Buscar

Introdução à farmacologia animalfarmacocinética

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução à farmacologia animal 
 -Farmacologia deriva do grego e, significa: pharmakós (fármaco) e logos (estudo). 
 -estuda a interação entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema 
 biológico, resultando em um efeito benéfico/resposta biológica (terapêutico ou 
 medicamentoso) ou maléfico (tóxico) 
 -fármaco: é uma substância química de estrutura conhecida que quando administrada a um 
 organismo vivo, produz um efeito biológico. 
 podendo ser substância química sintética, substância química obtida de plantas ou animais 
 ou produtos de engenharia genética. 
 -dividida em: 
 1. Farmacocinética - estuda o que o organismo faz com o fármaco. absorve, distribui. 
 metaboliza e excreta; ou seja, estuda-se a absorção, distribuição, metabolização e 
 excreção dos fármacos. 
 2. Farmacodinâmica - estuda o local em que o fármaco irá agir, seus mecanismos de 
 ação e seus efeitos no organismo do animal. 
 -para o fármaco agir, primariamente, ele precisa que a célula-alvo tenha receptores para que 
 ele possa se ligar. 
 - Janela terapêutica: é a concentraçao plasmática de determinado fármaco no organismo 
 do animal capaz de produzir efeitos terapêuticos adequados sem causar efeitos tóxicos. 
 tem por objetivo fornecer parâmetros de concentração plasmática segura de determinado 
 fármaco para um efeito benéfico com efeitos adversos mínimos. 
 quando o fármaco é administrado em uma dose abaixo da recomendada não se tem o efeito 
 terapêutico desejado, chamando-se de subterapia ; quando o fármaco é administrado em 
 uma dose acima da recomendada causa toxicidade/ou aumenta os riscos de toxicidade no 
 organismo do animal. 
 - a droga/fármaco ideal deve possuir algumas propriedades: 
 1. efetiva 
 2. segura 
 3. seletiva 
 4. efeito reversível: deve possuir um antídoto. 
 5. fácil administração 
 6. mínimas alterações 
 7. isenta de reações adversas 
 8. baixa interação 
 9. ação previsível 
 fármacos antagonistas são especíificos e seletivos mas não são efetivos, ou seja, eles 
 reconhecem o receptor se ligam à ele mas não causam efeitos. Por isso muitos são usados 
 para impedir a ação do agonista, que são específicos, seletivos e efetivos causando uma 
 resposta biológica. 
 ● Conceitos Gerais 
 - Farmacogenética: estuda a influencia genética na/sobre a resposta do animal à 
 fármacos. se concentra nos efeitos de genes isolados. 
 Dentre as causas de variação na resposta individual à mesma posologia de um fármaco 
 podem-se destacar a idade, os fatores genéticos e imunológicos, as enfermidades e a 
 ocorrência de interações entre princípios ativos. 
 A variabilidade genética pode alterar tanto a farmacodinâmica, ou seja, a relação entre a 
 dose administrada e os efeitos produzidos, como a farmacocinética, que relaciona os 
 eventos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da substância à sua 
 concentração sistêmica. 
 - Farmacogenômica: superpõe-se à farmacogenética; descreve o uso da informação 
 genética para orientar a escolha da terapia farmacológica em uma base individual. 
 ou seja, eu vou usar a informação genética daquele animal obtida na farmacogenética (por 
 ex. um gato que tem alergia genética ao meloxicam) para escolher o fármaco melhor para 
 aquele tal indivíduo (escolho outro anti-inflamatório para aquele gato específico). 
 - Farmacoepidemiologia: estudo do efeito dos fármacos em nível populacional. 
 ex. estudar o efeito de um fármaco espécífico em uma população chinesa e na população 
 brasileira. 
 -DROGA: Qualquer substância química sintética ou natural capaz de produzir um efeito 
 farmacológico ou tóxico; substância que interaje com o organismo produzindo uma 
 resposta/efeito; 
 Não se tem necessariamente conhecimento da estrutura química. 
 -FÁRMACO : Medicamento de estrutura química bem definida. Um medicamento pode 
 conter um ou vários fármacos. substância definida com propriedades ativas produzindo 
 efeito terapêutico. 
 ex. azitromicina; meloxicam. 
 -MEDICAMENTO : é quando ao fármaco são adicionados componentes para que ele seja 
 administrado terapeuticamente; toda substância química que tem ação profilática, 
 terapêutica ou que atua como auxiliar de diagnóstico. 
 ex. As vacinas e a vitamina C têm ação profilática, isto é, atuam na prevenção de 
 determinadas enfermidades; antibióticos, os anti-hipertensivos, os analgésicos têm ação 
 terapêutica, isto é, atuam na cura, no controle de enfermidades ou no alívio de determinados 
 sintomas; contrastes radiológicos atuam como auxiliares de diagnóstico ; 
 ex. azicox (azitromicina+meloxicam); adição de corantes,açúcar por exemplo. 
 -REMÉDIO : Todo processo utilizado para promover a cura; Substância mineral, animal, 
 vegetal ou sintética; procedimentos (ginástica, caminhada, massagem, banhos e etc); fé ou 
 crença; influência; usados com intenção terapêutica; cirurgia; 
 - PRINCÍPIO ATIVO : (Sal), é a substância em uma fórmula farmacêutica, a qual é 
 responsável pelo efeito terapêutico, é o principal agente da fórmula. (Sinônimos: Fármaco, 
 Droga, Base Medicamentosa, etc). 
 -PLACEBO: substâncias inativas ou intervenções, utilizadas com maior frequência em 
 estudos controlados para a comparação com fármacos potencialmente ativos; formulação 
 sem efeito farmacológico, ou seja, não contém ingredientes ativos que atuarão diretamente 
 na sua doença. 
 Fórmulas que não possuem P.A., são chamadas de medicamento placebo, utilizados 
 quando há necessidade de suprir fatores psicológicos. 
 administrada ao indivíduo como se tivesse propriedades terapêuticas, com o intuito mais de 
 agradar do que beneficiar. Atualmente, esse conceito foi ampliado, sendo empregado para o 
 controle e a comparação da atividade de medicamentos. 
 - NUTRACÊUTICO: combinação dos termos “nutrição” e “farmacêutico”, referindo- se a 
 produto nutricional que se alega ter valor terapêutico, além de seu valor nutricional 
 cientificamente comprovado . O alimento nutracêutico é definido como a substância que 
 pode ser considerada um alimento ou parte de um alimento e proporciona benefícios tanto 
 para a manutenção da saúde como também terapêuticos, incluindo prevenção e tratamento 
 de doenças. 
 - FÓRMULA FARMACÊUTICA : É a descrição dos componentes ativos e não ativos de um 
 produto farmacêutico e suas respectivas dosagens. 
 - ASSOCIAÇÃO MEDICAMENTOSA : Quando uma Forma Farmacêutica possui dois ou 
 mais Princípio Ativo. 
 - EXCIPIENTE: Termo utilizado para designar a parte sólida e semi-sólida, não 
 medicamentosa de uma formulação; função dar forma evolume ao medicamento. 
 Exemplo: Lactose, Estearato de Magnésio, Amido,Celulose, Vaselina Branca,etc . 
 - VEÍCULO: Termo utilizado para designar a parte líquida não medicamentosa de uma 
 formulação. Meio líquido no qual o princípio ativo (PA) está disperso; função dar forma e 
 volume ao medicamento. 
 Exemplo : Água, Álcool, etc. 
 - FORMA FARMACÊUTICA : É a forma final como o medicamento se apresenta; Os 
 medicamentos podem se apresentar na forma sólida, líquida, pastosa ou gasosa, ainda na 
 forma de adesivos, chicletes, et c; sulcado ou não sulcado; cápsulas, injetáveis ; 
 São feitas com a finalidade de facilitar sua administração, obter o maior efeito possível, 
 favorecer a estabilidade do P.A, além de mascarar as características organolépticas . (odor 
 e sabor); 
 Por exemplo, o cloranfenicol não tem em solução porque não se consegue mascarar o 
 sabor, então aumenta o tamanho das partículas, diminui a área de contato,diminuindo o 
 sabor . 
 Exemplo : Furosemida Comprimido, Dipirona Injetável, Ampicilina Suspensão, Cetoconazol 
 Creme, Salbutamol Spray 
 ● Formas Sólidas: 
 -Pó: O medicamento que se apresenta na forma de pó, deve se diluído em líquido, se 
 apresentam, geralmente em envelopes, na quantidade que devem ser ingeridos. 
 Exemplo: Acetilcisteína (Fluimucil®) > N-acetilcisteína é um antídoto para intoxicação por 
 paracetamol em gatos. 
 Bicarbonato de Sódio (Eno®) 
 -Comprimido : É o pó comprimido em formato próprio, redondo ou ovalado. Pode ser 
 sulcado, isto é, trazer uma marca que auxilia sua divisão em partes, o que garante metade 
 do P.A para cada lado. 
 obs: COMPRIMIDOS NÃO SULCADOS NÃO RECOMENDA-SE REALIZAR SUA 
 PARTIÇÃO POIS NÃO SE SABE SE CADA PARTE TEM A CONCENTRAÇÃO 
 CORRETA DO PRINCÍPIO ATIVO. DIFERENTE DOS SULCADOS QUE JÁ VEM COM A 
 DIVISÃO POIS SE SABE A CONCENTRAÇÃO DO PRINCÍPIO DE CADA LADO . 
 Exemplo: Ácido Acetil Salicílico (Aspirina®) comprimido. 
 -Drágea: Contém um núcleo com o medicamento, revestido por uma solução de 
 queratina, açúcar e corante. Enquanto a maioria dos comprimidos se dissolve no 
 estômago as drágeas têm liberação entérica , isto é são liberadas no intestino. 
 São usadas para: Evitar sabor e odor desagradáveis; Mascarar substâncias que atacam as 
 mucosas; Facilitar a deglutição 
 Exemplo: Fenilbutazona drágeas (Butazolidina®), Diclofenaco Potássico drágeas 
 (Cataflan®); 
 Esses dois medicamentos são irritantes da mucosa gástrica. Tomados em drágeas, 
 provocam menor efeito irritante. 
 -Cápsula : O Medicamento está envolvido em um invólucro de gelatina ,também mascaram 
 sabor e odor desagradáveis 
 Exemplo : Cefalexina Capsula (Keflex®); Amoxicilina Capsula (Amoxil®) 
 -Supositório: Destina-se à aplicação retal. São apresentados na forma “cônica” (absorção 
 mais rápida do P.A) ou de “dorpedo” (absorção mais lenta do P.A); Sua ação pode ser local 
 ou sistêmica. 
 Exemplo : Supositório de Glicerina, de ação local, tem efeito laxante; Supositório de 
 Dipirona, de ação sistêmica, tem efeito analgésico e antipirético. 
 -Óvulo : Tem a forma ovóide e é de aplicação vaginal. 
 Exemplo : Metronidazol óvulos (Flagyl®); Nistatina + Metronidazol óvulos (Colpistatin®) 
 ● Formas Líquidas: 
 -Solução : Mistura homogênea de líquidos ou de líquidos e sólidos. 
 Exemplo: Álcool 70º (água + álcool); Solução Fisiológica 0,9%(Água + NaCl) 
 -Xarope: Solução que contém água e açúcar 
 Exemplo : Iodepol® (Iodeto de Potássio) 
 -Elixir: Solução que além do soluto, contém 20% de álcool e 20% de açucar. 
 Exemplo: Decadron® elixir (Dexametasona); Elixir paregórico 
 -Suspensão: Mistura não homogênea de uma substância sólida e um líquido , ficando a 
 parte sólida suspensa no líquido ( Agitar antes de usar ). 
 Exemplo: Aldrox® (Hidróxido de 
 Alumínio) Keflex® suspensão 
 (Cefalexina). 
 -Emulsão : Formada de dois líquidos imiscíveis (que não se misturam). É composta de 
 água e óleo. 
 Exemplo: Agarol® 
 Observação : Os líquidos injetáveis apresentam-se na forma de soluções, suspensões ou 
 emulsões. 
 -Formas Pastosas : São as Formas Farmacêuticas Uso Externo 
 - Pomada : Forma Semi-Sólida de consistência macia e oleosa, pouca penetração na 
 pele. 
 Exemplo: Betametasona Pomada (Betnovate®) 
 -Creme: Forma Semi-Sólida de consistência macia e mais aquosa, possui maior 
 penetração que a pomada. 
 Exemplo : Betametasona Creme (Betnovate®) 
 -Gel: Forma Semi-Sólida de pouca penetração na pele. 
 Exemplo: Hirudoid® gel 
 -Pasta: Forma Semi-Sólida de consistência macia, contendo 20% de pó. Atua na 
 superfície da pele sem penetrá-la. 
 Exemplo : Óxido de Zinco pasta (Pasta d’água). 
 ● Formas Gasosas: São usadas principalmente para a administração de 
 substâncias voláteis. Entre elas incluem-se os aerossóis, que são 
 medicamentos sólidos ou líquidos acrescidos de gases para nebulização 
 Exemplo : Salbutamol Spray (Aerolin®); Beclometasona Aerossol (Beclosol®) 
 ● Medicamentos de Uso Interno : São formas farmacêuticas que passam pelo 
 trato gastro intestinal (TGI: boca, estômago, intestino),sofrendo ação do suco 
 gástrico. Normalmente são mais sólidos e líquidos, porém exige do paciente a 
 ingestão do medicamento. 
 Exemplo : Pó, Comprimido, Drágea, Comprimido, Solução, Xarope, Elixir, 
 Suspensão, etc. 
 ● Medicamentos de Uso Externo: São formas farmacêuticas que não passam 
 pelo TGI, não sofrendo ação do suco gástrico. 
 Exemplo : Supositório, Óvulo Vaginal, Injeções, Pomada, Gel, Creme, Spray, 
 etc. 
 Observação: Alguns Princípios Ativos, só devem ser administrados 
 externamente (não por via oral), por serem destruídos pelo suco gástrico. 
 Exemplo : Ocitocina (Syntocinon®); Penicilina Natural (Benzetacil ®). 
 ● Tipos de Medicamentos 
 1. Referência ou ético: aquele produzido pelo laboratório inovador (geralmente 
 multinacional), goza de monopólio comercial por período de tempo determinado 
 (patente). Vendido com marca comercial (Prozac); registrado no órgão federal 
 responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, 
 segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal 
 competente, por ocasião do registro”. 
 2. Genérico : medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se 
 pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou 
 renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada 
 sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, 
 pela DCI; igual ao ético, sómuda a empresa. 
 produtos submetidos aos testes de Bioequivalência e e Biodisponibilidade 
 comparados com os Medicamentos de Marca que contenha a mesma substância 
 ativa 
 Apresenta a mesma eficácia que o medicamento de referência, visto ter sido 
 avaliado através de equivalência farmacêutica e/ou bioequivalência. 
 Vendido sem marca comercial, apenas pelo nome do princípio ativo; 
 3. Similar : aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a 
 mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e 
 indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência 
 registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir 
 somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de 
 validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser 
 identificado por nome comercial ou marca; 
 aquele que contém o mesmo princípio ativo - na mesma dose mas não 
 necessariamente na mesma forma farmacêutica - do medicamento de referência. 
 Supostamente deveria apresentar a mesma eficácia, mas não é exigido até o 
 presente momento estudos de equivalência farmacêutica e/ou bioequivalência. 
 ex. Referência - Prozac; Similar - Psiquial; Genérico - Fluoxetina; 
 4. Manipulado 
 5. Homeopático 
 6. Fitofármaco 
 7. Florais 
 -DOSE LETAL MÉDIA (DL50): pode ser uma maneira de medir o potencial de 
 envenenamento em curto prazo (toxicidade aguda) de um composto químico; consiste na 
 concentração de um composto bioativo em contato com o parasito (formas adultas ou 
 imaturas) que acarreta a morte de 50% (metade) de um grupo de indivíduos em contato 
 com o composto; é a dose necessária de uma dada substância ou composto para matar 
 50% de uma população em teste. 
 teste de avaliação da toxicidade de substâncias; 
 Quando uma determinada dose do fármaco é capaz de produzir efeito terapêutico em 50% 
 dos animais experimentais, é denominada dose efetiva média (DE50) , contudo, se a dose 
 causar a morte de 50% da população num determinado período, se tem a dose letal (DL50) 
 daquele fármaco. A relação entre a dose letal e a dose efetiva (DL50/DE50) determina o 
 índice terapêutico (IT), utilizado para expressar o grau de segurança do medicamento. 
 Quando o IT apresentar um valor de dose tóxica mediana (DT50) muito próximo ao valor da 
 DE50, diz-se que esse medicamento apresenta um baixo IT, ou seja, a dose necessária 
 para produzir o efeito terapêutico é muito próxima da dose que produz efeitos indesejados. 
 Medicamentos que possuem valores de IT acima de 10 são considerados seguros, com 
 elevada seletividade e especificidade, com reduzidas probabilidades de causarem efeitos 
 adversos, porém, a maioria apresentam uma janela terapêutica estreita (IT<10), devendo 
 ser administrados com cautela. 
 OBS: importância do estudo da relação dose-resposta ou dose-efeito dos medicamentos, 
 que é realizada na etapa pré-clínica de fármacos pelas indústrias e laboratórios 
 farmacêuticos, sempre que se deseja introduzir um novo medicamento no mercado; 
 Através desses estudos, pode-se perceber que há uma relação quântica entre a dose 
 administrada e a resposta farmacológica obtida, ou seja, na medida em que se aumenta a 
 dose, há também um aumento na magnitude do efeito. 
 -BIODISPONIBILIDADE: indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio 
 ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação 
 sistêmica ou sua excreção na urina . Em farmacocinética, a biodisponibilidade descreve a 
 velocidade e o grau com que uma substância química ou a sua forma molecular 
 terapeuticamente ativa é absorvida a partir de um medicamento e se torna disponível no 
 local de ação. 
 -BIOEQUIVALÊNCIA: consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre 
 produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição 
 qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s) - dose , e que tenham comparável 
 biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental/condições 
 experimentais. 
 -POSOLOGIA : (do grego pósos = quanto, mais lógos = estudo): é o estudo das dosagens 
 do medicamento com fins terapêuticos; A dose se refere à quantidade do medicamento 
 necessária para promover a resposta terapêutica, enquanto dosagem inclui, além da dose, 
 a frequência de administração e a duração do tratamento. 
 -MEIA-VIDA (T1/2): É o tempo necessário para o nível do medicamento no seu sangue cair 
 pela metade. 
 EX: se é 8 horas, apos o seu organismo absorver a dose, dali 8 horas vai ter metade da 
 concentração do medicamento no seu organismo. 
 -ESPECIFICIDADE: capacidade do fármaco em reconhecer um receptor específico. 
 -AFINIDADE: capacidade do fármaco em se ligar ao receptor. 
 -EFICÁCICA: capacidade do fármaco em ativar o receptor gerando uma resposta biológica. 
 OBS: OS FÁRMACOS AGONISTAS POSSUEM ESPECIFICIDADE, AFINIDADE E 
 EFICÁCIA, TAIS MOLÉCULAS APRESENTAM FORMA COMPLEMENTAR À DO 
 RECEPTOR E DE ALGUMA FORMA ALTERAM A ATIVIDADE DO RECEPTOR; JÁ OS 
 ANTAGONISTAS POSSUEM ESPECIFICIDADE E AFINIDADE MAS NÃO ATIVAM O 
 RECEPTOR POR ISSO SÃO USADOS PARA IMPEDIR A AÇÃO DOS AGONISTAS, AO 
 OCUPAR O RECEPTOR ELES BLOQUEIAM O ACESSO DO AGONISTA, REDUZINDO 
 DESTA FORMA OS EFEITOS DOS AGONISTAS. NÃO PROVOCAM EFEITOS 
 BIOLÓGICOS DIRETAMENTE, ELE MODIFICA O PROCESSO FISIOLÓGICO QUE É 
 MANTIDO PELA AÇÃO DO AGONISTA. 
 - DESSENSSIBILIZAÇÃO: do receptor refere-se à responsividade diminuída que ocorre 
 com a exposição repetida ou crônica ao agonista e é uma característica geral da maioria 
 dos receptores de membrana de sinalização; pode ser chamada de adaptação, 
 hiporregulação ou refratariedade. Ocorre devido a estimulação prolongada da célula por um 
 agonista. É o caso de um tratamento crônico. Devido ao uso contínuo do medicamento a 
 resposta ao fármaco será atenuada . 
 MECANISMOS QUE LEVAM À DESSENSSIBILIZAÇÃO: ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA, 
 EXAUSTÃO DE MEDIADORES, AUMENTO DO METABOLISMO DO FÁRMACO E 
 PERDA DE RECEPTORES. 
 ● fármaco não cria uma função no organismo, apenas modifica uma preexistente > 
 dessa forma ele vai utilizar os mesmos receptores das moléculas celulares que tem 
 função específica tal. 
 ● alvo de ligação de um medicamento no organismo animal são macromoléculas 
 proteicas com a função de: enzimas, moléculas transportadoras ou 
 carreadoras, canais iônicos, receptores de neurotransmissores e ácidos 
 nucleicos 
 Farmacocinética 
 -estuda o movimento que o fármaco realiza no organismo vivo. 
 -inclui o estudo da: 
 ➔ liberação do medicamento da forma farmacêutica 
 ➔ absorção - absorção desde o local de administração permite a entradado fármaco 
 (direta ou indiretamente) no plasma. 
 ➔ distribuição - fármaco pode, então, reversivelmente, sair da circulação sanguínea 
 e distribuir-se nos líquidos intersticial e intracelular. 
 ➔ metabolização ou biotransformação - o fármaco pode ser biotransformado no 
 fígado ou em outros tecidos ( rins como no peixe) em moléculas menos tóxicas ou 
 mais tóxicas. 
 ➔ excreção - fármaco e seus metabólitos são eliminados do organismo na urina, na 
 bile ou nas fezes. 
 -a velocidade e eficiencia dos fármacos irá depender, dentre outros fatores, da via de 
 administração. 
 ex. adm EV (endovenosa) de fármaco é mais rápida pois pula a etapa de absorção, estando 
 já na distribuição. 
 ➔ Transporte do fármaco pela membrana celular 
 -toda essa farmacocinética, especificamente a absorção, depende do fármaco conseguir 
 passar/se transportar pelas membranas celulares. 
 - dessa forma o fármaco precisará ter algumas propriedades fisico-químicas para 
 conseguir. 
 -e precisará usar mecanismos/formas para conseguir atravessar. 
 - características de um fármaco que preveem seu transporte e sua disponibilidade nos 
 locais de ação são: 
 1. peso molecular e a conformação estrutural - moléculas menores são mais 
 facilmente transportadas do que moléculas maiores; moléculas maiores (e/ou mais 
 os fármacos mais hidrossolúveis) podem usar proteínas transportadoras ou 
 carreadoras para serem transportados. 
 2. grau de ionização - 
 3. polaridade - fármacos lipossolúveis são mais bem absorvidos em comparação à 
 fármacos hidrossolúveis pois as membranas celulares possuem uma camada 
 bilipídica. 
 OBS: nenhum fármaco é 100% lipossolúvel ou 100% hidrossolúvel. Então existe 
 aqueles que são mais lipossolúveis ou mais hidrossolúveis . 
 -Na maioria dos casos, o fármaco precisa atravessar as membranas plasmáticas de 
 muitas células até alcançar seu local de ação. 
 -membrana plasmática representa a barreira comum à distribuição do fármaco; 
 ★ Membrana plasmática 
 -consiste em uma camada dupla de lipídeos anfipáticos, com suas cadeias de ácidos 
 graxos orientadas para o interior de modo a formar uma fase hidrofóbica contínua, enquanto 
 seus polos hidrofílicos estão orientados para o exterior. 
 OBS: por isso o fármaco deve ter essa característica polar e apolar. 
 -Cada molécula lipídica dessa camada dupla varia de acordo com a membrana em questão 
 e pode mover-se lateralmente e combinar-se com o colesterol (p. ex., esfingolipídeos), 
 conferindo à membrana fluidez, flexibilidade, organização, resistência elétrica elevada e 
 impermeabilidade relativa às moléculas altamente polares . 
 -As proteinas incrustadas na camada dupla da membrana plasmática funcionam como 
 “âncoras” estruturais, receptores, canais iônicos ou transportadores para a transdução dos 
 sinais elétricos ou químicos, atuando como alvos seletivos para a ação dos fármacos. 
 -As membranas celulares são relativamente permeáveis à água, seja por difusão ou fluxo 
 resultante dos gradientes hidrostáticos ou osmóticos existentes na membrana, mas o fluxo 
 volumoso de água pode levar consigo as moléculas dos fármacos. 
 -para o fármaco sair da corrente sanguínea e chegar no alvo-celular ele precisa estar na 
 sua forma livre, ou seja, não-ligado à proteína plasmática > os complexos formados por 
 fármacos+proteínas constituem um reservatório inativo, que pode influenciar os efeitos 
 terapêuticos e também os adversos de determinado fármaco . 
 ★ Mecanismos de transporte de fármacos a partir do TGI 
 -três tipos: 
 1. Transporte Passivo: 
 -Difusão passiva: o fármaco é absorvido através da membrana por conta do/a favor 
 de um gradiente de concentração , se movendo do local onde há maior 
 concentração para o local de menor concentração; não envolve transportador, não 
 gasta energia, não é saturável e apresenta baixa especificidade estrutural; maioria 
 dos fármacos é absorvida por esse mecanismo; os fármacos lipossolúveis 
 movem-se facilmente através da maioria das membranas biológicas, devido à sua 
 solubilidade na bicamada lipídica. 
 transporta moléculas maiores em comparação ao transporte paracelular. 
 Essa transferência é diretamente proporcional à amplitude do gradiente de 
 concentração através da membrana, ao coeficiente de partição hidrolipídica do 
 fármaco e à área da membrana exposta ao fármaco. 
 Quanto maior for o coeficiente de partição, maior será a concentração do fármaco na 
 membrana e mais rápida a sua difusão. Depois que o estado de equilíbrio for 
 atingido, a concentração do fármaco livre é igual nos dois lados da membrana, 
 desde que ele não seja um eletrólito. 
 fármacos que apresentam maior coeficiente de partição, ou seja, têm maior 
 afinidade pela fase orgânica, tendem a ultrapassar com maior facilidade as 
 biomembranas hidrofóbicas, apresentando melhor perfil de biodisponibilidade (fração 
 da dose que atinge a circulação), o que pode refletir em um melhor perfil 
 farmacológico. 
 - Transporte paracelular: o fármaco é absorvido através da membrana por conta 
 do/a favor de um gradiente de concentração , se movendo do local onde há maior 
 concentração para o local de menor concentração; a diferença é que o fármaco 
 passa por entre os espaços intercelulares, ou seja, entre uma célula e outra ; 
 transporta fármaco de tamanho menores ; 
 2. Transporte Ativo: dependente de energia; capaz de mover fármacos contra um 
 gradiente de concentração (de uma região com baixa concentração de fármaco para 
 outra com concentração mais elevada); processo é saturável; sistemas de 
 transporte ativo são seletivos e podem ser inibidos competitivamente por outras 
 substâncias cotransportadas. 
 -Difusão facilitada - o fármaco é transportado por meio de proteínas transportadora, 
 sendo a proteína P ou glicoproteína P a principal; Os fármacos hidrossolúveis e 
 aquelas moléculas maiores atravessam as membranas celulares através desse tipo 
 de difusão por meio de canais ou poros aquosos; 
 ex. cefalosporinas. 
 -Transportadores de fármacos 
 3. Endocitose: usados para transportar fármacos excepcionalmente grandes através 
 da membrana celular; envolve o engolfamento de moléculas do fármaco pela 
 membrana e seu transporte para o interior da célula pela compressão da vesícula 
 cheia de fármaco. 
 ex. vitamina B12 é transportada através da parede intestinal por endocitose; a 
 anfotericina B usada no tratamento da Leishmaniose visceral é formulada em 
 lipossomas, ou seja, o fármaco fica dentro dessas vesiculas e quando entram na 
 circulação sanguínea os macrófagos fagocitam, pois os lipossomas tem uma 
 tendência natural de serem fagocitados pelos macrófagos do fígado, do baçoe da 
 medula óssea tornando esse sistema nanoestruturado ideal para o direcionamento 
 de fármacos para os locais onde há maior densidade parasitária na LV . quando o 
 macrófago fagocita e faz a liberação de enzimas hidrolíticas para quebrar esse 
 lipossoma é liberado o fármaco, dessa forma, matando as amastigotas dentro do 
 macrófago sem lesionar a célula. 
 ★ Glicoproteína P 
 -proteína expressa na superfície celular ; 
 -Codificada pelo gene MDR1; 
 -proteína transportadora transmembrana para vários fármacos, sendo responsável pelo 
 transporte de várias moléculas, incluindo fármacos, através da membrana celular. 
 -presente na membrana celular de todos os tecidos normais como rins, fígado, cólon, 
 endométrio de útero e células endoteliais da barreira hemato-encefálica. 
 -auxilia na eliminação de medicamentos (tanto renal quanto a retirada do medicamento de 
 um local que o organismo não quer que ele esteja). 
 -Existe no SNC, nos astrócitos, na membrana dos canalículos biliares, nos túbulos renais, 
 na placenta, etc. 
 -SNC vai restringir que um fármaco permaneça no mesmo, e a placenta vai impedir que o 
 fármaco seja transportado até o feto. 
 -possui variedades estrutural e funcional de substratos e moduladores; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gene
 -P-gp; 
 - atua como uma bomba, ajudando a limpar produtos químicos e possíveis toxinas da 
 célula > pois faz efluxo de substâncias; 
 -papel especialmente significativo na barreira hematoencefálica que ajuda a impedir 
 que drogas e produtos químicos na corrente sanguínea entrem no cérebro. 
 -algumas raças de cães (mais comumente Collies e Pastores Australianos) possuem 
 mutação no gene MDR1 responsável por codificar a glicoproteína P, com essa mutação a 
 forma da proteína é modificada e os fármacos não conseguem ter especificidade por essa 
 glicoproteína modificada, dessa forma, a proteína não consegue fazer sua função de se ligar 
 ao fármaco e fazer efluxo do fármaco controlando a quantidade de fármaco dentro da célula, 
 dessa forma os fármacos podem atingir níveis mais altos dentro da célula por falta desse 
 controle e, portanto, esses cães são mais sensíveis a certos medicamentos. 
 Esses medicamentos incluem vários agentes antiparasitários (quando administrados em 
 altas doses), o agente antidiarreico loperamida (Imodium®) e vários medicamentos 
 anticâncer. 
 -Cães com mutações MDR1 apresentarão efeitos negativos dessas drogas em doses que 
 são prontamente toleradas por cães sem a mutação. 
 -Em cães que possuem a mutação MDR1, as p-glicoproteínas defeituosas permitem que 
 níveis mais altos de drogas entrem no cérebro, aumentando os efeitos neurológicos de 
 alguns medicamentos. 
 ex. A ivermectina e outras drogas relacionadas (milbemicina, selamectina) em altas doses 
 como as usadas no tratamento de parasitas como a sarna demodécica, a ivermectina pode 
 causar efeitos neurológicos em cães com a mutação MDR1; A loperamida (Imodium®) é 
 outra droga com potenciais efeitos neurológicos em cães com a mutação MDR1. Esta 
 droga não afeta o cérebro na maioria dos cães, devido à capacidade da p-glicoproteína de 
 bombear a droga para fora do cérebro. Cães com a mutação MDR1, no entanto, podem ter 
 efeitos neurológicos; Sedativos, como aqueles administrados como componentes de um 
 protocolo anestésico balanceado ( acepromazina, butorfanol ), também podem apresentar 
 efeitos mais fortes em cães com mutação MDR1; Esses cães podem receber drogas 
 anestésicas típicas com segurança; no entanto, os veterinários podem optar por usar doses 
 mais baixas em cães suspeitos ou conhecidos por possuírem uma mutação MDR1; Os 
 medicamentos quimioterápicos também podem desencadear efeitos colaterais mais graves 
 em cães com mutação MDR1. Esses efeitos podem incluir toxicidade gastrointestinal e 
 supressão da medula óssea, mesmo em doses baixas. 
 -raças acometidas: Border Collies, Pastor australiano, Collie, Pastor de setland, Pastores 
 Ingleses, Pastores Alemães, Old English Sheepdogs e Pastor branco suiço. 
 ➔ Fatores que influenciam a absorção 
 ★ pH - os fármacos ou são ácidos fracos ou bases fracas, podendo estar 
 presentes em solução sob as formas ionizada e não ionizada (molecular); 
 a absorção é influenciada pela capacidade dos fármacos de sofrerem 
 dissociação (liberar íons) dependendo do ambiente em que é absorvido, 
 sendo que a forma molecular é a que consegue atravessar a membrana 
 celular. 
 fármaco atravessa a membrana mais facilmente se estiver não ionizado, ou 
 seja, na forma molecular. 
 A forma não ionizada tem lipossolubilidade muito baixa, sendo de difícil 
 absorção. 
 para os ácidos fracos (HA), a forma HA não ionizada consegue permear 
 através das membranas, mas o A– não consegue; 
 Para a base fraca (BH), a forma não ionizada, B, consegue penetrar através 
 das membranas celulares, mas a BH+ protonada não consegue. Por isso, a 
 concentração efetiva da forma permeável de cada fármaco no seu local de 
 absorção é determinada pelas concentrações relativas entre as formas 
 ionizada e não ionizada. A relação entre as duas formas é, por sua vez, 
 determinada pelo pH no local de absorção e pela força do ácido ou base 
 fracos, que é representada pela constante de ionização, o pKa ; 
 ( o pKa é uma medida da força da interação de um composto com um próton. 
 Quanto menor o pKa de um fármaco, mais ácido ele é. Ao contrário, quanto 
 maior o pKa, mais básico ele é.) 
 O equilíbrio de distribuição é alcançado quando a forma permeável de 
 um fármaco alcança uma concentração igual em todos os espaços 
 aquosos do organismo. 
 OBS: FÁRMACOS ÁCIDOS FRACOS SÃO ABSORVIDOS EM AMBIENTE 
 COM PH ÁCIDO, POIS PREDOMINA A SUA FORMA MOLECULAR, OU 
 SEJA, ELE NÃO DISSOCIA. 
 SE ESSE ÁCIDO FRACO FOR COLOCADO EM UM AMBIENTE BÁSICO 
 OU ALCALINO (PH > 7) O FÁRMACO IRÁ SE DISSOCIAR FORMANDO 
 ÍONS FICANDO NA FORMA IONIZADA E ESTA FORMA A MEMBRANA 
 CELULAR NÃO ABSORVE. 
 FÁRMACOS BASES FRACAS SÃO ABSORVIDOS EM AMBIENTE COM 
 PH BÁSICO, POIS PREDOMINA A SUA FORMA MOLECULAR, OU SEJA, 
 ELE NÃO DISSOCIA. 
 SE ESSA BASE FRACA FOR COLOCADA EM UM AMBIENTE ÁCIDO O 
 FÁRMACO IRÁ SE DISSOCIAR FORMANDO PROTONS FICANDO NA 
 FORMA IONIZADA E ESTA FORMA A MEMBRANA CELULAR NÃO 
 ABSORVE 
 EX. anestésico locais são bases fracas, sendo bem absorvidos em condições 
 fisiológicas normais, nas quais o ph fica em torno de 7,4 (BÁSICO). por isso não 
 são administrados por via oral, além disso, quando a região em que o anestésico for 
 ser aplicado tiver inflamada, não vai ser bem absorvido, pois o ph da região estará 
 baixo (ácido), fazendo com que a solução anestésicafique mais na sua forma 
 ionizada, ou seja, com carga elétrica, o que dificulta o transporte pela membrana 
 celular, resultando em pouco ou nenhum efeito anestésico; por isso também 
 anestesia em edema é pouca absorvida; por isso que em pacientes que precisam 
 fazer cirurgia na cavidade oral primeiro se espera que passe a inflamação para 
 depois fazer o procedimento. Alguns anestésicos locais possuem adrenalina pois 
 esses anestésicos não podem ser colocados no sangue pois quem os absorve são 
 as células nervosas, dentre outras funções, a adrenalina ativa o sistema nervoso 
 simpático e causa vasoconstrição das artérias o que diminui a passagem de sangue 
 no local diminuindo as chances do fármaco ser absorvido no sangue. 
 a acidificação da urina acelera a excreção de fármacos base fraca pois ele se 
 dissocia e a forma ionizada é a que é excretada, e retarda a excreção de fármacos 
 ácido fraco. Da mesma forma acontece o contrário, a alcalinizaçao da urina acelera 
 a excreção de fármacos ácidos e retarda a excreção de fármacos básicos. 
 ex. usar amoxicilina + clavulanato de potássio que é um fármaco ácido fraco em um 
 paciente com urina básica como no caso de presença de cristais de estruvita não é 
 aconselhado pois acelera sua excreção. 
 ★ Lipossolubilidade - fármacos lipossolúveis são mais bem absorvidos do que 
 fármacos hidrossolúveis por conta da composição da membrana plasmática. 
 ★ Concentração/dose do fármaco 
 ★ Forma farmacêutica 
 ★ Circulação local ou Fluxo de sangue no local de absorção - intestinos 
 recebem um fluxo de sangue muito maior do que o estômago, de modo que a 
 absorção no intestino é favorecida ante a do estômago; 
 obs: o choque reduz drasticamente o fluxo sanguíneo aos tecidos cutâneos, 
 minimizando a absorção de administrações de fármacos por via SC. 
 ★ Área absortiva ou superfície disponível para absorção - maior a área 
 maior será a absorção do fármaco; enorme área de absorção das vilosidades 
 e microvilosidades do íleo, comparada com a área de absorção do estômago, 
 que é muito menor. Por isso a absorção de um fármaco ácido, como a 
 aspirina, é aumentada por fármacos que aceleram o esvaziamento gástrico (p. 
 ex, metoclopramida) e retardada por fármacos que o reduzem (p. ex., a 
 propantelina), apesar de o pH ácido do estômago favorecer a absorção de 
 ácidos fracos; 
 ★ Tempo de contato com a superfície de absorção - menor o tempo de 
 contato com a superfície absortiva, ou seja, o fármaco atravessa muito rápido, 
 menor a absorção; Se um fármaco se desloca muito rapidamente ao longo do 
 TGI, como pode ocorrer em uma diarreia intensa, ele não é bem absorvido. 
 Contudo, qualquer retardo no transporte do fármaco do estômago para o 
 intestino reduz a sua velocidade de absorção. 
 obs: a presença de alimento no estômago dilui o fármaco ( aumentando o 
 volume do solvente - Água, deixando o fármaco - concentrado) e retarda o 
 esvaziamento gástrico. Portanto, quando um fármaco é ingerido com o 
 alimento, em geral, é absorvido mais lentamente; por isso não é bom tomar 
 medicamento com água ou alimento pois a absorção fica lenta, pois o 
 fármaco demora pra sair do estomago e chegar no intestino e é absorvido de 
 forma muito lenta pelo estomago, já que tem menor quantidade de sangue e 
 menor área de absorção comparado ao intestino . 
 ★ Expressão da glicoproteína P - proteína transportadora transmembrana 
 responsável pelo transporte de várias moléculas, incluindo fármacos, através 
 da membrana celular; expressa em tecidos por todo o organismo, incluindo 
 fígado, rins, placenta, intestinos e capilares cerebrais; envolvida no transporte 
 de fármacos dos tecidos para o sangue; Ou seja, ela “bombeia” fármacos para 
 fora das células e de fora para dentro também. Nas áreas de expressão 
 elevada, a glicoproteína P diminui a absorção de fármacos; também está 
 associada com a resistência a vários fármacos. 
 ★ Condições patológicas - problemas no trato gastrointestinal (ex. presença 
 de ancilostomídeos e Bunostomum spp. que danificam a mucosa intestinal e 
 prejudicam a absorção; doenças infecciosas como a panleucopenia felina e a 
 parvovirose canina), inflamações, edemas. 
 ➢ BIODISPONIBILIDADE 
 -representa a taxa e a extensão com que um fármaco administrado alcança a circulação 
 sistêmica. 
 -fração de um medicamento que chega à circulação sistêmica em sua forma intacta 
 (molecular ou sem biotransformação) após ser absorvido. 
 ex. se 100 mg de um fármaco são administrados por via oral, e 70 mg desse fármaco são 
 absorvidos inalteradamente, a sua biodisponibilidade é de 0,7, ou 70% 
 - determinada pela comparação dos níveis plasmáticos do fármaco depois de uma via 
 de administração particular (p. ex., administração oral) com os níveis plasmáticos 
 obtidos por administração IV . 
 -Na administração IV, 100% do fármaco entra na circulação rapidamente. 
 -Quando o fármaco é administrado por via oral, somente parte da dose aparece no plasma. 
 -Considerando a concentração plasmática do fármaco em função do tempo, pode-se 
 mensurar a área sob a curva (ASC). A ASC reflete a extensão da absorção do fármaco . 
 Este gráfico mostra a relação da dose de um fármaco em determinado tempo. 
 por exemplo um fármaco que é administrado no tempo zero após certo tempo ele atinge 
 sua meia vida, ou seja, 50% do fármaco já foi eliminado e resta apenas 50% do fármaco no 
 plasma sanguíneo, após o fármaco atingir essa meia vida é necessário uma segunda dose 
 para manutenção dos efeitos farmacológicos no Animal, e estas doses devem estar dentro 
 da janela terapêutica ou seja deve ser uma dose que gere efeitos benéficos no Animal, 
 sendo doses de manuntenção. Quando essa dose administrada passa da janela terapêutica 
 se torna tóxica para o animal gerando efeitos adversos (diferente do termo efeito colateral 
 pois este são efeitos já esperados que possam acontecer, e vem na bula do medicamento, 
 já efeito adverso é causado por doses tóxicas para aquele individuo), e se a dose for abaixo 
 da janela terapêutica não irá gerar um efeito no animal. Alguns fármacos tem uma margem 
 de segurança muito próximo da toxicidade da janela terapêutica, Por isso dependendo da 
 dose que damos se passar um pouco da janela terapêutica já se torna muito tóxica para o 
 animal e se a dose de manutenção for maior do que a primeira o animal acaba se 
 intoxicando pois acaba passando da janela terapêutica por terem uma margem de 
 segurança muito próxima da toxicidade da janela terapêutica. Por isso devemos tomar 
 cuidado com a dose de alguns fármacos. 
 Margem de segurança- intervalo entre a dose terapêutica e a dose tóxica de determinado 
 fármaco. 
 ex. o meloxicam tem uma margem de segurança baixa em cães, mostrado em um estudo 
 onde até nas doses recomendadas os animais apresentaram sintomas relacionados ao TGI 
 como úlceras, enterite, emese e fezes pastosas. 
 ➔ Fatores que influenciam a biodisponibilidade 
 -Em contraste com a administração IV, que confere 100% de biodisponibilidade, a 
 administração oral de um fármaco envolve frequentemente biotransformação de primeira 
 passagem. 
 1. Biotransformação hepática de primeira passagem ou metabolismo de primeira 
 passagem : Quando um fármaco é absorvido a partir do TGI, primeiro ele entra na 
 circulação portal antes de entrar na circulação sistêmica; Se o fármaco é 
 rapidamente biotransformado no fígado ou na parede intestinal durante essa 
 passagem inicial, a quantidade de fármaco inalterado que tem acesso à circulação 
 sistêmica diminui; essa biotransformação pelo intestino ou fígado limita a eficácia de 
 vários fármacos quando usados por via oral. 
 alguns fármacos são metabolizados extensivamente pelo fígado 
 ex. mais de 90% da nitroglicerina é destruida durante a biotransformação de primeira 
 passagem. Assim, ela é administrada primariamente por via sublingual ou 
 transdérmica, pois dessa forma o fármaco não passa pela via de primeira 
 passagem ; 
 Fármacos com intensa biotransformação de primeira passagem devem ser 
 administrados em dosagem suficiente para assegurar a quantidade necessária de 
 fármaco ativo no local de ação desejado . 
 2. Solubilidade 
 3. Natureza da formulação do fármaco: A absorção do fármaco pode ser alterada 
 por fatores não relacionados com a sua estrutura química; 
 ex. tamanho da partícula, o tipo de sal, o polimorfismo cristalino, o revestimento 
 entérico e a presença de excipientes (como os agentes aglutinantes e dispersantes) 
 podem influenciar a facilidade da dissolução e, por isso, alterar a velocidade de 
 absorção. 
 ➔ Metabolismo de primeira passagem 
 -também conhecido como metabolismo pré-sistêmico ou efeito de primeira passagem ; 
 -explica o metabolismo dos fármacos no qual a concentração do fármaco é 
 significantemente reduzida (e inativada) pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica. 
 -Após um fármaco ser ingerido, ele é absorvido pelo sistema digestivo e entra no sistema 
 porta hepático . Antes de atingir o resto do corpo, ele é carregado através da veia porta 
 hepática para o fígado . O fígado metaboliza muitos fármacos, às vezes de tal maneira que 
 somente uma pequena quantidade de fármaco ativo é lançado a partir do fígado em direção 
 ao resto do sistema circulatório do corpo. Essa primeira passagem pelo fígado diminui 
 significativamente a biodisponibilidade do fármaco . 
 - Vias de administração alternativas podem ser usadas, como intravenosa , intramuscular , 
 sublingual e transdérmica > Estas vias evitam o efeito de primeira passagem pois permitem 
 que o fármaco seja absorvido diretamente na circulação sistêmica . 
 ex. aí tem alguns fármacos como por exemplo os pour-on carrapaticidas que são colocados 
 na cernelha do animal justamente pra ele não lamber porque se passar pra cavidade oral o 
 animal irá engolir e o fármaco vai chegar no intestino, ser absorvido e passar pelo fígado 
 podendo causar lesão neste e efeitos adversos. 
 -a veia porta hepática atua como artéria recebendo sangue dos intestinos, estômago, baço, 
 pâncreas e da vesícula biliar transportando-o para o fígado e posteriormente depois de 
 metabolizado para a circulação sistêmica. 
 ela é formada pela união da veia mesentérica cranial e caudal e veia esplêcnica; 
 coleta sangue de todos os órgãos ímpares na cavidade abdominal; 
 -Apesar de o fígado ser considerado o de primeira passagem, na prática mesmo os 
 intestinos é que são pois possuem enzimas do lúmen do trato gastrointestinal, enzimas das 
 paredes intestinais e enzimas bacterianas. como por exemplo a enzima UGT (uridina 
 difosfato glicuronosiltransferase ou glicosiltransferase detoxificiante); 
 capaz de agir em diversos substratos como fenóis , alcoóis , aminas e ácidos graxos , tanto 
 endógenos como fármacos. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concentra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_digestivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_porta_hep%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_porta_hep%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Veia_porta_hep%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Veia_porta_hep%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_circulat%C3%B3rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodisponibilidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vias_de_administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intravenosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intramuscular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sublingual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transd%C3%A9rmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Circula%C3%A7%C3%A3o_sist%C3%AAmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Substrato_(qu%C3%ADmica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Compostos_fen%C3%B3licos
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lcool
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amina
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_graxo
 mas como a quantidade dessas enzimas no intestino não é tão alta, o fígado que contribui 
 muito mais com a metabolização, por isso considerado o primeiro órgão que faz a 
 biotransformação dos fármacos. 
 ➔ Dose de Ataque 
 -Dose de determinado fármaco que deve ser administrada no início do tratamento, com o 
 objetivo de atingir rapidamente a concentração efetiva/janela terapeutica 
 (concentração-alvo). 
 -dose de um medicamento capaz de elevar rapidamente a concentração de um fármaco na 
 corrente sanguínea, a fim de que se obtenha o resultado terapêutico mais rapidamente. 
 -depois dessa dose usa-se doses de manuntenção para manter o fármaco dentro da janela 
 terapeutica para o animal continuar obtendo efeitos terapêuticos. 
 -raramente usa-se com anti-inflamatórios 
 ➔ Dose x dosagem 
 ➔ Barreiras epiteliais 
 -influenciam na biodisponibilidade. 
 1. Barreiras oculares (corneana e conjuntival): No olho há 3 camadas - túnica 
 fibrosa (esclera+córnea), túnica vascular ou úvea (coroide+corpo ciliar+íris), túnica 
 interna ou nervosa (retina), sendo que a córnea possui algumas camadas como 
 uma de gordura que impede ressecamento do olho e protege contra corpos 
 estranhos e atua também como barreira na passagem de fármaco; 
 ★ barreira hematorretiniana - administração sistêmica - baixa penetração 
 intraocular ; do sangue para a retina, na região da retina; localizada em dois 
 pontos anatômicos distintos: entre as células do epitélio pigmentado da retina 
 (barreira hematorretiniana externa), na zona occludensexercida por fortes 
 aderências intercelulares e entre as células endoteliais, na parede vascular 
 interna dos capilares retinianos (barreira hematorretiniana interna) > Estas 
 fortes aderências intercelulares impedem a passagem de moléculas para a 
 cavidade vítrea, incluindo água, íons, antibióticos e outros fármacos; Em 
 casos de inflamação intraocular importante, estas barreiras não exercem 
 suas funções adequadamente; 
 Administração tópica - forma de colírios; medicação aplicada pela via tópica 
 pode ter dois objetivos: o tratamento de doenças da superfície ocular, como 
 conjuntivites, blefarite e olho seco ou intraoculares, como glaucoma e 
 uveítes. Para o tratamento das primeiras, a aplicação tópica de medicamento 
 diretamente na córnea e conjuntiva é ideal, devido à sua simplicidade, 
 eficácia e segurança. Já para o tratamento de doenças intraoculares, as 
 diversas barreiras que o fármaco deve ultrapassar dificultam a obtenção de 
 doses terapêuticas no tecido alvo, especialmente na retina e no vítreo. 
 Estima-se que a absorção intraocular na câmara anterior seja entre 1 e 5% 
 da dose administrada ; A drenagem do filme lacrimal, o reflexo de 
 lacrimejamento e piscar no ato de instilar o colírio e o limitado volume da 
 solução capaz de se manter no fundo do saco conjuntival eliminam 
 rapidamente a maior parte da droga administrada; ligação da droga a 
 proteínas do filme lacrimal, seu metabolismo por proteínas dos tecidos e sua 
 difusão através da córnea e conjuntiva para a circulação sistêmica ; 
 Propriedades físicas e químicas da substância envolvidos na capacidade de 
 difusão da droga através da córnea, como lipofilia, solubilidade, 
 concentração, massa molecular, forma da molécula, carga da molécula e 
 grau de ionização ; A córnea pode ser imaginada com uma estrutura 
 trilaminar: "lipídeo-água-lipídeo", respectivamente correspondentes ao 
 epitélio, estroma e endotélio corneal. O epitélio e endotélio representam 
 barreiras para substâncias hidrofílicas e o estroma funciona como barreira 
 para componentes hidrofóbicos. Portanto, uma droga precisa apresentar 
 características hidrofílicas e hidrofóbicas simultaneamente para obter boa 
 penetração através da córnea; Algumas fórmulas administradas pela via 
 tópica prolongam o tempo que o medicamento permanece na superfície 
 ocular, e assim otimizam sua absorção intraocular: são os géis, pomadas e 
 lentes de contato gelatinosas. Géis oftálmicos são compostos hidrofílicos 
 disponíveis em nosso meio como lubrificantes, pilocarpina e xilocaína. Os 
 géis prolongam seu contato com a córnea por propriedades mucoadesivas 
 decorrentes de sua elevada viscosidade e liberam o medicamento por 
 difusão após erosão do polímero que se hidrolisa; Os polímeros incluem 
 ésteres de celulose, álcool polivinílico, carbopol, poliacrilamida, ácido 
 hialurônico e ácido plurônico; Pomadas são lipofílicas e geralmente contêm 
 óleo mineral e base de vaselina e lanolina; atuam através dos mesmos 
 princípios dos géis e são utilizadas em fórmulas geralmente contendo 
 antibióticos, agentes cicloplégicos, corticóides e mióticos; Mesmo após ter 
 sido ultrapassada a barreira corneal, a penetração do princípio ativo na retina 
 e na coróide é pequena devido à grande extensão física que deve ser 
 percorrida para que estes tecidos sejam atingidos. A concentração de 
 antibióticos tópicos, como ofloxacina a 0,3% e ciprofloxacina a 0,3%, é cinco 
 vezes menor no vítreo do que na câmara anterior; Todas as medicações 
 administradas pela via tópica são potencialmente absorvidas pela circulação 
 sistêmica primariamente através das mucosas nasal e ocular ; portanto, 
 efeitos colaterais sistêmicos podem acontecer. 
 2. Hematoencefálica - camada contínua de células endoteliais unidas por junções de 
 oclusão e cercadas por pericitos; impede e/ou dificulta a passagem de substâncias 
 do sangue para o sistema nervoso central, tais como anticorpos, complemento, 
 fármacos e fatores de coagulação; formada por células endoteliais que ficam 
 alinhadas com os capilares, impedindo ou dificultando a passagem de substâncias; 
 pode-se encontrá-la no capilar cerebral, que é formado pelo endotélio e por uma fina 
 lâmina basal; possui junções oclusivas que conferem uma barreira com baixa 
 permeabilidade , tendo importância fisiológica e clínica, pois regula a passagem para 
 o tecido nervoso não só de substancias a serem utilizadas pelos neurônios, mas 
 também de medicamentos e partículas tóxicas. 
 características de substâncias que penetram no SNC: polaridade (apolares), 
 lipossolúveis, coeficiente de partição óleo:água elevado (ex. barbitúricos como 
 fenobarbital (gardenal) e anestésicos gerais), menor tamanho molecular (ex. 
 álcoois). 
 a inflamação pode romper a integridade da barreira possibilitando a passagem de 
 moléculas que não costumam atravessar, por isso a penicilina pode ser dada por via 
 intravenosa (e não intratecal) para tratamento de meningite bacteriana que causa 
 intensa inflamação. 
 3. Placentária - alguns animais devido a ter muitas camadas formando a placenta tem 
 a capacidade de fazer com que o fármaco passe de for mais díficil pela placenta. 
 ex. equinos, suínos e ruminantes. 
 cães e gatos tem mais facilidade por terem perda de camadas na formaçao da 
 placenta. e os seres humanos e roedores tem mais facilidade ainda pois o sangue 
 entra em contato direto com o trofloblasto fetal. 
 quanto mais camadas mais dificill a passagem, quanto menos camadas mais fácil. 
 Passagem de anticorpos da mãe para o feto 
 ➔ Equinos, bovinos, suínos e caprinos - a imunidade é exclusivamente 
 colostral (anticorpos são passados pelo leite); não ocorre passagem 
 diaplacentária de anticorpos; 
 ➔ Carnívoros - igual proporção entre diaplacentária e colostral; imunidade é por 
 essas duas formas. 
 ➔ Humanos e roedores - a imunidade via placentária é a principal, mas a 
 colostral também ocorre 
 há riso de aprisionamento iônico para fármacos básicos pois o feto tem um plasma 
 fetal ligeiramente ácido, daí quando presente nesse ambiente o fármaco dissocia 
 formando íons que é a forma não absorvível ficando ali no líquido amniótico daí o 
 bebe degluti o líquido e esses íons vão para os rins e pulmões podendo 
 comprometer suas funções e seu desenvolvimento. 
 Classificação da placenta 
 -são classificadas de acordo com diferentes critérios tais como a formação dos vasos 
 placentários, anatomia, histologia, nutrição, implantação e a perda de tecidos durante o 
 parto. 
 -baseada na natureza dos tecidos extraembrionários que contribuem para a formação da 
 placenta, levando esta a ser classificada como: 
 ● coriovitelina - parede do saco vitelino justapõe-se com o cório para formar uma área 
 de trocas; são formadas pelos vasos vitelínicos, cuja funcionalidade está restrita ao 
 transporte de células sanguíneas, originados na própriavesícula vitelina; Na grande 
 maioria dos animais esse tipo de placenta não exerce trocas de substâncias com a 
 mãe >> Este tipo de placenta sempre precede a formação da placenta propriamente 
 dita, a placenta corioalantoidiana; funcionalidade vista somente nos carnívoros e 
 equinos (até 4° mês); Nos suínos e ruminantes, o saco vitelino involui 3 a 4 
 semanas após a concepção e nunca forma uma placenta funcional; placenta dos 
 metatérios; 
 ● corioalantoide - substitui a coriovitelina, formando os vasos sanguíneos placentários 
 definitivos a partir da parede mesodérmica do alantóide ou da vesícula alantoidiana, 
 conforme o caso; funcional primária em todas as espécies domésticas; estabelecida 
 pela fusão entre a parede do alantóide e do cório; 
 ● Corioamniótica - Modelo humano; Fases iniciais nos ruminantes e suínos (dorsal); 
 -baseada na estrutura da superfície corioalantoide e suas interações com o 
 endométrio/anatomica/junção maternofetal (quanto ao padrão das vilosidades coriónicas) 
 ● difusas - aquelas em que o contato entre endométrio e cório se dá em toda a sua 
 extensão; cório frondoso é difuso, distribuído completamente na superfície coriônica 
 (justaposição do cório fetal com a mucosa uterina em diversos pontos do útero); 
 porém de forma muito superficial, formando apenas microvilosidades placentárias 
 entre o epitélio, o endométrio e o cório - Histologicamente, são chamadas de 
 epiteliocorial; as trocas de substâncias passam de célula a célula, o que caracteriza 
 uma nutrição histotrófica; Como a implantação é superficial, na hora do parto não 
 ocorre perda de tecidos endometriais, sendo classificada como indecídua; A área de 
 superfície corioalantoide suína é aumentada por dobras reveladas com pregas 
 primárias e rugas secundárias, e por isto denominada pregueada. Nos equinos, os 
 vilos coriônicos são aglomerados em numerosas “microzonas” especializadas 
 (microcotilédones), que se estendem nas criptas do endométrio, a placenta é 
 também denominada vilosa; 
 ● cotiledonárias - cório frondoso é organizado em vilos coriônicos arborizados 
 semelhantes a grandes tufos visíveis macroscopicamente - cotilédones - por isso 
 conhecida como cotiledonária, múltipla ou vilosa; Os cotilédones combinados com 
 projeções do endométrio denominadas carúnculas, formam os placentônios, nos 
 quais os vilos corioalantoides deste se estendem nas criptas das carúnculas; O 
 cório liso está presente entre os cotilédones; não deixa de ter características da 
 placenta difusa, já que os cotilédones estão distribuídos em toda a extensão do 
 cório; Ao se estabelecer, nesse tipo, os cotilédones se fixam às carúnculas, 
 estruturas presentes no endométrio das espécies de ruminantes; organização 
 histológica é do tipo mesocorial, pois nas regiões dos placentomas o tecido do cório 
 invade o epitélio do endométrio; Assim, nessas regiões, há destruição do epitélio, 
 estabelecendo contato do cório diretamente com o tecido conjuntivo do endométrio; 
 A implantação também é superficial, sendo indecídua com nutrição histotrófica; 
 ● zonária - cório frondoso é organizado em uma ampla faixa estendida ao redor do 
 eixo longitudinal do embrião onde se formam lamelas; contato entre mãe e feto se dá 
 apenas em uma faixa (área); Nesse caso, o cório invade o epitélio do endométrio e o 
 tecido conjuntivo, atingindo o endotélio dos vasos sanguíneos dessa região; 
 presente em carnívoros; pode ser zonária anular ou circular (carnívoros), zonária 
 Cotiledonária (ruminantes), zonária Discoidal (humanos, primatas, roedores, 
 coelhos, lebre, morcegos); Recebe a denominação histológica endoteliocorial; 
 implantação ainda que considerada superficial, traz algumas características da 
 intersticial, apresentando-se como decídua, pois já existe perda dos tecidos 
 endometriais no momento do parto, mas com nutrição histotrófica; 
 ● discoidal - típica de primatas, lagomorfos e roedores; Possui vilosidades que se 
 concentram em uma região em forma de disco; O córion penetra mais 
 profundamente na parede uterina, destruindo o endotélio dos capilares maternos, 
 formando lacunas de sangue; chamada de hemocorial, pois o cório está em contato 
 direto com o sangue materno e, portanto, com nutrição hemotrófica e formação de 
 decídua; 
 -Quanto aos modelos de interdigitação materno-fetal; Os tecidos maternos e fetais estão 
 opostos, fundidos ou intimamente intergitados para facilitar as trocas fisiológicas (quanto ao 
 grau de implantação): 
 ● Pregueada - pregas da mucosa uterina uterina e trofoblasto se interdigitam; presente 
 em Suínos, Marsupiais e Primatas; 
 ● Lamelar - pregas mais complexas com múltiplas ramificações; Carnívoros e 
 Primatas; 
 ● Vilosa - Neste as projeções coriônicas se interdigitam com as criptas maternas 
 correspondentes; ruminantes e humanos; 
 ● Trabecular - Macacos Callithrix; 
 ● Labiríntica - cório penetrado por lacunas ou canais; apresenta uma fusão das 
 vilosidades coriônicas; Roedores, Morcegos, Lagomorfos- coelhos; Alguns primatas 
 e carnívoros; 
 -baseada no número de camadas teciduais que separam a circulação fetal e materna, deste 
 modo, formando a barreira placentária/ histologicamente: 
 -Existem 3 camadas de membranas extraembrionárias na placenta corioalantóide: o 
 endotélio revestindo os vasos sanguíneos alantoides (fetal); o mesênquima corioalantóide, 
 originado da fusão somática (coriônico) e visceral (alantóico) do mesoderma; e o epitélio 
 coriônico, ou seja, o trofoblasto. 
 -Entretanto, o número de camadas retidas na porção materna da placenta varia com a 
 espécie; 
 -Antes da placentação, o endométrio apresenta três camadas que contribuirão para a 
 formação da barreira placentária: o epitélio endometrial, o tecido conjuntivo (submucosa) e o 
 endotélio vascular. 
 -Nos animais domésticos, o número de camadas maternas na barreira placentária resulta 
 em duas principais classes de placenta: 
 ● epiteliocorial - encontrada em suínos, equinos e ruminantes; contato do epitélio 
 materno com o córion do feto; Os epitélios coriônico e endometrial estão 
 sobrepostos, e não há perdas de tecidos maternos > por isso é adecíduada; em 
 ruminantes é modificada com células trofoblásticas especiais (Células trofoblásticas 
 gigantes binucleadas) que estabelecem uma fusão com as células do endométrio - 
 também é denominada sinepiteliocorial (ou Sindesmocorial) >> estágio transitório 
 inicial, anterior à hibridização (mistura) do epitélio uterino e trofoblasto, ou seja, 
 contato do córion com a submucosa; 
 ● endoteliocorial - Em carnívoros; o epitélio endometrial e o tecido conjuntivo são 
 perdidos durante a placentação, levando a um contato direto do trofoblasto (epitélio 
 coriônico) com o endotélio vascular materno (capilares uterinos); resulta da 
 aderência entre os componentes fetais e maternos da placenta >> Como resultado, 
 uma porção do endométrioé lesada quando as membranas fetais e a placenta são 
 expulsas no nascimento >> A porção lesada do endométrio é denominada decídua e 
 este tipo de placenta deciduada. A placenta em roedores e humanos também é 
 deciduada; Em contrapartida, a placenta de ruminantes, suínos e equinos é 
 adeciduada; 
 ● placenta hemocorial - Em roedores e humanos, a redução da barreira placentária 
 materna é completa, levando um contato direto do trofoblasto (córion) com o sangue; 
 glóbulos vermelhos entram em contato direto com o trofoblasto fetal; possível pela 
 erosão do epitélio, do tecido conjuntivo e do endotélio do útero. Com isso há ainda 
 uma subdivisão de acordo com o número de camadas celulares do trofoderma em 
 contato com o sangue materno, assim podem ser reconhecidas as placentações 
 hemomonocorial, hemodicorial e hemotric orial; 
 - quanto à implantação em superficial e intersticial e, quanto à perda de tecidos fetais no 
 parto: 
 ● decídua - quando a mucosa uterina é parcialmente destruída durante a gestação; a 
 mucosa uterina se entrosa de tal modo com a placenta que acaba sendo expulsa 
 junto com ela no parto, originando uma ferida superficial. Há hemorragia no parto; 
 pode ser de dois tipos: zonária e discóide; Também conhecida como placenta 
 conjugada ou placenta vera e nidação intersticial; 
 ● indecídua ou adeciduada - Também chamada de placenta oposta, semiplacenta e 
 nidação superficial; Neste caso, os tecidos maternos e fetais podem estar 
 intergitados, estando fundidos ou em aposição uns aos outros. Desta maneira, há 
 uma erosão mínima dos tecidos contribuintes. Assim, não ocorre perda dos 
 elementos da mucosa uterina durante o parto; pode ser de dois tipos: difusa e 
 cotiledonária. 
 ● Semidecídua - ruminantes e carnívoros. 
 ➔ VIAS DE INTRODUÇÃO/ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 ● Enteral - adm nos segmentos do trato gastrointestinal; há absorção sistêmica via 
 TGI, exercendo efeito sistêmico; 
 exemplo: oral, retal . 
 1. Oral - absorção ocorre no intestino e estômago; o órgão considerado o 
 primeiro a realizar a metabolização do fármaco é o fígado (via de primeira 
 passagem); 
 vantagem : fácil administração, é menos dispendiosa, e toxicidade ou 
 dosagem excessiva podem ser neutralizadas administrando outros fármacos 
 ou compostos para por exemplo acelerar a excreção, adsorventes para 
 impedir a absorção intestinal do fármaco ou toxina, fármacos para mudar o 
 ph do sangue e acelerar a eliminação do fármaco, estimular a êmese (exceto 
 em alguns casos em que se ingere substâncias corrosivas) e pode-se 
 aumentar o peristaltismo do TGI; 
 Contra-indicação : podem causar náuse, êmese, diarréias, dificuldade para 
 engolir entre outras. 
 2. Retal - absorção ocorre no intestino; o órgão considerado o primeiro a 
 realizar a metabolização do fármaco é o fígado (via de primeira passagem); 
 protege os fármacos suscetíveis da inativação gastrointestinal e hepática, 
 pois nesse tipo de adm 50% do fluxo venoso retal é que tem acesso à 
 circulação porta. 
 desvantagem: absorção pode ser incompleta, especialmente em pacientes 
 com motilidade intestinal aumentada; pode irritar a mucosa retal; 
 Indicação: estados de coma, inconsciência, naúseas e vômitos; 
 exemplo: diazepam (tem em comprimido e injetável, sendo usado também 
 para convulsões), metronizadol e alguns AINEs, antieméticos, supositórios, 
 clister e enemas. 
 ● Parenteral - administração é feita em locais ao lado do TGI; a absorção é realizada 
 ao lado do TGI; exercendo efeito sistêmico via injeção, infusão ou nenhuma destas; 
 exemplo: Intramuscular, Subcutâneo, Intradérmica, sublingual, Intravenosa, 
 Intranasal, intramedular, etc . 
 1. Intramuscular (I.M.) - a aplicação é feita com a agulha formando um ângulo 
 de 90° com a epiderme; tem rápida absorção pois o tecido muscular tem alta 
 vascularização; deve-se escolher um músculo bem desenvolvido para 
 aplicação, ter facilidade de acesso, não deve possuir vasos de grande calibre 
 pois não pode aplicar no vaso, e não deve ter nervos superficiais no seu 
 trajeto; deve-se evitar aplicar em locais próximo a nervos para evitar lesão 
 nestes. 
 2. Subcutânea (S.C.)- fármaco é introduzido na hipoderme (tecido subcutâneo), 
 ou seja entre a derme/pele e o músculo; absorção lenta, através dos 
 capilares, de forma contínua e segura; usado na administração de vacinas, 
 anticoagulantes e hipoglicemiantes; volume máximo de administração é de 
 3mL em pequenos animais e de 10mL em bovinos e equinos; 
 3. Endovenosa ou Intravenosa (E.V., I.V) - a aplicação é feita diretamente na 
 veia/sangue; veias usadas incluem a veia jugular externa, veia cefálica e a 
 veia safena lateral nos cães e nos gatos a veia safena medial; não há 
 absorção; evitar articulações; 
 indicada: quando se tem necessidade de ação imediata do medicamento, 
 quando se tem necessidade de injetar grandes volumes - hidratação como 
 no caso de um animal muito desidratado, transfusão sanguínea; usada 
 também em casos de introdução de substâncias irritantes aos tecidos (ex. 
 sulfato de vincristina usado no tratamento de TVT (tumor venéreo 
 transmissível); 
 4. Intra-arterial (I.A.) - usada no tratamento de carcinomas, drogas 
 vasodilatadoras e drogas trombolíticas (tratamento de embolia). 
 5. Intra-cardíaca - administraçao endovenosa de fármacos para fazer por 
 exemplo eutanásia; feita no 3° EIC esquerdo; 
 6. Intra-miocárdica - administraçao de adrenalina no tecido muscular do 
 coração; feita no 5°EIC esquerdo na musculatura do ventrículo esquerdo do 
 coração; 
 7. Intra-óssea - ex. intramedular no caso de cães filhotes com parvovirose; 
 8. Intra-araquídea (via subaracnóide) 
 9. Intra-articular 
 10. Intra-sinovial 
 11. Intra-dérmica - restrita a pequenos volumes (0,1 a 0,5mL); usada em casos 
 de reações de hipersensibilidade: provas de ppd (tuberculose), sensibilidade 
 de algumas alergias,realizar dessenssibilização e auto-vacinação, aplicação 
 de BCG; 
 12. Sublingual - a absorção é feita pela vascularização abaixo da língua direto 
 para o sangue; para isso a molécula tem que ser pequena e lipossolúvel; não 
 tem metabolismo de primeira passagem pois não vai para o TGI; 
 ex. há uma droga chamada de Benznidazol que é usado no tratamento da 
 doença de chagas que é causada por um protozoário Trypanossoma cruzi 
 sendo transmitida por um barbeiro. Esse fármaco é administrado por via oral 
 passando pelo metabolismo de primeira passagem, só que é tóxico pois 
 causa lesões nos hepatócitos (fígado); aí foi desenvolvido um projeto 
 chamado projeto berenice para criação de outra via de administração do 
 benznidazol para ele não passar por essa via de primeira passagem 
 objetivando não causar lesões no fígado; anti-hipertensivos, analgésicos 
 (toragesic), nitratos

Continue navegando