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Ângelo Galamucha

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Escola Secundaria Geral 25 de Setembro 
 
 
Trabalho Individual de Português 
 
 
Tema: Vida e obras dos Escritores Moçambicanos 
Discente: 
Rosa Jose Galamucha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classe: 11ª 
Turma:B/B- Sala:14 
C/D 
Quelimane 
Julho 
2022 
 
 
 
Escola Secundaria Geral 25 de Setembro 
 
 
Trabalho individual de português 
 
 
Tema: Vida e obras dos Escritores Moçambicanos 
Discente: 
RosaJosé Galamucha 
 
 
 
 
 
 
 
Classe: 11ª 
Turma:B/B-Sala:14 
C/D 
 
 
 
Quelimane 
Julho 
2022 
 
 
 
Índice 
1 Introdução ...................................................................................................................................... 6 
1.1 Objectivos ............................................................................................................................... 6 
Específicos: .......................................................................................................................................... 6 
2 Vida e obras dos Escritores Moçambicanos .................................................................................. 8 
2.1 Paulina chiziane ...................................................................................................................... 8 
2.1.1 Vida ................................................................................................................................. 8 
2.1.2 Obras ............................................................................................................................... 8 
2.2 José João Craveirinha ............................................................................................................. 9 
2.2.1 Vida ................................................................................................................................. 9 
2.2.2 Obras ............................................................................................................................... 9 
2.3 Mia Couto ............................................................................................................................. 10 
2.3.1 Vida ............................................................................................................................... 10 
2.3.2 Obras ............................................................................................................................. 10 
2.4 Ungulani Ba Ka Khosa ......................................................................................................... 12 
2.4.1 Vida ............................................................................................................................... 12 
2.4.2 Obras ............................................................................................................................. 12 
2.5 Albino Magaia ...................................................................................................................... 12 
2.5.1 Vida ............................................................................................................................... 12 
2.5.2 Obras ............................................................................................................................. 13 
2.6 Calane da silva ...................................................................................................................... 13 
2.6.1 Vida ............................................................................................................................... 13 
2.6.2 Obras ............................................................................................................................. 14 
2.7 João Paulo Constantino Borges Coelho ................................................................................ 14 
2.7.1 Vida ............................................................................................................................... 14 
2.7.2 Obras ............................................................................................................................. 15 
2.8 Juvenal Bucuane ................................................................................................................... 15 
2.8.1 Vida ............................................................................................................................... 15 
2.8.2 Obras ............................................................................................................................. 16 
 
 
2.9 Lina Magaia .......................................................................................................................... 16 
2.9.1 Vida ............................................................................................................................... 16 
2.9.2 Obras ............................................................................................................................. 16 
2.10 Marcelino dos Santos ........................................................................................................ 17 
2.10.1 Vida ............................................................................................................................ 17 
2.10.2 Obras .......................................................................................................................... 17 
2.11 Noemia de sousa ............................................................................................................... 17 
2.11.1 Vida ............................................................................................................................ 17 
2.12 Orlando Marques de Almeida Mendes ............................................................................. 18 
2.12.1 Vida ............................................................................................................................ 18 
2.12.2 Obra ........................................................................................................................... 19 
2.13 Reinildo Fereira................................................................................................................. 19 
2.14 António Rui de Noronha ................................................................................................... 20 
2.14.1 Vida ............................................................................................................................ 20 
2.14.2 Obras .......................................................................................................................... 21 
2.15 Suleiman Cassamo ............................................................................................................ 21 
2.15.1 Vida ............................................................................................................................ 21 
2.15.2 Obras .......................................................................................................................... 22 
2.16 Virgilio de Lemos ............................................................................................................. 22 
2.16.1 Obras .......................................................................................................................... 23 
2.17 Eduardo White .................................................................................................................. 23 
2.17.1 Vida ............................................................................................................................ 23 
2.17.2 Obras .......................................................................................................................... 24 
2.18 Glória de Sant'Anna .......................................................................................................... 24 
2.18.1 Vida ............................................................................................................................24 
2.18.2 Obra ........................................................................................................................... 24 
2.19 Armando Artur .................................................................................................................. 25 
2.19.1 Vida ............................................................................................................................ 25 
2.19.2 Obras .......................................................................................................................... 25 
 
 
2.20 Lília Momplé..................................................................................................................... 25 
2.20.1 Vida ............................................................................................................................ 25 
2.20.2 Obras .......................................................................................................................... 26 
3 Conclusão ..................................................................................................................................... 27 
4 Bibliografia .................................................................................................................................. 28 
 
 
 
 
 
1 Introdução 
A Literatura é a arte de compor e expor escritos artísticos, em prosa ou em verso, de acordo com 
princípios teóricos e práticos, o exercício dessa arte ou da eloquência e poesia, é do nosso agrado falar 
dos escritores moçambicanos, a nossa gratidão vai a nossa professora que nos ofertou um tema que em 
comum tínhamos sede de saber mais desses escritores, o presente trabalho abordará especificamente 
dos escritores Moçambicanos, tendo em conta que iremos falar dos Escritores mais importantes e 
predominantes no nosso país. 
1.1 Objectivos 
Geral: 
 Explicar a essência Vida e obras dos Escritores Moçambicanos. 
Específicos: 
 Detalhar Vida e obras dos Escritores Moçambicanos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Vida e obras dos Escritores Moçambicanos 
2.1 Paulina chiziane 
2.1.1 Vida 
Paulina Chiziane (Manjacaze, Gaza, 4 de Junho 1955) é uma escritora moçambicana. Paulina 
Chiziane cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo, anteriormente chamada Lourenço Marques. 
Nasceu numa família protestante onde se falavam as línguas Chope e Ronga. Aprendeu a língua 
portuguesa na escola de uma missão católica. Começou os estudos de Linguística na Universidade 
Eduardo Mondlane sem, porém, ter concluído o curso. 
Participou activamente à cena política de Moçambique como membro da Frelimo (Frente de 
Libertação de Moçambique), na qual militou durante a juventude. A escritora declarou, numa 
entrevista, ter apreendido a arte da militância na Frelimo. Deixou, todavia, de se envolver na política 
para se dedicar à escrita e publicação das suas obras. Entre as razões da sua escolha estava a desilusão 
com as directivas políticas do partido Frelimo pós-independência. 
Iniciou a sua actividade literária em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana. Com 
o seu primeiro livro, Balada de Amor ao Vento, editado em 1990, tornou-se a primeira mulher 
moçambicana a publicar um romance. 
2.1.2 Obras 
 Balada de Amor ao Vento; 
 Ventos do Apocalipse; 
 O Sétimo Juramento. Lisboa: Caminho, 2000; 
 Niketche: Uma História de Poligamia; 
 O Alegre Canto da Perdiz. Lisboa: Caminho, 2008; 
 Na mão de Deus,2013; 
 Por Quem Vibram os Tambores do Além, 2013; 
 
 
 
 
2.2 José João Craveirinha 
2.2.1 Vida 
Lourenço Marques (actual Maputo), 1922 – 2003 
Poeta, ensaísta e jornalista. Nasceu em Lourenço Marques (hoje Maputo), filho de pai branco 
(algarvio) e de mãe negra (ronga). Sendo o pai um modesto funcionário e, ao tempo da opção, já 
reformado, José Craveirinha teve de ser sacrificado, ficando pela instrução primária, para que seu 
irmão mais velho fizesse o liceu. Mas Craveirinha, que então já lia muito, influenciado por seu pai, 
grande apaixonado de Zola, Victor Hugo e Junqueiro, passa a fazer em casa o curso que o irmão fazia 
no liceu, acompanhando as lições que este ia tendo. Assim, os seus professores foram-no sem o saber 
ou sabendo-o só mais tarde. Iniciou a sua actividade jornalística no Brado Africano, mas veio a 
colaborar depois no Notícias, onde foi também revisor, na Tribuna, no Notícias da Beira, na Voz de 
Moçambique e no Cooperador de Moçambique. Neste último publicou uma série de artigos ensaísticos 
sobre folclore moçambicano que constituem uma importante contribuição para o tema. Mas foi na 
poesia que Craveirinha se revelou como um destacado caso nas letras de língua portuguesa, afirmando-
se ―a incomensurável distância – o maior poeta africano de expressão portuguesa‖ (Rui Knopfli). 
Estrear-se-ia como poeta, também no Brado Africano de Lourenço Marques, em 1955, seguindo-se a 
publicação de poemas seus no Itinerário da mesma cidade e em jornais e revistas de Angola, Portugal 
(nomeadamente em Mensagem, da Casa dos Estudantes do Império) e Brasil, principalmente. Figura 
em todas as antologias de poesia africana de língua portuguesa que desde então se publicaram e 
também em muitas antologias de poesia africana de todas as línguas. 
2.2.2 Obras 
 Chigubo. Lisboa: Casa dos Estudantes do Império, 1964 (com treze poemas); a 2ª Edição foi 
rebaptizada Xigubo, com vinte e um poemas (Maputo: INLD, 1980); 
 Cantico a un dio di catrane. Milano: Lerici, 1966. Edição bilingue com tradução e prefácio 
de Joyce Lussu; 
 Karingana ua karingana. Lourenço Marques: Académica, 1974. 2ª Edição, Maputo: INLD, 
1982. 3ª Edição, Maputo: AEMO, 1996; 
 Cela 1. Maputo: INLD, 1980 (Poemas da prisão, ao jeito dos que escreveram os angolanos 
António Jacinto e António Cardoso); 
 Izbrannoe. Moskva: Molodaya Gvardiya, 1984; 
 Maria. Lisboa: ALAC (África, Literatura, Arte e Cultura), 1988 (Poemas dedicados à 
falecida mulher, selecção de entre muitas e muitas dezenas, conforme informação do autor.); 
 Babalaze das hienas. Maputo: AEMO, 1996; 
 
 
 Hamina e outros contos. Maputo: Ndjira, 1997; 
 Maria. Vol.2. Maputo: Ndjira, 1998; 
 Poemas da Prisão, Lisboa, Texto Editora, 2004; 
 Poemas Eróticos. Moçambique Editora/Texto Editores, 2004 (edição póstuma, sob 
responsabilidade de Fátima Mendonça). 
2.3 Mia Couto 
2.3.1 Vida 
Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto (Beira, 5 de Julho de 1955), é um biólogo e 
escritor moçambicano. 
Mia Couto nasceu e foi escolarizado na Beira, cidade capital da província de Sofala, em 
Moçambique – África. Adotou o seu pseudónimo porque tinha uma paixão por gatos e porque o seu 
irmão não sabia pronunciar o nome dele. Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados 
no jornal ―Notícias da Beira‖ e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço 
Marques (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no 
princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. 
Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações em Setembro de 1975, por colonos que se 
opunham à independência. Foi nomeado director da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e 
formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de 
libertação. A seguir trabalhou como director da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no 
jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que, 
segundo algumas interpretações, inclui poemas contra a propaganda marxista militante. Dois anos 
depois, demitiu-se da posição de director para continuar os estudos universitários na área de biologia. 
2.3.2 Obras 
Mia Couto tem uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e 
crónicas. 
Poesias 
 Raiz de Orvalho 
 Idades Cidades Divindades 
 Tradutorde Chuvas 
 
 
 
 
Contos 
 Vozes Anoitecidas. 
 Caminho, em 1987; 
 Cada Homem é uma Raça 
 Estórias Abensonhadas 
 Contos do Nascer da Terra 
 Na Berma de Nenhuma Estrada 
 O Fio das Missangas 
Crónicas 
 Cronicando 
 O País do Queixa Andar (2003) 
 Pensatempos. Textos de Opinião 
 E se Obama fosse Africano? e Outras Interinvenções. 
Romances 
 Terra Sonâmbula 
 A Varanda do Frangipani 
 Mar Me Quer 
 Vinte e Zinco 
 O Último Voo do Flamingo 
 O Gato e o Escuro 
 Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra 
 A Chuva Pasmada 
 O Outro Pé da Sereia 
 O beijo da palavrinha 
 Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008) 
 Jesusalém [no Brasil, o livro tem como título Antes de nascer o mundo] (2009) 
 A Confissão da Leoa (2012) 
 
 
 
 
 
2.4 Ungulani Ba Ka Khosa 
2.4.1 Vida 
Ungulani Ba Ka Khosa (pseudónimo de Francisco Esaú Cossa), (Inhaminga, 1 de Agosto de 1957) 
é um escritor e professor de Moçambique. 
Khosa fez o ensino primário na provincia de Sofala e o ensino secundário, parte em Lourenço 
Marques e parte na Zambézia. Em Maputo tira o bacharelato em História e Geografia na Faculdade de 
Educação da Universidade Eduardo Mondlane e exerceu a função de professor do ensino secundário. 
Em 1982 trabalha para o Ministério da Educação durante um ano e meio. Seis meses depois de ter 
saído do Ministério da Educação é convidado para trabalhar na Associação dos Escritores 
Moçambicanos (AEMO), da qual é membro. 
Iniciou a sua carreira como escritor com a publicação de vários contos e participou na fundação da 
revista Charrua da AEMO. 
Foi a realidade vivida em Niassa e Cabo Delgado, onde existiam as zonas de campos de reeducação 
que eram mal organizadas, que o fez inclinar mais para a literatura e, por isso, sentiu a necessidade de 
escrever para falar e expor essa realidade para as pessoas. 
2.4.2 Obras 
 Ualalapi, 1987; 
 Orgia dos Loucos, 19902 ; 
 Histórias de Amor e Espanto, 1999; 
 No Reino dos Abutres, 2002; 
 Os sobreviventes da noite, 2007; 
 Choriro, 2009; 
 Entre as Memórias Silenciadas, 2013. 
2.5 Albino Magaia 
2.5.1 Vida 
Albino Fragoso Francisco Magaia (Lourenço Marques, actual Maputo, 27 de Fevereiro de 1947 - 27 
de Março de 2010) foi um jornalista, poeta e escritor moçambicano. 
Na sua juventude, foi membro do Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos de Moçambique 
(NESAM). 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ungulani_Ba_Ka_Khosa#cite_note-UNB-2
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Choriro&action=edit&redlink=1
 
 
Foi director do semanário Tempo e secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos. 
2.5.2 Obras 
 Assim no tempo derrubado. Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1982. 
(poesia)[1] 
 Yô Mabalane!. Maputo, Cadernos Tempo, 1983. (novela) 
 Prefácio de Gilberto Matusse. 
 Malungate. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1987. Colecção Karingana. 
(novela) 
2.6 Calane da silva 
2.6.1 Vida 
Raul Alves Calane da Silva (Lourenço Marques, 20 de Outubro de 1945 — Maputo, 29 de janeiro 
de 2021) foi um poeta, escritor e jornalista moçambicano.[1] 
Calane da Silva coordenou a Gazeta Artes e Letras da revista Tempo, em 1985, e foi chefe da 
redação da Televisão Experimental de Moçambique, em 1987. Foi igualmente membro da direcção da 
Associação dos Escritores Moçambicanos. Dirigiu, ainda, o Centro Cultural Brasil-Moçambique, em 
Maputo.[2] 
Após alguns dias internado na capital moçambicana em janeiro de 2021, Calane da Silva morreu 
vítima da COVID-19.[2] 
Formação académica 
Obteve o grau de mestre em Linguística Portuguesa pela Universidade do Porto, com a dissertação 
A pedagogia do léxico: as escolhas lexicais bantus, os neologismos luso-rongas e a sua função 
estilística e estético-nacionalista nas obras Xigubo e Karingana wa Karingana de José Craveirinha,[3] 
bem como o grau de doutor em Linguística Portuguesa pela mesma universidade com uma tese 
intitulada Do léxico à possibilidade de campos isotópicos literários.[4] 
Actividade académica e cultural 
Foi docente de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa da Universidade Maputo e Director do 
Centro Cultural Brasil-Moçambique em Maputo, sendo responsável pela dinamização das actividades 
culturais que nos últimos anos se assistem naquele local. Foi embro do Conselho Consultivo do MIL: 
Movimento Internacional Lusófono. 
Prémios e condecorações 
 
 
Foi condecorado, em 2011, em Maputo, com a Comenda da Ordem de Rio Branco, por ocasião do 
Dia do Diplomata. 
Em 22 de novembro de 2011 foi anunciado como vencedor do Prémio José Craveirinha, o maior 
galardão literário moçambicano, que distinguiu a sua carreira na literatura e no ensaio.[5] 
2.6.2 Obras 
 Dos meninos da Malanga. Maputo: Cadernos Tempo, 1982. 
Poesia 
 Xicandarinha na lenha do mundo. Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 1988. 
Colecção Karingana. 
Contos. Capa de Chichorro. 
 Olhar Moçambique. Maputo: Centro de Formação Fotográfica, 1994 
 Gotas de Sol. Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 2006. 
2.7 João Paulo Constantino Borges Coelho 
2.7.1 Vida 
Nascido no Porto em 1955, filho de pai transmontano e mãe moçambicana, cedo foi viver com os 
pais para Moçambique, adquirindo mais tarde a nacionalidade deste país. 
Estudou em Moçambique, frequentando o Liceu Pêro de Anaia, na Beira, e obtendo posteriormente 
um doutoramento em História Económica e Social pela Universidade de Bradford (Reino Unido) e 
uma licenciatura em História pela Universidade Eduardo Mondlane de Maputo, em Moçambique. 
É, acima de tudo, um historiador. Ensina História Contemporânea de Moçambique e África Austral 
na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, e, como professor convidado, no Mestrado em 
História de África da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Tem-se dedicado à investigação 
das guerras colonial e civil em Moçambique e publicou vários textos académicos em Moçambique, 
Portugal, Reino Unido, Espanha e Canadá. 
Como escritor, estreou-se na ficção com ‗As Duas Sombras do Rio‘ em 2003. Venceu o Prémio 
José Craveirinha de 2005, atribuído em 28 de Março de 2006, com o livro ‗As Visitas do Dr. Valdez‘. 
Moçambique é o principal pano de fundo de todo o seu trabalho de ficção. 
Recebeu o Prémio Leya, no segundo ano da sua atribuição, pelo romance ‗O Olho de Hertzog‘. O 
prémio foi anunciado a 13 de Outubro de 2009. 
 
 
Em 2012 recebeu um Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Aveiro[1] 
A 9 de junho de 2019, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, 
de Portugal.[2] 
2.7.2 Obras 
Banda desenhada 
 Akapwitchi Akaporo. Armas e Escravos, Maputo, Ed. do Instituto Nacional do Livro e do 
Disco, 1981; 
 No Tempo do Farelahi, Maputo, Ed. do Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1984 (o 
autor assina apenas João Paulo). 
Romance e novela 
 As Duas Sombras do Rio, Editorial Caminho, 2003, ISBN 972-21-1552-9. 
 As Visitas do Dr. Valdez, Editorial Caminho, 2004, ISBN 972-21-1641-X. 
 Índicos Indícios I. Setentrião, Editorial Caminho, 2005. 
 Índicos Indícios II. Meridião, Editorial Caminho, 2005. 
 Crónica da Rua 513.2, Editorial Caminho, 2006, ISBN 972-21-1781-5 
 Campo de Trânsito, Editorial Caminho, 2007. 
 Hinyambaan, Editorial Caminho, 2008, ISBN 972-21-1972-9. 
 O Olho de Hertzog, LeYa, 2010, ISBN 978-989-660-039-6. 
 Cidade dos Espelhos, Editorial Caminho, 2011, ISBN 978-972-212-398-3. 
 Rainhas da Noite, Editorial Caminho, 2013, ISBN 978-972-212-652-6. 
 Água – Uma novela rural, Editorial Caminho, 2016, ISBN 978-972-212-809-4. 
 Ponta Gea, Editorial Caminho, 2017, ISBN 978-972-212-866-7. 
 Museu da Revolução, Editorial Caminho, 2021, ISBN 978-972-21-3115-5. 
2.8 Juvenal Bucuane 
2.8.1 Vida 
 (Xai-Xai, 23 de outubro de 1951) é um escritor e poeta moçambicano. 
Estudou linguística na Universidade Eduardo Mondlane. Foi um dos fundadores da revista Charrua, 
em 1984[2]e secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos. 
Sua poesia é plácida e romântica, apresentando a mulher amada como refúgio. Também se inspira 
nas fontes da tradição oral moçambicana. 
 
 
2.8.2 Obras 
 1985 - A Raiz e o Canto (poesia) 
 1987 - Requiem com os Olhos Secos (poesia) 
 1989 - Xefina (romance) 
 1989 - Segredos da Alma (poesia) 
 1992 - Limbo Verde (poesia) 
 2009 - Desabafo e Outras Estórias (contos) 
 2009 - Xefina e Zevo (contos) 
 2009 - Miliciano e Outros Contos (contos) 
 2012 - Crendices ou Crenças (romance) 
 2015 - O Fundo Pardo das Coisas (poesia) 
2.9 Lina Magaia 
2.9.1 Vida 
Lina Júlia Francisco Magaia (Lourenço Marques, 1945 — Maputo, 27 de junho de 2011) foi uma 
escritora, jornalista e política moçambicana.[1][2] 
Fez parte do Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos. Ganhou uma bolsa para estudar 
economia em Portugal, em 1974.[3] Ao saber, porém, da morte do seu irmão, retornou para a África, 
juntando-se à Frente de Libertação de Moçambique na Tanzânia, onde ajudou a organizar o 
Destacamento Feminino na luta pela independência.[4] 
Após a independência de Moçambique, elegeu-se deputada e lutou pelo desenvolvimento da 
agricultura, assim como pelos direitos humanos. Defendia uma "revolução verde", com uma reforma 
agrária e a substituição da lavoura de cana-de-açúcar pela produção de alimentos. Ao mesmo tempo, 
escreveu livros que retrataram sua experiência na Guerra Civil Moçambicana. 
Foi colunista do jornal Notícias e da revista Tempo.[5] Morreu aos sessenta e seis anos, depois de 
sofrer um acidente vascular cerebral.[6] 
2.9.2 Obras 
 1987 - Dumba-Nengue: Histórias trágicas do Banditismo 
 1989 - Duplo Massacre em Moçambique: Histórias trágicas do Banditismo II 
 1994 - Delehta: Pulos na Vida 
 1994 - A Cobra dos Olhos Verdes[7] 
 2011 - Recordações da Vovó Marta 
 
 
2.10 Marcelino dos Santos 
2.10.1 Vida 
(Lumbo, 20 de maio de 1929 - 11 de fevereiro de 2020) foi um político e poeta moçambicano e 
membro fundador da Frente de Libertação de Moçambique, onde chegou a vice-presidente. Depois da 
independência de Moçambique, Marcelino dos Santos foi o primeiro Ministro da Planificação e 
Desenvolvimento, cargo que deixou em 1977 com a constituição do primeiro parlamento do país 
(nessa altura designado ―Assembleia Popular‖), do qual foi presidente até à realização das primeiras 
eleições multipartidárias, em 1994. 
Morreu no dia 11 de fevereiro de 2020, aos 90 anos. 
2.10.2 Obras 
 Com os pseudónimos Kalungano e Lilinho Micaia tem poemas seus publicados no Brado 
Africano e em duas antologias publicadas pela Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa. 
Com o seu nome oficial, tem um único livro publicado pela Associação dos Escritores 
Moçambicanos, em 1987, intitulado ―Canto do Amor Natural". 
2.11 Noemia de sousa 
2.11.1 Vida 
Carolina Noémia Abranches de Sousa Soares (Catembe, 20 de setembro de 1926 — Cascais, 4 de 
Dezembro de 2002) foi uma poeta, tradutora, jornalista e militante política moçambicana. É 
considerada a ―mãe dos poetas moçambicanos‖. 
Filha de Clara Brüheim Abranches de Sousa, de uma família de comerciantes com origens 
germânicas, moçambicanas e goesas, e de António Paulo Abranches de Gama e Sousa, de ascendência 
goesa, portuguesa e africana, que era alto funcionário do Governo colonial, empregado no Banco 
Ultramarino. Quando Noémia de Sousa tinha 6 anos, a família mudou-se para Lourenço Marques. 
Depois da morte do pai em 1932, Noémia de Sousa começou a estudar no curso pós-laboral de 
comércio na Escola Técnica e publicou os primeiros poemas no jornal da escola. 
Noémia de Sousa estudou no Brasil e começou a publicar no jornal O Brado Africano. 
Na década de 1940 viveu numa casa de madeira e zinco no bairro da Mafalala, em Maputo. Ali 
escreveu poemas que se tornariam símbolos nacionalistas africanos como "Deixa passar o meu povo". 
Só saiu do bairro por motivos políticos, em 1949.[3] 
 
 
Entre 1951 e 1964 viveu em Lisboa, onde trabalhou como tradutora, mas, em consequência da sua 
posição política de oposição ao Estado Novo teve de exilar-se em Paris, onde trabalhou no consulado 
de Marrocos. Começa nesta altura a adoptar o pseudónimo de Vera Micaia. 
A sua obra está dispersa por muitos jornais e revistas. Colaborou em publicações como Mensagem 
(CEI), Mensagem (Luanda), Itinerário, Notícias do Bloqueio (Porto, 1959), O Brado Africano, 
Moçambique 58; Vértice (Coimbra), Sul (Brasil). 
Poeta, jornalista de agências de notícias internacionais, viajou por toda a África durante as lutas 
pela independência de vários países. 
Em 1975 regressou a Lisboa, onde trabalhou na Agência Noticiosa Portuguesa. 
Em 2001, a Associação dos Escritores Moçambicanos publicou o livro Sangue Negro, que reúne a 
poesia de Noémia de Sousa escrita entre 1949 e 1951. 
A sua poesia está representada na antologia de poesia moçambicana Nunca mais é Sábado, 
organizada por Nelson Saúte[4] 
Obras 
 Sangue Negro, Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 2001. 
 Sangue Negro, Maputo, Marimbique, 2011. 
 Sangue Negro, São Paulo, Kapulana, 2016, ISBN 978-85-68846-17-9 
 
2.12 Orlando Marques de Almeida Mendes 
2.12.1 Vida 
(Ilha de Moçambique, 4 de agosto de 1916 — Maputo, 11 de janeiro de 1990) foi um biólogo e 
escritor moçambicano. 
Licenciou-se em biologia pela Universidade de Coimbra, onde trabalhou como assistente de 
botânica. De volta a Moçambique, foi fitopatologista e atuou no Ministério da Agricultura como 
pesquisador de medicina tradicional.[2] 
Estreou na literatura sob a influência do neorrealismo e do movimento Presença. Promoveu a 
literatura moçambicana, à frente da Associação dos Escritores de Moçambique e também com seu 
trabalho de editor. 
 
 
Ganhou o Prêmio Fialho de Almeida, o prêmio dos Jogos Florais da Universidade de Coimbra 
(1946) e o Prêmio de Poesia no concurso literário da Câmara Municipal de Lourenço Marques. 
2.12.2 Obra 
Poesia 
 Trajectórias, Coimbra, 1940 
 Clima, Coimbra, edição do autor, 1959 
 Depois do 7º Dia, Lourenço Marques, Publicações Tribuna, 1963 
 Portanto Eu vos Escrevo, Viseu/Portugal, edição do autor, 1964 
 Véspera Confiada, Lourenço Marques, Livraria Académica, 1968 
 Adeus de Gutucumbui, Lourenço Marques, Académica, 1974 
 A Fome das Larvas, Lourenço Marques, Académica, 1975 
 País Emerso I, Lourenço Marques, Empresa Moderna, 1975 
 País Emerso II, Maputo, edição do autor, 1976 
 Produção Com que Aprendo, Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1978 
 As faces visitadas, Maputo, AEMO, 1985 
 Lume Florindo na Forja, Maputo, INLD, 1980 
Romance 
 Portagem, Beira, Notícias da Beira, 1966 
Teatro 
 Um Minuto de Silêncio, Teatro, Beira, Notícias da Beira, 1970 
Ensaios 
 Sobre literatura moçambicana, Maputo, INLD, 1982 
Infantil 
 Papá Operário Mais Seis Histórias, Maputo, INLD, 1980, 2ª ed., 1983 
 O menino que não crescia, Maputo, INLD, 1986[3] 
2.13 Reinildo Fereira 
Vida 
Reinaldo Edgar de Azevedo e Silva Ferreira (Barcelona, 20 de março de 1922 — Lourenço 
Marques, 30 de junho de 1959) foi um poeta português que realizou toda a sua obra em Moçambique. 
 
 
Filho do célebre Repórter X, Reinaldo Ferreira chega a Lourenço Marques em 1941, finaliza o 7.º 
ano do liceu e ingressa como aspirante no Quadro Administrativo da Colónia, tendo subido até Chefe 
de Posto. 
Os primeiros poemas começam a ser publicados nos jornais locais ou em revistas de artes e letras. 
Adapta para a rádio peças de teatro e, mais tarde, colabora no teatro de revista. Autor da letra de 
canções ligeiras, entre as quais Kanimambo, Uma Casa Portuguesa e Piripiri. 
Em 1959 é-lhe detectado cancro do pulmão e morre em junho desse ano. Não editou nenhum livro 
em vida. 
A coletânea dos seus poemas surgiu em 1960. 
António José Saraiva e Óscar Lopes compararam-no ao poeta Fernando Pessoa, realçando «o 
mesmo sentir pensado, a mesma disponibilidadeimensamente céptica e fingidora de crenças, 
recordações ou afectos, o mesmo gosto amargo de assumir todas as formas de negatividade ou avesso 
lógico». 
Obras 
Poemas (único livro, publicado postumamente) 
 1ª ed. 1960, Imprensa Nacional de Moçambique, Lourenço Marques; 
 2ª ed. 1962, Portugália, Lisboa; 
 3ª ed. 1998, Assírio Bacelar, Ed. Vega, Lisboa. 
 
 
2.14 António Rui de Noronha 
2.14.1 Vida 
António Rui de Noronha nasceu na então Lourenço Marques, atual Maputo, Moçambique a 28 de 
Outubro de 1909. Mestiço, de pai indiano, de origem brâmane, e de mãe negra, foi funcionário público 
(Serviço de Portos e Caminho de Ferro) e jornalista. O autor colaborou na imprensa escrita de 
Moçambique, notadamente em O Brado Africano, com apenas 17 anos de idade. Esta produção inicial, 
que se reduziram apenas a três contos, e que correspondem ainda a uma fase de afirmação literária, 
virá a ser prosseguida a partir de 1932, com uma intervenção mais activa na vida do jornal, chegando 
mesmo a integrar o seu corpo directivo. 
 
 
Uma desilusão amorosa, causada talvez pelo preconceito racial, fez, segundo os seus amigos, com 
que o escritor se deixasse morrer no hospital da capital de Moçambique, com 34 anos, no dia 25 de 
Dezembro de 1943. 
Sua obra completa está reunida em Os meus versos, publicada em 2006, com organização, notas e 
comentários de Fátima Mendonça. 
Desde logo mostrou e deixou transparecer, na sua vida e na sua escrita, um temperamento 
recolhido, uma personalidade introvertida e amargurada. Foi, sem dúvida, um homem infeliz. Nunca 
chegou a concretizar, em vida, o grande sonho de publicar o seu livro de poemas. No entanto, seu 
professor de francês, Dr. Domingos Reis Costa reuniu, selecionou e revisou 60 poemas para a edição 
póstuma intitulada Sonetos (1946), editado pela tipografia Minerva Central. 
Incluído em inúmeras antologias estrangeiras – na Rússia, na República Checa, na Holanda, na 
Itália, nos EUA, na França, na Argélia, na Suécia, no Brasil e em Portugal - Rui de Noronha é 
considerado o precursor (mais jovem) da poesia moderna Moçambicana. 
2.14.2 Obras 
 Sonetos (1946), editado pela tipografia Minerva Central. 
 Os Meus Versos, Texto Editores, 2006 (Organização, Notas e Comentários de Fátima 
Mendonça) 
 Ao mata-bicho: Textos publicados no semanário «O Brado Africano» Pesquisa e 
Organização de António Sopa, Calane da Silva e Olga Iglésias Neves. Maputo, Texto 
Editores, 2007 
 
 
2.15 Suleiman Cassamo 
2.15.1 Vida 
Suleiman Cassamo (Marracuene, 2 de Novembro de 1962) é um escritor e professor moçambicano. 
Licenciado em Engenharia Mecânica, Suleiman Cassamo é membro da Associação dos Escritores 
Moçambicanos, de que foi secretário-geral entre 1997 e 1999. 
Publicou contos e crónicas em revistas como a Charrua, Gazeta de Artes e Letras, Eco, de que foi 
fundador e membro do Conselho de Redacção, Forja, e no jornal Notícias. 
 
 
2.15.2 Obras 
O regresso do morto. (Contos) 
 Prefácio de Marcelo Panguana. 
 Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1989. Colecção Karingana. 
 Lisboa, Editorial Caminho, 1997. ISBN 972-21-1098-5 
 Tradução para francês com o título Le retour du mort. Paris, Chandeigne/Unesco, 1994. 
ISBN 2-906462-13-6 
 São Paulo, Editora Kapulana, 2016. ISBN 978-85-68846-11-7 
Amor de Baobá. (Crónicas) 
 Lisboa, Editorial Caminho, 1997. ISBN 972-21-1152-3 
 Maputo, Ndjira, 1998 
Palestra para Um Morto. (Romance) 
 Lisboa, Editorial Caminho, 1999. ISBN 972-21-1292-9 
 Maputo, Ndjira, 2000 
2.16 Virgilio de Lemos 
Vida 
José Virgílio da Silva Lemos, conhecido por Virgílio de Lemos (Penedo, 27 de julho de 1863 — 
Salvador, 26 de janeiro de 1926), foi um advogado. jornalista, professor[1], escritor e político 
brasileiro, imortal fundador da Academia de Letras da Bahia, Cadeira 34. 
Filho de Sesóstris da Silva Lemos e de Maria dos Anjos de Farias Lemos. Casado com Maria 
Carolina de Lemos com quem teve dois filhos. 
Matriculou-se em 1885 na Faculdade de Medicina da Bahia, mas abandonou o curso para se 
dedicar ao ensino particular e às causas abolicionistas ao lado de Raimundo Bizarria, Eduardo Carigé e 
de Luís Anselmo da Fonseca 
Tornou-se diretor do Diário de Notícias e fundou o Diário do Povo, no qual fez propaganda do 
regime republicano a partir de 1888. 
Exerceu o magistério de 1890 a 1895. 
 
 
Foi eleito deputado estadual para o período de 1892 a 1894 e afastado por acontecimentos políticos 
e passou a dedicar-se ao direito, ingressando na Faculdade de Direito da Bahia, pela qual se diplomou 
em 1897. 
Em 1900 submeteu-se a concurso, sendo aprovado e nomeado para a cadeira de direito 
internacional, e transferindo-se depois para a cadeira de filosofia do direito. 
Assumiu uma cadeira no Senado Estadual no lugar de Graciliano Pedreira de Freitas, que havia 
renunciado no ano de 1909 e foi reeleito na legislatura seguinte (1911-1912). 
Retornou à Câmara dos Deputados em 1924, mas não chegou ao fim da legislatura. Faleceu em 
Salvador no dia 26 de janeiro de 1926 , no exercício do mandato de deputado federal 
 
2.16.1 Obras 
 A questão da inelegibilidade (1911); 
 A língua portuguesa no Brasil (1916); 
 Da classificação das ciências jurídicas (1916); A fantasia da vogal preta (1924). 
2.17 Eduardo White 
2.17.1 Vida 
Eduardo White (Quelimane, 1963 - 24 de agosto de 2014) foi um poeta de Moçambique. 
Nasceu em Quelimane em 1963, filho de mãe portuguesa e pai de ascendência inglesa. 
 
Foi membro da Associação dos Escritores Moçambicanos - AEMO. 
 
A sua poesia está exposta no museu Val-du-Marne em Paris desde 1989. Em 2001 foi considerado 
em Moçambique a figura literária do ano. 
Em 2013 venceu o Prémio Literário Glória de Sant’Anna. 
Perdeu a vida em 24 de Agosto de 2014. 
No concerto de comemoração dos 35 anos de carreira de Rui Veloso, realizado a 6 de novembro de 
2015, o músico estreeou uma canção chamada Do Meu País com letra do poeta moçambicano Eduardo 
Costly-White.[1] 
 
 
 
2.17.2 Obras 
 Amar sobre o Índico (1984) 
 Homoíne (1987) 
 País de Mim (1990). 
 
 
 
2.18 Glória de Sant'Anna 
2.18.1 Vida 
Glória de Sant'Anna, (Lisboa, 26 de maio de 1925 — Válega, 2 de junho de 2009) foi uma poeta 
portuguesa. Casou-se em 1949 com o arquitecto Afonso Henriques Manta Andrade Paes (1924-1987) e 
viveu em Moçambique de 1951 a 1974,[1] em Porto Amélia (atualmente Pemba) e Vila Pery (hoje 
Chimoio).[2] 
 
2.18.2 Obra 
Poesia 
 Distância (1951) 
 Música Ausente (1954) 
 Livro de Água (1961) 
 Poemas do Tempo Agreste (1964) 
 Um Denso Azul Silêncio (1965) 
 Desde que o Mundo e 32 poemas de intervalo (1972) 
 Amaranto (1983) 
 Não eram Aves Marinhas (1988) 
 Solamplo (2000) 
 Algures no Tempo (2005) 
 E nas Mãos Algumas Flores (2007) 
 Trinado para a Noite que Avança (2009) 
 GRITOACANTO 1970-1974 (2010) 
Prosa 
 ...Do Tempo Inútil (1975) 
 Ao Ritmo da Memória (2002) 
 
 
Contos 
 Chico Simba 
 Zum-Zum (1995) 
 O Pelicano Velho (2003) 
 
2.19 Armando Artur 
2.19.1 Vida 
Armando Artur (ou Armando Artur João) (Alto Molócuè, Zambézia, 28 de Dezembro de 1962) é 
um poeta moçambicano. 
Nascido em Alto Molócuè, fez ali os estudos primários. Realizou os estudos secundários em 
Lichinga e Beira. Estudou e abandonou o Instituto Industrial de Maputo. 
 
2.19.2 Obras 
 Espelho dos Dias (1986); 
 O Hábito das Manhãs (1990); 
 Estrangeiros de Nós Próprios (1996); 
 Os Dias em Riste (2002) – prémio Consagração FUNDAC; 
 A Quintessência do Ser (2004) – Prémio José Craveirinha de Literatura; 
 No Coração da Noite (2007); 
 Felizes as Águas (antologia de poemas de amor); 
 As Falas do Poeta; 
 A Reinvenção do Ser e a dor da pedra (2018); 
 Muery – Elegia em Si maior (2019); 
 O Rosto e o Tempo (antologia - 2021); 
 Outras Noites, Outras Madrugadas (2021); 
 Minhas Leituras e Outros Olhares (2021) 
 
2.20 Lília Momplé2.20.1 Vida 
Lília Maria Clara Carrière Momplé (Ilha de Moçambique, Nampula, 19 de Março de 1935) é uma 
escritora moçambicana. 
 
 
Lília Maria Clara Carrièrre Momplé nasceu em Nampula, Moçambique. A sua descendência 
familiar é uma mistura de vários elementos étnicos, incluindo macua, francês, indiano, chinês e 
mauriciano. Frequentou o Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa e terminou com uma 
Licenciatura em Serviço social. Em 1995, tornou-se secretária-geral da Associação Moçambicana de 
Autores, cargo que desempenhou até 2001. Representou também Moçambique em várias reuniões 
internacionais como Membro do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a 
Educação, a Ciência e a Cultura (2001-2005).[2] 
 
Carreira Literária 
Uma grande parte da futura influência literária de Lília Momplé veio da sua avó, que, embora não 
soubesse ler nem escrever, sempre lhe contava histórias. As histórias da avó inspiraram a jovem Lília, 
porque os seus heróis eram muitas vezes criaturas frágeis, em vez dos típicos poderosos. Escritores 
portugueses, como Eça de Queirós e Fernando Pessoa, também influenciaram o caminho da carreira 
literária da Lília Momplé. No entanto, foi só com a leitura dos versos do poeta moçambicano José 
Craveirinha que ela tomou a decisão de se tornar escritora.[3] Craveirinha foi o primeiro escritor 
moçambicano a retratar personagens africanas como protagonistas na sua poesia. Como Lília Momplé 
foi professora durante muitos anos, muitos dos temas das suas narrativas focam o tema da educação. 
Nas suas obras, ela também explora os papéis tradicionais das mulheres e as expectativas que as 
acompanham na sociedade, juntamente com as dificuldades que elas enfrentam. Ela tende a enfatizar 
questões relacionadas com a Raça, classe, género, e diferenças de cor e origem étnica. 
 
Prémios 
Prémio Caine para Escritores de África com o conto ―O baile de Celina‖ (2001)[4]. 
Prémio da Novelística (João Dias) no Concurso Literário do Centenário de Maputo com o conto 
"Caniço". 
Prémio José Craveirinha de Literatura (2011) 
2.20.2 Obras 
 Ninguém matou Suhura. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1988, 
Colecção Karingana, n.º 7 
 Cinco contos baseados em factos verídicos da época colonial[5] 
 Neighbours. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1995. 2.ª ed., 1999. 
Colecção Karingana, n.º 16 [1] 
 Ilustração da capa: óleo de Catarina Temporário 
 
 
 
3 Conclusão 
Escritor que não lê é como instrutor de academia que não faz exercício: não inspira credibilidade no 
que faz. 
Tendo concluso o trabalho que nos foi atribuído na disciplina de Português com um tema muito 
interessado, chegamos a conclusão de que José Craveirinha é o Escritor Cheio de Meritos por suas 
obras e ele tem quase todo tipo de obra, falando de Crónicas, Poesias, Romances e demasiados. 
É possível dizer que um escritor é alguém capaz de se deslumbrar. Alguém capaz de conseguir 
encontrar um fio condutor e daí compor um significado. Um escritor é aquele para quem uma conversa 
nunca tem um conteúdo singelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Bibliografia 
https://mendinhoaires.wordpress.com/2015/09/18/lista-e-obra-de-escritores-mocambicanos/.

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