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Resposta imune a vírus e fungos Na tutoria anterior falamos sobre a imunidade contra parasitas. Se olharmos nos capítulos de imunidade contra parasitos, geralmente são bem curtos e específicos, pois precisamos entender apenas o motivo de ter todas aquelas respostas que estudamos em imunidade inata e adaptativa nos semestres anteriores. No problema 12 tivemos a resposta imune aos parasitas e no problema 13 a resposta imune a bactérias intra e extracelulares. Agora será tratado a imunidade contra vírus e fungos. A resposta imune contra vírus será muito semelhante a resposta contra bactérias intracelulares – as diferenças são algumas características particulares dos vírus de separação viral e diferença de material genético (o que vai fazer ativação de receptores Toll Like (TLRs) por vias diferentes, visto a característica da bactéria intracelular que é apenas de DNA – vírus pode ser de RNA ou DNA-RNA). Já sobre fungos, será visto algumas características diferentes dependendo do tipo de infecção fúngica que acometer o paciente. Não será abordado a parte de antivirais, pois veremos essa parte com o Prof. Lucas e na infectologia, visto ser uma parte bem específica. Mas como não tivemos fungos e nem vírus, será feita uma introdução sobre eles, mas sem entrar em muitos detalhes. É necessário o conhecimento de algumas estruturas fúngicas para entender a imunidade contra esses microrganismos. Quem são os fungos? Os fungos compõem um reino (Reino Fungi), provenientes dos eucariotos que, assim como estes, podem ser uni ou pluricelulares. Como exemplo, há as leveduras como unicelulares – Saccharomyces cerevisiae, utilizada na fermentação da cerveja, mas sem importância clinica – e as leveduras criptococaceas – gênero Candida, espécie albicans, com maior importância clinica, pertencente a microbiota normal orofaríngea e vaginal, cujo desequilíbrio pode causar infecção. E nos pluricelulares, temos como exemplo os cogumelos, e também temos vários fungos pluricelulares com importância clínica, como os aspergillus, os penicillium, dentre outros; os quais são enormes e pluricelulares, tendo mais de uma célula formando sua estrutura. A célula do fungo é uma célula eucariota sendo que a diferença é que na membrana e na parede celular da célula fúngica, há algumas estruturas químicas que a diferenciam um pouco da célula eucariota e são os grandes alvos dos antimicóticos ou antifúngicos. Tanto que ao estudarmos os antifúngicos, vemos que os alvos são moléculas da superfície do fungo que pode não estar presente na superfície da célula do paciente, no entanto, mesmo assim esses fármacos são altamente lesivos, principalmente os de uso oral. Tanto que pacientes que fazem o uso oral, é importante a monitorização da função hepática, pois são altamente hepatotóxicos. De uma forma geral, como está havendo destruição de células eucariotas – pois fungo é uma célula eucariota -, o antifúngico acaba agindo como um quimioterápico por destruir células do próprio hospedeiro. Dessa forma, toda vez que tratar o paciente com antifúngico, o monitoramento deve ser feito, para saber o grau de lesão – dependendo do antifúngico, a extensão da lesão renal ou hepática. Na membrana há uma superfície interna e uma superfície externa. Tanto na superfície interna, quanto na externa há a membrana de fosfolipídeos, presente em todas as células eucariotas; há grande concentração de ergosterol. Revestindo a membrana há uma pequena parede celular de quitina – fazendo que por muito tempo os fungos fossem classificados como pertencentes ao Reino Plantae -, o que diferencia das nossas células. Há também os glucanas, que são repetições de açúcares; e finalmente as manoproteínas – proteínas com manose, o que nos remete aos PAMPs (padrões moleculares associados a patógeno), que são moléculas comuns a vários patógenos e que são reconhecidas pelos receptores do sistema imune, mas são ao mesmo tempo diferentes das moléculas encontradas na superfície da célula do hospedeiro. Entre os fungos unicelulares, não contêm hifas entre as células, tem um formato ovalado e são chamados de uma forma geral como leveduras; e apesar de nos lembrarmos mais da Candida albicans como levedura causadora de infecção, há várias outras infecções causadas por levedura, como exemplo a levedura Malassezia furfur que causa a ptiríase versicolor, caracterizada por manchas no corpo que ficam esbranquiçadas e avermelhadas - nas costas, no peito, pescoço e na parte superior do braço -, sendo comum em crianças, e em crianças mais morenas dá mais contraste quando a mancha é esbranquiçada. Às vezes essas manchas descamam. Realizam fermentação da glicose, se reproduzem assexuadamente. Tem como representante mais evidente o Saccharomyces cerevisiae, embora não seja causador de doenças. Depois temos os fungos filamentosos (pluricelulares), os quais tem os blastos de meio ambiente, que são as formas de cogumelo, tendo a região do micélio que fica sobre o substrato – onde faz a retirada de nutrientes, lembrando que a nutrição do fungo é por absorção de nutrientes, então toda vez que temos um fungo na pele ou mucosa, há uma implantação e o micélio fará sucção dos nutrientes a partir da região em que se localiza – e uma região reprodutora – conideos ou esporangioporos presentes nas extremidades das hifas. Também há os fungos causadores de infecção que não tem essa estrutura especifica, mas são produtores de hifas. Para a identificação desses fungos, teremos características próprias deles, como por exemplo as partes reprodutoras; dessa forma, toda vez que for identificar os fungos, analisa-se as partes reprodutoras e não as hifas, que nos permite a identificação; por exemplo, o Microsporum canis, que acomete os cães, e causa descamação na pele e pêlos dos cães, em que o cão começa a perder os pêlos daquela região contaminada pelo fungo. É comum em cães mas pode ser transmitida ao homem – micose -, sendo que no homem manifesta-se como lesões circulares com a borda não tanto elevada com o centro descamoso, sendo comum nas regiões da virilha ou abaixo dos braços por serem quentes e úmidas, sendo essas características importantes para a reprodução do fungo. Portanto, a maioria das micoses, principalmente as circunferenciais, acometem essas regiões quentes e úmidas – axilas, virilhas ou entre os dedos dos pés – ao contrario das regiões mais expostas ao sol e/ou ao vento, em que são mais difíceis a ocorrência de fungos, a não ser que sejam os fungos do gênero Malassezia, que são ultrassuperficiais e acometem regiões onde tem pelo – barba, cabelo, ou na região de transição do cabelo para a pele – caracterizando-se por regiões avermelhadas e descamadas – descama pois o fungo retira nutriente daquela região, reduzindo o suprimento nutricional para as células mais externas da epiderme e as células morrem, sendo então retiradas. É comum também em regiões de barba, pois essa impede a entrada de sol, além de manter umidade e calor, que faz com que ela contribua para a proliferação de mais fungos. Associamos muito a proliferação de fungos com ambientes quentes, no entanto em locais frios também tem muita micose, pois a pessoa molha e demora muito tempo para secar, portanto é mais comum casos de Malassezias e outros fungos de pêlos nas épocas frias do ano ao invés das épocas quentes; enquanto que as micoses de pele mesmo, como as que acometem entre os dedos dos pés, como em pacientes com pé diabético, são mais comuns no verão do que no inverno. Há também os fungos dimórficos, com capacidade de ter duas formas, em que na temperatura ambiente tem a forma filamentosa, e na temperatura corporal como leveduras. Temos alguns exemplos bem importantes: Coccidioides, os paracococos – são transmitidos por pombos, e causam infecção pulmonar -, as cândidas, o Blastomyces dermatitidis – que causam infecções dérmicas e subcutâneas -, Histoplasma capsulatum – que causa infecção pulmonar severa, sendotransmitido por pombos a partir de suas fezes – e o Sporothrix schenckii – causa uma lesão conhecida como doença do jardineiro, sendo lesões subcutâneas feias, geralmente associado com o corte por plantas como rosas, e outras que possuem espinhos, onde há esses fungos na superfície. E quando a pessoa se corta pelo espinho, o fungo pode entrar no tecido subcutâneo e causar lesões, no entanto essa doença acomete mais quando a pessoa se corta e não lava as mãos constantemente, sendo associada também a falta de higiene. Fungos podem tanto ser patógenos primários, infectando diretamente o hospedeiro humano ou animais, ou então serem fungos oportunistas. Muitas vezes os fungos comportam-se mais como fungos oportunistas, do que como patógeno primário. Portanto, um individuo hígido (sadio) dificilmente terá uma infecção fúngica consistente. Mas ele poderá ter infecções de pele por fungos, com as que ficam entre os dedos dos pés, ou então a da barba. Enquanto infecções sistêmicas causadas por fungos estão geralmente associadas a imunodeprimidos. Se, por exemplo, houver um paciente com infecção fúngica pulmonar, provavelmente ele tenha uma doença associada a imunodeficiência (avaliar se é HIV-positivo ou doença autoimune). Além disso, fungos podem produzir toxinas, sendo uma das mais comuns as aflatoxinas, produzidas por fungos principalmente das espécies do gênero Aspergillus, muito comuns em sementes – principalmente amendoim. Estudos recentes mostram que todos os amendoins do nosso país são contaminados por aflatoxinas – as quais são altamente hepatotóxicas. Mas não tem nenhuma semente nova que não tenha aflatoxina? O problema é que o fungo, assim como algumas bactérias, também esporula e fica na semente, e quando é plantado, o fungo volta a crescer e infecta a semente. Então nossas sementes no país são todas contaminadas por aflatoxinas. Outros grãos que são contaminados por fungos são a soja e o milho – em que grande porcentagem deles são contaminados. Além disso, também temos as reações de hipersensibilidade associadas a reações alérgicas. Portanto, muitos fungos, além de causarem infecção, levam a processos alérgicos contra ele; então exposições repetidas a esses fungos causam processos alérgicos. Tem o processo alérgico respiratório – quem nunca entrou em uma casa fechada há um bom tempo, e sentiu aquele cheiro de mofo (fungo)? Ou então as paredes ou moveis de casas em cidades com clima frio e chuvoso por vários dias, em que a umidade elevada aumenta a proliferação de fungos – em que a proliferação de fungos em alguns ambientes podem levar a reações de hipersensibilidade em pessoas alérgicas – coriza (aumento de secreção nasal), espirro, irritação dos olhos, tosse, e em casos mais graves até um choque anafilático (casos extremos) -, enquanto em que pessoas que normalmente não possuem alergia, sentem apenas o odor desagradável. Temos também as infecções invasivas, em que há fungos que podem invadir sistemas mais complexos. É interessante ao vermos na infectologia. CLASSIFICAÇÃO A parte das classificações de fungos está mais relacionada a mecanismos de diferenciação laboratorial. Então existem hifas que são septadas, outras que não são septadas ou chamadas de cenocíticas. Os fungos possuem capacidade de modificar sua forma. Exemplo: cândida pode ser tanto levedura quanto hifas. Como eles possuem essa capacidade, produzem na verdade pseudohifas porque eles se multiplicam e as leveduras não se separam. Então, essa separação das leveduras para quem olha no microscópio parecem hifas septadas, mas na verdade se formos estudar estruturalmente veremos que são leveduras que não se separam e então formam uma estrutura semelhante a hifas e por isso se chamam pseudohifas. Existem também hifas hialinas e demácias. Há uma dificuldade muito grande na identificação de fungos, então é muito comum o clínico se basear muito mais no tipo de lesão e nos sintomas e com isso receitar um antimicótico para o tratamento do que realmente fazer um diagnóstico daquele fungo. O ideal seria que fosse diagnosticado para saber qual fungo se trata para oferecer um tratamento mais específico porque a maioria dos fungos retornam. O tratamento de fungos é difícil porque muitas vezes se não fizer da maneira correta pode até conseguir eliminar a infecção momentaneamente, mas depois esses patógenos acabam voltando. Para ser eficaz, geralmente o tratamento é demorado. Já que a cultura de fungos é muito demorada, é comum pedir para fazer uma raspagem no local de infecção, coloca-se esse material em uma lâmina, depois adiciona KOH o qual ajuda a clarear e depois observa-se as hifas e o tipo delas (hialinas, nas hemácias, entre outras) e com isso já se sabe mais ou menos qual linha que vai ser adotada para o tratamento. OBS: O professor não disse sobre reprodução, embora tenha um slide sobre isso. FUNGOS- IMPORTÂNCIA MÉDICA Os rizópodes são aqueles que dão um bolor preto ou esverdeado nos alimentos. Os fungos possuem alta concentração de toxinas que são bastante hepatotóxicas, então não é bom comer a grande maioria dos alimentos que são contaminados por fungos. Outros fungos de grande importância são os ascomicetos os quais dão origem a penicilina. Os basiodiomicetos são comestíveis. A grande importância deles na área médica é que não estão relacionados a infecção, mas sim a toxicidade, aqui entra todos aqueles que são alucinógenos. Dentro dos deuteromicetos há uma enorme gama de agentes causadores de doenças em humanos como por exemplo a Cândida albicans que causa o ‘’sapinho’’. As micoses são as infecções causadas por fungos. Podem ser cutâneas e sistêmicas. Por exemplo: uma infecção pulmonar por fungos, é uma micose pulmonar. Existem micoses superficiais as quais infectam regiões mais externas da pele, por exemplo as micoses cutâneas e as subcutâneas. Em uma micose de pele, qual é a capacidade do sistema imune de conseguir atacar uma micose de pele? É quase zero porque como ela é superficial, acontece na última camada da pele, então os anticorpos e as outras células do sistema imune não conseguem chegar nessa região. Mas em uma micose sistêmica, existe todo um padrão de resposta. *Relembrando os padrões de resposta: Th1 patógenos intracelulares Th2 parasitas e processos alérgicos Th17 fungos e patógenos extracelulares Quanto mais longe da derme, maior é a capacidade da resposta imune. Devido a isso, o tratamento de micoses superficiais é mais difícil. Contudo, existe sim uma imunidade na derme, por isso que as bordas no local de infecção ficam avermelhadas e ocorre migração de macrófagos para aquela região, mas não existe uma resposta imune completa. Os fungos oportunistas estão relacionados aos indivíduos que estão com algum tipo de imunossupressão. Tipos de lesões: Tineo corpórea: Borda avermelhada Algumas micoses atingem os pés, as unhas. As onicomises são as mais difíceis de tratamento porque é preciso escarear a unha para que o fármaco entre, porém nesse processo de escarear, faz com que o fungo entre mais ainda. Micoses subcutâneas: doença do jardineiro causada pelo Sporothrix schenckii. Criptococose: podem levar a lesões pulmonares e até mesmo cerebrais Paracoccidioidomicose: pode causar infecções superficiais e sistêmicas atingindo o fígado, o baço, o pulmão e o coração. Micoses oportunistas: sapinho por exemplo, que causa a formação de placas brancas na boca. IMUNIDADE A FUNGOS Como qualquer imunidade, é preciso primeiramente detectar estes fungos. Para essa detecção existem moléculas de reconhecimento padrão da imunidade inata como por exemplo alguns receptores de manose que detectam a porção de manose nos fungos e alguns receptores do tipo Toll. O sistema imune detecta carboidratos como as manoses e as glucanas que estão na superfíciedos fungos. Outro tipo de padrão de reconhecimentos são os receptores similares as leptinas do tipo C porque eles detectam as dectinas que são glucanas que estão presentes na superfície dos fungos. A quantidade de manose na superfície de um fungo é bem maior do que a quantidade em uma célula de um vertebrado. Por isso que é interessante ter um PAMP que reconheça manose porque com consegue reconhecer como patógeno muito mais uma célula fúngica do que as próprias células. Isso faz com que ainda que seja uma resposta imune inata que é pouco inespecífica, exista um grau de especificidade contra o fungo e não de uma forma tão geral. Temos também os Tolls likes, tanto de membrana quanto os de vesículas. Os de membrana, principalmente os do complexo 1/2, 6 e 4, vão detectar principalmente moléculas de superfície dos fungos e os Toll likes 4 detectam as mananas. Já na região interna temos os Toll Like 3, 7 e 9 detectam material genético desses fungos no momento do processo de replicação. Lembrando que existem fungos extra e intracelulares. O Toll like 2 detecta uma estrutura chamada de zymosan que é um polipeptídeo de açúcar que está na superfície dos fungos. Lembrando que toda vez que se tem ativação de moléculas de Toll, há produção de IL- 1, TNF e IL-6 o que ativa um processo inflamatório. Além disso, ocorre por exemplo uma ativação de células dendríticas que reconhecem moléculas de dentinas dos fungos a partir do Toll like 2 o que leva a ativação de um sistema de sinalização celular e consequentemente a ativação de células T que podem se diferenciar em Th1, Th2 ou Th17. Lembrando que esse processo de diferenciação nesses padrões está ligado ao balanço das citocinas liberadas no processo inflamatório. Repetindo, o zimosam pode ser reconhecido pelo macrófago residente (por exemplo, no pulmão), vai levar a produção de NF-kapa-b, que vai levar a produção de TNF, vai aumentar as células mesoteliais, o que vai levar ao aumento de citocinas como IL-6 e IL-8 para atrair mais macrófagos e mais neutrófilos. Os macrófagos produzem alta quantidade de TNF que leva a destruição tecidual -> por isso infecções de pele causadas por fungos tem destruição celular -> descolamento de epitélio -> com lesão caracterizado por presença de borda avermelhada e centro esbranquiçado que esfarela -> pois há muitos macrófagos no bordo da lesão liberando TNF, um fator de necrose tumoral que inibe proliferação celular, tanto do organismo próprio quanto do fungo. Ou seja, a lesão não é causada tanto pelo fungo em si, mas sim pela resposta imunológica que é direcionada para matar o fungo. Isso é muito clássico na maioria das infecções causadas por microrganismos, sendo que a capacidade de patogenia da infecção está muito mais relacionada com como eu respondo imunologicamente contra o microrganismo, do que pela própria patogenicidade do dele. Existe sim muito fatores de virulência e toxinas que causam patogenicidades, mas o quadro patológico muitas vezes está mais relacionado com como eu respondo do que como o próprio patógeno ataca. Exemplo, quando se tem então uma infecção por fungos, como a candida, eu vou ter macrófagos que vão fagocitar, vão produzir grande quantidade de TNF, o que vai influenciar na atração de neutrófilos a partir dos vasos pelo processo de diapedese, vão produzir espécies reativas de oxigênio na tentativa de destruir os fungos; além disso, são atraídas células NK, levando a produção de altas quantidades de perforinas que são liberadas de seus granulos e vão se depositar na superfície do fungo e vão fazer perfurações na tentativa de destruir o fungo por causa do desequilíbrio da pressão osmótica; e monócitos que saíram da corrente sanguíneo e chegaram no tecido, entram em contato com IL-4 e IL-5, vão se diferenciar em novos macrófagos para produzir mais IL-1, mais TNF e mais IL-6 para a manutenção do processo; além disso, há a ativação das células dendríticas capturaram antígenos do fungo, foram até os linfonodos mais próximos, apresentou para linfócitos T, esse linfócito T inicialmente Th0, vai, dependo das citocinas, ser levado a um padrão de resposta Th17 (mais comum) ou Th1. Então Th0, já que está inerte, e posteriormente Th17. Pq eu tenho padrão Th1 sendo ativado em conjunto? Pq eu tenho alguns fungos que são intracelulares, necessitando então que eles também sejam destruídos, e o padrão Th1 é o mais adequado. Então se eu monitorar uma infecção fúngica, eu tenho um padrão Th17 alto e um padrão Th1 moderado. O grande problema, por exemplo, de uma infecção por histoplasma capsulado, um fungo de pulmão, é que eu tenho uma ativação muito grande de padrão Th17 e pouco de Th1, porém esse fungo é intracelular, então ele é eficiente na fase extracelular, mas na fase intracelular ele se esconde -> isso é ruim pois o ideal seria haver uma ativação maior de Th1, no mínimo paralela à ativação do padrão Th17, para que também na fase extracelular os macrófagos deem conta de eliminar. Em um estudo com esse histoplasma capsulado, os pesquisadores modularam a resposta imune do hospedeiro para deixar de manter o padrão normal, que seria Th17 alto e Th1 moderado (levava a uma infecção crônica), e usaram para isso citocinas que estimulavam o padrão Th1 e o paciente tinha maior chance de cura, mostrando que a modulação do padrão de resposta imunológica pode favorecer ao controle da infecção. Pergunta que não dá para entender... mas pelo jeito deve ser algo como, pq a infecção por fungo da prurido e descama, algo assim... Resposta: existe dois métodos, 1) o fato de o fungo se fixar e sugar os nutrientes, faz com que as camadas mais superficiais da pele morra, assim os restos celulares irritam as camadas mais profundas e desencadeia o prurido que leva à descamação; 2) a outra forma é que há basófilos de grânulos que circulam por aquele região e liberam histamina, fazendo com que esse local fique mais avermelhado e aumente o prurido. Mas não é todo fungo que coça, ou seja, não é pq não está coçando que não é fungo -> isso é um mito -> um exemplo é a Malassezia furfur, um fungo cuja infecção não causa prurido e nem incomoda, causando apenas uma mancha branca que pode passar desapercebida, pode ser muito mais estético do que uma infecção causadora de mal-estar. Além disso, haverá a imunidade adquirida contra fungos. E quando ela é desencadeada? Quando a infecção fúngica é sistêmica, ou seja, infecções de pele não vão leva à imunidade adquirida. Quer dizer que em uma infecção superficial, um teste de ELISA, por exemplo, não haverá resposta de anticorpo, não haverá células específicas contra esse fungo. Então, só haverá resposta adquirida em caso de infecção subcutânea ou sistêmica. Então nas infecções sistêmicas, quando tiver um fungo ativando todo aquele processo de macrófagos, neutrófilos e tudo mais, haverá um aumento do padrão Th1 e diminuição do padrão Th2 que vai levar ao aumento do padrão Th17 e isso vai atacar o fungo; além disso há a ativação dos linfócitos B que vão produzir anticorpos que ajudaram, principalmente, pelo processo de opsonização. Os anticorpos contra fungos, principalmente hifas, tem pouca capacidade neutralizante, pois a hifa é grande demais para que os anticorpos impeçam a infecção, pois os fungos só precisam se depositar sobre o tecido e retirar nutrientes; assim, os anticorpos contra fungos são mais efetivos em infecções de fungos do tipo levedura, pq ai todos os anticorpos ficam envolta da levedura fazendo a opsonização, fazendo com que o macrófago reconheça a porção Fc e fagocite. Outra pergunta que não deu para entender... Resposta: os anticorpos que nós produzimos está muitas vezes mais relacionado às toxinas dos fungos do que ao própria estrutura do fungo, até pq fungos possuem muitos açucares na superfície e isso dificulta a adesão de anticorpos específicos, uma vez que eles se ligam mais facilmente a proteínas, lembrando também quetemos anticorpos contra moléculas de açúcar. Para as infecções por fungos, o aumento do padrão Th1 e diminuição do Th2 vai favorecer a ativação do padrão Th17, mas na verdade o que vai modular tudo isso são as citocinas. Nesse caso, favorece o Th1 pq tem um aumento de IL-12; não favorece Th2 pq até tem uma produção de IL-4, mas não tem produção de outras citocinas que favorecem esse padrão, tem um pouco, mas é baixo; e para o padrão Th17, vai ter o favorecimento pois há também a produção de IL-17 e IL-22. Além disso, há uma importância relacionada aos macrófagos nas infecções fúngicas. Lembrando que há dois tipos de macrófagos, M1 e M2. Os M1 são relacionados ação microbicida, apoptose, morte, destruição dos fungos e ao processo de inflamação, tanto pela produção de ERO como de interleucinas. Mas também há efeito importante dos M2, que vão favorecer eventos antiinflamatórios, cicatrização e fibrose daquela região. Então, inicialmente se tem a ativação de M1 e quando há a diminuição da infecção fúngica, tem-se a ativação de M2. É muito comum que em coleta da região da infecção por fungo tenha a presença de M2, pq uma forma de o organismo tentar impedir a infecção do fungo é fibrosar a região ao redor, diminuindo a capacidade do fungo se aderir e retirar nutrientes, uma vez que há apenas proteínas e o fungo acaba morrendo. Então é muito comum nas infecções fúngicas dérmicas haver uma borda mais endurecida, indicando um processo de fibrose causado por M2. Além disso tudo, também há o papel da etapa do CD8. O processo da CD8 é o padrão para qualquer célula infectada. A CD8 consegue tanto identificar: 1) uma célula infectada com um fungo, caso seja um fungo intracelular, como 2) a própria célula fúngica e ativar nela a apoptose, já que células fúngicas também tem mecanismo de apoptose. Uma coisa interessante dos fungos, é que muito similar aos parasitas, eles também podem causar a formação de granulomas. (Os parasitas, como os ovos de schitossomas formando granulomas hepáticos; bactérias também podem formar, principalmente as intracelulares, com a TB -> raio x de pessoas mais idosas é possível identificar pequenos granulomas pulmonares, sugerindo contato com o bacilo da TB.). Então muito fungos, principalmente os paracocos, pois são fungos possuem uma capsula envolta dele (que inclusive o diagnóstico através dado pela coloração por tinta nanquim, em que o paracoco não é corado por causa dessa capsula e ele fica parecendo o Mickey mouse, devido ao padrão de crescimento). Há vários fungos e bactérias que desencadeia a formação de granuloma, muito similar aos parasitos. Principalmente os fungos paracocos, pois possuem uma cápsula ao seu redor (o diagnóstico é feito por tinta nanquim, que cora o meio onde está, mas devido a cápsula, o fungo não é corado – fica com aparência de “Mickey mouse” por conta de aglomerações de fungos). Assim, essa cápsula dificulta muito a fagocitose. Quando as células de defesa não conseguem fagocitar o fungo, inicia a formação de granuloma com a finalidade de conter o fungo (bloqueá-lo). A formação do granuloma se da por aglomeração de vários macrófagos, os quais não conseguiram fagocitar, ao redor do fungo, para que o mesmo fique bloqueado e não consiga se expandir, assim, várias células passam a se manter ao redor. No inicio, há predomínio de macrófagos, posteriormente há deposição de linfócitos, depois há formação de uma camada de fibroblastos ao redor, e com o tempo, há deposição de cálcio ocorrendo calcificação. O grande problema da formação de granuloma diz respeito aos indivíduos que entram em imunossupressão podendo ter perdas dessas células ao redor e reativação da doença. Imagem acima mostra granulomas de paracoco, tb é mostrado o pulmão com fungos nos alvéolos. Além da resposta imune contra fungos, tb há a resposta imune contra vírus. Os vírus são organismos com as mais diferentes estruturas possíveis. Há uma gama muito grande de estruturas virais. Na imagem é mostrado o adeno vírus que causa infecção de garganta e intestinal; o vírus ebola, entre outros. Há vírus envelopados (possuem envelope viral), ou seja, membrana plasmática a qual é adquirida no processo de saída do vírus da célula, seja no processo de saída pela membrana celular, ou pela saída de uma organela citoplasmática. Entre os representantes tem-se os virus mostrados na imagem abaixo -> Coronavírus, hepesvírus, vírus da hepatite B, rabies vírus (causador da raiva), filovírus (causam ebola) , vírus da hepatite D, entre outros. Vale destacar que os vírus envelopados são mais resistentes ao ambiente quando comparados aos vírus não envelopados. Exemplo de um vírus muito resistente é o vírus da Influenza, o vírus da gripe pode durar até 7 dias em superfície apresentando-se ativo, daí o contagio fácil por obejetos infectados. OBS: É importante salientar que em relação aos vírus respiratórios, a maioria deles, o contágio não ocorre principalmente por transmissão aérea, na verdade, a transmissão se dá muito mais pelo contato do que por via aérea. A chance de se contaminar pelo ar é muito mais baixa, já a transmissão ocasionada por contato com uma superfície infectada é muito maior, e visto que tocamos muitas vezes o rosto por dia, o contato com o vírus com as mucosas é muito frequente, principalmente pela mucosa ocular pois não apresenta muco e nem cílios como a orofaríngea. Na imagem temos alguns vírus não envelopados, que tem o capsídeo direto, como adenovírus, parvovírus (parvovirose), alfa vírus (infecta tomate, causando a infecção “vira cabeça do tomate”, quando infectado por vírus o tomate cresce para cima), e vírus do mosaico do tabaco (primeiro vírus descoberto). Além disso, fugindo totalmente do padrão da biologia molecular, temos diferentes materiais genéticos para vírus. Normalmente uma célula apresenta DNA de dupla-fita, o qual ocasionalmente se transforma em RNA para gerar proteína (dogma central da biologia molecular), já os vírus possuem grande variação em relação ao seus tipo de material genético. Há vírus que podem apresentar DNA (vírus de DNA- positivo fita dupla/ DNA- positivo ou negativo fita única; DNA-negativo fita dupla; DNA- fragmentado ou não fragmentado; e herpaginas vírus (que são os causadores da hepatite B, possuem DNA intercalado – uma parte é dupla e outra é simples...alternadamente), os de RNA (podem ser RNA-positivos, onde o RNA é o mesmo que o RNA mensageiro e pode ser logo transformado em proteína; e RNA- negativos onde o vírus precisa de uma fita complementar positiva para que essa seja lida em proteína). Assim, temos uma diversidade de material genético, isso é importante para a imunidade, pois nas células,há diversos TRL vesiculares que detectam DNA fita-simples, dupla e RNA fita-simples, RNA fita-dupla. Lembrando que vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e precisam se reproduzir dentro da célula, assim, serão reconhecidos. Há muitos vírus de importância médica, exemplo de vírus de RNA: Heo-virus (um dos importantes são os causadores de diarréia), bunyavírus (causam infecção de pássaros, mas possuem bi-RNA, tem 2 moléculas de RNA); talassevírus (novos vírus produtores de diarréia) , cornivírus (menores vírus existente), flavírus (dengue e febre amarela), rotavíros (coronavírus, causadores de infecções respiratórias), retrovírus (HIV), dentre outros. Entre os vírus de DNA, há os parvovírus, poliomas vírus (causam polioma), papiloma vírus ( HPV) adenovírus (infecções respiratórias), hepagina vírus (hepatites), herpes vírus, iridovírus (infecção na íris), poxvírus (causador da varíola, tal vírus em humanos foi eliminado por conta da vacina). OBS: Vírus só podem ser vistos em microscópios de varredura e de transmissão eletrônica, onde apresentam formato característico de acordo com suas classificações. Recentemente foi descoberto um vírus de tamanho de uma bactéria na região amazônica.A maioria desses vírus grandes infectam amebas, e como são muito grandes o processo de imunidade exerce pouca pressão sobre o mesmo, assim apresenta período de infecção longo e consegue produzir todos seus produtos necessários seqüestrando os nutrientes da bactéria. A infecção viral ocorre por meio da entrada do vírus na célula, liberação do seu conteúdo no interior celular, pode ir para o núcleo celular ou não, é produzido as proteínas virais, há replicação do material genético e os vírus saem por brotamento ou rompem a célula. Há diferentes mecanismos de replicação viral, os quais dependem do tipo de vírus (DNA e suas variações e RNA e suas variações). Mas o importante é que possuem diferentes mecanismos de replicação. Pelo fato do vírus replicar faz com que ele tenha grau muito grande de mutação. Vírus de RNA e retrovírus possuem alto nível de mutação e substituição dessa maneira o tratamento é difícil. Exemplo disso é o HIV, retrovírus de RNA-negativo, que possui grau elevado de mutação e foge totalmente do dogma central da biologia molecular, pois incorpora seu RNA na célula precisa converter seu RNA em DNA, depois o DNA em RNAm e proteínas, esse processo esta propicio a um grau elevado de mutações.Dessa forma se um paciente HIV+ tiver o vírus seqüenciado agora, daqui um ano, se seqüenciado novamente, será um vírus diferente. Por isso, é mais difícil para o sistema imune combater; a forma de se combater o vírus é por meio de ataque às enzimas visto que essas são pouco mutadas, exemplo disso é o uso do AZT (zidovudina) fármaco que age especialmente sobre a transcriptase reversa (ptn que não tem muita mutação até agora). Por conta do alto grau de mutação é recomendado que as relações sexuais ente parceiros portadores do HIV sejam com preservativo, a fim de evitar a transmissão de novos vírus. Da mesma forma, vírus de RNA tb tem alto grau de mutação, por isso que vacinas para a influenza são praticamente anuais. Os vírus da infuenza, por exemplo, apresentam hemaglutinina e neuraminidade na sua superfície. Há 9 tipos de neuraminidases e 16 de hemaglutinina, assim se dá a nomenclatura -> exemplo H1N1 (uma molécula de hemaglutinina e 1 de neuraminidade) . Vcs sabem pq existe H1N1 H3N2? No vírus da Influenza eu tenho a neuroaminidase e a hemaglutinina que são glicoproteínas presentes na superfície do vírus. Existem 16 tipos de hematoglutinina e 9 tipos de neuroaminidase, dependendo do tipo das glicoproteínas podem formar diferentes tipos de vírus (H1N1, H3N2, H5N2...). Um grande problema das infecções virais é a questão da latência. Como ocorre por exemplo na Herpes. Nessa doença a lesão não ocorre todos os dias durante a vida inteira. A lesão vem aparece principalmente na região dos lábios (pode aparecer tbm no nariz, pele, olhos). Ocorre uma proliferação celular só que depois parece que o Herpes sumiu. Para onde o vírus vai? Vai para o nervo trigêmeo da face e fica num estágio de latência. Aparecendo novamente em ocasiões de imunossupressão. Esses vírus que tem latência são de difícil detecção. Por isso, são um grande problema nos momentos em que vc tem uma diminuição de imunidade, como nos indivíduos transplantados. Outro fator interessante é a latência clínica. Se um paciente chega no consultório de vcs e afirma que na semana passada teve uma relação sem camisinha e está com medo de pegar HIV. Se eu fizer um teste de ELISA nele o teste vai dar negativo. Isso ocorre com qualquer infecção viral. Pq? Devido a janela imunológico leva se um tempo para eu ter anticorpos para ser capaz de detectar. A janela imunológica varia de um vírus para outro e tbm está relacionada com uma janela de sintomas. Como o meu organismo detecta esse vírus? Eu tenho algumas moléculas que detectam material genético, principalmente os receptores Tolls endossomais (7 e 9). Eu tenho tbm os receptores de RIG que ficam no citoplasma de células fagocitárias e detectam RNA viral. Eu tenho tbm a produção de um tipo de citocina chamada de Interferon, do tipo 1 (α e β) e do tipo 2 (). Os interferons do tipo α e β são proteínas, um é produzido por leucócitos e o outro por fibroblastos, os 2 são produzidos em resposta a infecção viral de RNA de duplas fita e vão estabelecer um estado antiviral. O estado antiviral é quando uma célula infectada por vírus sinaliza para as células adjacentes que está infectada, fazendo com que as células vizinhas diminuam seus receptores de membrana para que não haja passagem do vírus. O vírus para tentar desviar desse mecanismo, funde as membranas das células vizinhas, assim, ele não precisa sair de uma célula e entrar na outra processo chamado de formação de células gigantes. Existe tbm o interferon que não tem a função de estado antiviral, mas tem a função de modular o sistema imune. Por exemplo, o primeiro tratamento feito para hepatite C era justamente o interferon , hoje em dia é feito um tratamento diferente. O interferon não cura, nem mata o vírus mas modula o sistema imune de forma que ele direcione praticamente integralmente para o padrão Th1. Uma coisa interessante é quando eu tenho uma infecção por vírus eu tenho uma cascata de sinalização para que aconteça a produção de interferon. Só que alguns vírus tem a capacidade de produzir proteínas que inibem o processo de sinalização. Então, eu tenho uma dificuldade muito grande nesses tipos de infecção, como a hepatite C, para sinalizar para o organismo produzir resposta imune. Logo, ocorre bloqueio das proteínas cinases, bloqueio de Toll like 3. Além disso, ocorre uma ativação muito grande das células NK que vão levar a lise celular. Principalmente, pela falta de expressão de MHC de classe 1. A gente tbm tem a ativação de várias vias de sinalização quando ativado célula NK, resultando em efeitos anti-inflamatórios, síntese de maior quantidade de IL-6, síntese de moléculas que se ligam ao DNA e ativação de um número grande de células NK sendo produzidas para a destruição desse tipo de infecção. Ao contrário do que a gente mts vezes imagina, a gente pensa em sistema complemento ativando somente para as células bacterianas, nos tbm temos sistema complemento ativando para vírus. O problema é que o processo de lise pro sistema complemento em vírus tem uma menor eficiência. O sistema complemento é útil para fazer a agregação dos vírus e sua opsonização. C3A e C5a ativam o sistema anti- inflamatório e C3b para ativar a opsonização. Um outro problema é que muitos vírus conseguem evadir o fagolisossomo. Então, quando ele chega ao fagolisossomo, funde a sua membrana a dele e escapa do fagolisossomo. Um dos vírus que faz isso com maestria é um o vírus do ebola. Além disso, tem a ativação de células T CD4 e T CD8 que vão levar basicamente a produção de células do padrão Th1 contra patógenos intracelulares, com produção de grande quantidade de imunoglobulinas. Se eu quiser monitorar uma infecção viral testes imunes são muito bons, fazer ELISA para teste viral é muito bom. IgM para ver fase aguda, IgG para ver fase crônica. IgM e IgG juntos para ver reativação. Se alguém pegar dengue vai gerar uma resposta de anticorpos, se a pessoa pegar novamente a dengue vai ocorrer um pico de IgM e o pico de IgG vai acontecer mais rapidamente devido as células de memória. Como eu tenho o desenvolvimento de padrão Th1, existe alta concentração de macrófagos e produção de vários isótipos de anticorpos. Lembrando que quanto mais tempo eu tiver uma infecção, maior a afinidade do meu anticorpo pelo meu antígeno. Qual o grande problema da imunide com vírus? A capacidade que esse vírus tem se transformar, mudar a sua cara.
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