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Losartana para controle da pressão arterial
O tratamento da HA com o uso da Losartana: Antagonistas da Angiotensina II
RESUMO
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma síndrome que é caracterizada pelos valores de pressão arterial superiores a 140 x 90 mm de Hg para um indivíduo em repouso. Essa síndrome se estabelece numa relação entre a predisposição genética e os hábitos e estilo de vida do indivíduo, sendo que alguns fatores de risco estão associados com o desenvolvimento da doença, especialmente a idade, o gênero e a etnia, o excesso de peso e a obesidade, a ingestão excessiva de sódio, bem como a ingestão excessiva de álcool, além do sedentarismo, e fatores socioeconômicos. O tratamento da HAS pode ser feito sem o uso de medicamentos em alguns casos, exigindo do indivíduo controle de peso, adoção de hábitos alimentares saudáveis, diminuição da ingestão de sódio e aumento da ingestão de potássio, redução do consumo de bebidas alcoólicas, abandono do tabagismo e a prática regular de atividade física. O tratamento medicamentoso, quando requerido é beneficiado pela adoção das medidas não medicamentosas. Existem sete classes de medicamentos ativas para o tratamento da HAS: diuréticos, inibidores adrenérgicos, vasodilatadores diretos, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora de angiotensina, bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II (BRA II) e o inibidor direto da renina. A losartana, foi o primeiro fármaco da classe dos BRA II lançado, sendo desde então utilizado como medicamento de segunda escolha para o tratamento da HAS, indicado para todos os casos de intolerância aos IECA e que não apresentem contra indicação ao uso dos BRA II.
Palavras-chave: Hipertensão, losartana, bloqueadores do receptor de angiotensina II.
ABSTRACT
High blood pressure (HBP) is a syndrome that is characterized by blood pressure values​​greater than 140 x 90 mm ​​Hg for an individual at rest. This syndrome is established as an relationship between genetic predisposition and the habits and lifestyle of the individual, while some risk factors are associated with the development of the disease, especially age, gender and ethnicity, overweight and obesity, excessive intake of sodium, as well as excessive alcohol intake, and the lack of physical activity, and also some socioeconomic factors. Treatment of hypertension can be done without the use of drugs in some cases, requiring the individual to control the weight, the adoption of healthy eating habits, decrease the sodium intake and increase the potassium intake, reduce alcohol consumption, quite smoking and stard doing regular physical activity. Drug treatment when required is benefited by the adoption of all these non-drug measures listed above. There are seven classes of drugs active in the treatment of hypertension: diuretics, adrenergic inhibitors, direct vasodilators, calcium channel blockers, angiotensin converting enzyme inhibitors, Angiotensin II AT1 receptor Antagonists (ARA II) and direct inhibitor of renin. The losartan, was thefirst drug in the class of ARA II launched, and since then have been used as a second-line drug for the treatment of hypertension, indicated for all cases of intolerance to ACE inhibitors which does not present any contraindication to the use of ARA II.
Introdução
A hipertensão arterial (HA) é uma manifestação clínica observada em indivíduos em que a relação da pressão sistólica e diastólica supera o valor considerado mediano para os seus padrões de peso, idade e altura, sendo considerado como hipertensão o valor igual ou acima de 140 x 90 mm de Hg para o indivíduo em repouso.
Tipologicamente, entende-se que a hipertensão arterial pode ser considerada como primária, ou secundária. A HA primária é entendida como aquela onde não há nenhum outro fator clínico que identificável como responsável pelo aumento dos valores da pressão. A HA secundária é aquela decorrente de outras causas.
Independentemente do tipo de HA, há que se levar em consideração o histórico genético e a presença de fatores de risco (relativos ao estilo de vida do indivíduo) para o seu desenvolvimento. Os principais fatores determinantes e/ou agravantes da HA são: o sedentarismo, a obesidade, a má alimentação, o tabagismo, o consumo elevado de sal e álcool e o stress.
O tratamento de controle da HA pode ser feito sem a necessidade de uso de medicamentos, com a mudança de hábitos alimentares e a prática de atividades físicas conforme o grau de possibilidade do paciente. Nos casos em que a adoção dessas medidas se mostrar impossível ou insuficiente, a terapia medicamentosa deverá ser adotada pelo médico, que dispõe de uma grande variedade de classes terapêuticas apropriadas, de acordo com as necessidades de cada caso.
O objetivo deste material é apresentar um estudo sobre o tratamento da HA com o uso do medicamento losartana, que pertence à classe farmacológica dos Bloqueadores do Receptor AT1 da Angiotensina II – BRA II. Esses medicamentos foram desenvolvidos afim de solucionar problemas de tolerância com um dos principais grupos de medicamentos usados até então: os Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina – ECA.
O mecanismo de ação da losartana bloqueia os receptores AT1, assim seu efeito interfere na regulação do complexo renina-angiotensina-aldosterona, que é responsável pelo controle do volume de líquidos no meio extracelular.
No Brasil a losartana consta na Relação Nacional de Medicamentos do Brasil – RENAME como segunda escolha para os casos de intolerância aos inibidores da ECA.
METODOLOGIA
A produção desse trabalho foi feita com base na revisão bibliográfica de artigos científicos selecionados dos principais autores sobre a losartana no Brasil e no mundo. As fontes consultadas foram o acervo da Biblioteca. 
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é geralmente diagnosticada quando o indivíduo em repouso apresenta valores da pressão sistólica maiores que 140 mm de Hg e pressão diástólica maiores que 90 mm de Hg. Entretanto, recentemente a HAS tem sido tratada como uma síndrome, onde não só os níveis da pressão se encontram cronicamente elevados, mas também são registrados: dislipidemias, especialmente aumento das taxas de LDL e redução das taxas de HDL; alterações precoces da função renal, incluindo microalbuminúria; aumento da atividade dos fatores de coagulação; tendência para intolerância à glicose e resistência à insulina; diminuição da complacência arterial; desenvolvimento de obesidade central; e hipertrofia ventricular esquerda, com alteração da função diastólica do ventrículo esquerdo. 
|Pressão Sistólica (mm Hg) |Pressão  Diastólica (mm Hg) |Classificação |
|até 130 |até 85 |Normal |
|entre 130-139 |entre 85 e 89 |Normal limítrofe |
|entre 140 e 159 |entre 90 e 99 |Hipertensão leve (E1) |
|entre 160 e 179 |entre 100 e 109 |Hipertensão moderada (E2) |
|maior ou igual a 180 |maior ou igual a 110 |Hipertensão grave (E3) |
|maior ou igual a 140 |menor que 90|Hipertensão sistólica isolada (HSI) |
Tabela 1 – Valores de PA para fins de classificação quanto a HAS, segundo o III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. 
No Brasil e no mundo a HAS é considerada um grave problema de saúde pública, por apresentar alta prevalência e muitas vezes baixa taxa de controle. A mortalidade por doenças cardiovasculares aumenta progressivamente quando a pressão arterial (PA) se encontra acima dos valores 115/75 mm de Hg, e por isso a HAS é considerada um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Foram registradas 7,6 milhões de mortes no mundo atribuídas à elevação da PA no ano de 2001, sendo mais da metade dessas mortes de indivíduos entre 45 e 69 anos. No Brasil, no ano de 2007 foi reportada a morte de 308.466 pessoas por conta de doenças do aparelho circulatório. Além disso, as doenças cardiovasculares propiciam uma alta frequência de internações, o que ocasiona um aumento do custo operacional dosistema de saúde. Dados do SUS demonstram que no ano de 2007 aconteceram 1.157.509 internações para tratamento de doenças cardiovasculares, acarretando um gasto de R$ 165.461.644,33. A prevalência da HAS no Brasil nas últimas décadas atingiu valores acima de 44%. Entre os homens há uma pequena diferença (47,9 % homens / 41% mulheres), mas entre as raças a variação costuma ser maior entre os indivíduos não brancos. 
Diante disso não é difícil entender a importância do controle da HAS. Partindo dessa premissa também convém ressaltar a importância do acompanhamento dos indivíduos que se encontram em qualquer um dos grupos de risco para o desenvolvimento da HAS. Dentre esses fatores de risco destaca-se a idade, o gênero e a etnia, o excesso de peso e a obesidade, a ingestão excessiva de sódio, bem como a ingestão excessiva de álcool, além do sedentarismo, da propensão genética e fatores socioeconômicos. Com relação à idade, antes mesmo dos 40 anos de idade os valores da PA sofrem naturalmente um aumento direto e linear, sendo que a prevalência de HAS excede o índice de 60% em pessoas acima dos 65 anos. Entre homens e mulheres a prevalência global é semelhante, porém a HAS com relação à etnia é duas vezes mais prevalente em indivíduos da cor não branca; mesmo entre o sexo feminino isso é verdadeiro, e as mulheres negras se apresentam 130% mais prevalentes que as mulheres brancas. O excesso de peso e a obesidade não distingue idade, e mesmo crianças podem desenvolver a HAS quando os valores do índice de massa corpórea estão acima do ideal. A ingestão de sódio em excesso não só é indicativa de risco para o desenvolvimento de HAS como quanto a sua diminuição acarreta efeito hipotensor; em populações indígenas onde o consumo de sal é incipiente, por exemplo, não foram encontrados casos de HAS. O consumo de álcool em pequenas doses e não diário determina uma breve diminuição da PA, mas o excesso e o consumo frequente acarretam exatamente o oposto: o aumento da PA e da mortalidade cardiovascular e geral. O sedentarismo é eficazmente controlado com a atividade física, o que reduz a incidência de HAS, bem como a mortalidade e o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares; o efeito da atividade física é tão relevante que já foi demonstrado que um indivíduo obeso e praticante de atividades físicas regulares é mais saudável que uma pessoa magra e sedentária. Os indicadores sócio-econômicos não são um fator de risco que pode ser mesurado eficientemente em todas as situações, mas o acesso ao conhecimento da doença, ao diagnóstico e ao seu tratamento com certeza fazem a diferença numa sociedade onde a desigualdade social é mais estabelecida. No âmbito genético, já foram identificados genes associados ao desenvolvimento da HAS, mas ainda não existe um modo de predizer o risco individual a que cada pessoa está sujeita.
O TRATAMENTO DA HAS
Em linhas gerais, existe o tratamento medicamentoso (ou farmacológico) e o tratamento não medicamentoso (ou não-farmacológico) para o tratamento da HAS, sendo que, quando da necessidade de indicação de terapia medicamentosa, a sua associação à terapia não medicamentosa é sempre inquestionável. O tratamento sem o uso de medicamentos se confunde com a profilaxia da HAS, e depende quase que exclusivamente da adesão do paciente (respeitadas as suas limitações físicas e sociais), e engloba modificações no estilo de vida, prioritariamente: controle de peso; adoção de hábitos alimentares saudáveis, acompanhada da diminuição da ingestão de sódio e aumento da ingestão de potássio; redução do consumo de bebidas alcoólicas; abandono do tabagismo; e a prática regular de atividade física. 
A HAS é o resultado de várias alterações do sistema cardiovascular, que tanto amplificam o estímulo hipertensivo quanto causam dano cardiovascular. Ela é acompanhada por alterações funcionais no sistema nervoso autônomo simpático, no funcionamento dos rins, do sistema renina-angiotensina-aldosterona, além de vários outros mecanismos humorais e disfunção endotelial. Neste trabalho particularmente será abordado o sistema da renina-angiotensina-aldosterona, pois é o sítio de ação da classe dos BRA II. 
LOSARTANA: O PRIMEIRO BRA II
A losartana foi o primeiro antagonista do receptor de angiotensina II oralmente ativo e potencialmente ativo e não peptídico descoberto, sintetizado em março de 1986, pelo laboratório DuPont, nos Estados Unidos. O desenvolvimento de uma nova classe de substâncias ativa contra a HAS se deu não só por conta da necessidade de uma alternativa de tratamento que desse lucro, mas também que fosse mais bem tolerada, com doses menores, preferencialmente com uma tomada diária e que apresentasse menos efeitos colaterais que o principal concorrente: os inibidores da ECA. Considerando-se a cascata da SRAA, existem basicamente três pontos de regulação identificáveis com possível ação farmacológica: a inibição da ECA, a inibição dos receptores da angiotensina e a inibição da renina diretamente. Interessantemente, foi nessa ordem que os medicamentos para o tratamento da HAS foram desenvolvidos. É interessante lembrar que o primeiro inibidor da ECA (captopril) só foi desenvolvido graças a estudos brasileiros sobre o veneno da jararaca. No caso dos BRA II e do inibidor direto da renina, já se imaginava sua ação, mas não se conhecia nenhuma substância que fosse capaz de realizar tal efeito. A história de como a losartana foi sintetizada é cheia de pequenos grandes acertos, muita persistência, muita experimentação e bastante sorte.
A losartana é um antagonista do receptor da angiotensina II, e seu efeito causa relaxamento da musculatura lisa, o que promove vasodilatação, aumentando a excreção renal de sódio e água, reduz o volume plasmático e diminui a hipertrofia celular. Como não interfere com a atividade da ECA, ela não inibe a degradação de bradicinina nem da substância P. A losartana é ainda indicada como segunda escolha na Relação Nacional de Medicamentos (RENAME) como segunda escolha, nos casos de intolerância aos inibidores da ECA para os quadros de insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial sistêmica, profilaxia de acidente cerebrovascular em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda e nefropatia diabética em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 com história de hipertensão. No caso de pacientes nefropáticos apresentando proteinúria ou microalbuminúria, desde que não haja nenhuma contra-indicação, podem ser tratados em terapia associada com um IECA. 
Apesar de não provocar tosse como os IECA, existem dois motivos principais que determinam que os BRA II ainda sejam considerados medicamentos de segunda opção: os IECA são mais baratos e são bem tolerados em 90% dos casos; e apesar de a losartana ter sido descoberta em 1986, seu uso só foi liberado em abril de 1995, e ainda é considerada uma droga nova, por isso os estudos clínicos de longo prazo ainda são escassos. Um dos principais estudos desenvolvidos no sentido de validação da superioridade dos BRA II é o estudo LIFE (Losartan Intervention For Endpoint Reduction in Hypertension Study), mas ele compara apenas a efetividade da losartana frente o atenolol.
 
 
Como ela age no nosso organismo 
Bloqueia seletivamente os receptores (At1)da angiotesina II no músculo liso vascular e na suprarenal, bloqueando assim os efeitos vaconstritores e  da secreção de aldosterona da angiotensina II. Não possui ação sobre a ECA(Enzima Conversora da Angiotesina). A Losartana reduz o risco combinado de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda e oferece proteção renal para pacientes com diabetes tipo 2. Esse medicamento age dilatando os vasos sanguíneos para ajudar o coração a bombear o sangue para todo o corpo com mais facilidade. Essa ação ajuda a reduzir a pressão alta. Em muitos pacientes com insuficiência cardíaca, também auxilia no melhor funcionamento do coração.
 
 
AbsorçãoGastrintestinal  (alimentos interferem pouco);biodisponibilidade de 33%.
Concentração máxima : 1 hora; principal metabólico ativo:2 a 4 horas. 
Biotransformação: fígado(14%convertidos  em metabólico ácido carboxílico 10 a 40 vezes mais ativo que o produto original). 
Eliminação : Urina (35%);bile/fezes(60%).  
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A losartana é uma droga pertencente à classe dos BRA II, e foi sintetizada especificamente para agir num sítio específico de regulação da pressão arterial, atuando como antagonista do receptor de angiotensina II do tipo 1 no sistema renina-angiotensina-aldosterol.
No Brasil e no mundo a losartana tem sido amplamente indicada para o tratamento de para o tratamento de todas as formas de hipertensão arterial, sendo especialmente indicado nos casos de intolerância aos inibidores da ECA, além de ser indicado para o tratamento de insuficiência cardíaca congestiva, profilaxia de acidente cerebrovascular em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda, nefropatia diabética em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e história de hipertensão, além da possibilidade de ser associado com um IECA no tratamento de proteinúria.
A losartana apresenta excelente tolerabilidade, e os efeitos adversos dos BRA II são muito mais amenos que os da principal classe concorrente, os IECA. O uso extenso desse medicamento tem sido responsável pela melhoria das condiçõesde vida de milhões de pacientes em todo o mundo, pois grande parte dessas pessoas tem uma qualidade de vida diminuída por conta do mal-estar provocado pelas disfunções associadas ao quadro hipertensivo e das doenças cardiovasculares.
Os vários estudos de grande escala realizados sobre os efeitos da losartana a longo prazo provaram que ela é capaz de diminuir desfechos cardiovasculares (mortalidade, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral), reduzir a proteinúria e a progressão da doença renal crônica, tanto em diabéticos como em não diabéticos. A proteção renal e do miocárdio são os maiores benefícios do tratamento, mas em alguns casos é possível até mesmo a diminuição do risco de desenvolvimento do diabetes tipo 2.
REFERÊNCIAS
MOTHÉ, C. G e AZEVEDO, A. D.; Análise Térmica de Materiais, Artliber editora, São Paulo, 2ªedição, 2009.
Dias,A.R;Ramos, J.M.Quimica e sociedade: a presença da química na atividade humana. Lisboa, Eescolar Editora e Sociedade Portuguesa de química. 1990-1992. V.1 e 2
BPR-Guias de Remédios  10º edição 2010/2011 Editora Escala 
AMODEO, C. Hipertensão arterial sistêmica: estratificando as metas terapêuticas. 2010.
Acesso em 09 de Março de 2015.

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