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TRABALHO DE ESTÁGIO 7 PERIODO

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FACULDADE FUTURA
LARA MARIA MORAIS CARDOSO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
 ENTRE RIOS DE MINAS
2022
FACULDADE FUTURA
LARA MARIA MORAIS CARDOSO
PROJETO PRÁTICO
 DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, da Faculdade Futura, no Curso de Pedagogia, como pré-requisito para aprovação.
ENTRE RIOS DE MINAS
2022
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (MÉTODOS E TECNICAS DE ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL)
RESUMO- O trabalho de alfabetização com alunos que possuem necessidades educativas especiais exige o constante aperfeiçoamento por parte do professor uma vez que se encontra em um universo de pluralidade e de especificações diante de cada sujeito na sala de aula. Sabemos que são grandes as dificuldades encontradas com relação ao ensino de aprendizagem destes alunos, seja por limitações físicas, cognitivas e motoras e dessa forma é preciso que se utilizem várias estratégias e frequentes mudanças na pratica pedagógica para que sejam atendidas as necessidades particulares de cada aluno o que exige um árduo trabalho de interpretação dos sinais na resposta dos alunos e de pesquisa para fundamentar ações alternativas. Nesse sentido a alfabetização precisa ser planejada de forma específica a cada realidade encontrada na sala de aula. Portanto, o ideal é que o professor de educação especial, se perceba como profissional capaz de criar condições de aprendizagem e desenvolva habilidades de interação que permita os alunos o avanço gradual e, por consequência, a continuidade nos estudos. Assim, ao analisar os diferentes trabalhos que envolvem pessoas com necessidades especiais em uma instituição especializada, observa-se que cada professor tem ações diferentes, porém voltadas a um mesmo sujeito, o aluno, o que implica ao docente o desafio em aprimorar-se e atualizar seus conhecimentos, investindo na formação continuada que o capacite a trabalhar com um olhar diferente, identificando as peculiaridades educacionais de cada aluno e, assim, promover a aprendizagem por meio de recursos didáticos adequados para o mesmo. 
PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização. Educação Especial. Formação de Professores.
			
	
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM NESSECIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
MÉTODOS E TÉCNICAS DE ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
			
	
1. INTRODUÇÃO
A educação Especial no Brasil sofreu modificações por várias vezes. A evolução dos serviços de educação especial caminhou primeiramente de forma assistencial, visando apenas ao bem-estar da pessoa com deficiência para em um segundo momento serem priorizados os aspectos médico e psicológico. Em seguida chegou às instituições de educação escolar e, depois, à integração especial no sistema geral de ensino.
A inclusão de alunos com necessidades especiais na escola tem sido, sem dúvida, a questão mais discutida no nosso país nas últimas décadas, apesar dessa temática ter ficado, muito tempo, restrita a debates em Congresso da área educacional, hoje já se tornou proposta de intervenção amparada pela legislação em vigor, o que garante a inclusão total e incondicional desses alunos nas salas de aula, preferencialmente do ensino regular.
A educação especial é, então compreendida como uma modalidade de ensino que foi organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais, com o principal objetivo de atender às diferenças individuais dos alunos, através da diversificação de métodos, técnicas, procedimentos, serviços e recursos, de forma a assegurar o desenvolvimento máximo de suas reais condições e de suas potencialidades.
Pressupõe-se que se desenvolvam oportunidades para que todos os alunos com necessidades educacionais especiais tenham acesso ao ensino, apoiando com recursos pedagógicos e práticas pedagógicas adequadas as necessidades e especificidades de cada um, que respeitem a diversidade, as diferenças, promovendo a construção do conhecimento e a inserção deste aluno.
Nesse sentido, muitas considerações são feitas a respeito do professor da educação especial, na perspectiva de formar profissionais da educação especializados para superar os desafios encontrados no cotidiano escolar. Dessa forma, é preciso que os processos de formação de professores realmente construam alternativas e conhecimentos que cooperem para o trabalho diante das realidades educacionais especiais. Isto implica que os docentes estejam engajados e dispostos a se utilizarem de suas experiências pedagógicas para gerar a reflexão, a construção de conhecimentos e, consequentemente, a constituição de experiências que adequadas às especificidades de desenvolvimento de todos os alunos de uma realidade educacional especial. Esta pesquisa abordará por meio de relatos e experiências vividas em uma escola de educação especial, aspectos do processo pedagógicos e/ou ensino-aprendizagem que se sobressaíram, discutindo ao mesmo tempo sobre a instrumentalização da formação e, consequentemente, de sua prática docente. 
2. Alfabetização de crianças com necessidades educativas especiais
A aquisição da linguagem escrita para pessoas com necessidades especiais assim como para pessoas ditas “normais” é um processo que exige que o professor utilize várias estratégias de aprendizagem. Para tanto, é essencial que tais estratégias sejam desenvolvidas de diferentes maneiras de forma que o ensino proporcione ao aluno melhor interação, participação e desenvolvimento em atividades propostas, possibilitando lhe o acesso ao conhecimento. É através da utilização destas estratégias que se define o que é necessário para desenvolver as atividades, pois estas determinam quais são os métodos e técnicas mais apropriados para que ocorra a intervenção no processo de aprendizagem. Desta forma, o professor precisa planejar variadas estratégias de ensino, porque nem todos os alunos constroem o conhecimento pelos mesmos caminhos, ou seja, os alunos têm estilos de aprendizagem diferentes. Para tal:
[...] é preciso considerar as diferenças das aquisições de conhecimentos e experiências dos alunos com a língua escrita. Essas diferenças, comuns em todas as salas de aula, indicarão para o professor quais as atividades podem ser realizadas por todos os alunos ao mesmo tempo, pois envolvem habilidades que todos dominam e quais precisam ser realizadas por meio de orientações especificas para grupos diferenciados (SILVA, 2009, p.53).
	Por isso a aquisição da linguagem escrita é compreendida como uma evolução conceitual da criança, dentro do seu processo cognitivo e não como decorrência de aptidões perceptuais, viso motoras e de memória, dependendo de cada sujeito apresentar uma experiência de aprendizagem diferenciada, levando em conta suas experiências e o contexto educativo no qual esteja inserido. 
Na alfabetização, quando se aprende e ensina o código alfabético (as relações entre letras e sons), a primeira forma de explorar os materiais escritos é deixar os alunos entrarem em contato com o material – folhear, manusear, olhar as ilustrações. Sem pressão, sem censura, sem cobrança, as crianças conhecem o toque, o peso, a cor e o cheiro de livros, revistas e jornais. É um primeiro conhecimento que se faz pelos sentidos, pela afetividade e pelo intelecto (CARVALHO, 2010, p..15). 
	Diante disso, a sala de aula tem que ser um espaço estimulador que favoreça ao aluno a construção do processo de alfabetização de maneira a ampliar suas competências de leitura e escrita, tendo que haver o aproveitamento das potencialidades que esses alunos dispõem em suas vivências, a fim de que ocorra a aprendizagem significativa, partindo de estratégias de ensino que estejam articuladas ao interesse do aluno e aos conhecimentos que possui.
	Para Vygotsky, os processos históricos que auxiliam ao desenvolvimento humano, exercem influência na formação psíquica de cada sujeito, e, se desenvolvem por meio da atividade social,das relações que se estabelecem via mediação por meio de instrumentos físicos (objetos) e psicológicos (signos), por ex. a linguagem, como um dos fatores essenciais na interação interpessoal e intrapessoal para a apropriação do conhecimento científico. Nesse sentido. “[...] o aprendizado não é desenvolvimento; entretanto, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossível de acontecer” (VYGOTSKY, 2002, p.118).
	O professor precisa planejar e desenvolver atividades que favoreçam a aprendizagem de forma que a aquisição do sistema de escrita sirva para que as crianças com necessidades especiais possam aprender a usar a leitura e a escrita em várias situações do dia a dia. Vale lembrar que atividades que promovam o desenvolvimento dos processos mentais dos alunos que possuem deficiência mental, diante da visão vygotskyana deverão prever situações em que os alunos, trabalhando na perspectiva da cooperação estabelecem trocas qualitativas entre si.
	Neste aspecto, precisamos possibilitar vivências desafiantes, nas quais os alunos com deficiência mental sejam estimulados, através da resolução de problemas, a traspor seu nível de desenvolvimento real. Quando refletimos em atividades que instiguem o desenvolvimento dos processos mentais de alunos com deficiência mental obrigatoriamente nos referimos à necessidade de redefinirmos a postura e concepção frente a esses alunos, acreditando na possibilidade que todos temos de construir conhecimento.
	Nessa perspectiva, o ambiente escolar deve-se instituir como um espaço de aprendizagem onde o aluno e professor, juntos, através da reflexão, resolvem problemas, superam desafios, transcendem barreiras e limitações e, independentemente de suas dificuldades os alunos terão a possibilidade de alcançar a construção de conhecimentos.
3. Métodos e técnicas de alfabetização na educação especial
Não basta somente a escola ter boa intenção de acolher alunos com alguma deficiência, é necessário ter estrutura física e emocional, professores engajados e treinados para receber esses alunos especiais. Para cada deficiência há um modelo especifico de trabalho para a alfabetização, como brincadeiras, textos com imagens para a criança assimilar o objeto ao texto, são várias formas de atender as crianças com necessidades especiais. Assim consegue-se transformar o ambiente escolar em um lugar agradável e aconchegante, despertando no aluno o gosto em aprender, mas tendo o cuidado de não isolar ou discriminar a criança. A família também é um fator importante no aprendizado, junto com os profissionais da educação podem fazer um excelente trabalho, e não mais importante, é a criação de um projeto pedagógico inclusivo.
Para o atendimento aos alunos com necessidades especiais podem ser usados diversos materiais como jogos interativos, blocos lógicos, jogos de memória, jogos pedagógicos, prancha alfabética, blocos de encaixe, musica, vídeos, dominó, quebra-cabeças, arcos, bolas de borracha, lápis de cor, papel cartolina, televisão, computador, sala de multimídia, e outros recursos. Cada material irá ser usado de acordo com necessidade de cada aluno.
Das técnicas de abordagem a esses alunos, há um cuidado em aproveitar os conhecimentos prévios do aluno, confrontando ideias e com atividades que priorizam o lúdico. Para algumas situações e acontecimentos podem ser usadas algumas formas de dramatização, com músicas, danças, arte ou outra forma de expressão.
Para cada aluno incluso na educação especial tem-se um tipo de atendimento, como: Elaboração de prova impressa em braile; Prova ampliada para atender deficientes visuais; Intérprete de libras para atender deficientes auditivos; Ledor para atender deficientes intelectuais e outros.
4. CONCLUSÃO
A especialização docente é, sem dúvida, imprescindível nesta modalidade de ensino, o professor precisa ser o mediador do conhecimento, visto que seus alunos necessitam de uma maior atenção, atividades relevantes que valorizem suas capacidades mental e física, além de recursos didáticos e tecnológicos que venham ao encontro das suas necessidades e efetivem suas aprendizagens.
A educação especial é verdadeiramente ‘especial’. Como professores, ensinamos e também aprendemos assim como afirma Paulo Freire (2011, p.47) “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção e sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” e com certeza aprendemos com os alunos da escola especial. Aprendemos a valorizar o que temos e o que somos, aprendemos a valorizar os movimentos do nosso corpo, nossa saúde, nossa facilidade em aprender, desaprender e aprender novamente. E principalmente, aprendemos a respeitar as diferenças, sem preconceitos, quebrar as barreiras para promover aos alunos com necessidades especiais os mesmos direitos e as mesmas condições de aprendizagem, apesar de suas dificuldades. São alunos capazes, que aprendem e desaprendem todos os dias, portanto a importância de um professor preparado e capacitado para lidar com essas variáveis.
Incluir alunos com necessidades especiais na escola regular ainda é um assunto polêmico e que gera grandes discussões. O importante é compreender que somos pessoas de direitos, e que fazemos parte de uma sociedade e, independente de nossas condições física e mental somos iguais perante a lei. Porém, a inclusão só será possível quando as escolas vencerem os preconceitos e a estarem cada vez mais preparadas com profissionais qualificados, com materiais pedagógicos e recursos adequados para atender a todos os tipos de aprendizagem e a todas as pessoas, independentemente de suas dificuldades.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Jogos de Alfabetização. Recife, 2009. Disponível em:http://www.ufpe.br/ceel/ebooks/Manual_de_jogos_did%C3%A1ticos_revisado.pdf
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem. Porto Alegre: Mediação, 2000.
MARTINS, Lúcia Araújo Ramos, PIRES, Gláucia Nascimento da Luz, MELO, Francisco Ricardo Lins Vieira de. (Org.) Inclusão: compartilhando Saberes. 2. ed. Petrópolis. R.J.: Vozes, 2006
-https://blog.lyceum.com.br/estrategias-pedagogicas-para-inclusao-na-escola/#1_Conheca_as_necessidades_de_cada_aluno
VYGOTSKY, Lev S. A Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos 
psicológicos superiores. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
PIRES, José. A questão ética frente às diferenças: uma perspectiva da pessoa como valor. In: Inclusão compartilhando saberes, Petrópolis – Rio de Janeiro, ed. Vozes, 2006.

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