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Assistência de enfermagem a pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica Michele Kieller Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem. Isabel Cristina Kowal Olm Cunha Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora. RRRRRESUMO Trata-se de revisão bibliográfica, em periódicos de enfermagem de 2000 a 2004, que teve como objetivo identificar a assistência de enfermagem à pacientes idosos com Hipertensão Arterial Sistêmica .Os artigos levantados estavam disponibilizados eletronicamente nas Bases de Dados LILACS , BDEnF e PERIEnF, utilizando como critérios de exclusão os artigos que não abordavam a assistência de enfermagem no paciente idoso com hipertensão arterial sistêmica em português. Os resultados demonstram que ainda são insipientes as publicações sobre o tema nestas bases, sugerindo-se mais pesquisas na área. A assistência de enfermagem ao idoso hipertenso é norteada por ações preventivas, curativas e de reabilitação, respeitando a unicidade e individualidade do idoso, visando a melhoria na sua qualidade de vida. Descritores: Hipertensão arterial;, Assistência de enfermagem, Enfermagem geriátrica. Kieller M, Cunha ICKO. Assistência de enfermagem a pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica. Rev Enferm UNISA 2004; 5: 20-4. Rev Enferm UNISA 2004; 5: 20-4.20 INTRODUÇÃO A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma entidade clínica multifatorial, conceituada como síndrome, pela presença de níveis tencionais elevados àssociados a alterações metabólicas , hormonais e fenômenos trópicos (hipertrofia cardíaca e vascular).Também chamada de pressão alta, ou de doença assassina silenciosa, pois geralmente não causa qualquer tipo de sintoma durante muitos anos, até que um órgão-vital seja afetado. Esta doença causa diminuição da expectativa de vida, aumentando a mortalidade entre homens e mulheres(1). Constitui -se num importante problema na saúde pública, estimando-se em 20 milhões o número de brasileiros considerados hipertensos(1). No Brasil o grupo etário de 60 anos ou mais é o que representa maior crescimento na população, e estima-se que a prevalência de hipertensão arterial sistêmica entre idosos é bastante elevada, pois cerca de 65% destes são hipertensos e entre as mulheres com mais de 75 anos ,pode chegar à 80%(1).Essa doença acomete pessoas de todos os sexos, idades, raças e condição social. E devido a qualidade e condição de vida que esses indivíduos terão nos últimos anos é possível que haja um aumento desproporcional no número de portadores de hipertensão arterial sistêmica(2). Assim , a atuação de uma equipe de atenção à saúde é importante a fim de orientar , assistir , diagnosticar e tratar o hipertenso, assegurando-lhe controle adequado da pressão arterial .Entre estes profissionais destaca-se o enfermeiro que representa importante papel nesta assistência, entre os cuidados que o paciente hipertenso deve observar estão o estilo de vida que deve ser alterado para ser mais saudável, a adesão ao tratamento e o controle adequado da pressão arterial. É portanto um desafio para os profissionais da saúde e dentre eles o enfermeiro, cuidar de pacientes idosos hipertensos, assegurando que tenham qualidade de vida adequada. Assim, considerando a importância do tema para a Enfermagem, propôs-se a revisão bibliográfica sobre o assunto. OBJETIVO Identificar a assistência de enfermagem a pacientes idosos 21Rev Enferm UNISA 2004; 5: 20-4. com hipertensão arterial sistêmica, através de artigos em periódicos de enfermagem. METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo, do tipo pesquisa bibliográfica, em periódicos de enfermagem, do período de 2000 à 2004. A coleta de dados foi feita através de dados disponibilizados eletronicamente pelas bases de dados LILACS , BDENF e PERIENF. Foram utilizados as palavras chaves: hipertensão, hipertensivo, pressão ,idoso, idosos, geriatria, geriátrico, senil, velho. Na base de dados LILACS foram encontrados 121 artigos, dos quais após refinamento restaram somente 11 . Na base de dados BDEnF não foi encontrado nenhum artigo. Na base de dados PERIENF, foram encontrados 94 artigos, que após refinamento resultaram em 8 artigos. Após os artigos terem sido selecionados, foi feita a leitura e fichamento, para melhor análise . Os dados foram separados a partir do referencial da Sistematização da Assistência de Enfermagem de Horta(3), abordando as seis fases sendo elas histórico de enfermagem , diagnóstico de enfermagem , plano assistencial , plano de cuidados ou prescrição de enfermagem , evolução e prognóstico ao indivíduo, família e comunidade , dando ênfase a assistência de enfermagem, sendo ela a aplicação pela enfermeira do processo de enfermagem para prestar o conjunto de cuidados que visam atender as necessidades básicas do ser humano. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados quantitativos dos materiais considerados nesta revisão estão apresentados na Tabela 1. A hipertensão arterial sistêmica é entendida hoje como uma condição multifatorial conceituada como síndrome e caracterizada por níveis de pressão arterial elevados, associados a alterações metabólicas, hormonais e a fenômenos tróficos(4). É diagnosticada quando é registrado nível superior a 120 x 80 mm/hg pois, acima desse nível é maior o risco de agressão a órgãos nobres, além de acelerar o processo de endurecimento das artérias e facilitar o depósito de gordura nos vasos (5)·É um dos problemas mais comuns encontrados no nosso meio e talvez o mais prevalente da saúde pública(4-5). Numa avaliação global de fatores determinantes e condicionantes da hipertensão arterial sistêmica, se consideram importantes os psicossociais, físicos e ambientais, Tabela 1. Distribuição das bases de dados onde foram localizados. São Paulo, 2004. Bases pesquisadas Artigos encontrados Artigos selecionados n % n % LILACS BDENF PERIENF 121 0 94 55,3 0,0 43,7 11 0 4 68,7 0,0 31,3 Totais 215 100,0 15 100,0 como também a faixa etária ,a cor da pele e o habitat(6), pois todos possuem consideráveis chances de desencadear uma pressão arterial elevada. Em cada consulta, deverão ser realizadas no mínimo duas medidas, com intervalo de um a dois minutos entre elas .Caso as pressões diastólicas obtidas apresentem diferenças superiores a 5 mmlhg, sugerem-se novas verificações, até que se obtenham medidas com diferença inferior a esse valor. De acordo com a situação clínica presente, recomenda-se repetir a medida da pressão arterial em pelo menos duas ou mais visitas ao médico. Deve ser obrigatoriamente realizada em toda avaliação clínica em pacientes de ambos os sexos, por médicos de todas as especialidades e pelos demais profissionais de saúde, devidamente treinados(7). Erros na medida da pressão arterial podem levar a diagnóstico incorreto de normotensão em indivíduos hipertensos , deixando - os sem tratamento e privando - os dos beneficias do mesmo. Por outro lado , o diagnóstico de hipertensão arterial em indivíduos normotensos pode submetê - los a tratamento desnecessário e ainda a custos, riscos e efeitos adversos do tratamento anti-hipertensivo inadequado (8).As principais complicações são insuficiência cardíaca , acidentes vasculares cerebrais e periféricos e insuficiência renal, o aumento nos valores da pressão arterial, têm contribuído para o aumento do risco de morte por doenças coronárias e choque(5) . O tratamento da hipertensão arterial dividi - se entre o uso ou não de medicamentos. A base do tratamento não farmacológico é a mudança no estilo de vida, sendo eles o padrão alimentar e hipertensão arterial, pois ao consumirem alimentos ocorre a ingestão concomitante de diferentes nutrientes com variadas respostas sobre a pressão arterial,. sugerindo maior atenção ao padrão da dieta do que ao consumo de alimentos· tidos como de risco. A redução do consumo da bebida alcóolica, abandono do tabagismo, uso terapêutico e preventivo de dieta com conteúdo reduzido de sal, suplementação de potássio, cálcio e magneslo que promove redução modesta da pressão arterial, e o exercício físicoque traz benefícios na qualidade de vida(9). No tratamento medicamentoso é analisado os princípios do tratamento medicamentoso, depois é feita a escolha do anti- hipertensivo como os diuréticos, inibidores adrenérgicos de ação central e alfa bloqueadores, betabloqueadores, vasodilatadores diretos ,bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora da angiostensina (ECA), antagonistas do receptor AT 1 da angiostensina 11 ,esquemas terapêuticos analisando a Rev Enferm UNISA 2004; 5: 20-4.22 necessidade individual , esquematizando sua posologia para que consiga redução da pressão arterial a um nível satisfatório para cada paciente, se não for feito as mudanças necessárias poderá levar a complicações cardiovasculares graves e até a morte(9). Sistematização da Assistência de Enfermagem A sistematização de enfermagem (SAE) é muito importante , pois sem fazer o levantamento de dados adequado (histórico) .não podemos definir (diagnóstico) e intervir (prescrições) com ações próprias da enfermeira que na grande maioria dos casos pode impedir complicações graves através de orientações(4). A Consulta de Enfermagem deve ter objetivos claros. para que a enfermeira tenha de fato. uma atuação .ela deve ser sistematicamente. compreender a realização·de um histórico, com um enfoque mais amplo que a anamnese médica. A elaboração de diagnóstico de enfermagem deve ,por sua vez contemplar ações adotando ou não taxonomias consagradas ou a denominação de problemas ou de necessidades de atendimento, e finalmente o plano assistencial , que inclui técnicas, normas e procedimentos que orientam e controlam a realização das ações destinadas à obtenção, análise e interpretação de informações das condições de saúde da clientela favoráveis à saúde(10). A consulta de Enfermagem (CE) apresenta-se como direcionadora das ações de enfermagem dispensadas ao cliente, estando fundamentada na necessidade de cientificidade das ações desenvolvidas .Ela pode ser definida como (11) atividade diretamente prestada ao paciente, por meio da qual são identificados problemas de saúde- doença prescritas e implementadas medidas de enfermagem que contribuam à promoção, proteção, recuperação ou reabilitação do paciente. A (CE) baseia-se em entrevista para coleta de dados, o exame físico, o estabelecimento do diagnóstico de enfermagem, a prescrição, a implementação de cuidados e a orientação das ações relativas aos problemas encontrados. A partir dos diagnósticos efetivados, a enfermeira adotará condutas de resolutividade própria, ou de encaminhamento ao profissional ou serviço competente, no caso de a intervenção fugir ao seu âmbito de atuação(10-11). Por determinação do Conselho Federal de Enferma- gem(12) através da Lei 7.498, de 25 de junho de 1986,foi obtido respaldo legal para o desenvolvimento da Consulta de Enfermagem, entendida no caso como uma das atividades que melhor caracterizam o profissional liberal da categoria. A (CE) encontra-se Iistada dentre das atividades -fim da enfermeira, que são aquelas que somente podem ser executadas por ela, sem possibilidade de delegação a outro membro da equipe de enfermagem. A partir de sua implantação, ela foi evoluindo e sendo mais difundida em alguns programas ,especialmente naqueles específicos para doenças crônicas, e desde de 1995 é mantido vínculo com Programa de Diabetes e Hipertensão Arterial, permitindo a atendimento ,mediante a consulta de enfermagem(10). O papel do enfermeiro na orientação e educação do paciente com hipertensão arterial sistêmica, A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que o processo educativo, além de aumentar a eficiência da organização, aumenta a satisfação dos agentes no trabalho e deve ser considerado um elemento essencial no processo da carreira a ser oferecido a cada trabalhador, individualmente, como um direito básico. A formação de grupos educativos para controle hipertensão arterial, enfatiza a este grupo que todas as medidas não- medicamentosas depende de mudanças no estilo de vida de forma permanente. Pode - se enfatizar ainda a importância do envolvimento dos familiares do hipertenso na busca das metas a serem atingidas pelas modificações do estilo de vida. Para que ocorra sucesso no controle da doença ,não basta apenas orientar, é preciso utilizar métodos que supram o desconhecimento do paciente para que o mesmo participe do processo de controle da doença. A utilidade das orientações e sua importância fica bem clara em um conceito de HORTA uma enfermeira a qual muitas escolas seguiram suas taxonomias , ao dizer que a “enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano (indivíduo, família e comunidade) no atendimento de suas necessidades básicas, de tomá-Io independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do auto -cuidado, de recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com outros profissionais A orientação de pacientes com hipertensão arterial sistêmica, cabe em grande parte ao enfermeiro, uma vez que a função educativa faz parte de suas atribuições, a qual é redimensionada pelo contato constante junto ao paciente. Dessa forma o desenvolvimento da relação entre o profissional de saúde e o paciente é estimulado criando desse modo o vínculo pessoal com o intuito de incentivar mudanças radicais e profundas nos hábitos de vida desse pacientes(11). Como a hipertensão arterial envolve orientações voltadas para vários objetivos, seu tratamento poderá requerer o apoio de outros profissionais de saúde, além do médico. O objetivo são as diferentes abordagens, e a formação da equipe multiprofissional. Prevenir e tratar a hipertensão arterial envolve, fundamentalmente ensinamentos para introduzir inclusive a mudança de hábitos de vida. A implementação dessas mudanças, porém ,é lenta e na maioria das vezes não é mantida com continuidade necessária. A abordagem multiprofissional deve ser feita através de ações individualizadas, elaboradas para atender as necessidades de cada paciente de modo a serem mantidas ao longo tempo. O papel do enfermeiro nesta equipe multiprofissional é, consulta de enfermagem, medida da pressão arterial, investigação sobre fatores de risco e hábitos de vida, estratificação do risco individual, orientação sobre a doença, o uso de medicamentos e seus efeitos adversos ,avaliação de sintomas e orientações sobre hábitos de vida pessoais e familiares , acompanhamento do tratamento dos pacientes com pressão arterial sob controle, encaminhamento ao médico pelo menos anualmente, e com maior freqüência 23Rev Enferm UNISA 2004; 5: 20-4. nos casos em que a pressão não estiver devidamente controlada ou na presença de outras intercorrências , administração dos serviços (controle de retornos, busca de faltosos e controle de consultas agendadas) e delegação das atividades do técnico/auxiliar de enfermagem(13). A importância da atuação da enfermagem no hipertenso idoso. A hipertensão arterial no idoso reveste-se de importância ao considerar-se que nesta faixa etária o indivíduo já tem alterações fisiológicas em razão da idade que podem torná- Ia mais agressiva e de difícil controle(14-15). A pressão arterial depende de mecanismos reguladores interligados (cardiocirculatórios, neuro- humorais e renais ),que sofrem alterações decorrentes do processo de envelhecimento. Essa~ alterações inerentes ao envelhecimento, isoladamente ou de modo associado vão interferir nos níveis pressóricos. Portanto, podem ser encontrados fatores que vão comprometer a avaliação da pressão arterial em idosos, dos quais serão destacados a pseudo-hipertensão, a manobra de Osler , o hiato auscultatório e a hipotensão postural (8). A pseudo-hipertensão pode ser definida como valor indevidamente elevado da pressão arterial quando verificada pelo método indireto, comparado com o valor da pressão arterial verificada pelo método direto ,devido a ateromatose excessiva associada ou não a hipertrofia medial na árvore arterial. Para se identificar uma pseudo-hipertensão no idoso, sugerindo - se a realização de uma manobra simplesa ser realizada à beira do leito, a manobra de Osler que consiste em “pai par a artéria braquial ou radial do mesmo lado, insuflando o manguito de pressão a um nível mais elevado do que a pressão sistólica .Persistindo a palpabilidade da artéria braquial ou radial, apesar da oclusão das mesmas, a “manobra é considerada positiva , e quando não mais fossem palpáveis, a manobra era considerada negativa(8). A existência do hiato auscultatório também é um artifício que pode estar presente quando se mede a pressão arterial no paciente idoso. O hiato auscultatório consiste em desaparecimento de ausculta durante a deflação do manguito, geralmente entre o final da fase de Korotkoff e início da fase II, a presença do hiato auscultatório pode ser detectado por meio da etapa de palpação do pulso radial e inflação do manguito até que o pulso desapareça, garantindo que a pressão exercida pela inflação do manguito seja suficiente para ultrapassar os níveis da pressão arterial sistólica(8). Além da pseudo-hipertensão e o hiato auscultatório, a hipotensão postural também é relacionada como fator interveniente na medida da pressão arterial do idoso. Hipotensão postural ou ortostática como sendo queda de 30% ou mais da pressão arterial sistólica, quando; se assume uma posição sentada ou deitada. Portanto, frente à estes aspectos, que interferem na medida da pressão arterial no idoso, ressalta-se a importância da mensuração adequada da pressão arterial nessa população, e os cuidados que devem ser tomados no intuito de garantir a acurácia da medida da pressão arterial(8). A importância de se realizar a medida da pressão arterial corretamente é grande e deve afastar todas as possibilidades de erro e as particularidades na medida deste controle no idoso. A medida da pressão arterial é uma técnica de enfermagem fundamental que é realizada pela equipe de enfermagem (enfermeira, técnica e auxiliar de enfermagem)tanto à nível hospitalar como ambulatorial, sendo de grande importância, para que toda a equipe tenha uma conduta padronizada na assistência à população hipertensa(4). Considerando que, no Brasil, são vivenciadas profundas desigualdades sociais, onde, ao lado de uma população rica e com acesso a todos os tipos de serviços convive outra miserável, que também envelhece, é importante ressaltar- se que essa situação demográfica brasileira constitui-se num importante desafio político-social. A longevidade é freqüentemente acompanhada por um estado de fragilidade biopsicosocial que aumenta a suscetibilidade às doenças, o que requer uma maior demanda de serviços de assistência social ,havendo grande dificuldade de mudança no estilo de vida e hábitos alimentares, fator que contribui no aumento da pressão arterial”(15). A falta de adesão ao tratamento se constitui no grande desafio no tratamento dos hipertensos. A atuação conjunta dos membros da equipe de saúde: médico, enfermeira, nutricionista, psicóloga, assistente social, professor de educação física, farmacêutico, num trabalho em equipe visando a assistência do hipertenso, é o grande passo para conquistas futuras. Estratégias múltiplas devem ser adotadas com o intuito de integrar o paciente hipertenso, sua família, o tratamento e a equipe. 8-Conclusão: A assistência de enfermagem a pacientes idosos hipertenso, caracteriza - se pelo enfoque nos aspectos de prevenção e medida da pressão arterial. Na prevenção destacam-se a educação em saúde com ênfase no conhecimento da doença e na mudança no estilo de vida, no controle da pressão arterial e na necessidade da mudança no estilo de vida destes pacientes. O papel do enfermeiro foi destacado como um importante profissional que deve auxiliar o idoso hipertenso a orientação e cuidados em relaçãó à doença. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Júnior MO. 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