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Prevenção e Tratamento das Emergências Médicas Capítulo 1 – Cirurgia Oral e MaxiloFacial Contemporânea Ellis,Hupp ,Tucker – 4a Edição – Elsevier Avaliação do Estado de Saúde Pré-Operatório Capítulo 2 – Cirurgia Oral e MaxiloFacial Contemporânea Ellis,Hupp ,Tucker – 4a Edição – Elsevier Prevenção e Tratamento das Emergências Médicas O que é uma emergência? “ Ocorrência de perigo, situação crítica; incidente imprevisto.” Houaiss “ Ocorrência perigos, situação crítica; incidente.” Aurélio O que é uma urgência? “ Qualidade ou caráter de urgente. Que não pode ser adiado ou retardado.” Houaiss “ Qualidade de urgente; pressa, que é preciso fazer-se com rapidez; indispensável; iminente“ Aurélio Preparação Educação Continuada Treinamento Equipe Acesso a Ajuda Materiais e Equipamentos Frequência de Ocorrência das Situações de Emergência no Consultório Malamed Hiperventilação Convulsões Hipoglicemia Síncope Angina Hipotensão Postural Reações de hipersensibilidade Frequência de Ocorrência das Situações de Emergência no Consultório Malamed Procedimentos Cirúrgicos x Procedimentos Não-Cirúrgicos • Stress Emocional • Uso de Medicações – Trans-operatório • Duração das Consultas • Idade do paciente • Experiência Profissional Emergências Médicas Comumente Provocada Pela Ansiedade • Angina Pectoris • Tempestade Tiroidiana • Infarto do Miocárdio • Choque Insulínico • Broncoespasmo asmático • Hiperventilação • Insuficiência Adrenal (aguda) • Epilepsia • Hipertensão Grave O CD está preparado para isto? Lei 5081, 27 de agosto de 1966 Regulamenta o Exercício da Odontologia Artigo 6° - Inciso VIII Compete ao CD prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que compro- metam a vida do paciente. “ O profissional que estiver diante de uma situação de emergência deverá saber reconhecê-la e ainda susten- tar a vida do paciente até que o mesmo possa receber cuidados médicos especializados.” Prevenção das Situações de Emergência no Consultório Avaliação pré-operatória sistemática • Anamnese de rotina e dirigida • Doença está controlada ? Conhecimento da fisiologia geral Conhecimento da farmacologia das drogas • Faz uso contínuo de medicamentos ? Controle emocional do paciente • Métodos psicossomáticos e ansiolíticos Prevenção das Situações de Emergência no Consultório Atenção!!!! Troca de informações com o médico • Discutir o regime alimentar pré e pós • Retirada ou ajuste da dose de medicamentos • Necessidade medicação antibiótica profilática • Outros cuidados “ Quanto maior for o risco clínico do paciente, mais importante se torna o controle eficaz da ansiedade e da dor .” Bennet MPA - Ansiolítico Anestesia Adequada • Lidocaína c/ Adrenalina 1:100.000 • Neocaína c/ Adrenalina 1:200.000 Manipulação Rápida e Eficaz Materiais e Equipamentos de Emergência Estetoscópio e Esfigmomanômetro Monitoramento da pressão arterial Cilindro Portátil de Oxigênio Equipamentos Ventilação Artificial AMBU Equipamentos para administração de injetáveis Equipamento de Aspiração Equipamento Cricotireotomia Medidor de Glicemia (Glicosímetro) Aferir a glicemia de forma rápida ( Capilar ) Medidor de Frequência Cardíaca e Saturação de Oxigênio - Oxímetro Controla grau de saturação de hemoglobina e FC Grupos Farmacológicos Exemplos Preparações Parenterais Analgésicos Anticonvulsivante Anti-Histamínico Anti-Hipoglicemiante Corticosteróide Antagonista dos Narcóticos Simpaticomimético Vagolítico Sulfato de Morfina Diazepam, Midazolam Difenidramina (Benadryl) Prometazina (Fenergan) Dextrose Aquosa a 50% Metilprednisolona (Solumedrol) Dexametasona (Decadron) Hidrocortisona (Solucortef) Naloxona (Narcan) Adrenalina Atropina Preparações Orais Anti-Histamínico Anti-Hipoglicemiante Vasodilatador Difenidramina (Benadryl) Suco, bala, doce Nitroglicerina (Isordil) Preparações Inalatórias Broncodilatador Salbutamol (Aerolin) Metaproterenol (Alupent) Genérico/Via Nome Comercial Apresentação Para que serve Diazepam IM/IV Valium Ampolas 10mg Ansiolítico Anticonvulsivante Midazolam IM Dormonid Ampolas 5mg Ansiolítico Anticonvulsivante Salbutamol Via Respiratória Aerolin Spray ( Aerosol) 100mg/dose Crise aguda de Asma Glicose 25% IV Solução injetável de Glicose 25% Ampolas 10ml Hipoglicemia (Inconsciência) Dinitrato de Isorbida SL Isordil Comprimidos 2,5 e 5 mg Vasodilatador Angina/Hipertensão Nifedipina SL Adalat Cápsulas 10 mg Anti-hipertensivo Prometazina IM/IV Fenergan Ampolas 50mg Reação Alérgica Moderada Betametasona IM Celestone Injetável Ampolas 4mg/ml Choque Anafilático Adrenalina Subcutânea Sol. Adrenalina 1:1000 Ampolas 1mg/ml Choque Anafilático Hidrocortisona IV Solu-Cortef Frasco-Ampola 100mg + diluente Choque Anafilático Dipirona IM Novalgina Ampolas 500mg/ml Dor Intensa Hidróxido de Alumínio Pepsamar Gel 300mg/5ml Intoxicação aguda pelo Flúor Medição de Emergência Medicamentos Injetáveis “ O uso de medicamentos não é imprescindível em todas as emergências.” “ Mas devemos tê-los sempre às mãos, junto aos acessórios para administração ( Seringas, garrote, agulhas, etc. ) Situações de Emergência Reações de Hipersensibilidade Desconforto Torácico Dificuldade Respiratória Alteração Consciência Procedimentos Básicos numa situação de Emergência (SBV) Aos primeiros sinais de alteração. Tente manter a calma!!! Paciente sente-se mal e perde a consciência. O que fazer? Estimulação Verbal e Mecânica Melhorar oxigenação cerebral Posição Supina Elevar membros inferiores 1° Passo Manter Vias Aéreas Livres 2° Passo Pulso Carotídeo 3° Passo Posição supina e com os pés elevados Vias aéreas livres e respirando Pulso carotídeo presente Paciente Inconsciente Recuperação 1 a 2 minutos Parada Respiratória Choque Anafilático Reação Alérgica Crise Asmática Obstrução Aguda das Vias Aéreas Reações de Hipersensibilidade Parada Cardíaca Dispesia Esofagite,Etc. Angina Pectoris Infarto Agudo Hiperventilação Características Clínicas da dor Desconforto Torácico Parada Respiratória HiperventilaçãoAsma DPOC Obstrução Aguda das Vias Aéreas Dificuldades Respiratórias Corpo Estranho Conteúdo Gástrico Hipotensão Ortostática Síncope Vasovagal Convulsão Alterações de Consciência Toxicidade ao Anestésico Local Hipoglicemia Choque Insulínico Disfunção Tireoidiana Insuficiência Adrenal Comprometimento Cerebrovascular Frequência de Ocorrência das Situações de Emergência no Consultório Malamed Hiperventilação Convulsões Hipoglicemia Síncope Angina Hipotensão Postural Reações de hipersensibilidade Situações de Emergência Reações de Hipersensibilidade Desconforto Torácico Dificuldade Respiratória Alteração Consciência Durante ou após a injeção Paciente consciente, urticária (coceira), eritema, angioedema, podendo evoluir ou iniciar com sibilo (chiado), dispnéia Suspeitar de? O que fazer? Reação Alérgica Moderada Hipersensibilidade Tipo I Administrar Anti-Histamínico Oral Fenergan 50 mg IM Solucortef ou Celestone Encaminhar para avaliação médica Durante ou após a injeção Urticária, coceira, chiado, coriza, lacrimejamento, mal estar e sensação de morte, dispnéia grave, cianose e perda da consciência. Suspeitar de? O que fazer? Reação Alérgica Grave Choque Anafilático Emergência - Hospital Administrar Adrenalina 1:1000 ( 0,3 ml ) SC Celestone 4 mg IV ou IM Fenergan 50 mg IM Monitorar sinais vitais Cricotireoidotomia Intubação Durante o atendimento o paciente queixa-se : Desconforto torácico, com sensação de aperto e opressão no peito irradiando para ombro e braço esquerdo. Suspeitar de? O que fazer? Angina Pectoris IAM - Infarto Agudo do Miocárdio Administrar Isordil SL e O2 Interromper o atendimento Levantar o encosto dacadeira ( Sentado ) Reavaliar a história médica História Positiva para Angina Pectoris ou Infarto do Miocárdio Sem alívio ou aumento da dor IAM - Infarto Agudo do Miocárdio Manter condições vitais Dormonid 15 mg IM Manter vias aéreas livres Avaliar as condições circulatórias Pulso Carotídeo presente Sem Pulso Carotídeo RCP Imediata Durante o atendimento o paciente sente-se mal. Respiração curta com dificuldade expiratória ( Taquipnéia ), broncoespasmo, sibilo audível cianose, ansiedade, sudorese fria, taquicardia. Suspeitar de? O que fazer? Crise Aguda de Asma Sinais Clínicos Chiado Esforço ao respirar Transpiração Vermelhidão da face e do pescoço Definição: Estado de hiperreatividade da árvore brônquica Prevenção da Crise Aguda de Asma •Anamnese dirigida •Controle do stress •Evitar uso de aspirina e AINES •Evitar o uso de Soluções anestésicas que contenham sulfitos Diante de um quadro de crise aguda de asma, o que fazer? Administrar broncodilatador Aerolin / Berotec ( Aerosol ) Administrar Oxigênio Persistindo os sintomas EMERGÊNCIA - HOSPITAL Aminofilina 01 Ampola em 10 ml de soro EV lento Durante o atendimento o paciente queixa-se : Desconforto torácico, respiração rápida (taquipnéia ), agitação, vertigens, formigamento nas mãos, pés e região perioral, podendo desenvolver espasmos e até perda da consciência. Suspeitar de? O que fazer? O que fazer? Posição semi-ereto Tranquilizar o paciente Respirar CO2 ( Concha ) Persistindo os sintomas Valium 5 mg / Dormonid 15 mg Síndrome da hiperventilação Durante o atendimento o paciente queixa-se : Dificuldade respiratória ao deitar a cadeira com tosse produtiva e obstrução respiratória. Suspeitar de? O que fazer? O que fazer? Posição semi-ereto Tranquilizar o paciente Aspirar Secreção Cuidado ao administrar oxigênio DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Durante o atendimento o paciente sente-se mal. Apresenta tosse súbita persistente, engasgo, rubor da face, ansiedade, cianose. Suspeitar de? O que fazer? Obstrução das Vias Aéreas Superiores Corpo Estranho Manobra de Heimlich Compressão abdominal subdiafragmática Paciente consciente, ansiedade, calor generalizado, sudorese fria, náuseas, palidez , pulso fraco , taqui- cardia, palpitação podendo evoluir para tonteira e fraqueza. Suspeitar de? O que fazer? Durante ou logo após a anestesia o paciente sente-se mal. Síncope - Lipotímia Principal causa de perda transitória da consciência no consultório odontológico Definição: Perda transitória da consciência, por diminuição do fluxo sanguíneo cerebral, decorrente de uma queda da pressão arterial causada por fatores precipitantes. Sinonímia: Síncope Vasodepressora Síncope Vasovagal Síncope Psicogênica Desmaio Comum Síncope Fatores predisponentes Psicogênicos Medo, ansiedade,apreensão Visão do instrumental Visão de sangue Dor repentina e inesperada Notícias desagradáveis Não Psicogênicos Fome Debilidade orgânica Ambiente quente Diante de um quadro de lipotímia, o que fazer? Posição Supina Tranquilizar o paciente Avaliar FC e PA Toalha úmida na face Estimulante Respiratório Observá-lo por 15 minutos Liberá-lo com acompanhante Prevenção da Síncope Controle da Ansiedade ( PRA ) -Emocional e Farmacológico Atender em Posição Supina Ao levantar-se da cadeira o paciente sente-se mal. Paciente consciente, tonteira, confusão mental fraqueza generalizada, palpitação e síncope Suspeitar de? O que fazer? Hipotensão Ortostática Segunda principal causa de perda transitória da consciência no consultório odontológico Definição: Distúrbio do SNA, no qual o desmaio ocorre quando o paciente levanta-se rapidamente. Sinonímia: Queda de pressão Pressão Baixa Hipotensão Ortostática Fatores predisponentes • Gravidez • Períodos de convalescença • Defeitos venosos nas pernas • Tratamento com: - Anti-Hipertensivos,narcóticos,antidepressivos tricíclicos • Doença de Addison ( Insuficiência Adrenal Crônica ) • Mudanças bruscas de posição Diante de um quadro de hipotensão ortostática o que fazer? Mantê-lo sentado Tranquilizar o paciente Avaliar FC e PA Observá-lo por 15 minutos Liberá-lo com acompanhante Durante o atendimento o paciente sente-se mal. Aura , movimentos tônico-clônicos involuntárias , confusão mental, perda da consciência, vômito e perda dos reflexos protetores dos esfíncteres. Suspeitar de? O que fazer? Crise Convulsiva Classificação das Convulsões • Grande mal ( Contrações tônico-clônicas ) • Pequeno Mal ( Crise de ausência ) • Convulsão generalizada primária ou parcial ( focal ) - Simples - Complexas • Convulsão generalizada secundária Definição: Crise envolvendo mudanças na consciência, atividade motora e fenômenos sensoriais, devido a uma alteração da função cerebral. Crise Convulsiva Cuidados para com o paciente portador de desordens neurológicas • Possuir conhecimento básico sobre distúrbios convulsivos • Evitar procedimentos ou situações que possam provocar uma convulsão • Estar habilitado para tratar uma convulsão Crise Convulsiva Etiologia e Fatores desencadeantes • Causa idiopática ( 65% dos pacientes ) • Trauma • Febre alta • Desordens metabólicas ( Hipoglicemia ) • Lipotímia • Retirada brusca de psicotrópicos ou álcool • Overdose • Lesões intracranianas ( AVC , tumores, etc. ) Crise Convulsiva História médica de convulsão!!! Questionar antes do atendimento • Você sabe qual o tipo de convulsão o acomete? • Existe algum fator que pode precipitar a crise? • Existe algum sinal de alerta? • Qual a duração do período pós-convulsivo? • Qual medicação foi receitada pelo médico? • Você está tomando regularmente esta medicação Diante de um quadro de crise convulsiva, o que fazer? Deitar o paciente de lado e manter vias aéreas livres Prevenir lesões físicas e aguardar o final da crise Duração média de 5 minutos Persistindo os sintomas Considerar estado de Epilepsia EMERGÊNCIA - HOSPITAL Valium 10 mg IV lento ou Dormonid 15mg IM Após a injeção o paciente sente-se mal. Paciente em estado de confusão, loquacidade, ansiedade e fala arrastada, podendo evoluir com gagueira, nistagmo e tremores generalizados. Pode ainda queixar-se de cefaleia, tonteira, visão turva e enjôo. Suspeitar de? O que fazer? Toxicidade Sobredose do sal anestésico Dose minima necessária Conhecer a o estado geral do paciente Modo de administração da injeção Conhecer as drogas anestésicas Administrar volumes específicos Levantar o encosto da cadeira Monitorar os sinais vitais Estimular hiperventilação moderada Administrar oxigênio SBV Toxicidade Sobredose do sal anestésico O que fazer? Durante o atendimento o paciente sente-se mal. Fraqueza, fome, palidez, cefaléia, delírio, letargia, confusão mental, náusea, sudorese fria, tremores, convulsões, taquicardia, visão dupla, perda da consciência . Suspeitar de? O que fazer? Hipoglicemia Choque Insulínico Definição: É resultante da proporção aumentada de insulina em relação à glicose, decorrente de um aumento súbito da secreção de insulina ou de um quadro de redução da glicemia Diabetes Mellitus Definição: Doença metabólica sistêmica crônica, provavel- mente de caráter hereditário, consequente à deficiência par- cial ou ou total de insulina, que acarreta uma inadequada utilização dos carboidratos e alterações no metabolismo lipídico e protêico. Diabetes mellitus Complicações agudas do diabetes HIPOGLICEMIA Fatores Predisponentes • Sobredose de insulina ( Choque insulínico ) • Sobredose de hipoglicemiantes • Dieta inadequada • Exercícios físicos extenuantes Características Clínicas • Paciente confuso • Aparência de alcoolizado • Hálito cetônico • Pele fria e úmida • Relato de fome • Visão embaraçada • Tremores nas mãos Hipoglicemia Paciente sem perda da consciência Administrar:Bebida açucarada ( Resposta em 5 a 10 minutos ) Diante de um quadro de hipoglicemia, o que fazer? Diante de um quadro de hipoglicemia, o que fazer? Paciente com perda da consiência Mantê-lo deitado ( Supina ) Verificar passagem de ar Monitorizar pulso e frequência cardíaca EMERGÊNCIA - HOSPITAL Administrar glicose a 25% 20 ml IV lento por 2 a 3 minutos Em geral a resposta ocorre em 5 a 10 minutos Observar o paciente por 30 minutos Após a injeção o paciente sente-se mal. Paciente nervoso, agitado, tremor ,fraqueza ,hiperpirexia, palpitações Suspeitar de? O que fazer? Crise Tireotóxica Disfunção Tireoidiana Tratamento Paralisar atendimento Administrar oxigênio Monitorar sinais vitais Chamar socorro médico Durante o atendimento o paciente queixa-se de: Leve cefaléia com dormência temporária e/ou fraqueza nas extremidades de um lado do corpo, podendo até evoluir com, vertigem ou tonteira. Suspeitar de? O que fazer? AIT Ataque Isquêmico Transitório Interromper Tratamento Tranquilizar o paciente Monitorizar Sinais Vitais Hipotensão Emergência AVC Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Hemorrágico Hipertensão Emergência Durante ou logo após a injeção o paciente sente-se mal. Paciente consciente, palpitação, transpiração, excessiva, palidez e cefaléia. Suspeitar de? O que fazer? Crise Hipertensiva ou Sobredose do Vasoconstrictor Levantar o encosto da cadeira Monitorar os sinais vitais Tranquilizar o paciente Anti-hipertensivo Administrar oxigênio Suporte Básico de Vida Basic Life Support ( BLS ) Suporte Básico de Vida Basic Life support ( BLS ) Manutenção das vias aéreas livres e uma adequada ventilação pulmonar e circulação sanguínea, sem o auxílio de equipamento. Obs.: 40 % de chance de manter a vida / 8 a 10 minutos para passar ao suporte avançado Rios, C.H.N Ressuscitação Cardiopulmonar Cardio-pumonary Ressuscitation ( CPR ) Manobras empregadas na ocorrência de uma para- da cardiorespiratória. O SBV garante a manutenção das funções vitais de respiração e circulação da vítima até que se inicie o atendimento médico. As manobras de SBV podem ser realizadas por qualquer pessoa treinada, não havendo necessidade de ser um profissional da área de saúde. Passo a Passo: As manobras diferem um pouco em função da idade da vítima e para fins práticos considerar: Bebê – até 1 ano de idade Criança – de 1 a 8 anos de idade Adulto – a partir de 8 anos de idade A B C da VIDA A – Air ( Passagem Aérea ) B – Breathing ( Respiração ) C – Circulation ( Circulação ) Abertura de via aérea Inclinação da cabeça para trás e elevação do queixo; retirada de secreção ou corpo estranho visível na boca No caso de trauma realizar somente elevação da mandíbula, sem inclinação da cabeça. Observar a respiração Ver, ouvir e sentir se está respirando. Se não estiver respirando realizar duas respirações de resgate No bebê: boca-nariz Na criança e adulto: boca-boca AMBU – Ventilação Artificial Na presença de sinais de circulação Continuar realizando somente as respirações de resgate (freqüência de 20 por minuto nos bebês e crianças e de 12 por minuto nos adultos) Na ausência de sinais de circulação Iniciar compressões torácicas, intercaladas com a respiração. No bebê – compressão com 2 dedos, no terço inferior do tórax em cima do osso do peito: a cada 5 compressões torácicas praticar 1 ventilação. Na criança – compressão com o “calcanhar” de uma das mãos, no terço inferior do tórax em cima do osso do peito: a cada 5 compressões, 1 ventilação. No adulto – compressão com o “calcanhar” de uma das mãos e a outra mão entrelaçada sobre a primeira, no terço inferior do tórax em cima do osso do peito: A cada 15 compressões realizar 2 ventilações. OBS. Na presença de 2 socorristas 5 compressões / 1 ventilação. Após 1 minuto reavaliar a respiração e a circulação: Continuar manobras se necessário, até chegar socorro médico. Suporte Avançado de Vida Advanced Life support ( ALS ) Cricotireoidotomia 5 - Balão 1 - Cordas vocais 2 - Cartilagem tireóide 3 - Cartilagem cricóide 4 - Cartilagens traqueais Equipamento Cricotireotomia Técnica de inserção da cânula de cricotireoidostomia já acoplada a uma agulha: A - introdução do conjunto cânula + agulha na membrana cricotireóidea; B - aspiração positiva para ar; C - cânula em posição
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