Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Técnico em Radiologia Módulo I RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Aula 5 Ressonância Magnética Protocolo de Crânio (encéfalo) Para todo procedimento de Rm é imprescindível que se tenha um bom conhecimento anatômico Sequencia Spin-Echo Sequência Spin-Echo T1 T2 Spin-echo(se): As imagens obtidas através da técnica de SE apresentam SNR(relacao sinal-ruido) elevado e são muito uteis para detalhamento anatômico. Na ponderação em T2 são muito sensíveis para detectar doenças (proc.patologico) da mesma forma que na ponderação T1 com utilização de agentes paramagnéticos (Gadolínio). TR (< 700ms) e TE (< 20ms) .Curtos (ponderação T1) .T1 curto -sinal hiperintenso .T1 longo -sinal hipointenso Spin-echo(se): Imagens ponderadas em T2 TR (> 2000ms) e TE (> 70ms) Longos T2 curto –sinal hipointenso T2 longo –sinal hiperintenso Imagens ponderadas em DP TR (> 2000ms) Longo e TE (< 30ms) Curto Imagens ponderadas em DP TR (> 2000ms) Longo e TE (< 30ms) Curto Tal ponderação é extremamente útil: Quando queremos diferenciar a água livre (no interior dos ventrículos) da água ligada (edema intersticial, placa de desmielinização peri-ventricular). Indicações .Tumores .Malformações vasculares ou nao .Lesões desmielinizastes .AVE•fs (isquêmicos e/ou hemorrágicos) .Processos infecciosos e inflamatórios com ou sem lesão meningeas. .Epilepsia Preparo ♦Historia clínica e anamnese do paciente; ♦Cirurgias; ♦Marca passo; ♦Próteses; ♦Implantes; ♦Clipes; ♦Valvas e etc... Bobina A bobina usada nos exames de crânio é a de quadratura de cabeça. As bobinas de quadratura podem ser receptoras, ou transmissoras e receptoras, utilizam-se de uma tecnologia chamada excitação e detecção em quadratura. As bobinas de quadratura possuem dois receptores que detectam o sinal duas vezes em duas direções perpendiculares, e com isso a RSR aumenta em 40%. Posicionamento .Cabeça primeiro (head first); .Decúbito dorsal (supine); .Braços estendidos ao longo do corpo; .Pernas descruzadas; A cabeça do paciente e posicionada de tal forma que fique completamente inserida dentro da bobina de crânio e imóvel. De forma que a linha interpupilar fique paralela a mesa. Laser longitudinal passa pela linha media. Luz de alinhamento horizontal no nasio. Usar acolchoamento e faixa para imobilização. Tampões de ouvidos para o paciente. Posicionamento .Coincidir a linha inter-orbital com o centro da bobina; .Verificar se as linhas de programação sagital e axial coincidem com o centro da bobina; .Zerar o equipamento na marcação central da bobina; .Deslocar a região marcada ate o isocentro. Aspectos técnicos .Pós.Paciente:head first-DD .Bobina:head coil (bobina de cabeça) .Planejamento:cobrir todo o crânio com angulação paralelo ao corpo caloso (joelho e esplênico) .Espessura:3a4mm .Gap:1mm .FOV:24 a 18cm *Planejamento axial *Planejamento sagital Protocolos,outras Indicações ♦Hemangioma ♦Lesões focais da face a esclarecer ♦Lesões ósseas ♦Linfangioma ♦Linfoma ♦Metástases ♦Tuberculose ♦Tumores em geral ♦Cefaleia(exceto cefaleia súbita com suspeita de hemorragia subaracnóide) Protocolo Crânio(Rotina sem contraste) .Axial T1 SE (20 cortes) .Axial T2 TSE(20 cortes) .Coronal T2 FSE (20 cortes) .Axial T2 SE .Axial FLAIR (20 cortes) .Axial GRE .Axial difusão .Axial T1 (pós contraste, caso haja lesão fazer os três planos) Crânio (Rotina com contraste) Indicação .Abscesso; .Edema de papila .Esclerose lateral amiotrófica .Crise convulsiva de inicio tardio (adulto/idoso) .Doença granulomatosa: (cisticercose, tuberculose,fungos, etc.) .Pesquisa controle de hipertensão intracraniana .HIV, Infecção,Toxoplasmose,Lupus,Meningite Protocolo Crânio (Rotina sem contraste) .Sagital T1 FLAIR .Axial FLAIR .Axial T2* (gradiente eco) .Axial difusão (três direções) .Axial T2 propeller .Coronal T2 FSE com fatsat .Volume (3D) FSPGR pos-Gd .Axial T1 pos-Gd com fatsat Entendendo os planos Entendendo os plano Centralização Sagital Alinhamento Coronal Centralização Coronal Posicionamento Axial Alinhamento Axial Centralização Axial Lipoma corpo caloso Gordura junto ao Corpo caloso Protocolo(Esclerose múltipla) Indicação .Epilepsia em geral, principalmente do lobo temporal .Esclerose mesial temporal .Crises convulsivas (principalmente parciais simples ou complexas) .Pós-operatório de cirurgia para epilepsia (Esclerose múltipla) Fiesta É uma técnica 3D, podendo fazer cortes de até 0,3mm com 0,0 de espessura, ponderada em T2 utilizada principalmente para ouvido e coração. Doenças Caso .Nome: R.A.S. .Idade: 63 anos .Sexo: Feminino .Procedência: Bom Jesus do Sul -PR .Estado civil: Casada .Profissão: do lar Familiares referiram perda de iniciativa, apatia, momentos de confusão mental desde há 1 ano e, mais recentemente, cefaleia e esquecimentos. A paciente havia sido tratada com antidepressivos ate o surgimento da cefaleia e do déficit de memória. Antecedentes pessoais: HAS – hipertensão Art. Sistêmica. Dados clínicos Conduta: Foi solicitado exame por imagem (RM)do encéfalo. Sequencia T1 com contraste, ao nível do lll ventrículo Sequencia T2 com contraste, ao nível do lll ventrículo Edema vasogênico peritoneal RM do encéfalo, sequênciaT1, corte sagital mediano, sem e com contraste Corpo caloso Tumor Angiografia cerebral por RM, sagital e axial Artérias cerebrais anteriores https://www.youtube.com/watch?v=2ybCzMA77kY http://www.youtube.com/watch?v=2ybCzMA77kY http://www.youtube.com/watch?v=2ybCzMA77kY
Compartilhar