Buscar

JURISPRUDÊNCIA COMENTADA Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios TJ-DF - Apelação Civil APC 0034861-23.2012.8.07.0001 DF 0034861- 23.2012.8.07.0001

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ 
 
WELLINGTHON EVARISTO BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JURISPRUDÊNCIA COMENTADA: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e 
Territórios TJ-DF - Apelação Civil: APC 0034861-23.2012.8.07.0001 DF 0034861-
23.2012.8.07.0001 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ 
2022 
WELLINGTHON EVARISTO BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
JURISPRUDÊNCIA COMENTADA: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e 
Territórios TJ-DF - Apelação Civil: APC 0034861-23.2012.8.07.0001 DF 0034861-
23.2012.8.07.0001 
 
 
 
 
 
 
 
Jurisprudência Comentada apresentada à 
Universidade Estadual de Maringá como 
exigência parcial para a obtenção de nota 
na avaliação do 2° trimestre da disciplina 
de Direito das Obrigações e Contratos, sob 
a orientação do Prof. Dr. Edvaldo Sapia 
Gonçalves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ 
2022 
JURISPRUDÊNCIA COMENTADA: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e 
Territórios TJ-DF - Apelação Civil: APC 0034861-23.2012.8.07.0001 DF 0034861-
23.2012.8.07.0001 
 
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. AÇÃO DE RESCISÃO 
CONTRATUAL. COMPRA E VENDA DE SAFRA FUTURA DE SOJA. CONTRATO 
ALEATÓRIO. TEORIA DA IMPREVISÃO. INAPLICABILIDADE. VARIAÇÕES 
CLIMÁTICAS. PERÍODO DE FORTE ESTIAGEM. ALEGAÇÃO DE PERDA DA 
SAFRA EM DECORRÊNCIA DE CASO FORTUÍTO OU FORMA MAIOR. 
DESCABIMENTO. CLÁUSULA EXPRESSA DE ASSUNÇÃO DE TODOS OS 
RISCOS. ABUSIVIDADE CONTRATUAL. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA BOA-
FÉ E PROBIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 
MAJORAÇÃO. CRITÉRIOS NORTEADORES DO § 4º DO ART. 20 DO CÓDIGO DE 
PROCESSO CIVIL. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
A jurisprudência comentada, por mais que sua decisão seja legalmente 
fundamentada no código de processo civil de 1973, acaba trazendo análises curiosas 
e relevantes quanto a temática do direito dos contratos. A espécie de contrato 
discutida nessa decisão é o chamado contrato aleatório, que segundo Carlos Roberto 
Gonçalves: 
 
“Contrato aleatório é o bilateral e oneroso em que pelo menos um dos 
contraentes não pode antever a vantagem que receberá, em troca da 
prestação fornecida. Caracteriza-se, ao contrário do comutativo, pela 
incerteza, para as duas partes, sobre as vantagens e sacrifícios que dele 
podem advir.” 
 
No atual código civil, os dispositivos que versam sobre contrato aleatório são 
os arts. 458, 459, 460 e 461. Esse modelo de contrato se divide em duas espécies: 
aleatórios por natureza, como o jogo de bingo, e acidentalmente aleatório, que por 
sua vez são classificados ou como venda de coisas futuras (art. 458, 459) ou como 
venda de coisas existentes, mas expostas a risco (art. 460). Por se tratar de compra 
e venda de safra futura, as cláusulas estabelecidas no contrato aleatório tomam uma 
importância ainda maior, vide que o risco, que é inerente as relações contratuais, aqui 
se encontra de modo muito mais pujante. 
Por assim dizer, a decisão escolhida pelo tribunal alude à uma apelação civil, 
referente a rescisão de um contrato de compra e venda de safra futura, com cláusula 
que o torna aleatório. De um lado, o autor - Paulo Cezar Krauspenhar - alega que 
“diante da forte estiagem ocorrida na região de plantio, não pode cumprir os contratos 
de compra e venda de safra futura de soja celebrados com a empresa ré”, ademais 
ele salienta que os contratos “não são bilaterais e possuem cláusulas ofensivas aos 
princípios da boa-fé e da probidade causando onerosidade excessiva e imputando-
lhe, com exclusividade, a álea do negócio entabulado”. E, do outro, como ré, encontra-
se a empresa Multigrain S/A, que se defende de todas as acusações feitas e apela ao 
tribunal a majoração do valor dos honorários advocatícios. 
A relatora do processo é a desembargadora Simone Lucindo, ao proferir o 
voto faz um lembrete quanto ao risco da frustração do resultado pretendido pelo 
contrato. Ela segue trazendo uma das cláusulas do contrato que diz: correrão por 
conta do VENDEDOR todos os riscos decorrentes de caso fortuito ou força maior até 
a entrega das mercadorias à COMPRADORA. Essa cláusula demonstra que a 
natureza do contrato celebrado é aleatória, sendo o risco um elemento intrínseco 
neste tipo de avença, não cabendo a aplicação da teoria da imprevisão. Essa teoria, 
segundo o artigo “Revisão dos Contratos Futuros de Soja: Uma Perspectiva a Partir 
da Análise Econômico-Comportamental do Direito”, produzido por Clairton 
Kubassewski Gama, para ser aplicada necessita que: 
 
“haja um evento superveniente à contratação cujo risco de ocorrência não 
seja previsível e cujas causas sejam alheias às partes, gerando um impacto 
que impossibilite economicamente a execução do contrato através da 
imposição de prejuízo a uma parte e de extrema vantagem a outra”. 
 
Dito isso, o objeto do contrato no momento da celebração ainda não existia, e 
por se referir a uma safra está exposto a uma série de riscos, como o efeito das 
condições climáticas, de pragas, estiagem e etc. – não sendo nenhum desses eventos 
supervenientes. 
Partindo para uma nova análise, é chamado de incabível as alegações feitas 
pelo autor de que os contratos de compra e venda de safra futura não seriam bilaterais 
e que os produtores rurais costumam assiná-los “de maneira impositiva, em situações 
de urgência e extrema necessidade”. Essa alegação insustentável e sem provas, vai 
de encontro com alguns princípios fundamentais do direito contratual, como o princípio 
da autonomia da vontade (arts. 421, 425 CC) e o do consentimento (art. 107 CC). 
Além disso, o autor sempre teve a opção de vender sua safra para outra empresa, ou 
seja, ele agiu com base na sua vontade naquele momento. 
Finalizando, a desembargadora, ao que tange a ofensa aos princípios da boa-
fé e da probidade (art. 422 CC), assegura que não há embasamento que sustente a 
tese de que esses foram feridos, já que as partes são capazes, possuem experiência 
e o objeto é lícito, possível e determinado/determinável. 
Após todo esse itinerário é tomada a decisão quanto ao processo: “conhecer 
dos apelos, negar provimento ao apelo do autor e dar provimento ao do réu, unânime”, 
isto é, o pedido do autor de rescisão contratual e aplicação da teoria da imprevisão 
coerentemente foi negado, e o da empresa de majoração dos honorários advocatícios 
aceito. 
Com isso alguns pontos sobre a temática como um todo vêm à tona, 
merecendo um olhar pormenorizado. Desse modo, a compra e venda de safra futura, 
pode ser acordada segundo à própria existência da coisa (emptio spei) ou quanto à 
quantidade da coisa esperada (emptio rei speratae). No primeiro caso, opera o art. 
458. do CC: 
 
Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo 
risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito 
de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que da sua parte não 
tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir. 
 
Esse dispositivo, segundo Carlos Roberto Gonçalves, é o que trata da colheita 
futura onde a venda fica perfeita e acabada tendo ou não safra, não cabendo ao 
comprador o direito de reaver o preço pago se, em razão de geada ou outro imprevisto, 
a safra não existir. Se o risco se verificar, sem o dolo ou culpa do devedor, adquire 
este o preço; se não houver, porém, colheita por culpa ou dolo do alienante, não 
haverá risco, e o contrato é nulo. 
No outro dispositivo, o art. 459 diz que: 
 
Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente 
a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o 
alienante a todo preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, 
ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada. 
Parágrafo Único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, 
e o alienante restituirá o preço recebido. 
 
Ao fazer sua leitura, nota-se que se o risco da aquisição da safra futuralimitar-
se à sua quantidade, pois deve ela existir, o contrato fica nulo se nada puder ser 
colhido. Porém, se vem a existir alguma quantidade, por menor que seja, o contrato 
deve ser cumprido, tendo o vendedor direito a todo o preço ajustado. 
O contrato firmado por Paulo e pela Multigrain S/A por se tratar de uma 
quantidade fixa de 720.000 kg de soja em grãos, caracteriza-se como emptio rei 
speratae, porque nele o risco está diretamente ligado a quantidade. Sendo assim, a 
constatação feita em um trecho do artigo “Teoria da Imprevisão na Compra e Venda 
de Safra Futura a Preço Fixo: um olhar para o Agronegócio sob a ótima da função 
social dos contratos”, pode ser observada nesse caso: [...] no entanto, se vier a 
produzir alguma coisa, ainda que em quantidade escassa, o alienante terá direito ao 
preço que foi estabelecido no acordo de vontades entre as partes, exceto se incorrer 
em culpa [...]. 
Um último ponto que merece destaque é a segurança dos contratos. O 
Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que o dever contratual deve ser mantido 
por considerar que o referido risco onera tanto comprador como o vendedor. Apenas 
uma causa superveniente nesse contexto de compra e venda de safra futura poderia 
extinguir o elo entre as partes, aquela se caracteriza por não estar presente no instante 
de formação do contrato, surgindo posteriormente. 
A revisão contratual também acaba sendo danosa, qualquer intervenção deve 
ser feita sempre de forma excepcional e nunca como regra. Então, para que seja 
aplicada a teoria da imprevisão é necessário que haja os requisitos que comprovem a 
sua necessidade, como o já mencionado evento superveniente que impediria a 
ocorrência da contratação, tendo em vista a impossibilidade de previsão do risco. 
Atualmente, os tribunais estão se posicionando, na maior parte das vezes, 
contrários a adoção da teoria da imprevisão, um sinal que demonstra uma 
convergência com os princípios do direito contratual, principalmente com o da 
obrigatoriedade dos contratos (arts. 389, 390, 391 do CC). Um exemplo é a decisão 
proferida pelo Tribunal de Justiça do Paraná, que se baseia na existência do risco 
como inerente ao negócio: 
 
EMENTA: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. CONTRATO 
DE COMPRA E VENDA DE SAFRA FUTURA. PROCEDÊNCIA. 
INSURGÊNCIA DO RÉU. INADIMPLEMENTO DO DEVEDOR. QUEBRA DE 
SAFRA POR OCORRÊNCIA DE GEADA. INTEMPÉRIE CLIMÁTICA QUE 
NÃO PODE SER DEDUZIDA COMO FATO IMPEDIDTIVO AO 
CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO. PREVISIBILIDADE. RISCO INERENTE 
AO NEGÓCIO. AUSÊNCIA DE CLÁUSULA EXCLUDENTE DE 
RESPONSABILIDADE. VALOR DO PREJUÍZO SUFICIENTEMENTE 
COMPROVADO. REDUÇÃO DA VERBA HONORÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. 
SENTENÇA ESCORREITA. RECURSO NÃO PROVIDO. (TJ- PR – APL: 
12004101 PR 1200410-1 (Acórdão), Relator: Luiz Cezar Nicolau, Data de 
Julgamento: 20/05/2015, 12ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 1586 
17/06/2015). 
 
Assim sendo, é chegada a hora de se concluir os comentários tecidos quanto 
a jurisprudência estudada. Portanto, é sabido que por mais desvantajoso que possa 
parecer para uma das partes do contrato, o risco acaba sendo um elemento que 
integra esse acordo, e fugir de seus efeitos não é um caminho seguro juridicamente. 
A aplicação da teoria da imprevisão, a fim de revisar ou extinguir o contrato é possível, 
porém, somente em casos excepcionais, se tratando de eventos supervenientes - que 
ao se falar de compra e venda de safra futura, não cabe ao caso de eventos climáticos 
e pragas. 
Mediante o exposto, fica claro que o direito dos contratos deve cumprir com a 
sua função social, e se tratando de compra e venda de safra, a segurança desses 
negócios é vital para o agronegócio no país, tangendo aos tribunais decidirem de 
forma coerente com o Código Civil e de Processo Civil e em consonância com os 
princípios fundamentais do direito contratual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
A. FRANK, Roberta Sinigi Seabra. Contrato também tem função social. 2010. Disponível em: 
https://www.conjur.com.br/2010-mar-11/contrato-respeito-partes-envolvidas-exerce-funcao-social. 
Acesso em: 02 mar. 2022. 
 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil, Diário Oficial da União: seção 1, 
Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002. 
 
BRASIL. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios TJ-DF - Apelação Civil: APC 0034861-
23.2012.8.07.0001 DF 0034861-23.2012.8.07.0001. Disponível em: https://tj-
df.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/116331476/apelacao-civel-apc-20120111252472-df-0034861-
2320128070001/inteiro-teor-116331495. Acesso em: 23 fev. 2022. 
 
BORGES, Jéssica Naiara; COSTA, Everton Leandro; NETO, Nader Thomé. A Aplicação da Teoria da 
Imprevisão nos Contratos de safra Futura nos Casos de Adversidades Climáticas. Revista da 
Faculdade de Direito da AJES, Juína/MT, n. 9, p. 25-49, jan/jun. 2020. 
 
GAMA, Clairton Kubassewski. Revisão dos Contratos Futuros de Soja: uma perspectiva a partir da 
análise econômico-comportamental do direito. 2021. Disponível em: https://direitoagrario.com/revisao-
dos-contratos-futuros-de-soja/. Acesso em: 01 mar. 2022. 
 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro. v. 3: contratos e atos unilaterais. 17ª ed. São 
Paulo: Saraiva, 2020. 
 
QUEIROZ, Alessandra Freitas; MENDES, Givago Dias; SANTOS, Beatriz Matos. Teoria da 
Imprevisão na Compra e Venda de Safra Futura a Preço Fixo: um olhar para o Agronegócio sob a 
ótica da função social dos contratos. Revista da Faculdade de Direito da AJES, Juína/MT, n. 12, p. 1-
14, 2018. 
 
SANTOS, Renato Dias. É possível conseguir revisão dos contratos de venda de safra futura?. 2021. 
Disponível em: https://diarural.com.br/e-possivel-conseguir-revisao-dos-contratos-de-venda-de-safra 
futura/#:~:text=Logo%2C%20n%C3%A3o%20se%20admite%20a,no%20%C3%A2mbito%20do%20a
groneg%C3%B3cio%20brasileiro. Acesso em: 01 mar. 2022.

Outros materiais