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Tratamento Estético das Estrias

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AN02FREV001/REV 4.0 
1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
CONSIDERAÇÕES HISTOLÓGICAS DO 
SISTEMA TEGUMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
CONSIDERAÇÕES HISTOLÓGICAS DO 
SISTEMA TEGUMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do 
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são 
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 SISTEMA TEGUMENTAR 
1.1 PELE 
1.1.1 Epiderme 
1.1.2 Derme 
1.2 HIPODERME 
1.3 ANEXOS CUTÂNEOS 
2 PROCESSO DE REPARO TECIDUAL 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
4 
 
 
1 SISTEMA TEGUMENTAR 
 
 
O sistema tegumentar (figura 01), também denominado tegumento, recobre 
o organismo humano e exerce funções importantes na manutenção do equilíbrio 
orgânico. Está organizado em camadas interdependentes: pele (que se subdivide 
em epiderme e derme) e hipoderme. Entre estas camadas distribuem-se os anexos 
cutâneos: pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas e unhas (Luna, 2010). 
 
 
FIGURA 01 – SISTEMA TEGUMENTAR 
 
FONTE: CEDERJ. Sistema tegumentar: pele e anexos. Disponível em: 
<www.d.yimg.com/kq/groups/18803735/1895055385/name/Corpo>. Acesso em: 11 set. 2010. 
 
 
O tegumento humano possui porções de tecido epitelial (epiderme), tecido 
conjuntivo (derme) e tecido adiposo (hipoderme) (Sampaio e Rivitti, 2001): 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
5 
O tecido epitelial, encontrado na epiderme, é avascular, formado por 
células intimamente unidas, podendo ser classificado em duas categorias: epitélio 
de revestimento (figura 02A) (reveste as superfícies e cavidades do corpo) e 
epitélio glandular (figura 02B) (produz e libera secreções) (Azulay e Azulay, 1999). 
 
 
FIGURA 02 – TECIDO EPITELIAL 
A – EPITÉLIO DE REVESTIMENTO 
 
FONTE: PUC-RS. Atlas Virtual de Histologia: Epitélio de revestimento. Disponível em: 
<http://www.pucrs.br/fabio/histologia/atlasvirtual/maxim/30a4peg.htm>. Acesso em: 13 set. 2010. 
 
 
B – Epitélio glandular 
 
FONTE: PUC-RS. Atlas Virtual de Histologia: Epitélio glandular. Disponível em: 
<http://www.pucrs.br/fabio/histologia/atlasvirtual/maxim/tec-ep-rev-estr-pav-quer1.htm>. Acesso em: 
13 set. 2010. 
 
 
O tecido conjuntivo, encontrado na derme, é vascularizado e caracterizado 
pela presença de muitos tipos celulares, separados por abundante material 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
6 
intercelular. Possui fibras especializadas que mantém a integridade estrutural de 
muitos órgãos e tecidos. Este tipo de tecido também auxilia no processo de defesa 
orgânica, por possuir células que combatem microorganismos invasores antes que 
se disseminem pelo organismo (Beltramini, 2010). 
O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser classificado em duas 
categorias: frouxo (figura 03A) (possui grande quantidade de substância intercelular 
e poucas fibras, frouxamente distribuídas) e denso (figura 03B) (pobre em 
substância intercelular e rico em fibras) (Azulay e Azulay, 1999). 
 
 
FIGURA 03 – TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO 
A – TECIDO CONJUNTIVO FROUXO 
 
FONTE: SÓ BIOLOGIA. Tecido conjuntivo. Disponível em: 
<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio13.php>. Acesso em: 15 set. 2010. 
 
 
B – Tecido conjuntivo denso 
 
FONTE: SÓ BIOLOGIA. Tecido conjuntivo. Disponível em: 
<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio13.php>. Acesso em: 15 set. 2010. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
7 
As fibras do tecido conjuntivo são proteínas polimerizadas que formam 
estruturas alongadas presentes em quantidades variáveis em cada tipo de tecido 
conjuntivo (Azulay e Azulay, 1999). 
 
Podem ser classificadas em três tipos (Só Biologia, 2010): 
 
 Colágenas: constituídas por colágeno. São as mais frequentes no 
tecido conjuntivo. Possuem estriação longitudinal, são grossas e resistentes, 
distendendo-se pouco quando tensionadas (figura 04A). 
 
 Reticulares: constituídas por colágeno. São ramificadas e formam um 
trançado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos. São formadas por 
uma variação do colágeno (tipo III) e possuem elevado teor de glicídios. Formam o 
arcabouço de certos órgãos hematopoiéticos (baço e linfonodos) e circundam 
órgãos epiteliais (fígado e algumas glândulas endócrinas) (figura 04B). 
 
 Elásticas: constituídas por elastina. Não apresentam estriações 
longitudinais. Conferem elasticidade ao tecido conjuntivo frouxo, complementando a 
resistência das fibras colágenas (figura 04C). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
8 
 
FIGURA 04 – FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO 
A – Fibras colágenas 
 
B – Fibras reticulares 
 
C – Fibras elásticas 
 
FONTE: SÓ BIOLOGIA. Tecido conjuntivo. Disponível em: 
<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio12.php>. Acesso em: 15 set. 2010. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
9 
 
O tecido adiposo (figura 05), presente na hipoderme, é um tipo especial de 
tecido conjuntivo, caracterizado pela presença de células especializadas em 
armazenar lipídios (adipócitos). Os lipídios funcionam como reservas energéticas e 
calóricas, sendo utilizadas paulatinamente entre as refeições. Além dessa 
importante função, os adipócitos auxiliam na manutenção da temperatura corpórea, 
na formação dos coxins adiposos, além de apresentarem distribuição diferenciada 
no homem e na mulher, ligadas as características sexuais secundárias (FAG, 2010). 
 
 
FIGURA 05 – TECIDO ADIPOSO 
 
FONTE: VITOR HOME. Tecido adiposo. Disponível em: 
<http://vitorhome.hpg.ig.com.br/tecido_epitelial.htm>. Acesso em: 15 set. 2010. 
 
 
1.1 PELE 
 
 
A pele é um grande órgão que forma um arcabouço protetor para o 
organismo humano. Recobre e protege o organismo da perda excessiva de água, do 
atrito e dos raios solares ultravioletas. Graças à arquitetura e às propriedades físico-
químicas e biológicas de suas estruturas, a pele, como membrana envolvente e 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
10 
isolante, é um órgão capacitado à execução de múltiplas funções (Sampaio e Rivitti, 
2001): 
 Proteção: constitui uma barreira de proteção para as estruturas internas 
do organismo à ação de agentes externos de qualquer natureza e, ao mesmo 
tempo, impede perdas de água, eletrólitos e outras substâncias do meio interno. 
 
 Proteção imunológica: graças às células de defesa presentes na 
derme, a pele é um órgão de grande atividade imunológica, onde atuam 
intensamente os componentes de imunidade humoral e celular. 
 
 Termorregulação: graças à sudorese, constrição e dilatação da rede 
vascular cutânea, a pele processa o controle homeostático da temperatura orgânica. 
 
 Percepção sensorial: por meio da complexa e especializada rede de 
terminações nervosas presentes na pele, ela é capaz de perceber e interpretar 
sensações de calor, frio, dor e tato. 
 
 Secreção: a pele possui glândulas especializadas na produção de sebo 
e suor. A secreção sebácea é importante para a manutenção do equilíbrio da pele, 
particularmente da camada córnea, evitando a perda de água. Além disso, o sebo 
possui propriedades antimicrobianas e contêm substâncias precursoras da vitamina 
D. O suor é importante para regulação da temperatura orgânica. 
Nas diferentes regiões do corpo, a pele pode variar em espessura, cor e 
presença de anexos cutâneos, porém, todos os tipos de pele possuem a mesma 
estrutura básica (figura 06). A pele é composta por duas camadas intimamente 
relacionadas: a epiderme (camada mais superficial compostapor tecido epitelial) e 
a derme (camada mais profunda composta por tecido conjuntivo) (Sampaio e Rivitti, 
2001). 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
11 
 
 
FIGURA 06 – DETALHE DE MICROGRAFIA DA ESTRUTURA DA PELE, 
EVIDENCIADO TAMBÉM A HIPODERME 
 
FONTE: UFGD. Histologia. Disponível em: <http://histologiaufgd.blogspot.com/2010/03/t2-pele-
espessa-com-epiderme-derme-e.html>. Acesso em: 17 set. 2010. 
 
 
1.1.1 Epiderme 
 
 
A epiderme (figura 07) é a camada mais superficial da pele. É composta por 
tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado e está em contato direto com 
o exterior, constituindo a primeira barreira aos agentes externos. É avascular, sendo 
nutrida a partir de difusão e osmose dos vasos sanguíneos da derme. Sua 
espessura é variável de acordo com a região do corpo (Sampaio e Rivitti, 2001). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
12 
 
 
São funções da epiderme (Cuce e Neto, 1980): 
 
 Proteção contra traumas físicos e químicos; 
 Resistência às forças de tensão a epiderme; 
 Prevenção da desidratação e perda de eletrólitos; 
 Proteção contra o encharcamento quando em contato com a água; 
 Restrição da passagem de corrente elétrica; 
 Proteção contra entrada de substâncias tóxicas; 
 Proteção dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta. 
 
 
FIGURA 07 – DETALHE DA EPIDERME 
 
FONTE: VITOR HOME. Tecido epitelial. Disponível em: 
<http://vitorhome.hpg.ig.com.br/tecido_epitelial.htm>. Acesso em: 15 set. 2010. 
 
 
A epiderme compõe-se por quatro camadas principais: córnea, granulosa, 
espinhosa e basal (figura 08). Existe uma camada intermediária denominada 
camada lúcida constituída por uma fina camada de células achatadas e núcleos 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
13 
degenerados que não está presente em todas as regiões do corpo, sendo mais 
comum nas regiões palmoplantares (CEDERJ, 2010). 
 
 
FIGURA 08 – CAMADAS DA EPIDERME 
 
FONTE: DERMATO-INFO. L'ÉPIDERME. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page2>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
A camada córnea da epiderme é a camada mais superficial da pele. É 
constituída por células achatadas mortas, anucleadas, dispostas em lâminas que se 
sobrepõem formando uma estrutura rígida e hidrófila. Exerce a função de proteção 
contra agentes físicos, químicos e biológicos, além de impedir a evaporação de 
água. Nesta camada ocorre desprendimento celular constante para proporcionar a 
renovação da epiderme (Sampaio e Rivitti, 2001). 
A camada granulosa da epiderme localiza-se logo abaixo da camada 
córnea e é caracterizada pela presença de células, poligonais e achatadas com 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
14 
núcleo central e grânulos de queratina no citoplasma, responsáveis pela 
conservação do conteúdo hídrico da pele (Sampaio e Rivitti, 2001). 
A camada espinhosa da epiderme localiza-se logo abaixo da camada 
granulosa, sendo formada por cerca de dez fileiras de células, cuboides ou 
achatadas, com núcleo central e pequenas expansões citoplasmáticas que conferem 
o aspecto espinhoso a esta região (Sampaio e Rivitti, 2001). 
A camada basal da epiderme é a camada mais profunda, fazendo contato 
direto com a derme. É formada por uma única fileira de células prismáticas. Nesta 
camada ocorre intensa divisão celular para renovação da epiderme e substituição 
das células que são perdidas na camada córnea. Nesse processo as células partem 
da camada basal e vão sendo deslocadas até a camada córnea, num período 
aproximado de 25 dias. 
Abaixo da camada basal existe a membrana basal. Trata-se de uma fina 
estrutura constituída por mucopolissacarídeos neutros, que exerce a função de 
suporte mecânico da epiderme (Sampaio e Rivitti, 2001). 
A epiderme de uma pessoa adulta possui três tipos básicos de células: os 
queratinócitos, os melanócitos e as células de Langerhans (Azulay e Azulay, 
1999; Sampaio e Rivitti, 2001): 
 
 Queratinócitos (figura 09): células mais freqüentes da epiderme. São 
produzidas na camada basal a partir de células cilíndricas que sofrem contínua 
atividade mitótica. Uma vez formadas, são empurradas para as camadas mais 
superficiais da epiderme. À medida que chegam às camadas superiores, os 
queratinócitos sintetizam uma proteína denominada queratina, no seu citoplasma. 
Quando os queratinócitos estão em fase inicial de desenvolvimento, ainda na 
camada basal, são denominados de células germinativas. Quando atingem a 
camada córnea, são denominados corneócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
15 
 
FIGURA 09 – QUERATINÓCITO 
 
FONTE: DERMATO-INFO. L'ÉPIDERME. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page2>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
 Melanócitos (figura 10): células arredondadas localizadas 
principalmente na camada basal, responsáveis pela produção de melanina (um dos 
pigmentos que determina à coloração da pele). A quantidade de melanócitos não 
varia em relação às raças, portanto, as diferenças raciais de pigmentação não 
dependem do número e sim da capacidade funcional dos melanócitos. Os 
melanócitos existem na proporção de 1:10 em relação aos queratinócitos e ao 
contrário desses, não se multiplicam. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
16 
 
 
FIGURA 10 – MELANÓCITO 
 
FONTE: DERMATO-INFO. L'ÉPIDERME. Obtido via internet. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page2>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
 Células de Langerhans (figura 11): células dendríticas com função 
imunológica que exercem um importante papel protetor na pele. Podem ser 
encontradas em qualquer camada da epiderme, porém são mais frequentes na 
camada espinhosa. Possuem grande capacidade fagocitária e ativação de linfócitos 
T. Existem também na derme, nos linfonodos e no timo. 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
17 
 
 
FIGURA 11 – CÉLULAS DE LANGERHANS 
 
FONTE: DERMATO-INFO. L'ÉPIDERME. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page2>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
1.1.2 Derme 
 
 
A derme (figura 12) é a camada da pele situada logo abaixo da epiderme. É 
fundamentalmente constituída por tecido conjuntivo, sendo ricamente vascularizada 
e inervada. Possui fibras colágenas, reticulares e elásticas. Contêm glândulas 
especializadas e órgãos dos sentidos. Sua superfície externa é muito irregular e 
varia de região para região (CEDERJ, 2010). 
 
São funções da derme (Angélica, 2010): 
 
 Promoção da flexibilidade tecidual. 
 Proteção contra traumas mecânicos. 
 Manutenção da homeostase orgânica. 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
18 
 Armazenamento de sangue para necessidades primárias do 
organismo. 
 Ruborização quando de respostas emocionais. 
 É considerada a segunda linha de proteção contra micro-organismos. 
 
 
FIGURA 12 – DETALHE DA DERME 
 
FONTE: ANGÉLICA. Estética, higiene, saúde. Disponível em: 
<http://www.angelicabeauty.blogspot.com>. Acesso em: 16 set. 2010. 
 
 
A derme compõe-se por três camadas: camada papilar, camada reticular e 
camada profunda (figura 13) (Dermato-info, 2010): 
A camada papilar é a camada mais externa da derme e é assim 
denominada porque possui papilas dérmicas que aumentam a zona de contato da 
derme com a epiderme. É delgada e constituída por tecido conjuntivo frouxo. Esta 
camada contém fibroblastos, macrófagos e outras células do tecido conjuntivo. 
Possui também, muitos capilares que regulam a temperatura corporal e nutrem as 
células da epiderme avascular (Guirro e Guirro, 2004). 
A camada reticular é a camada intermediária da derme. É mais espessa e 
constituída por tecido conjuntivo denso. É assim denominada porque os feixes de 
fibras colágenas que a compõem entrelaçam-se como uma rede. As células são 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
19 
mais dispersas nesta camada do que na camada papilar. Elas incluem fibroblastos, 
mastócitos, linfócitose macrófagos (Junqueira e Carneiro, 2004). 
A camada profunda da derme faz a transição com a hipoderme. A rede 
fibrosa é mais solta e começa a haver células de gordura (adipócitos). É muito rica 
em vasos sanguíneos (Dermato-info, 2010). 
 
 
FIGURA 13 – CAMADAS DA EPIDERME 
 
FONTE: DERMATO-INFO. LE DERME. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page3>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
A derme possui algumas células típicas (Junqueira e Carneiro, 2004): 
 
 Fibroblastos; 
 Macrófagos; 
 Linfócitos; 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
20 
 Melanócitos; 
 Fibras colágenas, elásticas e reticulares. 
 
 
Os fibroblastos (figura 14) são as células mais comuns do tecido 
conjuntivo, responsáveis pela produção de fibras colágenas, elásticas, reticulares e 
também de substância fundamental amorfa (Angélica, 2010). 
 
 
FIGURA 14 – FIBROBLASTOS 
 
FONTE: DERMATO-INFO. LE DERME. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page3>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
A forma inativa do fibroblasto é denominada fibrócito (figura 15). Em 
relação ao fibroblasto, o fibrócito possui citoplasma escasso, baixa atividade celular 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
21 
e cromatina condensada. Estudos atuais indicam que o fibrócito pode tornar-se 
novamente ativo mediante estímulo inflamatório (Boer, 2010). 
 
 
FIGURA 15 – FIBROBLASTOS X FIBRÓCITOS 
 
 
FONTE: BOER, P. A. Tecido conjuntivo. Disponível em 
<http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Profa_Patricia/Aula_tecido_conj
untivoII_09.pdf>. Acesso em: 15 set. 2010. 
 
 
Os macrófagos e linfócitos (figura 16) são células que exercem a função 
de defesa da derme contra o ataque de micro-organismos ou presença de 
substâncias estranhas ao organismo (Junqueira e Carneiro, 2004). 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
22 
 
 
FIGURA 16 – CÉLULAS DE DEFESA DA DERME 
 
FONTE: DERMATO-INFO. LE DERME. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page3>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
As fibras da derme são as colágenas, elásticas e reticulares (figura 17) 
(Junqueira e Carneiro, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
23 
 
 
FIGURA 17 – FIBRAS DA DERME 
 
FONTE: DERMATO-INFO. LE DERME. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page3>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
Existem receptores sensoriais na pele que detectam diferentes estímulos 
que incidem sobre ela ou sobre órgãos internos. São compostos pelas extremidades 
de uma fibra nervosa, que pode estar livre ou associada a células não neurais. Essa 
formação permite que se recebam informações sobre as diferentes partes do corpo 
em relação ao tato, frio, calor e sensibilidade dolorosa (figura 18) (CEDERJ, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
24 
 
 
FIGURA 18 – RECEPTORES SENSORIAIS PRESENTES NA PELE 
 
FONTE: DERMATO-INFO. LE DERME. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page3>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
A vascularização da derme (figura 19) se dá por meio de três importantes 
plexos intercomunicantes: o plexo subpapilar percorre dentro da parte papilar da 
derme, paralela à epiderme, e fornece um rico suprimento de capilares, arteríolas 
terminais e vênulas das papilas dérmicas. Os plexos profundos, ao redor dos 
folículos pilosos e das glândulas écrinas, são compostos de vasos sanguíneos 
maiores que os do plexo superficial (Arnold Jr, Odom e James, 1994). 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
25 
 
 
FIGURA 19 – VASCULARIZAÇÃO DA DERME 
 
FONTE: DERMATO-INFO. LE DERME. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page3>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
1.2 HIPODERME 
 
 
A hipoderme, também denominada tela subcutânea (figura 20), está 
situada logo abaixo da pele e é formada por tecido conjuntivo que varia do tipo 
frouxo ao denso a depender do local do organismo. O tecido adiposo também está 
presente na hipoderme em quantidade variável a depender do local analisado e do 
estado nutricional do indivíduo. Embora não faça parte da pele, a hipoderme está 
inter-relacionada a ela e a fixa às estruturas subjacentes (Sampaio e Rivitti, 2001). 
Funcionalmente, além de depósito nutritivo de reserva, a hipoderme participa 
no isolamento térmico e na proteção mecânica do organismo às pressões e 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
26 
traumatismos externos e facilita a mobilidade da pele em relação às estruturas 
subjacentes (Sampaio e Rivitti, 2001). 
 
 
FIGURA 20 – DETALHE DA HIPODERME 
 
FONTE: FCV. Integumento. Disponível em: 
<http://www.fcv.unl.edu.ar/atlashisto/atlasport/atlas13.htm>. Acesso em: 17 set. 2010. 
 
 
A hipoderme compõe-se por duas camadas: areolar e lamelar (Azulay e 
Azulay, 1999). 
A camada areolar da hipoderme é composta por adipócitos globulares e 
volumosos, em disposição vertical, onde os vasos sanguíneos são numerosos e 
delicados. Abaixo da camada areolar existe uma lâmina fibrosa, de desenvolvimento 
conforme a região, que é a fáscia superficial ou subcutânea. Esta fáscia separa a 
camada areolar da camada lamelar (Sampaio e Rivitti, 2001). 
A camada lamelar da hipoderme é onde ocorre aumento de espessura e 
ganho de peso, com aumento de volume dos adipócitos, que invadem a fáscia 
superficial (Sampaio e Rivitti, 2001). 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
27 
Os fibroblastos estão presentes na hipoderme, porém as células típicas 
desta região são os adipócitos (figura 21), que são estruturas especializadas no 
armazenamento de lipídios (Dermato-info, 2010). 
 
 
FIGURA 21 – CÉLULAS PRESENTES NA HIPODERME 
 
FONTE: DERMATO-INFO. L'HYPODERME. Disponível em: <http://dermato-
info.fr/La_peau_normale/Un_organe_multifonction/page4>. Acesso em: 26 ago. 2010. 
 
 
1.3 ANEXOS CUTÂNEOS 
 
 
As estruturas anexas da pele são os pelos, as unhas e as glândulas 
sebáceas e sudoríparas (figura 22) (Azulay e Azulay, 1999): 
O pelo é uma matéria semiviva originada de invaginações da epiderme. 
Estão distribuídos por quase todo o corpo e em certas regiões, como nas aberturas 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
28 
naturais (nariz, orelha), exercem papel de proteção. Um pelo completo é formado 
por três regiões com diferentes níveis de queratinização: a medula (porção mais 
central e fracamente queratinizada) o córtex (região mais queratinizada que envolve 
a medula) e a cutícula (região mais externa, fortemente queratinizada, que envolve o 
córtex sob a forma de escamas) (CEDERJ, 2010). 
 
 
FIGURA 22 – ANEXOS DA PELE (PELO E GLÂNDULAS SUDORÍPARAS E 
SEBÁCEAS) 
 
FONTE: CEDERJ. Sistema tegumentar: pele e anexos. Disponível em: 
<www.d.yimg.com/kq/groups/18803735/1895055385/name/Corpo>. Acesso em: 11/09/2010. 
 
 
As glândulas sebáceas (figura 22) são encontradas anexas aos pelos em 
todas as regiões do corpo, sendo mais numerosas, mas de menor volume, nas 
regiões onde os pelos são abundantes. Sua secreção é uma mistura de lipídios cuja 
função é a lubrificação da pele, além da ação bactericida (CEDERJ, 2010). 
As glândulas sudoríparas (figura 22) distribuem-se em quase todo o corpo. 
Seu número varia em cada região e diminui com a idade. A estimulação dos nervos 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
29 
simpáticos faz com que estas glândulas secretem um fluido de cloreto de sódio, 
ureia, sulfatos e fosfatos a depender de fatores como temperatura e umidade do 
meio e atividade muscular (CEDERJ, 2010). 
As unhas são lâminas córneas formadas pela camada córnea. Em sua 
extremidade proximal uma estreita prega da epiderme se estende, formando o 
eponíquo. Possuem coloração rosada e crescem cerca de 1 mm por semana 
(CEDERJ, 2010). 
 
 
2 PROCESSO DE REPARO TECIDUAL 
 
 
O processo de reparo tecidual (cicatrização) é um fenômeno complexo que 
visa restabelecer a integridademorfológica e funcional de um tecido lesado. 
Consiste em uma perfeita e coordenada cascata de eventos celulares e moleculares 
que interagem para que ocorra a reconstituição tecidual (figura 23) (Martin e 
Leibovich, 2005). 
 
 
FIGURA 23 – FORMAÇÃO DA CICATRIZ 
 
 FONTE: Adaptado de LOPES, L. A. Análise in vitro da proliferação celular de fibroblastos 
de gengiva humana tratados com laser de baixa potência. [mestrado]. Instituto de Pesquisa e 
Desenvolvimento da Universidade Vale do Paraíba, SP, 1999. Disponível em: 
<http://www.forp.usp.br/restauradora/laser/Luciana/fibroblasto.html>. Acesso em: 18 set. 2010. 
 
 
A cicatrização é dependente de muitos fatores, dentre eles o tipo de pele do 
indivíduo, a localização anatômica do tecido a ser regenerado, a idade do indivíduo, 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
30 
estados de saúde geral e nutricional do indivíduo, tipo de ferida (cirúrgica ou 
traumática), ressecamento ou não do leito da ferida durante a cicatrização, entre 
outros (Mandelbaun et al., 2003). 
Devido à extrema complexidade e interação de seus eventos, o processo 
cicatricial pode ser didaticamente subdividido em três fases: inflamatória, 
proliferativa e de remodelamento. Essas fases são interdependentes e ocorrem 
simultaneamente (Mandelbaun et al., 2003). 
 
 Fase Inflamatória: inicia-se no momento da lesão tecidual e dura entre 
24 a 48 horas. Sua característica é a presença de calor, rubor, edema e dor, 
podendo haver perda parcial ou total das funções celulares. Nesta fase ocorre a 
limpeza da área lesada (figura 24) (Lopes, 1999). 
 
 
FIGURA 24 – FASE INFLAMATÓRIA 
 
 
FONTE: FARIAS, F. F. Patologia básica. Disponível em: 
<http://patologiabyprofessor3f.blogspot.com/>. Acesso em: 17 set. 2010. 
 
 
 Fase proliferativa: após a fase inflamatória, inicia-se a fase 
proliferativa com o aparecimento dos tecidos de granulação. A duração dessa fase é 
de três dias a três semanas e nela ocorre o preenchimento da lesão pelos 
macrófagos, fibroblastos, novos vasos, tecido de granulação e células epiteliais. 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
31 
Ocorre a contração da ferida, que reduz em diâmetro. Neste período, o colágeno é 
imaturo e tem pouca resistência (figura 25) (Lopes, 1999). 
 
 Fase de remodelamento: maior fase do processo de cicatrização, 
podendo durar anos. Caracteriza-se por um realinhamento das fibras de colágeno 
que compõem o tecido cicatricial de acordo com as forças de tensão, às quais a 
cicatriz é submetida. O tecido assume gradualmente aparência e função próximas 
do normal (figura 25) (Lopes, 1999). 
 
 
FIGURA 25 – FASES PROLIFERATIVA E DE REMODELAMENTO 
 
 
 
FONTE: FARIAS, F. F. Patologia básica. Disponível em: 
<http://patologiabyprofessor3f.blogspot.com/>. Acesso em: 17 set. 2010. 
 
 
Os fibroblastos são as principais células envolvidas no processo de reparo 
tecidual e sua função é a manutenção da integridade do tecido conjuntivo por meio 
da síntese dos componentes da matriz extracelular. Eles estão sujeitos a mudanças 
devido às forças mecânicas as quais são submetidos durante a cicatrização e, 
assim, organizam as fibras colágenas e estão diretamente relacionados à formação 
do tecido de granulação. Além de produzirem colágeno, os fibroblastos produzem 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
32 
elastina, fibronectina, glicosaminoglicanas e proteases, responsáveis pelo 
desbridamento e remodelamento fisiológico da célula (Junqueira e Carneiro, 1999). 
Os fibrócitos (fibroblastos inativos) também são considerados importantes no 
processo cicatricial por contribuírem para o mecanismo de formação do granuloma, 
na atividade antigênica, na produção de colágeno e na matriz proteica, além de 
terem participação na remodelagem e na inflamação como fonte rica de citocinas. 
Durante a cicatrização, os fibrócitos podem ser recrutados do tecido adjacente não 
lesado revertendo-se para o estado de fibroblasto e reativando sua capacidade de 
síntese. Os fibrócitos podem ser encontrados em vários tecidos, tanto em condições 
fisiológicas quanto patológicas, como nas estrias (Mandelbaun et al., 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
--------FIM -------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
33 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
ANGÉLICA. Estética, higiene, saúde. Disponível em: 
<http://www.angelicabeauty.blogspot.com>. Acesso em: 16 set. 2010. 
 
 
AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R. Dermatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 1999. 
 
 
CUCÉ, L. C.; NETO, C. F. Manual de dermatologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. 
 
 
GUIRRO, E. C. O.; GUIRRO, R. R. Fisioterapia dermatofuncional: recursos, 
fundamentos, técnicas. 3. ed. São Paulo: Manole, 2004. 
 
 
JUNQUEIRA, L. C, CARNEIRO, J. Histologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1999. 
 
 
LUNA, F. Anatomia da pele. Disponível em: 
<http://drafabialuna.site.med.br/index.asp?PageName=Anatomia-20da-20Pele>. 
Acesso em: 10 set. 2010. 
 
 
MANDELBAUM, S. H. et al. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares – 
parte I. An Bras Dermatol, v. 78, n.4, p.393-410, 2003. 
 
 
SAMPAIO, S. A. P.; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 2. ed. Porto Alegre: Artes 
Médicas; 2001. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
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3 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 ESTRIAS 
1.1 DEFINIÇÃO 
1.2 LOCALIZAÇÃO 
1.3 PATOGENIA 
1.4 HISTOLOGIA 
1.5 INCIDÊNCIA 
1.6 ETIOLOGIA 
1.6.1 Teoria mecânica 
1.6.2 Teoria endocrinológica 
1.6.3 Teoria infecciosa 
1.7 QUADRO CLÍNICO 
1.8 CLASSIFICAÇÃO DA PELE ESTRIADA 
1.9 ESTRIAS EM DISFUNÇÕES ESPECÍFICAS 
1.9.1 Síndrome de Cushing 
1.9.2 Elastose Focal Linear 
1.9.3 Síndrome de Marfan 
1.9.4 Estrias e gravidez 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
4 
 
 
1 ESTRIAS 
 
 
1.1 DEFINIÇÃO 
 
 
As estrias (figura 01) são atrofias cutâneas adquiridas, benignas, de aspecto 
estético desagradável e que podem causar distúrbios emocionais importantes. 
Possuem várias outras denominações decorrentes de diferentes idiomas, prováveis 
etiologias e aspecto macroscópico da pele: vergetures, atrophoderme, strieé, 
macules atrophiques lineaires, striae distensae, stretch marks, striae albicantes 
(Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
FIGURA 01 – ESTRIAS ATRÓFICAS CUTÂNEAS 
 
FONTE: DERMATOLOGIA.NET. Estrias. Disponível em: 
<http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/estrias.shtml>. Acesso em: 21 set. 2010. 
 
 
O interesse pelo estudo científico das estrias iniciou-se há muitos anos. Há 
relatos do ano de 1773, em que Roederer fez o primeiro estudo clínico em 
 
 
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 AN02FREV001/REV 4.0 
6 
Caracterizam-se por adelgaçamento, pregueamento, secura e menor 
elasticidade da pele e rarefação dos pelos. Tendem a ser bilaterais, distribuindo-se 
simetricamente nos dois hemicorpos. Podem ainda apresentar-se em elevação ou 
depressão do tecido afetado (Cavalcanti et al., 2007). 
Inicialmente, as estrias apresentam-se avermelhadas, provavelmente em 
decorrência de uma resposta inflamatória local, associada à vasodilatação, por isso 
são denominadas de estria rubra (striae rubrae). Com o passar do tempo, tornam-se 
esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas), sendo denominadas de estria alba 
(striae albae) (Guirro e Guirro, 2004; White et al, 2007). 
 
 
 
 
1.2 LOCALIZAÇÃO 
 
 
Quanto à localização, as estrias podem surgir em quase todos os segmentos 
do corpo, obedecendo às linhas de clivagem da pele, porém observa-se maior 
incidência nos glúteos, seios, abdômen, coxas, região lombossacra, fossa poplítea, 
tórax, região ilíaca, antebraço, porção anterior do cotovelo (figuras 03, 04 e 05) 
(Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
7 
FIGURA 03 – ÁREAS CORPORAIS MAIS AFETADAS PELAS ESTRIAS 
 
FONTE: FERREIRA, S. R. S. Estrias. Ibemev, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 04 – LOCALIZAÇÕES FREQUENTES DE ESTRIAS 
REGIÃO ABDOMINAL 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
8 
 
Glúteo 
 
Coxa 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
9 
Região dorsal 
 
Axila 
 
FONTE: SARACENO, T. Estrias atróficas. Disponível em: 
<http://clinicaplenna.blogspot.com/2009/11/tratamento-de-estrias.html>. Acesso em: 21 ago. 2010. 
 
 
 
FIGURA 05 – ESTRIAS EM INDIVÍDUOS DO SEXO MASCULINO – 
LOCALIZAÇÕES FREQUENTES 
 
GRAVE QUADRO INESTÉTICO NA REGIÃO TORÁCICA DECORRENTE DO USO 
DE ESTERÓIDES 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
10 
 
FONTE: KIDNEY INTERNATIONAL. Steroid-induced striae in severe nephrotic syndrome. 
Disponível em: <http://www.nature.com/ki/journal/v72/n8/fig_tab/5002417f1.html>. Acesso em: 23 
set. 2010. 
 
 
 
 
 
 
Ombro 
 
FONTE: DERMIS. Striae. Disponível em: <http://www.dermis.net/bilder/CD151/550px/img0080.jpg>. 
Acesso em: 23 set. 2010. 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
11 
 
 
1.3 PATOGENIA 
 
 
Patologicamente, o desencadeamento das estrias inicia-se por um processo 
inflamatório local, às vezes, intenso, mononuclear e com predominância 
perivascular, podendo ainda haver edemas na derme. As alterações podem 
estender-se até 3cm da borda da estria ocorrendo elastólise e desgranulação de 
mastócitos, seguidos de afluxo de macrófagos em torno das fibras elásticas 
desfragmentadas (figura 06) (Borges, 2006). 
 
 
 
FIGURA 06 – DESFRAGMENTAÇÃO DAS FIBRAS DA DERME 
 
FONTE: SARACENO, T. Estrias atróficas. Disponível em: 
<http://clinicaplenna.blogspot.com/2009/11/tratamento-de-estrias.html>. Acesso em: 21 ago. 2010. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
12 
Quando surgem, as estrias apresentam aspecto avermelhado (Estria Rubra). 
Com o passar do tempo, empalidecem e permanecem hipopigmentadas e fibróticas 
(Estria Alba) (figura 07) (Borges, 2006). 
 
 
 
FIGURA 07 – PROCESSO DE DESENCADEAMENTO DAS ESTRIAS 
 
FONTE: GSHANI. Striae distensae. Disponível em: 
<http://gshani.com/tt/site/ttsite.cgi?act=doc&id=striae_distensae>. Acesso em: 23 set. 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
13 
 
1.4 HISTOLOGIA 
 
 
A estria é considerada uma atrofia, pela redução do volume e número de 
células no local acometido, pela espessura da pele e pela separação das fibras 
colágenas. Microscopicamente, ocorre um rompimento das fibras da derme e um 
desarranjo das fibras colágenas (Guirro et al., 1991). 
Apesar de as áreas estriadas apresentarem perda de elasticidade e 
compactação da derme como nas áreas cicatriciais, histologicamente são 
consideradas lesões diferentes. Nas cicatrizes, os fibroblastos se apresentam em 
forma estrelada e nas estrias atróficas a forma dos fibroblastos predominante é a 
globular. Portanto, as estrias possuem alterações histológicas específicas, não 
podendo ser comparadas com nenhuma outra lesão dérmica (Karime, 2006). 
Histologicamente, a estria mostra uma epiderme fina, aplainada, derme com 
redução da espessura e perda do contorno papilar, desgaste e separação das 
bandas de colágeno, que estão horizontalizadas e turvas, dilatação dos vasos 
sanguíneos, separação ou total ausência de fibras elásticas e ausência de plexo 
subepidermal (figura 08). A atividade dos fibroblastos, apesar de parecerem 
estruturalmente inalterados, está diminuída. Os núcleos estão escassos e as 
glândulas sudoríparas e os folículos pilosos estão ausentes (Caramashi et al, 1995). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14 
 
 
 
 
FIGURA 08 – CORTE HISTOLÓGICO DE PELE ESTRIADA 
(Observar o direcionamento paralelo das fibras colágenas em relação à epiderme na 
derme papilar. São vistos feixes de fibras colágenos curtos e finos conferindo um 
aspecto delgado ao colágeno). 
 
FONTE: AZEVEDO, K. D.; PITA, B.; SCHÜTZ, M. J. C. Análise dos efeitos da corrente contínua 
filtrada constante no tratamento de estrias: relato de casos. [monografia]. Graduação em 
fisioterapia. Faculdade Integrada do Ceará, 2005. 
 
 
 
1.5 INCIDÊNCIA 
 
 
As estrias podem estar presentes em indivíduos de ambos os sexos, porém 
sua maior incidência é no sexo feminino, sendo 2,5 vezes mais frequente que nos 
homens, nas mesmas condições. Durante certo período da adolescência (entre doze 
e quatorze anos), observa-se um índice maior de estrias nas coxas, glúteos, mamas 
e região lombar das meninas. Nos meninos costumam aparecer entre treze e quinze 
anos de idade, sobretudo na região lombossacra (Guirro e Guirro, 2004). 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
15 
As estrias também são frequentemente observadas em casos de obesidade, 
em gestantes, após o uso regular de medicamentos esteroides, em casos de 
hipertrofia muscular rápida, em indivíduos mantidos sob estresse, em portadores de 
tumores da suprarrenal, nas infecções agudas e debilitantes e nas síndromes de 
Cushing e Marfan (Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
1.6 ETIOLOGIA 
 
 
Ainda não existe consenso entre os pesquisadores em relação à etiologia 
das estrias. Inegavelmente, existe um conjunto de fatores que estão envolvidos no 
desencadeamento das estrias e que não podem ser avaliados isoladamente. Trata-
se de uma disfunção multifatorial em que estão envolvidos componentes 
mecânicos, bioquímicos e predisposição genética e familiar (Kede e Sabatovich, 
2004). 
Estudos relacionaram a herança familiar com as estrias ao demonstrarem 
que a expressão dos genes determinantes para a formação do colágeno, de elastina 
e fibronectina está diminuída em indivíduos com portadores de estrias, o que 
provoca uma significativa alteração do metabolismo do fibroblasto (Guirro e Guirro, 
2004). 
Existem algumas teorias clássicas que tentam explicar a etiologia do 
processo de desencadeamento das estrias: teoria mecânica, teoria 
endocrinológica e teoria infecciosa (Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
1.6.1 Teoria mecânica 
 
 
Segundo esta teoria, o estiramento da pele com consequente lesão de fibras 
elásticas dérmicas é o principal fator causal das estrias. Esse estiramento pode ser 
causado pela excessiva deposiçãode gordura, especialmente a que ocorre de forma 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
16 
repentina (obesidade/gravidez) ou por estirões de crescimento abruptos durante a 
adolescência (Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
1.6.2 Teoria endocrinológica 
 
 
Essa teoria relaciona a etiologia das estrias com as alterações hormonais, 
sobretudo com os hormônios corticoides e esteroides. Os seguidores desta teoria 
não descartam totalmente a teoria mecânica, porém acreditam que a distensão 
tecidual não é o principal fator causal do aparecimento de estrias. Se assim fosse, 
todas as pessoas obesas e gestantes apresentariam estrias e elas estariam sempre 
ausentes em indivíduos magros, o que não corresponde à realidade (Guirro e Guirro, 
2004). 
Segundo a teoria endocrinológica o aparecimento das estrias está 
relacionado a alterações do metabolismo endócrino provocadas naturalmente por 
desequilíbrios hormonais naturais (adolescência, gestação), patológicos 
(diabetes, alterações tireoidianas, doenças metabólicas) ou induzidos por 
medicamentos (Guirro e Guirro, 2004). 
Essa teoria também explica o fato da ocorrência de estrias serem bastante 
rara em crianças abaixo de dez anos, mesmo que obesas (a menos que ela faça uso 
de corticoide), pois a secreção desse hormônio só se inicia na puberdade e a 
associação do aparecimento de estrias com a acne, pelo estímulo hormonal (Guirro 
e Guirro, 2004). 
Os principais hormônios e medicamentos relacionados ao desencadeamento 
das estrias são (Guirro e Guirro, 2004): 
 
 
 
 Estrogênios: elevam a taxa de ácido hialurônico, de condroitinossulfatos 
e de corticoides fluorados no organismo, tornando a pele mais suscetível a trações 
cutâneas (Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
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17 
 Corticosteroide (oral ou tópico): quando usado por tempo prolongado, 
atua na diminuição da síntese de colágeno, inibindo a formação de proteínas 
precursoras que, por agregação, dariam lugar à formação de fibras colágenas e 
fibras elásticas e, inibindo, também, a atividade da matriz celular, que é responsável 
pela síntese de importantes componentes da substância fundamental do conjuntivo 
(Kede e Sabatovich, 2004). 
A teoria endocrinológica é a teoria mais aceita atualmente, uma vez que 
todos os episódios associados ao aparecimento de estrias podem ser explicados 
pela ação direta ou indireta do cortisol (Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
1.6.3 Teoria infecciosa 
 
 
Esta teoria sugere que processos infecciosos provocam danos às fibras 
elásticas, levando ao aparecimento de estrias. Baseia-se em seus estudos do 
surgimento de estrias em adolescentes após febre tifoide, tifo, febre reumática e 
hanseníase (Guirro e Guirro, 2004). 
A teoria infecciosa não possui muitos adeptos, já que os estudiosos 
partidários da teoria endocrinológica conseguem explicar o surgimento das estrias 
em decorrência do tratamento efetuado à base de corticoides, sendo o tratamento, 
portanto, o verdadeiro fator desencadeante do processo de formação de estrias e 
não a patologia de base (Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.7 QUADRO CLÍNICO 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
18 
 
As estrias normalmente não ocasionam sintomas clínicos, porém alguns 
indivíduos referem prurido e dor na fase inicial de instalação da disfunção. Os 
primeiros sinais clínicos podem ser caracterizados por erupção papular levemente 
eritematosa (estria rubra). Na fase seguinte, onde o processo de formação já está 
praticamente estabelecido, as lesões tornam-se esbranquiçadas e nacaradas (stria 
alba) (Guirro e Guirro, 2004). 
As formas das estrias são variadas, podendo ser retilíneas, curvilíneas, em S 
ou em ziguezague e a extensão pode variar de um a dois centímetros, podendo 
chegar até uns cinco centímetros de largura (Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
1.8 CLASSIFICAÇÃO DA PELE ESTRIADA 
 
As estrias podem ser (Sato et al, 2009): 
 
 Eritematosas (rubras): estrias recentes, em fase inflamatória. 
Apresentam essa coloração pelo aumento da vascularização local. Nessa fase, os 
tratamentos costumam alcançar resultados mais satisfatórios (figura 09) (Sato et al, 
2009). 
 
FIGURA 09 – ESTRIAS RUBRAS 
 
FONTE: SARACENO, T. Estrias atróficas. Disponível em: 
<http://clinicaplenna.blogspot.com/2009/11/tratamento-de-estrias.html>. Acesso em: 21 ago. 
2010. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
19 
 
 Brancas (albas): estrias antigas, esbranquiçadas e abrilhantadas 
(nacaradas), em fase final do processo de maturação. Os tratamentos conseguem 
promover o estreitamento ou atenuação das estrias nesta fase (figura 10) (Sato et al, 
2009). 
 
 
FIGURA 10 – ESTRIAS ALBAS 
 
FONTE: SARACENO, T. Estrias atróficas. Disponível em: 
<http://clinicaplenna.blogspot.com/2009/11/tratamento-de-estrias.html>. Acesso em: 21 ago. 2010. 
 
 
Em indivíduos brancos, as estrias se iniciam como lesões eritematosas ou 
rosadas de superfície lisa e tensa (rubras) e gradativamente perdem a pigmentação 
tornando-se atróficas e brancas (albas) (Sato et al, 2009). 
 
 Azuladas (cerúleas): aparecem em indivíduos que usaram 
corticóides por tempo prolongado ou possuem síndromes desencadeadoras da 
disfunção com a síndrome de Cushing (figura 11) (Sato et al, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
20 
FIGURA 11 – ESTRIAS AZULADAS 
 
FONTE: MD SAUDE. Prednisona e corticóides. Disponível em: 
<http://www.mdsaude.com/2009/10/prednisona-corticoides.html>. Acesso em: 21 ago. 2010. 
 
 
 Enegrecidas (nigra): aparecem em pacientes de fototipos IV e V 
(morenas ou negras). Neste tipo de pacientes, alguns tratamentos como certos tipos 
de laser e a galvanopuntura devem ser utilizados com cautela, pelo maior risco de 
pigmentação e formação de quelóides e cicatrizes hipertróficas (Sato et al, 2009). 
 
Em relação à intensidade de apresentação, as estrias podem ser 
classificadas em: discreta, moderada ou acentuada de acordo com a sua 
quantidade em cada quadrante avaliado (Sato et al, 2009). 
 
 
1.9 ESTRIAS EM DISFUNÇÕES ESPECÍFICAS 
 
 
1.9.1 Síndrome de Cushing 
 
 
Disfunção decorrente da quantidade excessiva de glicocorticoide na 
circulação sanguínea (hipercortisolemia). Pode ser causada não só pela 
administração de grandes quantidades de hormônios exógenos, como também por 
glicocorticoides produzidos por tumores adrenocorticais e também a hipersecreção 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
21 
do hormônio adenocorticotrófico. É mais frequente em mulheres, sobretudo entre a 
terceira e quarta décadas, geralmente após uma gravidez (Guirro e Guirro, 2004). 
Esta síndrome causa uma redução acentuada das proteínas teciduais em 
quase todas as partes do organismo, com exceção das proteínas hepáticas e 
plasmáticas. Em consequência do excesso do catabolismo proteico, os pacientes 
com síndrome de Cushing têm depleção proteica e, por isso, a pele e o tecido 
subcutâneo é delgado e os músculos pouco desenvolvidos. Altas concentrações de 
glicocorticoides resultam em redução da espessura da pele e estrias púrpuras no 
abdome, nas mamas e braços (figura12) (Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
FIGURA 12 – ESTRIAS CERÚLEAS EM INDIVÍDUO COM SÍNDROME DE 
CUSHING 
 
FONTE: GARCIA, M. L. Estrías cutáneas en el Síndrome de Cushing secundario al uso de 
esteroides. Disponível em: <http://www.socreum.sld.cu/bvrmlg_pag_imagen/cushing.htm>. Acesso 
em: 21 ago. 2010. 
 
 
1.9.2 Elastose Focal Linear 
 
 
A elastose focal linear ou estria elastótica é uma disfunção caracterizada 
por lesões similares a estrias atróficas, em disposição horizontal, localizadas 
principalmente na região lombar, porém com características etiológicas diferentes 
(figura 13) (Cavalcante et al, 2000). 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
22 
 
 
FIGURA 13 – ELASTOSE FOCAL LINEAR (LESÕES NA REGIÃO LOMBAR, 
SEMELHANTES A ESTRIAS ATRÓFICAS) 
 
FONTE: ANAIS BRASILEIROS DE DERMATOLOGIA. Elastose Focal Linear. Disponível em: 
<http://www.anaisdedermatologia.org.br/public/figuras.aspx?figura=1&id=10244>.Acesso em: 23 ago. 
2010. 
 
 
É mais comum em homens e sua localização preferencial é a região lombar. 
As lesões são assintomáticas e, na maioria dos casos, trata-se de achado 
dermatológico. Para alguns autores, a elastose focal linear é consequente ao 
processo degenerativo ou regenerativo das estrias atróficas. Para outros, são 
queloides que surgem no processo de regeneração de estrias atróficas (Cavalcante 
et al, 2000). 
 
 
1.9.3 Síndrome de Marfan 
 
 
A síndrome de Marfan é uma disfunção do tecido conjuntivo de caráter 
genético e envolvimento multissistêmico, causada por mutações no lócus do gene 
da fibrina, no cromossoma. As principais manifestações clínicas da doença 
concentram-se em três sistemas: o esquelético, caracterizado por estatura elevada, 
escoliose, braços e mãos alongadas e deformidade torácica; o cardíaco, 
caracterizado por prolapso de válvula mitral e dilatação da aorta; e o ocular, 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
23 
caracterizado por miopia e luxação do cristalino. A essa possibilidade de atingir 
órgãos tão diferentes denomina-se pleiotropia (Associação Marfan, 2010). 
 
 
1.9.4 Estrias e gravidez 
 
 
Na gravidez, as estrias são atribuídas ao estiramento da pele, à atividade 
hormonal e às alterações estruturais das fibras elásticas e colágenas, sob influência 
genética e racial. Tendem a ser mais frequentes nas mamas e abdome e acometem, 
em graus variáveis, de 75 a 95% das mulheres (figura 14). Aparecem principalmente 
nos últimos três meses de gestação onde as fibras elásticas se encontram no seu 
limite de resistência e há aumento da atividade hormonal (Ventura, 2003). 
Mulheres jovens brancas são mais comumente afetadas, especialmente 
quando apresentam excesso de peso durante a gestação ou o tamanho do bebê é 
muito grande. Se a mulher apresenta histórico de estrias, ela se torna mais 
suscetível a apresentar estrias gravídicas (Barankin, Silver e Carruthers, 2002) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
24 
 
FIGURA 14 – ESTRIAS NA GRAVIDEZ 
Estrias em abdômen gravídico 
 
FONTE: Bottino, C. Estrias na gestação. Disponível em: 
<http://4.bp.blogspot.com/_Oc9p189WQiE/SyeXZf_xAuI/AAAAAAAABds/Q0_SN4H4CyQ/s1600-
h/estrias-na-gravidezjpg.jpg>. Acesso em: 21 ago. 2010. 
 
 
FONTE: ALVES, G. F.; NOGUEIRA, L. S. C.; VARELLA, T. C. N. Dermatologia e gestação. An. Bras. 
Dermatol. v. 80, n.2, 2005. 
 
Disponível em: 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
25 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S036505962005000200009&lng=en&nrm=iso>. 
Acesso em: 25 out. 2010. 
Estrias em abdômen pós-gestação 
 
FONTE: SARACENO, T. Estrias atróficas. Disponível em: 
<http://clinicaplenna.blogspot.com/2009/11/tratamento-de-estrias.html>. Acesso em: 21 ago. 
 
 
Duas condições contribuem para o desencadeamento das estrias nas 
gestantes (Ventura, 2003): 
 
 
 O aumento dos níveis hormonais, sobretudo do estrogênio e da 
relaxina (hormônio que prepara o corpo da grávida para o parto por meio de 
aumento da flexibilidade das articulações, principalmente do quadril). 
 A alteração da substância que preenche o espaço entre as fibras 
colágenas e que permite seu deslizamento. Essa alteração diminui a elasticidade da 
derme. Em paralelo, as forças de estiramento que ocorrem pelo aumento da barriga 
e ganho de peso ocasionam a ruptura das fibras de colágeno, já fragilizadas. 
 
 
--------FIM --------- 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
26 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BARANKIN, B.; SILVER, S. G.; CARRUTHERS, A. The skin in pregnancy. J Cutan 
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BORGES, F. S. Dermatofuncional: modalidades terapêuticas nas disfunções 
estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. 
 
 
CARAMASCHI, F. R. et al.Estudo das fibras oxitalânicas em estrias: variações 
em relação à pele normal. Rev. Hosp. Clin. Fac. Méd. São Paulo, n.50, p.35-38, 
1995. 
 
 
CAVALCANTE, F. H.; TALHARI, S.; FERREIRA, L. C. L.; ANDRADE, R. V. Elastose 
Focal Linear. Anais Brasileiros de Dermatologia. Rio de Janeiro, n. 75, p.475-478, 
jul/ago. 2000. 
 
 
GUIRRO, E. C. O.; FERREIRA, A. L.; GUIRRO, R. R. J. Estudos preliminares dos 
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Fortaleza, 1991. 
 
 
GUIRRO, E. C. O.; GUIRRO, R. R. Fisioterapia dermatofuncional: recursos, 
fundamentos, técnicas. São Paulo: Manole, 2004. 3ed 
 
 
KARIME, G. K. G. M. Estudo comparativo por meio do método de varredura e 
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KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dematologia Estética. São Paulo: Atheneu, 
2004. 
 
 
SATO, M. S.; FUKUDA, A.; SILVA, L. L. G.; MULINARI-BRENNER, F.; TUNG, R. 
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ou combinados, no tratamento de estrias abdominais. Surgical & Cosmetic 
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TOSCHI, A. Estrias e cicatrizes atróficas. In: MAIO, M. Tratado de Medicina 
Estética. São Paulo: Roca, 2004. 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
27 
 
 
VENTURA, D. B. S. O uso da corrente galvânica filtrada nas estrias atróficas. 
Fisiobrasil: atualização científica, n. 62, nov/dez 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA PELE ESTRIADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
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2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA PELE ESTRIADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do 
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são 
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA PELE ESTRIADA 
1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
1.2 ANAMNESE 
1.2.1 História clínica 
1.2.2 História ginecológica e obstétrica 
1.2.3 Tratamentos estéticos anteriores 
1.3 EXAME FÍSICO 
1.3.1 Avaliação de sinais clínicos 
1.3.2 Inspeção e palpação da pele estriada 
1.3.3 Avaliação de condições estéticas associadas 
1.3.4 Documentação fotográfica 
1.4 OBJETIVOS TERAPÊUTICOS 
1.5 PRESCRIÇÃO DE CONDUTA 
1.6 FICHA DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA PELE ESTRIADA (PROTOCOLO 
SUGERIDO) 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
4 
 
 
 
1 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA PELE ESTRIADA 
 
 
Para realizar o tratamento estético das estrias de forma eficaz, é 
fundamental que o profissional avalie criteriosamente o paciente para optar pelo 
recurso terapêutico mais indicado para cada caso. Esta avaliação deve ser repetida 
a cada novo atendimento para que se possa verificar a evolução do quadro (Guirro e 
Guirro, 2004). 
 
A avaliação funcional da pele estriada inclui os seguintes itens: 
 
 Coleta de dados de identificação do paciente; 
 
 Coleta da anamnese; 
 
 Exame físico; 
 
 Determinação de objetivos terapêuticos; 
 
 Determinação da conduta terapêutica. 
 
 
1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 
 
Durante a identificação do paciente, o terapeuta deve colher dados como 
nome, endereço completo, telefone, idade, sexo, estado civil e profissão. Além da 
necessidade da coleta destes dados para posterior contato com o paciente, essas 
informações são importantes por permitir futuros agrupamentos de pacientes para 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
5 
estudos científicos e de casos clínicos e por fornecer indícios ao terapeuta em 
relação a fatores de risco epidemiológico. 
 
 
1.2 ANAMNESEA anamnese consiste na coleta da história clínica do paciente. É uma das 
etapas mais importantes da avaliação, uma vez que os hábitos diários e 
antecedentes patológicos, psicológicos e hereditários exercem grande influência 
sobre a instalação e evolução das estrias. 
Para facilitar a sua execução, a anamnese pode ser estruturada em tópicos, 
segundo um roteiro preestabelecido com os seguintes itens: história clínica, 
história ginecológica e obstétrica (caso paciente do sexo feminino) e tratamentos 
estéticos anteriores. 
 
 
1.2.1 História clínica 
 
 
Nesta etapa da anamnese, o paciente deve ser questionado a respeito de 
seus antecedentes patológicos, condições clínicas atuais, estado geral de saúde e 
hábitos de vida. Alguns pontos importantes que devem ser incluídos são: 
 
 Presença de antecedentes familiares para estrias: presença de 
estrias em parentes próximos. Questionar também sobre a origem das estrias nestas 
pessoas (adolescência, gravidez, patologias...), 
 
 Presença de patologias sistêmicas, endocrino-metabólicas, 
vasculares ou circulatórias: diabetes, hiper ou hipotireoidismo, síndrome de 
Cushing, síndromes genéticas, doenças reumatológicas, hipertensão ou hipotensão 
arterial; alterações cardíacas ou vasculares; neoplasias; asma brônquica; alterações 
renais; hemofilia, distúrbios neurovegetativos, entre outras. Esta informação é 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
6 
importante porque pode esclarecer ao terapeuta a origem das estrias. É fundamental 
observar também que certas patologias podem contraindicar o uso de determinados 
recursos terapêuticos. 
 
 Presença de patologias de pele: dermatoses, dermatites, eczemas, 
prurido, descamações, alterações de coloração, hiper ou hipopigmentação. 
 
 Medicamentos em uso: é importante questionar o paciente a respeito 
do uso de medicamentos que possam ser indicativos do controle de alguma 
patologia ou interferir na terapêutica a ser adotada. Certas drogas podem interferir 
no processo de reparo tecidual e de coagulação sanguínea. Como visto nos 
módulos anteriores, os hormônios estão fortemente relacionado ao processo de 
desencadeamento das estrias. 
 
 Consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo: hábitos que podem 
interferir no processo de reparo tecidual e de cicatrização e que devem ser 
firmemente contraindicados aos candidatos ao tratamento estético das estrias. 
 
 Tipo de alimentação: questionar o paciente em relação ao seu tipo de 
alimentação (consumo de proteínas, gorduras, açúcar e vegetais). 
 
 Temperatura do banho: a exposição continuada a temperaturas de 
banho excessivas pode levar a ressecamento crônico e comprometimento da 
elasticidade da pele, que deve ser analisada e devidamente tratada antes do 
tratamento da pele estriada. Questionar também em relação ao número de banho 
diários. 
 Prática regular de atividade física: o paciente deve ser questionado 
sobre a prática regular de alguma atividade física e com que frequência a realiza. 
Questionar a respeito da realização de exercícios para hipertrofia muscular e se é 
oferecida sobrecarga excessiva aos músculos. Questionar também sobre o uso de 
esteroides e anabolizantes. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
7 
 Ingestão média de líquidos: deve-se questionar sobre a quantidade 
de líquidos ingerida por dia pelo paciente para avaliar o grau de hidratação geral do 
indivíduo. 
 
 Realização de dieta restritiva: questionar a respeito da realização de 
dieta restritiva para controle ou manutenção de peso. 
 
 Sobrepeso atual ou anterior: questionar o paciente em relação a sua 
história de ganho, perda e manutenção de peso. Questionar se houve 
emagrecimento ou ganho de peso repentino e em qual período. 
 
 Rotina de cuidados com a pele: questionar o paciente em relação a 
sua rotina diária de cuidados com a pele. Que produto utiliza para higienização e 
hidratação da pele. 
 
 Histórico de cicatrização: questionar o paciente em relação a 
cicatrizes anteriores. Avaliar se há algum queloide ou cicatriz hipertrófica presente. 
 
 Histórico alérgico: questionar se o paciente tem conhecimento de 
alguma substância de uso oral ou tópico à qual tenha alergia. 
 
 História atual: questionar o período de aparecimento das estrias 
(adolescência/gravidez/ obesidade/uso de medicamentos). 
 
 
1.2.2 História ginecológica e obstétrica 
 
 
Caso o paciente seja do sexo feminino, a história ginecológica e 
obstétrica deve ser colhida. Questionar sobre: 
 
 
 
 
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8 
 
 Data da menarca e menopausa (quando for o caso) 
 
 Realização de reposição hormonal: a paciente deve ser questionada 
em relação à utilização de hormônios, condição que pode interferir nos processos 
cicatriciais e de acúmulo de líquido intersticial e podem ser causa do 
desencadeamento ou agravamento das estrias. 
 
 Método contraceptivo: o uso de contraceptivos hormonais, da mesma 
forma que a reposição hormonal, também podem ser fator causal das estrias. 
 
 Sintomatologia menstrual: questionar a respeito da presença de 
sintomatologia dolorosa e incômodos durante o período menstrual (cefaléia, 
mastalgia, fadiga, dores nas pernas, desconforto pélvico, irritabilidade e ansiedade). 
 
 História obstétrica: questionar a respeito do número de gestações e 
sua história clínica (ganho e perda de peso, uso de cinta compressiva antes e após 
o parto, hidratação da pele, surgimento de estrias e flacidez tissular. 
 
 
1.2.3 Tratamentos estéticos anteriores 
 
 
Em relação aos tratamentos estéticos anteriores para as estrias, questionar 
sobre experiências prévias do paciente em relação ao: tipo de tratamento, 
duração, objetivos, resultados alcançados. É importante saber das experiências 
anteriores e expectativas dos pacientes para que todos os pontos do tratamento 
possam ser suficientes esclarecidos e todas as dúvidas sanadas. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
9 
 
 
1.3 EXAME FÍSICO 
 
 
O exame físico para avaliação da pele estriada inclui as seguintes etapas: 
avaliação de sinais clínicos, inspeção e palpação da pele estriada, avaliação de 
condições estéticas associadas e documentação fotográfica. 
 
 
1.3.1 Avaliação de sinais clínicos 
 
 
Os seguintes sinais clínicos devem ser avaliados: peso e altura para 
posterior cálculo do índice de massa corpórea (IMC) e verificação da presença de 
sobrepeso. O IMC uma medida internacional usada para calcular se uma pessoa 
está no peso ideal. É determinado pela divisão da massa do indivíduo pelo quadrado 
de sua altura, onde a massa está em quilogramas e a altura está em metros. O IMC 
ideal está entre 18,5 e 24,9. valores abaixo indicam magreza e valores acima 
indicam sobrepeso e obesidade (Wikipédia, 2010). 
A pressão arterial e a frequência cardíaca também deve ser mensurada para 
avaliação do estado geral do paciente. 
 
 
1.3.2 Inspeção e palpação da pele estriada 
 
 
Durante a inspeção da pele estriada deve-se observar a coloração geral da 
pele do paciente. Verificar a presença de fístulas, manchas, hematomas, equimoses, 
fibroses e aderências teciduais, edemas, sulcos ou depressões e cicatrizes. Avaliar 
a localização e a coloração das estrias (vermelhas/violáceas/brancas). Sob aspecto 
macroscópico determinar se há uma atrofia ou hipertrofia tecidual local. 
 
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10 
Durante a palpação deve-se verificar a presença de dor à palpação, edema 
local, alterações da temperatura local da pele e a presença de nódulos no tecido 
subcutâneo. Analisar também a presença de flacidez muscular e tissular. 
Pode-se fazer a mensuração do tamanho (largura e comprimento) das 
estrias a serem tratadas para posterior avaliação comparativa. Essa medida pode 
ser feita com uma régua graduada em milímetros. 
 
 
1.3.3 Avaliação de condições estéticas associadas 
 
 
É interessante verificar a presença de outras disfunções estéticas que seapresentem em conjunto com as estrias. Muitas vezes para que o paciente fique 
totalmente satisfeito com o resultado final de seu tratamento, essas disfunções 
também devem ser tratadas. 
Entre estas disfunções, deve-se dar importância especial ao fibroedema 
geloide, à flacidez de pele e a gordura localizada. 
O fibroedema geloide, vulgarmente denominado “celulite” é um 
espessamento não inflamatório da derme, às vezes, doloroso que se manifesta em 
forma de nódulos ou placas de variada extensão e localização conferindo a pele 
aspecto de casca de laranja. As lesões teciduais do fibroedema geloide podem ser 
classificadas em três graus (figura 01) (Guirro e Guirro, 2004): 
 
 Grau 1 – Brando: é de aspecto visível somente à palpação ou sob 
contração muscular voluntária. A pele ainda não apresenta fibroses ou nódulos 
perceptíveis. 
 
 Grau 2 – Moderado: é de aspecto visível em algumas regiões e 
apresenta fibroses sem predominância. Podem ocorrer alterações de sensibilidade e 
o aspecto de casca de laranja na pele já está presente. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
11 
 Grau 3 – Severo: há fibrose com predominância e a pele assume 
aspecto de "casca de nozes". Por vezes, o paciente apresenta sensibilidade à dor 
aumentada, principalmente à palpação. 
 
 
FIGURA 01 – ESTÁGIOS DO FIBROEDEMA GELOIDE 
Grau 1 – Brando 
 
Grau 2 – Moderado 
 
Grau 3 – Severo 
 
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12 
 
FONTE: Arquivo pessoal, 2010. 
 
 
Verificar por meio de palpação, se existe flacidez de pele presente e 
assinalar os locais em ficha específica (figura 02). 
 
 
FIGURA 02 – FLACIDEZ ABDOMINAL 
 
FONTE: MICALI, E. Plástica do abdômen. Disponível em: 
<http://www.micali.com.br/default.asp?pagina=principal&slide=on>. Acesso em: 25 set. 2010. 
 
 
Verificar por meio de inspeção, se existe acúmulos de gordura localizada, 
assinalando no mapa as áreas em que foram localizados (figura 03). 
 
 
 
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13 
 
 
FIGURA 03 – ÁREAS COMUNS DE ACÚMULO DE GORDURA LOCALIZADA 
 
 
FONTE: MICALI, E. Lipoaspiração. Disponível em: 
<http://www.micali.com.br/default.asp?pagina=principal&slide=on>. Acesso em: 25 set. 2010. 
 
 
1.3.4 Documentação fotográfica 
 
 
A documentação fotográfica pode ser um dado complementar subjetivo de 
avaliação e reavaliação, desde que obedecidos padrões de luz ambiente e interna e 
que sejam padronizadas e pré-estabelecidas às referências de distâncias que serão 
utilizadas, como no exemplo a seguir (figura 04) (Borges, 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 04 – DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA DE TRATAMENTO ESTÉTICO 
DE ESTRIAS 
 
FONTE: ALMEIDA, S. Fino trato. Disponível em: <http://revistafinotrato.com/xo-estrias/>. Acesso em: 
25 set. 2010. 
 
 
Ao optar-se pela utilização da galvanopuntura por corrente galvânica 
(recurso terapêutico que será detalhado no próximo módulo) é importante analisar a 
sensibilidade dolorosa do paciente frente ao estímulo elétrico. É um parâmetro que 
permite ao profissional acompanhar o processo de regeneração, uma vez que 
normalmente a sensibilidade é reduzida nas áreas estriadas e com o decorrer das 
sessões, a sensibilidade aproxima-se do normal (Guirro e Guirro, 2004). 
Questiona-se o paciente após cada sessão, solicitando a ele que defina o 
tipo da dor que sente frente ao estímulo elétrico, dentre os termos propostos 
(pontada, queimação, irritante, cruel, latejante, cortante, aflitiva ou assustadora) e 
que diga qual expressão quantifica melhor a intensidade da dor que sentiu durante a 
sessão (sem dor, dor fraca, desconfortável, angustiante, horrível ou torturante). A 
cada uma destas expressões é atribuído um número, segundo quadro a seguir, que 
deve ser anotado na tabela, após a data da sessão, para posterior estudo 
comparativo (Quadro 01) (Guirro e Guirro, 2004). 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
15 
 
 
QUADRO 01 – SENSIBILIDADE DOLOROSA AO ESTÍMULO ELÉTRICO 
 
Tipo de dor (X) Data e caracterização da dor por sessões (0 – 5) 
 
( ) Pontada ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Queimação ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Irritante ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Cruel ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Latejante ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Cortante ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Aflitiva ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Assustadora ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
(0) SEM DOR (1) DOR FRACA (2) DESCONFORTÁVEL (3) ANGUSTIANTE 
(4) HORRÍVEL (5) TORTURANTE 
FONTE: adaptado de Guirro e Guirro (2004). 
 
 
1.4 OBJETIVOS TERAPÊUTICOS 
 
 
Ao final da avaliação, considerando os dados obtidos, devem ser traçados 
os objetivos terapêuticos e o prognóstico do tratamento. Devem-se sinalizar os 
pontos que norteiam e justificam o tratamento. 
 
 
1.5 PRESCRIÇÃO DE CONDUTA 
 
 
Baseando-se nos dados obtidos durante a avaliação e nos objetivos 
propostos, determinam-se os melhores recursos terapêuticos para cada caso em 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
16 
específico. Considerar sempre que o paciente deve ser reavaliado a cada novo 
atendimento e a conduta pode ser alterada, quando necessário. 
 
 
1.6 FICHA DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA PELE ESTRIADA (PROTOCOLO 
SUGERIDO) 
 
Identificação do paciente 
 
Nome:_____________________________________________________________ 
Endereço completo:__________________________________________________ 
__________________________________________________________________ 
Telefone:_________________ E-mail: ___________________________________ 
Idade: ___________________ Sexo: ____________________________________ 
Estado civil: _______________ Profissão: ________________________________ 
 
Anamnese 
 
História clínica 
 
Cor da pele: ( ) Branca ( ) Parda ( ) Negra ( ) Amarela 
Antecedentes familiares:____________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Patologias endócrino-metabólicas: ___________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Patologias de pele: _______________________________________________ 
Medicamentos em uso: ____________________________________________ 
Consumo de bebidas alcoólicas: ( ) Não ( ) Sim. Freq.:_________________ 
Tabagismo: ( ) Não ( ) Sim. Freq.:_________________________________ 
Alimentação: ____________________________________________________ 
Temperatura do banho: ( ) Frio ( ) Morno ( ) Quente 
Nº de banhos/dia: _______________________________________________ 
Pratica atividade física: ( ) Não ( ) Sim. Qual?_____________ Freq.:_____ 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
17 
Realiza exercícios para hipertrofia muscular: ( ) Não ( ) Sim. Freq.:_______ 
Utiliza esteroides anabolizantes: ( ) Não ( ) Sim. Qual?______ Freq.:_____ 
Ingestão média de líquidos/dia: ______________________________________ 
Realiza dieta restritiva: ( ) Não ( ) Sim 
 
História de sobrepeso:_____________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Rotina de cuidados com a pele:______________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Histórico de cicatrização: ___________________________________________ 
Histórico alérgico: ________________________________________________ 
Período de aparecimento das estrias: 
( ) Adolescência ( ) Gravidez ( ) Obesidade ( ) Uso de medicamentos 
 
História ginecológica e obstétrica (pacientes do sexo feminino) 
 
Idade da menarca: ________________________________________________ 
Idade da menopausa:______________________________________________ 
Reposição hormonal:( ) Não ( ) Sim. Período:________________________ 
Método contraceptivo: _____________________________________________ 
Sintomatologia menstrual: __________________________________________ 
História obstétrica: ________________________________________________ 
 
Tratamentos estéticos anteriores 
 
Tipo: _______________________________________________________________ 
Duração: ____________________________________________________________ 
Objetivos: ___________________________________________________________ 
Resultados obtidos: ___________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
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Exame Físico 
 
Avaliação de sinais clínicos 
 
Peso:___________________ Altura: _______________ IMC:______________ 
PA: _____________________________ FC:___________________________ 
 
 
Inspeção e palpação da pele estriada 
 
Inspeção 
Coloração geral da pele:____________________________________________ 
Há a presença de: 
Fístulas ( ) Não ( ) Sim. Locais: _________________ 
Manchas ( ) Não ( ) Sim. Locais: _________________ 
Hematomas ( ) Não ( ) Sim. Locais: _________________ 
Equimoses ( ) Não ( ) Sim. Locais: _________________ 
Fibroses ( ) Não ( ) Sim. Locais: _________________ 
Aderências ( ) Não ( ) Sim. Locais: _________________ 
Edemas ( ) Não ( ) Sim. Locais: _________________ 
Sulcos/depressões ( ) Não ( ) Sim. Locais: _________________ 
Cicatrizes ( ) Não ( ) Sim. Locais: _________________ 
 
Palpação 
Dor à palpação: ( ) Sim. Locais: _____________________________________ 
Edemas: ( ) Sim. Locais: __________________________________________ 
Alterações de temperatura da pele: ( ) Sim. Locais: _____________________ 
Nódulos subcutâneos: _____________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
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Caracterização das estrias 
Local Coloração Mensuração Fator Causal 
Axilas ( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
Abdômen ( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
 
Flancos abdominais 
 
( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
 
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
Dorso ( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
Lombar ( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
Glúteos ( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
Seios ( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
Coxa anterior ( ) vermelha 
( ) violácea 
 
Larg: ______ 
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
20 
( ) branca Comp:______ ( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
Coxa posterior ( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
Coxa lateral ( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
Perna/panturrilha ( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
Outro local 
_________________ 
( ) vermelha 
( ) violácea 
( ) branca 
 
Larg: ______ 
Comp:______
( ) Adolescência 
( ) Gravidez 
( ) Sobrepeso 
( ) Medicamentos 
 
Observações gerais: __________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
Condições estéticas associadas 
 
Fibroedema geloide 
Coxa anterior ( ) Ausente ( ) Grau I ( ) Grau II ( ) Grau III
Coxa posterior ( ) Ausente ( ) Grau I ( ) Grau II ( ) Grau III 
Coxa lateral ( ) Ausente ( ) Grau I ( ) Grau II ( ) Grau III 
Glúteos ( ) Ausente ( ) Grau I ( ) Grau II ( ) Grau III 
Abdômen anterior ( ) Ausente ( ) Grau I ( ) Grau II ( ) Grau III 
Flancos abdominais laterais ( ) Ausente ( ) Grau I ( ) Grau II ( ) Grau III 
 
 
 
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21 
Flacidez de pele 
Coxa anterior ( ) Presente ( ) Ausente 
Coxa posterior ( ) Presente ( ) Ausente 
Coxa lateral ( ) Presente ( ) Ausente 
Glúteos ( ) Presente ( ) Ausente 
Abdômen anterior ( ) Presente ( ) Ausente 
Flancos abdominais laterais ( ) Presente ( ) Ausente 
Braços ( ) Presente ( ) Ausente 
 
 
Gordura localizada (assinalar locais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
22 
 
 
Sensibilidade dolorosa ao estímulo elétrico 
 
Tipo de dor (X) Data e caracterização da dor por sessões (0 – 5 )
 
( ) Pontada ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Queimação ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Irritante ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Cruel ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Latejante ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Cortante ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Aflitiva ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
( ) Assustadora ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) ( / ) – ( ) 
(0) SEM DOR (1) DOR FRACA (2) DESCONFORTÁVEL (3) ANGUSTIANTE 
(4) HORRÍVEL (5) TORTURANTE 
 
Objetivos do tratamento: _____________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
Conduta terapêutica: ________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
Reavaliações:_______________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
Profissional responsável: _____________________________________________ 
 
 
-----FIM----- 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
23 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BORGES, F. S. Dermatofuncional: modalidades terapêuticas nas disfunções 
estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. 
 
 
GUIRRO, E. C. O.; FERREIRA, A. L.; GUIRRO, R. R. J. Estudos preliminares dos 
efeitos da corrente galvânica de baixa intensidade no tratamento de estrias 
atróficas da cútis humana. Anais do X Congresso Brasileiro de Fisioterapia, 
Fortaleza, 1991. 
 
 
GUIRRO, E. C. O.; GUIRRO, R. R. Fisioterapia dermatofuncional: recursos, 
fundamentos, técnicas. 3. ed. São Paulo: Manole, 2004. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
TRATAMENTO ESTÉTICO DAS 
ESTRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
TRATAMENTO ESTÉTICO DAS 
ESTRIAS 
 
Tratamento Estético das Estrias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
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