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APOSTILA 2022 14 06 COMPLETO

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AGENTECOMUNITÁRIODESAÚDE
O AgenteComunitáriode Saúdeéo profissional responsável por atuarna promoção e prevenção na saúde,mapeandoeencaminhandopessoas
aosserviçosdesaúde.
1. INTRODUÇÃO
O AgenteComunitáriodeSaúde éoprofissionalresponsávelporatuarnapromoçãoeprevençãonasaúde, mapeando e encaminhando pessoas ao serviçodesaúde. UmAgente Comunitário	deSaúde participa,comasequipesdesaúdeeacomunidade, da elaboração, programação, avaliação ereprogramaçãodoplanodeaçãolocaldesaúde.Está sob as responsabilidades de umAgente Comunitáriode Saúde atuar na perspectiva de promoção, prevençãoeproteçãodasaúde,orientandoeacompanhandofamílias e grupos em seus domicílios e os encaminhandoaosserviçosdesaúde,realizarmapeamentoecadastramentodedadossociais,demográficosedesaúde,consolidandoeanalisandoasinformaçõesobtidas.
2. AGENTEDESAÚDE
OsprimeirosprofissionaisdesaúdeeramconhecidoscomoVisitadoresSanitárioseInspetoresdeSaneamento,aindavinculadosaoprojetodascampanhasdesaúdepúblicaque,noBrasildoiníciodoséculoXX,controlaramossurtosdepeste bubônica e erradicaram a febre amarela, entre outros agravos. Portanto,eramos responsáveis pelo controledeendemiasnas áreas urbanas/rurais.
A primeira experiência de Agentes Comunitários de Saúde como uma estratégia abrangente de saúde públicaestruturada, ocorreu no Ceará em 1987, com o objetivo duplo de criar oportunidade de emprego para as mulheres naáreadasecae,aomesmotempo,contribuirparaaquedadamortalidadeinfantil,priorizandoarealizaçãodeaçõesdesaúde da mulher e da criança. Esta estratégia expandiu-se rapidamente no Estado, atingindo praticamente todos osmunicípios em três anos, sendo encampada pelo Ministério da Saúde (MS) mais ou menos nos mesmos moldes, em1991.
2.1. ATENÇÃOBÁSICAASAÚDE
A atenção básica ou atenção primária em saúde é conhecida como a "porta de entrada" dos usuários nos sistemas desaúde.Ouseja,éoatendimentoinicial.Seuobjetivoéorientarsobreaprevençãodedoenças,solucionarospossíveiscasos de agravos e direcionar os mais graves para níveis de atendimento superiores em complexidade. A atençãobásicafunciona,portanto,comoumfiltrocapazdeorganizarofluxodosserviçosnasredesdesaúde,dosmaissimplesaosmais complexos.
No Brasil, há diversos programas governamentais relacionados à atenção básica, sendo um deles a Estratégia deSaúde da Família (ESF), que leva serviços multidisciplinares às comunidades por meio das Unidades Básicas de Saúde(UBSs), por exemplo. Consultas, exames, vacinas, radiografias e outros procedimentos são disponibilizados aosusuáriosnas UBSs.
Na Portarianº83, DE 10 DE JANEIRO DE 2018 terá oferta de curso de formação técnica em enfermagem para Agentes Comunitários de Saúde - ACS e Agentes de Combates às Endemias - ACE no âmbito do SUS.
Para os ACS e ACE que realizarem esse curso, estarão aptos de acordo com a Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, fruto da pactuação tripartite da Política Nacional de Atenção Básicaestabeleceu a revisão de diretrizesmodelo generalista, atribui aos ACS, ações realizadas por técnicos de enfermagem, como aferir a pressão arterial, realizar a medição da glicemia capilar e realizar técnicas limpas de curativos,porém reforçam um modelo biomédico-centradoscurativista norteado por realização de procedimentos.
A prática dos ACS e ACE em aferição de pressão arterial e glicemia capilar em usuários se darpor treinamento
prévio, sob supervisão do enfermeiro.
2.2. ATRIBUIÇÕESDEUMACS
· Realizarmapeamentodesuaárea;
· Estimularcontinuamenteaorganizaçãocomunitária;
· Realizar visitas em Instituições de Longa Permanência de Idosos. 
· Fortalecer elosentreacomunidadeeosserviçosdesaúde;
· Cadastrarasfamíliaseatualizarpermanentementeessecadastro;
· Identificarindivíduosefamíliasexpostosasituaçõesderiscoeidentificaráreaderisco;
· Verificar a necessidade de insumos a pacientes pelo Governo.
· Elaborar diagnóstico em relação a saúde da localidade para planejamento posterior com a Equipe.
· Coletar dados sobre aspectos sociais, econômicos, sanitárioseculturais;
· Encaminhar as famílias para utilização adequada dos serviços desaúde, encaminhando-as e até agendando consultas, exames eatendimentos;
· Buscar supervisão do Enfermeiro responsável;
· Orientar a comunidade sobre sintomas, transmissão, riscos gentes transmissores medidas com ações educativas individuais e coletivas;
· Identificareregistrartodasasgestantes ecriançasde0a2,2 a4,4a 6anose 6a10 anos;
· Realizar 2 visitas mensais para as crianças até 2 anos;
· Estar sempre bem informado, e informar aos demais membros da equipe, sobre a situação das famíliasacompanhadas, particularmenteaquelas emsituaçõesderisco;
· Manter um vínculo com os usuários;
· (
2
)Desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com ênfase na promoção da saúde e na prevenção dedoenças sempre de forma técnica, ética e humana. 
· Promoveraeducaçãoeamobilizaçãocomunitária,visandodesenvolveraçõescoletivasdesaneamentoemelhoriadomeioambiente,entreoutras;
· TraduzirparaaESF adinâmicasocialdacomunidade,suasnecessidades,potencialidadeselimites;
· Identificarparceiroserecursosexistentes nacomunidade quepossaserpotencializadopelaequipe.
· Atuarintegrandoasinstituiçõesgovernamentaisenãogovernamentais,gruposdeassociaçõesdacomunidade(parteiras,clubedemães,etc.);
3. ACOMPANHAMENTOFAMILIAREDOMICILIAR
Executardentrodoseuníveldecompetência,açõeseatividadesbásicas desaúde:
· Acompanhamentodegestantes.
· Incentivoaoaleitamentomaterno.
· Visitas a idosos e acamados 
· Acompanhamentodocrescimentoedesenvolvimentodacriança.
· Garantiadocumprimentodocalendáriodavacinaçãoedeoutrasvacinasquesefizeremnecessárias.
· Controledasdoençasdiarreicas.
· ControledaInfecçãoRespiratóriaAguda(IRA).
· Orientaçãoquantoaalternativasalimentares.
· Utilizaçãodamedicinapopular.
· Promoçãodasaçõesdesaneamentoemelhoriadomeioambiente.
4. PROGRAMASAÚDEDAFAMÍLIAEESTRATÉGIASAÚDEDAFAMÍLIA
A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizadamedianteaimplantaçãodeequipesmultiprofissionaisemunidadesbásicasdesaúde.Estasequipessãoresponsáveispeloacompanhamentodeum númerodefinidodepessoas,localizadasemumaáreageográficadelimitada.DeacordocomaPortariaNº2488/2011sãocaracterísticas do processodetrabalhodasequipes de Atenção Básica:
· DefiniçãodoterritóriodeatuaçãoedepopulaçãosobresponsabilidadedasUBSedasequipes;
· Desenvolveraçõesquepriorizemosgruposderiscoeosfatoresderiscoclínico-comportamentais,alimentarese/ouambientais, com a finalidade de prevenir oaparecimento ou a persistência de doençasedanos evitáveis;
· Realizaroacolhimentocomescutaqualificada,classificaçãoderisco,avaliaçãodenecessidadedesaúdeeanálisedevulnerabilidadetendoemvistaaresponsabilidadedaassistênciaresolutivaàdemandaespontâneaeoprimeiroatendimentoàs urgências;
· Proveratençãointegral,contínuaeorganizadaàpopulaçãoadscrita;
· Realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do território (salões comunitários,escolas,creches,praças, etc.) eoutrosespaços quecomportemaaçãoplanejada;
· Desenvolveraçõeseducativasquepossaminterferirnoprocessodesaúde-doençadapopulação,nodesenvolvimentode autonomia,individualecoletiva, e nabuscaporqualidade de vidapelosusuários;
· Participar do planejamento local de saúde assim como do monitoramento e a avaliação das ações na sua equipe,unidade e município; visando à adequação do processo de trabalho e do planejamento frente às necessidades,realidade, dificuldades epossibilidades analisadas;

5. SAÚDENAMATERNIDADE
Osexamesnagravidezdevemsersolicitadospeloobstetraqueacompanhaamulherduranteagestaçãoe,basicamente,incluemexames desangue, ultrassonografias,examesginecológicosede urina
5.1. EXAMES
· Hemograma.
· TiposanguíneoefatorRh.
· (
3
)Glicoseemjejum.
· (
4
)Examedesangue (Sorologia: o exame detecta doenças precocemente, como sífilis, rubéola, toxoplasmose, hepatite e HIV.
· ExamedesangueparaHepatite BeC
· Examedeurinae urocultura
· Coleta de fezes 
· Ultrassom
· ExameginecológicoePapanicolau
5.2. ALIMENTAÇÃO
A boa alimentação nessa fase é essencial. Ingerir os nutrientes certos ajudana formação do bebê e evita que a mãedesenvolva uma série de problemas, como a hipertensão e a diabete gestacional. Para ajudá-la nessa tarefa, listamosos alimentos essenciais que não podem faltar no cardápio da gestante. 
Exemplos como água, ovos, legumes e verduras, peixes, ômega 3, gergelim, amendoim, frutas, raízes etubérculos,carne, couve, feijão, tomate 
6. SAÚDEDACRIANÇA0A1ANODE IDADE
6.1. VISITADOMICILIAREACOMPANHAMENTO
6.2. CARACTERÍSTICASFÍSICAS
Apóslongos mesesdeespera,ofilhoqueospaistêmnosbraçosnãoéexatamenteobebêdebochechasrechonchudasepelerosadinhaqueidealizaram.Oscorpinhosdosbebêsestãogeralmentecheiosdadesignadavernixcaseosa,apeleestáavermelhadaeafaceestácheiaderugas.Umolharmaisatentopodemesmodescobrirpequenasmanchas ou deformidades. Todas estas “imperfeições” são perfeitamente comuns e acabam por desaparecer semdeixarsequelas.
6.3. APELE
Após a nascença, entre o 4º e 5º dia, a pele do bebê ficará cor-de-rosa pálido e irá adquirindo a sua cor definitiva. Noentanto, se evoluir para uma cor pálida ou azulada, significa que o bebê está com frio e tem de ser aquecido ou quealgo de errado se passa com a respiração e circulação sanguínea. No caso de assumir uma cor amarelada, poderáestaradesenvolverumquadrodeicterícia.
6.4. ACABEÇA
Ocrâniodobebênãoestátotalmenteossificado,demodoapodermoldar-seepassarpelocanaldopartosemprovocarlesões. Como resultado, a cabeça pode parecerumpouco deformada, como que em forma de cone. Essa característica,no entanto, não afeta o cérebro e acaba por regredir espontaneamente durante os primeiros dias. Podem tambémsurgir inchaços, quer no topo da cabeça devido à acumulação de líquidos (bossa), quer de lado, devido ao sanguederramadopelafricçãoentreocrâniodobebêeossospélvicosdamãe(céfalo-hematona).Oprimeirodesapareceempoucosdias,osegundonos primeirosmeses.
6.5. OROSTO
Orostodorecém-nascidoencontra-segeralmenteinchado,masvaiadquirindoostraçosdefinitivosàmedidaqueperdelíquidos.Étambémcomumonarizestardeformado,masvoltaráao normalnofinaldaprimeirasemana.
Também os olhos poderão estar inchados, o que dificulta a sua abertura. Os olhos podem ainda estar lacrimejantes,massóserápreocupanteseapareceremsinaisdeinflamação,comovermelhidãoeremelas.
6.6. OCABELO
Os bebês podem nascer com muito cabelo ou completamente carecas. Trata-se, no entanto, de cabelo temporário, ecomeça a cair por volta de um mês de idade. Nalguns bebês vai caindo à medida que o cabelo permanente vaicrescendo, enquanto noutros cai completamente até o bebê ficar careca. De salientar que a cor do cabelo do bebê ànascençanãoquer dizerquesejaacordefinitiva.
6.7. GENITAISEMAMINHAS
Devido às hormonas da gravidez da mãe, que levam algum tempo a desaparecer do corpo do filho, é possível que asmaminhasdobebêestejaminchadaseatévertamumasecreção,quersetratedeummeninooumenina.Atençãoquenãosedeveespremerasmaminhasdorecém--nascido.Asmesmashormonaspodemtambémprovocarinchaçosnosgenitais,aocongestionaremostecidos.Emambososcasos,oinchaçodesaparecerárapidamente.
6.8. OCORPO
Obebêpodeapresentarumaligeiradistensãoabdominalquesecorrigelogoaseguiraonascimento,nasprimeiras24a48horas.Algunsrecém-nascidos,sobretudoosprematuros,têmtambémaindaalgumdolanugo(penugem)quelhesrevestiaocorponoútero,queacabaráporcairentre2 e4semanas.Entretanto,o bebêpoderásofrerumaluxaçãodaancaduranteopartoeconsequentementeterquadrisapertados,quenãolhepermitemabriraspernascompletamente.Dequalquerformacomasmedidasadequadas,asluxaçõesdesaparecematéaos35a 45diasdevida.
6.9. PESO,ALTURAEPERÍMETROCRANIANO
Relativamente ao peso, é bastante variável nos recém-nascidos, sendo que a média para os meninos é 3,5kgs e paraas meninas 3,3kg. É natural que o bebê perca peso nos primeiros dias, devido à perda de líquidos, mas a partir do 8ºdiacomeçaráarecuperar e entreo10ºeo15ºjáteráopeso inicial.
6.10. TRIAGEMNEO-NATAL
· Teste do Pezinho: é um conjunto de exames realizados através de uma gota de sangue, coletada no calcanhar dorecém-nascido. O momento ideal para a coleta é entre o 3º e o 7º dia de vida, não devendo ser realizado antes de obebê completar 48horasdaalimentação(amamentação)enuncasuperiora30dias.
· Teste da Orelhinha: é um exame de triagem realizado por fonoaudiólogo para avaliar a audição do recém-nascido.O exame é realizado com um equipamento, produzindo sons de fraca intensidade e recolhendo respostas. Pode serrealizado aindanamaternidadeou,apósaltahospitalar,emclínicas especializadas.
· Teste do Olhinho: consiste na avaliação com oftalmoscópio direto dos olhos do recém-nascido, de forma simples erápida,realizadapelopediatra,aindanasaladepartoou,nomáximo,atéaaltadamaternidade.Oexamepermitequeo médico identifique um reflexo avermelhado na pupila. Quando isso ocorre significa que o exame está normal. Se oexameestiveralterado,obebêdeveráseravaliadopelooftalmologista imediatamente
· Tipagem sanguínea: identificar qual o tipo de sangue do bebê, que pode ser A, B, AB ou O, positivo ou negativo. O teste é realizado com o sangue do cordão umbilical, assim que o bebê nasce. possível rastrear o risco de incompatibilidade sanguínea, ou seja, quando a mãe tem o RH negativo e o bebê nasce com o RH positivo ou, ainda, quando a mãe tem o tipo sanguíneo O e o bebê, o tipo A ou B, reação ictérica neonatal.
· Teste do coraçãozinho: é obrigatório e gratuito, feito ainda na maternidade entre 24 e 48 horas após o nascimento, irá medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro, que é uma espécie de pulseirinha, colocada no pulso e no pé do bebê.
· Teste da linguinha: feito por um fonoaudiólogo para diagnosticar problemas no freio da língua de recém-nascidos, como a anquiloglossia, popularmente conhecida como língua presa. Pode prejudicar a amamentação ou comprometer o ato de engolir, mastigar e falar, por isso se detectada logo é possível já indicar o tratamento mais adequado.
· 
6.11. (
5
)VACINAÇÃO
7. SAÚDEINFANTIL,PRÉ–ADOLESCENTEE ADOLESCENTE
7.1. CRESCIMENTO	EDESENVOLVIMENTO
Ocrescimentoéumprocessocaracterizadopeloaumentofísicodocorpo, pelo aumento do tamanho e donúmero de células de todos os órgãos esistemas, que se inicia na concepção eprossegue por toda a vida. O processodocrescimentoedesenvolvimentoéfortementeinfluenciadopelosfatoresgenéticos e ambientais, sendo que nafasedeadolescênciasefazmaisevidenteainfluênciadosfatoreshereditários, que explicitada sob váriosaspectos somáticos, tais como a épocadoiníciodapuberdade,aintensidadededeterminadascaracterísticassexuais(pilosidade, tamanho de mamas, etc.), aidadedamenarcaeoutros.
7.2. DESNUTRIÇÃO
Desnutrição é um estado patológico causado pela falta de ingestão ou absorção de nutrientes. Dependendo dagravidade, a doença pode ser dividida em primeiro, segundo e terceiro grau. Existem casos muito graves, cujasconsequênciaspodemchegaraserirreversíveis,mesmoqueapessoacontinuecomvida.Entretanto,adesnutriçãopodeserleveetraduzir-se,semqualquerregistro desintomas,numadietainadequada.
Osnutrientescommaioresíndicesdedeficiênciasão:Ferro,Zinco,Cálcio,VitaminaA,VitaminaE,VitaminaC,Ácidosgraxosessenciais,VitaminaD.
7.3. OBESIDADE
A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias naalimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia.Ouseja:aobesidadeacontecequandoaingestãoalimentarémaiorqueogastoenergéticocorrespondente.Oexcessode gordura pode levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças do coração, pressão alta, artrite, apnéia ederrame. Por causa do risco envolvido, é bom que você perca peso mesmo que não esteja se sentindo mal agora. Édifícilmudarseus hábitosalimentares efazerexercícios.Mas,se vocêplanejar,podeconseguir.
7.4. SEXUALIDADE
A sexualidade é uma manifestação psicoafetivaindividualesocialquetranscendesuabasebiológica (sexo) e cuja expressão é normatizadapelosvaloressociaisvigentes. A tendência defragmentar o ser humano em partes sexuadas eassexuadas limita a sexualidade a um conceitoabstrato da mente e reduz sua expressão aumamanifestaçãogenitaloureprodutiva.Ostabusexistentes, somados às normas sociais que nãoaceitam algumas manifestações sexuais, geramsentimento de culpa e conceitos no adolescenteque se refletem num ajuste sexual acompanhadodepreocupações,ansiedadese/ouproblemas.
7.4.1. MÉTODOSCONTRACEPTIVOS
Camisinhamasculinaefeminina,Pílulaanticoncepcional,Implanteanticoncepcional,
 (
7
)Dispositivointrauterino(DIU),Camisinhamasculinaefeminina,Anelvaginal,Anticoncepcionalinjetável,LaqueaduraeVasectomia, Métodos naturais, Método do calendário, Método da Temperatura, Método do muco, Método do coitointerrompido
7.4.2. DSTS
	NOME
	TRANSMISSOR
	SINTOMAS
	AIDS
	HIV
	OHIVatacaoslinfócitos,célulasdosistemaimunológicodoserhumano,deixando-omaissusceptívelaoutrasdoenças,principalmenteaquelasprovocadas porvírus ebactérias.
	HPV
	HPV
	alguns tipos de vírus que provocam lesões e verrugas, alguns tipos deHPV podem levar ao desenvolvimento de câncer, principalmente decolodoúteroepênis.
	GONORRÉIA
	B.	Neisseriagonorrheae
	provoca ardor ao urinar e secreções com odor desagradável na uretraounavagina,quandonãotratada,agonorréiapodelevaracomplicaçõescomoinfertilidadee,nasmulheres,provocarumadoença
inflamatória chamada de doença inflamatória pélvica, que pode serfatal.
	SÍFILIS
	B.	Treponemapallidum
	Após este período surge o principal sintoma do estágio primário, umalesão genital, geralmente na região da cabeça do pênis ou nos lábiosvaginais,semsecreçõesecomabordaendurecida,conhecidacomo
cancro duro ou úlcera genital, provoca feridas e manchas na pele portodo ocorpoepodeatingirosistemanervoso
	HERPES
GENITAL
	HSV
	provocamanchas,lesões epequenasbolhas nasmucosasgenitais
	HERPESBUCAL
	HSV
	provocamanchas,lesõesepequenasbolhasnoscantosdaregiãooral (cantosdaboca)
	CANCROMOLE
	B.	Haemophilusducreyi
	Osprimeirossintomas-dordecabeça,febreefraqueza-aparecemdedois a 15 dias após o contágio. Depois, surgem pequenas e dolorosasferidascompus nosórgãos genitais,queaumentam progressivamente
detamanhoeprofundidade.Aseguir,aparecemoutraslesõesemvoltadasprimeiras.
	CLAMÍDIA
	B.	Chlamydiatrachomatis
	Ardênciaaourinar,Dorabdominal,Corrimentovaginal,Corrimentopeniano,Penetraçãodolorosaduranteoatosexual, no caso de mulheres, Sangramento intermenstrual eapós a relação sexual, Dor nos testículos, Dor ou secreçãoretal, Sintomas dedoençainflamatóriapélvica.
	HEPATITEA
	VHA
	Fadiga,Náusea e vômitos, Dor ou desconforto abdominal,especialmente na área próxima ao fígado, Perda de apetite,Febre baixa, Urina escura, Dor muscular, Amarelamento dapeleeolhos (icterícia).
	HEPATITEB
	VHB
	Dor abdominal, Urina escura, Febre, Dor nas articulações,Perdadeapetite,Náuseaevômitos,Fraquezae fadiga,Amarelamentodapele(icterícia).
	HEPATITEC
	VHC
	Dorabdominal,Inchaçoabdominal,Sangramentonoesôfagoounoestômago,Urinaescura,Fadiga,Febre,Coceira,Icterícia, Perdade apetite, Náuseaevômitos.
	TRICOMANÍASE
	P.	Trichomonasvaginalis
	Podeserassintomáticaoucausaruretriteevaginite,ocasionalmentecistite, epididimiteeprostatite.
7.5. SAÚDEBUCAL
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que aos 12 anos de idade o Índice de Dentes Cariados, Perdidose/ou Obturados (C-PO-D) seja de 3 ou menos de 3. No Brasil esse índice é de 4,89, segundo dados do levantamentorealizado em1993pelo SESIcomapoiodo MinistériodaSaúde.
7.6. SAÚDEMENTAL
A psicologia da adolescência está vinculada à compreensão do significado de suas transformações corporais, daevolução do pensamento e do conhecimento, das modificações de socialização emergentes nessa fase da vida, queconduzem à definição da identidade. A adolescência inaugura uma nova forma de visão de si e do mundo, reeditandotodoodesenvolvimentoinfantilembuscade definiçõesdecarátersocial, sexual, ideológico e vocacional.
7.7. (
8
)VACINAÇÃO
Vacinas	Esquemaserecomendac;ões	Comentários
DISPONIBILIZAÇÃODASVACINAS
 (
Gratuitas
nas
uss•
)Clinicasprivadas devacinação
Triplice vira i(sarampo, caxumbaerubéola)
· 
Duasdosesdavacinaacimade1anodeidade.cominteMlomínimodeummésentreelas.
· Paraadultoscomesquema completo,nãoháevidblciasquejustJf,quemumaterceira dosecomorotina,podendoserconsideradaemsituaçõesdesurtodecaxumbaeriscoparaadoença.
HepatiteA:duasdoses.noesquemaO•6meses.
· 
Paragestantes:verCalendJriodevadnaçãoS8/mgestante.
· Ousoemimunodeprimidosdeveseravaliadopelomédico(consulteosCa/endJriosdevacinaçJoS8/mpacientes especiais).
· Indivíduosnãoimunizadosanteri01mentepa,aashepatJtesAe8devemservacinados.
SIM,duasdosesaté 29 anos;uma dose entre30e49anos
NÃO
SIMSIM
HepatitesA.8
ouAeB
HepatiteB:trêsdoses,noesquemaO-1-6meses.
· 
AvacinacombinadaparaashepatitesAe8éumaopçAoepodesubstituiravacinaçãoisolada
paraashepatitesAeB.
SIM	tSIM
HepatiteAeB:trêsdoses,noesquemaO-1-6meses.Tresdoses:O-1a2-6meses.
· 
Paragestantes:verCalendJriodevadnaçãoS8/mgestante.
· (
----------------+--
)Indivíduosmesmoquepreviamenteinfectadospodemserbeneficiadoscomavacinação.
1_	NÃO
SIM
HPV
Triplice bacterianaacelular dollpoadulto(difteria,tétanoe
DuasvacinasestãodisponiveisnoBrasil:HPV4,licenciadaparameninasemulheresde9a45anosde idade e meninos e homens de 9 a 26 anos; e HPV2, licenciada para meninas e mulheres a partirdos9anosdeidade.
AtualizardTpaindependentedeinteMlopréviocomdTouTT.
Comesquemadevacinaçãob.\sícocompleto:reforçocomdTpaacadadezanos.
Comesquemadevac.inaçãobásicoincompleto:umadosededTpaaqualquermomento
ecompletaravacinaçãoMsicacomdT(duplabacterianadotipoadulto)def01ma
· 
Homensemulheresemidadesforadafaixadelicenciamentotambém podemseibeneficiados
comavaànação,ficandoaaitéliomédicoousoofflabelnessescasos.
· Paragestantes:verCalendJriodevadnaçãoS8/mgestante.
· AdTpaestárecomendadamesmo paraaquelesquetiveramacoqueluche,jáqueaproteçãoconferida pelainfecçãonãoépermanente.
· OusodavacinadTpa,emsubstituiçãoàdT,objetiva,alémdaproteçãoindividual,aredução
NÃO	1	SIM
SIM
coqueluche)-dTpa
oudTpa-VlP
 (
ia
)Duplaadulto(difter
 (
-
)etétano)-dT
Varicela(catapora)
atotalizar trêsdosesdevacinacontendoocomponentetelâníco.
Nãovacinadose/ouhistórico vacinaidesconhecido:umadosededTpaeduasdosesdedT
noesquemaO•2·4a8meses.
Para indivíduos quepretendem viajar para palsesnos quais a poliomielite é endémica:recomenda-seavacinadTpacombinadaàpólioínativada(dTpa-VIP).
AdTpa-VIPpodesubstituiradTpa.
Parasuscetlveis: duasdosescomintervalodeumadoismeses.
datransmissão daBordete/laperrussis.principalmenteparasuscetíveiscomaltoriscodecomplicações.comooslactentes.
· Considerarantecipa,rel01çocomdTpaparacincoanosapósaúltimadosedevacinacontendoocomponenteperrussisemadultoscontactantesdelactentes.
· Paragestantes:verCa/endJriodevadnaçãoS8/mgestante.
· Paragestantes:verCalendJriodevadnaçãoS8/mgestante.
· Ousoemimunodeprimidosdeveser avaliadopelomé<fico(consulte osCalendáriosdevadnação
S8/mpacientesespeciais).
SIM
 (
L
)dT
NÃO
dTpa edTpa-VlP
rSIM
Influenza(gripe)
Doseúnicaanual.
· 
Desde que disponível, avacina influenza 4V éprelerivefàvacina influenza 3V. por conferir maiorcobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de usodavaàna4V, utilizar a vacina 3V.Paragestantes:ver CalendJriodevadoS8/mgestante.
SIM,3Vpara	SIM,
giuposde	3Ve4V
risco
Meningocócic.as
conjugadas
Meningocócic.a8
e	amarela
Pneumocócicas
Umadose.Aindidavacina.assimcomoanecessidadedereforços.dependefão
dasituaçãoep,dernoológtca.
Duasdosescomintervalodeumadoismtses.A1ndlcaç3odependeiâdasituaçãoepidemiológoea.
N.\oháconsenso sobre a duração da pioteção conferidapela vacina.DeacDldo com oriicoepidemiol6gla>.umaseguridadosepodeserconsideradapelapossibilidadedefaliavacinai.
AvacinaçAoentre50-59anoscomVPC13ficaacntinoméd,co.
· 
NaindisponibilidadedavacinarneoingocóocaCOOJugadaACWY,subshtuilpelavacina
menongocóocacconiugada
· Paragestantes:verCalffldJnodevaonaçJoS8/mgestante.
· Nãoseconheceaindaaduraç.\odaproteçãoconfeiidae.consequentemente,
anecessidadededose(s)de refOfço.
· Paragestantes.Ye1CalffldJnodevaonaçJoS8/mgestante.
· Conuaindicadaparamulheiesamamentandobebêsmenoresde6deidade.
· OusoemirnunodepnmídosegestantesdeveseravaliadopelorMd,co(consulteosClWlldJrios
devac.mçAoSBlmpacientesespeci.J,se/ouCalend.fnodevaooaçAoS8/mgestante.)· EsquemaI	deVPC13eVPP23irecomendadorot.lOffamenteparaindivíduoscom
60anosoumais(Ye!Caltnd.triodev.JanaçAoS8/midoso!.
· EsquemaIdeVPC13eVPP23irecomendadopara1ndNiduosportadoresdealgumas comorbtdades(consulteosClkfldJt,osdevac.rnaçJoS8/mpacientesesp«ja,s).
· Paragestantes:YefCakndJriodevaoS8/mgestante.
· Recomendada para indMduos a part11 de 60 anos de idade (Ye! CalendJr,odev30l1aÇAo SBlmidoso), mesmo para aqueltsque já desenvolveram a doença. Nesses casos. aguardar o intervalodeumano,entreoquadroagudoeaap,caçAodavacina.
NÃO	1
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
Httpeszóster
Umadose.Licenciadaaparurdos50anos.ficandoacntbiorMdicosuarecomendaç3o
apartirdessaidade.
· licenciadaparaadultosaté45anos.
· 
Emcasodeptescomhistóriadeherpeszósteioft.\tmoco,aindan.\otxistemdados suficientesparaindicarou contraindtaravac.rna
· Ousoemimunodepnmidosdeveseravaliadopelomédico(consulteosCa/endJrios
devacin.,ç.JoS8/mpaciffltesesp«ja1s.)
· Paragestantes.verClkfldJnodevaci11.JfJoS8/mgestante.
NÃO	SIM
8. SAÚDEDOHOMEMADULTO
A Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem(PNAISH)temcomodiretrizpromoveraçõesdesaúdequecontribuam significativamente para a compreensão da realidadesingular masculina nos seus diversos contextos socioculturais epolítico-econômicos,respeitandoosdiferentesníveisdedesenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde etiposdegestãode Estados eMunicípios.
· AcessoeAcolhimento: objetivareorganizarasaçõesdesaúde, através de uma proposta inclusiva, na qual os homensconsideremosserviçosdesaúdetambémcomoespaçosmasculinos e, por sua vez, os serviços reconheçam os homenscomosujeitos quenecessitamdecuidados.
· Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva: busca sensibilizar gestores(as), profissionais de saúde e a população em geralparareconheceroshomenscomosujeitosdedireitossexuaisereprodutivos,osenvolvendonasaçõesvoltadasaessefimeimplementandoestratégias paraaproximá-los destatemática.
· PaternidadeeCuidado:objetivasensibilizargestores(as),profissionaisdesaúdeeapopulaçãoem geralsobreosbenefícios do envolvimento ativo dos homens com em todas as fases da gestação e nas ações de cuidado comseusfilhos(as),destacandocomoestaparticipaçãopodetrazersaúde,bem-estarefortalecimentodevínculossaudáveisentrecrianças,homens eseus parceiras(os).
· Doenças prevalentes na população masculina: busca fortalecer a assistência básica no cuidado à saúde doshomens, facilitando e garantindo o acesso e a qualidade da atenção necessária ao enfrentamento dos fatores deriscodas doenças edos agravos àsaúde.
· Prevenção de Violências e Acidentes: visa propor e/ou desenvolver ações que chamem atenção para a grave econtundente relação entre a população masculina e as violências (em especial a violência urbana) e acidentes,sensibilizandoapopulaçãoemgeraleosprofissionais desaúdesobreotema.
8.1. CÂNCERDE PROSTATA
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), esse tipo de câncer é o segundo que mais mata e que maisfrequentemente acomete pessoas do sexo masculino. Existe uma predisposição genética que aumenta o risco do seudesenvolvimento,master poucocuidadocomasaúde tambémcontribui para queissoaconteça
Émuitoimportantesempreprocurarummédicoespecialistapararealizarexamesderotinapreventivos.Oexameanualéumamaneiradediagnósticoprecoce,evitandoa progressãoda doençaparaumestágioavançado.
8.2. ANDROPAUSA
É a queda dos níveis de testosterona no sangue, que ocorre entre40 e 50 anos. A andropausa está relacionada com uma diminuiçãoda capacidade sexual. Alguns sintomas decorrentes dessa doençasão depressão, nervosismo e irritabilidade, diminuição da libido, dificuldade para dormir,fadiga, ansiedade,dores e calvície.
8.3. DISFUNÇÃOERÉTIL
É a dificuldade em manter uma ereção durante o ato sexual. Adisfunção tem origem em distúrbios físicos e/ou psicológicos e seagrava quando o homem não procura atendimento médico. Dentreas causas físicas podemos citar a má circulação de sangue (pordiabetes ou pressão alta, por exemplo), a microcirculação peniana,os distúrbios do sistema nervoso ou a obesidade. Já as causaspsicológicas estão relacionadas ao estresse, à depressão, à baixaautoestima, às dúvidas em relação à sua capacidade, à ansiedade,entre outros fatores. O uso de alguns medicamentos por longoprazo (hipoglicemiantes, anti-hipertensivos), de álcool e de fumo também podem levar aum quadro dedisfunçãoerétil.
8.4. PROBLEMASCARDIOVASCULARESRELACIONADOSÀSAÚDEMASCULINA
 (
10
)Noquedizrespeitoaosproblemascardiovascularespodemosagrupar uma série de doenças, como o infarto do miocárdio, aangina e o acidente vascular cerebral. Essas doenças podem estarligadasafatoresgenéticos,masgeralmenteascausasestãorelacionadasàfaltadecuidadocom asaúde,aoconsumoexcessivo de alimentos industrializados, à falta de atividade física,aofumoeaoalcoolismo.
9. SAÚDEDAMULHERADULTA
A área de Saúde da Mulher é responsável pelas ações de assistência à mulher, desde seu acompanhamentoginecológico e de intercorrências ligadas a esse, ao pré-natal, incentivo ao parto natural e redução do número decesáreasdesnecessárias,reduçãodamortalidadematerna,enfrentamentodaviolênciacontraamulher,planejamentofamiliar,assistênciaaoclimatério,assistênciaàs mulheres:
9.1. ESCLEROSEMULTIPLA
É uma doença crónica, inflamatória e degenerativa que perturba o sistema nervoso central onde a bainha de mielina, substância que recobre os nervos e surge frequentementeentre os 20 e os 40 anos. É uma doença autoimune causada pela destruição da bainha de mielina pelos nossos próprios anticorpos. Afeta três a quatro vezes mais mulheres do que homens e por isso é uma das hipótesescolocadas pelos médicosperantedoentesdosexo femininonesta faixaetáriaequeapresentemsintomasdadoença:
· Fadiga;
· Neurite ótica, dor aguda em um dos olhos e piora com o movimento;
· Alteraçãodoequilíbrio;
· Formigamento e dormência muscular; (quepodeocorrernãosóemataquestemporários,noschamadossurtosdadoença,mastambémcomoumprocessogradual);
· Alterações	da	sensibilidade;
· Queixasurinárias(dificuldadeemurinarouemesvaziarcompletamenteabexiga,urgênciamiccional);
· Queixasintestinais;
· Problemassexuais(namulher,perdadesensibilidadenosórgãossexuais,dispareunia(dorintensaduranteeapósoatosexual)ouincapacidadedeatingir umorgasmo).
· Tratamento uso de corticoides endovenoso.
9.2. NEOPLASIADAMAMA
Ocancrodemamaéaneoplasiamaisfrequente no sexo feminino e representacercade25%detodososcancrosdiagnosticados nas mulheres. A evoluçãodastaxasdeincidênciadasneoplasiasmaisfrequentesmostraumaumentoprogressivoegradualdostumoresdamama, do cólon e do pulmão, de acordocom o esperado. É a segunda causa demorteporcancronospaísesdesenvolvidos.Muito embora seja muito mais frequente nosexo feminino, há homens com neoplasiadamama(umhomemparacada135mulheres).
9.3. INFEÇÃOURINÁRIA
 (
11
)Ainfeçãourinária émaiscomumnosexofeminino eissodeve-seaofactodeauretrafemininasermaispequena,peloque as bactérias chegam com mais facilidade à bexiga causando infeção. As bactérias intestinais são frequentementecausadoras de infeção urinária, devido à proximidade entre o meato urinário e o ânus. As mulheres grávidas,sexualmenteativas ounamenopausa,sãomaissuscetíveis àsinfeções urinárias.
9.4. FIBROMIALGIA
Adoençaafeta2a10%dapopulação,eestápresenteemtodasasidades,gruposétnicoseculturais.Aúnicagrandediferença é a sua prevalência por género: a fibromialgia é sete vezes mais comum no sexo feminino. As mulheres sãoquemmaissofrecomadoença,quesecaracterizapordormúsculo-esqueléticacrónicaedifusa,queenvolveosquatromembros e o tronco e se mantém pormais de três meses, frequentemente associada a outras patologias, sofrer de fadiga, sono excessivo, dores de cabeça e distúrbios do humor, como depressão e ansiedade, tais comodepressão, síndrome do cólon irritável, fadiga, distúrbios do sono e alterações reumatológicas. A busca de evidencias não há alterações detectáveis nos exames laboratoriais nem nos exames de imagem, como radiografias, ultrassonografia, tomografias. A fibromialgia não temcura e compromete a sua qualidade de vida do paciente, mas o tratamentoda doença permite uma melhoria significativadossintomas.
9.5. DEPRESSÃONASMULHERES
Atualmente,adepressãoéreferidacomoumadoençamultifatorial,ouseja,comváriascausasenvolvidasnoseuaparecimento:
· Algumasteoriasreferemumaexplicaçãogenéticaeestudosfeitoscomgémeos monozigóticoscorroboramaexistênciadeumatendênciafamiliar.Noentanto,nãoéclarocomoéfeitaatransmissãogenética.
· Sãoigualmenteimportantesascausasfísicas,comoodesequilíbriohormonal(patentenaadolescência,depressãopós-parto ou associadaàmenopausa).
· Adoençasurgeaindaassociadaacertaspatologias(neurológicas,infecciosasouoncológicas)ecomoefeitosecundáriodealguns medicamentos.
9.6. INFECÇÕES 	SEXUALMENTETRANSMISSÍVEISNASMULHERES
Mesmocomodesenvolvimentodenovosmétodosdiagnósticosedetratamento,asInfecções Sexualmente Transmissíveis (IST)mantêm elevada prevalência, especialmentenosexofeminino,quemuitasvezesnãoreferequeixas.Essas infecções causadas por micro-organismos transmitidos durante o contato íntimo, por isso devem ser evitadas com o uso de preservativos.
Os sintomas como ardência, corrimento vaginal, dor em baixo ventre, mau cheiro ou surgimento de feridas na região íntima. Frequentemente subvalorizadas doponto de vista clínico e em termos de SaúdePública, as IST podem provocar infertilidade,gravidezectópica,malformaçõesfetaisouinfeçõesneonatais.Acadaanoocorrem,entreadultosde15a49anos,cercade340milhõesdenovasinfeçõescuráveistransmitidas
através relações sexuais,segundoa OrganizaçãoMundialdeSaúde(OMS). Chama-se Doenças SexualmenteTransmissíveis (DST) a infeções de diferentes tipos que têm em comum o facto de serem transmitidas através darelaçãosexual
1- SOP–SíndromedosOvários
Os sintomas principais são: dificuldade para engravidar, diabetes, pelos nos seios, buço e queixo, pele oleosa eacneica, crescimento excessivo de cabelo, padrão masculino, desenvolvimento de hipertensão arterial, irritabilidade, sonolência, apatia e agressão desmotivada, obesidade e manchas escuras no pescoço e axilas. A SOP, Síndrome dos ováriospolicísticos, éumproblemade causa desconhecida em estudos feitos verificou que se darporumdesequilíbriohormonal(andrógenos)queformacistosmodificando osovários,aumentando-os.Amulhercomováriospolicísticosovulamenosetemciclosmenstruaisirregulares,temmaisliberaçãodehormônios androgênioseresistênciaàinsulina(diabetes tipo2).
2- Corrimentosvaginais
Quando clarosesemcheiro,nãorepresentamproblemaalgum.Masseapresentaremcorescura–marrom,cinzaouamarelada,acompanhadodecoceirae/oumaucheiro (peixe podre),procureumginecologista.
3- Endometriose
O endométrio é o tecido que recobre a parte interna do útero, que se descama e se solta na menstruação e quandoessetecidomigraparaforadacavidadeuterinaeseinstalanoperitônioouovárioscausando:cólicasmenstruaisfortes,diarreia, dor pélvica crônica,dispareunia: dor durante as relações sexuais; dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação, infertilidade. Não se conhece acausadessamigração,portanto,nãohácomoprevenir.
4- Câncerdemama
 (
12
)ÉasegundamaiorcausademortedemulheresnoBrasil–perdendoapenasparaasdoençascardíacas–eétambémo segundo câncer mais comum perdendo apenas para o câncer de pulmão. Não existe uma causa específicaconhecida, mas sabe-se que as mulheres que têm caso na família, as que menstruaram muito precocemente, queentraramtardiamentenamenopausaeasquenuncaamamentaram,estãomaispropensasadesenvolverocâncerdemama.Omelhortratamentoaindaéaprevenção:autoexameregularmenteemamografiaperiódica.
10. SAÚDEDOIDOSO
O envelhecimento rápido da população brasileira trazprofundas consequências na estruturação das redes deatenção à saúde. A Organização Pan-Americana daSaúde é um organismo internacional de saúde públicacom um século de experiência dedicado a melhorar ascondições de saúde dos países das Américas, semprecomumaatençãoespecialaosgruposmaisvulneráveis,comoapopulaçãoidosa.
Doença de Parkinson
Descritopelaprimeiravezem1817,porJAMESPARKISON,estaéumadoençaquesecaracterizaporumadesordemprogressivadosmovimentos.Estadoençanormalmentesemanifestaapartirde60anos,porémpodeocorrertambéma partir dos 35 anos. A síndrome do Mal de Parkinson é um distúrbio cerebral que provoca deterioração progressiva,comrigidezmuscularetremoresinvoluntários.
Atenção:
A doença de Parkinson apresenta riscos em idade, sexo masculino, histórico familiar, traumas no crânio e contato com substâncias químicas. Geram aumento gradual de tremores, rigidez dos músculos, lentidão dos movimentos,caminhar arrastando os pés, instabilidade postural (postura inclinada para frente), aumento de saliva, alteração no discurso, incontinência urinária e até dificuldade em engolir alimentos. Os sintomas não motores que se apresentam são demência, alterações do sono, depressão, ansiedade, memória fraca, alucinações, psicose, perda do olfato, constipação intestinal, dificuldades para urinar, impotência sexual, raciocínio lentificado e apatia. É uma doençaprogressiva e influencia a sociabilidade do indivíduo, podendo ser acometido de depressão aguda, dificultando o seuinteresse ecriandoproblemas paraorelacionamentofamiliaresocial.
Um dos primeiros sintomas que costuma ser notado pelos familiares, é que o doente demora mais tempo para fazeratividades individuais diárias que antes fazia com agilidade, como se banhar, vestir-se, cozinhar. É comum a falsa ideia de que estalentidãoé causadapela idadesobopreconceitodeque“oidosoélento mesmo”.
CuidadosNecessários:
Infelizmente,trata-sedeumadoençaquenãotemcuraconhecida.Diferentedeoutrascélulas,asdocérebroserenovamcommaiorlentidão,noentanto,existemmeiospararetardaroseuprogresso,dentreeles:
· Cirurgias
· Medicamentos
· Fisioterapia
· Fonoaudiologia
· TerapiaOcupacional
Doença de Alzheimer
Estaéumadoença neurodegenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação socialdocérebro,caracterizadapelaperdadashabilidadesdepensar,raciocinar,memorizar, afetando as áreas da linguagem e produzindo alterações no comportamento, podendo levar à demência, interfere no comportamento e personalidade da pessoa, causando consequências como a perda de memória, depressão, raiva incomum ou agressivamente em determinadas ocasiões.Manifesta-secommaisfrequênciaa partir de65anosde idade.
Ainda não se conhece as causas do Alzheimer, mas sabe-se que tem relação com certas mudanças nas terminaçõesnervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. As funções cognitivas são estruturas queservem de suporte para todas as operações mentais. São capacidades que nos permitem perceber, elaborar eexpressarsentimentos eopiniões. Suaorigemestánas conexões cerebrais.
Atenção:
Sintomas: Esquecimento de fatos ou obrigações corriqueiras. Assegura-se que o indivíduo acometido por este malperde a memória recente e mantém a memória remota. Relembra de situações do passado e as comenta como seestivessem acontecendo no momento, principalmente lembranças com os pais, irmãos, parentes e amigos próximos,mesmoquejáfalecidos.
Na fase inicial da doença a pessoa mostra-se um pouco confusa, esquecida e parece não encontrar palavras para secomunicar,àsvezesapresentaalgumdescuidonaaparênciapessoal,perdadeiniciativaealgumaperdadeautonomiaparaas atividades dodiaadia.
Na fase intermediária o idoso precisa de maior ajuda na rotina, pois começa a não reconhecer as pessoas, podendoapresentarincontinênciaurináriaefecal,perdeacapacidadederaciocínio,demandaajudaparatomarbanho,sevestir,alimentar, tomar remédio e todas as outras atividades de higiene. Pode apresentar irritabilidade, desconfiança,impaciênciaeatéagressividade,podendotambémapresentaratémesmodepressão,regressãoeapatia.
 (
13
)Na fase em que a doença se agrava, o idoso, perde peso, mesmo com alimentação adequada, fica totalmentedependente de terceiros e geralmente fica restrito ao leito. Pode apresentar problemas de infecções bacterianas eproblemasrenais.
CuidadosNecessários:
Fiqueatento(a)!
Estatambéméumadoençaquenãopossuicuraconhecida.Otratamentosedestinaacontrolarossintomaseprotegerpessoa doente dos efeitosproduzidos pela doença. Há estudos demonstrando que pessoas que exercitam o cérebrotêm menor probabilidade de adquirir a doença, logo, os hábitos da leitura e do estudo podem contribuir de formapreventiva para se evitar a doença. O Alzheimer em particular, não afeta apenas o paciente, mas também aspessoas que lhe são próximas. A família deve se preparar para uma sobrecarga muito grande em termos emocionais,físicosefinanceiros.
Hipertensão
AHipertensãoArterialéumadoençacrônicacaracterizadapelaelevaçãodapressãoarterialigualouacimade140/90(14por9),quandoverificadaemváriasmedidas eem horáriosdiferentesdodia.A primeira batida número é a pressão sistólica, quando o coração libera o sangue, e o normal é que não ultrapasse 12 mmHg. O número seguinte (o menor) é a pressão diastólica, que é a capacidade de adaptação ao volume de sangue liberado pelo coração. Idealmente, ela fica por volta de 8 mmHg, formando o conhecido 12 por 8.
Nãoéumadoençaexclusivadeidosos,podendosemanifestarempessoasdetodasasidades.Noentanto,estudosdemonstraramquecercade65%dosidosossão hipertensos e que o controle adequadodadoençareduzsignificativamenteosataquescardíacoseosderramescerebraisnapopulaçãoidosa.
AHipertensãoArterialpodeseroriginadadeherançagenética,tendênciafamiliare,muitasvezes,estáassociadaaalgunsestilos de vida como sedentarismo, hábitosalimentares irregulares, fumo, entre outros.Outro aspecto importante a ser ressaltado équeosalé,semdúvida,umdosmaioresaliados dapressãoaltaemidosos.
Atenção:
Ahipertensãoarterialéconsideradaumadoençasilenciosa,poisnamaioriadoscasosnãosãoobservadosquaisquersintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça,tonturas, cansaço, pontosbrilhantes nos olhos, enjoos, faltade ar e sangramentos nasais.
Esta ausência de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu medicamento ou até mesmoquestione a sua necessidade, o que leva ao agravamento da doença e a um grande número de complicações na suasaúde.Destaforma,afamíliaprecisaestaratentaaocumprimentodasprescriçõesmédicaspeloidoso.
ClassificaçãodeHipertensãoArterial
CuidadosNecessários:
Nãosóapessoaidosa,mastodohipertensoprecisaalterarseushábitosdevida,fazendoumadietapobreemgordurase sal (evitar o uso de saleiro, temperos prontos, alimentos defumados e enlatados) preferir temperos secos, ervas desidratadas rica em fibras; realizar atividadesfísicasregulares;evitarofumo;controlaroestresseemocional,dentreoutras precauções.
Osteoporose
Aosteoporoseéumadoençasilenciosadosossosepoucosintomática.Afetaaestruturadosossosde pessoas que têm osteoporose ficam frágeis e perdem a força por causa da redução de cálcio e fósforo no corpo, podem ocorrer pequenas fraturas em coxa e punho que não suportam a estrutura corporal. fator de risco em mulheres após a menopausa e homens acima de 65 anos, uso de corticoides por períodos prolongados, acima de 3 meses; ingestão de bebidas alcoólicas em grande quantidade; baixa ingestão de cálcio na dieta, uso de cigarro, atinge cada vez mais pessoas e atualmente estima-se queperto de 10% da população brasileira sofre do problema. Dessa forma por ter menor resistência a traumas, são fraturas comuns noidoso, principalmentenofêmur,quadril,colunaepunho.
Entãovamossabercomoidentificar?
 (
14
)Normalmente, a osteoporose só é descoberta após uma fratura.Porém, é recomendável que a família esteja atentaparaos seguintes sintomas:
· Doresnascostasoupescoço;
· Colunavertebralcomalgumadeformidade;
· Fraturasfáceis;
· Dor na coluna
· Formigamento nas pernas
· Diminuição de altura
· Postura encurvada.
· Sensibilidadenosossos.
CuidadosNecessários:
· Prevençãodesdeajuventude;
· DietabalanceadacomingestãodealimentosricosemcálcioevitaminaD;
· Exercíciosfísicosregularesvisandoestabilizaçãonasarticulações,controleposturaleevitartraumasemdesequilíbrio(fisioterapiaconstante);
· Diminuiraingestãodeálcooletabagismo.
11. DOENÇASHEREDITÁRIASEOUTRASADQUIRIDAS
HemofiliaA
Essa doença caracteriza-sepeladesordemno mecanismo dacoagulaçãodosangue. Ossintomasdessa doençasãooaparecimentode hematomas,hemartroses (dor, inchaço e sangramentosnasarticulações),sangramentosintracranianos, sangramentos vaginais, nasais, em crianças irritabilidade. 
Câncer
Ocânceréumadoençaprocedentecausado por mutações genéticas que podem resultar da exposição a produtos químicos, carcinógenos, radiação e outras causas, como influencia comotabagismo,infecções,maushábitosalimentares, exposição solar, etc. – e genéticos. Alguns cânceres estão fortemente relacionados a fatores ambientais,como o câncer de pulmão e o de pele. Em outros, como o câncer de mama e o de cólon, o fator hereditário pode terumpesomaior.Estima-seque10%dos tumoresmalignos sejamhereditários. 
Os sintomas são altamente variáveis e podem incluir, nódulo persistente, perda de peso e outras alterações inexplicáveis no corpo. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia ou terapia direcionada, radioterapia e cuidados paliativos.
Depressão
A doença mental atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa é que 5,8% da população seja afetada pela doença.
Há algumas semelhanças, mas grande diferença entre tristeza e depressão. A tristeza pode ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, em que a pessoa realmente sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias.
Tem causa multifatorial, mas o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética
A depressão em nível leve geralmente pode ser controlada sem medicamentos, sendo tratada com por meios não farmacológicos como terapia e exercícios físicos. Já os níveis moderado e grave têm o auxílio de medicamentos para amenizar os sintomas da depressão, além da terapia e outras opções para melhorar a qualidade de vida do paciente, prescritas por psicólogos e psiquiatras. É uma doença psiquiátrica crônica que tem como sintomas tristeza profunda, perda de interesse, ausência de ânimo e oscilações de humor. Muitas vezes é confundida com ansiedade e pode levar a pensamentos suicidas. Assim, é essencial diagnosticar a doença e iniciar acompanhamento médico.
Fibrosecística
Éumadoençagenéticatransmitidapelopaiepelamãe(apesardeadoençanãosemanifestaremnenhumdosdois),que afeta, na mesma proporção, homens e mulheres. Ela compromete o funcionamento do aparelho digestivo, dorespiratórioedas glândulas sudoríparas.
Hemorroidas
As hemorroidas ou varizes acometem pessoas em qualquer idade, porém são mais comuns à medida que a pessoaenvelhece.Emboraumapessoaquemantémumadietapobreemfibraselevaumavidasedentáriaestejamaissujeitaadesenvolveradoença,“pelomenospartedoriscodehemorroidaségenética(hereditária)”,acreditam osmédicos..
Diabetes
Segundo a Associação Americana de Diabetes, as chances de uma criança herdar a diabetes do tipo 1 do pai é de5,9%.Acriançacujamãedeu-lheàluzatéos25anosterá4%dechancedeherdaradiabetestipo1,ou1%senasceuquandoamãetinhamaisde25anos.Aschancesdeumacriançaherdardiabetestipo2dospais sãode14,3%.Algunsmédicos acreditam que as chances aumentam, caso a mãe tenha a doença. Quando o casal tem diabetes tipo 2, aschancesdeherdaradoençasãode50%
HANSENÍASE
É uma doença infecciosa e contagiosa caracterizada com sintomas como manchas na pele, sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades, além de sérias incapacidades físicas.
Também conhecida como bacilo de Hansen, no passado a hanseníase era conhecida como lepra.
Trata-se de uma doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que costuma evoluir lentamente no corpo e pode levar até
20 anos que os primeiros sintomas apareçam.
A hanseníase não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada.
A transmissão da hanseníase acontece por via respiratória, quando existe uma convivência muito próxima e prolongada com indivíduos que apresentem o tipo multibacilar da doença.A hanseníase pode ser classificada em hanseníase paucibacilar (com poucos ou nenhum bacilo nos exames) ou hanseníase multibacilar (com muitos bacilos). A forma multibacilar não tratada possui alto potencial de transmissão.
O tratamento da hanseníase é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por via oral, consiste na associação de dois ou três medicamentos e é denominado poliquimioterapia, variando de seis meses nas formas paucibacilares a um ano nos multibacilares -podendo ser prorrogado ou feita a substituição da medicação em casos especiais.
Após a primeira dose da medicação não há mais risco de transmissão durante o tratamento e o paciente pode conviver em meio à sociedade.
 (
15
)A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória. Oscasos diagnosticados devemser notificados, utilizando-se aficha denotificação einvestigaçãodoSistema deInformaçãodeAgravosdeNotificação/Investigação.Atualmente,emtodoomundo,otratamentoéoferecidogratuitamente, visando que a lepra deixe de ser um problema de saúde pública. Atualmente, os países com maiordetecçãodecasossãoosmenosdesenvolvidosoucomsuperpopulação.Em2016,oMinistériodaSaúderegistrounoBrasil mais de28.000casos novos dadoença.
 (
PROJETO
Nor
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Ed
uca
+
)
AGENTEDECOMBATEAENDEMIAS
Essas atividades são fundamentais para prevenir e controlar doenças como dengue, chagas, leishmaniose e malária fazem parte das atribuições do agente de combate de endemias (ACE).
1. INTRODUÇÃO
2. AGENTE DE ENDEMIAS
O agente de combate a endemias fará um trabalho em equipe dentro de determinadas comunidades, já que o profissional atua nas ruas em visitas em casas de moradores que podem ser acometidas por alguma endemia. Seu papel é muito relevante para o controle de endemias que podem setor nas epidemias dentro de uma comunidade. Esse profissional atua junto à comunidade em visitas a casas e locais que podem ser atingidos por qualquer tipo de endemia. No dia a dia esse profissional faz tabelas e indica locais com problemas, faz controle de doenças que estejam surgindo em determinada região e também faz ações relacionadas à saúde do local em que atua. Antes das visitas é feita uma análise da região para saber como será feita a abordagem. Cada cidade ou bairro têm uma forma de trabalhar, mas na maioria das vezes as visitas são feitas em grupo.
Vistoria de residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais para buscar focos endêmicos. Inspeção cuidadosa de caixas d’água, calhas e telhados. Aplicação de larvicidas e inseticidas. Orientações quanto à prevenção e tratamento de doenças infecciosas. Recenseamento de animais. Essas atividades são fundamentais para prevenir e controlar doenças como dengue, chagas, leishmaniose e malária e fazem parte das atribuições do agente de combate de endemias (ACE), um trabalhador de nível médio que teve suas atividades regulamentadas.
Em 2006 foi publicada a lei 11.350 , que descreve e regulamenta o trabalho dos ACEs e ACS o trabalho dos agentes deve se dar exclusivamente no âmbito do SUS de contratação temporária ou terceirizada não é permitida (a não ser em caso de surtos endêmicos) e que deve ser feita por meio de seleção pública – alguns municípios já vêm realizando seleções, os requisitos para o exercício da atividade do agente de endemias é ter concluído um curso introdutório de formação inicial e continuada.
Na Lei nº 13.595/2018 dispõe sobre a reformulação das atribuições, a jornada e as condições de trabalho, o grau de formação profissional, os cursos de formação técnica e continuada e a indenização de transporte dos profissionais Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias.
A dengue, por exemplo, representa um grande desafio para gestores e profissionais de saúde. E sabemos que um componente importante é o envolvimento da comunidade no controle do mosquito transmissor.
O ACE é um profissional primordial para o controle de endemias e deve trabalhar de forma integrada às equipes de atenção básica na Estratégia Saúde da Família, participando das reuniões e trabalhando sempre em parceria com o ACS. “Além disso,o agente de endemias pode contribuir para
Promover uma integração entre as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental. “Como está em contato permanente com a comunidade onde trabalha, ele conheceosprincipaisproblemasdaregiãoepodeenvolverapopulaçãonabuscadasoluçãodessasquestões”,acreditaosecretário.
2.1. ATRIBUIÇÕES DOS ACES
· Desenvolvimento de ações educativas e de mobilização da comunidade relativas à prevenção e ao controle de doenças e agravos à saúde;
· Realização de ações de prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, em interação com o Agente Comunitário de Saúde e a equipe de atenção básica;
· Identificação de casos suspeitos de doenças e agravos à saúde e encaminhamento, quando indicado, para a unidade de saúde de referência, assim como comunicação do fato à autoridade sanitária responsável;
· Divulgação de informações para a comunidade sobre sinais, sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e sobre medidas de prevenção individuais e coletivas;
· Realização de ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica e coleta de reservatórios de doenças;
· Cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e definição de estratégias de prevenção e controle de doenças;
· Execução de ações de prevenção e controle de doenças, com a utilização de medidas de controle químico e biológico, manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores;
· Praticar ações de campo em projetos que visem a avaliar novas metodologias de intervenção para prevenção e controle de doenças;
· Registro das informações referentes às atividades executadas, de acordo com as normas do SUS;
· Identificação e cadastramento de situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham importância epidemiológica relacionada principalmente aos fatores ambientais;
· Mobilização da comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores.
Sob supervisão de um profissional de nível superior e condicionada à estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental e de atenção básica:
· No planejamento, execução e avaliação das ações de vacinação animal contra zoonoses de relevância para a saúde pública normatizadas pelo Ministério da Saúde, bem como na notificação e na investigação de eventos adversos temporalmente associados a essas vacinações;
· Na coleta de animais e no recebimento, no acondicionamento, na conservação e no transporte de espécimes ou amostras biológicas de animais, para seu encaminhamento aos laboratórios responsáveis pela identificação ou diagnóstico de zoonoses de relevância para a saúde pública no Município;
· Na necropsia de animais com diagnóstico suspeito de zoonoses de relevância para a saúde pública, auxiliando na coleta e no encaminhamento de amostras laboratoriais, ou por meio de outros procedimentos pertinentes;
· Na investigação diagnóstica laboratorial de zoonoses de relevância para a saúde pública
· Na realização do planejamento, desenvolvimento e execução de ações de controle da população de animais, com vistas ao combate à propagação de zoonoses de relevância para a saúde pública, em caráter excepcional, e sob supervisão da coordenação da área de vigilância em saúde.
3. O QUE SÃO EPIDEMIA, ENDEMIA e PANDEMIA 
Epidemia é quando ocorre um aumento no número de casos de uma doença em várias regiões, mas sem uma escala global, ela espalha acima do esperado, sem uma delimitação geográfica específica. 
A doença se faz presente em diversos locais ou comunidades, para além daquele em que foram inicialmente identificados, podem acontecer em nível municipal, estadual e nacional. 
Essas doenças sazonais não são consideradas epidemias, apesar de registrarem aumentos de casos todo o ano em uma determinada época ou estação.
Exemplo em dezembro de 2021ocorreu um aumento repentino e generalizado dos casos de gripe no Rio de Janeiro no Brasil e as autoridades de saúde do trataram a situação como uma epidemia no estado fluminense.
 A endemia se dá quando uma doença tem recorrência em uma região, mas sem aumentos significativos no número de casos, dessa maneira problema se manifesta com frequência e segue um padrão relativamente estável que prevalece, havendo alta incidência e persistência da doença, pode ainda ser chamada de hiperendêmica.
Algumas doenças endêmicas são consideradas sérios problemas de saúde do mundo e preocupam governantes, em especial os que lideram países tropicais de baixa renda. É o caso da Aids e malária, que matam milhões de pessoas todos os anos.
Podem se tornar epidêmicas se não controladas, isto é depende de vários fatores que vão desde
Mudanças no agente ou hospedeiro até transformações no ambiente.
Exemplo: A região norte do Brasil é considerada uma região de risco de malária. Por lá essa é uma doença endêmica.
 
Pandemia é disseminação mundial de uma doença. Ela pode surgir quando um agente infeccioso se espalha ao redordo mundo e a maior parte das pessoas não são imune a ele.
Em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos cenários porque ela se estende a várias regiões do planeta. Mas isso não necessariamente significa que a situação é irreversível ou que o agente da doença tenha aumentado o seu poder de ameaça. A s medidas adotadas pelas autoridades no combate ao problema. O protocolo de ação deve ser 
respeitado não só pelos países afetados, mas também pelos que ainda não registraram casos da doença. É necessária
uma abordagem integrada, com governos e sociedade trabalhando juntos na contenção do agente infeccioso.
Exemplo Organização Mundial de Saúde (OMS), declara 11 de março de 2020 Pandemia que a organização elevou o 
estado da contaminação à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2)/ Covid-19.
4. VISITAS E COMBATE A FOCOS
TIPOS DE CONTROLE DOS VETORES
4.1 MECÂNICO: tem por finalidade de atingir a área onde os vetores se reproduzem, tais como a eliminação de locais com água parada, por exemplo. maneiras de limitar o contato dos humanos com o vetor, exemplos uso de mosquiteiros e telas nas janelas, coleta e adequada destinação do lixo. 
4.2 BIOLÓGICO: é comum utilizar parasitas, patógenos ou predadores naturais para controlar a população de determinado animal que seja vetor de doenças.
4.3 LEGAL: Uso de instrumentos jurídicos (leis e portarias).
4.4 QUÍMICO: Uso de produto químico para eliminar ou controlar as pragas. É a última alternativa de controle.
5. TIPOS DETRATAMENTO
5.1 RESIDUAL: Atua por contato como inseto e consiste na aplicação de grandes partículas do inseticida que ofereça estabilidade química. O objetivo é atingir o mosquito adulto que pousar na área tratada(FIG.1).
5.2 ESPACIAL: Consiste em colocar gotículas pulverizadas do inseticida na massa de ar(FIG.2).
5.3 FOCAL: Refere-se às ações de eliminação de larvas em criadouros, usando larvicida.
6. PRINCIPAIS ENDEMIAS DO NORDESTE
· Dengue
Seu vetor é o mosquito Aedes aegypti. Somente a fêmea transmite esta doença, ela pode colocar até 200 ovos. Locais de transmissão são colocados em caixas d’água sem tampa, pneus com água parada, calhas, garrafas vazias. O mosquito está presente em todo o país, mas ele se prolifera mais facilmente em locais de clima quente e úmido. A dengue pode ser clássica ou hemorrágica, esta última é mais grave. O vírus da dengue possui quatro variações: DEN-1, DEN-2, DEN3 e DEN-4. Todos os tipos de dengue causam os mesmo sintomas:
Sintomas da dengue Clássica
Dengue Hemorrágica 
 
Febre Chikungunya
Febre Chikungunya é uma doença Infecção viral transmitida por mosquitos, com a dengue, causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Seumodo de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedesalbopictus.
Sintomas	
· Febre acima de 39 graus, de início repentino, 
· Dores intensas nas articulações de pés e mãos - dedos, tornozelos e pulsos
· Dor de cabeça (cefaléia)
· Artralgia intensa (Dores nos músculo)
· Exatema (mancha vermelha na pele) 
· Dor nas costas 
· Cansaço excessivo; (prostração)
· Hipersensibilidade à luz;
· Vômito
· Náuseas 
· Diarréia,
· Dor abdominal (nas crianças)
· Calafrios;
· Vermelhidão nos olhos;
· Dor retro orbital (atrás dos olhos)
· Zika
Normalmente a transmissão do Zika vírus ocorre através da picada do Aedes Aegypti, mas já existem casos de pessoas que contaminaram outras através do contato sexual sem camisinha. Uma das maiores complicações desta doença ocorre quando a gestante é contaminada com o vírus, o que pode causar microcefalia, uma grave doença neurológica em seu bebê.
Sintomas
· Febre baixa (entre37, 8°e 38,5°C)
· Dor nas articulações (artralgia)
· Dor muscular (mialgia)
· Dor retro orbital (atrás dos olhos)
· Erupções cutâneas (exantemas), acompanhadas de coceira. Podem afetar o rosto, o tronco e alcançar membros periféricos (mãos e pés)
· Conjuntivite: um quadro de vermelhidão e inchaço nos olhos,mas em que não ocorre secreção.
· Dor abdominal
· Diarréia
· Constipação
· Fotofobia
· Pequenas úlceras na mucosa oral.
· Tratamento Dengue Febre de Chikungunya e Zika
Zika, o tratamento é de acordo com os sintomas e baseado no uso de paracetamol para febre e dor, sob orientação médica. Em relação à chikungunya, além do uso de medicação para a febre (paracetamol), entram em cena os anti-inflamatórios , para controlar as dores articulares. Em ambos os casos, não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS), devido ao risco de hemorragia principalmente não diagnostico de Dengue e dengue hemorrágica, necessário fazer repouso absoluto e beber líquidos em abundância.
· Prevenção de Dengue Febre de Chikungunya e Zika ,
Reforçar as medidas de eliminação dos criadouros das espéciesbasicamente, não deixar acumular água em recipientes. Entre outras medidas, são muito efetivas: verificar se a caixa d´água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, uso de repelentes.
· Malária
A malária é uma doença infecciosa, febril, potencialmente grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados. No entanto, também pode ser transmitida pelo compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe-feto, na gravidez. O protozoário é transmitido ao ser humano pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas (consumidores de drogas),transfusão de sangue e materno infantil.
Pode geral uma anemia grave e levar o paciente ao óbito rapidamente, atacando o fígado, glóbulos vermelhos e fazendo a morte dos órgãos vitais.
Sintomas
· Febre que pode surgir e desaparecer em ciclos;
· Suores e calafrios;
· Dor de cabeça forte;
· Náuseas
· Vômitos;
· Dor muscular em todo o corpo;
· Fraqueza e cansaço constante;
· (
20
)Pele e olho amarelados
Tratamento da malaria 
Uso imediato com antimalárico – até 24h após o início da febre é fundamental para prevenir as complicações, entregue de forma gratuitos e fornecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), tem forma impedir o desenvolvimento do parasita e a dose pode variar de acordo com a gravidade da doença, espécie do parasita e idade e peso do paciente.
Uso de Cloroquina durante 3 dias + Primaquina durante 7 ou 14 dias;
Em gestantes e crianças com idade inferior a 6 meses - Cloroquina durante 3 dias.
· (
21
)Febre Amarela.
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores Haemagogus, Sabethes e Aedes. Esses mosquitos são infectados pelo vírus quando picam um macacoou ser humano infectado. A doença não pode ser transmitida de um macaco para um humano, tampouco de uma pessoa para outra nem entre macacos, só pelo mosquito. Atualmente, não há medicamento antiviral específico para febre amarela, mas os cuidados no tratamento de desidratação, falência do fígado e dos rins e febre melhoram o resultado. Infecções bacterianas associadas podem ser tratadas com antibióticos. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a febre amarela.
Sintomas
· Febre alta e calafrios
· Cansaço
· Dor de cabeça (Cefaléia)
· Dor muscular 
· Náuseas
· Vômitos por cerca de três dias.
· Ictérica
· Falta de apetite 
Tratamento de Febre Amarela 
Vacina A partir da 9 meses dose única da vacina. Pode ser recomendado fazer dose de reforço aos 4 anos.
Pode tomar partir dos 2 anos a dose de reforço da vacina caso seja morador de região endêmica.
Se viajar para áreas endêmicas da doença, como norte do Brasil e alguns países de África
Outras Endemias que estão dentro da ação dos ACE:
· Raiva
· Calazar
· Doença de Chagas.
· Leishmanioses.
· Leptospirose
7. EQUIPAMENTOSDEPROTEÇÃOINDIVIDUAL
São chamados Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Todo o objeto que possa proteger o trabalhador evitando o contato com agentes tóxicos, exposição a ruídos, objetos perfurantes. Podem ser equipamentos ou vestuários.
 (
Educ
a
+
Nor
des
te
PROJETO
)
ENFERMAGEM
DOMICILIAR
Umaáreacrescenteparaatuaçãodo enfermeiro.Atualmente,muitaspessoasoptampelainternaçãodomiciliar dos seus familiares,comoobjetivodeproporcionar
umaqualidademaiornaassistênciamédicaaestespacientes.
1. INTRODUÇÃO
 Gerir o cuidado é prover ou disponibilizar tecnologias de 
 Saúde de acordo com as necessidades de cada pessoa 
 ao longo da vida, visando ao seu bem-estar, segurança 
 e autonomia para seguir com uma vida produtiva e feliz. 
 A gestão do cuidado em saúde apresenta diversas 
 dimensões interdependentes, que operam com lógicas 
 diferentes e dependentes da ação ou do protagonismo 
 de múltiplos fatores
É muito comum no cotidiano das equipes de Saúde que trabalham no SUS, em especial na atenção domiciliar, deparar-se com situações complexas, seja pelas características clínicas dos pacientes (multipatologia, polifarmácia, patologias avançadas),seja pelas condições sócio econômicas em que se encontram.
Essa característica do trabalho em saúde das equipes de AD somada ao fato de que o seu contato com o paciente não se dá em estabelecimentos de Saúde, e sim no domicílio, impondo, necessariamente, um cuidado em rede ,impõem o desenvolvimento de saberes e habilidades para facilitar o provimento e a disponibilização de tecnologias de Saúde de acordo com as necessidades dos pacientes,isto é,de gerir o cuidado realizado.
1.1. ACOLHIMENTO
Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito, agasalhar, receber, atender, admitir. 
O acolhimento expressa uma ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão, de estar em relação com algo ou alguém. É uma tecnologia leve, de uso das equipes na sua relação com o usuário e que se propõe a inverter a lógica de organização e funcionamento do serviço de Saúde, partindo dos seguintes princípios: garantir acessibilidade universal, reorganizar o processo de trabalho com base em uma equipe multiprofissional e qualificado estabelecendo um vinculo entre profissional e usuário. 
No campo da Saúde, o termo acolhimento é identificado como uma dimensão espacial, uma recepção formal comambienteconfortável,mastambémumaaçãodeorganizaçãoadministrativaerepassedeencaminhamentos para serviços especializados. Há três formas de defini-lo: enquanto postura – a posturaacolhedora da equipe; enquanto processo de trabalho – diretriz reorganizadora do processo de trabalho; eenquantoferramenta–instrumentoparapromoverovínculo,acessibilidade,universalidadeehumanizaçãoemumespaçoderecepçãoparaaescutaqualificada.
1.2. CLÍNICA AMPLIADA
A clínica ampliada representa também compromisso ético e intenso com o sujeito doente visto de modo singular. Pauta-se por assumir a responsabilidade sobre os usuários dos serviços de Saúde, buscando a inter setorialidade para ajudar a solucionar problemas, a minimizar a injustiça social e a reconhecer os limites do conhecimento dos profissionais de Saúde e das tecnologias aplicadas.
O profissional de saúde deve desenvolver a competência de ajudar as pessoas com foco, especialmente na Atividades diárias (AD), em que o resultado depende da participação do sujeito e da sua capacidade de “reinventar-se”, apesar da doença. A escuta qualificada ajuda a pessoa e a família a entenderem a doença,relacionando-acomavidaparaevitaratitudespassivasdiantedotratamento,responsabilizando-aseampliandoas possibilidades clínicas do profissional.
2. ABORDAGEM GERAL DE SITUAÇÕES CLÍNICAS COMUNS NAS ATIVIDADES DOMICILIAR (AD) 
No Brasil, são várias as experiências de serviços de atenção domiciliar (SADs) que foram criados a partir das dificuldades concretas de pacientes no acesso a serviços de Saúde. O domicílio despontou, somado à Gerir o cuidado é prover ou disponibilizar tecnologias de Saúde de acordo com as necessidades de cada pessoa ao longo da vida, visando ao seu bem-estar, segurança e autonomia para seguir com uma vida produtiva e feliz. A gestão do cuidado em saúde apresenta diversas dimensões interdependentes, que operam com lógicas diferentes e dependentes da ação ou do protagonismo de múltiplos atores suacaracterística humanizadora e pelo perfil demográfico e epidemiológico da população, como um local compotencialdeexpandir equalificarosprocessos decuidado
3. CONDIÇÕESCLÍNICASFREQUENTESEMATENÇÃODOMICILIAR
3.1. (
23
)SÍNDROMEDAIMOBILIDADE
A SI acomete aqueles que não conseguiram obter seu desenvolvimento neuro motor ou ceifa da capacidade funcional de indivíduos na plenitude de suas vidas. As doenças perinatais com grande comprometimento motor (paralisia cerebral) e aquelas associadas a disfunções diversas (cognitivas, sensoriais, outras), a progressão das doenças neurodegenerativas como distrofias musculares, as sequelas de trauma pela violência urbana ou no trânsito,o enorme contingente de sequelados por doença cerebrovascular,a obesidade,as artropatias degenerativas,a fragilidade e,por fim,a epidemia de síndromes demenciantes nos países em processo de envelhecimento populacional acelerado, como é o caso do Brasil. Para uma grande parcela dos pacientes assistidos no domicílio, a regra é a concomitância de comorbidades, não apenas de duas ou três condições clínicas,em uma somatória de múltiplos problemas “pequenos”que pode acarretar uma disfunção maior do paciente. 
3.2. DISFUNÇÕES COGNITIVAS E ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS
Como na Síndrome da Imobilidade, que basicamente é descrita como disfunção motora, as disfunções cognitivas abrangem da infância à velhice e podem acompanhar ou não as SIs,dependendo da condição clínica ou do estágio da doença.A criança que não é aquela esperada,ou o adulto ou idoso que deixa de ser quem era espectros obre a identidade pode ser impactante de início na vida das famílias e cuidadores e, por outro lado, trazer outros significadosnas relações de cuidado do mesmo núcleo familiar.
3.3. DEFICITSSENSORIAIS
Pacientescomcomorbidadesqueapresentamhipoacusiaouacuidadevisualbaixatêmaltoriscodeacidentese dificuldades para o autocuidado. A equipe de Saúde deverá se adaptar ao contexto do paciente parapotencializar. Aqueles com sensibilidade cutânea diminuída têm riscos de lesões traumáticas de membros,classicamentenoscasos depacientes portadoresdeneuropatiaperiféricae hanseníase.
3.4. REABILITAÇÃO NEUROFUNCIONAL E MOTORA
 (
24
)Quando o paciente é admitido na AD ,é levantada a necessidade de reabilitação e o prognóstico. É importante que a equipe interdisciplinar reconheça quais são as condições passíveis de intervenção e elencar quais clientes deveria receber uma intensificação da reabilitação. Essa atividade ira gerar equilíbrio, da manutenção e do ganho da mobilidade articular e da estimulação proprioceptiva, incentivando a plasticidade neuronal.
Principalmente nos casos de agudização, ou encaminhamento a centros de média
e alta complexidade. A discussão sobre o prognóstico, com paciente e cuidadores, ocorre após a avaliação do potencial de reabilitação, estímulo das capacidades presentes, superação de limitações e reconhecimento dos limites físicos, emocionais, educacionais e profissionais.
3.5. DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Há vários trabalhos científicos indicando que a AD reduz internações hospitalares por Insuficiência Cardíaca Congestiva descompensada, que também se constitui de uma das principais causas de hospitalização de adultos e idosos no Brasil. Somam se às rotinas de cuidado domiciliar o ajuste terapêutico medicamentoso e a vigilância da função renal, os eletrólitos, o peso e o padrão respiratório.
3.6. REABILITAÇÃONUTRICIONAL
Complicações de comorbidades, internações hospitalares recentes e uso de polifarmácia pioram o risco de agravos na saúde. Um deles é a desnutrição, muitas vezes sub valorizada na avaliação hospitalar e nas emergências. Prediz risco de morbimortalidades associadas a outras condições clínicas. Ao contrário, no domicílio e em outros ambientes de cuidados crônicos, dá-se muita ênfase ao tema, pois não é possível reabilitação em geral sem terapia nutricional adequada.
3.7. TRANSTORNOSDESAÚDEMENTAL
 (
25
)Adoecer requer capacidade adaptativa tanto do paciente como de seu entorno. A presença de doenças crônicas aumenta a freqüência de distúrbios de ansiedade, humor, baixa autoestima, estresse do cuidador. Entre eles, a depressão causa extremo impacto, pois pacientes deixam de se cuidar,não
vêem sentido na recuperação, mesmo que parcial, e esforços dos cuidadores parecem em vão. A partir daí, o binômio paciente–cuidador adoece ainda mais, e deve-se tomar cuidado para a equipe de Saúde não se afastar,ao não reconhecer que muitos casos de má aderência podem estar associados a quadros depressivos.
3.8. NEOPLASIAS
Haverá situações em que o paciente oncológico será encaminhado à AD não só na fase de cuidados paliativos (CPs) exclusivos, e sim nas fases de tratamentos curativo e paliativo concomitantes. Um ótimo conhecimento clínico da evolução da doença de base, a comunicação com as equipes de onco/radio e cirurgia para abordagem integral do usuário são importantes para o andamento do tratamento domiciliar.
4. CUIDADOSPALIATIVOSEAATENÇÃODOMICILIAR
Idealmente,oscuidadospaliativosdeveriamserprestados a partir do diagnóstico da doença com riscodemorte,sendoadaptadosparaascrescentesnecessidades dos doentes e dos seus familiares,àmedidaqueadoençaprogride.Osprincípiosdoscuidadospaliativosincluemorespeitoàvida,considerando a morte como processo natural, sem a intençãodeapressá-laouadiá-la,oferecendoumsistema de apoio para que os pacientes possam viverbem, com minimização dos sofrimentos físico, social,emocionaleespiritual,até asuamorte.
Importância de compreendermos os conceitos de acolhimento, vínculo e responsabilizaçãodo enfermeiro na atenção à pessoa com câncer. Dessa maneira a atuação interdisciplinar no atendimento de saúde . 
Necessário reforçar a inserção das pessoas próximas ao enfermo e a influência dos aspectos culturaise psicossociais do viver com câncer. O cuidador consegue decifrar as mudanças ocasionadas pela doença no cotidiano da 
OSCUIDADOSPALIATIVOS
· Promovem o alívio da dor e de outros sintomas estressantes;
· Reafirmam a vida e veem a morte como um processo natural;
· Não pretendem antecipar e nem postergar a morte; 
· Integram aspectos psicossociais e espirituais ao cuidado; 
· Oferecem um sistema de suporte que auxilie o paciente a viver tão ativamente quanto possível até a sua morte; 
· Auxiliam a família e os entes queridos a sentirem-se amparados durante todo o processo da doença;
· Devem ser iniciados o mais precocemente possível, junto a outras medidas de prolongamento de vida como a quimioterapia, radioterapia, cirurgia, tratamento antirretroviral, drogas modificadoras do percurso da doença etc, e
· Incluir todas as investigações necessárias para melhor compreensão e manejo dos sintomas;
· Trata-se de filosofia de cuidado para as pessoas que enfrentam sofrimentos com avançados de suas doenças crônicas e próximos da morte.
5. CUIDADOSPALIATIVOSNAATENÇÃODOMICILIAR
Por causa da demanda natural dos profissionais de Saúde de se encaminhar pacientes no final da vida para a AD, ressalta-se a necessidade de abordagem dos CPs na área de AD e também do reconhecimento da AD como braço assistencial importantíssimo para a implementação de CP de forma abrangente e equitativa,principalmente em nossa realidade e em outros países com limitações de recursos na Saúde e poucas possibilidades de cuidados institucionais. Na Figura, descrevem-se os níveis hierárquicos de complexidade onde os CPs são aplicados.
A equipe multidisciplinar É o cuidado no domicilio de pacientes, com problemas agudos ou egressos de hospitalização, que exijam uma atenção mais intensa, mas que possam ser mantidos em casa, desde que disponham de equipamentos, medicamentos e acompanhamento diário pela equipe da ESF e a família assuma parcela dos cuidados. Este atendimento não substitui a internação hospitalar.
Na visita domiciliar (médico, enfermeiro (a), técnico de enfermagem e o ACS irá realizar ações de promoção, prevenção, educação e busca ativa da população de sua área, também fazendo à vigilância da saúde .
Os pacientes portadores de doença crônica que apresente dependência física , em fase terminal, idosos, com dificuldade de locomoção ou morando sozinhos ,pacientes egressos do hospital, que necessitem acompanhamento por alguma condição que o incapacite à comparecer na Unidade, pacientes com outros problemas de saúde, incluindo doença mental, o qual determine dificuldades de locomoção ou adequação ao ambiente da Unidade de Saúde mostrando abordagem familiar para diagnóstico e tratamento; ações preventivas de acordo com o caso averiguado,
5.1. BENEFÍCIOSDOSCUIDADOSPALIATIVOSEMAMBIENTEDOMICILIAR
· Para o paciente encontra-se dentro de um ambiente conhecido, mantendo sua intimidade; 
· pode realiza ralgumas tarefas laborais
· Manter alguns hábitos e atividades de lazer.
· Alimentação é mais variada e a horária não são rígidos.
· Contribui para a redução da ansiedade do paciente e de seus familiares. 
· Empoderamento da família no cuidado, além de
· Redução da demanda por atendimentos hospitalares e dos custos em saúde
· Para a família geralmente, os familiares têm maior satisfação poder estar participando ativamente do cuidado. Sentem que respeitam a vontade do paciente de permanecer no domicílio. 
· Pode prevenir o luto patológico.
ATENDIMENTOEMFARMÁCIAEDROGÁRIAS
PROJETO
Educa+
Nordeste
O Balconistaé o profissionalresponsávelatuar com atendimentoe venda demercadoriasapartirdeumbalcãodeatendimento.UmBalconistavisaconhecertodos os produtoscom os quais irãotrabalharantesdeatenderseusclientes.
1. INTRODUÇÃO
Um processo de atendimento começacomaidentificaçãodasnecessidadesedesejosdosclientesepassaporquestõesimportantescomoacomunicação

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