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Disciplina: Gerenciamento de Riscos Ambientais e Biossegurança Aula 4: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) Apresentação Nesta aula, trataremos de um importante instrumento de prevenção para os trabalhadores: o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). A NR9 deixa claro que todas as empresas são obrigadas a ter o PPRA, independentemente do tamanho, número de funcionários ou riscos. Por exemplo, se a empresa tiver duas fábricas em endereços diferentes, cada uma delas deverá ter um PPRA próprio. A elaboração, a implantação, o acompanhamento e a avaliação poderão ser feitas pelo SESMT, por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério e sob a responsabilidade do empregador, sejam capazes. Veremos que o PPRA tem por objetivo estabelecer medidas para a eliminação, redução ou controle desses riscos em prol da preservação da integridade física e mental do trabalhador. Objetivos Identificar os principais aspectos normativos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, seus aspectos e sua abrangência com as demais Normas Regulamentadoras; Explicar as abordagens e riscos ocupacionais que o PPRA trata, suas avaliações quantitativas e qualitativas; Descrever a estruturação do PPRA, a Caracterização dos Riscos e as formas de prevenção estabelecidas pelo Documento Base, também chamado de Demonstração Ambiental (DA). Riscos Ambientais Começaremos nossa aula estudando os riscos ocupacionais que são abordados pelo PPRA, bem como a importância e a obrigatoriedade de cumprir este requisito Legal. Os riscos ambientais são aqueles existentes nos ambientes de trabalho, causados por agentes que são capazes de causar danos à saúde do trabalhador: 1 Físicos 2 Químicos 3 Biológicos Atenção O PPRA não trata dos Riscos Ergonômicos e de Acidentes. Ele está voltado apenas para os ocupacionais acima mencionados. O que é o Programa de Prevenção de Riscos Ambientes? O Programa de Prevenção de Riscos Ambientes, ou PPRA, é uma legislação federal que pretende estabelecer uma metodologia de ação para garantia da preservação da saúde e integridade dos trabalhadores diante de riscos oferecidos no ambiente de trabalho. Esses riscos podem ser agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos locais de trabalho que podem causar danos à saúde dos funcionários. Atualmente, todas as empresas são obrigadas a ter o PPRA, não importando o risco que possa oferecer aos seus funcionários. Para elaboração do programa são necessários profissionais como técnico de segurança, engenheiro de segurança ou médicos do trabalho. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) (Fonte: Phovoir / Shutterstock) Outro programa que visa colaborar para um ambiente de trabalho mais saudável é o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, ou PCMSO, que visa identificar antecipadamente qualquer desvio que possa comprometer a saúde dos trabalhadores, monitorando-os por meio de exames laboratoriais. O principal objetivo desse programa é levantar riscos existentes no ambiente e propor mecanismos para controlá-los. COMO ESSES PROGRAMAS FUNCIONAM? O PPRA e o PCMSO atuam juntos nesse processo, sendo fundamentais para que uma empresa possa oferecer um ambiente de trabalho seguro e saudável para seus funcionários, longe de riscos que possam comprometer a saúde deles. Os riscos estão em toda parte: materiais tóxicos, máquinas perigosas, exposição a elementos que trazem danos para à saúde etc. Tudo isso deve ser previamente levado em consideração. É preciso tomar atitudes que possam colaborar para a vida de todos que trabalham em uma empresa. Atenção As empresas que não tiverem os programas regulamentados podem ser multadas. Além disso, caso o funcionário venha a contrair alguma doença ocupacional, os donos da empresa podem responder judicialmente pelo dano causado, resultando em indenizações altíssimas. A intersecção do PPRA como PCMSO Estrutura do PPRA Segundo os parâmetros mínimos e diretrizes gerais estabelecidas pela NR-9, o PPRA deve conter no mínimo a seguinte estrutura: 01 Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; 02 Estratégia e metodologia de ação; 03 Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados; 04 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. Atenção Sempre que necessário (no mínimo uma vez ao ano), deve ser feita uma análise global do PPRA para avaliação de seu desenvolvimento, realização de ajustes necessários, estabelecimento de novas metas e prioridades. Medidas de controle Na existência de algumas situações previstas na NR-9, no item 9.3.5.1 , deverão ser adotadas medidas de controle necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou controle dos riscos ambientais. Para os fins da NR-9, nível de ação é o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambienteis ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. Atenção A instituição ou empregador deverá manter um registro de dados que constituirão um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA. Esses dados deverão ser mantidos por, no mínimo, 20 anos. Além disso, devem estar sempre disponíveis para os trabalhadores interessados, seus representantes ou autoridades competentes. Responsabilidades 1 Veja as responsabilidades referentes ao PPRA: Cabe ao empregador Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição. Cabe aos trabalhadores Colaborar e participar da implementação e execução do PPRA, seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA e informar ao seu superior hierárquico direto acontecimento que, no seu ponto de vista, oferece riscos à saúde dos trabalhadores. No caso de vários empregadores realizarem atividades no mesmo local, o dever deles é executar ações integradas para que as medidas previstas no PPRA protejam todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. Deve-se levar em consideração o conhecimento e a percepção dos empregados em relação ao processo de trabalho e aos riscos ambientais existentes para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases. O empregador deverá garantir que, no caso da existência de riscos ambientais que coloquem em risco grave e iminente um ou mais trabalhadores, haja interrupção imediata de suas atividades e comunicação ao seu superior hierárquico direto, para que as devidas providências sejam tomadas. Etapas do desenvolvimento do PPRA 1 Antecipação e conhecimento dos riscos; 2 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; 3 Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; 4 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; 5 Monitoramento da exposição aos riscos; 6 Registro e divulgação dos dados. Aspectos Básicos de algumas etapas 1ª Etapa: Antecipação Antecipar é trabalhar com equipes de projeto, modificações ou ampliações (ou, pelo menos, analisar, em momentos adequados, o resultado desse trabalho), visando à detecção precoce de fatores de risco ligados a agentes ambientais, adotando opções de projeto que favoreçam a sua eliminação ou controle; Estabelecer uma “polícia de fronteira” na empresa, rastreando e analisando todo novo produto químico a ser utilizado (isso inclui as amostras de vendedores); Ditar normativas preventivas para evitar exposições inadvertidas a agentes ambientais causadas pela má seleção de produtos, materiais e equipamentos, para compradores, projetistas, contratadores de serviços. Exemplo: Um dispositivo para espantar roedores de galerias de cabos elétricos parece ótimo, mas é necessário saber que é um emissor de ultrassom. 2ª Etapa: Reconhecimento Reconhecer é conhecer de novo e isso significa que se deve ter conhecimento prévio dos agentes do ambiente de trabalho,ou seja, saber reconhecer os riscos presentes nos processos, materiais, operações associadas, manutenção, subprodutos, rejeitos, produto final, insumos; Estudar o processo, atividades e operações associadas e processos auxiliares, não apenas com os dados existentes na empresa (e inquirindo os técnicos, projetistas, operadores), mas também conhecendo a literatura ocupacional específica a respeito deles, pois, mesmo os técnicos dos processos podem desconhecer os riscos ambientais que os mesmos produzem. Podem omitir, frequentemente, detalhes que não julgam importantes para o higienista, justamente ligados a um risco. Exemplo: O solícito técnico da máquina empacotadora de leite longa vida pode lhe dar uma explicação precisa e detalhada do seu funcionamento, omitindo que a caixinha é selada por radiofrequência. Transitar e observar incessantemente pelo local de trabalho (não se faz higiene sem ir a campo), observando o que lhe é mostrado e o que não é. Andar “atrás” das coisas, em subsolos, casas de máquinas e porões de serviço pode ser bastante instrutivo e revelador de riscos ambientais (cuidado com os riscos de acidentes nesses locais). 3ª Etapa: Avaliação De forma simples, avaliar é poder emitir um juízo de tolerabilidade sobre uma exposição a um agente ambiental. Atualmente, a avaliação está inserida dentro de um processo que se convenciona chamar de Estratégia de Amostragem, o que é, evidentemente, muito mais do que avaliar no sentido instrumental; O juízo de tolerabilidade é dado pela comparação da informação de exposição ambiental (que pode ter vários graus de confiabilidade) com um critério adequado. O critério é genericamente denominado de limite de exposição ambiental, ou limite de exposição. (Legalmente falando, limite de tolerância. Este conceito será detalhado adiante). 4ª Etapa: Controle Controlar é adotar medidas de engenharia sobre as fontes e trajetória do agente, atuando sobre os equipamentos e realizando ações específicas de controle, como projetos de ventilação industrial; Intervir sobre operações, reorientando-as para procedimentos que possam eliminar ou reduzir a exposição; Definir ações de controle no indivíduo, o que inclui, é claro, mas não se limitada à proteção individual; Serão dados mais à frente os elementos gerais de ações de controle em higiene ocupacional. Em cada matéria, serão dadas ações específicas de controle. Hierarquia das medidas de proteção 9.3.5.2. O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer à seguinte hierarquia: a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho. 9.3.5.4. Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se à seguinte hierarquia: a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; b) utilização de equipamento de proteção individual – EPI. NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) O PPRA e a Higiene Ocupacional Definição - A higiene ocupacional Visa à prevenção da doença ocupacional, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e o controle dos agentes ambientais (esta é a definição básica atual, havendo variantes); outras definições serão discutidas mais adiante; “Prevenção da doença" deve ser entendida com um sentido mais amplo, pois a ação deve estar dirigida à prevenção e ao controle das exposições inadequadas a agentes ambientais (um estágio anterior às alterações de saúde e à doença instalada); Em senso amplo, a atuação da higiene ocupacional prevê uma intervenção deliberada no ambiente de trabalho, como forma de prevenção da doença. Sua ação no ambiente é complementada pela atuação da medicina ocupacional, cujo foco está predominantemente no indivíduo. Áreas de Interação com a Higiene Ocupacional Medicina ocupacional Interação evidente e mais forte, não há como desempenhar qualquer das disciplinas sem dialogar com o profissional da outra. Área de gestão ambiental Interação importante, pois os mesmos agentes podem extrapolar o âmbito ocupacional (ambientes onde há trabalhadores expostos), tornando-se um problema de meio-ambiente e comunidade (Exemplos: ruído, contaminantes presentes em resíduos, emissões). Ergonomia Como também é eminentemente multidisciplinar, a ergonomia apresenta várias interações, pois os mesmos agentes ambientais que significam risco na higiene serão fatores de desconforto na ergonomia (ruído, calor, iluminação). Não se deseja aqui limitar a ergonomia à questão do conforto, pois há muitas inadequações ergonômicas que geram doenças, mas os exemplos dados evidenciam a interdisciplinaridade que existe. Higiene do Trabalho Ergonomia Engenharia Direito Toxicologia Saneamento e Meio Ambiente Psicologia e Sociologia Medicina do Trabalho Importantes conceitos da higiene e algumas referências Higiene Ocupacional, Higiene Industrial, Higiene do Trabalho: Os termos são considerados homônimos, enquanto exprimem a ação da disciplina. Atualmente se usa Higiene Ocupacional. Veja a definição da American Industrial Hygiene Association, que se encontra citada na Enciclopédia de Segurança e Saúde Ocupacional, da OIT: Ciência e Arte devotada ao reconhecimento, avaliação de controle dos fatores e estressores ambientais, presentes ou oriundos do local de trabalho, os quais podem causar doença, degradação da saúde ou bem-estar, ou desconforto significativo e ineficiência entre os trabalhadores ou cidadãos de uma comunidade. O autor do verbete na Enciclopédia, C. M. Berry, diz ainda que atualmente a definição não descreve adequadamente a disciplina, e que é importante adicionar o termo antecipação, como vimos antes. Expõe ainda que a preocupação deve se estender à família do trabalhador, citando os casos do berílio e dos asbestos. Ciência e prática devotada a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos fatores e estressores ambientais presentes ou oriundos do local de trabalho que podem causar doença, degradação da saúde ou bem-estar, ou desconforto significativo entre trabalhadores e podem ainda impactar a comunidade em geral. Dica As duas são traduções livres. Por isso, convém sempre ler os originais, até porque há muito de instrutivo nessas leituras para o higienista. Conceito do Limite de Tolerância/Limite de Exposição Exercício de construção do conceito Vamos por aproximações sucessivas e, ao mesmo tempo, discutindo e construindo o conceito, com aspectos associados: Um valor abaixo do qual não haverá doenças? (seria muito grosseiro e pretensioso); Um valor abaixo do qual há razoável segurança contra o desencadeamento das doenças causadas por um agente ambiental? (melhorou, mas ainda falta muito); Um valor abaixo do qual há razoável segurança para a maioria dos expostos contra o desencadeamento de doenças causadas por um agente ambiental (esta adição é fundamental). Vamos intercalar aqui a definição da ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists) Os limites de exposição referem-se a concentrações de substâncias químicas dispersas no ar (assim como a intensidades de agentes físicos de natureza acústica, eletromagnética, ergonômica, mecânica e térmica) e representam condições às quais se acredita a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde. A definição acima é completa, mas não diz tudo (porque há muitas considerações associadas, que não cabem em uma definição). Dessa forma, é preciso alertar para: ✔ A “maioria” implica em uma “minoria”,ou seja, pessoas que não estarão necessariamente protegidas ao nível do LE ou mesmo abaixo dele; ✔ Podem ser pessoas hipersuscetíveis pela própria natureza da variabilidade individual (todo critério tem um ponto de corte; até recentemente, o LE para ruído da ACGIH pretendia a proteção de 90% dos expostos), ou por fatores de hipersusceptibilidade específica, como é o caso dos albinos em relação à radiação ultravioleta; ✔ É preciso conhecer quais os efeitos que o LE pretende evitar. Muitas vezes, não se evitarão todos os efeitos; ✔ No caso do ruído, trata-se apenas da perda auditiva induzida, embora se saiba que há outros efeitos à saúde; ✔ Muitas vezes, é difícil modelizar tais efeitos para fins de um limite, pois há grande variabilidade individual. Outras vezes, simplesmente não há relação dose/resposta, como no caso de carcinogênicos (o LE para asbestos pode protegê-lo da fibrose pulmonar, mas não dos cânceres, cuja relação é estocástica, uma chance dependente do nível de exposição — já fica aqui a mensagem para evitar toda exposição ao asbestos); ✔ É preciso conhecer qual a base de tempo do LE, sobre o qual se estabelece a média ponderada de exposição (esta já é uma questão de avaliação). Exemplo Pode ser de: Seis minutos, como ocorre com radiofrequência; Uma hora para exposição ao calor; 8 horas, ou a jornada, para a maioria dos casos. É preciso lembrar que o limite de exposição representa a melhor abordagem disponível, dentro de certos critérios, a respeito do conhecimento acerca do agente ambiental, em termos correntes, ou seja, é um conceito sujeito à contínua evolução, mas apenas o que se conhece na atualidade de sua emissão. Frequentemente os LE são rebaixados, e raramente aumentados (ou seja, houve alguma superestimação do risco). Atividade 1. Qual das NRs define os Limites de Tolerância para a aplicação do PPRA? a) A NR 13 b) A NR 12 c) A NR 14 d) A NR 15 e) A NR 16 2. De acordo com as medidas de prevenção, qual deve ser a priorização do PPRA? a) Medidas Individuais. b) Bonificar trabalhador que não sofreu acidente de trabalho. c) Advertir trabalhadores pelos acidentes sofridos. d) Adotar prioritariamente as medidas coletivas nos postos de trabalho. e) Todas as sugestões acima são prioritárias no campo da prevenção. 3. Quais os riscos abordados pelo PPRA? a) Físicos, químicos e biológicos. b) Ergonômicos e de acidentes. c) Operacionais e industriais. d) Econômicos e financeiros. e) Apenas os riscos de acidentes. 4. O PPRA deverá ter articulação com várias outras Normas Regulamentadoras, mas qual a sua maior interação? a) NR 16 que trata de Periculosidade b) NR 12 que trata de Máquinas e Equipamentos c) NR 13 que trata de Caldeiras e Vasos de Pressão d) NR 7 que trata do PCMSO e) NR 17 que trata de Ergonomia 5. Marque abaixo a etapa que não corresponde à implementação do PPRA: a) Antecipação b) Reconhecimento c) Avaliação d) Controle e) Fiscalização Notas 9.3.5.1 9.3.5.1. (...)sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações: a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; (109.028-3 / I3) b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde; (109.029-1 /I1) c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes, os valores limites de exposição ocupacional adotados pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos; (109.030-5 / I1) d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos. (109.031-3 / I1). Fonte: http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_9.html <http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_9.html> Referências 1 GONÇALVES, E. A. Apontamentos Técnico-Legais de Segurança e Medicina do Trabalho. 2. ed. São Paulo: Editora LTR, 1995. ______. Segurança e Medicina do Trabalho em 1.200 Perguntas e Respostas. 3. ed. São Paulo: Editora LTR, 2000. PERSONA, D.; PERSONA, M. E. R. Manual de Saúde e Segurança Ocupacional SEBRAE – SP. 1. ed. São Paulo: Editora Sebrae, 1998. SALIBA, T. M. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. 1. ed. São Paulo: Editora LTR, 2004. Próximos Passos Plano de Contingências, suas medidas normativas e de prevenção de acidentes e demais perdas; Principais metodologias para a garantia e eficácia do Plano de Contingência; Simulados para casos de contingências, envolvimentos dos diversos atores, incluindo treinamentos. Explore mais Não deixe de visitar os sites a seguir. Eles contêm informações relevantes e complementares sobre o tema que acabamos de estudar. Revista Proteção; <http://www.protecao.com.br/home/> Revista CIPA; <http://revistacipa.com.br/> Ministério do Trabalho; <http://trabalho.gov.br/> Site AreaSeg <http://www.areaseg.com.br/> (site de Segurança do Trabalho):
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