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DCV0411 - Direito da Família - Prof Maluf - T183-11 - 2012 (2a prova)

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MATÉRIA DA PROVA 2: NOVOS VÍNCULOS FAMILIARES; FILIAÇÃO; ADOÇÃO; 
ALIMENTOS. 
FILIAÇÃO 
Antes havia diferenciação de filhos (legítimos, incestuosos, adulterinos, naturais, etc). A filiação 
podia ser matrimonial/legítima (originada do casamento), extramatrimonial (naturais, espúrios, 
adulterinos e incestuosos). 
A adoção também mudou, pois antes havia só a cessão do nome. O filho adotivo não tinha 
direitos patrimoniais. 
Houve a equiparação do status jurídico de todos os filhos. Assim, os filhos adotivos foram 
equiparados aos filhos biológicos, bem como os filhos ilegítimos, etc. Só existe a categoria 
filho, sem nenhuma diferenciação. 
Antes havia presunção de que o marido era o pai da criança, salvo se o contrário fosse declarado 
em ação negativa de paternidade. 
A questão das presunções ficou obsoleta, diante do exame de DNA, altamente difundido. O pai 
tem direito a recusar a fazer o exame se o laboratório não for de sua confiança. Caso se recuse 
sem tal justificativa, aí sim haverá a presunção. 
Existe resolução que garante ao doador de sêmen o anonimato. Mas tal anonimato pode ser 
relativizado, pois há o direito de o indivíduo saber suas origens. 
“filhos das minhas filhas meus netos são. Filhos dos meus filhos meus netos serão?” Essa 
expressão antiga quer dizer que da maternidade ninguém duvida. 
A presunção atual é iuris tantum, permite prova em contrário e não iure et de iure. 
O afeto não pode ser imposto nem quantificado. O indivíduo pediu dano moral pela ausência do 
afeto ao filho. O pai decidiu apenas pagar as despesas do filho, mas não ter contato com ele. 
O professor sustenta que pode haver sim a recusa de DNA caso a clínica não seja confiável. 
A pessoa pode ser obrigada a fazer o DNA? Não, em respeito à dignidade humana, não é 
possível compelir alguém a se submeter ao exame. Todavia, a não realização gera presunção 
relativa. 
A ação para reconhecimento da paternidade é imprescritível. 
Sendo essa matéria direito indisponível, não pode haver transação. 
Problema do trânsito em julgado da decisão que reconhece a paternidade que depois se descobre 
errônea: se o exame de DNA foi feito depois, pode sim se questionar a paternidade, pois não se 
pode exigir que se mantenha uma decisão que se sabe errada. 
Apesar do provérbio romano: mater semper certa est, como advento das novas tecnologias, 
surgem questionamentos a esse respeito. 
Filiação socioafetiva 
Após a modernidade, surge a filiação que independe dos vínculos biológicos. O vínculo é 
afetivo, por exemplo, homem que cria filho que não e dele, como se fosse dele. Se o casal se 
separar, esse pai pode ter direito a ver tal filho, pois o CC garante a formação do vínculo de 
filiação pode diversas origens, inclusive a afetiva. 
ALIMENTOS 
O binômio é necessidade x possibilidade. Os alimentos são indisponíveis. Não se pode transigir 
quanto aos alimentos futuros, apenas quanto aos pretéritos. 
Natureza jurídica da prestação alimentar: Direito personalíssimo. É irrenunciável, só é passível 
de transação nas prestações pretéritas, incompensável, intransferível, imprescritível, 
impenhorável. 
O devedor pode deixar de exercer o direito a alimentos, mas como são irrenunciáveis, pode 
depois, pedi-los. Ex.: a mulher pode não pedir alimentos, mas isso não significa que ela os 
renunciou, pois isso não é possível. Se necessitar, pode pedir. 
Não se discute mais culpa da relação conjugal. 
É plenamente possível a transação quanto aos alimentos atrasados (prestações devidas no 
passado). Só será intransigível nos alimentos futuros (já que é irrenunciável). 
requisitos essenciais: necessidade do alimentando e possibilidade do alimentante 
Pode o pai pedir alimentos apenas para o filho que está bem de vida e não para os outros que sã 
pobres? O 1698, CC diz que sendo vários os coobrigados nos alimentos, todos devem pagar na 
proporção que puderem pagar. Se algum filho não tiver nada, não pagará. 
Compensação de crédito: depende. Não pode impedir o alimentando de suas necessidades 
básicas. O pagamento direto da escola pelo pai gera a compensação dos alimentos. O mesmo 
não ocorre com supérfluos, como presentes caros, que não irão eximir o pai dos alimentos. 
Pensão alimentar do idoso: a obrigação é solidária, podendo o alimentando escolher quem irá 
acionar. 
Os alimentos são imprescritíveis, mas há um limite de 2 anos para cobrá-los. Só pode cobrar os 
últimos 2 anos. 
Prisão por dívida alimentar: é a única exceção para a proibição de prisão por dívida. Súmula: o 
débito envolve as 3 prestações anteriores à citação e às que venceram no processo. 
PODER FAMILIAR (não cai na prova) 
Por que o legislador abriu exceção à intangibilidade do bem de família no que tange aos tributos 
dos imóveis e despesas de condomínio? Tais obrigações são propter rem (seguem o 
proprietário). Seria muito cômodo não pagar tais obrigações e assim mesmo manter o bem 
intocável. 
Art. 1715 institui o bem de família. 
Além da exceção do IPTU e despesas de condomínio, existe a exceção para o fiador.

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