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AULA-Prevenção e Controle de Agravos Nutricionais

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Prevenção e Controle de Agravos Nutricionais
1970-altas taxas de desnutrição. 
2008- metade da população adulta com excesso de peso.
Ainda persistem altas prevalências de desnutrição crônica em grupos vulneráveis da população, como entre as crianças indígenas, quilombolas, residentes na região norte do País e aquelas pertencentes às famílias beneficiárias dos programas de transferência de renda, afetando principalmente crianças e mulheres que vivem em bolsões de pobreza. 
Breve Diagnóstico Nutricional
Pesquisas apontam a persistência das deficiências de ferro 
A anemia por deficiência de ferro é a mais comum das carências nutricionais, com maior prevalência em mulheres e crianças, principalmente nos países em desenvolvimento.
A anemia por deficiência de ferro, ou apenas a deficiência leve ou moderada do mineral, pode causar fadiga, prejuízo no crescimento e no desempenho muscular, acarretando prejuízos também no desenvolvimento neurológico e no desempenho escolar.
No Brasil, estima-se que cerca de 4,8 milhões de pré-escolares sejam atingidos pela doença.
O que é a deficiência de vitamina A?
A DVA clínica (xeroftalmia) é definida por problemas no sistema visual, atingindo três estruturas oculares: retina, conjuntiva e córnea, tendo, como consequência, a diminuição da sensibilidade à luz até cegueira parcial ou total. A primeira manifestação funcional é a cegueira noturna, que constitui a diminuição da capacidade de enxergar em locais com baixa luminosidade.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_condutas_suplementacao_vitamina_a.pdf 
A deficiência de vitamina A (DVA) subclínica é definida como uma situação na qual as concentrações dessa vitamina estão baixas e contribuem para a ocorrência de agravos à saúde, como diarreia e morbidades respiratórias. 
À medida que as reservas de vitamina A diminuem, aumentam as consequências de sua deficiência. Nesta fase, a suplementação com vitamina A pode reverter a condição subclínica e impedir o avanço da deficiência para a forma clínica. 
Alguns casos merecem investigação, pois podem evidenciar a deficiência da vitamina A:
•Criança ou gestante com dificuldade para enxergar à noite ou em baixa luminosidade (cegueira noturna).
• Presença de alguma alteração ocular sugestiva de xeroftalmia (ressecamento do olho).
• Ocorrência frequente de diarreia.
• Crianças com desnutrição energético-proteica.
 Recomendações da OMS de ingestão diária de vitamina A por grupo etário 
Grupo Equivalência de Retinol – µg Equivalência em Unidades Internacionais – UI
Crianças
0 – 6 meses 400µg -1.333UI
6 – 12 meses 500µg- 1.667UI
1 – 3 anos 300µg -1.000UI
4 – 8 anos 400µg- 1.333UI
Mulheres
9 – 13 anos 600µg- 2.000
14 – 70 anos 700µg -2.333
>70 anos 700µg -2.333
Homens
9 – 13 anos 600µg- 2.000
14 – 70 anos 900 µg3.000
>70 anos 900µg 3.000
Mulheres grávidas
14 – 18 anos 750µg 2.500
19 – 50 anos 770µg 2.567
Nutrizes
14 – 18 anos 1.200µg 4.000
19 – 50 anos 1.300µg 4.333
Fonte: Dietary Reference Intakes, 2001
PROGRAMA NACIONAL DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A
O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A consiste na suplementação profilática medicamentosa para crianças de 6 a 59 meses de idade e mulheres no pós-parto por não atingir, pela alimentação, a quantidade diária necessária para prevenir a deficiência dessa vitamina no organismo. 
A composição da megadose de vitamina A distribuída pelo Ministério da Saúde é: vitamina A na forma líquida, diluída em óleo de soja e acrescida de vitamina E.
 O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A distribui cápsulas em duas dosagens: de 100.000 UI e de 200.000 UI, acondicionadas em frascos, contendo, cada um, 50 cápsulas gelatinosas moles. As cápsulas apresentam cores diferentes, de acordo com a concentração de vitamina A.
Ressurgimento de casos de Beribéri (deficiência de vitamina B1 ou tiamina) em alguns Estados brasileiros.
Ocorre principalmente devido ao consumo excessivo de álcool ou de carboidratos simples e alimentos refinados.
Em crianças, também podem aparecer sintomas de cólicas, vômitos, agitação e falta de ar. Esta doença também pode ocorrer em pessoas com sobrepeso ou obesidade, que aparentemente apresentam-se bem nutridas.
Sintomas:A deficiência de vitamina B1 ocorre após 2 ou 3 meses de ingestão insuficiente desse nutriente, causando os sintomas de beribéri, que são:
A Tireoidite de Hashimoto é uma doença auto-imune, que atinge mais as mulheres, na qual o próprio organismo produz anticorpos contra a glândula tireoide, levando a uma inflamação crônica que pode acarretar o aumento de seu volume (bócio) e diminuição de seu funcionamento (hipotireoidismo).
 AUMENTO EXPRESSIVO DO SOBREPESO E DA OBESIDADE
Já afeta 18,9% da população adulta nas capitais brasileiras.
Ministério da Saúde
A proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade mais que dobrou no país entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%. Nesse período, a obesidade feminina subiu de 14,5% para 30,2% , enquanto a obesidade masculina passou de 9,6% para 22,8%.
Outro dado mostra que, em 2019, uma em cada quatro pessoas de 18 anos ou mais anos de idade no Brasil estava obesa, o equivalente a 41 milhões de pessoas. 
Já o excesso de peso atingia 60,3% da população de 18 anos ou mais de idade, o que corresponde a 96 milhões de pessoas, sendo 62,6% das mulheres e 57,5% dos homens.
A prevalência de excesso de peso aumenta com a idade e ultrapassa os 50% na faixa etária de 25 a 39 anos de idades. Nessa faixa de idades, a proporção de sobrepeso é um pouco mais elevada no sexo masculino (58,3%) do que no feminino (57,0%). No entanto, nos demais grupos etários, os percentuais de excesso de peso eram maiores entre as mulheres.
(IBGE, 2019)
PRIORIDADE DO GOVERNO FEDERAL
Incentivo à Alimentação Saudável
Incentivo à Práticas de Atividade Física
METAS DO ENCONTRO REGIONAL PARA ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE :
Deter o crescimento na obesidade da população adulta até 2019 (políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional).
Reduzir o consumo regular de refrigerantes e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta até 2019.
Ampliar em no mínimo 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf 
PROMOÇÃO
 DA
 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL
1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.
2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. 
3. Limitar o consumo de alimentos processados. 
4. Evitar o consumo de alimentos ultra processados.
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia. 
6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. 
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias.
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora
10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.
Desnutrição
Doença de natureza clínico-social multifatorial, cujas raízes se encontram na pobreza.
Primeira infância:
Maior mortalidade
 Recorrência de doenças infecciosas 
Prejuízos no desenvolvimento psicomotor
Menor aproveitamento escolar 
Menor capacidade produtiva na idade adulta
Quando observadas as crianças menores de cinco anos pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa-Família, verifica-se que tanto a desnutrição aguda (baixo peso) quanto a crônica (baixa estatura) são mais prevalentes quando comparadas aos dados de toda a população brasileira nessa faixa etária. 
COMPROMISSO DO GOVERNO BRASILEIRO
A redução do baixo peso e da baixa estatura entre crianças menoresde cinco anos de idade em 10% e 15% até 2015, respectivamente. Redução dos Riscos e Agravos à Saúde da População, por Meio das Ações de Promoção e Vigilância em Saúde – do Plano Nacional de Saúde 2012-2015 . 
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2012-2015- meta de reduzir em 20% a prevalência de baixo peso em crianças menores de cinco anos na Região Norte.
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DESNUTRIÇÃO
A PROMOÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO exclusivo até os 6 meses e da alimentação complementar saudável, com continuidade do aleitamento materno até os 2 anos, fortalecida pela ESTRATÉGIA AMAMENTA E ALIMENTA BRASIL.
A prevenção de deficiências nutricionais específicas, com a SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO e ÁCIDO FÓLICO E VITAMINA A.
O acompanhamento do estado nutricional de crianças menores de cinco anos, com a utilização do SISVAN, com especial atenção às crianças pertencentes a famílias beneficiárias do Programa BOLSA FAMÍLIA.
A promoção e implantação de ações intersetoriais, por meio da ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL, tendo em vista a determinação multifatorial da desnutrição. 
NECESSIDADES ALIMENTARES ESPECIAIS
As necessidades alimentares especiais estão referidas na Política Nacional de Alimentação e Nutrição como as necessidades alimentares, sejam restritivas ou suplementares, de indivíduos portadores de alteração metabólica ou fisiológica que causem mudanças, temporárias ou permanentes, relacionadas à utilização biológica de nutrientes ou a via de consumo alimentar (enteral ou parenteral).
Erros inatos do metabolismo
 Doença celíaca
 HIV/aids
Intolerâncias alimentares
 Alergias alimentares
 Transtornos alimentares 
Prematuridade 
Nefropatias, etc.

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