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TCC - DESCARTE SUSTENTÁVEL DOS MEIOS DE CULTURA UTILIZADOS NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA - ESTUDO DE CASO NO IF FLUMINENSE CAMPUS ITAPERUNA-RJ - Artigo Finalizado

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1 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
FLUMINENSE CAMPUS ITAPERUNA – RJ 
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCARTE SUSTENTÁVEL DOS MEIOS DE CULTURA UTILIZADOS 
EM LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA - ESTUDO DE CASO NO IF 
FLUMINENSE CAMPUS ITAPERUNA - RJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPERUNA - RJ 
2018 
 
 
2 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
FLUMINENSE CAMPUS ITAPERUNA - RJ 
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA 
 
 
 
 
DESCARTE SUSTENTÁVEL DOS MEIOS DE CULTURA UTILIZADOS 
EM LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA - ESTUDO DE CASO NO IF 
FLUMINENSE CAMPUS ITAPERUNA - RJ 
 
Pré-Projeto de TCC apresentado a disciplina 
Projeto Integrador/Prática Profissional do Curso 
Técnico em Química do Instituto Federal 
Fluminense campus Itaperuna-RJ, como 
requisito parcial para aprovação apresentado ao 
Prof. Me. Anders Teixeira Gomes e orientado 
pelo Professor(a): Professor Me. Salomão Brandi 
da Silva, Professora Dra. Juliana Baptista 
Simões Nome dos Alunos (a): Bárbara 
Maryanna Cardoso Soares Nascimento, Caio 
Araujo Corrêa, Sâmylla Marques de Oliveira 
Vicente, Vanessa Pontes de Lima Turma: 
Concomitante 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPERUNA-RJ 
2018 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
RESUMO………………………………………………………………………………04 
LISTA DE FIGURAS………………………………………………………….………05 
LISTA DE TABELAS…………………………………………………………….……06 
1 INTRODUÇÃO, PROBLEMATIZAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO.................07 
 
2 OBJETIVOS…………………...........................................................................10 
2.1 OBJETIVOS GERAIS……………………………………………………………10 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS………………………………………...……….…10 
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................11 
3.1 LEVANTAMENTO DE DADOS DO LABORATÓRIO…………………..……..11 
3.2 ELABORAÇÃO DOS CANTEIROS………………………....………………….11 
3.3 ANÁLISE MICROBIANA DO SOLO…………………..………………………..14 
3.4 VERIFICAÇÃO DE PH…………………………………………………………..16 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................17 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................30 
REFERÊNCIAS..................................................................................................31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
DESCARTE SUSTENTÁVEL DOS MEIOS DE CULTURA UTILIZADOS EM 
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA - ESTUDO DE CASO NO IF FLUMINENSE 
CAMPUS ITAPERUNA - RJ. 
 
RESUMO: Analisando a problematização de descarte de material do laboratório de 
microbiologia, constata-se um alto custo energético e hídrico no tratamento de resíduos 
microbiológicos para posterior descarte. Diante deste contexto, o presente trabalho 
propõe, um método sustentável para o descarte dos meios de cultura utilizados no 
laboratório de microbiologia. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar a presença de 
bactérias patogênicas no solo ao se reutilizar os meios de cultura descartados pelo 
laboratório de microbiologia do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia 
Fluminense Campus Itaperuna - RJ . Dois canteiros foram estudados dissociadamente, 
um canteiro como controle e outro com os meios de cultura descartados do laboratório. 
Ambos os canteiros foram construídos com solo retirado de um mesmo local e 
submetidos às mesmas condições físicas de irrigação, temperatura e luminosidade, 
podendo-se observar o crescimento e desenvolvimento. Após alguns meses de 
desenvolvimento, realizou-se métodos de contagem microbiana, detecção de bactérias 
presentes no solo e verificação de variação de pH. 
 
 
SUSTAINABLE DISPOSAL OF THE MEDIA OF CULTURE USED IN 
MICROBIOLOGY LABORATORY - CASE STUDY IN IF FLUMINENSE CAMPUS 
ITAPERUNA - RJ. 
 
ABSTRACT: Analyzing the problem of disposal of material from the microbiology 
laboratory, a high energy and water cost in the treatment of microbiological wastes for 
later disposal. In this context, the present work proposes a sustainable method for the 
disposal of culture media used in the microbiology laboratory. Thus, the objective of this 
study is to evaluate the presence of pathogenic bacteria in the soil when reusing culture 
media discarded by the microbiology laboratory of the Federal Institute of Science and 
Technology Education Fluminense Campus Itaperuna - RJ. Two flowerbeds were 
studied separately, one as control and the other with culture media discarded from the 
laboratory. Both beds were constructed with soil removed from the same place and 
submitted to the same physical conditions of irrigation, temperature and luminosity, 
being able to observe the growth and development. After a few months of development, 
methods of microbial counting, detection of bacteria present in the soil and verification 
of pH variation were performed. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 01: Impatiens Walleriana , Valmir Duarte (2015)...................................………....12 
Figura 02: Metodologia de elaboração dos canteiros ilustrada pelo autor…………...…13 
Figura 03: Rótulo do meio Plate Count Agar……………….………………………………14 
Figura 04: Do lado esquerdo apresenta o Ágar EMB e do lado direito o Ágar Sal 
Manitol, Bruno Câmara (2011).………………………………………….…………………...16 
Figura 05: Lado esquerdo canteiros preparados. Lado direito mudas da Impatiens 
walleriana usadas para o plantio………………………………………………...…………..18 
Figura 06: Primeira mistura de meios descartada, extraído de aulas práticas………....19 
Figura 07: Registro do dia 20 de agosto. Lado esquerdo o analisado e do lado direito o 
canteiro de controle………………………………………………………………………...…20 
Figura 08: Registro do dia 11 de setembro. Lado esquerdo o analisado e do lado direito 
o canteiro de controle.………………………………………………………………………...21 
Figura 09: Registro do dia 24 de setembro. Lado esquerdo o analisado e do lado direito 
o canteiro de controle……………………………………………...………………...………..22 
Figura 10: Inoculação da amostra do solo sem meio (10 -2 à 10 -4 ).……………………....24 
Figura 11: Inoculação da amostra do solo com meio (10 -2 )...................................….....25 
Figura 12: Inoculação da amostra do solo com meio (10 -3 à 10 -5 ).……...…....………….25 
Figura 13: Inoculação da amostra do solo com meio (10 -6 )…………………………........26 
Figura 14: Inoculação com o meio Ágar Sal Manitol…………………………....…………27 
Figura 15: Inoculação com o meio Ágar EMB.……………………………………...……...28 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1: Tabela de controle de descarte sustentável dos meios de cultura……..…..11 
TABELA 2: Tabela de controle de descarte completa…….……………………………….17 
TABELA 3: Tabela de resultado da quantificação microbiana.…………………...……....23 
TABELA 4: Tabela de resultado da variação de pH...……………………...……………...29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO, PROBLEMATIZAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
A geração desenfreada de resíduos, o descarte incorreto, a falta de 
encaminhamento seguro de resíduos, a falta de tratamento e separação de lixo, a 
destinação inadequada e entre outros fatores interferem diretamente nos impactos 
ambientais (MARIANO, 2009). 
Segundo a pesquisa redigida por Oliveira (2005), o Brasil gera cerca de 241.614 
toneladas de lixo por dia, onde 76% são dispostos a céu aberto como lixões, 13% em 
aterros controlados, 10% em aterros sanitários e 1% passa por algum tipo de 
tratamento, seja ele compostagem,reciclagem ou incineração ( OLIVEIRA, 2005) . Dado 
também apresentado pelo IBGE (1991). 
Cerca de 60% do lixo urbano é composto por resíduo orgânico que, pelo método 
da compostagem, pode ser transformado em adubo rico em nutrientes ( OLIVEIRA, 
2005). 
No Brasil, o lixo doméstico, em média é constituído por: 65% matéria orgânica, 
25% papel, 4% metal, 3% vidro e 3% plástico. Apesar de seguir a legislação específica 
de cada município, o resíduo comercial gerado até 50 kg e o domiciliar são de 
responsabilidade das prefeituras, já os demais são de responsabilidade do gerador 
(MUCELIN,2008). 
Uma comparação feita entre diversos países do mundo por Rodrigues e 
Cavinato (1998), revela que o lixo domiciliar no Brasil possui uma das maiores taxas de 
rejeitos orgânicos em sua composição, sendo caracterizado como um resíduo que gera 
uma grande quantidade de chorume e baixo poder calorífico, isto é, pequena 
capacidade potencial de desprender determinada quantidade de calor quando 
submetido a queima. 
O resíduo de muitos laboratórios de microbiologia possuem uma grande riqueza 
em matéria orgânica, principalmente os meios de cultura que são compostos de 
nutrientes para o desenvolvimento de microorganismos. Mesmo tomando as 
precauções necessárias, esse pode parar em lixões piorando ainda mais a 
contaminação (ŞIRIN, 2010). 
 
 
8 
 
Atualmente existem pesquisas conduzidas pela Universidade Adnan Menderes, 
na Turquia, que provam que é possível o crescimento e produção de figo. Para esta 
pesquisa os substratos alternativos cujo a composição presente era uma mistura de 
meios de cultura e substâncias cuja sua composição era: perlita, turfa + perlita e 
serragem fina. Os substratos alternativos, quando bem caracterizadas e corrigidos por 
misturas apropriadas, tornam-se úteis para o crescimento de plantas apresentando 
melhor qualidade e maior rapidez (ŞIRIN, 2010). 
Os meios de cultura devem ser mantidos conforme o grupo A1 dos resíduos de 
serviços de saúde segundo a RDC/ANVISA nº 306. Devem ser submetidos a 
tratamento, utilizando-se processo físico ou outros processos que forem necessários 
para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento 
compatível com Nível III de Inativação Microbiana. Todos os materiais utilizados no 
laboratório de microbiologia, incluindo os meios de cultura, precisam ser previamente 
autoclavados antes de serem descartados como resíduo hospitalar. Após o tratamento, 
devem ser acondicionados da seguinte forma: se não houver descaracterização física 
das estruturas, é necessário serem guardados em saco branco leitoso, que tem de ser 
ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos uma vez a 
cada 24 horas e identificados. Havendo descaracterização física das estruturas, podem 
ser designados como resíduos do Grupo D. No grupo D utilizam-se sacos vermelhos se 
forem materiais de plástico e sacos verde caso uso de materiais de vidro (ALLGAYER, 
2015). 
É aconselhável elaborar um plano de gerenciamento de resíduos fazendo 
necessário a sua identificação. Essa identificação compreende no conjunto de medidas 
que concedem o reconhecimento dos resíduos contidos no saco ou recipiente, 
fornecendo dados sobre a manipulação dos resíduos. A identificação deve estar no do 
lado de fora do saco, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de 
transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em locais de fácil 
visualização, de forma inapagável, usando símbolos, cores e frases seguindo as 
medidas referenciamento na norma NBR 7.500 da ABNT, além de outros requisitos 
com relação a identificação do conteúdo e os riscos que o resíduo trás. O Grupo A é 
 
 
9 
 
identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, 
com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2004). 
O tratamento no descarte dos meios de cultura faz o uso de uma autoclavagem 
exclusiva, isto é, mesmo fazendo o uso de apenas um ciclo, a água destilada que 
sobrar na autoclave será descartada (ALLGAYER, 2015). 
A proposta presente traz uma solução para o descarte dos meios de cultura, 
visando a economia de energia, trabalho e água, pois apresenta a proposta de 
descarte do meio de cultura no solo sem o uso de autoclavagem. 
Dentre as bactérias cultivadas podemos citar: Staphylococcus aureus, 
Enterococcus, Escherichia coli, Lactobacillus. 
O Staphylococcus aureus, ou S. aureus, é uma bactéria gram-positiva que se 
encontra presente na pele e na mucosa das pessoas, principalmente boca e nariz, sem 
causar danos ao organismo. No entanto, quando ocorre agressão ao sistema 
imunológico ou quando há alguma ferida, essa bactéria pode esporar e atingir a 
corrente sanguínea, causando a sepse, que equivale à infecção generalizada, podendo 
levar ao óbito (LEMOS, 2018). 
O Staphylococcus aureus pode provocar infecções leves e simples de serem 
tratadas ou infecções mais graves, sendo as principais: Foliculite, Celulite infecciosa, 
Septicemia, ou choque séptico, Endocardite, Osteomielite, Pneumonia, Síndrome do 
choque tóxico ou síndrome da pele escaldada (LEMOS, 2018). 
Os Enterococcus é encontrada no trato gastrointestinal de seres humanos e de 
animais. Desde 1980, foram reconhecidas como um grande agente de infecções 
hospitalares. As espécies E. faecalis e E. faecium são agentes de diversas infecções, 
como bacteremia, sepse, endocardite, infecção do trato urinário, infecções de feridas e 
meningite ( AZEVEDO, 2013) . 
Escherichia coli é um grupo de bactérias que está presente no intestino humano 
e de alguns animais, porém nem todas E. coli são inofensivas. Alguns tipos dessa 
bactéria são nocivas e causam uma gastroenterite com intensa evacuação com muco, 
semelhante ao catarro ou sangue, ou uma infecção urinária (FRAZÃO, 2018). 
 
 
10 
 
Alguns exemplos de doenças que podem ser causadas pela contaminação com 
a E. coli são: Gastroenterite, Infecção urinária, Pielonefrite, Apendicite, Meningite, 
Septicemia (FRAZÃO, 2018). 
O presente estudo toma como seu principal objetivo propor um meio sustentável 
e mais econômico no tratamento para realizar o descarte dos meios de cultura 
utilizados em aulas práticas e estudos realizados no laboratório de microbiologia, 
especificamente o Instituto Federal Fluminense campus Itaperuna - RJ. 
Esse descarte sustentável deverá ser usado em plantas ornamentais. Em 
árvores frutíferas também, desde que possua uma distância considerável entre o solo e 
o fruto, pois é preciso um certo cuidado na irrigação para que não ocorram respingos 
do solo fertilizado na fruta o que poderia causar uma contaminação do alimento 
(CONAMA 358/2005). 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Propor um método sustentável para o descarte dos meios de cultura utilizados 
em laboratório de microbiologia. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Levantar dados quanto ao consumo de insumos no processo convencional de 
descarte de meios de cultura utilizados; 
 
Levantar dados sobre as cepas de bactérias cultivadas nolaboratório IFF 
campus Itaperuna; 
 
Avaliar o desenvolvimento de uma planta ornamental com a adição de meios de 
cultura utilizados; 
 
 
11 
 
 
Verificar a existência das bactérias cultivadas em laboratório no solo utilizado 
para o desenvolvimento de uma planta ornamental. 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1 LEVANTAMENTO DE DADOS DO LABORATÓRIO E DOS MEIOS DE CULTURA 
Realizou se uma visita técnica no laboratório para observar os equipamentos 
utilizados na preparação e descarte dos meios de cultura, os insumos necessários e o 
destino final dos resíduos. 
Elaborou-se uma planilha contendo os dados dos meios de cultura a serem 
descartados observando o meio de cultura usado, o tipo de cultura, quantidade de 
placas cultivadas e o estudante responsável pelo trabalho (Tabela 1). 
TABELA 1: Tabela de controle de descarte sustentável dos meios de cultura. 
Data Meio de Cultura Colônia 
Cultivada 
Quantidade de 
Placas 
Estudante 
 
 
 
3.2 ELABORAÇÃO DOS CANTEIROS 
Para estrutura dos canteiros, utilizou-se dois caixotes de madeira de volume de 
0,039 m 3 forrados com uma lona no fundo para que não ocorresse o escoamento da 
terra. Cobriu-se cerca de 3/4 de cada caixote com solo da mesma procedência. 
Em cada canteiro foi transferida uma muda da espécie Impatiens walleriana , 
popularmente conhecida como “beijinho” (Figura 1) . Apesar de ser uma planta nativa 
do leste da África, seu comportamento se adequa muito bem ao clima e as variações 
 
 
12 
 
de temperatura desta região, além de ser uma planta de grande valor ornamental, de 
fácil cultivo e acesso (DUARTE, 2015). 
 
Figura 01: Impatiens walleriana , Valmir Duarte (2015). 
 
Esses canteiros receberam os mesmos cuidados, exceto pelo fato que um 
recebeu os meios de cultura utilizados em trabalhos no laboratório de microbiologia do 
IF Fluminense c ampus Itaperuna (analisado) e o outro foi o controle (branco). 
A adição dos meios de cultura foi realizada de acordo com a ocorrência de 
trabalhos no laboratório. Esses meios poderiam ser provenientes de trabalhos 
acadêmicos ou até mesmo de aulas práticas. 
 
 
13 
 
Os canteiros ficaram expostos a mesma intensidade de luz, receberam a 
mesma quantia de água, na mesma hora e nas mesmas condições. Elas foram 
irrigadas cada uma com cerca de 250 ml de água nos dias de segunda à sexta-feira por 
volta das 12:00 horas, metodologia ilustrada na figura 02. Realizou-se registro 
fotográfico toda semana para analisar a reação de cada uma das plantas. 
 
Figura 02: Metodologia de elaboração dos canteiros ilustrada pelo autor. 
 
 
3.3 ANÁLISE MICROBIANA DO SOLO 
Para verificação de análise microbiana do solo foram feitos dois procedimentos. 
Um determinava a contagem total de bactérias do solo e o outro a sobrevivência das 
bactérias cultivadas. 
 
 
14 
 
3.2.1 Quantificação microbiana 
Para a contagem de bactérias totais foi utilizado o meio de cultura Plate Count 
Agar (PCA) que foi preparado conforme a recomendação do fabricante (Figura 3). 
Também utilizou uma solução de pirofosfato de sódio 0,1% m/v. 
 
Figura 03: Rótulo do meio Plate Count Agar. 
 
Para a análise de cada canteiro foi coletado solo de seis pontos difusos no 
canteiro, peneirou-se fazendo o uso de uma peneira granulométrica de 2 mesh e 
pesou-se 10 g. Cada amostra foi diluída em um frasco contendo 95 ml da solução 
0,1% de pirofosfato de sódio e em seguida agitada manualmente por cerca de 30 
minutos. Para a diluição seriada, agitou-se o frasco com a solução e foi transferido 1 ml 
para um tubo de ensaio contendo 9 ml com uma solução de 0,1% de pirofosfato. Em 
seguida, agitou-se o mesmo e foi transferido 1 ml para o tubo seguinte e assim 
 
 
15 
 
sucessivamente numa sequência de 10 tubos de ensaio (diluições seriadas de 10 -1 a 
10 -10 ). 
O meio PCA foi mantido a cerca de 45° C no banho maria. A inoculação foi 
realizada da amostra menos diluída (10 -10 ) para a mais concentrada (10 -1 ). Foi 
transferido 1 ml do tubo de ensaio para a placa de petri esterilizada, acrescentou-se o 
agar cuidadosamente e, em seguida, realizou-se a movimentação na forma de oito, de 
forma que as colônias ficassem espalhadas para facilitar na hora da contagem. Todo 
esse procedimento foi realizado na proximidade de um bico de bunsen, sem ventilação 
na sala e trabalhou-se com máscaras de proteção para não correr o risco de 
contaminação do meio. Em seguida, colocou-se as placas na estufa. 
 
3.2.2 Detecção das bactérias cultivadas em laboratório 
Para detectar a presença das bactérias cultivadas nos trabalhos em laboratório 
foram preparados os mesmos meios de cultura utilizados e descartados para a 
verificação da sobrevivência das bactérias cultivadas. 
Os meios de cultura usados neste procedimento foram o EMB (Eosin Methylene 
Blue) para detectar Enterococcus e Escherichia coli (E. coli) , e o Sal Manitol para 
detectar Staphylococcus aureus (Figura 4). Para ambas amostras, a do canteiro que 
recebeu meio de cultura e a do canteiro que não recebeu meio, foram feita duplicatas 
com o EMB e com o Sal Manitol (CÂMARA, 2011). 
Para esse procedimento utilizou-se o frasco contendo a solução de 10 g de solo 
diluídos em 95 ml, foi realizado a diluição seriada até 10 -2 usando a solução de 0,1% 
de pirofosfato de sódio. Foi inoculado 0,1 ml da amostra e espalhado com o rodo de 
drigalski em seguida levado para a estufa à 35º por 48 horas. 
 
 
16 
 
 
Figura 04: Do lado esquerdo apresenta o Ágar EMB e do lado direito o Ágar Sal 
Manitol, Bruno Câmara (2011). 
 
Todo esse procedimento seguiu os mesmos parâmetros de assepsia. 
 
3.4 VERIFICAÇÃO DE PH 
Tanto para o Analisado quanto para o Branco, pesou-se 10 g de uma amostra do 
solo que foi tirada devidamente de seis pontos difusos no canteiro e peneirada fazendo 
o uso de uma peneira granulométrica de 2 mesh. Acrescentou-se 25 ml de água 
destilada e agitou-se constantemente com o auxílio de um bastão de vidro por cerca de 
15 minutos. A mistura foi conduzida à um repouso de 1 hora. 
Após ajustar o peagâmetro, homogeneizou-se a solução, mergulhou os 
eletrodos e fez a leitura do pH. Esse processo foi feito em triplicata. 
 
 
 
 
 
17 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
4.1 LEVANTAMENTO DE DADOS DO LABORATÓRIO E DOS MEIOS DE CULTURA 
No levantamento de dados feito no laboratório do Instituto Federal Fluminense 
campus Itaperuna foi registrado uma autoclave de mesa Digitale do modelo 1.2, com 
número de série V 211800764127SV, que possue o volume de 20 L, usada tanto para 
esterilização quanto para descarte, consome 4,4 KW/h. No processo de tratamento de 
resíduos foi visto que o equipamento opera por 30 minutos por ciclo, durante esse 
período consta-se o gasto de 2,2 KW. A mesma faz o uso de 2 L de água destilada 
para iniciar o processo, consumindo 0,5 L por ciclo. Se necessário mais ciclos, o 0,5 L 
de água destilada devem ser repostos. Após o tratamento dos resíduos a água 
destilada restante deve ser descartada pois cai em desuso por perda da propriedade 
de pureza no tratamento. 
Ao mesmo tempo, o destilador da Marte Científica, que possuio número de 
série 375324, tem a taxa de consumo de 7 KW/h. O mesmo destila 5,0 L de água por 
hora, tendo o gasto de cerca de 22 L de água comum para produzir 1 L de água 
destilada. Uma autoclavagem de um ciclo gasta 2,000 L de água destilada. Para essa 
produção são gastos 2,8 KW e 44 L de água comum. 
Os microrganismos cultivados no laboratório de microbiologia do Instituto 
Federal Fluminense campus Itaperuna obtido pela pesquisa foram, Staphylococcus 
aureus , Enterococcus e Escherichia coli , conforme observado na tabela abaixo. 
Também é evidente que os meios mais utilizados foram: Ágar Citrato (4 placas), Ágar 
Nutriente (11 placas), Ágar Sal Manitol (5 placas), Count Plate Ágar (80 placas). 
TABELA 2: Tabela de controle de descarte completa. 
Data Meio de Cultura Colônia cultivada Quantidade de placas Estudante 
24/08 Count Plate Ágar Bactéria do leite 8 Quí. Int. 3B 
29/08 Count Plate Ágar Bactéria do leite 30 Quí. Int. 3B 
 
 
18 
 
05/09 Ágar Sal Manitol _/ /_ 4 Quí. Con. 1 
05/09 Ágar Nutriente _/ /_ 7 Quí. Con. 1 
05/09 Ágar Citrato _/ /_ 4 Quí. Con. 1 
06/09 Ágar Nutriente _/ /_ 4 Quí. Con. 1 
06/09 Ágar Sal Manitol _/ /_ 1 Quí. Con. 1 
10/09 Count Plate Ágar Bactéria do leite 11 Quí. Int. 3B 
12/09 Count Plate Ágar Bactéria do leite 10 Quí. Int. 3B 
17/09 Count Plate Ágar Bactéria do leite 11 Quí. Int. 3B 
19/09 Count Plate Ágar Bactéria do leite 10 Quí. Int. 3B 
 
 
4.2 ELABORAÇÃO DOS CANTEIROS 
No dia 13 de agosto foram construídos os canteiros conforme a figura 5, em 
seguida utilizaram as mudas de Impatiens walleriana para o plantio. 
 
Figura 05: Lado esquerdo canteiros preparados. Lado direito mudas da Impatiens 
walleriana usadas para o plantio. 
 
 
 
19 
 
O primeiro descarte dos meios de cultura foi realizado no mesmo dia que foram 
plantadas as mudas. Esses meios não foram registrados pois não foram inoculados, 
portanto, não continham colônias de bactérias (Figura 6). 
 
Figura 06: Primeira mistura de meios descartada, extraído de aulas práticas. 
 
Com apenas uma semana de trabalho não ocorreram mudanças notáveis. O 
analisado floresceu mais pois possuía mais botões (Figura 07). Os meios de cultura 
não interferiram no desenvolvimento da planta até então. 
 
 
20 
 
 
Figura 07: Registro do dia 20 de agosto. Lado esquerdo o analisado e do lado 
direito o canteiro de controle. 
 
No dia 11 de setembro, registrou-se uma grande mudança no andamento do 
trabalho. Por conta da elevada temperatura da região, ambos os solos ficaram secos e 
rachados, porém, por misturar o meio de cultura com espátulas, o solo do analisado 
ficou rochoso e formaram-se pedras de terra, o que não possibilitou a retenção da água 
(Figura 08). A partir de então passou-se a descompactar o solo manualmente com o 
auxílio de uma espátula. 
 
 
21 
 
 
Figura 08: Registro do dia 11 de setembro. Lado esquerdo o analisado e do lado 
direito o canteiro de controle. 
 
No dia 24 de setembro houve uma estabilidade visível entre ambas as plantas, 
mas os solos apresentaram resultados totalmente diferentes. O analisado ficou 
inteiramente sedimentado com a formação de pequenas pedras de terra (Figura 09). 
 
 
22 
 
 
Figura 09: Registro do dia 24 de setembro. Lado esquerdo o analisado e do lado 
direito o canteiro de controle. 
 
Na primeira semana de outubro, com a alta temperatura e a baixa umidade, 
ambas as plantas morreram. Porém, acredita-se que por questão de retenção da água, 
o analisado resistiu menos que o branco. Iniciou-se as análises no laboratório. 
 
 
 
23 
 
4.3 ANÁLISE MICROBIANA 
4.2.1 Quantificação microbiana 
No dia 14 de novembro foi realizado a quantificação microbiana do solo. 
Retornou novamente no dia 16 de novembro para fazer as observações das placas 
inoculadas. Com as diluições realizadas é notável a aparição de colônias nas placas 
10 -2 (com e sem meio), 10 -3 , 10 -4 , 10 -5 , 10 -6 (com meio). As placas selecionadas para a 
quantificação bacteriana foram 10 -2 (sem meio) e 10 -4 (com meio). 
TABELA 3: Tabela de resultado da quantificação microbiana. 
Amostra Diluição N de Colônias (UFC) 
Branco 10 -2 346 
Branco 10 -2 431 
Analisado 10 -4 123 
Analisado 10 ,-4 182 
 
 
De acordo com cálculos realizados o resultado da contagem, em média o solo 
branco (sem recepção do meio de cultura) possui 3,9x10 4 ufc/ml enquanto o analisado 
possui 1,5x10 6 ufc/ml. Sendo assim, o analisado apresentou um resultado 39 vezes 
maior que o resultado do branco. 
O solo analisado apresentou uma grande diferença do branco (solo sem o meio), 
porém ao comparar com outras pesquisas e trabalhos, tal solo apresenta a 
quantificação bacteriana comum. Com base nos resultados da pesquisa de Francisco 
Cleber Sousa Vieira, que usou uma amostra de um Latossolo Vermelho-Escuro argiloso 
que havia sido cultivado com sorgo granífero e que encontrava-se sem a presença de 
cultura agrícola no momento da amostragem, o solo analisado uma quantidade de 
bactérias incomum ( VIEIRA,2000) . Os resultados também foram próximos ao 
 
 
24 
 
resultados das amostras de solo da pesquisa de Kennedy Fernandes Martins 
(MARTINS, 2002) 
 
Figura 10: Inoculação da amostra do solo sem meio (10 -2 à 10 -4 ). 
 
 
25 
 
 
Figura 11: Inoculação da amostra do solo com meio (10 -2 ). 
 
Figura 12: Inoculação da amostra do solo com meio (10 -3 à 10 -5 ). 
 
 
26 
 
. 
Figura 13: Inoculação da amostra do solo com meio (10 -6 ). 
 
4.2.2 Detecção das bactérias cultivadas em laboratório 
Fazendo a detecção das bactérias cultivadas, ficou explícito que em ambas 
apresentavam as mesmas bactérias presentes. Com base nos meios utilizados, a 
Staphylococcus aureus e a Enterococcus sobreviveram, porém a Escherichia coli não 
sobreviveu. As bactérias Staphylococcus aureus e a Enterococcus já se encontrava 
presente no solo, porém em menor quantidade. As que se encontram presentes no solo 
analisado também foram encontradas presentes no canteiro de controle, mas em uma 
concentração maior (Figura 16 e 17). Isso pode se dar por conta do descarte sem 
autoclavagem, ontem às bactérias do meio sobreviveram, ou pela proliferação das que 
já se apresentavam no solo. 
 
 
27 
 
 
Figura 14: Inoculação com o meio Ágar Sal Manitol. 
 
 
28 
 
 
Figura 15: Inoculação com o meio Ágar EMB. 
 
 
 
 
29 
 
4.4 VERIFICAÇÃO DE PH 
TABELA 4: Tabela de resultado da variação de pH. 
Amostra Branco Analisado 
Teste 1 6,31 6,11 
Teste 2 6,41 6,08 
Teste 3 6,34 6,12 
Média 6,35 6,10 
 
 
Na verificação de alteração de potencial hidrogeniônico esperava-se uma grande 
diferença, o que não se obteve. Ocorreu uma pequena redução no pH do solo, então 
pode-se deduzir que o descarte dos meios de cultura no sono não interfere muito com 
relação ao potencial hidrogeniônico. 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O primeiro resultado foi obtido na quantificação de bactérias. O resultado obtido 
apresenta uma diferença discrepante entre o analisado e branco. Tal resultado poderia 
ser esperado devido a quantidade de microorganismos vivos e matéria orgânica 
adicionado ao solo. 
As espécies de bactérias encontradas no solo analisado (com a recepção dos 
meios de cultura) também foram encontradas no solo de controle (branco, sem 
recepção dosmeios de cultura). Com isso pode-se concluir que as bactérias podem ter 
não apenas sobrevivido, mas também proliferado as que já estavam presente 
 
 
30 
 
anteriormente. Portanto seria interessante para um próximo trabalho analisar o 
desenvolvimento e a sobrevivência de outras bactérias e pesquisar essa parte de forma 
mais aprofundada. 
Em análise a morte das plantas é possível apontar algumas hipóteses, como 
clima temperado da região onde se encontra o Instituto Federal Fluminense campus 
Itaperuna. Outra causa que pode-se destacar é a alta temperatura e a baixa umidade 
da no mês do ocorrido. Outro fato que pode ter interferido é a falta de água em 
determinado momento. Como anteriormente estava em clima mais úmido, a quantidade 
de água que era utilizada na irrigação era o suficiente para suprir. Quando o clima 
começou a apresentar uma umidade mais baixa e não houve acréscimo na quantidade 
de água, possivelmente as plantas secaram gradativamente. 
Com esse método não é necessário uma autoclavagem ao descartar o meio de 
cultura, com isso há uma economia de energia e água. No caso da energia é 
economizado cerca de 2,2 KW apenas com a autoclave e mais 2,8 KW do destilador, 
totalizando uma economia de 5 KW por descarte sem uso de autoclavagem. Em 
relação a economia de água, os 2 L de água destilada usado na autoclavagem de 
tratamento de resíduos seria economizada poupando o gasto de 44 L de água comum. 
Toda essa economia é por ciclo de autoclavagem não feito. 
Ainda é necessário mais pesquisas para afirmar a certeza na possibilidade de 
realizar o presente método. Mas ao realizar a presente proposta de método de descarte 
de meio de cultura em solo de plantas ornamentais a instituição precisará rever quais 
microrganismos cultivado nos meios que serão descartados para verificar a 
necessidade de autoclavagem por conta dos riscos que o mesmo trará a saúde. A 
proposta se aplica a qualquer tipo de instituição que gere este resíduo. 
 
 
 
 
 
31 
 
6. REFERENCIAL TEÓRICO – APORTE TEÓRICO 
 
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