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Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia

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Prévia do material em texto

CURSO 
INTENSIVO
PARA RESIDÊNCIAS
F I S I OT E R A P I A
FISIOTERAPIA DO 
TRABALHO E ERGONOMIA
PROFESSORES
 Hugo Leonardo 
Nascimento Guerra Silvana Monteiro Almeida 
Bacharel em Fisioterapia. Especialista em 
Ergonomia. Perito Judicial. Professor Uni-
versitário. Supervisor de Estágio.
Fisioterapeuta pela UCSAL. Mestre em 
Planejamento Ambiental pela UCSAL. 
Docente das disciplinas: Fisioterapia na 
Saúde Coletiva e Fisioterapia na Saúde 
do Trabalhador e Ergonomia na UCSAL. 
Coordenadora do curso de especialização 
em Fisioterapia Oncológica na Faculdade 
Santa Casa.
ORGANIZADORA
Erika Pedreira da Fonseca 
Fisioterapeuta, Doutora em Medicina e 
Saúde Humana, Mestre em Tecnologias em 
Saúde, Especialista em Reabilitação Neu-
rofuncional, Professora da UCSAL, atual-
mente Supervisora do Núcleo de Fisiotera-
pia da Editora Sanar.
2020 © 
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, 
de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste 
livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia 
ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características 
gráficas, sem permissão expressa da Editora.
Intensivo para residências em fisioterapia: fisioterapia 
do trabalho e ergonomia.
Thalita Galeão
Fabrício Sawczen
Fabrício Sawczen
Pedro Muxfeldt
Caio Vinicius Menezes Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva
Título |
Editor |
Projeto gráfico e diagramação|
Capa |
Revisor Ortográfico |
Conselho Editorial |
Editora Sanar S.A
R. Alceu Amoroso Lima, 172 - Salvador Office & 
Pool, 3ro Andar - Caminho das Árvores
CEP 41820-770, Salvador - BA 
Tel.: 0800 337 6262
atendimento@sanar.com
www.sanarsaude.com
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846
M775ie Monteiro, Silvana.
 Intensivo para residências em Fisioterapia: Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia / Silvana 
Monteiro.- 1. ed.- Salvador, BA : Editora Sanar, 2020. 
 57 p.; il. 
 E-Book: PDF.
 Inclui bibliografia.
 ISBN 978-65-86246-35-3
 1. Ergonomia. 2. Fisioterapia. 3. Medicina. 4. Residências. 5. Trabalho. I. Título. II. Assunto. III. 
Monteiro, Silvana. 
CDD 615.82
CDU 615.8:331.101.1
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Fisioterapia; Ergonomia.
2. Fisioterapia; Ergonomia.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MONTEIRO, Silvana. Intensivo para residências em Fisioterapia: Fisioterapia do Trabalho e Ergono-
mia. 1. ed. Salvador, BA: Editora Sanar, 2020. EBook (PDF). ISBN 978-65-86246-35-3
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Fatores que contribuem para o ambiente de trabalho satisfatório
Figura 2. Diretrizes básicas quanto ao transporte de cargas
Figura 3. Ilustração de posto de trabalho informatizado
Figura 4. Abordagens da NR15
Figura 5. Tipos de atividades profissionais que compreendem o adicional de insa-
lubridade de 40% grau máximo
Figura 6. Adicional de insalubridade em graus pelas atividades desenvolvidas
Figura 7. Ilustração de agentes químicos
SUMÁRIO
Apresentação .................................................................................... 6
Saúde do Trabalhador ...................................................................... 7
Norma Regulamentadora 17 – NR 17 .............................................. 24
Norma Regulamentadora 15 – NR15 ............................................... 40
Gabarito ............................................................................................. 55
Referências ....................................................................................... 56
 Olá, futuro (a) residente! 
Seja bem-vindo à aula sobre Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia. Essa 
aula abrange o entendimento sobre a Saúde do Trabalhador, Norma Re-
gulamentadora 17 (NR 17) e Norma Regulamentadora 15 (NR 15), seus obje-
tivos e principais adaptações em relação à Saúde Ocupacional. Esses as-
suntos compõem os conteúdos dessa área da fisioterapia considerados 
mais relevantes nas provas de residência. 
Aqui você poderá reforçar o conhecimento sobre os pontos mais impor-
tantes no funcionamento desses práticas, a partir de uma leitura fácil 
e com dicas para você gabaritar sua prova. No decorrer do texto, pode-
rá testar seu aprendizado com questões de provas anteriores e assistir 
a pocket aulas com aquele conteúdo que você não pode deixar de saber 
para realizar com excelência as provas da sua tão sonhada residência!
Não esqueça que ao final do curso você poderá revisar todo o conteúdo 
dessa disciplina com uma videoaula.
Por ser uma disciplina nova, porém de muita importância, informamos que 
teremos um formato diferente devido à quantidade de questões neste 
material. Mas é válida uma boa absorção do conteúdo para enriquecer o 
conhecimento.
Vamos lá? 
Vem com a gente!
APRESENTAÇÃO
Clique no ícone para assistir 
a apresentação gravada.
https://sanar.link/aula_fisio_6530
7Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
SAÚDE DO TRABALHADOR
Fica cada vez mais evidente que o bem-estar, conforto e segurança da 
saúde do trabalhador repercutem em todos os aspectos do ambiente de 
trabalho, desde o profissional atuante na produção até os que ocupam 
cargos na alta administração.
Figura 1. Fatores que contribuem para o ambiente de trabalho satisfatório
SEGURANÇA
BEM-ESTAR
CONFORTO
AMBIENTE DE TRABALHO
Fonte: Autoria própria.
Fatores como a globalização da economia, o desenvolvimento da tec-
nologia e o consequente aumento de lesões ocupacionais vêm exigindo 
dos profissionais da saúde e segurança do trabalho uma atuação mais in-
tensa e frequente, sempre procurando adaptar-se às condições laborais 
adequadas. Fica cada vez mais claro que a satisfação e a produtividade 
dependem das condições físicas e das relações interpessoais e com a ati-
vidade laboral.
8Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Nesse contexto está a Saúde do Trabalhador, que é definida pelo conjunto 
de ações de vigilância e assistência que visam a promoção, a proteção, 
a recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos a 
riscos e agravos advindos dos processos de trabalho. 
Passou a fazer parte das ações desenvolvidas pelo Sistema Único de Saú-
de (SUS) a partir da Constituição Federal de 1988, que, em seu artigo 200, 
inciso II, ficou definido que compete ao SUS executar ações de Saúde do 
Trabalhador.
A Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) compreende uma atuação 
contínua e sistemática, ao longo do tempo, e tem por fundamentação de-
tectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condi-
cionantes dos agravos à saúde relacionados aos processos e ambientes 
de trabalho. E tem o objetivo de planejar, executar e avaliar intervenções 
sobre esses aspectos, de forma a eliminá-los ou controlá-los.
Já na Constituição da República Federativa do Brasil, datada em 1988, em 
alguns dos seus trechos existem algumas definições a respeito da Saúde 
do Trabalhador.
No Artigo 7º, afirma-se que são direitos dos trabalhadores:
• A redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saú-
de, higiene e segurança;
• Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou 
perigosas, na forma da lei;
• Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem ex-
cluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo 
ou culpa.
9Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
DIREITOS DO TRABALHADOR
Redução 
de riscos
Adicional por 
insalubridade
Seguro contra 
acidentes
Também na CLT, que significa Consolidação das Leis do Trabalho, no:
Artigo 2º:
Fica confirmado que o empregador assume os riscos da sua atividade 
econômica e assim respondepor todos os aspectos legais que a envol-
vem. Isto inclui aspectos tributários, do trabalho, da segurança do traba-
lho, do consumidor, civil e penal
No Artigo 157 da CLT, cabe às empresas:
I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do traba-
lho;
II. Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às pre-
cauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho;
III. Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional 
competente;
IV. Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
Já no Artigo 158, cabe aos empregados:
I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, com pre-
cauções para evitar acidentes de trabalho.
10Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
No Artigo 162, as empresas estarão obrigadas a manter Serviços Especia-
lizados de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e:
a. classificar as empresas segundo o número de empregados e a natureza 
do risco de suas atividades;
b. dimensionar o número mínimo de profissionais especializados exigido 
de cada empresa, segundo o grupo em que se classifique;
c. qualificar os profissionais em questão e o seu regime de trabalho.
O Artigo 163 fala sobre a obrigatoriedade da constituição de Comissão 
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), que será composta por repre-
sentantes da empresa e dos empregados.
Sobre o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), o Art . 166 afir-
ma que a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, 
equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito es-
tado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem 
geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e 
danos à saúde dos empregados.
Ainda na CLT vamos identificar alguns aspectos sobre:
• Iluminação
A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim 
de evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes exces-
sivos.
• Conforto Térmico
Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o 
serviço realizado. Entretanto, a ventilação artificial será obrigatória sem-
pre que a natural não preencha as condições de conforto térmico. Se as 
condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude de ins-
11Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
talações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimen-
ta adequada para o trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, 
paredes duplas, isolamento térmico e recursos similares, de forma que os 
empregados fiquem protegidos contra as radiações térmicas.
• Ruído
O nível de ruído de conforto deve respeitar os valores de referência para 
ambientes internos de acordo com sua finalidade de uso estabelecidos 
em normas técnicas oficiais ou nas normas técnicas internacionais apli-
cáveis. Para os demais casos, o nível de ruído aceitável para efeito de con-
forto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor 
não superior a 60 dB.
No Artigo 189, são consideradas atividades ou operações insalubres aque-
las que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham 
os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância 
fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de 
exposição aos seus efeitos.
E caberá às Delegacias Regionais do Trabalho (DRT), comprovada a insa-
lubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação 
ou neutralização, na forma deste artigo.
O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um 
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos 
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da em-
presa.
A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade 
serão feitas através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Enge-
nheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. Os adicionais 
correspondem a 40% para insalubridade de grau máximo, 20% para insa-
lubridade de grau médio e 10% para insalubridade de grau mínimo.
12Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais in-
teressadas.
Na Lei 8.213/91, que dispõe sobre a Previdência Social, sobre acidente do 
trabalho, afirma-se que;
• A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e 
individuais de proteção e segurança;
• Constitui-se contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa 
de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho;
• É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos. 
FISIOTERAPIA DO TRABALHO 
O processo de industrialização, no Brasil, se inicia em 1879 e com ele o au-
mento de acidentes de trabalho. Surge então o “prático em fisioterapia” 
para dar assistência na recuperação de acidentados do trabalho.
Em 1968, quase 100 anos depois, o Centro de Reabilitação Profissional do 
Rio de Janeiro-RJ ganhou um prêmio internacional de Centro de Referên-
cia em Reabilitação de Saúde do Trabalhador (CEREST).
Em 1998, foi criada a Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho 
(ANAFIT), para normatizar a atuação do profissional no mercado. Em 2002, 
surge a Sociedade Brasileira de Fisioterapia do Trabalho (SOBRAFIT), com 
a intenção de divulgar a pesquisa e intercambiar conhecimento nesta área.
Assim, com a crescente ampliação no mercado de trabalho, a especiali-
dade em Fisioterapia do Trabalho foi reconhecida e regulamentada em 
2003, através da Resolução COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e 
Terapia Ocupacional) 259, de 18 de dezembro de 2003.
13Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Baseado nas seguintes justificativas:
• Identificação de grande demanda de fisioterapeutas atuando em em-
presas e/ou organizações detentoras de postos de trabalho, intervindo 
preventivamente e/ou terapeuticamente de maneira importante para a 
redução dos índices de doenças ocupacionais;
• Entendendo que o fisioterapeuta é qualificado e legalmente habilitado 
para contribuir com suas ações para a prevenção, promoção e restaura-
ção da saúde do trabalhador.
Fica resolvido, através da Resolução 259/03, que:
Segundo o Artigo 1º - São atribuições do fisioterapeuta que presta assis-
tência à saúde do trabalhador:
I. Promover ações profissionais, de alcance individual e/ou coletivo, 
preventivas a intercorrência de processos cinesiopatológicos;
II. Prescrever a prática de procedimentos cinesiológicos compensató-
rios as atividades laborais e do cotidiano, sempre que diagnosticar 
sua necessidade;
III. Identificar, avaliar e observar os fatores ambientais que possam 
constituir risco à saúde funcional do trabalhador, em qualquer fase do 
processo produtivo, alertando a empresa sobre sua existência e pos-
síveis consequências;
IV. Realizar a análise biomecânica da atividade produtiva do trabalhador, 
considerando as diferentes exigências das tarefas nos seus esforços 
estáticos e dinâmicos, avaliando os seguintes aspectos:
 » No Esforço Dinâmico - frequência, duração, amplitude e torque 
(força) exigido;
Frequência Duração Amplitude Torque Esforço Dinâmico
14Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
 » No Esforço Estático - postura exigida, estimativa de duração da ati-
vidade específica e sua frequência.
Postura Duração Frequência Esforço Estático
V. Realizar, interpretar e elaborar laudos de exames biofotogramétri-
cos, quando indicados para fins diagnósticos;
VI. Analisar e qualificar as demandas observadas através de estudos er-
gonômicos aplicados para assegurar a melhor interação entre o tra-
balhador e a sua atividade, considerando a capacidade humana e suas 
limitações, fundamentado na observação das condições biomecâni-
cas, fisiológicas e cinesiológicas funcionais;VII. Elaborar relatório de análise ergonômica, estabelecer nexo causal 
para os distúrbios cinesiológicos funcionais e construir parecer téc-
nico especializado em ergonomia.
Pelo Artigo 2º, o fisioterapeuta no âmbito da sua atividade profissional 
está qualificado e habilitado para prestar serviços de auditoria, consulto-
ria e assessoria especializada.
No Artigo 3º, vemos que o fisioterapeuta deverá contribuir para a promo-
ção da harmonia e da qualidade assistencial no trabalho em equipe e a ele 
integrar-se, sem renunciar a sua independência ético/profissional.
No Artigo 4º, afirma-se que o fisioterapeuta deverá ser um ente profis-
sional ativo nos processos de planejamento e implantação de programas 
destinados à educação do trabalhador nos temas referentes a acidente 
do trabalho, doença funcional/ocupacional e educação para a saúde.
Em 20 de maio de 2016, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocu-
pacional (COFFITO), através da Resolução 465, no exercício de suas atri-
buições legais e regimentais, resolve:
15Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• Disciplinar a atividade do fisioterapeuta no exercício da Especialidade 
Profissional em Fisioterapia do Trabalho.
• Registrar o título de Especialista Profissional em Fisioterapia do Tra-
balho.
• Definir que, para o exercício da Especialidade Profissional em Fisiote-
rapia do Trabalho, é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas 
de Competência:
Realizar avaliação e diagnóstico cinesiológico-funcional, por meio da con-
sulta fisioterapêutica, para exames ocupacionais complementares, reabi-
litação profissional, perícia judicial e extrajudicial. Ainda poderá:
• Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcio-
nais, realizar e interpretar exames complementares;
• Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico e as condições 
de alta fisioterapêutica;
• Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;
• Prescrever e executar recursos terapêuticos manuais, confeccionar, 
gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva, prescrever a alta fi-
sioterapêutica;
• Registrar em prontuário, consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, 
tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisiotera-
pêutica;
• Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinesio-
mecanoterapêutico, massoterapêutico, termoterapêutico, criotera-
pêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aero-
terapêutico, entre outros;
• Realizar Análise Ergonômica do Trabalho (AET), Laudo Ergonômico, Pa-
recer Ergonômico, Perícia Ergonômica (conforme leis e normas);
16Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• Implementar cultura ergonômica e em Saúde do Trabalhador, por meio 
de ações de concepção, correção, conscientização, prevenção e gestão 
em todos os níveis de atenção à saúde e segurança do trabalho, ergo-
nomia, riscos ambientais, ecológicos, incluindo atividades de educação 
e formação;
• No âmbito da gestão ergonômica, realizar a análise e adequação dos 
fluxos e processos de trabalho, das condições de trabalho, as habilida-
des e características do trabalhador, dos ambientes e postos de tra-
balho, das pausas, rodízios de grupamento muscular, ginástica laboral, 
ensinar e corrigir modo operatório laboral, além de outras ações que 
promovam melhora do desempenho morfofuncional no trabalho, po-
dendo, ainda:
• Atuar junto à Comissão Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho 
(CIPA);
• Auxiliar e participar da Semana Interna de Prevenção de Acidente do 
Trabalho (SIPAT), Semana Interna de Prevenção de Acidente no Traba-
lho Rural (SIPATR) e do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
(PPRA);
• Elaborar, auxiliar, participar, implantar Comitês de Ergonomia (COER-
GO) e/ou coordenar programas e processos relacionados à saúde do 
trabalhador, acessibilidade e ao meio ambiente;
• Estabelecer nexo causal, tanto para diagnóstico de capacidade funcio-
nal quanto para perícia ergonômica, realizando perícias e assistências 
técnicas judiciais e extrajudiciais, emitindo laudos de nexo causal, pare-
ceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
• Avaliar, elaborar, implantar e gerenciar a qualidade de vida no trabalho 
e projetos e programas de qualidade de vida, ergonomia e saúde do tra-
balhador;
• Atuar em programas de reabilitação profissional, reintegrando o traba-
lhador à atividade laboral;
17Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• Elaborar, implantar e gerenciar programas de processos e produtos re-
lacionados à Tecnologia Assistiva;
• Auxiliar e participar dos processos de certificação ISO, OHSAS.
Diante do exposto em lei, podemos destacar que a fisioterapia do traba-
lho traz muitos benefícios: fisiológicos, psicológicos, sociais e para a em-
presa.
Entre os benefícios fisiológicos:
• maior eficiência e menor gasto de energia por movimento realizado nas 
atividades ocupacionais e consequente melhor utilização das estrutu-
ras articulares e musculares,
• sensação de fadiga reduzida no final da jornada de trabalho,
• prevenção e tratamento de doenças ocupacionais,
• aumento de mobilidade e melhora da postura,
• melhora de força, coordenação, agilidade, resistência, ritmo e flexibili-
dade,
• promove qualidade de vida e promoção de saúde do trabalhador,
• previne estresse, depressão, ansiedade e sedentarismo,
• promove uma sensação de bem-estar e disposição para o trabalho,
• proporciona os benefícios relacionados aos sistemas cardíaco, esque-
lético e respiratório decorrentes dos exercícios.
Entre os benefícios psicológicos:
• diminui as tensões emocionais,
• melhora a consciência corporal e autoestima,
• gera motivação para novas rotinas,
• ajuda no equilíbrio biopsicológico,
• melhora a concentração e a atenção nas atividades desempenhadas.
18Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Entre os benefícios sociais:
• incentiva as relações interpessoais,
• ajuda no relacionamento social e trabalho em equipe.
Além dos benefícios para a empresa, que são:
melhora da 
imagem
aumento da 
produtividade
menor 
rotatividade
redução 
de custos
redução dos 
afastamentos 
• aumento da produtividade e os resultados,
• observa-se cada vez mais a queda no número de afastamentos médi-
cos, acidentes, lesões ocupacionais, queixas e atestados médicos,
• nota-se a redução de gastos com afastamentos e a substituição de tra-
balhadores,
• além de ocorrer uma melhora da imagem da empresa perante os em-
pregados, colaboradores e a sociedade.
Algumas técnicas da fisioterapia do trabalho:
• Ginástica laboral, que é uma atividade física de curta duração realizada 
no ambiente de trabalho. Nela são aplicados exercícios preventivos de 
preparação, compensação e relaxamento das estruturas musculares 
envolvidas das tarefas diárias.
19Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• A ergonomia é responsável pelo estudo da relação entre o homem, o seu 
trabalho, equipamentos e o ambiente e a solução dos problemas surgi-
dos. Assim, são investigados os aspectos ambientais (qualidade do ar, 
temperatura, vibração, ruído, luminosidade), aspectos organizacionais 
(divisão do trabalho, ritmo de trabalho, número e duração de pausas, 
turnos de trabalho) e aspectos técnicos (layout, máquinas, mobiliário);
• Prevenção de lesões ocupacionais através de cinesioterapia prepara-
tória e compensatória;
• Tratamento das lesões ocupacionais através de eletroterapia, cinesio-
terapia e reeducação postural;
• Laudos ergonômicos através de ferramentas de análise de posto de 
trabalho, como fotogrametria computadorizada, checklist, ferramen-
tas ergonômicas;
• Exames admissionais e demissionais através de avaliações para o pos-
to de trabalho e laudos;
• Exames periódicos para avaliação, prevenção e controle;
• Atuarno NR-17 (Ergonomia), junto com outros profissionais, visando 
estabelecer parâmetros nas condições de trabalho para proporcionar 
segurança, conforto e desempenho eficiente, inclusive em aspectos 
relacionados ao transporte, levantamento e descarga de materiais, ao 
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto e or-
ganização do trabalho.
Assista agora a Pocket 
Aula sobre Fisioterapia 
do Trabalho e Saúde do 
Trabalhador clicando no 
ícone ao lado
https://sanar.link/aula_fisio_6317
20Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
01. Como parte integrante da Saúde Coletiva, o campo da Saúde 
do Trabalhador (ST) apreende o trabalho como um dos principais 
determinantes sociais da saúde. Sobre a ST, é INCORRETO afir-
mar:
 🅐 O campo da ST preconiza um modo de agir integrador que inclui 
a promoção, a prevenção e a assistência;
 🅑 A abordagem deve ser inter(trans)disciplinar e intersetorial na 
perspectiva da totalidade, com a participação dos trabalhadores 
enquanto sujeitos e parceiros capazes de contribuir, com o seu 
saber, para o avanço da compreensão do impacto do trabalho so-
bre o processo de saúde-doença e de intervir efetivamente para 
a transformação da realidade;
 🅒 Os atores do campo da ST agem individualmente na busca de 
mudanças nos processos de trabalho a fim de melhorar as condições 
e os ambientes de trabalho;
 🅓 A Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) ocupa papel cen-
tral na intervenção sobre os determinantes dos agravos à saúde 
dos trabalhadores sob a égide do campo da ST;
 🅔 A Vigilância em Saúde do trabalhador (VISAT) configura-se como 
uma estratégia no interior do Sistema Único de Saúde (SUS) para 
enfrentamento das situações que colocam em riscos à saúde da 
população trabalhadora.
Clique aqui para ver o 
gabarito da questão.
21Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
02. O campo da saúde do trabalhador preconiza um modo de agir 
integrador que inclui a promoção, a prevenção e a assistência, tendo 
o trabalhador, individual e coletivo, como sujeito de um processo 
de mudanças. Dessa forma, os atores do campo da saúde do traba-
lhador agem coletivamente na busca de mudanças nos processos 
de trabalho, a fim de melhorar as condições e os ambientes de 
trabalho. Com base no texto, é correto afirmar que, no campo da 
saúde do trabalhador, a abordagem deve ser
 🅐 intersetorial, com a participação da equipe de saúde, a única 
responsável por identificar o impacto do trabalho sobre o processo 
de saúde-doença e intervir efetivamente para modificar a realidade;
 🅑 inter(trans) disciplinar e intersetorial, com a participação da 
equipe de saúde e equipe administrativa da empresa, que são as 
responsáveis por identificar o impacto do trabalho sobre o processo 
de saúde-doença e propor mudanças;
 🅒 inter(trans)disciplinar e intersetorial, com a participação dos 
trabalhadores enquanto sujeitos e parceiros capazes de contribuir 
com o seu saber para o avanço da compreensão do impacto do tra-
balho sobre o processo de saúde-doença e de intervir efetivamente 
para a transformação da realidade;
 🅓 multiprofissional, com a participação dos trabalhadores para 
identificar o impacto do trabalho sobre o processo de saúde-doença 
e intervir efetivamente para modificar a realidade;
 🅔 multiprofissional, com a participação da equipe de saúde res-
ponsável por identificar o impacto do trabalho sobre o processo 
de saúde-doença.
Clique aqui para ver o 
gabarito da questão.
22Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
03. De acordo com a Lei 8080/90, entende-se por saúde do traba-
lhador um conjunto de atividades que se destina, através das ações 
de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e 
proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recupe-
ração e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos 
riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo, 
EXCETO:
 🅐 Assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou 
portador de doença profissional e do trabalho;
 🅑 Participação na normatização, fiscalização e controle dos ser-
viços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas apenas 
de natureza pública;
 🅒 Informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical 
e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença 
profissional e do trabalho;
 🅓 Revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no 
processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das 
entidades sindicais;
 🅔 Informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical 
e às empresas sobre os resultados de fiscalizações, avaliações 
ambientais e exames de saúde.
Clique aqui para ver o 
gabarito da questão.
Caso prefira, clique aqui e acesse ao 
comentário completo da questão.
https://sanar.link/aula_fisio_6316
23
ANOTAÇÕES
24Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
NORMA REGULAMENTADORA 17 – NR 17
O que é?
A Norma Regulamentadora 17 (NR 17), criada pelo Ministério do Trabalho 
e Emprego através da Portaria 3.214 de 1978, é uma das normas técnicas 
que devem ser seguidas pelas empresas. Pertence a um conjunto de re-
gras que precisam ser cumpridas em todo território nacional.
Trata-se de normativas técnicas relativas à ergonomia, que devem ser 
adotadas no ambiente de trabalho, visando melhorar as condições de tra-
balho, equipamentos e ferramentas, prevenindo possíveis danos à saúde 
do trabalhador e acidentes de trabalho.
NORMATIVAS
Melhores condições 
de trabalho Equipamentos Ferramentas
Essa NR confere ao ergonomista parâmetros para análise e adaptação da 
ergonomia no ambiente de trabalho, visando uma atividade mais segura 
para a saúde dos trabalhadores, diminuindo o estresse, a fadiga e melho-
rando o desempenho das atividades desenvolvidas.
As atividades que não são adequadas ergonomicamente trazem um gran-
de desgaste ao trabalhador, podendo causar danos sérios à saúde através 
de doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho (DORT), além de man-
ter os trabalhadores em pontos de fadiga, exaustão e estresse, aumen-
tando as chances de ocorrer um acidente de trabalho.
25Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Os itens abordados nessa NR são:
Levantamento, 
transporte 
e descarga 
individual de 
materiais
Condições 
ambientais de 
trabalho
Mobiliário 
dos postos de 
trabalho
Organização do 
trabalho
Equipamentos 
dos postos de 
trabalho
Objetivo
Estabelecer parâmetros e procedimentos que assegurem as melhores 
condições de ambiente aos trabalhadores, preservando a segurança, con-
forto e favorecendo os melhores níveis de desempenho nas tarefas co-
tidianas. Em geral, a ergonomia visa melhorar as condições de trabalho, 
adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos 
trabalhadores e fazer com que todas as atividades da empresa sejam de-
sempenhadas com maior qualidade e eficiência.
Alguns pontos mais importantes: 
• Levantamento, transporte e descarga individual de materiais
Para o levantamento, manuseio e transporte individual e habitual de car-
gas devem ser observados os seguintes requisitos: 
a. os locais para pega e depósito das cargas devem ser organizados de 
modo que as cargas, acessos, espaços para movimentação, alturas de 
pega e deposição não obriguem o trabalhador a efetuar flexões, exten-
sões e rotações excessivas do tronco e outros posicionamentos e mo-
vimentações forçadas e nocivas aos segmentos corporais;
b. devem ser adotadas medidas, sempre que tecnicamente possível, para 
que quaisquer materiais e produtos a serem erguidos, retirados, arma-
zenados ou carregados de forma frequente não estejam localizados 
próximos ao solo ou acima dos ombros;
26Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
c. cargase equipamentos devem ser posicionados o mais próximo possí-
vel do trabalhador, resguardando espaços suficientes para os pés, de 
maneira a facilitar o alcance e não atrapalhar os movimentos ou ocasio-
nar outros riscos.
Sendo inviável tecnicamente a mecanização do transporte e movimenta-
ção de cargas, a organização deve: 
a. limitar a duração, a frequência e o número de movimentos a serem efe-
tuados pelos trabalhadores; 
b. adequar o peso e o tamanho da carga (dimensões e formato) para que 
não provoquem o aumento do esforço físico e possa comprometer a 
segurança e a saúde do trabalhador; 
c. reduzir as distâncias a percorrer com cargas; 
d. efetuar a alternância com outras atividades ou pausas suficientes, en-
tre períodos não superiores a duas horas.
Na NR17, estão contidas as seguintes diretrizes básicas quanto ao trans-
porte de cargas:
• O transporte manual de cargas é definido como todo tipo de transporte 
em que o peso da carga é suportado totalmente por apenas um traba-
lhador, o que abrange também o levantamento e a deposição da carga;
• O que define um transporte manual de cargas é toda atividade ou ope-
ração que é feita de forma contínua ou que inclua (mesmo que de ma-
neira não frequente) o transporte manual de cargas;
• A atividade de transporte manual de cargas não deve ser exercida por 
pessoas nas quais o peso comprometa a segurança ou saúde do traba-
lhador;
• Os trabalhadores responsáveis pelo transporte contínuo de cargas de-
vem receber todo treinamento necessário para execução da tarefa de 
27Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
forma totalmente segura (de acordo com as regras definidas pela equi-
pe de saúde e segurança do trabalho);
• No caso de trabalhadores jovens e mulheres designados para fazer o 
transporte manual de cargas, o peso máximo das cargas sempre preci-
sa ser menor que o peso aplicado às atividades de transporte manual 
de cargas exercidas por homens;
• O trabalhador definido como jovem é aquele com idade menor que 18 
anos e igual ou superior a 14 anos.
Figura 2. Diretrizes básicas quanto ao transporte de cargas
Fonte: https://segurancadotrabalhoacz.com.br/resumo-nr-17/
A NR17 determina que toda vez que um trabalho pode ser realizado na po-
sição sentada. O local de trabalho precisa ser adaptado ou planejado para 
que o trabalhador possa desempenhar suas atividades nessa posição.
Todos os trabalhos manuais que são realizados em pé ou sentado devem 
ser planejados com o uso de mesas, bancadas, painéis e escrivaninhas que 
favoreçam uma boa postura, operação e visualização por parte dos traba-
lhadores. Além disso, de acordo com essa norma, é preciso observar algu-
mas regras básicas, que são:
https://segurancadotrabalhoacz.com.br/resumo-nr-17/
28Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• A altura e tipo de superfície dos móveis deve ser compatível com o tipo 
de atividade realizada;
• Deve ser observada uma distância adequada entre os olhos e o campo 
de trabalho;
• A altura do assento deve estar adequada conforme altura do móvel e 
distância necessária para preservar os olhos;
• A área de trabalho deve ser facilmente visualizada e alcançada pelo tra-
balhador;
• As características dimensionais dos móveis devem possibilitar uma 
movimentação e posicionamento adequados do corpo (braços, pernas, 
etc.).
Conforme estabelece a NR17, todos os assentos usados no ambiente de 
trabalho precisam atender a esses requisitos:
• A altura deve estar ajustada à estatura do trabalhador e precisa ser ob-
servado o tipo de atividade exercida;
• O encosto deve ser adaptado para proteger a região lombar;
• A borda frontal do assento deve ser arredondada;
• Características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a 
partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para 
os pés que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, de-
vem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser 
utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.
29Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Figura 3. Ilustração de posto de trabalho informatizado
Fonte: https://www.getwet.com.br/nr-17/
• Mobiliário dos postos de trabalho
A concepção dos postos de trabalho deve levar em consideração os fato-
res organizacionais, ambientais, a natureza da tarefa e das atividades e 
facilitar a alternância de posturas. O mobiliário deve ser concebido com 
regulagens que permitam ao trabalhador adaptá-lo as suas característi-
cas antropométricas e à natureza do trabalho a ser desenvolvido.
• Equipamentos dos postos de trabalho
Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com 
terminais de vídeo devem observar o seguinte:
• condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do 
equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, 
e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;
• o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao traba-
lhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;
• a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de 
maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento se-
jam aproximadamente iguais;
• serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.
https://www.getwet.com.br/nr-17/
30Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• Condições ambientais de trabalho.
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam soli-
citação intelectual e atenção constantes, tais como salas de controle, la-
boratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, 
dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto 
ambiental:
Umidade 
relativa do ar 
não inferior a 
40%
Iluminamento 
- NHO11
Níveis de ruído 
de acordo com 
o estabelecido 
na NBR 10152
Velocidade 
do ar não 
superior a 
0,75m/s
Temperatura 
entre 20°C e 
23°C
• Níveis de ruído
O nível de ruído de conforto deve respeitar os valores de referência para 
ambientes internos de acordo com sua finalidade de uso estabelecida em 
normas técnicas oficiais ou nas normas técnicas internacionais aplicá-
veis. Para os demais casos, o nível de ruído aceitável para efeito de con-
forto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor 
não superior a 60 dB.
31Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• Iluminação
 » A iluminação deve ser difusa e distribuída uniformemente, deve ser 
projetada para que evite ofuscamentos, reflexos incômodos e que 
não contenha sombras ou contrastes excessivos.
 » Em qualquer local de trabalho, deve haver iluminação adequada - 
natural ou artificial - apropriada à natureza da atividade.
 » Os níveis mínimos de iluminação a ser observados nos locais de 
trabalho são os valores de iluminância estabelecidos na NBR 5413, 
norma brasileira registrada no INMETRO.
 » Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no 
subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e 
cinco centímetros) do piso.
• Clima
As organizações devem adotar medidas de controle da temperatura, da 
velocidade do ar e da umidade com a finalidade de conforto térmico e 
qualidade do ar interno. Para avaliar as condições de conforto térmico, 
devem ser utilizados os índices Predicted Mean Vote (PMV) e o Predicted 
Percentage of Dissatisfied (PPD), parâmetros da ISO 7730, com base em 
normas técnicas internacionais.
http://www.inmetro.gov.br/
32Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Organização do Trabalho
Em relação à organização do trabalho, leve em consideração os seguintes 
aspectos:
Normasespecíficas de 
produção
Operações a 
serem realizadas
Exigência de 
tempo
Determinação 
do conteúdo de 
tempo
Ritmo de 
trabalho
Conteúdo das 
tarefas
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica, 
devem ser adotadas medidas técnicas de engenharia, organizacionais e 
administrativas com o objetivo de eliminar ou reduzir a repetição de mo-
vimentos dos membros superiores ou inferiores e as posturas extremas 
ou nocivas de trabalho. Para isso, são critérios:
• Incluir pausas para descanso;
• Em situações onde exista uma avaliação de desempenho para os efei-
tos de remuneração e vantagens, deve ser levado em consideração os 
possíveis efeitos à saúde do trabalhador.
Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o 
disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o se-
guinte:
• o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos 
trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no nú-
mero individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, 
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie;
33Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve 
ser superior a 8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque 
real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;
• o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o 
limite máximo de 5 horas, sendo que, no período de tempo restante da 
jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o 
disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que 
não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual;
• nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa 
de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jor-
nada normal de trabalho;
• quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual 
ou superior a 15 dias, a exigência de produção em relação ao número de 
toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabeleci-
do conforme já apresentado.
• Máquinas e equipamentos
Todos os equipamentos que serão utilizados nas atividades devem ser 
adaptados de acordo com as características do trabalhador e a natureza 
da atividade. As máquinas e os equipamentos de trabalho devem atender 
aos seguintes aspectos: 
• variabilidade das características antropométricas dos operadores; 
• facilidade de uso e conforto; 
• favorecimento do desempenho e a confiabilidade das operações;
• localização e posicionamento dos comandos e do painel de controle 
que facilitem a visibilidade dos processos, o acesso às máquinas e aos 
equipamentos, o manejo fácil e seguro.
34Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Devem ser implementadas medidas de controle que evitem que os traba-
lhadores, ao realizar suas atividades, sejam obrigados a efetuar de forma 
contínua e repetitiva: 
• posturas extremas ou nocivas de membros superiores e inferiores; 
• movimentos bruscos de impacto dos membros superiores; 
• uso excessivo de força muscular; 
• frequência de movimentos dos membros superiores ou inferiores que 
possam comprometer a segurança e saúde do trabalhador; 
• exposição prolongada a vibrações.
A NR mostra como avaliar as condições de trabalho levando em consi-
deração que a organização deve realizar o levantamento preliminar das 
situações de trabalho que demandam adaptação às características psi-
cofisiológicas dos trabalhadores. Devem ser previstos planos de ação 
específicos, nos termos dos itens 5.1.1 e 5.1.3 da NR de Programa de Ge-
renciamento de Riscos, para as situações de trabalho nas quais a organi-
zação possa agir diretamente com a implementação de melhorias ou de 
soluções conhecidas, atendido o previsto nesta norma regulamentadora. 
Gerenciamento de riscos 
A organização deve elaborar planos de ação para cada um dos riscos ava-
liados. Para cada ação preventiva, devem ser definidos cronograma, res-
ponsáveis, recursos humanos, materiais e financeiros e formas de acom-
panhamento e aferição de resultados.
35Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Análise Ergonômica do Trabalho (AET)
Dever ser realizada Análise Ergonômica do Trabalho (AET) da situação de 
trabalho, quando: 
a. o problema demandar uma análise aprofundada; 
b. for necessário um estudo para encontrar a melhor solução a ser adota-
da ou 
c. as modificações implementadas não levaram a um resultado eficaz.
Microempresas ou empresas de pequeno porte estão dispensadas de 
elaborar a AET.
A AET deve abordar, no mínimo, as condições de trabalho estabelecidas 
nesta Norma Regulamentadora, incluindo as seguintes etapas: 
Análise da 
demanda e do 
funcionamento 
da empresa
Recomendações
Análise da 
atividade e da 
situação de 
trabalho
Restituição 
dos resultados, 
validação e 
revisão das 
intervenções 
Diagnóstico
• Trabalho dos Operadores de Checkout
Cada trabalhador deve receber treinamento com duração mínima de 2 ho-
ras, até o 30º dia da data da sua admissão, com reciclagem anual e com du-
ração mínima de duas horas, ministrados durante sua jornada de trabalho.
• Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing
 » Mobiliário do Posto de Trabalho
Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, deve ser 
proporcionado ao trabalhador um mobiliário que atenda aos itens 17.3.2, 
36Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
17.3.3 e 17.3.4 da NR 17 e que permita variações posturais, com ajustes de 
fácil acionamento, de modo a prover espaço suficiente para seu conforto, 
atendendo, no mínimo, aos seguintes parâmetros:
• o monitor de vídeo e o teclado devem estar apoiados em superfícies 
com mecanismos de regulagem independentes;
• será aceita superfície regulável única para teclado e monitor quando 
este for dotado de regulagem independente de, no mínimo, 26 cm no 
plano vertical;
• a bancada sem material de consulta deve ter, no mínimo, profundidade 
de 75 cm medidos a partir de sua borda frontal e largura de 90 cm que 
proporcionem zonas de alcance manual de, no máximo, 65 cm de raio 
em cada lado, medidas centradas nos ombros do operador em posição 
de trabalho;
• a bancada com material de consulta deve ter, no mínimo, profundidade 
de 90 cm a partir de sua borda frontal e largura de 100 cm que propor-
cionem zonas de alcance manual de, no máximo, 65 cm de raio em cada 
lado, medidas centradas nos ombros do operador em posição de traba-
lho, para livre utilização e acesso de documentos;
• o plano de trabalho deve ter bordas arredondadas;
• as superfícies de trabalho devem ser reguláveis em altura em um inter-
valo mínimo de 13 cm, medidos de sua face superior, permitindo o apoio 
das plantas dos pés no piso;
• o dispositivo de apontamento na tela (mouse) deve estar apoiado na 
mesma superfície do teclado, colocado em área de fácil alcance e com 
espaço suficiente para sua livre utilização;
• o espaço sob a superfície de trabalho deve ter profundidade livre míni-
ma de 45 cm ao nível dos joelhos e de 70 cm ao nível dos pés, medidos 
de sua borda frontal;
37Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• nos casos em que os pés do operador não alcançarem o piso, mesmo 
após a regulagem do assento, deverá ser fornecido apoio para os pés 
que se adapte ao comprimento das pernas do trabalhador, permitindo 
o apoio das plantas dos pés, com inclinação ajustável e superfície re-
vestida de material antiderrapante.
Os assentos devem ser dotados de:
• Apoio em cinco pés, com rodízios cuja resistência evite deslocamentos 
involuntários e que não comprometam a estabilidade do assento;
• Superfícies onde ocorre contato corporal estofadas e revestidas de 
material que permita a respiração;
• Base estofada com material de densidade entre40 a 50 kg/m3;
• Altura da superfície superior ajustável, em relação ao piso, entre 37 e 
50 cm, podendo ser adotados até três tipos de cadeiras com alturas di-
ferentes, de forma a atender as necessidades de todos os operadores;
• Profundidade útil de 38 a 46 cm;
• Borda frontal arredondada;
• Características de pouca ou nenhuma conformação na base;
• Encosto ajustável em altura e em sentido anteroposterior, com forma 
levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar; largura 
de, no mínimo, 40 cm e, com relação aos encostos, de no mínimo 30,5 
cm;
• Apoio de braços regulável em altura de 20 a 25 cm a partir do assen-
to, sendo que seu comprimento não deve interferir no movimento de 
aproximação da cadeira em relação à mesa, nem com os movimentos 
inerentes à execução da tarefa.
• O tempo de trabalho em efetiva atividade de teleatendimento/tele-
marketing é de, no máximo, 6 horas diárias, nele incluídas as pausas, 
sem prejuízo da remuneração.
38Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
As pausas deverão ser concedidas:
• fora do posto de trabalho;
• em 2 períodos de 10 minutos contínuos;
• após os primeiros e antes dos últimos 60 minutos de trabalho em ativi-
dade de teleatendimento/telemarketing;
• Para tempos de trabalho efetivo de teleatendimento/telemarketing de 
até 4 horas diárias, deve ser observada a concessão de uma pausa de 
descanso contínua de 10 minutos.
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39
ANOTAÇÕES
40Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
NORMA REGULAMENTADORA 15 – NR 15
Na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), estão incluídos vários instru-
mentos que têm como objetivo resguardar empregados e empregadores 
durante a jornada de trabalho. Entre esses instrumentos, está a definição 
do conceito de insalubridade no ambiente de trabalho. Além da CLT, outro 
importante instrumento que regula atividades nesses locais é a NR 15. 
O que é NR 15?
A Norma Regulamentadora 15 descreve as operações, atividades e agen-
tes insalubres presentes nas atividades laborais. Aborda também os limi-
tes de tolerância e o valor do adicional de insalubridade, de acordo com os 
seus níveis em cada ambiente de trabalho e atividade.
Figura 4. Abordagens da NR15
Qual o 
percentual de 
insalubridade?
Quais 
requisitos para 
trabalho sob ar 
comprimido?
Quem 
determina a 
insalubridade?
Quais são as 
competências 
do empregador?
Fonte: Autoria própria.
Dentre as principais atividades insalubres, podemos destacar:
• As que envolvem o manuseio de agentes biológicos, agentes químicos, 
poeiras e minerais;
https://blog.safesst.com.br/insalubridade-e-periculosidade-quais-sao-as-diferencas/
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15.pdf
https://blog.safesst.com.br/o-que-sao-riscos-quimicos-e-como-melhorar-as-condicoes-de-trabalho/
41Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• As realizadas em ambientes que estejam submetidos ao frio, forte ca-
lor, umidade, vibração, ruído de impacto, ruído contínuo ou intermiten-
te, dentre outros.
Principais objetivos da NR 15
Um dos principais objetivos da NR 15 é o de determinar os níveis de tole-
rância de insalubridade que cada ambiente pode ter. A fiscalização acon-
tece por meio de agentes do Ministério do Trabalho, que podem interditar 
o ambiente até que a situação seja solucionada.
Insalubridade é o ambiente de trabalho prejudicial à saúde, sendo devido 
a agentes agressivos ao organismo do trabalhador, estando acima dos li-
mites de tolerância permitidos pelas normas técnicas.
Limite de Tolerância
Entende-se por limite de tolerância a concentração ou intensidade, sendo 
ela máxima ou mínima, interligada com a natureza e o tempo de exposição 
ao agente, de forma que não causará complicações à saúde do trabalha-
dor durante a sua vida laboral.
Os limites de exposição são valores de referência, tolerados como admis-
síveis, para fins de exposição ocupacional. Para determinar estes valores, 
são utilizados estudos epidemiológicos, analogia química e experimenta-
ção científica:
a. Estudo epidemiológico é o principal método para correlacionar a expo-
sição aos agentes químicos com efeitos produzidos sobre os trabalha-
dores, demandando muito tempo para se obter resultados significati-
vos;
b. Analogia química é um método de extrapolação toxicológica de subs-
tâncias pertinentes pertencentes a uma mesma família, porém o nível 
42Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
de confiança não é satisfatório, pois é sabido que as substâncias po-
dem apresentar respostas toxicológicas diferentes;
c. Experimentação resulta dos testes em seres vivos ou utilização de hu-
manos resultantes da exposição acidental. As experiências com ani-
mais possibilitam determinar o nível de toxidade, mas dificultam as 
correlações confiáveis entre animais e seres humanos.
Adicional de Insalubridade
Atividades insalubres são quaisquer tipos de serviços que exponham tra-
balhadores a riscos, e não necessariamente precisa de ser algo fatal ou 
mortal, como por exemplo trabalhar em uma zona de ruídos intensos já 
configura um ambiente insalubre. Não que seja impossível trabalhar em 
um ambiente como este, mas há certas precauções que devem ser toma-
das, pensando sempre na saúde do trabalhador.
O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os 
subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicio-
nal, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
40% para insalubridade de grau máximo - Operações com cádmio e seus 
compostos, extração, tratamento, preparação de ligas, fabricação e em-
prego de seus compostos, solda com cádmio, utilização em fotografia 
com luz ultravioleta, em fabricação de vidros, como antioxidante, em re-
vestimentos metálicos e outros produtos. Fabricação e manipulação de 
compostos orgânicos de mercúrio.
Trabalho ou operações em contato permanente com:
• Pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como 
objetos de seu uso, não previamente esterilizadas; 
43Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• Carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de 
animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, bru-
celose, tuberculose);
• Esgotos (galerias e tanques); e
• Lixo urbano (coleta e industrialização).
Figura 5. Tipos de atividades profissionais que compreendem o adicional de 
insalubridade de 40% grau máximo
Lixo 
urbano 
Doenças 
infectocontagiosas
Esgotos Animais com doenças 
infectocontagiosas 
Carnes, glândulas, 
vísceras, sangue, ossos
Fonte: Autoria própria.
20% para insalubridade de grau médio - Trabalhos e operações em con-
tato permanente com pacientes, animais ou com material infectoconta-
giante, em:
• Hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos 
de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da 
saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato 
com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso des-
ses pacientes, não previamente esterilizados);
• Hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimen-
tos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se 
apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);
44Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
• Contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, 
vacinas e outros produtos;
• Laboratórios de análise clínica e histopatológica (aplica-se tão só ao 
pessoal técnico);
• Gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-
-se somente ao pessoal técnico);
• Cemitérios (exumação de corpos);
• Estábulos e cavalariças;e
• Resíduos de animais deteriorados.
10% para insalubridade de grau mínimo - Fabricação e transporte de cal e 
cimento nas fases de grande exposição a poeiras. Trabalhos de carrega-
mento, descarregamento ou remoção de enxofre ou sulfitos em geral, em 
sacos ou a granel.
Agentes biológicos
Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubri-
dade é caracterizada pela avaliação qualitativa.
Exemplo: O valor é fixado sobre o salário mínimo da região. Se o funcio-
nário recebe R$ 2.000,00 de salário e o salário mínimo da região e de R$ 
1.000,00, o cálculo terá por base os R$ 1.000,00.
Nesse exemplo, se a insalubridade for de grau mínimo, o funcionário rece-
berá R$ 100,00, pois corresponde a 10% de R$ 1.000,00.
45Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Figura 6. Adicional de insalubridade em graus pelas atividades desenvolvidas
Fonte: https://fenafar.org.br/2016-01-26-09-32-20/saude/2716-adicional-de-
insalubridade
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas 
considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, 
sendo vedada a percepção cumulativa.
A eliminação ou neutralização ocorrerá:
1. Com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente 
de trabalho dentro dos limites de tolerância;
2. Com a utilização de equipamentos de proteção individual.
NEUTRALIZAÇÃO
Adoção de medidas de 
conservação do ambiente
Adoção 
de EPI
Será caracterizada por avaliação pericial realizada por órgão competen-
te, a eliminação ou neutralização, que comprove a inexistência de risco à 
saúde do trabalhador e consequentemente se suspenderá o benefício.
https://fenafar.org.br/2016-01-26-09-32-20/saude/2716-adicional-de-insalubridade
https://fenafar.org.br/2016-01-26-09-32-20/saude/2716-adicional-de-insalubridade
46Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação 
do pagamento do adicional respectivo.
De acordo com a NR 15, é de responsabilidade às empresas e os sindica-
tos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério 
do Trabalho, através das Delegacias Regionais do Trabalho (DRT), a reali-
zação de perícia em estabelecimento ou setor do estabelecimento, com o 
objetivo de caracterizar ou determinar atividade insalubre. Se a empresa 
preferir uma perícia oficial, o perito deverá analisar e indicar o adicional 
de insalubridade correspondente.
Desta forma, a empresa não será prejudicada se escolher pela não pe-
rícia oficial do Ministério do Trabalho. Contudo, deverá manter em suas 
dependências a fiscalização, inspeção e checagem dos riscos ambientais 
existentes. Além disso, dispor os funcionários aos exames periódicos dis-
poníveis a tal função e exposição.
Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde 
do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de enge-
nheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente ha-
bilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade 
quando impraticável sua eliminação ou neutralização. Laudo de inspeção 
do local de trabalho consiste no laudo técnico elaborado por um profis-
sional qualificado no ambiente de trabalho sobre um risco específico de 
exposição de um trabalhador.
Um laudo de insalubridade deve avaliar quatro aspectos importantes:
a. Presença de agente nocivo (físico, químico e biológico);
b. Constatação, por laudo técnico, se o trabalhador está exposto ao agente;
c. Medidas de proteção coletiva e individual que são capazes de neutrali-
zar a exposição ao agente acima do LT;
https://alusolda.com.br/o-que-diz-a-nr28-sobre-fiscalizacao-e-penalidades/
47Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
d. Evidências objetivas de controle por parte do empregador em relação 
a treinamento, qualificação, higienização e inspeção quanto ao uso do 
Equipamento de Proteção Individual (EPI).
Garantia da segurança do trabalhador
Com os instrumentos contidos na legislação, busca-se em primeiro lugar a 
garantia da segurança do trabalhador com a regulamentação da NR 15. Lo-
cais insalubres tendem a apresentar sérios riscos à saúde do colaborador. 
Por isso, medidas paliativas e adicionais relacionadas à insalubridade têm 
como objetivo mitigar e compensar esses efeitos nocivos, respectivamente.
Aumento da proteção
Com a adoção de medidas como a distribuição dos EPIs, funcionários e 
empregadores ficam mais seguros. Os funcionários por terem sua saúde 
preservada, e os empregadores por se precaverem de queda de produti-
vidade, multas da Justiça do Trabalho, dentre outros efeitos indesejados 
relacionados à insalubridade.
Os equipamentos de proteção individual
Apesar da maioria dos trabalhadores reclamarem de tais equipamentos, 
seu uso é de extrema importância e não deve ser deixado de lado, poden-
do, inclusive, acarretar uma punição para a empresa que não os empregue. 
De modo a reforçar o uso de tais EPIs e até mesmo realizar a avaliação 
comprobatória de que todas as medidas para a proteção do trabalhador 
estão sendo tomadas, é necessário que a empresa conte com um enge-
nheiro ou técnico de segurança do trabalho entre seus funcionários.
O treinamento de funcionários e orientações de tempos em tempos tam-
bém são fundamentais para manter o bem-estar da empresa, além de li-
vrar qualquer chance de acidentes que possam vir a acontecer.
https://blog.safesst.com.br/como-reduzir-os-passivos-trabalhistas-da-empresa-saiba-agora/
http://www.totalconstrucao.com.br/seguranca-do-trabalho-na-construcao-civil/
48Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Atividades ou operações insalubres desenvolvem acima dos limites de 
tolerância de:
Temperatura
Ruídos
Exposição a 
agentes biológicos
Pressão
Poeira
Exposição a 
agentes químicos 
Radiação
Ruído de Impacto
O ruído de impacto é aquele que se caracteriza por apresentar elevada in-
tensidade, porém com duração reduzida. Em resumo, é um som alto, mas 
durante um tempo pequeno — por exemplo, o disparo de uma arma ou as 
marteladas de um bate-estacas.
A NR 15 considera que o tempo de duração do ruído de impacto é inferior 
a 1 segundo. Do mesmo modo, o intervalo entre duas ou mais ocorrências 
deve ser maior que 1 segundo. Por sua vez, a norma determina que a inten-
sidade do som deve ser avaliada em decibel (dB). Nesse caso, o limite de 
tolerância para ruído de impacto será de 130 dB.
As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como 
ruído contínuo.
Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com cir-
cuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de 
49Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”. Neste caso, o limite 
de tolerância será de 120 dB (C).
Exposição ao Calor
As condições da exposição ao calor no ambiente de trabalho são avaliadas 
por meio do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG). Para 
sua medição, que deve ser realizada no local de trabalho, são utilizados os 
seguintes aparelhos:
Termômetro de 
bulbo úmido 
natural
Termômetro de 
globo
Termômetro de 
mercúrio comum
A exposição ao calor, qualquer que seja a situação de trabalho, resulta em 
sobrecarga térmica para o colaborador. Como resultado, há risco à saúde 
e a necessidade de avaliação das condições para fins de controle e elimi-
nação ou minimização do risco.
Frio
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigorífi-
cas ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os 
trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas in-
salubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de tra-
balho.
Umidade
As atividadesou operações executadas em locais alagados ou encharca-
dos, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos tra-
balhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de 
inspeção realizada no local de trabalho.
50Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Ar Comprimido
O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão em um perío-
do de 24 horas.
Durante o transcorrer dos trabalhos sob ar comprimido, nenhuma pessoa 
poderá ser exposta à pressão superior a 3,4 kgf/cm2, exceto em caso de 
emergência ou durante tratamento em câmara de recompressão, sob su-
pervisão direta do médico responsável.
A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser su-
perior:
• 8 horas, em pressões de trabalho de 0 a 1,0 kgf/cm2;
• 6 horas, em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm2;
• 4 horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 kgf/cm2.
Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, 
no mínimo, por 2 horas no canteiro de obra, cumprindo um período de ob-
servação médica.
Para trabalhos sob ar comprimido, os empregados deverão satisfazer os 
seguintes requisitos:
a. ter mais de 18 e menos de 45 anos;
b. ser submetido a exame médico obrigatório, pré-admissional e periódi-
co, exigido pelas características e peculiaridades próprias do trabalho;
c. ser portador de placa de identificação, fornecida no ato da admissão, 
após a realização do exame médico.
Em relação à supervisão médica para o trabalho sob ar comprimido, deve-
rão ser observadas as seguintes condições:
a. sempre que houver trabalho sob ar comprimido, deverá ser providen-
ciada a assistência por médico qualificado, bem como local apropriado 
para atendimento médico;
51Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
b. todo empregado que trabalhe sob ar comprimido deverá ter uma ficha 
médica, onde deverão ser registrados os dados relativos aos exames 
realizados;
c. nenhum empregado poderá trabalhar sob ar comprimido, antes de ser 
examinado por médico qualificado, que atestará, na ficha individual, es-
tar essa pessoa apta para o trabalho;
d. o candidato considerado inapto não poderá exercer a função, enquanto 
permanecer sua inaptidão para esse trabalho;
e. o atestado de aptidão terá validade por 6 meses;
f. fazem caso de ausência ao trabalho por mais de 10 dias ou afastamen-
to por doença, o empregado, ao retornar, deverá ser submetido a novo 
exame médico.
Vibração
Caracteriza-se a condição insalubre caso seja superado o limite de ex-
posição ocupacional diária à Vibração de Mãos e Braços (VMB) corres-
pondente a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada 
(aren) de 5 m/s 2.
Caracteriza-se a condição insalubre caso sejam superados quaisquer dos 
limites de exposição ocupacional diária à Vibração de Corpo Inteiro (VCI):
a. valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s 2;
b. valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/m/s 1,75.
A NR 15 considera insalubre a exposição do trabalhador a vibrações lo-
calizadas ou de corpo inteiro, sem a proteção adequada. Para esse fim, a 
caracterização da insalubridade deverá contar com laudo de perícia reali-
zada no local.
52Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
A perícia deverá ser conduzida com base nos limites de tolerância defini-
dos pela Organização Internacional para a Normalização (ISO). Havendo 
constatação, a insalubridade será considerada de grau médio.
Poeiras Minerais
Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo 
exposição ao asbesto, manter disponível a realização periódica de exa-
mes médicos de controle dos trabalhadores durante 30 anos.
Estes exames deverão ser realizados com a seguinte periodicidade:
Cada 3 anos - 
trabalhadores 
com exposição de 
0 a 12 anos
Cada 2 anos - 
trabalhadores 
com exposição de 
12 a 20 anos
Anual para 
trabalhadores 
com exposição 
superior a 20 anos
Manganês e Seus Compostos
O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos 
referente à extração, tratamento, moagem, transporte do minério ou ain-
da a outras operações com exposição a poeiras do manganês ou de seus 
compostos é de até 5 mg/m3 no ar, para jornada de até 8 horas por dia.
O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compos-
tos referente à metalurgia de minerais de manganês, fabricação de com-
postos de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas, fabricação de 
vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fa-
bricação de produtos químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras ope-
rações com exposição a fumos de manganês ou de seus compostos é de 
até 1 mg/m3 no ar, para jornada de até 8 horas por dia.
53Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Sílica Livre Cristalizada
Também conhecido como dióxido de silício, é o mineral mais abundante 
da crosta terrestre, encontrado em alguns minérios, rochas e areia, ocor-
rendo naturalmente sob as formas amorfa e cristalina. Em temperatura 
ambiente é um material sólido, com coloração branca, sem cheiro, com 
ponto de fusão a 1610°C, ebulição a temperaturas acima de 2200°C, não 
inflamável e não solúvel em água.
Devido à manipulação, seja ela como extração ou matéria-prima, a sílica 
está presente nos mais diversos processos produtivos, assim expondo os 
trabalhadores das indústrias de mineração, produção de vidro, produção 
de cimento, eletroeletrônicos, cerâmica, cosméticos, tintas, farmacêuti-
ca, construção civil, fundição, refratários, entre outras.
A exposição à sílica aumenta o risco de doenças autoimune como escle-
rose sistêmica, artrite, lúpus, complicações na derme, anemia hemolítica, 
câncer de estomago, câncer de esôfago, câncer no fígado, câncer no pân-
creas, câncer no intestino, câncer ósseo, câncer faríngeo, câncer de pele, 
câncer no cérebro, câncer de rim e câncer de pulmão devido à silicose.
Os parâmetros de controle devem assegurar que o ambiente seja coberto, 
umidificado, com boa ventilação e renovação de ar constante no local de 
armazenamento e manipulação, com lava olhos e chuveiro de emergência 
nas proximidades. Utilizar os EPI adequados.
54Curso Intensivo para Residências | Fisioterapia | Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Figura 7. Ilustração de agentes químicos
Fonte: https://www.vendrame.com.br/agentes-quimicos-erros-e-desacertos-no-
reconhecimento-e-avaliacao-do-risco/
Agentes químicos dependentes de inspeção:
• arsênico;
• carvão;
• chumbo;
• cromo;
• fósforo;
• hidrocarbonetos e outros compostos de carbono;
• mercúrio;
• silicatos;
• substâncias cancerígenas.
https://www.vendrame.com.br/agentes-quimicos-erros-e-desacertos-no-reconhecimento-e-avaliacao-do-risco/
https://www.vendrame.com.br/agentes-quimicos-erros-e-desacertos-no-reconhecimento-e-avaliacao-do-risco/
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REFERÊNCIAS
1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao.htm/. Acesso em 01 de maio de 2020
2. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/
del5452.htm/. Acesso em 01 de maio de 2020
3. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/
prt1823_23_08_2012.html. Acesso em 01 de maio de 2020
4. Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/
nr15.htm. Acesso em 28 de abril de 2020
5. Disponível em: https://segurancadotrabalhoacz.com.br/resumo-
-nr-15/. Acesso em 29 de abril de 2020
6. Disponível em:https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_
SST/SST_NR/NR-15-atualizada-2019.pdf. Acesso em 28 de abril de 
2020
7. Disponível em: https://www.normaseregras.com/regulamentadoras/
nr17/. Acesso em 27 de abril de 2020
8. Disponível em: https://segurancadotrabalhoacz.com.br/resumo-
-nr-17/. Acesso em 27 de abril de 2020
9. Disponível em: http://seconci-rio.com.br/wp/wp-content/
uploads/2015/05/NR17-Ergonomia.pdf. Acesso em 27 de abril de 2020
10. Disponível em: http://www.fundacentro.gov.br/Arquivos/sis/Evento-
Portal/AnexoPalestraEvento/NR17%20Audiencia.pdf. Acesso em 27 
de abril de 2020
https://www.normaseregras.com/regulamentadoras/nr17/
https://www.normaseregras.com/regulamentadoras/nr17/
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Editora Sanar LTDA - ME. CNPJ: 18.990.682/0001-92
	GABARITO:
	REFERÊNCIAS
	NORMA REGULAMENTADORA 15 – NR15
	Saúde do Trabalhador
	APRESENTAÇÃO
	NORMA REGULAMENTADORA 17 – NR 17

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