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Eletrococleografia: Teste de Audição

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Eletrococleografia
Teste eletrofisiológico que registra potenciais elétricos do receptor periférico da audição em resposta a estímulos acústico:
Cóclea: células ciliadas externas e internas.
Porção distal do nervo coclear.
Potenciais elétricos:
Microfonismo coclear 
Potencial de Somação (SP/PS)
Potencial de Ação (PA/AP/N1)
Microfonismo Coclear 
Anula o microfonismo coclear: tensão corrente alternada. 
sítio gerador: Despolarização das células externas. 
É uma tensão de corrente alternada (CA) que reflete a forma de onda do estímulo acústico. 
Para fora- condensação
Para dentro-rarefação 
A fase e duração vai depender do estímulo, e é inibido em respostas a estímulos em polaridade alternada. 
É difícil separar o artefato de estímulo em gravações não invasivas. 
Diagnóstico de neuropatia auditiva
Potencial de Somação 
Despolarização das células internas (transição da cóclea).
Mudança de corrente contínua (CC) (unidirecional) na linha de base do MC. A direção da mudança (positiva ou negativa) vai depender da localização do eletrodos de registro e independe da fase do estímulo.
Obscurecido pelo MC ou artefato de estímulo em respostas a estímulos apresentados na polaridade de condensação ou rarefação. 
A duração de SP depende da duração do estímulo acústico.
Representa processos de transdução na cóclea.
Magnitude do PS é um reflexo da quantidade de distorção que acompanha
Doença de Meniere/ Hidropisia Endolinfática aumenta a distorção associada ao processo de transdução e os eletrococleogramas frequentes da SP aumentado. 
Potencial de Ação 
Despolarização das células das fibras auditivas.
Representa a resposta somada do disparo síncrono de vários milhares de fibras do nervo auditivo. 
Dominada pelas fibras nervosas de alta frequência quando geradas em respostas a estímulos transitórios com inicios rápidos (cliques de banda larga).
Séries de picos breves negativos (N1, N2) picos do PA são virtualmente os mesmos das ondas I e II do PEATE.
Independente da fase e duração do estímulo. 
Amplitude: número de disparos de fibras nervosas.
Latência: tempo entre o ínicio do estímulo e o pico de N1.
Resposta ao Estímulo
	Potencial Evocado Auditivo
	Polaridade
	Intensidade
	Microfonismo Coclear 
	Inverte e acompanha a polaridade do estímulo
	Não há modificação na latência
	Potencial de Somação
	Não inverte
	Acompanha o Pa.
	Potencial de Ação 
	Não inverte
	Aumento de latência de 0,3 ms a cada 10 dB de diminuição da intensidade. 
Parâmetros
Eletrodo positivo na orelha testada.
Estimulação monoaural
Clique - pulso de onda quadrada de 100us
Ritmo de Apresentação - 11.1/s ou 33.3/s
Mascaramento Contralateral - nenhum
Número de estímulos - 1.200
Periodo de análise- 10 ms
Eletrodos
Conduto: não invasivo, pior resposta por estar distante da cóclea.
Timpânico: não invasivo e mais conforto para o paciente, com boa amplitude de resposta.
Transtimpânico: invasivo, melhor resposta por estar no promontório, anestesia geral, doloroso, médico treinado e ambiente hospitalar.
Diagnóstico 
Doença de Meniere, Neuropatia Auditiva, Sinaptopatia coclear (perda oculta).
Indicações Clínicas
Detecção da onda I do PEATE na presença de perda auditiva ou gravação não ideais.
Determinação do Limiar Auditivo
Mede e monitora a função coclear e nervo auditivo durante cirurgia de implante coclear. 
Resultados Normais
Amplitude de SP/AP menor que 0,50 ou 50% e 20-30% do outro lado. 
Retorno da linha de base do traçado após AP-N1
Área SP/ap < ou igual 1,6
Diferença do PA na polaridade condensada ou rarefeita < ou igual 0,38ms.
Neuropatia Auditiva
Sinaptoptia Coclear
Perda parcial das sinapses das células ciliadas internas das fibras do nervo auditivo.
Pode ocorrer em respostas à exposição ao ruído sem qualquer mudança permanente no limiar. 
Redução na amplitude do PA/ onda I da resposta do (BERA).
Monitoramento Intraoperatório
Evitar um trauma potencial na orelha/nervo para preservar a audição.
Identificação de marcos anatômicos (como o saco endolinfático).
Ajudar a prevenir o resultado pós-operatório, em pacientes submetidos à cirurgia de descompressão endolinfática para tratamento de DM/ HEL.
Desvantagens 
Realização mais trabalhosa
Método invasivo
Esterilização dos eletrodos
Menor números de dados que o BERA

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