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3º FASE UNISUL - ÂNIMA // SP 1.2 - Nasceu e agora?

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SP 1.2 – Nasceu, e agora? 1
🌙
SP 1.2 – Nasceu, e agora?
Gilda, 5o ano incompleto de escolaridade, com 18 anos, há seis horas teve sua filha Alice, de 
parto normal. Por falta de orientação, não fez acompanhamento pré-natal. A bebê nasceu com 
1990g, 48 cm, 36 semanas. Seu Apgar foi 5-7-8. Gilda, já está no seu quarto dia de alojamento 
conjunto, com outro binômio, Telma, 30 anos, ensino médio completo e seu bebê Fausto, que 
nasceu há dois dias de parto normal, com 3050g, 39 semanas e 50 cm e que se 
encontrarecebendo fototerapia no seu berço, porque “ficou amarelinho”.
Gilda está nervosa e pergunta para a enfermeira porque sua filha não está no quarto com ela. A 
técnica de enfermagem responde que o nascimento é um período de grandes adaptações do 
bebê para a vida extrauterina e que Aliceapresentou “alguma dificuldade” e por isso está 
passando por um acompanhamento e avaliação mais detalhada, mas que a médica virá falar 
com ela para lhe explicar toda a situação.
As duas mulheres receberam alta no quinto dia. No momento da alta, Fausto pesava 2850g. 
Telma e seu companheiro, Pedro, receberam orientações antes da alta que foram dadas pela 
técnica de enfermagem, pela enfermeira e pelos residentes da obstetrícia e da pediatria.
A médica assistente e enfermeira responsável pela paciente coordenaram o Plano de Cuidados 
a ser repassado pela equipe. Explicaram a Telma e Pedro os diversos aspectos do cuidado, 
tanto com ela quanto com o bebê (Fausto), enfatizaram a importância na divisão de tarefas em 
casa e com o cuidado do recém-nascido. Respondendo a um questionamento do pai, 
explicaram sobre a função de um colírio usa- do em Fausto ao nascer e sobre a injeção de 
vitamina K que recebeu na sala de parto, pois, Telma não soube repetir a informação que havia 
sido dada a ela no parto. Na sequência, orientaram sobre: vitaminas, banho de sol para Fausto, 
os cuidados com o coto umbilical, alimentação, cuidados para evitar o refluxo gastroesofágico 
(RGE), higiene, temperatura e vestimenta do bebê, e sobre os passeios e receber visitas nos 
dois primeiros meses de vida.
Telma, ansiosa, perguntou sobre o “teste do pezinho”, porque sua outra filha é portadora de 
anemia falciforme. O residente informou-lhe sobre a Triagem Neonatal.Gilda, recebeu alta e 
somente sua mãe foi lhe buscar. Ela estava triste porque sua filha Alice permanecerá internada 
por mais alguns dias para atingir peso suficiente e por seu namorado, pai da criança, também 
com 18 anos, ainda não ter ido lhes visitar. Seu plano de cuidados foi também detalhado e 
todas as orientações sobre as dúvidas relacionadas ao parto prematuro foram sanadas.
Conceitos: APGAR, Anemia falciforme, Fototerapia e teste do pezinho
SP 1.2 – Nasceu, e agora? 2
Portfólio
Acredito que essa sp foi muito produtiva e que agregou bastante para nossa aprendizagem, 
principalmente os colegas indo ao quadro explicar as coisas, só se torna chato e cansativo 
alguns colegas que não conseguem explicar desde onde o colega parou... Tendo que 
explicar tudo de novo se torna um pouco chato e parece um pouco querer chamar a 
atenção pra si, tendo colegas que ficam sem falar nada... 
Problemas:
Falta de acompanhamento pré natal
Alice com baixo peso
Diferença de realidade entre a Gilma e a Thelma
Idade baixa da Gilda
Fausto “ficou amarelinho”
Alice nasceu pré-termo
Telma ter uma filha com uma Doença hereditária (anemia falciforme)
Colírio que foi colocado em Fausto
Injeção de vitamina K
Baixo APGAR
Pai da Alice ainda não ter ido lhes visitar
Hipóteses:
A criança apresenta icterícia
Bebê de Gilda nasceu prematuro em conta pela idade precoce dela
Fausto pode ter anemia falciforme
A falta de pré-natal ocasionou a prematuridade do bebê
O APGAR foi baixo pelo processo de leve asfixia pós-nascimento.
O colírio e a injeção de vitamina K podem ser protocolos básicos de prevenção
O banho de sol não é necessário após a fototerapia
Questões de Aprendizagem
Quais as causas da Icterícia Neonatal, como acontece? Classificações, tratamentos, 
indicações. (produção de bilirrubina)
SP 1.2 – Nasceu, e agora? 3
Também denominada Icterícia própria do recém nascido
Ictericia fisiológica
Hiperbilirrubinemia não conjugada (indireta) leve e transitória 
60% dos bebês que nascem atermo possuem Hiperbilirrubinemia
80% dos bebês que nascem pré-termo possuem Hiperbilirrubinemia
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/19b44867-e723-4
615-91f0-c0cd8843a229/BILIRRUBINA.pdf
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/579e52e4-62ee-4
0f9-88a7-6b235158e06f/ciclo_da_bilirrubina.pdf
ICTERICIA NEONATO ATERMO:
3/4 DIAS → 5 A 9mg/dL = BT
1o pico → 12/13 máx
ICTERICIA NEONATO ATERMO:
4/5 → 1o pico
pode demorar 2 semanas para voltar a normalidade
ICTERICIA PATOLÓGICA:
Nas primeiras 24h
→ 5 a 9mg/dL = BT
Na produção da bilirrubina o primeiro precursor é o grupo HEME, proveniente da 
degradação das hemácias.
→ Fígado imaturo
→ Deficiência na conjugação
→ O RN possui vida média mais curta das hemácias (que favorece essa condição do 
rn) maior degradação nos primeiros dias 
→ vit K → processo de coagulação // pode desencadear o aumento da bilirrubina 
https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fs3-us-west-2.amazonaws.com%2Fsecure.notion-static.com%2F19b44867-e723-4615-91f0-c0cd8843a229%2FBILIRRUBINA.pdf?table=block&id=be69b186-4b01-473b-89de-d200feaec233&spaceId=a2e86749-21ee-4b4d-809a-245b66167cc3&userId=d279920f-7ce9-4f45-af87-3c553584a076&cache=v2
https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fs3-us-west-2.amazonaws.com%2Fsecure.notion-static.com%2F579e52e4-62ee-40f9-88a7-6b235158e06f%2Fciclo_da_bilirrubina.pdf?table=block&id=24174fc8-a82d-4bca-b398-6c19b52ddd63&spaceId=a2e86749-21ee-4b4d-809a-245b66167cc3&userId=d279920f-7ce9-4f45-af87-3c553584a076&cache=v2
SP 1.2 – Nasceu, e agora? 4
→ Leite 
→ Falta de amamenta’ção que gera desnutri’ção
2. Quais são os exames feitos na triagem Neonatal? Qual a importância de uma forma 
geral? (Vitamina K e Colírio)
O PNTN foi instituído pela portaria GM/MS no 822, de 6 de junho de 2001, no âmbito do 
Sistema Único de Saúde – SUS, que estabeleceu ações de triagem neonatal em fase 
pré-sintomática em todos os nascidos vivos, acompanhamento e tratamento das 
crianças detectadas nas redes de atenção do SUS. As doenças que o PNTN englobava 
inicialmente eram: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras 
hemoglobinopatias e fibrose cística. Os estados nacionais foram divididos em 3 fases 
de acordo com as doenças rastreadas:
→ Fase I: diagnóstico de hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria; 
→ Fase II: diagnóstico de hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e 
hemoglobinopatias; 
→ Fase III: diagnóstico de hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, 
hemoglobinopatias e fibrose cística.
Além destas triagens realizadas por meio do teste do pezinho, o Ministério da 
Saúde preconiza a realização da Triagem Neonatal Ocular – TNO: Teste do Reflexo-
Vermelho ou “teste do olhinho”; Triagem Neonatal Auditiva-TNA ou “teste da 
orelhinha”; e Triagem da Cardiopatia Congênita ou “teste do coraçãozinho”.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/triagem_neonatal.pdf
3. Teste APGAR, o que é? Como é feito?
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/triagem_neonatal.pdf
SP 1.2 – Nasceu, e agora? 5
4. Quais as adaptações que o RN tem na vida extra-uterina no sistema 
cardiorespiratório e na termorregulação? (principalmente)
5. Como avaliar a estrutura do RN, valores de referência na curva de crescimento 
(estado nutricional).
A avaliação nutricional do recém- nascido é importante tanto para classificação e 
diagnóstico de alterações do crescimento intra-uterino, quanto para posterior 
acompanhamento nutricional e de crescimento. Esta avaliação compreende parâmetros 
antropométricos, bioquímicos e de composição corpórea. Devido à limitação de 
métodos laboratoriais e de composição corpórea, a ava- liação nutricional do recém-
nascido continua sendo baseada em parâmetrosantropométricos, como peso, 
comprimento, perímetros cefálico e braquial e dobras cutâneas. Além dos parâmetros 
antropométricos, as relações antropométricas são úteis para descrever 
SP 1.2 – Nasceu, e agora? 6
proporcionalidades corpóreas. Dentre tais relações, destacam-se: razão entre 
perímetros braquial e cefálico e índice ponderal. O índice de massa corpórea (IMC), 
bastante utilizado em crianças e adultos como indicador de proporcionalidade do 
crescimento, não conta com valores de referência para recém-nascidos. 
Conclusões: Curvas de IMC para recém-nascidos repre- sentariam um complemento na 
avaliação nutricional neonatal e poderiam proporcionar melhor compreensão do padrão 
de crescimento intra-uterino e suas variações.
https://www.scielo.br/j/rpp/a/hJPvhJPKkGLWK3yf5DRdmdG/?format=pdf&lang=pt
6. Como funciona a perda de peso fisiológica no neonato?
Após o parto e alta da hospitalização do nascimento, a mudança de peso no recém-
nascido é usada como um indicador de sucesso na alimentação. Espera-se que os 
neonatos ultrapassem seu peso inicial aos 10 ou 14 dias de idade e, de acordo com 
o guideline mais recente da Academia Americana de Pediatria, quando isso não ocorre, 
médicos devem avaliar as técnicas de alimentação utilizadas e sua adequação.
No entanto, ainda não existem muitos dados para apoiar essas recomendações, pois 
poucos estudos examinaram como essa mudança de peso acontece e quanto tempo 
que leva para que o recém-nascido recupere e, posteriormente, supere o peso ao 
nascimento.
Um novo artigo publicado na revista Pediatrics analisou uma grande amostra para 
trazer mais evidências sobre o assunto e ajudar a esclarecer a questão. Para 
esse estudo, pesquisadores extraíram os pesos diários de 143.889 recém-nascidos 
na/após a 36ª semana de gestação, de um centro médico da Califórnia, nos EUA, 
pesando de 2.000g a 5.000 g ao nascimento.
Com base em estimativas de percentis, 50% dos recém-nascidos apresentaram peso 
igual ou superior ao nascimento aos 9 e 10 dias após o parto vaginal e cesáreo, 
respectivamente. Entre os partos vaginais, 14% e 5% não voltaram ao peso no 
nascimento em 14 e 21 dias, respectivamente. Entre os partos por cesariana, 24% e 8% 
não voltaram ao peso em 14 e 21 dias, respectivamente.
Dra. Ana Carolina Pomodoro, pediatra e colunista da PEBMED, fala mais sobre as 
conclusões do artigo:
“Sabemos que os RN costumam superar seu peso de nascimento por volta dos 10 a 14 
dias de vida. Entretanto, poucos estudos descrevem como se dá a mudança de peso 
nas primeiras semanas de vida da criança.
https://www.scielo.br/j/rpp/a/hJPvhJPKkGLWK3yf5DRdmdG/?format=pdf&lang=pt
https://pediatrics.aappublications.org/content/early/2016/11/07/peds.2016-2625
SP 1.2 – Nasceu, e agora? 7
Paul et al buscaram determinar a distribuição da perda de peso e a subsequente 
recuperação que ocorre no primeiro mês. Além disso, objetivaram verificar a proporção 
daqueles que não ultrapassaram o peso de nascimento em 14 e 21 dias e se havia 
alguma diferença entre os resultados de acordo com a via de parto.
Concluíram que não é incomum que os RN estejam com peso inferior ao de nascimento 
por volta de 10 a 14 dias de vida, sendo que aqueles que nasceram por via cesariana 
demoraram mais tempo para recuperar o peso”, finaliza Dra. Ana.
Weight Change Nomograms for the First Month After Birth - PubMed
1 Departments of Pediatrics and ipaul@psu.edu. 2 Public Health Sciences, 
Penn State College of Medicine, Hershey, Pennsylvania. 3 Departments of 
Pediatrics and. 4 Division of Research, Kaiser Permanente, Oakland, 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27940721/
7. Qual a rede de apoio oferecida para a família no SUS? (Qual a importância do 
vínculo mãe-filho)
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/crianca_feliz/Treinamento_Multiplicadores_Coordenadores/WP
_Vinculos%20Familiares.pdf
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27940721/
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/crianca_feliz/Treinamento_Multiplicadores_Coordenadores/WP_Vinculos%20Familiares.pdf

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