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AULAS PARA A 2 AVALIAÇÃO Desenho arquitetônico e construção civil

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23/05/2014
1
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Professor: Demetrius Cesar
E-mail: demetriuscesar@gmail.com
metriusarquitetura@blogspot.com
DESENHO ARQUITETÔNICO E 
NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
AULA 06 – Fachadas e quadros
• Fachadas
São desenhos planificados que representam
as elevações (vistas externas) verticais,
frontal, lateral ou posterior, para emitir a
noção da parte externa da edificação.
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
2
Observemos os desenhos seguintes, onde
procuramos representar as fachadas.
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
3
PROJETO ARQUITETÔNICO 
Projeto Residência R&L
PLANTA TÉRREO
Planta Térreo N
23/05/2014
4
PLANTA 1PAVIMENTO
Planta 1 pavimento N
PRANCHA 03
Fachadas
23/05/2014
5
FACHADAS
FACHADAS
23/05/2014
6
As fachadas são as responsáveis pelo
destaque da edificação em relação ao seu
entorno.
As fachadas frontais são geralmente as mais
trabalhadas porque possuem a função de
convidar as pessoas para adentrar na
edificação.
Projeto Arquitetônico
É o jogo de cores, volumes, texturas,
materiais e aberturas que, bem combinados
fazem da fachada o destaque da edificação.
Veja alguns exemplos disso no vídeo a seguir.
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
7
Nas fachadas identificamos a função da
edificação – residencial, comercial, misto – e
o período em que foi construída a edificação.
Isso acontece porque a fachada costuma
exprimir, através dos materiais e formas, a
tendência do tipo da edificação e de uma
época.
Projeto Arquitetônico
As fachadas dos edifícios comerciais
geralmente utilizam o vidro em boa parte da
fachada, criando grandes aberturas que são
as vitrines necessárias para expor os
produtos do comércio.
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
8
Fachada de edifício comercial
Projeto Arquitetônico
Já as fachadas das edificações residenciais,
apesar de também utilizar bastante vidro,
geralmente utilizam várias aberturas, o que
permite a entrada de iluminação e ventilação
e também mantém a privacidade dos
moradores.
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
9
Fachada de edifício residencial
Projeto Arquitetônico
As fachadas são uma parte tão importante
que muitas vezes os arquitetos são
contratados para torná-la interessante ou
adequá-la a nova função.
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
10
Fachada – antes/depois
Projeto Arquitetônico
Fachada – antes/depois
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
11
As fachadas nas edificações antigas eram
ricas em detalhes e adereços, e muitas vezes
se tornam tombadas pelo patrimônio
histórico por carregarem as expressões de
uma época.
Veja uma fachada e um vídeo a seguir com a
reportagem sobre a intervenção em uma
fachada antiga.
Projeto Arquitetônico
Fachada de edifício
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
12
• Quadro de áreas
Legenda informando a área do terreno, área
de construção, área da coberta, os índices de
ocupação exigidos pela prefeitura (Uso do
Solo), área permeável.
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
ÁREA DO TERRENO: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA
TERRENO
ÁREA CONSTRUÍDA: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA
CONSTRUÍDA
ÁREA DA COBERTA: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA
COBERTA
TAXA DE OCUPAÇÃO: T.O.: COBERTA/TERRENO = %
ÍNDICE DE
APROVEITAMENTO:
I.A.: CONST/TERRENO = 0,0
Observemos o exemplo de quadro de áreas
abaixo.
23/05/2014
13
• Quadro de áreas
As informações que compõem o quadro de
áreas deve constar também no carimbo, pois
são os dados necessários para a aprovação
de um projeto junto ao órgão competente.
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
14
PRANCHAS 01
QUADRO DE ÁREAS
ÁREA DO TERRENO: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA
TERRENO
ÁREA CONSTRUÍDA: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA
CONSTRUÍDA
ÁREA DA COBERTA: COMPRIMENTO x LARGURA DA ÁREA
COBERTA
TAXA DE OCUPAÇÃO: T.O.: COBERTA/TERRENO = %
ÍNDICE DE
APROVEITAMENTO:
I.A.: CONST/TERRENO = 0,0
23/05/2014
15
QUADRO DE ÁREAS
• Quadro de esquadria
Legenda com as informações sobre as
aberturas, portas e janelas, especificando o
material, dimensão, tipo e a quantidade de
cada tipo de esquadria. Quando a referencia
é para janela, denominamos a sigla J e para
porta P.
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
16
Projeto Arquitetônico
EXEMPLO 01
23/05/2014
17
PLANTA TÉRREO
Planta Térreo N
PLANTA TÉRREO
23/05/2014
18
TABELA DE ESQUADRIAS
Para finalizar essa parte dos desenhos que
compõem o projeto arquitetônico segue um
projeto desenvolvido em um terreno em
aclive onde será possível ver nos desenhos as
diversas informações e o desnível do terreno.
Projeto Arquitetônico
23/05/2014
19
Projeto Arquitetônico
Projeto Arquitetônico MG
Prancha 01
Plantas
23/05/2014
20
Prancha 01
Localização ou situação
Prancha 01
Locação e Coberta
23/05/2014
21
Prancha 01
Planta Baixa Térreo
Prancha 01
Planta Baixa 1 pavimento
23/05/2014
22
Prancha 01
Quadro de áreas
Prancha 02
Cortes
23/05/2014
23
Prancha 02
Corte transversal
Prancha 02
Corte longitudinal
23/05/2014
24
Prancha 03
Fachadas
Prancha 03
Fachada Frontal
23/05/2014
25
Imagens
Lateral esquerda e fundos
Imagens
Lateral direita e fundos
23/05/2014
1
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Professor: Demetrius Cesar
E-mail: demetriuscesar@gmail.com
metriusarquitetura@blogspot.com
DESENHO ARQUITETÔNICO E 
NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
AULA 07 – Cobertas
A coberta funciona como principal elemento
de abrigo dos espaços internos de uma
edificação, proporcionando conforto térmico,
protegendo contra a insolação, escoando a
água da chuva e da neve derretida à um
sistema de drenos, calhas e condutores.
Cobertas
23/05/2014
2
Assim como os pisos, as coberturas devem
ser estruturadas para vencer vãos e suportar
seu peso próprio, além do peso de qualquer
equipamento anexo.
O tipo de estrutura da cobertura tem grande
impacto na imagem externa da edificação.
Além de ser um componente estrutural, ela
também é um componente funcional e
estético que deve se adequar a linguagem de
toda a edificação.
Cobertas
Existem vários tipos de coberturas:
- superfícies planas: como as lajes horizontais
e inclinadas e os telhados;
- superfícies curvas, como as abóbadas, as
cúpulas, as estruturas em arco e as cascas.
Cobertas
23/05/2014
3
Cobertas
COBERTURAS 
Madeira laminada colada
23/05/2014
4
COBERTURAS 
Abóbada com casca paraboloide
COBERTURAS 
Abóbada com casca paraboloide
23/05/2014
5
COBERTURAS 
Pórtico
COBERTURAS 
Pórtico
23/05/2014
6
COBERTURAS 
Estruturas pneumáticas
COBERTURAS 
Estruturas pneumáticas
23/05/2014
7
COBERTURAS 
Estruturas de Bambu
COBERTURAS 
Estruturas de Bambu
23/05/2014
8
COBERTURAS 
Estruturas Transparentes
Com as ideias de sustentabilidade, ecologia,
meio ambiente e economia acontece o
resgate dos telhados verdes propostos
durante o início da arquitetura moderna.
São grandes cobertas trabalhadas com
vegetação e que apresentam grandes
benefícios.
Cobertas
23/05/2014
9
O telhado é o tipo de cobertura mais comum.
Trata-se de uma composição de um ou mais
planos inclinados em relação ao plano
horizontal.
Sua estrutura é composta de tesoura, terças,
caibros, ripas e telhas.
Cobertas
- Tesoura: é constituída por linha, perna ou
empena, pendural, diagonais ou asna, estribo
e frechal ou apoio.
Cobertas - Telhado
23/05/2014
10
- Terças: seu espaçamento depende da
dimensão dos caibros
Cobertas - Telhado
- Caibros: Deve ser espaçado de acordo com
a dimensão e o espaçamento das ripas.
Cobertas - Telhado
23/05/2014
11
- Ripas: As ripas devem ser espaçadas de
acordo com o tamanho da telha.
Cobertas - Telhado
Telhas: a inclinação do telhado depende do
tipo de telhas.
Entre os tipos de telhas temos:
- Cerâmica (feitas de argila)
- Concreto
- Metálica
- Fibrocimento
- Fibra vegetal
- Outros
Cobertas - telhado
23/05/2014
12
COBERTURA DE UM PROJETO
Projeto Residência R&L
PLANTAS
23/05/2014
13
PARTES DO TELHADO
COBERTA
23/05/2014
14
COBERTA
• Telhas cerâmica:
Feitas emargila, são tradicionalmente
utilizadas na construção civil.
Entre as telhas cerâmicas temos:
- portuguesa,
- romana,
- francesa,
- plana,
- entre outras.
Cobertas - telhado
23/05/2014
15
Telha portuguesa
Telhas cerâmicas
Inclinação = 36%
Telha romana
Telhas
Inclinação = 36%
23/05/2014
16
Telha francesa
Telhas
Inclinação = 40%
Telha marselha
Telhas
Inclinação = 40%
23/05/2014
17
• Telhas concreto:
Feitas em concreto, são bastante resistentes
e pesadas, podendo ser encontradas em
diversas cores e formatos.
Cobertas - telhado
Telha concreto
Telhas
Inclinação = 30%
23/05/2014
18
• Telhas metálicas:
São as mais modernas do mercado, ao lado
das de concreto e das de fibra vegetal.
Podem ser em alumínio ou em aço
galvanizado.
Cobertas - telhado
Atualmente as telhas metálicas ou telha
trapezoidal recebe uma injeção de isolante
feito em poliuretano que se molda na telha,
preenchendo os trapézios, formando uma
camada isolante, proporcionando grande
eficiência termoacústica.
Cobertas - telhado
23/05/2014
19
Telha metálica
Telhas
Inclinação = min. 5%
• Telhas fibrocimento:
Resultado da combinação de cimento com
fibra de amianto, essas telhas são muito
usadas pela facilidade no ajuste das peças e
economia no madeiramento. Possui baixa
inclinação, o que faz ser bastante utilizadas
em cobertas com platibanda como em
edifícios.
Cobertas - telhado
23/05/2014
20
Telha fibrocimento
Telhas
Inclinação = min. 8%
• Telhas fibra vegetal:
São fabricadas com fibras naturais ou de
materiais reciclados. São leves e não
quebram. Sua grande vantagem está
associada a questão ecológica, pois como é
produto natural ou de reciclagem traz uma
contribuição para o meio ambiente.
Cobertas - telhado
23/05/2014
21
Telha fibra vegetal
Telhas
• Telhas transparentes:
Podem ser de fibra de vidro, polipropileno e
policarbonato. São uma boa opção para
contribuir para a iluminação natural e reduzir
o uso de iluminação elétrica durante o dia.
Cobertas - telhado
23/05/2014
22
Telha transparente
Telhas
Telha transparente
Telhas
23/05/2014
23
Telha transparente - policarbonato
Telhas
COBERTURA DE UM PROJETO
Projeto Residência J&B
23/05/2014
24
COBERTURA DE UM PROJETO
Projeto Residência J&B
COBERTURA DE UM PROJETO
23/05/2014
25
COBERTURA DE UM PROJETO
Projeto Residência A&L
COBERTURA DE UM PROJETO
Projeto Residência A&L
23/05/2014
26
COBERTURA DE UM PROJETO
COBERTURA DE UM PROJETO
Projeto Residência T&S
23/05/2014
27
COBERTURA DE UM PROJETO
Projeto Residência T&S
COBERTURA DE UM PROJETO
23/05/2014
28
Para elaborar um telhado, considera-se a
planta baixa com relação à locação da
edificação no terreno, observando as divisas
do terreno. Se a construção estiver localizada
próxima à divisa, deve-se colocar calhas e
condutores para as águas pluviais, devendo
ser especificados na projeção da cobertura.
Telhados
Em seguida, consideram-se: a altura da caixa
d’água e o tipo de telha escolhida para a
cobertura, definindo-se então o “caimento”,
inclinação que deve ser projetada para o
telhado.
Telhados
23/05/2014
29
É indispensável à indicação da inclinação no
projeto que são descritas em porcentagem
(%). A inclinação ideal do telhado em geral é
especificada pelo fabricante da telha a ser
utilizada, e pode ter uma grande variação,
chegando até 60%.
Telhados
Vale lembrar que acima dos 40% de
inclinação, devem-se tomar maiores
cuidados para garantir a estabilidade do
telhado. Os telhados de maior inclinação são
ideais para regiões onde nevam, por isso em
nosso caso adotam-se telhados de menores
inclinações.
Telhados
23/05/2014
30
O telhado, considerando a estrutura das
telhas, possui quatro partes importantes:
-Beiral
-Cumeeira
-Espigão
- Rincão ou “água furtada”
Telhados
Partes do Telhado
- Beiral: é a parte do que se projeta além dos
limites da edificação.
23/05/2014
31
- Cumeeira: aresta horizontal delimitada pelo
encontro entre duas águas, geralmente
localizada na parte mais alta do telhado.
- Espigão: parte resultante do encontro de
duas águas inclinadas.
- Rincão: aresta inclinada delimitada pelo
encontro entre duas águas, que formam um
ângulo reentrante, isto é, o rincão é um
captador de águas.
Partes do Telhado
Partes do Telhado
23/05/2014
32
O telhado ‘convencional’ pode ter mais de
um caimento ou água.
Partes do Telhado
O telhado ainda pode ter múltiplas águas, ser
tipo arquibancada ou ainda tipo shed.
Partes do Telhado
23/05/2014
1
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Professor: Demetrius Cesar
E-mail: demetriuscesar@gmail.com
metriusarquitetura@blogspot.com
DESENHO ARQUITETÔNICO E 
NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
AULA 08 – Projetos Complementares
• Após a conclusão do projeto arquitetônico,
é necessária a contratação dos projetos
complementares.
• Entre os projetos complementares temos:
projeto de estrutura, projeto hidrossanitário,
projeto elétrico, projeto telefônico e lógica;
projeto de prevenção de incêndio, outros.
Projetos complementares
23/05/2014
2
• Como o próprio nome diz, esses projetos
complementam as informações necessárias
para a construção da edificação.
• Podem ainda ser projetos internos, como
no caso de projetos acústicos ou ainda
projetos externos que é o caso do projeto de
paisagismo.
Projetos complementares
• O Projeto Estrutural, também chamado de
cálculo estrutural, é o dimensionamento das
estruturas que vão sustentar uma edificação
(vigas, lajes e pilares), elaborado segundo a
resistência do solo.
Projeto Estrutural
23/05/2014
3
• Trata-se de um estudo fundamental para:
- Racionalização das peças e componentes da
estrutura;
- Especificação dos tipos e características dos
materiais a empregar;
- Estudo prévio do tipo de fundação mais
indicado para sua obra.
Projeto Estrutural
• Desde modo, o projeto estrutural funciona
como um tripé composto por três pernas:
segurança, economia e durabilidade,
juntamente com o conceito de
sustentabilidade. Se uma dessas “pernas”
não for contemplada, descaracteriza o
projeto e perde sua funcionalidade.
Projeto Estrutural
23/05/2014
4
• Elaborado por engenheiro civil, o projeto é
de fundamental importância, pois é o
responsável pela segurança da edificação,
protegendo-a desde rachaduras (trincas) até
um colapso.
• Uma estrutura com lajes, vigas, pilares e
fundações superdimensionados representa
custos altos e não significa necessariamente
maior segurança.
Projeto Estrutural
• Para o correto desenvolvimento do projeto
é preciso que haja um perfeito equilíbrio
entre o concreto e o aço nos elementos
estruturais para que as peças sejam
consideradas seguras e, consequentemente,
toda a obra.
Projeto Estrutural
23/05/2014
5
• Uma estrutura mal dimensionada nem
sempre representa risco de desabamento,
mas pode dar causa a trincas, que são, na
maioria das vezes, de solução muito difícil e
cara.
•Para a elaboração do projeto estrutural será
necessário, além do projeto arquitetônico, o
laudo de sondagem do terreno.
Projeto Estrutural
PROJETO ESTRUTURAL
Projeto Residência T&S
23/05/2014
6
PROJETO ESTRUTURAL
PROJETO ESTRUTURAL
23/05/2014
7
Exemplo: desenhos do projeto
Projeto Estrutural
Exemplo: desenhos do projeto
Projeto Estrutural
23/05/2014
8
• Engenharia Hidráulica
Este ramo da engenharia civil é responsável
pela realização de projetos como os
de sistemas de esgotos, de redes de
abastecimento de água, de sistemas de
irrigação, de sistemas de drenagem, de obras
portuárias, de barragem e de hidrovias.
Projeto Hidrossanitário
•A engenharia hidráulica aplica os princípios
da mecânica dos fluidos aos problemas
ligados à recolha, armazenamento, controle,
transporte, regulação, medição e uso das
águas.
Projeto Hidrossanitário
23/05/2014
9
• O projeto hidrossanitário é um projeto
complementar. Nele estão as informações
necessárias para a correta distribuição de
águas dentro da obra, tanto a água fria como
água quente, bem como a coleta e a entrega
na rede coletora de esgoto. Também estão
presentes nesteprojeto a disposição das
tubulações de coleta de águas pluviais,
quando necessárias.
Projeto Hidrossanitário
• O Projeto Hidrossanitário, assim como o
projeto estrutural, geralmente é feito por um
engenheiro civil, podendo também ser
elaborado por um técnico em edificações.
• É o responsável pelo dimensionamento das
tubulações de águas e esgotos sanitários e
pluviais. Promove economia, conforto e
higiene, com escolha com os materiais
hidráulicos adequados.
Projeto Hidrossanitário
23/05/2014
10
Existem algumas normas que devem ser
seguidas para que se obtenha um bom
dimensionamento das tubulações:
- NBR 5626/1998 - Instalação predial de água 
fria
- NBR 7198 - Água Quente
- NBR 8160 - Esgoto Sanitário
- NBR 13969/97 - Tanques Sépticos
- NBR 10844 - Instalações Pluviais
Projeto Hidrossanitário
• Casos comuns de pouca pressão de água
em chuveiros e mal cheiro em ralos são
alguns do problemas oriundos da falta de um
bom projeto hidrossanitário.
Projeto Hidrossanitário
23/05/2014
11
• Em resumo o objetivo do projeto
hidrossanitário é dimensionar as tubulações
necessárias para cada área molhada
(banheiros, lavabos, área de serviço, cozinha
e outros).
• Neste projeto consta os pontos e as
tubulações de água fria, quente, esgoto e
pluvial.
Projeto Hidrossanitário
Exemplo: desenhos do projeto
Projeto Hidrossanitário
23/05/2014
12
Exemplo: desenhos do projeto
Projeto Hidrossanitário
Exemplo: desenhos do projeto
Projeto Hidrossanitário
23/05/2014
13
Exemplo: desenhos do projeto
Projeto Hidrossanitário
Exemplo: desenhos do projeto
Projeto Hidrossanitário
23/05/2014
14
• Um projeto elétrico consiste no
dimensionamento e especificação dos
componentes, definindo o caminho das
tubulações elétricas, desde a caixa de
entrada de energia que vem da rua até a sua
chegada aos equipamentos elétricos.
Projeto Elétrico
• No projeto elétrico consta os pontos de
iluminação, tomadas e interruptores.
•O projeto elétrico deve ser composto de
vários documentos, entre eles:
-Desenhos,
-Memorial descritivo
-Memorial de cálculo
-Especificações técnicas
Projeto Elétrico
23/05/2014
15
-Desenhos: representa-se todos os pontos
elétricos, suas interligações em planta baixa,
cortes e detalhes executivos de instalação.
Ainda, são representados os diagramas
elétricos (unifilar, funcional, interligação,
etc.), o que facilita o entendimento geral e
particularizado da instalação.
Projeto Elétrico
-Memorial Descritivo: relata-se o projeto em
todos os seus detalhes como: lista de
documentos; normas técnicas; considerações
sobre as instalações elétricas e
equipamentos que serão conectados à
mesma; sistema de entrada de energia,
critérios de proteção de equipamentos e
pessoas e considerações sobre os cuidados
que o construtor deverá tomar quando da
execução física do projeto.
Projeto Elétrico
23/05/2014
16
- Memoriais de Cálculo: os critérios de
capacidade de condução de corrente, queda
de tensão, níveis de curto-circuito e
iluminâncias, sistemas e esquemas de
aterramento, necessidade de instalação de
um sistema de proteção contra descargas
atmosféricas, coordenação e seletividade
entre as proteções elétricas, etc.
Projeto Elétrico
- Especificações técnicas: neste documento,
são apresentadas as descrições dos materiais
citados nos desenhos e no memorial
descritivo, normas de construção, ensaios e
certificação que os materiais deverão
atender para o perfeito desempenho e
segurança das instalações elétricas.
Projeto Elétrico
23/05/2014
17
• O projeto de uma instalação elétrica deve
ser executado de acordo com as normas
brasileiras respectivas a cada disciplina, nas
revisões em vigor ( Ex: NBR - 5410/2004 para
instalações de baixa tensão, NBR 14039/2005
para instalações de alta tensão, NBR
10898/1999 para sistemas de iluminação de
emergência,etc.).
Projeto Elétrico
PROJETO ELÉTRICO
Projeto Residência T&S
23/05/2014
18
PROJETO ELÉTRICO
PROJETO ELÉTRICO
23/05/2014
19
• Todas as instalações elétricas devem ser
executadas a partir de um projeto elétrico, a
fim de garantir a segurança de pessoas e
animais, o funcionamento adequado da
instalação, economia de energia com a
redução de perdas, e a conservação dos
bens. Além disso, o projeto deve ser
elaborado para novas instalações e reformas
em instalações existentes.
Projeto Elétrico
• Instalações mau executadas podem causar
o aparecimento de efeitos indesejados, mau
funcionamento ou danos de equipamentos,
gastos excessivos, além dos acidentes com
choques elétricos.
Projeto Elétrico
23/05/2014
20
• Cabe ainda ressaltar que todo projeto de
instalação elétrica deve ser realizado por um
profissional habilitado, ou seja, o engenheiro
eletricista.
• Profissionais como o Engenheiro Civil,
Arquitetos, Técnicos, etc., também podem
executar projetos elétricos dentro das
limitações estabelecidas pelo Conselho.
Projeto Elétrico
• A energia elétrica é indispensável para
qualquer instalação nos dias de hoje. E
através dela que conseguimos ligar os
equipamentos, como motores,
computadores, centrais telefônicas,
iluminação, sistema de bombeamento de
água, etc.
Projeto Elétrico
23/05/2014
21
• Enquanto todos os equipamentos estão
funcionando perfeitamente, nem se percebe
o quanto a energia elétrica é fundamental no
dia a dia da pessoa. Entretanto, quando os
disjuntores começam a "desligar" os
equipamentos começam a "queimar" e a
iluminação a "oscilar" percebe-se a sua
existência.
Projeto Elétrico
• Para haver confiabilidade e segurança em
uma instalação elétrica, é necessário que
muitas etapas sejam executadas a contento,
a saber: planejamento, projeto, execução,
inspeção geral da instalação.
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• O primeiro passo, para iniciar a inspeção de
uma instalação elétrica ou para encontrar
possíveis problemas e soluções para os
defeitos, é reportar-se à documentação
técnica (desenhos, memoriais descritivos,
memoriais de cálculo e especificações
técnicas).
Projeto Elétrico
- Contudo, o valor da documentação técnica
vai além da inspeção. Com ela, tem-se uma
visão de todo o sistema elétrico, sabendo
seus limites e possibilidades. É de grande
valia também para os técnicos que dão
suporte e manutenção nas instalações,
garantindo informação valiosa para pessoas
que não participaram do processo de
construção.
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-Infelizmente, observa-se que, em muitos
casos, a documentação é utilizada apenas
para a construção, sendo "abandonada"
posteriormente.
- Todas as alterações realizadas nas
instalações elétricas deveriam ser
documentadas pelos técnicos e usuários,
mesmo depois da entrega da obra, como
preconiza a Norma do Ministério do Trabalho
e Emprego nº 10.
Projeto Elétrico
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CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Professor: Demetrius Cesar
E-mail: demetriuscesar@gmail.com
metriusarquitetura@blogspot.com
DESENHO ARQUITETÔNICO E 
NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
AULA 09 – Classificação segundo legislação
• Classificação
É importante estabelecer certos critérios
classificatórios porque, em caso de
financiamentos, as normas disciplinadoras
tratam de forma diferenciada cada tipo de
habitação. As moradias podem ser
classificadas quanto ao tipo e quanto à forma
de edificação. Vejamos estas classificações
segundo o Código de Brasília.
Projetos Residenciais
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• Classificação quanto ao tipo 
As moradias podem ser classificadas quanto
ao tipo em habitação unifamiliar, habitação
popular e habitação residencial.
Projetos Residenciais
- Habitação unifamiliar é a constituída de, no 
mínimo, um quarto, uma sala, um banheiro, 
uma cozinha e área de serviço parcialmente 
coberta. 
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- Habitação popular é a que tem as mesmas 
características da habitação unifamiliar, 
podendo, contudo, ter até três dormitórios e 
a área total máxima não deve exceder aos 
68m2, de acordo com o Código de Obras de 
Brasília. Esta área poderá sofrer pequenas 
variações, de acordo com o Código de Obras 
de outras regiões. 
Projetos Residenciais- Habitação residencial é a que possui área 
com mais de 68m2 (Código de Obras de 
Brasília). Alguns códigos de edificações 
estabelecem um coeficiente para classificar 
as residências, são os chamados coeficientes 
de leito e referem-se à relação existente 
entre a área total da residência e o número 
de leitos que esta pode abrigar. Define-se 
que o coeficiente de leito para as casas 
populares é igual ou inferior a 10 (dez). 
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Tomemos como exemplo uma casa com 58m² 
e três quartos (9 camas). O coeficiente de 
leito é igual a 58 : 9 = 6,44 que é inferior a 10, 
portanto, trata-se de uma casa popular; já 
outra casa, com os mesmos 58m2, porém 
com um único quarto, não poderá ser 
enquadrada como casa popular, pois seu 
coeficiente de leito é igual a 19,33 (58 : 3), 
quase o dobro de 10 (parâmetro para casa 
popular) 
Projetos Residenciais
• Classificação quanto à forma da edificação
- As residências classificam-se quanto à
forma da edificação em isoladas, geminadas,
em série, conjuntos residenciais e edifícios.
Vejamos cada uma delas.
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1. Residências isoladas :
consideram-se residências isoladas as
habitações edificadas sobre lote urbano,
sendo separadas umas das outras.
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2. Residências geminadas:
são residências em que as edificações são
ligadas por uma parede comum.
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3. Residências em série:
são as construídas em sequência.
Projetos Residenciais
4. Conjuntos residenciais são agrupamentos 
de moradia que têm no mínimo 20 unidades 
residenciais. Os conjuntos residenciais 
podem ser compostos de unidades isoladas 
e/ou prédios de apartamentos, dependendo 
do programa habitacional. 
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Projetos Residenciais
5. Edifícios:
são edificações de dois ou mais pavimentos
destinados a residência, comércio ou às duas
finalidades (mista). Cada projeto para edifício
deverá seguir normas próprias em função de
seu zoneamento, destinação, altura, número
de unidades, além das legislações específicas
do município.
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Projetos Residenciais
• Contudo, em todo e qualquer edifício
deverá sempre existir uma preocupação
constante quanto aos acessos verticais
(escadas e elevadores), definidos por normas
próprias, proteção contra incêndio,
estacionamentos, coleta de lixo, etc.
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• Qualquer núcleo habitacional deverá ser
servido de todos os complementos
necessários ao seu pleno funcionamento, tais
como comércio, escola, lazer, serviços
públicos, etc., naturalmente mantendo as
devidas proporções em relação ao número
de usuários e à legislação de cada município.
Projetos Residenciais
• No município de João Pessoa temos uma
outra classificação relativo aos projetos
residenciais determinada no Anexo 8 –
Classificação e codificação do uso dos solos
presente no Código de Urbanismo do
município.
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Projetos Residenciais
• Esta classificação se utiliza da seguinte
nomeclatura para o tipo, classificando de
acordo com a quantidade de famílias em:
- unifamiliar – apenas 01 família
- bifamiliar – duas famílias
- multifamiliar – três ou mais famílias
Projetos Residenciais
• Seguindo as informações anteriores temos
os seguintes usos:
R1 – tipo unifamiliar:
Uma habitação por lote
 R2 – tipo bifamiliar:
Duas habitações por lote
 R3 – tipo multifamiliar:
Três ou mais habitações por lote
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Bifamiliar – Uso R2
Projetos Residenciais
Projetos Residenciais
Bifamiliar – Uso R2
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Projetos Residenciais
Bifamiliar – Uso R2
Projetos Residenciais
 R4 – tipo multifamiliar :
Conjunto residencial horizontal em
edificações unifamiliares destinadas a
habitações permanente, num mesmo lote,
formando um todo harmônico do ponto de
vista urbanístico, arquitetônicos e
paisagístico.
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Multifamiliar – Uso R4
Projetos Residenciais
Projetos Residenciais
 R5 – tipo multifamiliar :
Mais de duas habitações por lote agrupadas
verticalmente em edificações que tenham
altura limitada a 3(três)pavimentos, sendo
em todos os casos admitido a solução dúplex
para o último pavimento.
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Projetos Residenciais
 R6 – tipo multifamiliar :
Mais de duas habitações por lote agrupadas
verticalmente lamente em edificações que
tenham altura acima de 3(três) pavimentos,
considerando-se obrigatório o uso de
pilotis*.
*o pilotis depende do tamanho da edificação
e sua quantidade de vagas de acordo com a
legislação.
Multifamiliar – Uso R6
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Projetos Residenciais
Multifamiliar – Uso R6
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Multifamiliar – Uso R6
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Projetos Residenciais
Multifamiliar – Uso R6
Projetos Residenciais
Multifamiliar – Uso R6
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Projetos Residenciais
 R7 – tipo multifamiliar :
Habitações para atendimento a programas
de Relocalização de populações de baixa
renda cujas características e localização serão
fixadas pela Prefeitura.
Projetos Residenciais
 R8 – tipo multifamiliar :
Edificações com até 10 ( dez) habitações por 
lote agrupadas verticalmente, que tenham 
no máximo 03 ( três) pavimentos sem pilotis 
ou pilotis mais 02(dois) pavimentos tipos.
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Projetos Residenciais
Multifamiliar – Uso R8
Projetos Residenciais
Multifamiliar – Uso R8
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Projetos Residenciais
Multifamiliar – Uso R8
Projetos Residenciais
Multifamiliar – Uso R8
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• É muito importante observar a classificação
dos projetos em relação ao Código do
município onde o projeto, edificação será ou
está implantada. No município de Cabedelo
encontramos outra classificação no Código
de Zoneamento do município anexo 7.
Projetos Residenciais
Projetos Residenciais
• Assim como a Prefeitura de João Pessoa, a
Prefeitura de Cabedelo também se utiliza das
expressões:
- unifamiliar – relativo ao uso de apenas 01
família
-multifamiliar – relativo ao uso de duas ou
mais famílias
• Observe que multifamiliar abrange, neste
código, o conceito de bifamiliar.
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Projetos Residenciais
• Seguindo as informações anteriores temos
os seguintes usos:
R1 – tipo unifamiliar:
Edificação constituída de uma única unidade
habitacional, destinada a abrigar uma só
família. Unidade autônoma e isolada.
Projetos Residenciais
 R2 – tipo multifamiliar horizontal:
Conjunto de unidades residenciais, com mais
de uma unidade de moradia, não
superpostas, geminadas ou isoladas.
 R2 (a) – tipo condomínio horizontal:
Conjunto de unidades residenciais isoladas,
térrea ou duplex, constituindo um conjunto
fechado de acesso restrito.
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Projetos Residenciais
 R3 a R6 – tipo multifamiliar vertical:
Edificação destinada a servir de moradia a
mais de uma família, em unidades
autônomas, superpostas (prédios de
apartamentos) sendo:
- R3 = Até 03 Pavimentos sem Pilotis
- R4 = Até 04 Pavimentos sem Pilotis
- R5 = Até 04 Pavimentos com Pilotis
- R6 = Acima de 04 Pavimentos com Pilotis
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CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Professor: Demetrius Cesar
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NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
AULA 10 – Avaliação da edificação
A engenharia de avaliações é um ramo
da engenharia que agrupa um vasto conjunto
de conhecimentos de engenharia e
de arquitetura, além de outras ciências
naturais, exatas e sociais e tem como
objetivo determinar o valor de um bem, de
seus direitos, frutos e custos de reprodução,
ou seja, Avaliação Imobiliária.
Avaliação de Edificações
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A engenharia de avaliações é de grande
interesse para os diversos agentes do
mercado imobiliário tais como: imobiliárias,
bancos de crédito imobiliário, compradores
ou vendedores de imóveis. Ainda para
empresas seguradoras, o poder judiciário, os
fundos de pensão, os incorporadores, os
construtores, prefeituras, investidores etc.
Avaliação de Edificações
O serviçode engenharia de avaliações é uma
assessoria bem abrangente e não se resume
apenas a atribuir valor a um bem, esta é uma
das suas finalidades, em muitos casos a
principal, mas uma avaliação que se restringe
a informar o valor é muito pobre.
Avaliação de Edificações
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É necessário que se faça uma avaliação de
vários aspectos do mercado, bem como o
mercado comprador, o mercado vendedor, a
probabilidade de absorção do bem no
mercado e a que preço.
Avaliação de Edificações
Enfim, deve responder questões importantes
como, quais são as preferências do mercado,
quais variáveis interferem na formação do
preço, qual a função utilidade para o
investidor potencial, quanto custa produzir o
bem avaliado, que taxa de rentabilidade
sobre o custo investido e sobre o valor de
mercado.
Avaliação de Edificações
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Para se avaliar uma edificação, construída ou
em fase de projeto, é necessário que se
esteja atento para algumas particularidades
determinantes, que envolvem, não só
características construtivas ou estado de
conservação da edificação, mas sim um plano
mais abrangente.
Avaliação de Edificações
Deverão ser contempladas informações
acerca da variável projetual conforto no
ambiente construído, bem como, as
características pré-estabelecidas pela
legislação vigente no município (plano
diretor) referente ao sítio onde se inserirá a
edificação.
Avaliação de Edificações
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Não se deve esquecer ainda, a necessidade
de se conhecer o valor de mercado estimado
para cada situação em particular.
Do ponto de vista geral e pela definição
contida na NBR-14.653 - PARTE 1:
PROCEDIMENTOS GERAIS, a avaliação de um
bem consiste:
Avaliação de Edificações
-análise técnica, realizada por Engenheiro de
Avaliações,
- identificar o valor de um bem, de seus
custos, frutos e direitos,
- determinar indicadores da viabilidade de
sua utilização econômica, para uma
determinada finalidade, situação e data.
Avaliação de Edificações
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Na busca pelo detalhamento das
informações de uma avaliação seguem
alguns pontos importantes
Na avaliação qualitativa do imóvel é
necessário um apurado conhecimento das
seguintes características:
-Sistemas construtivos
-Qualidade dos diversos tipos de materiais
especificados no projeto.
Avaliação e Sistema Construtivo
• SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Dentre os inúmeros sistemas construtivos
existentes, são observados com maior
frequência no Brasil, a construção em Taipa,
normalmente encontrada no interior de
alguns Estados, principalmente, no Nordeste.
Avaliação e Sistema Construtivo
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O sistema construtivo Pré-fabricado,
largamente utilizados em países da Europa,
Estados Unidos e em algumas grandes
cidades brasileiras, apresenta destaque para
o trabalho de João Fiugueiras (Lelé),
arquiteto da Bahia que desenvolveu o
modelo pré-fabricado para o Centro de Apoio
Integrado a Criança (CAIC).
Sistema Construtivo
Tal sistema ainda é pouco utilizado em
construções habitacionais no Nordeste, salvo
alguns programas de governo para habitação
de baixa renda.
Sistema Construtivo
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A construção em Alvenaria Estrutural é
largamente utilizada em residência de todo
país, erguendo, nos últimos anos, inúmeros
prédios, geralmente com quatro pavimentos
e algumas limitações referentes às
modificações no espaço construído.
Sistema Construtivo
Outro sistema importante que concentra,
tanto em João Pessoa, como em todo o
Brasil, a maior parte das construções
residenciais multifamiliares é o sistema
estrutural em Concreto Armado.
Sistema Construtivo
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Este sistema apresenta como característica a
estrutura da edificação independente das
demais partes, transformando as paredes em
simples vedações, podendo estas, serem
removidas sem prejuízos à estrutura.
Sistema Construtivo
Deve-se lembrar ainda a existência das
estruturas especiais em aço, ferro e alumínio
para construções de grande porte e em
madeira para construção especiais no que diz
respeito a beleza ou características do lugar.
Sistema Construtivo
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• QUALIDADE DOS MATERIAIS
Os materiais representam parte importante
na avaliação qualitativa de uma edificação, é
importante que profissionais ligados, direta
ou indiretamente, à construção civil conheça
com detalhes as diferenças qualitativas entre
os diversos tipos de materiais de construção
existente no mercado.
Avaliação e Qualidade dos Materiais
A editora Pini, lança periodicamente um
manual (TCPO) descrevendo padrões de
materiais, porém é necessária a
contextualização com a realidade de cada
local onde se encontra a edificação.
Avaliação e Qualidade dos Materiais
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CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO
Esta é uma das variáveis indispensáveis ao
ato de projetar. Todo arquiteto deve
conhecê-la com extrema profundidade, para
que as construções venham a garantir o bem
estar dos seus usuários.
Avaliação e Conforto
Esta variável contribui para a
sustentabilidade no que diz respeito à
economia de energia, necessária frente a
realidade da crise energética enfrentada pelo
país e, porque não dizer globalmente,
quando se refere ao meio ambiente como
um todo.
Avaliação e Conforto
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O corretor de imóvel tem papel importante
nesta variável, uma vez que é responsável
pela comercialização do imóvel. Entra em
questão também, neste momento, a ética
profissional no que respeito a transmissão de
tais informações para o cliente e o futuro
comprador.
Avaliação e Conforto
Orientar o consumidor para maiores
exigências, neste sentido, fará com que os
projetos que contemplam, com competência
tal variável, obtenham maiores sucessos nas
vendas. Fato que levará a um acréscimo de
qualidade nos projetos subsequentes como
forma de garantir a facilidade comercial e,
consequentemente, maior qualidade de vida.
Avaliação e Conforto
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Para garantir o item anteriormente exposto é
necessário o conhecimento de alguns
aspectos:
1 – ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA: levará ao
conhecimento da movimentação solar ao
longo do dia e do ano, possibilitando o
mapeamento das áreas edificadas frente à
insolação.
Avaliação e Conforto
2 - DIREÇÃO DOS VENTOS PREDOMINANTES:
cada região possui suas particularidades no
que respeita o regime de ventos e, mesmo
depois de conhecê-las, devem ser
observadas características locais do entorno
da edificação para verificar a presença de
barreiras, e, ainda, verificar na edificação a
presença de aberturas de entradas e saída de
ar.
Avaliação e Conforto
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3-ELEMENTOS DE PROJETO: deve-se
conhecer os tipos e as disposições de cada
material para se perceber as preocupações
por parte do projetista no sentido de
promover o conforto no ambiente
construído.
Avaliação e Conforto
Um exemplo deste fato é a presença de
elementos que protejam a edificação das
horas mais frequentes de insolação, ou seja,
a utilização de brises para o sombreamento.
Avaliação e Conforto
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• LEGISLAÇÃO VIGENTE
Cada cidade apresenta como documento de
base para o seu desenvolvimento urbano o
chamado Plano Diretor, que detalha as
especificações de cada microrregião,
fortalecendo parâmetros legais para padrões
de ocupação do solo, garantindo um melhor
aproveitamento dos espaços e ares de
preservação ambiental.
Avaliação e Legislação
No caso de João Pessoa, a cidade foi dividida
em várias zonas com características
diferenciadas, tais como: zonas residenciais,
comerciais, industriais e de preservação
ambiental.
Avaliação e Legislação
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Para cada uma destas zonas existem pré-
definições de parâmetros como
afastamentos frontais, laterais e posteriores,
taxa de ocupação, índice de aproveitamento
do terreno e gabarito escalonado de altura
marítima, determinando a altura máxima de
12,90m nas testadas frontais das edificações
localizadas à beira mar.
Avaliação e Legislação
Apesar dessa determinação de
escalonamento ter surgido diante da
necessidade de não criar um paredão de
bloqueio dos ventos, estudos científicos
comprovam que este escalonamento nãoajuda no escoamento dos ventos
predominantes. Tal fato tem sido bastante
discutido entre órgãos e profissionais da
área.
Avaliação e Legislação
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A avaliação tem relação direta com a questão
de valorização e desvalorização dos imóveis.
Avaliação

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