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23/05/2014 1 CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS Professor: Demetrius Cesar E-mail: demetriuscesar@gmail.com metriusarquitetura@blogspot.com DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL AULA 06 – Fachadas e quadros • Fachadas São desenhos planificados que representam as elevações (vistas externas) verticais, frontal, lateral ou posterior, para emitir a noção da parte externa da edificação. Projeto Arquitetônico 23/05/2014 2 Observemos os desenhos seguintes, onde procuramos representar as fachadas. Projeto Arquitetônico Projeto Arquitetônico 23/05/2014 3 PROJETO ARQUITETÔNICO Projeto Residência R&L PLANTA TÉRREO Planta Térreo N 23/05/2014 4 PLANTA 1PAVIMENTO Planta 1 pavimento N PRANCHA 03 Fachadas 23/05/2014 5 FACHADAS FACHADAS 23/05/2014 6 As fachadas são as responsáveis pelo destaque da edificação em relação ao seu entorno. As fachadas frontais são geralmente as mais trabalhadas porque possuem a função de convidar as pessoas para adentrar na edificação. Projeto Arquitetônico É o jogo de cores, volumes, texturas, materiais e aberturas que, bem combinados fazem da fachada o destaque da edificação. Veja alguns exemplos disso no vídeo a seguir. Projeto Arquitetônico 23/05/2014 7 Nas fachadas identificamos a função da edificação – residencial, comercial, misto – e o período em que foi construída a edificação. Isso acontece porque a fachada costuma exprimir, através dos materiais e formas, a tendência do tipo da edificação e de uma época. Projeto Arquitetônico As fachadas dos edifícios comerciais geralmente utilizam o vidro em boa parte da fachada, criando grandes aberturas que são as vitrines necessárias para expor os produtos do comércio. Projeto Arquitetônico 23/05/2014 8 Fachada de edifício comercial Projeto Arquitetônico Já as fachadas das edificações residenciais, apesar de também utilizar bastante vidro, geralmente utilizam várias aberturas, o que permite a entrada de iluminação e ventilação e também mantém a privacidade dos moradores. Projeto Arquitetônico 23/05/2014 9 Fachada de edifício residencial Projeto Arquitetônico As fachadas são uma parte tão importante que muitas vezes os arquitetos são contratados para torná-la interessante ou adequá-la a nova função. Projeto Arquitetônico 23/05/2014 10 Fachada – antes/depois Projeto Arquitetônico Fachada – antes/depois Projeto Arquitetônico 23/05/2014 11 As fachadas nas edificações antigas eram ricas em detalhes e adereços, e muitas vezes se tornam tombadas pelo patrimônio histórico por carregarem as expressões de uma época. Veja uma fachada e um vídeo a seguir com a reportagem sobre a intervenção em uma fachada antiga. Projeto Arquitetônico Fachada de edifício Projeto Arquitetônico 23/05/2014 12 • Quadro de áreas Legenda informando a área do terreno, área de construção, área da coberta, os índices de ocupação exigidos pela prefeitura (Uso do Solo), área permeável. Projeto Arquitetônico Projeto Arquitetônico ÁREA DO TERRENO: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA TERRENO ÁREA CONSTRUÍDA: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA CONSTRUÍDA ÁREA DA COBERTA: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA COBERTA TAXA DE OCUPAÇÃO: T.O.: COBERTA/TERRENO = % ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: I.A.: CONST/TERRENO = 0,0 Observemos o exemplo de quadro de áreas abaixo. 23/05/2014 13 • Quadro de áreas As informações que compõem o quadro de áreas deve constar também no carimbo, pois são os dados necessários para a aprovação de um projeto junto ao órgão competente. Projeto Arquitetônico Projeto Arquitetônico 23/05/2014 14 PRANCHAS 01 QUADRO DE ÁREAS ÁREA DO TERRENO: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA TERRENO ÁREA CONSTRUÍDA: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA CONSTRUÍDA ÁREA DA COBERTA: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA COBERTA TAXA DE OCUPAÇÃO: T.O.: COBERTA/TERRENO = % ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: I.A.: CONST/TERRENO = 0,0 23/05/2014 15 QUADRO DE ÁREAS • Quadro de esquadria Legenda com as informações sobre as aberturas, portas e janelas, especificando o material, dimensão, tipo e a quantidade de cada tipo de esquadria. Quando a referencia é para janela, denominamos a sigla J e para porta P. Projeto Arquitetônico 23/05/2014 16 Projeto Arquitetônico EXEMPLO 01 23/05/2014 17 PLANTA TÉRREO Planta Térreo N PLANTA TÉRREO 23/05/2014 18 TABELA DE ESQUADRIAS Para finalizar essa parte dos desenhos que compõem o projeto arquitetônico segue um projeto desenvolvido em um terreno em aclive onde será possível ver nos desenhos as diversas informações e o desnível do terreno. Projeto Arquitetônico 23/05/2014 19 Projeto Arquitetônico Projeto Arquitetônico MG Prancha 01 Plantas 23/05/2014 20 Prancha 01 Localização ou situação Prancha 01 Locação e Coberta 23/05/2014 21 Prancha 01 Planta Baixa Térreo Prancha 01 Planta Baixa 1 pavimento 23/05/2014 22 Prancha 01 Quadro de áreas Prancha 02 Cortes 23/05/2014 23 Prancha 02 Corte transversal Prancha 02 Corte longitudinal 23/05/2014 24 Prancha 03 Fachadas Prancha 03 Fachada Frontal 23/05/2014 25 Imagens Lateral esquerda e fundos Imagens Lateral direita e fundos 23/05/2014 1 CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS Professor: Demetrius Cesar E-mail: demetriuscesar@gmail.com metriusarquitetura@blogspot.com DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL AULA 07 – Cobertas A coberta funciona como principal elemento de abrigo dos espaços internos de uma edificação, proporcionando conforto térmico, protegendo contra a insolação, escoando a água da chuva e da neve derretida à um sistema de drenos, calhas e condutores. Cobertas 23/05/2014 2 Assim como os pisos, as coberturas devem ser estruturadas para vencer vãos e suportar seu peso próprio, além do peso de qualquer equipamento anexo. O tipo de estrutura da cobertura tem grande impacto na imagem externa da edificação. Além de ser um componente estrutural, ela também é um componente funcional e estético que deve se adequar a linguagem de toda a edificação. Cobertas Existem vários tipos de coberturas: - superfícies planas: como as lajes horizontais e inclinadas e os telhados; - superfícies curvas, como as abóbadas, as cúpulas, as estruturas em arco e as cascas. Cobertas 23/05/2014 3 Cobertas COBERTURAS Madeira laminada colada 23/05/2014 4 COBERTURAS Abóbada com casca paraboloide COBERTURAS Abóbada com casca paraboloide 23/05/2014 5 COBERTURAS Pórtico COBERTURAS Pórtico 23/05/2014 6 COBERTURAS Estruturas pneumáticas COBERTURAS Estruturas pneumáticas 23/05/2014 7 COBERTURAS Estruturas de Bambu COBERTURAS Estruturas de Bambu 23/05/2014 8 COBERTURAS Estruturas Transparentes Com as ideias de sustentabilidade, ecologia, meio ambiente e economia acontece o resgate dos telhados verdes propostos durante o início da arquitetura moderna. São grandes cobertas trabalhadas com vegetação e que apresentam grandes benefícios. Cobertas 23/05/2014 9 O telhado é o tipo de cobertura mais comum. Trata-se de uma composição de um ou mais planos inclinados em relação ao plano horizontal. Sua estrutura é composta de tesoura, terças, caibros, ripas e telhas. Cobertas - Tesoura: é constituída por linha, perna ou empena, pendural, diagonais ou asna, estribo e frechal ou apoio. Cobertas - Telhado 23/05/2014 10 - Terças: seu espaçamento depende da dimensão dos caibros Cobertas - Telhado - Caibros: Deve ser espaçado de acordo com a dimensão e o espaçamento das ripas. Cobertas - Telhado 23/05/2014 11 - Ripas: As ripas devem ser espaçadas de acordo com o tamanho da telha. Cobertas - Telhado Telhas: a inclinação do telhado depende do tipo de telhas. Entre os tipos de telhas temos: - Cerâmica (feitas de argila) - Concreto - Metálica - Fibrocimento - Fibra vegetal - Outros Cobertas - telhado 23/05/2014 12 COBERTURA DE UM PROJETO Projeto Residência R&L PLANTAS 23/05/2014 13 PARTES DO TELHADO COBERTA 23/05/2014 14 COBERTA • Telhas cerâmica: Feitas emargila, são tradicionalmente utilizadas na construção civil. Entre as telhas cerâmicas temos: - portuguesa, - romana, - francesa, - plana, - entre outras. Cobertas - telhado 23/05/2014 15 Telha portuguesa Telhas cerâmicas Inclinação = 36% Telha romana Telhas Inclinação = 36% 23/05/2014 16 Telha francesa Telhas Inclinação = 40% Telha marselha Telhas Inclinação = 40% 23/05/2014 17 • Telhas concreto: Feitas em concreto, são bastante resistentes e pesadas, podendo ser encontradas em diversas cores e formatos. Cobertas - telhado Telha concreto Telhas Inclinação = 30% 23/05/2014 18 • Telhas metálicas: São as mais modernas do mercado, ao lado das de concreto e das de fibra vegetal. Podem ser em alumínio ou em aço galvanizado. Cobertas - telhado Atualmente as telhas metálicas ou telha trapezoidal recebe uma injeção de isolante feito em poliuretano que se molda na telha, preenchendo os trapézios, formando uma camada isolante, proporcionando grande eficiência termoacústica. Cobertas - telhado 23/05/2014 19 Telha metálica Telhas Inclinação = min. 5% • Telhas fibrocimento: Resultado da combinação de cimento com fibra de amianto, essas telhas são muito usadas pela facilidade no ajuste das peças e economia no madeiramento. Possui baixa inclinação, o que faz ser bastante utilizadas em cobertas com platibanda como em edifícios. Cobertas - telhado 23/05/2014 20 Telha fibrocimento Telhas Inclinação = min. 8% • Telhas fibra vegetal: São fabricadas com fibras naturais ou de materiais reciclados. São leves e não quebram. Sua grande vantagem está associada a questão ecológica, pois como é produto natural ou de reciclagem traz uma contribuição para o meio ambiente. Cobertas - telhado 23/05/2014 21 Telha fibra vegetal Telhas • Telhas transparentes: Podem ser de fibra de vidro, polipropileno e policarbonato. São uma boa opção para contribuir para a iluminação natural e reduzir o uso de iluminação elétrica durante o dia. Cobertas - telhado 23/05/2014 22 Telha transparente Telhas Telha transparente Telhas 23/05/2014 23 Telha transparente - policarbonato Telhas COBERTURA DE UM PROJETO Projeto Residência J&B 23/05/2014 24 COBERTURA DE UM PROJETO Projeto Residência J&B COBERTURA DE UM PROJETO 23/05/2014 25 COBERTURA DE UM PROJETO Projeto Residência A&L COBERTURA DE UM PROJETO Projeto Residência A&L 23/05/2014 26 COBERTURA DE UM PROJETO COBERTURA DE UM PROJETO Projeto Residência T&S 23/05/2014 27 COBERTURA DE UM PROJETO Projeto Residência T&S COBERTURA DE UM PROJETO 23/05/2014 28 Para elaborar um telhado, considera-se a planta baixa com relação à locação da edificação no terreno, observando as divisas do terreno. Se a construção estiver localizada próxima à divisa, deve-se colocar calhas e condutores para as águas pluviais, devendo ser especificados na projeção da cobertura. Telhados Em seguida, consideram-se: a altura da caixa d’água e o tipo de telha escolhida para a cobertura, definindo-se então o “caimento”, inclinação que deve ser projetada para o telhado. Telhados 23/05/2014 29 É indispensável à indicação da inclinação no projeto que são descritas em porcentagem (%). A inclinação ideal do telhado em geral é especificada pelo fabricante da telha a ser utilizada, e pode ter uma grande variação, chegando até 60%. Telhados Vale lembrar que acima dos 40% de inclinação, devem-se tomar maiores cuidados para garantir a estabilidade do telhado. Os telhados de maior inclinação são ideais para regiões onde nevam, por isso em nosso caso adotam-se telhados de menores inclinações. Telhados 23/05/2014 30 O telhado, considerando a estrutura das telhas, possui quatro partes importantes: -Beiral -Cumeeira -Espigão - Rincão ou “água furtada” Telhados Partes do Telhado - Beiral: é a parte do que se projeta além dos limites da edificação. 23/05/2014 31 - Cumeeira: aresta horizontal delimitada pelo encontro entre duas águas, geralmente localizada na parte mais alta do telhado. - Espigão: parte resultante do encontro de duas águas inclinadas. - Rincão: aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas, que formam um ângulo reentrante, isto é, o rincão é um captador de águas. Partes do Telhado Partes do Telhado 23/05/2014 32 O telhado ‘convencional’ pode ter mais de um caimento ou água. Partes do Telhado O telhado ainda pode ter múltiplas águas, ser tipo arquibancada ou ainda tipo shed. Partes do Telhado 23/05/2014 1 CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS Professor: Demetrius Cesar E-mail: demetriuscesar@gmail.com metriusarquitetura@blogspot.com DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL AULA 08 – Projetos Complementares • Após a conclusão do projeto arquitetônico, é necessária a contratação dos projetos complementares. • Entre os projetos complementares temos: projeto de estrutura, projeto hidrossanitário, projeto elétrico, projeto telefônico e lógica; projeto de prevenção de incêndio, outros. Projetos complementares 23/05/2014 2 • Como o próprio nome diz, esses projetos complementam as informações necessárias para a construção da edificação. • Podem ainda ser projetos internos, como no caso de projetos acústicos ou ainda projetos externos que é o caso do projeto de paisagismo. Projetos complementares • O Projeto Estrutural, também chamado de cálculo estrutural, é o dimensionamento das estruturas que vão sustentar uma edificação (vigas, lajes e pilares), elaborado segundo a resistência do solo. Projeto Estrutural 23/05/2014 3 • Trata-se de um estudo fundamental para: - Racionalização das peças e componentes da estrutura; - Especificação dos tipos e características dos materiais a empregar; - Estudo prévio do tipo de fundação mais indicado para sua obra. Projeto Estrutural • Desde modo, o projeto estrutural funciona como um tripé composto por três pernas: segurança, economia e durabilidade, juntamente com o conceito de sustentabilidade. Se uma dessas “pernas” não for contemplada, descaracteriza o projeto e perde sua funcionalidade. Projeto Estrutural 23/05/2014 4 • Elaborado por engenheiro civil, o projeto é de fundamental importância, pois é o responsável pela segurança da edificação, protegendo-a desde rachaduras (trincas) até um colapso. • Uma estrutura com lajes, vigas, pilares e fundações superdimensionados representa custos altos e não significa necessariamente maior segurança. Projeto Estrutural • Para o correto desenvolvimento do projeto é preciso que haja um perfeito equilíbrio entre o concreto e o aço nos elementos estruturais para que as peças sejam consideradas seguras e, consequentemente, toda a obra. Projeto Estrutural 23/05/2014 5 • Uma estrutura mal dimensionada nem sempre representa risco de desabamento, mas pode dar causa a trincas, que são, na maioria das vezes, de solução muito difícil e cara. •Para a elaboração do projeto estrutural será necessário, além do projeto arquitetônico, o laudo de sondagem do terreno. Projeto Estrutural PROJETO ESTRUTURAL Projeto Residência T&S 23/05/2014 6 PROJETO ESTRUTURAL PROJETO ESTRUTURAL 23/05/2014 7 Exemplo: desenhos do projeto Projeto Estrutural Exemplo: desenhos do projeto Projeto Estrutural 23/05/2014 8 • Engenharia Hidráulica Este ramo da engenharia civil é responsável pela realização de projetos como os de sistemas de esgotos, de redes de abastecimento de água, de sistemas de irrigação, de sistemas de drenagem, de obras portuárias, de barragem e de hidrovias. Projeto Hidrossanitário •A engenharia hidráulica aplica os princípios da mecânica dos fluidos aos problemas ligados à recolha, armazenamento, controle, transporte, regulação, medição e uso das águas. Projeto Hidrossanitário 23/05/2014 9 • O projeto hidrossanitário é um projeto complementar. Nele estão as informações necessárias para a correta distribuição de águas dentro da obra, tanto a água fria como água quente, bem como a coleta e a entrega na rede coletora de esgoto. Também estão presentes nesteprojeto a disposição das tubulações de coleta de águas pluviais, quando necessárias. Projeto Hidrossanitário • O Projeto Hidrossanitário, assim como o projeto estrutural, geralmente é feito por um engenheiro civil, podendo também ser elaborado por um técnico em edificações. • É o responsável pelo dimensionamento das tubulações de águas e esgotos sanitários e pluviais. Promove economia, conforto e higiene, com escolha com os materiais hidráulicos adequados. Projeto Hidrossanitário 23/05/2014 10 Existem algumas normas que devem ser seguidas para que se obtenha um bom dimensionamento das tubulações: - NBR 5626/1998 - Instalação predial de água fria - NBR 7198 - Água Quente - NBR 8160 - Esgoto Sanitário - NBR 13969/97 - Tanques Sépticos - NBR 10844 - Instalações Pluviais Projeto Hidrossanitário • Casos comuns de pouca pressão de água em chuveiros e mal cheiro em ralos são alguns do problemas oriundos da falta de um bom projeto hidrossanitário. Projeto Hidrossanitário 23/05/2014 11 • Em resumo o objetivo do projeto hidrossanitário é dimensionar as tubulações necessárias para cada área molhada (banheiros, lavabos, área de serviço, cozinha e outros). • Neste projeto consta os pontos e as tubulações de água fria, quente, esgoto e pluvial. Projeto Hidrossanitário Exemplo: desenhos do projeto Projeto Hidrossanitário 23/05/2014 12 Exemplo: desenhos do projeto Projeto Hidrossanitário Exemplo: desenhos do projeto Projeto Hidrossanitário 23/05/2014 13 Exemplo: desenhos do projeto Projeto Hidrossanitário Exemplo: desenhos do projeto Projeto Hidrossanitário 23/05/2014 14 • Um projeto elétrico consiste no dimensionamento e especificação dos componentes, definindo o caminho das tubulações elétricas, desde a caixa de entrada de energia que vem da rua até a sua chegada aos equipamentos elétricos. Projeto Elétrico • No projeto elétrico consta os pontos de iluminação, tomadas e interruptores. •O projeto elétrico deve ser composto de vários documentos, entre eles: -Desenhos, -Memorial descritivo -Memorial de cálculo -Especificações técnicas Projeto Elétrico 23/05/2014 15 -Desenhos: representa-se todos os pontos elétricos, suas interligações em planta baixa, cortes e detalhes executivos de instalação. Ainda, são representados os diagramas elétricos (unifilar, funcional, interligação, etc.), o que facilita o entendimento geral e particularizado da instalação. Projeto Elétrico -Memorial Descritivo: relata-se o projeto em todos os seus detalhes como: lista de documentos; normas técnicas; considerações sobre as instalações elétricas e equipamentos que serão conectados à mesma; sistema de entrada de energia, critérios de proteção de equipamentos e pessoas e considerações sobre os cuidados que o construtor deverá tomar quando da execução física do projeto. Projeto Elétrico 23/05/2014 16 - Memoriais de Cálculo: os critérios de capacidade de condução de corrente, queda de tensão, níveis de curto-circuito e iluminâncias, sistemas e esquemas de aterramento, necessidade de instalação de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas, coordenação e seletividade entre as proteções elétricas, etc. Projeto Elétrico - Especificações técnicas: neste documento, são apresentadas as descrições dos materiais citados nos desenhos e no memorial descritivo, normas de construção, ensaios e certificação que os materiais deverão atender para o perfeito desempenho e segurança das instalações elétricas. Projeto Elétrico 23/05/2014 17 • O projeto de uma instalação elétrica deve ser executado de acordo com as normas brasileiras respectivas a cada disciplina, nas revisões em vigor ( Ex: NBR - 5410/2004 para instalações de baixa tensão, NBR 14039/2005 para instalações de alta tensão, NBR 10898/1999 para sistemas de iluminação de emergência,etc.). Projeto Elétrico PROJETO ELÉTRICO Projeto Residência T&S 23/05/2014 18 PROJETO ELÉTRICO PROJETO ELÉTRICO 23/05/2014 19 • Todas as instalações elétricas devem ser executadas a partir de um projeto elétrico, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação, economia de energia com a redução de perdas, e a conservação dos bens. Além disso, o projeto deve ser elaborado para novas instalações e reformas em instalações existentes. Projeto Elétrico • Instalações mau executadas podem causar o aparecimento de efeitos indesejados, mau funcionamento ou danos de equipamentos, gastos excessivos, além dos acidentes com choques elétricos. Projeto Elétrico 23/05/2014 20 • Cabe ainda ressaltar que todo projeto de instalação elétrica deve ser realizado por um profissional habilitado, ou seja, o engenheiro eletricista. • Profissionais como o Engenheiro Civil, Arquitetos, Técnicos, etc., também podem executar projetos elétricos dentro das limitações estabelecidas pelo Conselho. Projeto Elétrico • A energia elétrica é indispensável para qualquer instalação nos dias de hoje. E através dela que conseguimos ligar os equipamentos, como motores, computadores, centrais telefônicas, iluminação, sistema de bombeamento de água, etc. Projeto Elétrico 23/05/2014 21 • Enquanto todos os equipamentos estão funcionando perfeitamente, nem se percebe o quanto a energia elétrica é fundamental no dia a dia da pessoa. Entretanto, quando os disjuntores começam a "desligar" os equipamentos começam a "queimar" e a iluminação a "oscilar" percebe-se a sua existência. Projeto Elétrico • Para haver confiabilidade e segurança em uma instalação elétrica, é necessário que muitas etapas sejam executadas a contento, a saber: planejamento, projeto, execução, inspeção geral da instalação. Projeto Elétrico 23/05/2014 22 • O primeiro passo, para iniciar a inspeção de uma instalação elétrica ou para encontrar possíveis problemas e soluções para os defeitos, é reportar-se à documentação técnica (desenhos, memoriais descritivos, memoriais de cálculo e especificações técnicas). Projeto Elétrico - Contudo, o valor da documentação técnica vai além da inspeção. Com ela, tem-se uma visão de todo o sistema elétrico, sabendo seus limites e possibilidades. É de grande valia também para os técnicos que dão suporte e manutenção nas instalações, garantindo informação valiosa para pessoas que não participaram do processo de construção. Projeto Elétrico 23/05/2014 23 -Infelizmente, observa-se que, em muitos casos, a documentação é utilizada apenas para a construção, sendo "abandonada" posteriormente. - Todas as alterações realizadas nas instalações elétricas deveriam ser documentadas pelos técnicos e usuários, mesmo depois da entrega da obra, como preconiza a Norma do Ministério do Trabalho e Emprego nº 10. Projeto Elétrico 23/05/2014 1 CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS Professor: Demetrius Cesar E-mail: demetriuscesar@gmail.com metriusarquitetura@blogspot.com DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL AULA 09 – Classificação segundo legislação • Classificação É importante estabelecer certos critérios classificatórios porque, em caso de financiamentos, as normas disciplinadoras tratam de forma diferenciada cada tipo de habitação. As moradias podem ser classificadas quanto ao tipo e quanto à forma de edificação. Vejamos estas classificações segundo o Código de Brasília. Projetos Residenciais 23/05/2014 2 • Classificação quanto ao tipo As moradias podem ser classificadas quanto ao tipo em habitação unifamiliar, habitação popular e habitação residencial. Projetos Residenciais - Habitação unifamiliar é a constituída de, no mínimo, um quarto, uma sala, um banheiro, uma cozinha e área de serviço parcialmente coberta. Projetos Residenciais 23/05/2014 3 - Habitação popular é a que tem as mesmas características da habitação unifamiliar, podendo, contudo, ter até três dormitórios e a área total máxima não deve exceder aos 68m2, de acordo com o Código de Obras de Brasília. Esta área poderá sofrer pequenas variações, de acordo com o Código de Obras de outras regiões. Projetos Residenciais- Habitação residencial é a que possui área com mais de 68m2 (Código de Obras de Brasília). Alguns códigos de edificações estabelecem um coeficiente para classificar as residências, são os chamados coeficientes de leito e referem-se à relação existente entre a área total da residência e o número de leitos que esta pode abrigar. Define-se que o coeficiente de leito para as casas populares é igual ou inferior a 10 (dez). Projetos Residenciais 23/05/2014 4 Tomemos como exemplo uma casa com 58m² e três quartos (9 camas). O coeficiente de leito é igual a 58 : 9 = 6,44 que é inferior a 10, portanto, trata-se de uma casa popular; já outra casa, com os mesmos 58m2, porém com um único quarto, não poderá ser enquadrada como casa popular, pois seu coeficiente de leito é igual a 19,33 (58 : 3), quase o dobro de 10 (parâmetro para casa popular) Projetos Residenciais • Classificação quanto à forma da edificação - As residências classificam-se quanto à forma da edificação em isoladas, geminadas, em série, conjuntos residenciais e edifícios. Vejamos cada uma delas. Projetos Residenciais 23/05/2014 5 1. Residências isoladas : consideram-se residências isoladas as habitações edificadas sobre lote urbano, sendo separadas umas das outras. Projetos Residenciais 2. Residências geminadas: são residências em que as edificações são ligadas por uma parede comum. Projetos Residenciais 23/05/2014 6 3. Residências em série: são as construídas em sequência. Projetos Residenciais 4. Conjuntos residenciais são agrupamentos de moradia que têm no mínimo 20 unidades residenciais. Os conjuntos residenciais podem ser compostos de unidades isoladas e/ou prédios de apartamentos, dependendo do programa habitacional. Projetos Residenciais 23/05/2014 7 Projetos Residenciais 5. Edifícios: são edificações de dois ou mais pavimentos destinados a residência, comércio ou às duas finalidades (mista). Cada projeto para edifício deverá seguir normas próprias em função de seu zoneamento, destinação, altura, número de unidades, além das legislações específicas do município. Projetos Residenciais 23/05/2014 8 Projetos Residenciais • Contudo, em todo e qualquer edifício deverá sempre existir uma preocupação constante quanto aos acessos verticais (escadas e elevadores), definidos por normas próprias, proteção contra incêndio, estacionamentos, coleta de lixo, etc. Projetos Residenciais 23/05/2014 9 • Qualquer núcleo habitacional deverá ser servido de todos os complementos necessários ao seu pleno funcionamento, tais como comércio, escola, lazer, serviços públicos, etc., naturalmente mantendo as devidas proporções em relação ao número de usuários e à legislação de cada município. Projetos Residenciais • No município de João Pessoa temos uma outra classificação relativo aos projetos residenciais determinada no Anexo 8 – Classificação e codificação do uso dos solos presente no Código de Urbanismo do município. Projetos Residenciais 23/05/2014 10 Projetos Residenciais • Esta classificação se utiliza da seguinte nomeclatura para o tipo, classificando de acordo com a quantidade de famílias em: - unifamiliar – apenas 01 família - bifamiliar – duas famílias - multifamiliar – três ou mais famílias Projetos Residenciais • Seguindo as informações anteriores temos os seguintes usos: R1 – tipo unifamiliar: Uma habitação por lote R2 – tipo bifamiliar: Duas habitações por lote R3 – tipo multifamiliar: Três ou mais habitações por lote 23/05/2014 11 Bifamiliar – Uso R2 Projetos Residenciais Projetos Residenciais Bifamiliar – Uso R2 23/05/2014 12 Projetos Residenciais Bifamiliar – Uso R2 Projetos Residenciais R4 – tipo multifamiliar : Conjunto residencial horizontal em edificações unifamiliares destinadas a habitações permanente, num mesmo lote, formando um todo harmônico do ponto de vista urbanístico, arquitetônicos e paisagístico. 23/05/2014 13 Multifamiliar – Uso R4 Projetos Residenciais Projetos Residenciais R5 – tipo multifamiliar : Mais de duas habitações por lote agrupadas verticalmente em edificações que tenham altura limitada a 3(três)pavimentos, sendo em todos os casos admitido a solução dúplex para o último pavimento. 23/05/2014 14 Projetos Residenciais R6 – tipo multifamiliar : Mais de duas habitações por lote agrupadas verticalmente lamente em edificações que tenham altura acima de 3(três) pavimentos, considerando-se obrigatório o uso de pilotis*. *o pilotis depende do tamanho da edificação e sua quantidade de vagas de acordo com a legislação. Multifamiliar – Uso R6 Projetos Residenciais 23/05/2014 15 Projetos Residenciais Multifamiliar – Uso R6 Projetos Residenciais Multifamiliar – Uso R6 23/05/2014 16 Projetos Residenciais Multifamiliar – Uso R6 Projetos Residenciais Multifamiliar – Uso R6 23/05/2014 17 Projetos Residenciais R7 – tipo multifamiliar : Habitações para atendimento a programas de Relocalização de populações de baixa renda cujas características e localização serão fixadas pela Prefeitura. Projetos Residenciais R8 – tipo multifamiliar : Edificações com até 10 ( dez) habitações por lote agrupadas verticalmente, que tenham no máximo 03 ( três) pavimentos sem pilotis ou pilotis mais 02(dois) pavimentos tipos. 23/05/2014 18 Projetos Residenciais Multifamiliar – Uso R8 Projetos Residenciais Multifamiliar – Uso R8 23/05/2014 19 Projetos Residenciais Multifamiliar – Uso R8 Projetos Residenciais Multifamiliar – Uso R8 23/05/2014 20 • É muito importante observar a classificação dos projetos em relação ao Código do município onde o projeto, edificação será ou está implantada. No município de Cabedelo encontramos outra classificação no Código de Zoneamento do município anexo 7. Projetos Residenciais Projetos Residenciais • Assim como a Prefeitura de João Pessoa, a Prefeitura de Cabedelo também se utiliza das expressões: - unifamiliar – relativo ao uso de apenas 01 família -multifamiliar – relativo ao uso de duas ou mais famílias • Observe que multifamiliar abrange, neste código, o conceito de bifamiliar. 23/05/2014 21 Projetos Residenciais • Seguindo as informações anteriores temos os seguintes usos: R1 – tipo unifamiliar: Edificação constituída de uma única unidade habitacional, destinada a abrigar uma só família. Unidade autônoma e isolada. Projetos Residenciais R2 – tipo multifamiliar horizontal: Conjunto de unidades residenciais, com mais de uma unidade de moradia, não superpostas, geminadas ou isoladas. R2 (a) – tipo condomínio horizontal: Conjunto de unidades residenciais isoladas, térrea ou duplex, constituindo um conjunto fechado de acesso restrito. 23/05/2014 22 Projetos Residenciais R3 a R6 – tipo multifamiliar vertical: Edificação destinada a servir de moradia a mais de uma família, em unidades autônomas, superpostas (prédios de apartamentos) sendo: - R3 = Até 03 Pavimentos sem Pilotis - R4 = Até 04 Pavimentos sem Pilotis - R5 = Até 04 Pavimentos com Pilotis - R6 = Acima de 04 Pavimentos com Pilotis 23/05/2014 1 CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS Professor: Demetrius Cesar E-mail: demetriuscesar@gmail.com metriusarquitetura@blogspot.com DESENHO ARQUITETÔNICO E NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL AULA 10 – Avaliação da edificação A engenharia de avaliações é um ramo da engenharia que agrupa um vasto conjunto de conhecimentos de engenharia e de arquitetura, além de outras ciências naturais, exatas e sociais e tem como objetivo determinar o valor de um bem, de seus direitos, frutos e custos de reprodução, ou seja, Avaliação Imobiliária. Avaliação de Edificações 23/05/2014 2 A engenharia de avaliações é de grande interesse para os diversos agentes do mercado imobiliário tais como: imobiliárias, bancos de crédito imobiliário, compradores ou vendedores de imóveis. Ainda para empresas seguradoras, o poder judiciário, os fundos de pensão, os incorporadores, os construtores, prefeituras, investidores etc. Avaliação de Edificações O serviçode engenharia de avaliações é uma assessoria bem abrangente e não se resume apenas a atribuir valor a um bem, esta é uma das suas finalidades, em muitos casos a principal, mas uma avaliação que se restringe a informar o valor é muito pobre. Avaliação de Edificações 23/05/2014 3 É necessário que se faça uma avaliação de vários aspectos do mercado, bem como o mercado comprador, o mercado vendedor, a probabilidade de absorção do bem no mercado e a que preço. Avaliação de Edificações Enfim, deve responder questões importantes como, quais são as preferências do mercado, quais variáveis interferem na formação do preço, qual a função utilidade para o investidor potencial, quanto custa produzir o bem avaliado, que taxa de rentabilidade sobre o custo investido e sobre o valor de mercado. Avaliação de Edificações 23/05/2014 4 Para se avaliar uma edificação, construída ou em fase de projeto, é necessário que se esteja atento para algumas particularidades determinantes, que envolvem, não só características construtivas ou estado de conservação da edificação, mas sim um plano mais abrangente. Avaliação de Edificações Deverão ser contempladas informações acerca da variável projetual conforto no ambiente construído, bem como, as características pré-estabelecidas pela legislação vigente no município (plano diretor) referente ao sítio onde se inserirá a edificação. Avaliação de Edificações 23/05/2014 5 Não se deve esquecer ainda, a necessidade de se conhecer o valor de mercado estimado para cada situação em particular. Do ponto de vista geral e pela definição contida na NBR-14.653 - PARTE 1: PROCEDIMENTOS GERAIS, a avaliação de um bem consiste: Avaliação de Edificações -análise técnica, realizada por Engenheiro de Avaliações, - identificar o valor de um bem, de seus custos, frutos e direitos, - determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica, para uma determinada finalidade, situação e data. Avaliação de Edificações 23/05/2014 6 Na busca pelo detalhamento das informações de uma avaliação seguem alguns pontos importantes Na avaliação qualitativa do imóvel é necessário um apurado conhecimento das seguintes características: -Sistemas construtivos -Qualidade dos diversos tipos de materiais especificados no projeto. Avaliação e Sistema Construtivo • SISTEMAS CONSTRUTIVOS Dentre os inúmeros sistemas construtivos existentes, são observados com maior frequência no Brasil, a construção em Taipa, normalmente encontrada no interior de alguns Estados, principalmente, no Nordeste. Avaliação e Sistema Construtivo 23/05/2014 7 O sistema construtivo Pré-fabricado, largamente utilizados em países da Europa, Estados Unidos e em algumas grandes cidades brasileiras, apresenta destaque para o trabalho de João Fiugueiras (Lelé), arquiteto da Bahia que desenvolveu o modelo pré-fabricado para o Centro de Apoio Integrado a Criança (CAIC). Sistema Construtivo Tal sistema ainda é pouco utilizado em construções habitacionais no Nordeste, salvo alguns programas de governo para habitação de baixa renda. Sistema Construtivo 23/05/2014 8 A construção em Alvenaria Estrutural é largamente utilizada em residência de todo país, erguendo, nos últimos anos, inúmeros prédios, geralmente com quatro pavimentos e algumas limitações referentes às modificações no espaço construído. Sistema Construtivo Outro sistema importante que concentra, tanto em João Pessoa, como em todo o Brasil, a maior parte das construções residenciais multifamiliares é o sistema estrutural em Concreto Armado. Sistema Construtivo 23/05/2014 9 Este sistema apresenta como característica a estrutura da edificação independente das demais partes, transformando as paredes em simples vedações, podendo estas, serem removidas sem prejuízos à estrutura. Sistema Construtivo Deve-se lembrar ainda a existência das estruturas especiais em aço, ferro e alumínio para construções de grande porte e em madeira para construção especiais no que diz respeito a beleza ou características do lugar. Sistema Construtivo 23/05/2014 10 • QUALIDADE DOS MATERIAIS Os materiais representam parte importante na avaliação qualitativa de uma edificação, é importante que profissionais ligados, direta ou indiretamente, à construção civil conheça com detalhes as diferenças qualitativas entre os diversos tipos de materiais de construção existente no mercado. Avaliação e Qualidade dos Materiais A editora Pini, lança periodicamente um manual (TCPO) descrevendo padrões de materiais, porém é necessária a contextualização com a realidade de cada local onde se encontra a edificação. Avaliação e Qualidade dos Materiais 23/05/2014 11 CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO Esta é uma das variáveis indispensáveis ao ato de projetar. Todo arquiteto deve conhecê-la com extrema profundidade, para que as construções venham a garantir o bem estar dos seus usuários. Avaliação e Conforto Esta variável contribui para a sustentabilidade no que diz respeito à economia de energia, necessária frente a realidade da crise energética enfrentada pelo país e, porque não dizer globalmente, quando se refere ao meio ambiente como um todo. Avaliação e Conforto 23/05/2014 12 O corretor de imóvel tem papel importante nesta variável, uma vez que é responsável pela comercialização do imóvel. Entra em questão também, neste momento, a ética profissional no que respeito a transmissão de tais informações para o cliente e o futuro comprador. Avaliação e Conforto Orientar o consumidor para maiores exigências, neste sentido, fará com que os projetos que contemplam, com competência tal variável, obtenham maiores sucessos nas vendas. Fato que levará a um acréscimo de qualidade nos projetos subsequentes como forma de garantir a facilidade comercial e, consequentemente, maior qualidade de vida. Avaliação e Conforto 23/05/2014 13 Para garantir o item anteriormente exposto é necessário o conhecimento de alguns aspectos: 1 – ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA: levará ao conhecimento da movimentação solar ao longo do dia e do ano, possibilitando o mapeamento das áreas edificadas frente à insolação. Avaliação e Conforto 2 - DIREÇÃO DOS VENTOS PREDOMINANTES: cada região possui suas particularidades no que respeita o regime de ventos e, mesmo depois de conhecê-las, devem ser observadas características locais do entorno da edificação para verificar a presença de barreiras, e, ainda, verificar na edificação a presença de aberturas de entradas e saída de ar. Avaliação e Conforto 23/05/2014 14 3-ELEMENTOS DE PROJETO: deve-se conhecer os tipos e as disposições de cada material para se perceber as preocupações por parte do projetista no sentido de promover o conforto no ambiente construído. Avaliação e Conforto Um exemplo deste fato é a presença de elementos que protejam a edificação das horas mais frequentes de insolação, ou seja, a utilização de brises para o sombreamento. Avaliação e Conforto 23/05/2014 15 • LEGISLAÇÃO VIGENTE Cada cidade apresenta como documento de base para o seu desenvolvimento urbano o chamado Plano Diretor, que detalha as especificações de cada microrregião, fortalecendo parâmetros legais para padrões de ocupação do solo, garantindo um melhor aproveitamento dos espaços e ares de preservação ambiental. Avaliação e Legislação No caso de João Pessoa, a cidade foi dividida em várias zonas com características diferenciadas, tais como: zonas residenciais, comerciais, industriais e de preservação ambiental. Avaliação e Legislação 23/05/2014 16 Para cada uma destas zonas existem pré- definições de parâmetros como afastamentos frontais, laterais e posteriores, taxa de ocupação, índice de aproveitamento do terreno e gabarito escalonado de altura marítima, determinando a altura máxima de 12,90m nas testadas frontais das edificações localizadas à beira mar. Avaliação e Legislação Apesar dessa determinação de escalonamento ter surgido diante da necessidade de não criar um paredão de bloqueio dos ventos, estudos científicos comprovam que este escalonamento nãoajuda no escoamento dos ventos predominantes. Tal fato tem sido bastante discutido entre órgãos e profissionais da área. Avaliação e Legislação 23/05/2014 17 A avaliação tem relação direta com a questão de valorização e desvalorização dos imóveis. Avaliação
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