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ÉTICA MÉDICA

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ÉTICA MÉDICA 
A ética médica pode ser analisada sob três 
aspectos: relação médico-paciente, relação 
médico-médico e a relação médico-sociedade. 
 
RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE 
A imensa maioria dos problemas éticos pertencem 
a esta categoria. Ex: dizer ao paciente grave seu 
verdadeiro diagnóstico, honorários, 
comparatismo, atestado médico etc. 
Deve-se respeitar sempre a autonomia do 
paciente, a equidade, o sigilo, o princípio de não 
prejudicar e o respeito à vida. 
AUTONOMIA DO PACIENTE 
O princípio da autonomia requer que os indivíduos 
capacitados de deliberarem sobre suas escolhas 
pessoais, devam ser tratados com respeito pela 
sua capacidade de decisão. As pessoas têm o 
direito de decidir sobre as questões relacionadas 
ao seu corpo e a sua vida. Quaisquer atos médicos 
devem ser autorizados pelo paciente. 
OBS: em caso de risco de emergência o paciente 
não tem escolha, a escolha é médica. Ex: 
transfusão de sangue em testemunhas de Jeová 
sob risco de vida. É importante o uso do “termo de 
consentimento”. 
EQUIDADE 
Todos devem ser tratados com igual 
consideração, independente da sua situação 
socioeconômica. 
SIGILO 
O médico guardará sigilo a respeito das 
informações de que detenham conhecimento no 
desempenho de suas funções, com exceção dos 
casos previstos por lei. 
O sigilo pode ser quebrado quando: autorização 
prévia do paciente, parte da justiça, doenças 
contagiosas, suspeita de abuso ou agressão em 
idosos e crianças, abortos clandestinos e suspeita 
de ferimentos feitos por ação criminosa. 
PRINCÍPIO DE NÃO PREJUDICAR 
Reduzir os efeitos adversos ou indesejáveis das 
ações diagnósticas e terapêuticas no seu humano. 
 
 
RESPEITO À VIDA 
EUTANÁSIA 
Promover a morte de um paciente terminal através 
da administração de um droga mortal. É 
considerado crime de assassinato no BR. 
ORTOTANÁSIA 
Suspender o tratamento de um paciente terminal 
se isto lhe causar mais sofrimento; empregar 
analgésicos e outras terapias. É proporcionar 
morte digna. 
DISTANÁSIA 
Distanásia é a prática pela qual se prolonga, 
através de meios artificiais e desproporcionais, a 
vida de um enfermo incurável. Também pode ser 
conhecida como “obstinação terapêutica”. Opõe-
se à dignidade humana. 
MISTANÁSIA 
Ocorre em decorrência de má gestão da saúde 
pública e de omissão dos responsáveis. Ex: 
quando o paciente morre de maneira inevitável por 
falta de atendimento de qualidade, de insumos ou 
de leites, comprovando uma violação do direito à 
saúde que é garantido pela Constituição. 
RELAÇÃO MÉDICO-MÉDICO 
Devem se basear no respeito mútuo, na liberdade 
e na independência de cada um, buscando 
sempre o interesse e o bem-estar do paciente. Ex: 
médico trabalhador, médico empresário, convênio 
médico e serviço público. 
RELAÇÃO MÉDICO-SOCIEDADE 
Ex: médico político x político médico, sanitarismo, 
medicina coletiva e gestão em medicina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERRO MÉDICO 
É a conduta profissional inadequada que supõe 
uma inobservância técnica capaz de produzir um 
dano à vida ou à saúde de outrem, caracterizada 
por imperícia, imprudência ou negligência. 
IMPERÍCIA 
Ocorre quando o médico revela, em sua atitude, 
falta ou deficiência de conhecimentos técnicos da 
profissão. É a falta de observação das normas, 
deficiência de conhecimentos técnicos da 
profissão e despreparo prático. A imperícia deverá 
ser avaliada à luz dos progressos científicos que 
sejam de domínio público e que, em todo caso, um 
profissional medianamente diligente deveria 
conhecer, por exemplo, a utilização de técnica não 
indicada para o caso 
IMPRUDÊNCIA 
Resulta da imprevisão do agente em relação às 
consequências de seu ato ou ação. Há culpa 
comissiva. Age com imprudência o profissional 
que tem atitudes não justificadas, açodadas, 
precipitadas, sem ter cautela. É resultado da 
irreflexão, pois o médico imprudente, tendo 
perfeito conhecimento do risco e também 
ignorando a ciência médica, toma a decisão de 
agir, assim mesmo. Exemplo de imprudência seria 
o caso da alta prematura, ou a realização de uma 
operação cesariana sem a equipe cirúrgica 
mínima necessária. 
NEGLIGÊNCIA 
É a falta de cuidado ou de precaução com que se 
executam certos atos. Caracteriza-se pela inação, 
indolência, inércia e passividade. É um ato 
omissivo. Oposto da diligência, vocabulário que 
remete à sua origem latina diligere, agir com amor, 
com cuidado e atenção, evitando quaisquer 
distrações e falhas. 
 
CANAIS DE COMUNICAÇÃO DE ERRO 
MÉDICO 
• CRM 
• BO - Ministério público 
• Ouvidoria instucionais 
• Associações e organizações não 
governamentais 
ESTRATÉGIAS PARA SE PROTEGER 
CONTRA PROCESSOS POR “ERROS 
MÉDICOS” 
1. Prontuário 
2. Relação de confiança entre o médico e o 
paciente 
3. Medicina defensiva

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