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Fundamentos Historico, Teorico e metodologico ll-29_05_2013

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Fhtm
de
alziracastilho | trabalhosfeitos.com
Universidade
Anhanguera-Uniderp
Centro de Educação à Distância
Polo-Luziania-Go 
Disciplina 
Curso: Serviço Social 
A: fundamentos histórico teórico-metodologico do serviço social II
Integrantes:
Alzira Francisco de Castilho neta de. RA – 3997726.
Professor
(a) da Disciplina: Profª.
Tutor Presencial: Renata Carolina S. Silva.
Tutor à Distância: Ana Lúcia.
Luziânia – GO Abril de 2013.
Introdução: 
Teoria do serviço social.
O presente trabalho busca mostrar como ocorreu o processo de
construção do serviço social e a pratica da
profissão como modelo tradicional conservador desde os tempos em que era
visto como o de fazer “caridade” O Serviço Social percorre,
na sua trajetória histórica, caminhos que vão se
diferenciando, tomando formas diversificadas até chegar a uma
organização da categoria profissional. A prática
profissional dos assistentes sociais com famílias acompanha a
história da profissão, o que os leva a buscar formas de
atendimento mais eficazes efetivas. O presente estudo se propõe
identificar as metodologias de atenção às famílias,
desenvolvidas pelo Serviço Social. Não há dúvida
que o serviço social brasileiro, nas últimas décadas
redimensionou-se e renovou-se no âmbito de sua
interpretação teórico – metodológica e
política, num forte embate com o tradicionalismo profissional, adequando
criticamente à profissão as exigências do seu tempo,
qualificando-a e sendo hoje, sem dúvida, uma profissão
reconhecida e legitimada socialmente.
Movimento de
Reconceituação para a profissão do assistente social.
O movimento de Reconceituação se iniciou por volta de 1965, era
um processo de ruptura com o serviço social norte-americano –
vigente no Brasil após a segunda guerra mundial. Foi uma proposta no
sentido de adequar o serviço social à problemática dos
países latino-americanos, buscando um marco referencial e teórico
para a prática do serviço social e elaboração de
uma literatura autônoma. A década de 1980 foi marcada pelo emergir
dos movimentos sociais, a discussão da Assistência Social e a luta
para seu reconhecimento enquanto política social, garantindo sua
inserção na Constituição Federal. Este movimento
foi envolvido por um grande numero de profissionais na busca de fundamentos e
de novos conhecimentos e teorias. Este movimento mostrou-se uma ferramenta
fundamental na construção de um novo perfil profissional que
atendesse aos interesses do segmento subalterno da sociedade. No entanto, nas
suas origens, esse movimento ainda não estava voltado para este fim. O
que se observou no início do processo foi apenas uma tentativa de
modernizar a profissão, a fim de atender os anseios do Estado
autocrático burguês. Ou seja, o Serviço Social foi
utilizado como meio para promover o desenvolvimento do país sobre bases conservadoras.Durante a ditadura militar foram realizados
dois seminários de teorização do Serviço Social, o
Seminário de Araxá 1967 (MG) e o Seminário de
Teresópolis1970. Atrelado ao processo de renovação do
Serviço Social no Brasil, o documento de Teresópolis tratou-se de
uma produção posterior ao documento de Araxá, e teve como
tema central, a metodologia do Serviço Social. Encaminhou o assistente
social a uma intervenção na realidade, que suprisse as demandas
do capitalismo e reforçando as estruturas do regime ditatorial. O
Documento de Teresópolis decorrente do II seminário de
teorização do serviço social se diferencia do Documento de
Araxá não apenas no aspecto formal, mas também na sua
reflexão alimentada por uma documentação prévia,
que se refere na necessidade de um estudo sobre a Metodologia do Serviço
Social frente à realidade brasileira. Agora, efetiva-se de fato o
transformismo já abordado no outro documento: o “moderno”
prevaleceu completamente sobre o “tradicional”. O dado relevante
é que a Perspectiva modernizadora se afirma não apenas como
concepção profissional, mas como pauta de
intervenção.
As elaborações que constam dos documentos de Araxá e de
Teresópolis objetivavam instrumentalizar o assistente social para
responder às demandas do regime ditatorial, levando as classes a se
reorganizarem para a defesa de seus interesses, reorganizando também os
movimentos populares e sindicais. Comparando-se os dois momentos
“Seminário de Araxá” e “Seminário de
Teresópolis”, pode-se concluir que o primeiro (Araxá)
há ênfase é na teorização, osvalores que o embasam são ideoculturais,
a indicação apenas do sentido sociotécnico
do Serviço Social, enquanto que em Teresópolis visa-se a
determinação de formas instrumentais capazes de garantir
eficácia da ação profissional, a operacionalidade, a
questão da metodologia, não são as teorias que são
as pautas principais, mas a determinação dos meios, das formas.
Em Araxá fazia-se apelo “a realidade brasileira” e em
Teresópolis os indicadores utilizados são despojados de complexo
sistema de causalidades. Segundo um dos ideólogos do Seminário de
Teresópolis o “Serviço Social foi e continuará a
ser, durante muito tempo, corretivo.” O Documento de Teresópolis
aponta para a requalificação do Assistente Social, define o
perfil sociotécnico da profissão,
requer que o técnico tenha uma formação bem diferente dos
anos sessenta: disciplinas de Planejamento, Administração,
Estatística, Política Social, Economia.
O seminário de Sumaré
realiza se em 1978 e o em 1984 auto de boa vista em 1984, ambos são
promovidos pelo cbcis (centro brasileiro de cooperação
e intercambio do serviço social).
O Seminário do Alto da Boa Vista (1984), foi realizado no Colégio
Coração de Jesus, no Rio de Janeiro. Reuniram profissionais da
are apara debater sobre os fundamentos que orientam as praticas
mais atual. Foram formados três grupos de discussões e estudos
sobre a dialética’’destacando a importância do
método da dialética e sua utilização no
serviço social. A realização dos seminários citados
acima remete a preocupação dos profissionais do serviço
social que comprometidos com uma ação critica nas praticas
profissionais conseguiu ao longo da historia,romper
com a ideia patemalista da
profissão desde sua origem igualando-a outras profissões no
sentido de construir uma consciência critica diante da realidade social
contribuindo com isso para a formação de pensamento critico de
todo individuo como cidadão. Comparando os dois primeiros
seminários com os dois últimos, chama a atenção
para os seminários de Araxá (1967) e de Teresópolis
(1970), que possibilitavam o diálogo. É importante, ainda,
verificar que conforme a ditadura ia entrando em crise, a perspectiva da
modernização conservadora, regida pelo funcionalismo, perdia a
sua hegemonia, tanto é que o Seminário de Sumaré abriu o
debate para duas teorias do conhecimento, a fenomenologia e o
diálogo.·.
A teoria positivista expandiu-se no Brasil durante a ditadura militar apoiando
a República.
Com ideais de mudar o mundo e apoiar a evolução tinha
método de análise a objetividade sendo uma realidade social,
denotando uma expressão privilegiada do modo de pensar da sociedade
burguesa. 
O positivismo, a fenomenologia e o marxismo são as principais correntes
teóricas do pensamento contemporâneo. Basicamente, essas
são as três linhas de ideias
fundamentais e de extrema importância, elas servem como guia, pois nos
baseamos a partir dos conceitos das mesmas em nossa futura prática
profissional estas linhas são as tendências que se concretizam nos
trabalhos, ou pesquisas. Ter uma concepção de vida, do homem e do
mundo é base indispensável de todo enfoque teórico.
É preciso compreender o homem a partir da realidade do mundo em que ele
vive e integrar as correntes do pensamento dentro de uma
concepção geral e ampla, adaptando-as com asnecessidades
do meio em que vivemos.
A teoria positivista expandiu-se no Brasil durante a ditadura militar apoiando
a República.
Com ideais de mudar o mundo e apoiar a evolução, tinha
método de análise a objetividade sendo uma realidade social,
denotando uma expressão privilegiada do modo de pensar da sociedade
burguesa. Tem como objetivo de estudo, o próprio fenômeno, isto
é, as coisas em si mesmas e não o que é dito sobre ela,
assim sendo a investigação fenomenológica busca a
consciência do sujeito através da expressão das suas
experiências internas. A Fenomenologia enfatiza a importância do
que foi vivido, pois tanto o cliente como o assistente social está
inseridos na relação e a influenciam com que trazem da vida
cotidiana e com a interpretação que fazem de si e de seu mundo.
Uma das afirmações básicas do positivismo está
representada pela sua ideia de unidade
metodológica para investigação dos dados naturais e
sociais. A fenomenologia descreve os fatos, não explica e nem analisa.
Seu principal objeto é o mundo vivido, ou seja, os sujeitos de forma
isolada. Considera a imersão no cotidiano e a familiaridade com as
coisas tangíveis. É necessário ir além das
manifestações imediatas para captá-las e desvendar o
sentido oculto das impressões imediatas. O sujeito precisa ultrapassar
as aparências para alcançar a essência dos fenômenos.
A dialética no serviço
social:
A fenomenologia e a dialética é a doutrina criada por Augusto
Contem que sugere a observação científica da realidade,
cujo conhecimento viabiliza o estabelecimento das leis universais para o
progresso da sociedade e dos indivíduos. Comte acreditavaser
possível observar a vida social por meio de um modelo científico,
interpretando a história da humanidade, e a partir dessa análise,
criar um processo permanente de melhoria e evolução. 
A dialética no serviço social privilegia uma
intervenção investigativa, através da pesquisa e
análise da realidade social, atua na formulação
execução e avaliação dos serviços, programas
e políticas sociais que visão a preservação, defesa
e ampliação dos direitos humanos e a justiça social. O
assistente social deve tentar entender o cliente para que, juntos, possam
experimentar a descoberta da verdade. . Inicialmente Nessa busca pelo
entendimento, surge o diálogo, como instrumento de trabalho
estabelecendo a relação em que tanto o assistente social quanto o
cliente estão problematizando algo. Ressaltando que se faz
necessário entender qual significado as situações possuem
para o cliente, rejeitando as ideias prontas e tendo
em vista que todo momento em que estamos em contato com o outro indicará
possibilidades construídas a dois, através do diálogo e da
reflexão. Assim, a Fenomenologia seria um caminho que possibilitaria
entender antes de julgar ou explicar, o.
Que nos ajudaria a acolher o outro e com ele buscar o crescimento, meios tais
que farão com que o assistente social que segue a
orientação fenomenológica não dirá ao
cliente como é o mundo, mas sim, quererá saber o que esse cliente
penso do mundo, a realidade, pois esse assistente social acredita que existe
uma diferença de indivíduo para indivíduo e, portanto
havendo concepções variadas sobre o mundo, a realidade, de
refletir sobre ela, pois agora é capaz de questionar o queconhece e, por tudo isso entende a realidade. O
diálogo deve constituir-se em um processo gerador de
transformação social.
Conclusão:
Desta forma, entende-se que a efetivação do projeto de
formação profissional dos assistentes sociais remete,
diretamente, a um conjunto de conhecimentos indissociáveis, que se
traduzem nestes núcleos. Eles englobam um conjunto de conhecimentos e
habilidades que se especificam nas atividades acadêmicas, enquanto
conhecimentos necessários à formação profissional.
Essas atividades, a serem definidas pelos colegiados se desdobram em disciplina,
seminários temáticos, oficinas/laboratórios atividades
complementares e outros componentes curriculares. | |
Acredito ser necessária uma nova Reconceituaçao do serviço
social no que se refere ao espaço do profissional desta área para
que o mesmo obtenha autonomia no mercado de trabalho e possa usufruir junto
à sociedade estando envolto num processo de formação
contínua, caso contrário poderá juntar se a enorme fileira
existente no mercado excedente, como trabalhador assalariado enquanto subordinado
a um empregador que na tem autonomia para desenvolver suas ações,
vivendo na mesmas contradições tendo
sido explorada sua força de trabalho.
Bibliografia:
* Faleiros Vicente de Paula. Reconceituaçao do serviço social no
Brasil.
* CBCIS. Teorização do serviço social: documento alto de
boa vista. Rio de janeiro: agir, 1988.
* Macedo Mirtes de Aguiar. Reconceituaçao do serviço social. Formulação diagnosticas. São Paulo:
Cortez, 1981.
* NETTO, José Paulo. Movimento de reconceituação
40 anos depois. Revista e sociedade, nº. 84, nov. de 2005.

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