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Incontinência urinária DEFINIÇÃO • Perda urinaria involuntária com prejuízo de qualidade de vida • Idosos → comorbidades relacionadas com as alterações urinárias IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA • Ocupacional → dificuldade para trabalhar, queda da produtividade • Sexual → impedimento da intimidade e contato • Psicológico → culpa, depressão, autoestima, medos (ser um estorvo, estar com mau cheiro) Todos esses componentes provocam isolamento social e riscos EPIDEMIOLOGIA • Até 30% na comunidade • Até 50% em internações agudas • 70% dos idosos institucionalizados • Apenas 22% reportaram ao médico o Motivos → normal do envelhecimento, vergonha, acreditar que o único tratamento é cirurgia SINTOMAS MICCIONAIS DA SENESCÊNCIA • Diminuição o Capacidade de armazenar a urina (volume) o Retardar a micção o Complacência o Força esfincteriana o Fluxo urinário • Aumento do o Resíduo miccional o Contrações involuntárias ALÉM DISSO • Alterações degenerativas neurológicas • irrigação do encéfalo, uretra e bexiga • Prolapsos genitais, hipoestrogenismo e HPB • colágeno (desorganizado) • ML fraco • NETs • Dificuldade de movimentação IMPORTANTE • No idoso é importante levar em conta: o Uso de medicações o DC o Edemas o Imobilidade o Impactação fecal SINTOMAS URINÁRIOS INFERIOR OBSTRUTIVO (ESVAZIAMENTO) • Fluxo urinário fraco • Esvaziamento prolongado • Contração abdominal • Hesitação • Intermitência • Esvaziamento incompleto da bexiga • Gotejamento terminal e pós-miccional IRRITATIVO (ARMAZENAMENTO) • Frequência • Noctúria o Vasopressina e hormônio natriurético atrial o Insuficiência venosa e IC o Senescência renal (concentração de urina) o Apneia do sono o mobilidade o Uso de medicamentos • Urgência NEUROFISIOLOGIA CLASSIFICAÇÕES • Urgência → bexiga hiperativa (neurogênica ou idiopática) o Noctúria o frequência o volume de micção • Esforço → perdas aos esforços • Mista • Transbordamento → deficiência detrusora ou obstrução infra-vesical TRATAMENTO • Nervo pélvico (SNAP) → ACh • Nervo hipogástrico (SNAS) → NE • Nervo pudendo (somático) --. ACh, ON, NE (contração do esfíncter externo (voluntário) IMPORTANTE → controle das comorbidades e de fatores transitórios TRATAMENTO COMPORTAMENTAL • Técnica de inibição da urgência → fisioterapia • Manejo de líquidos (tipo e quantidade), medicamentos com efeito sobre o trato urinário e dieta • Micção por horário • Técnicas de fisioterapia → biofeedback (inibe contrações) e treinamento do assoalho pélvico TRATAMENTO MEDICAMENTOSO IUU • Mirabegrona → NA → armazenamento • Antimuscarinicos → ACh → esvaziamento o Efeitos colaterais → por atravessarem BHE, podem provocar ou agravar alterações cognitivas • Eletroestimulação → reeducação da musculatura perineal o Corrente elétrica • Toxina botulínica o Sedação o Para evitar a hiperatividade do musculo detrusor IUE • Mais comum nas mulheres → parto; via vaginal demorado; predisposição familiar, sedentárias, obesas, tabagistas FISIOPATOLOGIA DA IU NA MULHER HIPERMOBILIDADE VESICAL • progressão da idade • Podemos comparar o períneo da mulher como uma “cama elástica” • Cada “mola” = ligamento; musculo • Se o assoalho estiver enfraquecido por lesões musculares ou ligamentares → assoalho cede → P da bexiga fica maior que a P da uretra → IU • Tratamento → fisioterapia ou cirurgia MECANISMO INTRÍNSECO • Idosas • Fibrose da uretra → uretra fica aberta em repouso • Tratamento → cirurgia! DULOXETINA • Antidepressivo e atua na medula sacral (n pudendo) • Estimula contração do esfíncter ( NA) • Alternativa para IUE e depressivos CIRURGIA DE SLING • Incisão de 2cm do púbis • Passa uma agulha rente ao púbis em direção a vagina • Conecta-se a tela → sustentação para uretra • Índice de sucesso bom IU MASCULINA • Relacionada com situações de lesões iatrogênicas no esfíncter • Leve → exercícios de Kegel ou pilates • Moderados → sling masculino • Avançado → esfíncter urinário artificial SINTOMAS URINÁRIOS EM HOMENS IDOSOS • Próstata o HPB: obstrução mecânica o Hiperativação adrenérgica o Sintomas leves → observação o Sintomas moderados → tratamento clínico o Sintomas intensos → tratamento cirúrgico TRATAMENTO MEDICAMENTOSO • bloqueador • Finasteride • Durasteride • Associações de bloqueador e dutas/finasteride TRATAMENTO CIRÚRGICO • Em casos de falha do tratamento medicamentoso • Hematúria • Cálculos vesicais • Infecção urinaria de repetição • Retenção urinaria OUTROS QUADROS CLÍNICOS • Doença neurológica → hiperatividade do detrusor neurogênico o Doença de Parkison o Isquemia cerebral • Bexiga → sintomas da bexiga hiperativa devido a o Sistema cardíaco o Hiperatividade do detrusor o Sistema endócrino IUT • Cateterismo intermitente • Sondagem de demora • Coletores • Fraldas • Não indicar colinérgicos!! → o problema não está nos NET, mas sim nos nervos. DIAGNÓSTICO HISTÓRIA CLÍNICA • Quando ocorre • Há quanto tempo • Quanto perde • Outros sintomas urinários • Fatores transitórios associados o Delírios o Infecções o Atrofias o Psiquiátricos o Fármacos o Imobilidade o Obstipação o Metabólicas EXAME FÍS ICO • Abdominal • Genital → procura prolapsos ou tumores • Prostático • Micção e perdas • Neurológico (raízes lombossacrais) EXAMES LABORATORIAIS • Infecções urinárias • Procurar comorbidades que se suspeita (poliúria por diabetes?) DIÁRIO MICCIONAL • Varia de até 3 dias → mas quanto + melhor • Hora/ líquidos/ micções/ perdas/ urgência/ atividade (onde perdeu a urina) • Reavalia o efeito do tratamento ESTUDO URODINÂMICO • Avalia a fase de esvaziamento e enchimento vesical → informações gráficas • Coloca-se uma sonda na bexiga USG • Diagnóstico diferencial • Pode medir a próstata • Tumor na bexiga? Cálculo renal? • Dado bom para medir indiretamente se o idoso consegue eliminar a urina de forma plena
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