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2 FASE_UNISUL - ÂNIMA _SP_3 2_mico_da_semana

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SP 3.2 Mico da semana 1
🧫
SP 3.2 Mico da semana
Dona Claudia levou o neto de 4 meses à UBS, preocupada com um “caroço” que apareceu no bracinho dele, bem onde recebeu a 
vacina BCG. Ela estava agitada e ansiosa. Questionou por que deram a vacina em um bebê tão novinho. E agora isso no bracinho 
dele – um absurdo – dizia desconsolada!
Na sala de acolhimento, os acadêmicos de medicina em estágio na UBS logo se interessaram e foram para perto da avó. Que 
lesão esquisita, disse Jonas. É uma reação de hipersensibilidade, afirmou Ana. Mas se for de hipersensibilidade, não teria dado um 
choque anafilático, pergunta Sara. Que é isto, gente, nem todas as reações de hipersensibilidade causam anafilaxia, retruca Jonas. 
As reações a picadas de insetos por exemplo, podem causar somente lesões locais e são de hipersensibilidade, certo? - completa 
o aluno. Maria, diz laconicamente: a vacina nada tem a ver com hipersensibilidade... acho que estão confundindo com o PPD.
Jonas completa: minha gente, vamos estudar este tópico, pois não sabemos nem por onde começar a decifrar esse enigma.
A enfermeira Mariana, que já havia finalizado o acolhimento, interrompe a discussão e chama Dona Claudia para o consultório 
médico. Vamos lá, Dona Claudia, conversar com a Dra. Vanessa. Virando-se para estudantes, pergunta: - vocês sabem quantos 
casos de tuberculose tem aqui na cidade? - Não esqueçam que a tuberculose é causada por uma micobactéria!
Mico, o quê? - perguntou Dona Cláudia, arregalando os olhos.
Conceitos desconhecidos:
Anafilaxia
PPD
Micobactéria
Hipersensibilidade
Portfólio
essa Sp me deixou tranquila pois foi a mesma coisa da de PMSUS o que me tranquilizou, de resto foi tranquilo por termos 
estudado essas questões em PMSUS
Problemas:
Caroço no braço do bebê
Desconhecimento da vacina pela avó
Desorientação dos acadêmicos perante a situação
Dúvidas sobre a quantidade de casos da tuberculose
Hipóteses:
O caroço no braço pode ser pela vacina da BCG
A lesão no braço da criança pode ser uma reação de hipersensibilidade àquela bactéria
A Tuberculose pode ser relacionada com o caroço
O PPD pode causar reações de hipersensibilidade
Nem todas as reações de hipersensibilidade causam anafilaxia
A falta de higienização ou de técnica da vacinação pode ter causado a lesão
A falta da marca da BCG indica uma baixa eficácia da vacina
Pessoas alérgicas ao ovo não podem tomar a vacina da BCG
SP 3.2 Mico da semana 2
QAs:
Como são produzidas as vacinas, os tipos (calendário vacinal) e as principais reações adversas:
Produção
Calendário vacinal
Copy of Vacinação
Name Idade Status
Fonte:
BCG (Bacilo Calmette-Guerin) - dose única Ao nascer Criança
Hepatite B - dose ao nascer Ao nascer Criança
Penta Valente – 1ª dose 02 meses Criança
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - 1ª dose 02 meses Criança
Pneumocócica 10 Valente (conjugada) – 1ª dose 02 meses Criança
Rotavírus humano  – 1ª dose 02 meses Criança
Meningocócica C (conjugada)  – 1ª dose 03 meses Criança
Penta – 2ª dose 04 meses Criança
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - 2ª dose 04 meses Criança
Pneumocócica 10 Valente (conjugada) – 2ª dose 04 meses Criança
Rotavírus humano – 2ª dose 04 meses Criança
Meningocócica C (conjugada)– 2ª dose 05 meses Criança
Penta Valente – 3ª dose 06 meses Criança
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) -3ª dose 06 meses Criança
Febre Amarela – uma dose 09 meses Criança
triplice viral – 1ª dose 12 meses Criança
Pneumocócica 10 Valente (conjugada) - Reforço 12 meses Criança
Meningocócica C (conjugada)– Reforço 12 meses Criança
DTP – 1º reforço 15 meses Criança
Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) – 1º reforço 15 meses Criança
Hepatite A – uma dose 15 meses Criança
Tetra viral - Uma dose 15 meses Criança
DTP – 2º reforço 4 anos Criança
Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) - 2º reforço 4 anos Criança
Varicela atenuada – uma dose 4 anos Criança
Pneumocócica 23-valente (Pncc 23) (8) 5 anos para os povos indígenas Criança
Difteria, Tétano (dT) Criança
https://www.notion.so/Fonte-6f61eaa86a2140aabf3a4ecd63eafa24
https://www.notion.so/BCG-Bacilo-Calmette-Guerin-dose-nica-bfe6936f69d54651b9bc1ea8f81c7c6d
https://www.notion.so/Hepatite-B-dose-ao-nascer-29d4bb2fbdec40338e3e67ab7773e06b
https://www.notion.so/Penta-Valente-1-dose-7b972caa44be410b9f2b594ba69480ee
https://www.notion.so/Vacina-Poliomielite-1-2-e-3-inativada-1-dose-272771d687fd4bac922f404733aac77a
https://www.notion.so/Pneumoc-cica-10-Valente-conjugada-1-dose-f843db9bd1b6436b9d3bc95406b6a40a
https://www.notion.so/Rotav-rus-humano-1-dose-778e472e636f4ccebbffac4355177402
https://www.notion.so/Meningoc-cica-C-conjugada-1-dose-8ba920b48de94f7e91ba9f3a3b41a109
https://www.notion.so/Penta-2-dose-e2e9e199252947f88bff2abee7b6d914
https://www.notion.so/Vacina-Poliomielite-1-2-e-3-inativada-2-dose-8a62de7cccb2485999649cb50dd5fed5
https://www.notion.so/Pneumoc-cica-10-Valente-conjugada-2-dose-ada8441017774e3cb1c55e6b392a7c5b
https://www.notion.so/Rotav-rus-humano-2-dose-9bebc1a665d740c5ae2106d5d87cc498
https://www.notion.so/Meningoc-cica-C-conjugada-2-dose-7a3e95fdb2594a26a3cff7ab03f5eade
https://www.notion.so/Penta-Valente-3-dose-63bd8d6ddbf7409085d08a610faf8436
https://www.notion.so/Vacina-Poliomielite-1-2-e-3-inativada-3-dose-73f85be3db4346a2b6a2a517142309f2
https://www.notion.so/Febre-Amarela-uma-dose-9334b784b75646529110d4de1eae35c6
https://www.notion.so/triplice-viral-1-dose-4c08538b0f864869bcad18ff07e98c0d
https://www.notion.so/Pneumoc-cica-10-Valente-conjugada-Refor-o-c662af89acda4325a09cd0ab8a6db18d
https://www.notion.so/Meningoc-cica-C-conjugada-Refor-o-ed80114aec824e71bee17b8a80916ae3
https://www.notion.so/DTP-1-refor-o-99aa4a7e46e64ea39edc5992b118f000
https://www.notion.so/Vacina-Poliomielite-1-e-3-atenuada-1-refor-o-e5adebcdeac44948ae86e002b9c1751f
https://www.notion.so/Hepatite-A-uma-dose-0bb84cb7e0a440ff89dc17d6bbab43eb
https://www.notion.so/Tetra-viral-Uma-dose-603ea63a03294cbb89be9137f085d44d
https://www.notion.so/DTP-2-refor-o-bf0323ae6b184032b70cbeb8111de1a9
https://www.notion.so/Vacina-Poliomielite-1-e-3-atenuada-2-refor-o-a576223ef18f410d9b54c91a4b013108
https://www.notion.so/Varicela-atenuada-uma-dose-fdaf756a489544a7bc47c6cee78a894c
https://www.notion.so/Pneumoc-cica-23-valente-Pncc-23-8-6b63b42db23049f39cd9b93a5cada368
https://www.notion.so/Difteria-T-tano-dT-456a23fb75464f118899e503036f20f1
SP 3.2 Mico da semana 3
Name Idade Status
Atenção: Crianças de 6 meses a 5 anos (5 anos 11 meses e 29 dias) de
idade deverão tomar uma ou duas doses da vacina influenza durante a
Campanha Anual de Vacinação da Gripe.
Atenção! Criança
A caderneta de vacinação deve ser frequentemente atualizada. Algumas
vacinas só são administradas na adolescência. Outras precisam de
reforço nessa faixa etária. Além disso, doses atrasadas também podem
ser colocadas em dia. Veja as vacinas recomendadas a adolescentes:
Atenção! Adolescente
Papilomavírus humano (HPV) 9 a 14 anos Adolescente
Meningocócica C (conjugada) 11 a 14 anos Adolescente
Hepatite B - 3 doses 10 a 19 anos Adolescente
Febre Amarela – 1 dose 10 a 19 anos Adolescente
Dupla Adulto (dT) (previne difteria e tétano) 10 a 19 anos Adolescente
Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) - 2 doses 10 a 19 anos Adolescente
Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras
doenças causadas pelo Pneumococo)
10 a 19 anos Povos indigenas
Untitled Adolescente
Hepatite B - 3 doses 20 a 59 anos Adulto
Febre Amarela – dose única 20 a 59 anos Adulto
Tríplice viral  (previne sarampo, caxumba e rubéola) – Verificar a situação
vacinal anterior, se nunca vacinado: receber 2 doses (20 a 29 anos) e 1
dose (30 a 49 anos);
20 a 59 anos Adulto
Dupla adulto (dT) (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos 20 a 59 anos Adulto
Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras
doenças causadas pelo Pneumococo) – 1 dose (Está indicada para
população indígena e grupos-alvo específicos)
20 a 59 anos Povos indigenas
Hepatite B - 3doses (verificar situação vacinal anterior) 60 anos ou + Idosos
Febre Amarela – dose única (verificar situação vacinal anterior) 60 anos ou + Idosos
Dupla Adulto (dT) (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos 60 anos ou + Idosos
Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras
doenças causadas pelo Pneumococo) – reforço (a depender da situação
vacinal anterior) - A vacina está indicada para população indígena e
grupos-alvo específicos, como pessoas com 60 anos e mais não
vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas.
60 anos ou + Idosos
Influenza – Uma dose (anual) 60 anos ou + Idosos
Hepatite B - 3 doses (a depender da situação vacinal anterior) Gestante
Dupla Adulto (dT) (previne difteria e tétano) – 3 doses (a depender da
situação vacinal anterior)
Gestante
dTpa  (Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) – (previne difteria,
tétano e coqueluche) – Uma dose a cada gestação a partir da 20ª
semana de gestação ou no puerpério (até 45 dias após o parto).
Gestante
Influenza – Uma dose (anual) Gestante
Reações adversas
Efeitos e eventos adversos:
https://www.notion.so/Aten-o-Crian-as-de-6-meses-a-5-anos-5-anos-11-meses-e-29-dias-de-idade-dever-o-tomar-uma-ou-duas-e0314e79b9214fc299ff94c7360c253f
https://www.notion.so/A-caderneta-de-vacina-o-deve-ser-frequentemente-atualizada-Algumas-vacinas-s-s-o-administradas-na-ed865607d3cc404d85f3874e35de416a
https://www.notion.so/Papilomav-rus-humano-HPV-ef09ab14af934ab9869d9960e5189d8f
https://www.notion.so/Meningoc-cica-C-conjugada-7bb9fe340ed04ecd99c40ba78f300884
https://www.notion.so/Hepatite-B-3-doses-1f9d00e33cf945acbca5019c7f46ed9b
https://www.notion.so/Febre-Amarela-1-dose-2c2f3c3e5082467bb505a64d3a671ad0
https://www.notion.so/Dupla-Adulto-dT-previne-difteria-e-t-tano-f62451ececf34c22a27e111896ef6791
https://www.notion.so/Tr-plice-viral-previne-sarampo-caxumba-e-rub-ola-2-doses-6e0d663fc0284dc5a18555d68ccf927f
https://www.notion.so/Pneumoc-cica-23-Valente-previne-pneumonia-otite-meningite-e-outras-doen-as-causadas-pelo-Pneumoco-fc72a369a4b249c29e18fca95486a40f
https://www.notion.so/4f48b74d47534c18a5ae62514b40b981
https://www.notion.so/Hepatite-B-3-doses-1e2af7abbd2143fe9245a7453ecae32c
https://www.notion.so/Febre-Amarela-dose-nica-30287488b5c4401eb12172550000a3cb
https://www.notion.so/Tr-plice-viral-previne-sarampo-caxumba-e-rub-ola-Verificar-a-situa-o-vacinal-anterior-se-nun-9150fe96c2a24aefb63b331f5c531697
https://www.notion.so/Dupla-adulto-dT-previne-difteria-e-t-tano-Refor-o-a-cada-10-anos-07793ceed7d74604b0304f3f006be9ff
https://www.notion.so/Pneumoc-cica-23-Valente-previne-pneumonia-otite-meningite-e-outras-doen-as-causadas-pelo-Pneumoco-da3f4250fe3c41cfae81b6a130c94164
https://www.notion.so/Hepatite-B-3-doses-verificar-situa-o-vacinal-anterior-09778d200d844b9197be6aec5306d555
https://www.notion.so/Febre-Amarela-dose-nica-verificar-situa-o-vacinal-anterior-435c71e4d8a74233af49829cc5f53ec0
https://www.notion.so/Dupla-Adulto-dT-previne-difteria-e-t-tano-Refor-o-a-cada-10-anos-60ab66e54cd448b89ccf9843b338866a
https://www.notion.so/Pneumoc-cica-23-Valente-previne-pneumonia-otite-meningite-e-outras-doen-as-causadas-pelo-Pneumoco-a6105eea358d4384bbd0dea8b368e178
https://www.notion.so/Influenza-Uma-dose-anual-bb3bfb0d4cb94cbd8ac90ecc0616598a
https://www.notion.so/Hepatite-B-3-doses-a-depender-da-situa-o-vacinal-anterior-9f3e813113d44c42a8b2734270abd6aa
https://www.notion.so/Dupla-Adulto-dT-previne-difteria-e-t-tano-3-doses-a-depender-da-situa-o-vacinal-anterior-6144e241a8084489a71e01cae00833c8
https://www.notion.so/dTpa-Tr-plice-bacteriana-acelular-do-tipo-adulto-previne-difteria-t-tano-e-coqueluche-Uma--f3d1b9297f7a48a39accd9fddb0dd56f
https://www.notion.so/Influenza-Uma-dose-anual-0f97faf754024ef9837053758390a876
SP 3.2 Mico da semana 4
A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi aplicada – como 
rotina, no braço direito. Essa reação é esperada! A resposta à vacina demora cerca de três meses (12 semanas), 
podendo se prolongar por até seis meses (24 semanas), e começa com uma mancha vermelha elevada no local da 
aplicação, evolui para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.
Eventos adversos possíveis: úlceras com mais de 1 cm ou que demoram muito a cicatrizar; gânglios ou abscessos na 
pele e nas axilas; disseminação do bacilo da vacina pelo corpo, causando lesões em diferentes órgãos.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), os gânglios surgem em cerca de 10% dos vacinados.
Qualquer que seja o evento, o serviço de vacinação deve notificá-lo ao órgão de vigilância em Saúde e encaminhar o 
paciente ao posto de saúde para acompanhamento e tratamento adequados.
Quais os tipos de reações de hipersensibilidade? Existe relação com o choque anafilático?
→ Hipersensibilidade se refere às reações excessivas, indesejáveis (danosas, desconfortáveis e às vezes fatais) 
produzidas pelo sistema imune normal. Reações de hipersensibilidade requerem um estado pré-sensibilizado 
(imune) do hospedeiro. 
→ Reações de hipersensibilidade podem ser divididas em quatro tipos: tipo I, tipo II, tipo III e tipo IV, baseados nos 
mecanismos envolvidos e tempo levado para a reação. Frequentemente, uma condição clínica particular (doença) pode 
envolver mais de um tipo de reação.
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
Hipersensibilidade tipo I é também conhecida como imediata ou hipersensibilidade anafilática. A reação pode envolver 
pele (urticária e eczema), olhos (conjuntivite), nasofaringe (rinorréia, rinite), tecidos broncopulmonares (asma) e trato 
gastrointestinal (gastroenterite). A reação pode causar uma variedade de sintomas desde inconveniências mínimas até 
a morte. A reação normalmente leva 15 - 30 minutos para o período de exposição ao antígeno, embora às vezes possa 
ter início mais demorado (10 - 12 horas).
Hipersensibilidade imediata é mediada por IgE. O componente primário celular nessa hipersensibilidade é o mastócido 
ou basófilo. A reação é amplificada e/ou modificada pelos plaquetas, neutrófilos e eosinófilos. Uma biópsia do local da 
reação demonstra principalmente mastócitos e eosinófilos.
HIPERSENSIBILIDADE TIPO II
→ Hipersinsibilidade tipo II também é conhecida como hipersensibilidade citotóxica e pode afetar uma 
variedade de órgãos e tecidos. 
 → Os antígenos são normalmente endógenos, embora agentes químicos exógenos (haptenos) que podem se 
ligar a membranas celulares podem também levar a hipersensibilidade tipo II. Anemia hemolítica induzida por 
drogas, granulocitopenia e trombocitopenia são exemplos. O tempo de reação é minutos a horas. A 
hipersensibilidade tipo II é primariamente mediada por anticorpos das classes IgM ou IgG e complemento 
(Figura 2). Fagócitos e células K também participam (ADCC).
A lesão contém anticorpos, complemento e neutrófilos. Testes diagnósticos incluem detecção de anticorpos circulantes 
contra tecidos envolvidos e a presença de anticorpos e complemento na lesão (biópsia) por imunofluorescência. O 
padrão de coloração é normalmente suave e linear, tal como visto na nefrite de Goodpasture (membrana basal renal e 
pulmonar) (figura 3A) e pênfigo (proteína intercelular da pele, desmossomo) (figura 3B).
Tratamento envolve agentes anti-inflamatórios e imunosupressores.
HIPERSENSIBILIDADE TIPO III
→ Hipersensibilidade tipo III é também conhecida como hipersensibilidade imune complexa. A reação pode ser geral 
(ex. doença do soro) ou envolve órgãos individuais incluingo pele (ex. lupus eritematoso sistêmico, reação de Arthus), 
rins (ex. nefrite do lupus), pulmões (ex. aspergilose), vasos sanguíneos (ex. poliarterite), juntas (ex. artrite reumatóide) 
ou outros órgãos. Esta reação pode ser o mecanismo patogênico de doenças causadas por muitos microrganismos.
→ A reação deve levar 3 - 10 horas após exposição ao antígeno (como na reação de Arthus). É mediada por 
complexos imunes solúveis. São na maioria de classe IgG, embora IgM possa estar também envolvida. O antígeno 
pode ser exógeno(bacteriano crônico, viral ou infecções parasitárias), ou endógeno (autoimunidade não órgão- 
específica: ex. lupus eritematoso sistêmico, LES). O antígeno é solúvel e não ligado ao órgão envolvido. Componentes 
primários são complexos imunes solúveis e complementos (C3a, 4a e 5a). O dano é causado por plaquetas e 
SP 3.2 Mico da semana 5
neutrófilos (Figura 4). A lesão contém primariamente neutrófilos e depósitos de complexos imunes e complemento. 
Macrófagos infiltrantes em estágios avançados podem estar envolvidos no processo de recuperação.
→ A afinidade do anticorpo e tamanho dos complexos imunes são importantes na produção de doença e na 
determinação do tecido envolvido. O diagnóstico envolve exame de biópsias do tecido para depósitos de Ig e 
complemento por imunofluorescência. A coloração imunofluorescente na hipersensibilidade tipo III é granular (ao 
contrário da linear no tipo II como visto na síndrome de Goodpasture). A presença de complexos imunes no soro e 
diminuição do nível do complemento também são diagnostigadores. Turbidez mediada por polietileno-glicol 
(nefelometria), ligação de C1q e teste celular de Raji são utilizados para detectar complexos imunes. O tratamento 
inclui agentes anti-inflamatórios.
HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV !!!!!!!!!!!!!!!!
→ Hipersensibilidade tipo IV é também conhecida como mediada por células ou hipersensibilidade tardia. O exemplo 
clássico dessa hipersensibilidade é a reação (Mantoux) tuberculínica (figura 5) que atinge um pico em 48 horas após a 
injeção do antígeno (PPD ou antiga tuberculina). A lesão é caracterizada por calosidade e eritema.
→ A hipersensibilidade tipo IV está envolvida na patogênese de muitas doenças autoimunes e infecciosas 
(tuberculose, lepra, blastomicose, histoplasmose, toxoplasmose, leishmaniose, etc.) e granulomas devido a infecções e 
antígenos estranhos. Uma outra forma de hipersensibilidade tardia é a dermatite de contato (hera venenosa (figura 6), 
agentes químicos, metais pesados, etc.) nos quais as lesões são mais papulares. Hipersensibilidade tipo IV pode ser 
classificada em três categorias dependendo do tempo de início e apresentação clínica e histológica (Tabela 3).
Os mecanismos de dano na hipersensibilidade tardia incluem linfócitos T e monócitos e/ou macrófagos. Células T 
citotóxicas causam danos diretos enquanto que células auxiliates T (TH1) secretam citocinas que ativam células T 
citotóxicas e recrutam e ativam monócitos e macrófagos, que causam a maioria das lesões (figura 4). As lesões da 
hipersensibilidade tardia contém principalmente monócitos e algumas células T. 
Linfocinas importantes envolvidas na reação da hipersensitividade tardia incluem fator quimiotáctico dos monócitos, 
interleucina-2, interferon-gama, TNF alpha/beta, etc. 
Testes diagnósticos in vivo incluem reação cutânea tardia (ex. teste Mantoux (figura 5) e teste local (para dermatite de 
contato). Testes in vitro para hipersensibilidade tardia incluem resposta mitogênica, linfo-citotoxicidade e produção de 
IL-2. Corticosteróides e outros agentes imunossupressores são usados no tratamento.
SP 3.2 Mico da semana 6
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/ed-13-reacoes-de-hipersensibilidade.pdf
Choque
Anafilaxia é uma reação alérgica aguda potencialmente fatal mediada por IgE que ocorre em pessoas 
previamente sensibilizadas quando são expostas novamente ao antígeno sensibilizador. Os sintomas podem 
incluir estridor, dispneia, sibilos e hipotensão. O diagnóstico é clínico. O tratamento é com adrenalina. 
Broncoespasmo e edema das vias respiratórias superiores podem exigir beta-agonistas inaláveis ou injetáveis 
e, às vezes, entubação endotraqueal. Hipotensão persistente exige líquidos IV e, às vezes, vasopressores.
5 principais tipos de choque: sintomas e tratamento
O choque é uma situação que surge quando a quantidade de oxigênio no corpo está muito baixa e 
toxinas vão se acumulando, colocando a vida em risco. Confira os 5 principais tipos de choque, seus 
sintomas e como deve ser o tratamento
https://www.tuasaude.com/tipos-de-choque/
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/ed-13-reacoes-de-hipersensibilidade.pdf
https://www.tuasaude.com/tipos-de-choque/
SP 3.2 Mico da semana 7
Para que serve a BCG e quais são os mecanismos de ações:
BCG
Vacina BCG
O que previne:
Tuberculose – principalmente as formas graves, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (espalhada pelo 
corpo).
Do que é feita:
É composta pelo bacilo de Calmette-Guérin – origem do nome BCG – obtido pela atenuação (enfraquecimento) de uma 
das bactérias que causam a tuberculose. Completam sua composição o glutamato de sódio e a solução fisiológica 
(soro a 0,9%).
Indicação:
A vacina é indicada de rotina a partir do nascimento até antes de a criança completar 5 anos de idade.
Pessoas de qualquer idade que convivem com portadores de hanseníase (lepra).
Contraindicação:
Pessoas imunodeprimidas e recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que possam causar 
imunodepressão do feto durante a gestação.
Prematuros, até que atinjam 2 kg de peso.
Esquema de doses:
Dose única.
Local de aplicação:
Intradérmica.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
A vacinação não requer qualquer cuidado prévio.
Na maioria das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. É importante não 
colocar produtos, medicamentos ou curativos, pois trata-se de uma resposta esperada e normal à vacina.
A revacinação de crianças que não desenvolveram cicatriz deixou de ser recomendada pelo Ministério da Saúde em 
fevereiro de 2019.
Efeitos e eventos adversos:
A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi aplicada – como 
rotina, no braço direito. Essa reação é esperada! A resposta à vacina demora cerca de três meses (12 semanas), 
podendo se prolongar por até seis meses (24 semanas), e começa com uma mancha vermelha elevada no local da 
aplicação, evolui para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.
Eventos adversos possíveis: úlceras com mais de 1 cm ou que demoram muito a cicatrizar; gânglios ou abscessos na 
pele e nas axilas; disseminação do bacilo da vacina pelo corpo, causando lesões em diferentes órgãos.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), os gânglios surgem em cerca de 10% dos vacinados.
Qualquer que seja o evento, o serviço de vacinação deve notificá-lo ao órgão de vigilância em Saúde e encaminhar o 
paciente ao posto de saúde para acompanhamento e tratamento adequados.
Onde pode ser encontrada:
Nas Unidades Básicas de Saúde e nos serviços privados de vacinação.
Resultados da prevenção no Brasil e no mundo:
A vacina BCG não oferece eficácia de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, mas sua aplicação em massa 
permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (forma 
https://familia.sbim.org.br/doencas/tuberculose-tb
SP 3.2 Mico da semana 8
disseminada).
No Brasil, embora a incidência de tuberculose pulmonar venha aumentando, quase não são mais registradas as formas 
graves da doença. Outro exemplo da importância da vacinação foi o aumento do número de casos de tuberculose em 
crianças, registrado quando a Suécia suspendeu a vacinação de rotina.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, nos países onde a tuberculose é frequente e a vacina integra o 
programa de vacinação infantil, previna-se mais de 40 mil casos anuais de meningite tuberculosa. Impacto como este 
depende de alta cobertura vacinal, razão pela qual é tão importante que toda criança receba a vacina BCG.
Vacina BCG
O que previne: Tuberculose - principalmente as formas graves, como meningite tuberculosa e 
tuberculose miliar (espalhada pelo corpo). Do que é feita: É composta pelo bacilo de Calmette-
Guérin - origem do nome BCG - obtido pela atenuação (enfraquecimento) de uma das bactérias que 
https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-bcgBCG 
Vacina BCG, considerada uma das mais importantes do país e crucial para prevenir formas graves de tuberculose. 
Preconizado no Brasil desde 1976, é recomendável que o imunizante seja aplicado em crianças de zero a menores de 
cinco anos.
ara salvar vidas, é necessário administrar a vacina em dose única o mais precocemente possível, preferencialmente 
nas primeiras 12 horas após o nascimento da criança, ainda na maternidade.
Nas maternidades, por sua vez, ela é aplicada assim que o recém-nascido chega ao mundo. A única contraindicação 
da vacina é que ela não pode ser aplicada em bebês com menos de 2kg.
História
“Desde quando os pesquisadores descobriram a vacina percebeu-se que as crianças morriam recém-nascidas 
com tuberculose. Elas nasciam e morriam das formas graves da doença. Com a BCG, não se vê mais óbitos por 
tuberculose e, aqui no Brasil, ela tem entrou na rotina de vacinações”, explica a enfermeira Fernanda Ledes, da 
Secretaria de Saúde.
A vacina BCG foi originalmente desenvolvida na França desde o início dos anos 1900 como uma vacina oral 
contra a tuberculose. No Brasil, ela é utilizada continuamente desde a terceira década do século XX e, inicialmente, 
foi usada por via oral até meados dos anos 1970, quando foi substituída pela intradérmica. “Atualmente, a BCG é uma 
vacina certificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem sido descrita como uma das mais 
imunogênicas e com menos efeitos adversos entre as BCGs”, acrescenta Fernanda Ledes.
Chamada de BCG Moreau RJ, ela é a única vacina brasileira certificada e usada como reagente de referência pela 
OMS. Segundo dados da Secretaria de Saúde, a cobertura vacinal da BCG no DF, entre janeiro e abril de 2021, foi de 
95,7%.
Cuidados
É normal que a vacina forme uma cicatriz na criança, mas nem todas vão ter a cicatriz. Ela forma um caroço após ser 
aplicada e, com o passar do tempo, evolui. “Depois de um tempo vai formar uma ferida com pus, depois uma úlcera 
(ferida aberta) e entre seis e 12 semanas vai surgir a cicatriz. Esse é um processo natural e não deve ser utilizada 
medicação”, explica Fernanda Ledes.
Para a higiene da ferida é recomendável lavar somente com água e sabão e secar com cuidado, sem espremer ou 
utilizar curativos. “É a evolução natural e os casos fora da evolução natural devem voltar a uma UBS para o profissional 
avaliar”, complementa.
Histórico da vacina
1906: Início do desenvolvimento da vacina Bacilo Calmette Guérin (BCG) por Léon Charles Albert Calmette (1863–
1933) e Jean-Marie Camille Guérin (1872–1961), no Instituto Pasteur, em Paris, a partir da obtenção de uma cepa 
atenuada do Mycobacterium bovis.
https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-bcg
SP 3.2 Mico da semana 9
Recém-nascidos do HRSam recebem a vacina BCG antes da alta
Saúde alerta: mantenha suas vacinas em dia
HRG inaugura sala de vacina na unidade materno-infantil
1921: Obtenção da vacina BCG por Albert Calmette e Camille Guérin no Instituto Pasteur, em Paris.
1927: Início da vacinação contra a tuberculose no Brasil com a vacina BCG, na Liga Brasileira contra a Tuberculose, 
produzida na própria Liga a partir da cepa Moreau.
1961: Início da produção, no Brasil, da vacina liofilizada contra a varíola e da fórmula intradérmica da vacina BCG.
1968: Substituição da vacina BCG oral pela administrada por via intradérmica (ID).
Como funciona o Programa de Vacinação Infantil?
 
Quais são os cuidados que devem ser tomados na técnica de vacinação?
Trata-se do conjunto de diretrizes que devem ser adotadas com o objetivo de garantir a qualidade da vacinação, para que 
se alcance o máximo de proteção com o menor risco de danos à saúde.
Para que esse objetivo seja atingido, alguns pontos são fundamentais:
A equipe deve estar treinada e atualizada em relação aos procedimentos e às vacinas.
O controle da cadeia de frio deve ser efetivo.
A carteira de vacinação deve ser analisada para avaliar quais vacinas precisam ser administradas e quantas doses 
serão necessárias.
https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2020/02/10/recem-nascidos-do-hrsam-recebem-a-vacina-bcg-antes-da-alta/
https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2020/08/05/saude-alerta-mantenha-suas-vacinas-em-dia/
https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2020/08/17/hrg-inaugura-sala-de-vacina-na-unidade-materno-infantil/
SP 3.2 Mico da semana 10
A técnica de aplicação deve ser adequada às características de cada vacina.
Os cinco “CERTOS” da vacinação
Cuidados a serem observados pelo vacinador:
Paciente Certo: confirmar o nome do paciente para evitar a aplicação em pessoa errada.
Vacina Certa: conferir, ao menos em três momentos distintos do processo de vacinação, qual vacina deve ser 
preparada para administração.
Momento Certo: analisar cuidadosamente a carteira de vacinação para ter certeza de que é o momento correto para 
administrar determinada vacina.
Dose Certa: administrar a dose correta. O cuidado deve ser redobrado quando a apresentação da vacina for 
multidose.
Preparo e Administração Certos: preparar a vacina de acordo com sua apresentação. Exemplos: diluir o pó da 
vacina com o conteúdo inteiro do diluente; não agitar a vacina com força após a diluição; aspirar todo o conteúdo, 
quando a vacina for monodose, e a dose correta quando esta for multidose; utilizar a agulha correta e escolher a 
melhor área para a aplicação da vacina — se subcutânea ou intramuscular, na perna ou no braço.
O paciente deve observar se:
As vacinas estão armazenadas em refrigeradores adequados.
Os refrigeradores possuem controle de temperatura.
A temperatura dos refrigeradores está entre +2°C e +8°C.
As vacinas são retiradas dos refrigeradores apenas no momento do preparo para administração.
A caixa da vacina está lacrada.
A vacina que será administrada é a vacina que deve ser aplicada.
A vacina está dentro da validade.
A vacina está sendo preparada no exato momento de sua administração.
A agulha e seringa são descartáveis.
As seguintes informações foram registradas em sua carteira de vacinação: nome e lote da vacina; data de aplicação e 
data de retorno, quando houver necessidade de mais doses ou reforços.
As orientações sobre possíveis eventos adversos foram informadas.
Boas práticas - Família SBIm
Trata-se do conjunto de diretrizes que devem ser adotadas com o objetivo de garantir a qualidade da 
vacinação, para que se alcance o máximo de proteção com o menor risco de danos à saúde. Para que 
esse objetivo seja atingido, alguns pontos são fundamentais: A equipe deve estar treinada e atualizada 
https://familia.sbim.org.br/seguranca/boas-praticas
Como as micobactérias da tuberculose agem no organismo:
Tuberculose
Em todo o mundo, a tuberculose é a principal causa de mortes por um único agente infeccioso. Mundialmente, cerca 
de 2 bilhões de pessoas estão infectadas. Algumas estimativas sugeriram que, a cada ano, mais de 9,4 milhões de 
casos novos de tuberculose sejam diagnosticados em todo o mundo e que cerca de 2 milhões de indivíduos pareçam ter 
infecção latente por M. tuberculosis.
Tuberculose é uma doença infecciosa causada pela micobactéria M. tuberculosis. As micobactérias são bactérias 
aeróbias em forma de bastonetes finos, que não formam esporos. Esses microrganismos são semelhantes às outras 
https://familia.sbim.org.br/seguranca/boas-praticas
SP 3.2 Mico da semana 11
bactérias, com exceção de sua cápsula cerosa externa que as torna mais resistentes à destruição; o bacilo da tuberculose 
pode persistir em lesões necróticas e calcificadas antigas e manter sua capacidade de reiniciar a proliferação.
O Mycobacterium tuberculosis hominis é o tipo mais frequente de tuberculose que ameaça seres humanos. Outras 
micobactérias como o complexo Mycobacterium avium intracellulare (MAI) (Figura 36.7) são muito menos virulentas 
que o M. tuberculosis hominis. Essas micobactérias raramente causam doença, exceto nos indivíduos gravemente 
imunossuprimidos, inclusive pacientes infectados pelo HIV. Em geral, o complexo MAI é transmitidopela ingestão de 
alimentos ou água contaminada.
Patogênese
A patogênese da tuberculose que acomete indivíduos imunocompetentes não expostos anteriormente é centrada 
na formação de uma resposta imune celular, que confere resistência ao microrganismo e leva ao desenvolvimento 
de hipersensibilidade tecidual aos antígenos da tuberculose. 
As características destrutivas da doença, inclusive a necrose caseosa e a formação de cavidades, resultam da reação 
imune de hipersensibilidade, em vez da capacidade destrutiva do bacilo da tuberculose.
Os macrófagos são as células principais infectadas pelo M. tuberculosis. Os núcleos goticulares inalados descem 
pela árvore brônquica sem aderir ao epitélio e são depositados nos alvéolos. Pouco depois de entrar nos pulmões, 
os bacilos são fagocitados pelos macrófagos alveolares, mas resistem à destruição, aparentemente porque os 
lipídios da parede celular do M. tuberculosis impedem a fusão dos fagossomos e lisossomos. Embora os 
macrófagos que ingerem inicialmente o M. tuberculosis não consigam destruí lo, estas células iniciam uma reação 
imune celular que, por fim, contém a infecção. À medida que os bacilos da tuberculose multiplicam se, os macrófagos 
infectados decompõem as micobactérias e apresentam seus antígenos aos linfócitos T. Por sua vez, os linfócitos T 
sensibilizados estimulam os macrófagos a aumentar sua concentração de enzimas líticas e sua capacidade de 
destruir as micobactérias. Quando são liberadas, essas enzimas líticas também destroem os tecidos do pulmão. O 
desenvolvimento de uma população de linfócitos T ativados e a formação concomitante de macrófagos ativados capazes 
de ingerir e destruir os bacilos constituem a resposta imune celular – um processo que demora cerca de 3 a 6 semanas 
para que se torne eficaz.
Nos indivíduos com imunidade celular normal, a resposta imune celular resulta na formação de uma lesão granulomatosa 
branco acinzentada bem demarcada conhecida como foco de Ghon, que contém os bacilos da tuberculose, macrófagos 
modificados e outras células imunes.23 Em geral, essa lesão está localizada na área subpleural dos segmentos superiores 
dos lobos inferiores ou nos segmentos inferiores do lobo superior. Quando a quantidade de microrganismos é grande, uma 
reação de hipersensibilidade produz necrose significativa dos tecidos e provoca necrose caseosa (semelhante ao queijo) 
macia. Durante esse mesmo período, os bacilos da tuberculose liberados dos macrófagos são levados pela drenagem 
linfática até os linfonodos traqueobrônquicos do pulmão afetado e lá provocam a formação de granulomas caseosos. A 
SP 3.2 Mico da semana 12
combinação da lesão pulmonar primária com os granulomas dos linfonodos é conhecida como complexo de Ghon (Figura 
36.8). Por fim, o complexo de Ghon cicatriza e sofre retração, fibrose e calcificação – esta última detectável nas 
radiografias. Entretanto, quantidades pequenas de microrganismos são capazes de permanecer viáveis por alguns anos. 
Mais tarde, quando os mecanismos imunes decaem ou falham, a infecção tuberculosa latente pode evoluir para 
tuberculose secundária.
SP 3.2 Mico da semana 13
Quais condutas para quem não possui a vacina de Tuberculose:
A vacina BCG somente protege contra as formas mais graves de tuberculose que acometem a criança. Para quem não 
tomou a vacina e já é adulto, não se recomendada esta vacinação.Segundo o Manual de Vacinação do Ministério da Saúde 
do Brasil a vacina BCG tem duas indicações:
1. crianças até 5 anos (devem ser vacinadas o mais cedo possível);
2. contatos intra domiciliares de pacientes com hanseníase.
Além disso, sabe-se que após 10 anos da vacinação o efeito protetivo desta vacina é praticamente nulo e, portanto, todos 
os adultos encontram-se “desprotegidos”. O principal benefício da vacina é o de proteger contra formas graves de 
tuberculose em crianças (TB disseminada e meningite tuberculosa). Ademais, os efeitos adversos da vacinação em adultos 
parecem ser mais exuberantes.Portanto, não há indicação de se vacinar todos os adultos não imunizados pela BCG.A 
vacina BCG faz parte do calendário de vacinação e aplicada no primeiro mês de vida.O uso da vacina BCG em indivíduos 
susceptíveis à hanseníase parece ser capaz de oferecer alguma proteção, podendo ser uma opção na prevenção primária 
da doença. Nesse caso, o primeiro passo será fazer o PPD, um teste que serve para dizer se já houve um contato prévio 
com a doença. A vacina é indicada no caso do PPD negativo. Do contrário, a vacinação é desnecessária.É importante 
SP 3.2 Mico da semana 14
lembrar que a BCG possui efeitos adversos desagradáveis e sua aplicação é contraindicada em indivíduos 
imunocomprometidos e/ou alérgicos aos componentes da vacina.
Quais condutas para imunização de adulto sem cicatriz vacinal de BCG, sem registro de vacinação prévia e que não é contato intradomiciliar de
A vacina BCG somente protege contra as formas mais graves de tuberculose que acometem a criança. Para quem não tomou a vacina e já é adulto, não se recom
Segundo o Manual de Vacinação do Ministério da Saúde do Brasil a vacina BCG tem duas indicações: crianças até 5 anos (devem ser vacinadas o mais cedo pos
de pacientes com hanseníase.
https://aps.bvs.br/aps/quais-condutas-para-imunizacao-de-adulto-sem-cicatriz-vacinal-de-bcg-sem-registro-de-vacinacao-previa-e-que-nao-e-contato-intradomicilia
https://aps.bvs.br/aps/quais-condutas-para-imunizacao-de-adulto-sem-cicatriz-vacinal-de-bcg-sem-registro-de-vacinacao-previa-e-que-nao-e-contato-intradomiciliar-de-tuberculose-ou-hanseniase/

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