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DISCIPLINA Contabilidade de Custos 2018.1 CADERNODEESTUDOS 2 Ciências Contábeis Curso (Nome) Docente Valdiane Carneiro Novais e Luna Carla Freitas Coordenação Pedagógica coordenacao@email.faculdadecapimgrosso.com.br e-mail Vabel Oliveira Lopes Filho Elaboração do caderno de estudo (Capim Grosso – BA) 3 PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES PLANEJAMENTO DE ESTUDOS Data Atividades Período de Correção Nota 1ª semana Cod.: Peso validada 2ª semana Cod.: Peso Validada 3ª semana Cod.: Peso Validada 4ª semana Cod.: Peso Validada Data Estudos Períodos 1ª semana Fundamentos da contabilidade de custos; o papel do contador na organização; princípios fundamentais de contabilidade aplicados aos custos empresariais; terminologia contábil básica. 2ª semana Classificação de custos diretos e indiretos; fixo e variáveis; outras nomenclaturas de custos. 3ª semana Separação entre custos e despesas; apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos ou serviços; rateio dos custos indiretos. Custeio por absorção; custeio variável; custeio padrão; 4ª semana Reação do sistema de custos, custo do sistema e seu benefício; escolha do sistema e implantação. CRONOGRAMA 4 FACULDADES DE CIÊNCIAS EDUCACIONAIS CAPIM GROSSO Curso: Ciências Contábeis Período Ministrado: Disciplina: Contabilidade de Custos Carga Horária: 60h Professor: Semestre/ano: EMENTA: Introdução à Contabilidade de Custos; Classificação e Nomenclatura de Custos; Sistemas de Custeamento; Esquema Básico de Custos; Implantação de Sistemas de Custos. JUSTIFICATIVA: O atual mercado de trabalho exige do profissional contábil um determinado conhecimento na área de Contabilidade de Custos, de modo a dar suporte às decisões gerenciais. A habilidade em utilizar técnicas de custeamento em diferentes objetos de custeio e como subsídio à formulação de informações de custos nos processos empresariais é uma das mais importantes, em razão do uso dessas técnicas nas decisões da empresa. OBJETIVO GERAL: Permitir ao estudante a utilização de técnicas de custeamento em diferentes objetos de custeio e como subsidio à formulação de informações de custo nos processos empresariais, mediante a utilização da Contabilidade de Custos como instrumento. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Analisar, refletir e compreender como os custos ocorrem dentro da empresa; Utilizar a contabilidade de custos como instrumento de gerência e controle também para fins fiscais; Conhecer as diferentes atividades e sua apuração de custos; Conhecer as terminologias em custos, seus métodos de custeio e o seu uso como instrumento de controle indispensável para um gerenciamento eficaz. METODOLOGIA: Aulas expositivas e participativas, discussões em grupos, abordando situações teóricas contextualizadas, estudos de casos, exercícios práticos, trabalhos de pesquisa e leitura prévia dirigida, fazendo uso de recurso audiovisual, como o datashow. Como apoio a metodologia proposta poderá ser utilizado o e-mail para entrega de atividades, bem como disponibilização de materiais didáticos. AVALIAÇÃO: O processo de avaliação será coerente com os conhecimentos, habilidades e atitudes esperado na aprendizagem dos alunos em função dos objetivos da disciplina. Poderá ser feito o uso de exercícios, trabalhos, pesquisas, estudos de caso, prova com questões fechadas e discursivas, além de seminários sobre temas escolhidos posteriormente. PLANO DE CURSO 5 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução à Contabilidade de Custos Fundamentos da contabilidade de custos; o papel do contador na organização; princípios fundamentais de contabilidade aplicados aos custos empresariais; terminologia contábil básica. Classificação e Nomenclatura de Custos Classificação de custos diretos e indiretos; fixo e variáveis; outras nomenclaturas de custos. Esquema Básico de Custos Separação entre custos e despesas; Apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos ou serviços; Rateio dos custos indiretos. Sistemas de Custeamento Custeio por absorção; custeio variável; custeio padrão;. Implantação de Sistemas de Custos Reação do sistema, custo do sistema e seu benefício; escolha do sistema e implantação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HORNGREN, Charles T.: DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. Contabilidade de custos. 9 ed. São Paulo: Pearson, 2000. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: livro de exercícios. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2004. ISBN 85 224-4270-3. OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Contabilidade de custos para não contadores. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2007. ISBN 85 224-4792-3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: VICENCONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das, Contabilidade de custos: um enfoque direto e objetivo. 7ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Frase Editora, 2003. LEONE, George Sebastião Guerra; LEONE, Rodrigo José Guerra. Dicionário de custos. São Paulo: Atlas, 2004. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9 ed. 8ª reimp. São Paulo: Atlas, 2008. HANSEN, Don R. Gestão de custos. Tradução Robert Brian Taylor; revisão técnica Elias Pereira. 1ª reim. da 1ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos objetiva o controle e o registro da movimentação dos componentes do custo empresarial. Auxiliar na solução de vários problemas, tais como: preço do produto, expansão das facilidades a fim de aumentar a produção ou vendas; decisões no sentido de comprar ou fazer. Também irá fornecer às empresas, através de relatórios, análises e interpretações dos gastos em relação às operações da entidade. INTRODUÇÃO Até a Revolução Industrial (século XVIII), praticamente só existia a Contabilidade Financeira (Geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para atender as empresas comerciais, e tinha como objetivo principal o controle do patrimônio da empresa e de suas variações, resultantes da apuração do Resultado das atividades mercantis. Para apuração do resultado de cada período, bem como para o levantamento do Balanço em seu final, bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era extremamente simples: o contador CONTEÚDO DEAULA 4H 1 7 verificava o montante pago por item estocado, e dessa maneira valorava as mercadorias. As empresas comerciais compravam mercadorias que eram produzidas por pessoas ou grupos de pessoas que poucas vezes constituíam entidades jurídicas. Para determinação do valor de compra dessas mercadorias, bastava a simples consulta aos documentos de aquisição Com o advento da Revolução Industrial (surgimento das máquinas e produção em grande escala) e a consequente proliferação das indústrias, a Contabilidade se viu com problemas para levantamento do balanço e apuração do resultado, vez que nas empresas industriais, não dispunha tão facilmente dos dados para poder atribuir valor aos estoques; seu valor de “Compras “ na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados: Matéria-Prima (MP), Mão-de-Obra Direta (MOD) e Custos Indiretos de Fabricação (CIF). Hoje, conhecer os custos de suas atividades é condição básica para “tocar” qualquer empresa, seja ela comercial, industrial ou uma prestadora de serviços, independente de seu porte – pequeno, médio ou grande, principalmente nos dias atuais, em que o ambiente se altera constantemente. ▸ CMV – Custo das mercadorias vendidas ▸ CPV – Custo dos produtos vendidos▸ CSP – Custo dos serviços prestados Os custos atendem algumas necessidades gerenciais: ▸ Informações sobre a rentabilidade e desempenho das empresas; ▸ Auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações; ▸ Informações específicas para a tomada de decisões EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS A contabilidade de custos não é uma “CIÊNCIA” estática, e com o passar dos anos, ampliou consideravelmente seu campo de atuação, abrangendo, também, as empresas de serviços. Fator básico nesta evolução: o desenvolvimento dos sistemas de processamento eletrônico de dados. O PAPEL DO CONTADOR NA ORGANIZAÇÃO ▸ O papel do contador dentro da empresa será de realizar o controle dos custos, sendo uma importante ferramenta para a gestão estratégica. Necessidade de evolução dadas as complicações da produção Crescimento das organizações; Intensificação da concorrência; Escassez de recursos; Surgimento de novos custos; Reformulação da contabilidade de custos Avaliação de inventários e de resultados; Planejamento e controle das atividades; Tomada de decisões. 9 ▸ Até mesmo as pequenas e micro empresas precisam mensurar seus custos, pois geralmente quem não faz este controle, pode não se manter por muito tempo no mercado. ▸ O contador será o responsável por mensurar os custos da empresa, alocando as despesas nos devidos lugares com o intuito de reduzir os custos. ▸ O contador precisará encontrar meios economicamente viáveis para reduzir os gastos, controlar as despesas e contribuir para tomada de decisão. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS APLICADOS A CUSTOS 1. Princípio da Realização da Receita: Permite reconhecer o resultado, seja ele lucro ou prejuízo, quando a receita é utilizada, ou seja, quando há transferência do bem ou serviço para terceiros. 2. Princípio da Competência: Acontece no momento do reconhecimento da despesa. O confronto entre despesa e a receita faz com que ocorra o reconhecimento do resultado. 3. Princípio do Custo Histórico como Base de Valor: Os ativos são registrados contabilmente por seu valor original de entrada. Os estoques são avaliados em função do custo histórico de sua obtenção, sem correção por inflação ou por valores de reposição. 4. Princípio da Consistência ou Uniformidade: Este princípio permite a adoção de um critério de apuração de custos, obedecendo aos princípios contábeis. Este deve ser seguido pela empresa. A mudança de critério, o que é objeto de investigação constante pelas auditorias, pode representar distorções significativas no resultado da empresa. 5. Princípio do Conservadorismo ou Prudência: Significa que quando há diversas formas de se interpretar uma classificação contábil, devemos ser os mais conservadores possíveis na sua contabilização, analisando seus reflexos nos resultados e no patrimônio da empresa. 6. Princípio da Materialidade ou Relevância: caracteriza-se por desobrigar um tratamento mais rígido de controle de materiais a determinados materiais de consumo, cujo valor monetário seja considerado irrisório. Isso acontece, pois o 10 freqüente controle de baixa de estoque na maioria dos materiais é extremamente necessário. TERMINOLOGIA ADOTADA EM CUSTOS Para analisarmos o sistema de custos dentro da visão contábil e facilitar o entendimento e comunicação, precisamos definir alguns termos utilizados. ▸ Gastos, Custos, Despesas, Perdas, Desembolsos, Sucata, Investimentos, Desperdício. Gastos: sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Exemplos: gasto com compra de matéria-prima, gasto com honorários da diretoria, gasto com compras de equipamentos, gasto com qualquer tipo de pagamento etc. Custos: custo é um gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços) para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: indústrias (consumo de matéria-prima pela produção, mão de obra utilizada pelo processo produtivo etc); comerciais (aquisição de mercadorias/estoque); serviços (mão de obra utilizada na prestação de serviços). Despesas: gasto com bens ou serviços utilizados nas áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visa a obtenção de receita. Exemplos: impressos e materiais de escritório, folha de pagamento do setor financeiro e administrativo, comissão dos vendedores etc. Perdas: perdas são bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. São itens que vão diretamente para conta de resultado, assim como as despesas, mas não representam sacrifícios normais ou derivados de forma voluntária das atividades destinadas a obtenção da receita. Exemplos: incêndios, inundações, estoque vencido, quebra de matéria-prima frágil, funcionários em greve etc. Desembolsos: compreende-se como desembolso, o pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade adquirida, portanto defasada ou não do gasto. Exemplos: pagamento de contas, pagamento de faturas. 11 Sucata: são produtos que surgem da produção com defeitos ou danificados. Suas vendas são esporádicas e realizadas por valor não previsível na data em que surgem na fabricação. Não recebem custos e também não servem para redução de custos de produção. Quando vendidas são contabilizadas como outras receitas operacionais. Exemplo: peças com defeito. Investimentos: aquisição (compra) de um ativo que venha compor o patrimônio da empresa com o objetivo de gerar um benefício futuro. Exemplo: compra de bens como automóveis, máquinas, equipamentos etc. Desperdício: Gasto adicional inerente ao produto, sendo previsível e substituído posteriormente. Exemplo: sobra de matéria-prima na produção de um determinado produto. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Existem vários tipos de custos, tantos quantas forem as necessidades gerenciais, e pode-se afirmar que custos podem ser computados de diferentes modos, para finalidades diferentes, por pessoas diferentes. Temos os custos de produção, custos em empresas de serviços e custos no comércio. Custos diretos: são aqueles que estão vinculados diretamente ao produto. Sua apropriação pode ser direta (sem rateio), bastando que exista uma medida de consumo, como quilogramas, materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas- máquina, horas-homem trabalhadas etc. Exemplo: matéria-prima e mão-de-obra direta. Custos indiretos: são aqueles que não estão vinculados diretamente ao produto, mas sim ao conjunto do processo produtivo. Para se conhecer o valor dos custos indiretos que deverá ser atribuído a cada produto, há necessidade de se estabelecer algum critério, o qual será estimado ou até mesmo arbitrado pela empresa. A distribuição dos custos indiretos aos produtos denomina-se rateio, e o critério escolhido para se efetuar essa distribuição denomina-se base de rateio. Exemplo: mão-de-obra indireta, aluguel, supervisão, chefias. Custos fixos: todo aquele custo que independe do volume de produção do período, isto é, qualquer que seja a quantidade produzida, esses custos não se alteram. Os custos fixos estão relacionados com os custos indiretos de fabricação, por não guardarem proporção com as quantidades dos produtos fabricados. CONTEÚDO DEAULA 4H 2 13 Exemplo: Aluguel da fábrica Custo Total R$ 6.000,00 Volume Custo Unitário Custo Fixo Total 0 0,00 0,00 1 6.000,00 6.000,00 2 3.000,00 6.000,00 3 2.000,00 6.000,00 4 1.500,00 6.000,00 Custos variáveis: os custos variáveis são aqueles que variam em função do volume de produção, ou seja, da variação da quantidadeproduzida no período. Quanto maior o volume de produção no período, maior será o custo variável e, consequentemente, quanto menor o volume de produção no período, menor será o custo variável. Os custos variáveis têm relação direta com os custos diretos de fabricação. Exemplo: Matéria-prima Custo Unitário R$ 26,00 Volume Custo Unitário Custo Variável Total 0 26,00 0,00 1 26,00 26,00 2 26,00 52,00 3 26,00 78,00 4 26,00 104,00 Faça a classificação dos custos dos itens abaixo: CF = custos fixos, CV = custos variáveis e D = Despesas. Aluguel do prédio da fábrica Salários dos Supervisores Salário do vigia da fábrica Encargos de Depreciação Seguros da fábrica Material de embalagens Matéria-prima Salários da Administração 14 Embalagem Mão-de-obra Energia da fábrica Depreciação das máquinas Manutenção das máquinas Despesa de entrega Horas extras dos operários Despesas financeiras Propaganda e marketing Despesas com Vendas Salários da diretoria Horas Extras do Administrativo Observe os dados abaixo, representativos de custos de uma empresa industrial (fábrica de calçados). Encontre o valor do custo fixo, custo variável e custo total da empresa nesse período. o Matéria-prima R$2.800.000 o Encargos de Depreciação R$28.000 o Material de embalagens R$35.000 o Aluguéis da fábrica R$90.000 o Administração R$120.000 o Mão-de-obra R$1.700.000 o Energia elétrica (fábrica) R$60.000 ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS Vamos exemplificar o esquema básico da Contabilidade de Custos, lembrando ser esta parte relativa à utilização de Custos para Avaliação de Estoques para fins legais (fiscais e societários); por essa razão estamos trabalhando com o Custeio por Absorção. CONTEÚDO DEAULA 4H 3 16 A primeira tarefa é a separação dos Custos de Produção. Teremos então a seguinte distribuição dos gastos: As despesas, que não entraram no custo de produção, as quais totalizam R$ 315.000, vão ser descarregadas diretamente no Resultado do período, sem serem alocadas aos produtos. . 2º Passo: a apropriação dos Custos Diretos Digamos que essa empresa elabore três produtos diferentes, chamados A, B e C. O passo seguinte é o de se distribuírem os custos diretos de produção aos três itens. Suponhamos ainda que nessa empresa, além da Matéria-prima, sejam também custos diretos parte da Mão-de-obra e parte da Energia Elétrica. 17 O problema agora é saber quanto da Matéria-prima total utilizada, de R$ 350.000, quanto de Mão-de-obra Direta e quanto da Energia Elétrica direta foi aplicado em A, em B e em C. Para o consumo de Matéria-prima, a empresa mantém um sistema de requisições de tal forma a saber sempre para qual produto foi utilizado o material retirado do Almoxarifado. E, a partir desse dado, conhece-se a seguinte distribuição: Para a Mão-de-obra, a situação é um pouco mais complexa, já que é necessário verificar do total de R$ 120.000 quanto diz respeito à Mão-de-obra Direta e quanto é a parte pertencente à Mão-de-obra Indireta. A empresa, para poder conhecer bem esse detalhe, mantém um apontamento (verificação) de quais foram os operários que trabalharam em cada produto no mês e por quanto tempo. Conhecidos tais detalhes e calculados os valores, conclui: Logo, os R$ 90.000 serão atribuídos diretamente aos produtos, enquanto os R$ 30.000 serão adicionados ao rol dos custos indiretos. A verificação da Energia Elétrica evidencia que, após anotado o consumo na fabricação dos produtos durante o mês, R$ 45.000 são diretamente atribuíveis e R$ 40.000 só alocáveis por critérios de rateio, já que existem medidores apenas em algumas máquinas. 18 Do total de Custos de Produção, R$ 485.000 são diretos e já estão alocados e R$ 225.000 precisam ainda ser apropriados. . . 3° Passo: a apropriação dos Custos Indiretos Vamos agora analisar a forma ou as formas de alocar os custos indiretos que totalizam, neste exemplo, R$ 225.000. Uma alternativa simplista seria a alocação aos produtos A, B e C proporcionalmente ao que cada um já recebeu de custos diretos. Este critério é relativamente usado quando os custos diretos são a grande porção dos custos totais, e não há outra maneira mais objetiva de visualização de quanto dos indiretos poderia, de forma menos arbitrária, ser alocado a A, B e C. Teríamos então: A última coluna do Quadro 5.2 nos fornece então o custo total de cada produto, e a penúltima a parte que lhes foi imputada dos custos indiretos. Suponhamos, entretanto, que a empresa resolva fazer outro tipo de alocação. Conhecendo o tempo de produção de cada um, pretende fazer a distribuição dos 19 custos indiretos proporcionalmente a ele, e faz uso dos próprios valores em reais da Mão-de-obra Direta, por ter sido esta calculada com base nesse mesmo tempo. Teríamos, dessa maneira – quadro 5.3 Esses valores de custos indiretos diferentes e conseqüentes custos totais também diferentes para cada produto podem não só provocar análises distorcidas, como também diminuir o grau de credibilidade com relação às informações de Custos. Não há, entretanto, forma perfeita de se fazer essa distribuição; podemos, no máximo, procurar entre as diferentes alternativas a que traz consigo menor grau de arbitrariedade. . O esquema básico é: a) separação entre Custos e Despesas; b) apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos ou serviços; c) rateio dos Custos Indiretos. Os custos incorridos num período só irão integralmente para o Resultado desse mesmo período caso toda a produção elaborada seja vendida, não havendo, portanto, estoques finais. Já as despesas — de Administração, de Vendas, Financeiras etc. — sempre serão debitadas ao Resultado do período em que são incorridas: assim é que funciona o Custeio por Absorção. 20 . . Contabilização dos Custos A forma de contabilização desse procedimento pode ser variada. Existem desde os critérios mais simples até os mais complexos. Em nosso exemplo visto até agora não há realmente muita complexidade, mas em outros à frente a situação pode tornar-se bem diferente. Admitindo que a empresa tenha resolvido, continuando o exemplo desenvolvido, contabilizar, com base no segundo critério de rateio de CIP (Custos Indiretos de Produção), à base do valor da Mão-de-obra Direta, poderíamos ter: Critério Simples: Contabilização dos Custos pela Contabilidade Financeira em contas apropriadas e transferência direta para os estoques à medida que os produtos são acabados ou então só no fim do período, sem registro das fases de rateio: 21 As Contas de Despesas, por não nos interessarem, ficam de fora. Os Custos acima serão distribuídos diretamente às contas de estoques com base no Quadro 5.4 (2o critério): (Conforme mapa de apuração de custos — Quadro 5.4) Ficam as contas assim: Talvez se pudesse argumentar que lançamentos tão simplificados não fornecem uma boa visão de como foi feita a distribuição dos custos. Entretanto, havendo um bom sistema de banco de dados, as melhores fontes dessas informações sobre distribuição serão sempre os próprios arquivos, e não o Livro Diário e o Livro Razão da Contabilidade. . 22 Critério Complexo: A forma mais complexa para contabilização dos Custos seria representada pelo registro contábil no mesmo grau do detalhamento dos mapas e arquivos de custos. Poderíamos, para o mesmo exemplo, fazendo uso dos Quadros 5.1 e 5.4, contabilizar: 23 (Apropriação dos Custos Indiretos aos produtos) As contas ficariam: . Esta formade contabilização segue de perto cada passo do próprio sistema de apuração e distribuição dos Custos e na prática deve ser aconselhada apenas quando ocorrer a necessidade desses registros contábeis analíticos. Havendo possibilidade da manutenção de arquivos, essa maneira mais complexa de contabilização deve ser evitada, pois, além de normalmente emperrar a Contabilidade Financeira devido ao número extremamente grande de lançamentos requeridos, também é de pouca utilidade prática, devido à dificuldade do manuseio de informações registradas dessa forma. Os mapas extraídos dos arquivos são mais fáceis de ser entendidos, e não há, inclusive, nem dupla forma de controle, pois a Contabilidade vai apenas “copiar” os próprios mapas. Inúmeros outros critérios de contabilização existem, entremeando esses dois extremos vistos. Esses rateios podem ser feitos por vários critérios diferentes. A contabilização dos Custos pode ir de um extremo de simplificação, com a Contabilidade Financeira separando Custos de Despesas e registrando diretamente a passagem dos Custos aos Produtos, ou então acompanhando todas as etapas seguidas nos mapas e arquivos de Apropriação. Na prática, quanto mais simples for o sistema de 24 contabilização melhor, desde que a empresa mantenha um adequado sistema de arquivamento dos mapas, sejam eles eletrônicos ou não. CUSTEIO VARIÁVEL É o método de custeio de estoques que só apropria os produtos em fabricação dos custos diretos, os quais, na teoria geral de custos, são considerados também como sendo custos variáveis. Nessa modalidade, os custos indiretos, que genericamente são associados como sendo custos fixos, não são apropriados aos produtos em fabricação, eliminando a necessidade de rateios. Nele, os custos fixos levam o mesmo tratamento das despesas fixas. Exemplo: Matéria prima - 200 unidades x R$ 2,30 ------------------------------- = R$ 460,00 Materiais auxiliares - 0,10 unidades a R$ 360,00 ------------------- = R$ 36,00 Mão de obra direta - 4 horas a R$ 50,00 ------------------------------ = R$ 200,00 Comissões - 12% de R$ 1.700-------------------------------------------- = R$ 204,00 TOTAL DO CUSTO VARIÁVEL DO PRODUTO A -------------------= R$ 900,00 CUSTEIO PADRÃO O custeio padrão é um método pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o custeio padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo. Custeio padrão é calculado com base em eventos futuros ou desejados de custos, que podem ou não acontecer. (PADOVEZE, 2016). O custo padrão é um custo predeterminado e tem por objetivo proporcionar um instrumento de controle a gestão dos custos das empresas. Exemplo: Companhia Capim Grosso S/A Custos R$ unit. Material Direto 100,00 Mão de Obra Direta 80,00 CIF 70,00 Exemplo: A produção do material X foi de 4.000 unidades totalmente acabadas, sendo que 3.200 foram vendidas no período. Não A produção do material X foi de 4.000 unidades totalmente acabadas, sendo que 3.200 foram vendidas no período. Não havia estoques iniciais. A produção do material X foi de 4.000 unidades totalmente acabadas, avia estoques iniciais. SISTEMA DE CUSTOS Na estrutura básica de um sistema de custos, são reconhecidos os seguintes elementos: sistema de acumulação de custos; sistema de custos; modalidade de custo. Uma vez definido o sistema de acumulação de custos a ser utilizado pela empresa, passa-se à escolha do sistema de custos a ser adotado. Essa escolha já não depende do sistema produtivo da empresa e, sim, principalmente do tipo de informação e de controle que a gerência pretende obter a partir do sistema a ser implantado. Os sistemas de custos diferenciam-se entre si pela natureza dos dados contábeis utilizados - históricos ou predeterminados. Assim, são dois os sistemas de custos: I - sistema de custos baseado em dados reais, atuais ou históricos; e II - sistema de custos baseado em dados estimados ou predeterminados. Sistema de custos histórico O sistema de custos baseado em custos históricos ou atuais pode ser definido como um sistema no qual os custos são registrados tais como ocorrem. Em CONTEÚDO DEAULA 4H 4 27 consequência disso, nesse sistema, os custos só são determinados após o término da fabricação do produto ou da prestação do serviço da empresa. Sob esse sistema, o produto é debitado pelo custo atual do material usado, da mão-de-obra aplicada e por uma estimativa dos gastos gerais de fabricação. Dessa forma, o sistema de custo atual ou histórico contém, no que respeita aos gastos gerais de fabricação, um elemento do custo predeterminado. Obviamente, o sistema baseado em custos históricos pode ser usado tanto em um ambiente de acumulação de custos por ordem de produção como em um ambiente de acumulação de custos por processo de fabricação em série. De um modo geral, as seguintes limitações afetam a utilização do custo histórico: o custo histórico pode não ser um custo típico, podendo, mesmo em alguns casos, ser qualificado como um custo acidental; devido ao prazo requerido para apuração dos custos históricos e para elaboração dos demonstrativos neles baseados, a sua eficácia gerencial é muito limitada. Sistema de custos predeterminados Como o próprio nome indica, custos predeterminados são custos estabelecidos com antecedência sobre as operações de produção. Assim, em um sistema de custeio baseado em custos predeterminados, tanto o material como a mão-de-obra e os gastos gerais de fabricação são contabilizados com base em preços, usos e volumes previstos. Os custos predeterminados são usados quando a gerência está interessada, primeiramente, em conhecer quais deveriam ser os seus custos, para depois compará-los com os custos reais. IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS Conforme Santos et al (2010), um sistema de gestão de custos é fundamental para fornecer informações que auxiliam a tomada de decisões e o planejamento e controle dos recursos da produção, constituindo instrumento gerencial para a sobrevivência da organização no ambiente competitivo. Segundo Martins (2010), a grande maioria das empresas tem o intuito de adotar um sistema de custos no menor tempo possível para sua execução, tentando obter resultados 28 imediatos. Isso será um desperdício de dinheiro e tempo, pois todos os sistemas precisam ser desenvolvidos e aprimorados. Um Sistema de Custos não é somente um conjunto de normas, fluxos, papéis, rotinas, mas sim, um conjunto de pessoas que alimentam as informações necessárias para obter o resultado almejado, tudo definido em pré-projeto para que o mesmo seja feito com cautela e precisão. O grande obstáculo para a sua implantação é a qualificação e competência das pessoas envolvidas, pois todo o sistema necessita de registros operacionais para transformá-los em dados gerenciais. Para isso, é primordial o treinamento adequado para a sua implantação, que tem seu maior retorno quando feito individualmente e não através de circulares, ordens escritas ou manuais recebidos (MARTINS, 2010). Antes da efetivação de todo um projeto de implantação do sistema, é necessário que a empresa tenha uma pessoa chefe que fique responsável por todas as etapas, sendo que essa pessoa precisa ter conhecimento técnico e profissional das atividades existentes, isso favorece um resultado satisfatório. Seguindo análise de Martins (2010), a reação inicial em toda a implantação de um sistema de custos é a preocupação dos colaboradores quantoao controle das suas atividades e tempos utilizados, pois tudo necessita de informes para a sua alimentação. Eles se sentem “fiscalizados” nas tarefas, pois tem pessoas que sempre foram de confiança da direção e podem achar que perderam essa confiança. Para isso, é de suma importância repassar aos envolvidos o objetivo dessa implantação. Cada informação provoca um gasto e que pode trazer um benefício futuro, mas essa relação precisa ser analisada se o benefício é viável ou não, pois muitos empresários e responsáveis pela área produtiva temem a perda de produtividade com o tempo que despendem nas informações burocráticas. Segundo Amoris (2007), existe também o gasto com a informatização do sistema, precisa ter profissionais para a sua efetivação e normalmente gera um desembolso elevado, mas tudo isso precisa ser analisado antes da implantação. O que não é recomendado é que profissionais “copiem” sistemas existentes em outras organizações, pois cada empresa tem a sua realidade e seu objetivo, mesmo que as empresas sejam do mesmo ramo atividade, cada uma tem a sua importância e necessidade de obter dados gerenciais, pois a automatização já é um diferencial que existe, para tanto, não gera nenhum benefício obter sistema pronto. A implantação de um sistema de custos deve ser vista como um projeto e não como gasto, para tanto, precisa ter a sua viabilidade econômica comprovada. 29 Com a implantação de um sistema de custos as vantagens são muito satisfatórias, proporciona flexibilidade nos processos produtivos, rapidez e coerência na tomada de decisões para manter-se na competitividade. Mas em contrapartida, existem também desvantagens na implantação do sistema de custos que podem gerar “gargalos” na gestão de custos. O Quadro a seguir mostra algumas considerações quanto às vantagens e desvantagens da implantação sistema de custos, segundo Amoris (2007): VANTAGENS DESVANTAGENS Resultados gerenciais que obtém uma visão de processos mais confiáveis. Custo elevado para a implantação (pessoal, TI, registros). Informações dos custos e despesas da empresa. Manter o controle e atualização (comunicação ativa). Medição de produtividade e eficiência Necessidade de profissional capacitado. Identificação dos custos de cada atividade e setor. Envolvimento dos colaboradores entre os setores. Regularidade Fiscal e Legal, integrado com a Contabilidade. Qualificação e competência do pessoal envolvido nas fases iniciais. Visão de lucratividade. Burocracia no registro das informações. 30 1. Responda: 1.1. O que é gasto? Resposta: Gasto é um desembolso à vista ou a prazo para obtenção de bens ou serviços, independentemente da destinação que esses bens ou serviços possam ter na empresa. 1.2. Quando um gasto deve ser classificado como investimento? Resposta: Quanto os gastos com a aquisição dos bens de uso e dos bens que serão inicialmente mantidos em estoque para que futuramente sejam negociados, integrados ao processo de produção ou consumidos. 1.3. O que são despesas? Resposta: Compreendem os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visam a obtenção de receitas. 1.4 Quando um gasto deve ser classificado como despesa? Resposta: Quando o gasto é incorrido. 1.5. O que é Custo de Fabricação? Resposta: Custo de Fabricação ou Custo Industrial compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na fabricação de outros bens. 1.6. Quando um gasto deve ser classificado como custo? Resposta: Quando compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na fabricação de outros bens. 1.7. Qual a diferença entre custo e despesa? Resposta: A diferença é que a despesa vai para o resultado enquanto que o custo vai para o produto; a despesa não será recuperada enquanto que o custo será recuperado por ocasião da venda do produto. CONTEÚDO DE CASA H 1 31 1.8 Em uma empresa industrial que abriga no mesmo imóvel alugado os departamentos de produção, administração e comercial, qual a classificação correta a ser dada ao gasto com aluguel? Resposta: Gasto com parte despesa e parte custo. 1.9 Quantos e quais são os elementos componentes do Custo de Fabricação? Resposta: São três os elementos componentes do Custo de Fabricação: materiais; mão de obra; e gastos gerais de fabricação. 1.10. O que é mão de obra? Resposta: Mão-de-obra é o esforço do homem aplicado na fabricação dos produtos. Compreende não só os gastos com salários, mas também com os benefícios a que os empregados têm direito como cestas básicas, vale-transporte, refeição e outros. Acrescentam-se ainda à mão- de-obra, os encargos sociais de obrigação da empresa, como a previdência social parte patronal, FGTS, férias e décimo terceiro salário. 2. Responda: 2.1. Rosa faz salgadinhos para aniversários, casamentos etc. a) Tecnicamente, como se denominam os ingredientes que Rosa utiliza para fazer salgadinhos? Resposta: Materiais – são objetos utilizados no processo de fabricação, podendo ou não entrar na composição do produto. b) Tecnicamente, como se denominam os gastos que Rosa tem com o trabalho do pessoal que a ajuda na fabricação? Resposta: Mão de obra (MOD) – é o trabalho do pessoal que fabrica o produto. c) Tecnicamente, como se denominam os demais gastos que Rosa tem para fabricar os salgadinhos, como a energia elétrica e o aluguel? Resposta: Gastos Gerais de Fabricação (GGF) – correspondem aos demais gastos que interferem na fabr icação, os quais, pela própria natureza, não se enquadram como materiais ou mão-de-obra. 2.2. Quantos e quais são os elementos que compõem o Custo de Fabricação? Resposta: Os elementos que compõem o Custo de Fabrica por 3 elementos, que são fabricação. 2.3. O que são Gastos Gerais de Fabricação? Cite quatro (4) exemplos. Resposta: Correspondem aos demais gastos que interferem na fabricação, os quais, pela pró materiais ou mão-de-obra. Quatro exemplos gás, energia elétrica e com a depreciaç 3. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira: 1) Bem ou serviço consumido com o objetivo de obter receita (2) Gasto ativado (3) Pagamento referente à aquisição de um bem ou serviço (4) Bens ou serviços empregados na produção A sequência correta é: A) 3, 4, 2, 1. B) 4, 3, 1, 2. C) 4, 1, 2, 3. D) 2, 3, 1, 4. 4. Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes gastos mensais: Considerando-se as terminologias utilizadas em custos, assinale a opção CORRETA: A) O total dos investimentos é de R$60.000,00; e o total das despesas é de R$32.000,00. B) O total dos investimentos é de R$60.000,00; o total dos custos é de R$25.000,00; e o total das despesas é de R$7.000,00. C) O total dos investimentos é de R$85.000,00; e o total das D) O total dos investimentos é de R$85.000,00; o total dos custos é de R$2.000,00; e o total das despesas é de R$5.000,00. .2. Quantos e quais são os elementos que compõem o Custo de ntos que compõem o Custo de Fabricação é c por 3 elementos, que são: Materiais, Mão-de-Obra e Gastos .3. O que são Gastos Gerais de Fabricação? Cite quatro (4) exemplos. Resposta: Correspondem aos demais gastos que interferem na s quais, pela própria natureza, não se enqu obra. Quatro exemplos são: gastos com aluguel, , energia elétrica e com adepreciação dos móveis e utensílios. . Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira: sumido com o objetivo ( ) Custo ( ) Desembolso (3) Pagamento referente à aquisição de um ( )Despesa (4) Bens ou serviços empregados na ( ) Investimento . Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes gastos mensais: se as terminologias utilizadas em custos, assinale a opção CORRETA: nvestimentos é de R$60.000,00; e o total das despesas é de R$32.000,00. B) O total dos investimentos é de R$60.000,00; o total dos custos é de R$25.000,00; e o total das despesas é de R$7.000,00. C) O total dos investimentos é de R$85.000,00; e o total das despesas é de R$7.000,00. D) O total dos investimentos é de R$85.000,00; o total dos custos é de R$2.000,00; e o total das despesas é de R$5.000,00. .2. Quantos e quais são os elementos que compõem o Custo de ção é composto Obra e Gastos Gerais de .3. O que são Gastos Gerais de Fabricação? Cite quatro (4) exemplos. Resposta: Correspondem aos demais gastos que interferem na a, não se enquadram como são: gastos com aluguel, o dos móveis e utensílios. . Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes gastos mensais: se as terminologias utilizadas em custos, assinale a opção CORRETA: nvestimentos é de R$60.000,00; e o total das despesas é de R$32.000,00. B) O total dos investimentos é de R$60.000,00; o total dos custos é de R$25.000,00; e o total despesas é de R$7.000,00. D) O total dos investimentos é de R$85.000,00; o total dos custos é de R$2.000,00; e o total 33 5. Uma indústria, que utiliza todos os seus equipamentos para a elaboração de três produtos distintos, em seu último relatório, apresentava, entre outros, as seguintes contas: Comissões de Vendedores ----------------------------------------------------------------------- R$7.250,00 Depreciação de Máquinas e Equipamentos da Unidade Fabril ------------------------ R$ 3.450,00 FGTS sobre Mão de Obra da Produção -------------------------------------------------------R$3.000,00 Mão de Obra da Produção -----------------------------------------------------------------------R$31.200,00 Depreciação dos demais Bens da Área Administrativa --------------------------------------R$ 850,00 Salários da Área Administrativa ----------------------------------------------------------------R$18.300,00 Matéria-Prima Consumida -----------------------------------------------------------------------R$68.700,00 Mão de Obra – Supervisão e Movimentação da Unidade Fabril ------------------------R$5.900,00 Previdência Social sobre Mão de Obra da Unidade Fabril --------------------------------R$9.800,00 No conjunto de contas de resultado acima, o total de custos e de despesas, são respectivamente: A) R$113.150,00 e R$35.300,00. B) R$116.150,00 e R$32.300,00. C) R$118.600,00 e R$26.400,00. D) R$122.050,00 e R$26.400,00. 34 1. Responda: 1.1. O que você entende por Custos Diretos? Resposta: São aqueles que podem ser identificados facilmente em relação ao produto fabricado. 1.2. O você entende por Custos Indiretos? Resposta: São aqueles que não podem ser identificados em relação a cada produto fabricado. Motivo pelo qual a sua determinação está condicionado ao cumprimento de regras bem como a realização de cálculos mais detalhados. 1.3. Em que circunstâncias a carga total dos custos incorridos durante um mês deve ser atribuída totalmente a um só produto? Resposta: A carga total dos custos incorridos durante um mês deve ser atribuída totalmente a um só produto se durante um período fechado, como por exemplo, durante um mês, a empresa tivesse fabricado apenas um tipo de produto, tendo o processo iniciado no primeiro dia do mês e concluído no último dia do mesmo mês. Neste caso, bastaria somar todos os gastos incorridos durante o mês para se conhecer o Custo de Fabricação daquele produto. 1.4. Tendo em vista que os Custos Indiretos não são facilmente identificados em relação a cada produto, como eles serão atribuídos aos produtos? Resposta: Como esse gasto não está ligado diretamente a este ou àquele produto, ele deverá ser proporcionalmente distribuído entre todos os produtos fabricados pela empresa durante o mês. Essa distribuição deve ser feita por critérios que, serão estimados ou arbitrados conforme cada caso em particular. 1.5. Uma empresa industrial adquiriu uma máquina para utilizar no processo de produção, tendo pago por ela, em dinheiro, R$ 200.000,00. O valor gasto na compra dessa máquina integrará o custo dos produtos fabricados? Justifique. Resposta: Sim, o valor gasto na compra dessa máquina integrará o custo dos produtos fabricados por meio da depreciação desse bem. CONTEÚDO DE CASA H 2 35 2. Analise os seguintes gastos e assinale a alternativa que apresenta a classificação na ordem correta: 1.Gastos no consumo de material de escritório 2.Gastos com consumo de matéria-prima 3.Gastos com fretes de vendas 4.Gastos com mão de obra ociosa 5.Gastos com propaganda 6.Gastos com mão-de-obra direta 7.Gastos com limpeza do escritório 8.Gastos com fretes e insumos A) Custos Variáveis, Custos Fixos, Custos Variáveis, Investimentos, Despesas Fixas, Custos Variáveis, Custos Fixos, Despesas Variáveis; B) Despesas Variáveis, Custos Variáveis, Despesas Fixas, Investimentos, Perdas, Custos Variáveis, Custos Fixos, Despesas Variáveis; C) Perdas, Custos Variáveis, Investimentos, Custos Variáveis, Despesas Variáveis, Despesas Fixas, Custos Variáveis, Custos Fixos. D) Nenhuma das alternativas 3. Relacione o tipo de custo descrito na primeira coluna com os conceitos na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA. (1) Custo Fixo ( ) É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar imediatamente como parte do custo de determinado produto. (2) Custo Variável ( ) Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de autoridade administrativa, seja em curto, seja em longo prazo. (3) Custo Direto ( ) Um custo que, em determinado período e volume de produção, não se altera em seu valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitários com o aumento do volume de produção. (4) Custo Indireto ( ) É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo custo. (5) Custo Controlável ( ) Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporção direta das variações da atividade total ou do volume de produção relacionado. A sequência CORRETA é: A) 4, 5, 1, 3, 2. B) 1, 5, 4, 3, 2. C) 1, 3, 4, 5, 2. D) 4, 3, 1, 5, 2. 4. Uma indústria apresenta os seguintes dados: Aluguel de setor administrativo ---------------------------------------------------------------- R$80.000,00 Aluguel do setor de produção -------------------------------------------------------------------R$56.000,00 Depreciação da área de produção -------------------------------------------------------------R$38.000,00 Mão de Obra Direta de produção ------------------------------------------------------------ R$100.000,00 36 Mão de Obra Direta de vendas -----------------------------------------------------------------R$26.000,00 Material requisitado: diretos -------------------------------------------------------------------- R$82.000,00 Material requisitado: indiretos ------------------------------------------------------------------ R$70.000,00 Salários da diretoria de vendas ---------------------------------------------------------------- R$34.000,00 Seguro da área de produção ------------------------------------------------------------------- R$38.000,00 Analisando-se os dados acima, assinale a opção CORRETA.A) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação é a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação. B) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos os itens de sua atividade. C) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos os itens apresentados. D) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva em consideração a soma da mão de obra e do material direto. 5. Uma sociedade empresária prestadora de serviços apresentou os seguintes dados no mês de julho de 2013. Vendas de serviços R$250.000,00 Despesas financeiras R$8.200,00 Custo de mão de obra R$65.000,00 Baixa por perda de bens do imobilizado R$25.000,00 Depreciação de equipamento utilizado na prestação de serviço R$4.000,00 Impostos sobre serviços R$12.500,00 Custo do material aplicado R$45.000,00 De acordo com os dados fornecidos acima, o valor do custo dos serviços prestados corresponde a: A) R$114.000,00. B) R$122.200,00. C) R$139.000,00. D) R$151.500,00. 6. Abaixo estão apresentados gastos de uma determinada empresa: Comissões de vendas R$4.000,00 Salários do pessoal de produção R$120.000,00 Matéria-prima consumida R$350.000,00 Salários do pessoal administrativo R$90.000,00 Depreciação das maquinas usadas na produção R$60.000,00 Seguros das maquinas usadas na produção R$10.000,00 Despesas financeiras R$50.000,00 Honorários da diretoria financeira R$40.000,00 Materiais diversos utilizados na produção R$15.000,00 Energia elétrica utilizada na produção R$85.000,00 Manutenção das maquinas usadas na produção R$70.000,00 Despesas de entregas de produtos R$45.000,00 Gastos com correios, telefone da área de vendas R$5.000,00 Material de consumo de escritório R$5.000,00 37 Os custos de Produção somam: A) R$710.000,00. B) R$745.000,00. C) R$790.000,00. D) R$800.000,00. 38 1. Responda: A indústria Aniel produz sabão em pó e sabão líquido, ambos específicos para lavagem de roupa à margem dos rios do nordeste brasileiro. Em determinado período, produziu 20.000 caixas do sabão em pó e 16.000 frascos do líquido, incorrendo nos seguintes custos: Os custos de matéria-prima, mão-de-obra direta e os Custos Indiretos de Produção são comuns aos dois produtos. A Aniel possui contrato de demanda da energia elétrica com a concessionária, pelo qual paga apenas uma quantia fixa por mês, e não mede o consumo por tipo de produto. Os CIP são apropriados aos produtos de acordo com o tempo de MOD empregado na produção de um e outro, sabendo-se que são necessários 18 minutos para produzir uma caixa de sabão em pó e 11,25 minutos para produzir um frasco de sabão líquido. A indústria utiliza em sua produção uma máquina que, devido à corrosão, tem sua vida útil física e econômica limitada pela quantidade de matéria-prima processada (a vida útil é estimada pelo fabricante do equipamento em 400.000 kg de processamento de matéria-prima). Foi adquirida por R$ 320.000 e seu custo ainda não está incluído na relação acima. Pede-se: a) elaborar um quadro de apropriação de custos aos produtos; e b) calcular o custo unitário de cada produto. CONTEÚDO DE CASA H 3 39 2. Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2017, apresentou custos com materiais diretos no valor de R$ 30,00 por unidade e custos de mão de obra direta no valor de R$ 28,00 por unidade. Os custos fixos totais do período foram de R$ 160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no mesmo mês, 10.000 unidades totalmente acabadas, o custo unitário de produção pelo Método do Custeio por Absorção e Custeio Variável é, respectivamente: A) R$46,00 e R$58,00 B) R$58,00 e R$74,00 C) R$74,00 e R$58,00 D) R$74,00 e R$46,00 3. 40 1. Pesquisa Pesquisar sobre as vantagens e desvantagens de se implantar um sistema de custos na empresa, listando os pontos positivos e negativos. Verificar se na sua cidade alguma empresa utiliza algum software para o gerenciamento dos custos. Discutir a pesquisa em sala de aula, juntamente com os alunos e o professor (a). CONTEÚDO DE CASA H 4 41 Ajude dona Teresa a calcular o Custo de Fabricação do bolo de aniversário. No supermercado, ela gastou (valores hipotéticos): R$ 3,50 por 5 kg de farinha de trigo (usou 2 kg); R$ 3,00 por 5 kg de açúcar (usou 1 kg); R$ 3,60 por 3 dúzias de ovos (usou uma dúzia); R$ 0,80 por 100 g de fermento; R$ 1,20 por 500 g de manteiga (usou 250 g); R$ 5,40 por 3 latas de leite condensado; R$ 4,80 por 3 caixas de chantilly; R$ 0,80 por 1 litro de leite; R$ 2,00 por uma caixa de morangos. Dona Teresa trabalhou durante três (3) horas para fazer o bolo (considere um salário de R$ 15,00 pelas três horas de trabalho). Os demais gastos necessários para a fabricação foram: Energia elétrica - R$ 0,60 (correspondente às três horas de trabalho); Gás - R$ 0,50 (correspondente ao consumo para assar o bolo); Aluguel - R$ 5,00 (correspondendo ao valor proporcional já calculado, pelo tempo de uso da cozinha). Calcular: a) Custo dos materiais aplicados; b) Custo da mão de obra aplicada; c) Custos dos Gastos Gerais de Fabricação; d) Custos Diretos; e) Custos Indiretos; f) Custo total de fabricação. ATIVIDADE H AULA FACULDADE DE CIÊNCIAS EDUCACIONAIS CAPIM GROSSO PROFESSOR: ASSUNTOS: 42 FACULDADE DE CIÊNCIAS EDUCACIONAIS CAPIM GROSSO WWW.FACULDADECAPIMGROSSO.COM.BR (74)3651.1543