Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A PAVILHÃO AURICULAR MEATO ACÚSTICO EXTERNO MEMBRANA TIMPÂNICA CAIXA TIMPÂNICA—OSSÍCULOS TUBA AUDITIVA CÓCLEA VESTÍBULO CANAIS SEMICIRCULARES V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A ORELHA EXTERNA PAVILHÃO AURICULAR Ligação entre o meio externo (ambiente) e interno (orelha média e interna) Defesa local Ressonância acústica Via de acesso cirúrgico a orelha média e interna Conduto auditivo externo Sinuoso 1/3 lateral cartilaginoso (posterior e superior) 2/3 medial ósseo (anterior e inferior) Anterior: Porção medial: ATM Porção lateral: Parótida Posterior: Osso e apófise mastoidea Superior: Porção petrosa do osso temporal/ Fossa cerebral média V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A ORELHA MÉDIA Membrana timpânica: Forma cônica—retração de 2mm Encaixa no sulco timpânico ósseo por um ânulo fibrocartilaginoso (Gerlach) se estendendo até as espinhas maior (posterior) e menor (anterior) do osso timpânico. Incisura de Rivinus: Espaço livre entre as espinhas PERFURAÇÃO TIMPÂNICA OTITE MÉDIA AGUDA OTITE MÉDIA COM EFUSÃO DRENO OU TUBO DE VENTILAÇÃO V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A TUBA AUDITIVA 31-38 mm Óssea (11-12mm) Cartilaginosa (24-25mm) Calibre variável Adulto (30-45 graus) Criança (10 graus) Fechamento passivo Abertura—músculos Proteção: Secreção e pressão sonora Drenagem Ventilação do OM e equilíbrio da pressão OM/OE ORELHA INTERNA Audição e equilíbrio O mecanorreceptor desses órgãos é a célula ciliada, presente no órgão espiral (de corti), nas máculas do sáculo e do utrículo e nas cristas ampulares dos canais semicirculares Labirinto ósseo (preenchido por perilinfa) Humor de cutugno / Vestíbulo, canais semicirculares e cóclea Labirinto Membranoso (preenchido por endolinfa) Humor de scarpa / Vestíbulo, ductos semicirculares e ducto coclear V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A LABIRINTO ÓSSEO Vestíbulo ósseo Pequeno cavidade entre a cóclea e os canais semicirculares. Responsável pelo equilíbrio estático Face externa: Janelas oval e redonda Parede interna: Fundo do meato acústico interno Ramos do nervo vestibular Parede superior e posterior: 5 orifícios das extremidades dos canais semicirculares Canais semicirculares Lateral ou Horizontal Superior ou Sagital Posterior ou Frontal Uma extremidade ampular (dilatada) Uma extremidade não ampular V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Cóclea Função auditiva Columela: crivo espiróide (passagem dos filetes do nervo coclear) Canal espiral da cóclea: Tubo espiral (2 voltas e meia) Lâmina espiral Lâmina espiral + Ducto coclear: Dividem o canal espiral da cóclea em duas metades, cha- madas escalas ou rampas LABIRINTO MEMBRANOSO Sistema de vesículas e ductos revestidos por endolinfa Vestíbulo membranoso/ 2 vesículas: Utrículo (superior e maior) ligado aos ductos semicirculares Lapillus (mácula do utrículo) Sáculo (inferior e menor) ligado ao ducto coclear pelo canacículus reuniens (de Hensen) Sagita (mácula do sáculo) São órgãos otolíticos que fornecem a noção da posição da cabeça e do corpo no espaço. Otólitos: são formações de carbonato de cálcio. Mergulhados numa camada gelatinosa que recobrem as máculas (células ciliadas sensoriais intercaladas por células de sustenta- ção) Ductos semicirculares Formações membranosas no interior dos canais semicirculares. EQUILIBRIO Epitélio de revestimento: Células de sustentação + crista ampular (células ciliadas diferenciadas) Crista ampular: Distribuição dos filetes do nervo vestibular Enterocílios das células sensoriais • 2 tipos de células ciliadas: I: varias terminações nervosas II: única terminação nervosa Para cada célula ciliada existe um cílio único (cinocílio) V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Ducto coclear (Rampa média) Lâmina espiral + ducto coclear: dividem o canal espiral da cóclea em 2 rampas: Rampa anterior ou vestibular Rampo posterior ou timpânica Se comunicam no vértice da cóclea por um orifício: Helicotrema COCLEA Membrana de Reissner: parede anterior do ducto coclear (lâmina conjuntiva) Membrana basilar: parede posterior do ducto coclear Ligamento espiral Órgão de corti: órgão sensorial Camada epitelial contínua e diferenciada: Analisa as ondas sonoras que transitam pelos líquidos labirínticos. Localiza-se na parte interna da membrana basilar • nervo coclear V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Otalgia *dor no ouvido Otorreia *secreção no ouvido (aquosa, purulenta, sanguinolenta) Tinnitus *zumbido Vertigem *tontura Plenitude Aural *’’ouvido trancado’’ *excesso de cera* Disacusia *perda auditiva Exame físico: Otoscópio Avaliação Audiológica • Teste de diapasão • Teste de Weber • Teste de Rinne Avaliação Otoneurológica: Equilíbrio estático: Prova de romberg (pés juntos, olhos fechados) Romberg-Barré (um pé a frente do outro) Desvio para frente e para trás -> Indicativo central Desvio para os lados -> Indicativo periférico Unterberger (movimento de marcha sem sair do lugar) Equilíbrio dinâmico: Marcha Estudo dos movimentos oculares: Espontâneos Semi espontâneos (associado a movimentos voluntários dos olhos) História clínica (Anamnese) Otoscopia Avaliação Audiológica Avaliação Otoneurológica e vestibular V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Estudo da função cerebelar: Dismetria Discinergia (coordenação) Disdiadococinesia (movimentos rápidos e alternados) Tremor intencional Exame dos Nervos Cranianos: I—Olfatório V—Trigêmio VII—Facial IX—Glossofaríngeo X- Vago XI- Acessório XII– Hipoglosso Avaliação dos músculos oculomotores -> Nistagmo Estudo do Nistagmo Espontâneo: Ocular (quase sempre congênito) Vestibular (periférico) Só ocorrre nas crises labirínticas, sendo em geral horizontal ou horizonto-rotatório Efeito inibidor da fixação ocular Central Pode ocorrer na ausência de vertigem Sem influência da fixação ocular *excluir patologia ocular e medicamentos com ação no SNC) Estudo do Nistagmo Semi-Espontâneo: Aparecem nas posições cardinais do olhar Indivíduo normais não apresentam nistagmo semi-espontâneo com os olhos abertos Estudo do Nistagmo de Posição: Aparecem em determinadas posições da cabeça e do corpo. • Com os olhos abertos é sempre patológico • Com os olhos fechados é comum em pessoas normais Prova de Hallpike: Investiga o nistagmo de torção cervical Fatigável/Habituação = fazer primeiro Paciente é deslocado da posição sentada a posição da cabeça pendente, com a cabeça ro- dada para um dos lados V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Periférico: Costuma ter um tempo de latência e ser paroxístico (cresce e diminui) Central: Em geral, sem latência, constante por longos períodos, não se habitua e não produz verti- gem Estudo do rastreio ocular: Tipos I e II: Em pessoas normais ou com síndromes periféricas Tipos III: Síndromes periféricas ou centrais (superposto a um nistagmo espontâneo) Tipo IV: Centrais (aperiocidade) (incomum)Estudo do Nistagmo Optocinético: Capacidade de seguir ou rastrear objetos em movimento. Movimentação do nistagmo induzida por uma sucessão rítima de imagens. Estudo da Estimulação rotatória pendular decrescente Estudo do Nistagmo pós calórico VECTOELETRONISTAGMOGRAGIA EXAMES COMPLEMENTARES Avaliação Audiológica: Audiometria Infantil Condicionada Exames audiométricos: Otomessiões (Emissões otoacústicas) V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Audiometria Vocal (Limiares auditivos) Audiometria Tonal Limiar (Discriminação/ Inteligiibilidade) Impedânciometria / Tímpanometria Verifica a mudança na complacência do sistema da OM, decor- rente da variação da pressão do ar no CAE. Medida do reflexo acústico do musculo estapédico Contração do musculo quando a intensidade atinge de 70 a 90dB acima do limiar de audibilidade mínima. Potencial auditivo de tronco cerebral Contração do músculo quando a intensidade atinge de 70 a 90dB acima do limiar de audibilidade mínima. Eletrococleografia (ECOGH) Avalia a cóclea e nervo auditivo Simples, rápido e confiável Vectoeletronistagmografia Avalia a função vestibular por meio de nistagmos V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A EXAMES RADIOLÓGICOS RX TC RM RESUMO: FUNÇÃO Audição e manutenção do equilíbrio OUVIDO EXTERNO Partes: pavilhão auricular, meato acústico externo, membrana timpânica Função: captação e condução do som OUVIDO MÉDIO Partes: cavidade timpânica, ossículos auditivos, músculos dos ossículos Função: transformar uma onda sonora de elevada amplitude numa vi- bração de baixa amplitude e transmiti-la ao ouvido interno OUVIDO INTERNO Partes: labirinto ósseo (vestíbulo, canais semicirculares e cóclea) e labi- rinto membranoso (utrículo, sáculo, ductos semicirculares e ducto cocle- ar) Função: - O labirinto ósseo dá suporte ao labirinto membranoso - O utrículo e o sáculo fornecem informação sobre a posição da cabeça - Os ductos semicirculares fornecem informação sobre os movimentos da cabeça V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A ANATOMIA E FISIOLOGIA DA FARINGE Faringe: Parte superior do sistema digestório, posterior às cavidades nasais e oral. Estende-se da base do crânio à borda inferior da cartilagem cricóide (vértebra C6) Porção superior: Nasofaringe (cavum) Porção média: Orofaringe Porção inferior: Hipofaringe/Laringofaringe (C4-C6) MÚSCULOS DA FARINGE 3 internos longitudinais: Estilofaríngeo Salpingofaríngeo Palatofaríngeo 3 constritores circulares: Superior Médio Inferior V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A NASOFARINGE Estende-se da cavidade nasal posterior até o palato mole Amígdala faríngea (vegetações adenoides) (amígdala faríngea de Luschka) Tuba auditiva (trompa de eustáquio) Amígdala tubária OROFARINGE Estende-se do véu-palatino até a altura do osso hioide Amígdala palatina (criptas) Amígdala lingual (tecido linfoide) V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A HIPOFARINGE/LARINGOFARINGE Estende-se da altura do osso hioide até a borda inferior da cartilagem cricóide ANEL LINFÁTICO DE WALDEYER SEMIOLOGIA DA FARINGE ANAMNESE INSPEÇÃO PALPAÇÃO V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A LARINGE Parte das vias aéreas Função respiratória e esfincteriana (‘’válvula’’ das vias aéreas) ÓRGÃO DA FONAÇÃO • mais curta em mulheres SINUSOPATIA/ gota pós nasal V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A CARTILAGENS DA LARINGE MÚSCULOS DA LARINGE Extrínsicos: Infrahioídeos Movem a laringe como um todo (estudados junto com os músculos do pescoço) Intrínsicos Relacionados com os movimentos das partes da laringe Músculos do ádito: Abrem e fecham o ádito Músculos das pregas vocais: abrem e fecham a rima glótica V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Vascularização Invervação Drenagem Linfática V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Ao exame físico: Laringoscopia Indireta Laringoscopia Direta V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Exames complementares: Radiografia convencional V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Tomografia Ressonância Magnética NARIZ EXTERNO V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Músculos: Prócero Nasal Depressor do septo Cartilagens nasais: Cavidade nasal: Vascularização/Artérias Artéria Facial Artéria Nasal lateral (ramo septal e ramo alar) Artéria Angular Artéria Maxilar Artéria Infra-orbial (ramos faciais) Artéria Esfenopalatina (ramo septal posterior e ramo nasal lateral posterior) Artéria Oftálmica Artéria Frontal Artéria Nasal Dorsal Artéria Etmoidal Anterior Artéria Etmoidal Posterior V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A SEPTO NASAL Plexo de Kisselbach *Desvio *Perfuração *Epistaxe *Infecção/abscesso V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Válvulas Nasais Manobra de Cottle Seios paranasais V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Concha inferior Meato inferior Ducto Nasolacrimal Concha Média e superior Meato Médio e superior Meato médio Complexo ou unidade ósto meatal V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A FISIOLOGIA Órgão olfatório, pouco desenvolvido Importante (gustação/psicologia) Área pequena Hiposmia (diminuição da olfação) Anosmia (ausência da olfação) Parosmia (dificuldade para identificar cheiros) Órgão respiratório Única via fisiológica Fluxo • Laminar • Turbulento Respiração Normal • Aquecimento • Umedecimento • Purificação Órgão de reflexos Ciclo nasal (aproximadamente a cada 6 horas) Seios paranasais Especulação Redução peso Aumento extensão superficial Obstrução Ostial Fatores ambientais Anomalias locais SEMIOLOGIA DO NARIZ E SEIOS PARANASAIS ANAMNESE INSPEÇÃO PALPAÇÃO V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Edemas inflamatórios Dor à pressão Alterações visíveis Massas palpáveis Crepitação e mobilidade Rinoscopia anterior Espéculo nasal Fonte luminosa Cabeça vertical Secreções nasais Localização da secreção anormal Propriedades mucosa Posição do septo Locais dos vasos Pigmentação Ulcerações Corpos estranhos Rinoscopia posterior Parte posterior da cavidade nasal—rinofaringe Espelho -> exame difícil -> endoscopia Coanas Extremidade posterior cornetos Cicatrizes rinofaringe Septo nasal posterior Pólipos nasais Tuba auditiva Adenóides Tumores nasofaringeRinomanometria • Avalia patência nasal • Pressão nasal diferencial • Fluxo de volume • Resistência nasal EXAMES COMPLEMENTARES Radiografia convencional Ressonância Magnética V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Tomografia Computadorizada Endoscopia Vasosinusal V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Inflamação da mucosa da cavidade nasal e dos seios paranasais Rinossinusite hoje é consenso mundial, visto que a sinusite é quase sempre acompanha- da, por continuidade, da inflamação da mucosa nasal, sendo muito raro a sinusite isolada. Critérios diagnósticos: V A N E S S A L U D W I G Sintomas 2 ou + 1. Obstrução/Congestão nasal 2. Rinorréia purulenta anterior/posterior 3. Dor/pressão em face 4. Sintomas adicionais: Tosse, hiposmia, fadiga, febre, dor dentaria, cefaleia Sinais 1 ou + 1. Pólipos 2. Secreção muco-purulenta meato médio ou recesso esfenoetmoidal 3. Edema e/ou hiperemia de meato médio 4. AGUDA Duração até 4 semanas SUBAGUDA 4 a 12 semanas de duração CRÔNICA + 12 semanas de evolução P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A RINOSSINUSITE AGUDA Fisiopatologia: Três fatores essenciais para manutenção rinossinusal: 1. Qualidade das secreções nasais 2. Função ciliar 3. Patência dos óstios Processo inflamatório mucoso: Edema da mucosa e diminuição do clearance mucociliar Complexo ostiomeatal é figura central dessa patologia; Seus pequenos orifícios e es- treitos espaços são facilmente comprometidos pelo edema de mucosa, comprometendo profundamente a drenagem de secreção: Estase. (secreção estagnada) A estase é seguida de proliferação bacteriana, fechando um ciclo vicioso que piora o edema e compromete mais a frenagem e ventilação dos seios paranasais. Quadro clínico: Principal causa: RSA viral, rinovírus e coronavírus (50%) são os agentes mais comumente isolados. Outros: VSR, influenza, parainfluenza, adenovírus e enterovírus *Não existe nenhum sintoma específico que diferencie o diagnóstico etiológico viral ou bacteriano. Deve-se valorizar a história natural da doença e o tempo de evolução* Rinoscopia anterior: Hiperemia Edema Secreção mucopurulenta Pólipos Oroscopia: Gotejamento pós-nasal Otoscopia: Sinais de disfunção tubária V A N E S S A L U D W I G BACTERIANA: Duração > 10 dias ou piora significativa após o 5° dia de evolução Ou recaída (dupla piora) de sintomas após uma infecção viral típica com duração cerca de 5-6 dias e que já havia melhorado incialmente VIRAL: Duração < 10 dias e que não pioram P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A DIAGNÓSTICO • Clínico Sensibilidade 69% e Especificidade 79% • História clínica e exames físicos (critério diagnostico) • Endoscopia nasal: Exame detalhado (fossa nasal/meato médio/recesso esfenoetmoidal) Característica da secreção (muco/pus) Importante: Exame endoscópico nasal normal NÃO descarta rinossinusite. • TC de seio paranasais: Exame de imagem de escolha para avaliação da rinossinusite Possibilita estudo minucioso dos seios paranasais e suas vias de drenagem -> velamentos/complexo osteomeatal • RM: Partes moles e mucosas Superior a TC nos casos de infecções além dos seios paranasais (invasão órbita, crânio) TC/RM: somente em caso de gravidade Cinza = secreção = rinossinusite TRATAMENTO Objetivos: • Erradicar bactéria/vírus causador; • Reestabelecer a normalidade da mucosa; 1. Controle dos sintomas e redução da inflamação Corticoides tópicos (reduz edema da mucosa nasal; facilita drenagem dos seios paranasais Solução salina intranasal em alto volume (melhora os sintomas) Analgésicos (paracetamol/dipirona) V A N E S S A L U D W I G Diminuir a duração dos sintomas; Prevenir complicações extrassinusais; Evitar a cronificação do processo P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A RINOSSINUSITE CRÔNICA > 12 semanas sem resolução completa dos sintomas Sujeita a exacerbações Subdivididas em: RSC sem polipose RSC com polipose FISIOPATOLOGIA Multifatorial (locais/sistêmicos) Imunológicos parecem ser os mais relevantes, diferentemente dos casos agudos, em que a obstrução dos óstios sinusais tem papel preponderante. Imunodeficiências congênitas ou adquiridas: favorecem o aparecimento de RSC; Testes imunológicos devem fazer parte da pesquisa para pacientes com RSC de difícil tra- tamento. (Sorologia; Imunoglobulinas total e específicas) Discinesias ciliares secundárias/primárias: observados em pacientes com RSC; Fun- ção ciliar têm importante papel no clearace dos seios paranais; CLÍNICA/DIAGNÓSTICO Critérios clínicos de RS (> 2 sintomas + >1 achado físico) > 12 semanas Pacientes estão sujeitos a episódios de agudização. Porem os sintomas tendem a er mais brandos nos pacientes com RSC do que naqueles com RSA • Obstrução nasal é a queixa mais frequente • Rinorréia em pequena quantidade (aquoso, mucoide, mucopurulento) • Gotejamento pos nasal associado a tosse noturna e improdutiva (cças) • Facialgia • Hipo/Ansomia/Cacosmia (secreções patológicas/destruição do epitélio olfatório secun- dário ao processo inflamatório crônico) Rinoscopia anterior é insuficiente para uma avaliação minuciosa do meato médio e das re- giões superiores e posterior Avaliação complementar é necessária: Nasofibroscopia; TC; RNM TC PADRÃO-OURO Solicitada fora dos períodos de agudização, a não ser que se suspeite de complicações Duas funções primordiais: Permitir diagnostico e definir a anatomia dos seios paranasais V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A TRATAMENTO Corticoesteróides: RSC é um distúrbio muito mais inflamatório do que infeccioso. Ação anti-inflamatória: Redução do edema; Facilitação da drenagem; Manutenção da permeabilidade dos óstios. Orais: amplamente indicados (prednisona, prednisolona, dexametasona); Tópicos: indicados quando há necessidade maior de ação local combaixa absorção sistê- mica. * Limitação: Contraindicações (ex.: doenças dispépticas, HAS,DM); Efeitos colaterais (supressão do eixo hipotálamo-hipofisário, osteoporose, catarata, retar- do de crescimento); Antibióticos: Terapêutica coadjuvante: Strp. Pneumoniae H. Influenzae Moraxella catarrhalis Stph. Au- reus e Strp. Beta-hemolítico. RSC esta mais susceptível a possuir germes anaeróbios associados: Clindamicina ou Amoxilina + Clavunalato de potássio; Fluoroquinolonas respiratórias também são opções; TRATAMENTO CX Casos que não respondem ao tratamento clínico conservador; TC é mandatória: programação cirúrgica (mapa cirúrgico) Objetivo báscio realizar uma melhoria na ventilação nasossinusal V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Doença inflamatória da mucosa nasal mediada por IgE *Doença crônica mais comum Prevalência: 20-30% na população adulta e 20-40% na população pediátrica Impacto socioeconômico: Absenteísmo, diminuição da produtividade escolar/trabalho FISIOPATOLOGIA • Hipersensibilidade do tipo I -> macrófagos teciduais incorporam/processam o alérgeno -> apresentam antígeno ao linfócito th2 -> IL-4.IL-5,IL-6,IL-13 -> promovem diferen- ciação Linfócitos B em plasmócitos (produtores de IgE) -> IgE se liga a superfície dos mastócitos, tornando-os sensibilizados FASE PRECOCE (10-30min): Novo contato com o alérgeno após sensibilização -> Degra- nulação dos mastócitos e basófilos: Histamina e leucotrieno -> Prurido nasal, rinorreia e espirros FASE TARDIA (2-4horas): Quimiotaxia e migração de células inflamatórias: eosinófilos, neutrófilos, macrófagos, linfócitos, basófilos -> Obstrução nasal. GRAU DOS SINTOMAS: Interfereno sono/trabalho/escola/esporte/ lazer/atividades diárias? Não: leve Sim: moderada/severa V A N E S S A L U D W I G Infecciosa Não-infecciosa Viral Bacteriana Alérgica Não alérgica (hormonal, neurogênica, RENA, neurogênica—induzida por drogas, idiopáti- ca, ocupacional—gustativa) INTERMITENTE < 4 dias da semana ou < 4 semanas PERSISTENTE > 4 dias da semana ou > 4 semanas P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Quadro clínico: • Rinorreia • Espirros • Prurido (nasal, ocular, palatal) • Obstrução nasal • Tosse/ Hiposmia/ Cefaleia (secundários a obstrução nasal) Exame físico: • Olheiras (deposição de hemossiderina/ obstrução venosa) • Linhas de Demie-Morgan: dobras da pálpebra inferior • ‘’Saudação do alérgico’’ - depressão e hiperemia sobre dorso nasal; • Rinoscopia: Hipertrofia dos cornetos, mucosa pálida, secreção Nasofibroscopia: auxilia na avaliação da anatomia nasal e da presença de outras causa obstrutivas (pólipos, tumores), porém não é mandatória Testes diagnósticos: • Clínico: anamnese+ AP + AF + exame físico • Citologia nasal: grande quantidade de eosinófilos/mastócitos, porém baixa sensibilida- de • Teste epicutâneo (prick test): ‘’Puntura’’ - introdução de um extrato concentrado de antígeno na derme (agulha); Após 20 minutos mensura-se o tamanho do lado formado • IgE específico (in vitro): Rast/Elisa; Apresenta vantagem por não expor o paciente ao alérgeno TRATAMENTO RINITE ALÉRGICA Corticoides nasais: Medicamento mais efetivo no tratamento de rinite alérgica Inibem infiltração local de células e mediadores inflamatórios Promovem principalmente melhora da obstrução nasal, porem também atua nos outros sintomas Eficácia ocorre após 8-24horas do inicio da medicação, porem é necessário 2 semanas pa- ra atingir eficácia máxima Principais: Fluticasona ex: Avamys Mometasona Budesonida Beclometasona Anti-histamínicos orais: Antagonistas competitivos dos receptores de histamina (H1) 1° Geração atravessa barreira hematoencefálica -> Sedação (hidroxizina, prometazina, dexclorfeniramina) Atuam principalmente sobre o prurido (nasal/ocular) e os espirros; Principais/nova geração: Desloratadina, Ebastina, Levocetirizina, Loratadina V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Descongestionantes nasais: Agonistas alfa-adrenérgicos, diminuem fluxo sanguíneo em sinusoides venosos das con- chas nasais—VASOCONSTRITORES Uso no máximo = 5 a 7 dias Podem apresentar efeito rebote e rinite medicamentosa; Orais: precaução em hipertensos/cardiopatas e na hiperplasia prostática, devido seus efei- tos adversos (palpitação, taquicardia, retenção urinária) Ex: Cloridrato de oximetazolina Estabilizador de mastócito: Diminuem influxo de cálcio no mastócito, estabilizando a membrana e inibindo a degranu- lação Meia-vida curta, necessita de várias aplicações (4-6x ao dia) Útil: Profilaxia Ex: Cromoglicato de sódio e o Nedocromil Anti-leucotrienos: Opção: pacientes que possuem asma como comorbidade Ex: Montelucaste de sódio Imunoterapia: Subcutâneo Aumenta os níveis de IgG (IgG1; IgG4) Diminui os níveis de IgE e migração de eosinófilos Indicações: Sintomas persistentes Sem sucesso ao tratamento medicamentoso Rinite alérgica moderada/grave Asma associada Contra-indicação: Uso de betabloqueadores Portadores de outras doenças imunológicas Cirurgia: Utilizada: paciente não apresenta melhora da obstrução nasal mesmo com tratamento medicamentoso otimizado Principais técnicas: Cauterização termoelétrica Turbinectomia total/parcial Turbinoplastia V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A RINITE NÃO ALÉRGICA Grupo heterogêneo, diagnostico de exclusão a rinite alérgica Não há reação a nenhum antígeno especifico • Rinite por abuso de descongestionante nasal* É uma das mais frequentes rinites não alérgicas Principal sintoma: congestão nasal crônica • Causa efeito danoso na mucosa nasal e sistemicamente no usuário crônica • Reduz fluxo sanguíneo da mucosa em 30-40% e a longo prazo destruição do epitélio e perfuração septal • Absorvido pela corrente sanguínea levanto alteração na pressão arterial sistêmica e frequência cardíaca Ex: Cloridrato de oximetazolina (Aturgyl) V A N E S S A L U D W I G Rinite eosinofílica não-alérgica: Eosinofilia nasal elevada com sintomas semelhantes à RA, teste alérgico negativo. Respondem bem aos CE nasais Rinite do idoso: Com o envelhecimento ocorrem mudan- ças fisiológicas na vasculatura e nos tecidos conectivos do nariz Secreção anterior e posterior são comuns Tratamento com brometo de ipratrópio Rinite induzida por medicamentos: Hiper-reatividade: vasodilatação e extravasamento Captopril, AAS, furosemida, tricíclicos, anticoncepcionais, vasoconstritores nasais Hormonal e gestacional: Estrógenos levam a congestão vascular do nariz Obstrução nasal e/ou hipersecreção nasal Betaestradiol e progesterona: aumentam a expressão dos receptores H1 da histamina induzindo a migração de eosinófilos P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Alteração da hemostasia dentro da cavidade nasal Apenas 6% desses sangramentos merecem tratamento médico Emergência mais comum em otorrinolaringologia Tem distribuição bimodal (< 10 anos e 45-65 anos) Fatores locais: Trauma Inflamação (IVAS) Spray nasal Corpo estranho Cirurgia Fatores sistêmicos; Alteração vascular (aterosclerose) Coagulopatia HAS Drogas Infecções Álcool Classificação: ANTERIOR (plexo de Kiesselbach) * epistaxe leve Ramo septal da artéria labial superior Artéria palatina maior Ramos terminais da esfenopalatina Ramos da artéria etmoidal anterior SUPERIOR (carótida interna) * epistaxe grave POSTERIOR (carótida externa) * epistaxe grave ~Correlação clínico x anatômico V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A EPISTAXE ANTERIOR Mais comuns nas epistaxes em geral Local mais comum: Plexo Kisselbach Chega sem sangramento ou leve Sem repercussão hemodinâmica Exterioriza anterior Pequeno volume Autolimitada Correlação clínico x anatômico TOPODIAGNÓSTICO Localizar o ponto do sangramento é fundamental para o tratamento adequado, devido a rica anastomose entre os vasos da mucosa nasal ORL: Abordar o ponto de sangramento sempre Não ORL: Diferenciar epistaxe leve (anterior) x epistaxe grave (superior/posterior) Avaliação inicial: ABCDE do trauma Aspiração de coágulos Algodão com solução vasoconstritora Compressão nasal TRATAMENTO Observação Hidratação nasal ———> sem sangramento ativo Cauterização química Tampão anterior Tampão posterior ———> com sangramento ativo Cirurgia V A N E S S A L U D W I G SUPERIOR (epistaxe grave) POSTERIOR—(epistaxe grave) Território das etmoidais Grande volume Intermitente ou ativo Pode chegar sem sangramento Exterioriza anterior e/ou posterior Território das efenopalatinas Grande volume Geralmente ativo Sangramento de difícil controle Exterioriza anterior e posterior P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Tamponamento anterior: Merocel, gelfoam, merogel, dedo de luva, gaze vaselinada; Tempo médio: 48 horas Falha 20-25% Complicações: epífora, reflexo vagal, sinusites e síndrome do choque tóxico Tamponamento anteroposterior: Sangramentos nasais posterior Sonda de Foley/ ‘’boneca de gaze’’ Falha em 20% Complicações: desconforto, septicemia, arritmias, necrose de cartilagem alar, perfuração septal; Internação hospitalar é recomendadaV A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A MAL FORMAÇÃO CONGÊNITA Falha no desenvolvimento normal. Malformação embriológica • Implantação baixa • Macrotia (reduzir o tamanho das orelhas verticalmente) • Criptotia • Microtia • Orelhas protusas (em abano) • Coloboma (Coloboma transverso ou fístulas auris) • Anomalia de tímpano • Atresia de meato acústico externo V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A CERUMEN (CERUME) Curetagem Lavagem otológica (direcionar para posterior superior) Aspiração (líquido) * perda parcial auditiva devido a quantidade de cerume HIPOACUSIA Diluidor de cera * / Soro (morno/pré-aquecido 3/4x gotas e vezes ao dia) OTITES EXTERNAS Inflamação e/ou infecção do meato acústico externo e pavilhão auricular. *DOR* OTITE EXTERNA AGUDA LOCALIZADA: Inflamação cutânea do meato acústico externo resultante da obstrução das unidades pilossebáceas, que infectam secundariamente, S. aureus (+ comum), estreptococos, outros. • Otalgia intensa • Hiperemia e edema de CAE Pcte com dor unilateral, *verão* praia— Inflamação da pele do canal auditivo. Edema exacerbado não exerga o tímpano. Como proceder: gota de antibiótico (elotin/otosporin gotas) 3/4 gotas, 4 vezes ao dia até o final do frasco. Predsim (criança) 1 gota por kg (3 dias) OTITE EXTERNA AGUDA DIFUSA Dermo-epidermite de parte ou todo o meato acústico externo. S.aureus, pseudomonas aeroginosa, outros. • Prurido precursor da dor/ plenitude/ desconforto • Otalgia leve a severa • Hipoacusia/edema/otorreia (pcte DM descompensada*, Imunossuprimidos) -> Antibiótico sistêmico (cefalosporina) V A N E S S A L U D W I G Cotonete* P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A OTITE EXTERNA MICÓTICA / OTOMICOSE Inflamação crônica ou aguda causada primariamente e secundariamente por fungos Aspergillus: niger, furmicatus, flavus e terrus Outros: Cândida sp. Actinomyces, Phycomycetes, Rhizopus, Penicillium. • Prurido • Otorreia (espessa) OTITE EXTERNA GRANULOSA Inflamação aguda do terço interno do meato acústico externo, incluindo a membrana timpânica Otorreia purulenta escassa e cremosa (granulações justa-timpânicas) Proteus sp, P. aeruginosa • Prurido leve • Hipoacusia leve • Dor pouco intensa, porém aguda CE tópico OTITE EXTERNA CRÔNICA ECZEMATOSA Dermo-epidermite da orelha externa, que resulta em espessamento e descamação da pele Podem ter culturas negativas ou com flora não patogênica Base alérgica • Prurido intenso • Exsudação serosa/amarelada • Descamação da pele do MAE • Hipoacusia (restos epiteliais e secreções) Infecção secundária Anti-histaminico/ antibiótico talvez/ CE V A N E S S A L U D W I G Tratamento: antifúngico: clotrimazol / anti-histamínico (loratadina) (gotas 3/4 gotas 3/4 vezes ao dia durante 30 dias (tto mais longo) P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A OTITE EXTERNA MALIGNA Infecção invasiva e necrotizante do meato acústico externo Pouco frequente Idosos, DM, imunodeprimidos Pseudomonas aeruginosa Outros: S. epidermidis, Proteus sp., Salmonela • Otalgia severa • Otorreia fétida • DM ou imunodeficiência • Áreas com necrose da pele e/ou envolvimento ósseo CORPOS ESTRANHOS Em geral, trata da mesma forma que o cerume Aspiração* Lavagem *** (+ certeiro) Animais maiores: cirúrgico *pingar gota de azeite -> animal se cansa -> mais fácil remover. OTOHEMATOMA Coleção hemática ou sero-hemática, localizada entre o pericôndrio e a cartilagem do pavilhão auricular. Traumática (maioria) *lutadores* Não traumática (Discrasias sanguíneas) • Dor • Parestesia Drenagem com prevenção da reorganização Antibioticoterapia PERICONDRITE Localizada na cartilagem da orelha externa. Deformidade antiestética Trauma Infecção prévia (pseudomonas aeruginosa) Drenagem e debridamento Curativo local Antibioticoterapia V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A TUMORES BENIGNOS Adenoma Pólipo Inflamatório (Mucosa do ouvido médio Hemangioma Exostose de meato acústico externo Osteoma de meato acústico externo Lesões pré-malignas / queratose TUMORES MALIGNOS Carcinoma espinocelular Carcinoma basocelular Melanoma maligno Leucemia e linfoma ORELHA MÉDIA MEMBRANA TIMPÂNICA Forma cônica -> retração de 2mm Encaixa no sulco timpânico ósseo por um ânulo fibrocartilaginoso (Gerlach) se estendendo até as espinhas maior (posterior) e me- nor (anterior) do osso timpânico Incisura de Rivinus: Espaço livre entre as espinhas V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A 1) Retração da membrana timpânica a nível da pars flácida. 2) Relevo exagerado do martelo, moldado pelo tímpano retraído. 3) Aderência da membrana à longa apófise da bigorna. 4) Retração da membrana timpânica também é visível ao nível da pars tensa. Sequela de otite média com efusão: Membrana timpânica direita atrófica (muito fina) e re- traída (medializada), originando uma atelectasia (diminuição do volume da caixa do tímpa- no) TIMPANOSCLEROSE Resulta de infecções pregressas causadas no interior do ouvido médio PERFURAÇÃO TIMPÂNICA * total/parcial Presença do anulo fibroso = perfuração se cicatriza. Tto: * NÃO MOLHAR OTITE MÉDIA COM EFUSÃO Otite média: serosa, mucoide, secretora, catarral * presença de secreção serosa ou mucosa na orelha média (glue ear) V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A OTITE MÉDIA AGUDA Inflamação aguda do revestimento conjuntivo epitelial das cavidades do ouvido médio Streptococcus pneumonie (30-35%) Haemophilus influenza (20-25%) Moraxella catarrhalis (10-15%) Vírus (35%) • Inflamação aguda • Otalgia (geralmente unilateral) • Plenitude auricular/disacusia • Febre • Otorreia (OMA supurada) OTITE MÉDIA AGUDA NORMAL MIRINGITE BOLHOSA Vesículas ou bolhas na membrana timpânica Micoplasma pneumonie Vírus • Otalgia intensa • Plenitude auricular/ Hipoacusia • Zumbido • Otorreia serosanguinolenta pode estar presente OTITE MÉDIA CRÔNICA Inflamação do ouvido médio, com perfuração timpânica de qualquer etiologia, há mais de 2 meses 3 grupos: Simples Supurativa Colesteatomatosa V A N E S S A L U D W I G NORMAL P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A • Perfuração timpânica • Otorreia • Hipoacusia • Relação com alterações das vias aéreas superiores COMPLICAÇÕES DAS INFECÇÕES OTOLÓGICAS Mastoidite aguda/ crônica (mais comum em crianças) Abscessos (subperiosteal, subdural, extradural e cerebral) Petrosite Labirintite infecciosa Paralisia facial infecciosa Meningite otogênica Tromboflebite de seio sigmoide Hidrocéfalo ótico (pseudotumor cerebral) MASTOIDITE COM DESTRUIÇÃO ÓSSEA • Otite média • Edema • Eritema • Dor retroauricular • Protusão do pavilhão auricular • Velamento radiográfico das células mastoides Mastoidite aguda coalescente Mastoidite crônica com osteíte ABSCESSO SUBPERIOSTEAL PETROSITE (APICITE) Infecção do apex petroso da pirâmide medial a orelha interna Maior incidência de complicações intracranianas • Otalgia importante • Dor occipital (infecção peri labiríntica) • Dor retro orbitária• Síndrome de Gradenigo (Paralisia do VI, dor facial profunda e OMA ipsilateral) V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A LABIRINTITE INFECCIOSA Processo inflamatório labiríntico • Hipoacusia progressiva • Quadro vertiginoso • Meningite associada é comum PARALISIA FACIAL INFECCIOSA Por disseminação local (deiscência do canal de falópio 50-60%) Hematogênica FÍSTULA LABIRÍNTICA Decorrente da comunicação do labirinto membranoso com as células da mastoide Ocorre em aproximadamente 10% dos pacientes com OMC colesteatomatosa (erosão no canal semicircular ou janelas cocleares) • Disacusia neurossensorial • Veritgem induzida pelo barulho (sinal de tulio) ou por pressão no ouvido médio (sinal de hennenbert) • Nistagmo espontâneo • Zumbido MENINGITE OTOGÊNICA OMA ou OMC Sintomas de aumento da pressão liquórica (cefaleia, nauseas, vômitos, fotofobia, letargia) Rigidez de nuca Reflexo de kernig (flexão do quadril sobre o abdome impede a completa extensão da perna) Sinal de Brudzinski (flexão involuntária de tornozelo, joelhos e quadril quando o pesco- ço é flexionado) V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A ABSCESSO EXTRADURAL, SUBDURAL E CEREBRAL Extradural: Entre o crânio e a dura mater Subdural: intrameníngeo (espaço sub aracnoídeo) Cerebral: geralmente no lobo temporal secundário a tromboflebite retrógrada venosa OTOSPONGIOSE / OTOSCLEROSE Displasia óssea Áreas de reabsorção seguidas de cicatrização com neoformação óssea Autoimune Infecção viral prévia Associação com osteogênese imperfeita • Hipoacusia condutiva • Geralmente unilateral • Feminino (2x1) • Predisposição familiar (50-70%) • Início entre 17 e 30 anos • Comum surgir ou piorar na gravidez • Rara em negros BAROTRAUMA Lesão induzida por pressão/ Pressão não equalizada Lesão da orelha interna (rara)/ Hipertensão intracraniana e rompimento da janela oval. • Otalgia • Vertigem • Zumbido • Hipocusia condutiva ou neurossensorial • Plenitude auricular • Retração ou rompimento da membrana timpânica • Hemotímpano ou secreção serosa em orelha média V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A HEMOTÍMPANO Acúmulo de material sanguinolento na cavidade timpânica Barotrauma Trauma mecânico ORELHA INTERNA DISACUSIA NEUROSSENSORIAL • Disacusia congênita com origem genética • Disacusia congênita de origem não genética (Rubéola materna, Herpes, Icterícia, Creti- nismo, Hipóxia perinatal, ototóxicos, radiação, etc.). • Disacusia tardia de origem genética (geralmente a partir dos 40 anos). • Disacusia tardia de origem não genética (Infecciosa, ototoxicidade, doenças imu- nológicas) • Presbiacusia Perda auditiva associada ao envelhecimento Perda neurossensorial simétrica, bilateral, lentamente progressiva Geralmente atinge frequência acima de 2000Hz V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A • Surdez Súbita Perda auditiva de instalação repentina ou rapidamente progressiva Idiopática (90%) Vírus, bactérias, autoimune, alérgicas, vasculares, tumoral, neurodegenerativas, ototóxicos, fístulas perilinfática Tratamento: corticóide • Trauma acústico Lesão retrococlear induzida por exposição aguda a som de alta intensidade(>120dB) Perda NS severa ou profunda Geralmente unilateral, abrupta e permanente Zumbidos frequentes • Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR). Lesão retrococlear induzida por exposição prolongada a sons acima de 85dB Zumbido geralmente como primeiro sintoma Geralmente bilateral e simétrica Incialmente na frequência de 4.000Hz, evoluindo (se persistência da exposição ao ruído) para frequências vizinhas ZUMBIDOS Percepção de ruído na ausência de estímulo acústico (‘’ilusão auditiva’’) Gerados pelo próprio sistema auditivo (causas otológicas, cardiovasculares, metabólicas, neurológicas, farmacológicas, odontoló- gicas, psicogênicas, etc) Gerados pelo sistema para-auditivo (vasos sanguíneos, músculos ou tuba auditiva) (neoplasias vasculares, malformações vasculares, hum venoso, mioclonia, tuba patente, etc) V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A LABIRINTOPATIAS PERIFÉRICAS Cinetose (decorrente do movimento) Tontura dos movimentos devido a estímulos visuais e vestibulares conflitantes Por exemplo: viagens Geralmente desaparece quando o movimento para Os sintomas podem incluir: mal-estar, tontura e vômitos Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB) Decorrente da movimentação livre de otocônias no canal semicircular *Quando o paciente assume determinada posição, as otocônias migram dentro do canal, levando a estimulação hidrodinâmica da cúpula ampular e originando vertigem. Neuronite Vestibular (Relacionada a infecções virais, principalmente) Síndromes Cervicais Síndrome do Simpático Cervical Posterior (artroses cervicais que estimulam o simpático cervical, causando vasoconstrição da artéria vertebral e seus ramos). Síndrome do Roubo da Subclávia (Obstrução da artéria subclávia) Síndrome dos Escalenos (Compressão das artérias vertebral e/ou subclávia pelos músculos escalenos) Malformação da cavidade occipito-vertebral Whiplash (Hiperextensão e hiperflexão bruscas alternadas) Insuficiência Vertebro-basilar (ateromatose / isquemia vertebro-basilar) Vestibulotoxicose Drogas ototóxicas: Aminoglicosídeos Diuréticos de alça Salicilatos Anti=inflamatórios não hormonais Antineoplásicos V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Labirintopatias metabólicas e hormonais Diabetes mellitus e hiperinsulinemia Hipercolesterolemia Hiper ou hipo tireoidismo Alterações de estrógenos e progesterona (climatério / ciclo menstrual) Doença de Meniere * aumento da pressão endolinfática Doença do Labirinto membranoso caracterizada por hipoacusia, vertigem, zumbido e ple- nitude auricular, geralmente ocorrendo em crises, devido à hidropsia endolinfática (aumento da pressão de endolinfa coclear) Pico de incidência entre 20 e 50 anos. Distribuição igual quanto ao sexo Vertigem (geralmente intensa). Geralmente ocorre em crises de início súbito. Geralmente duração de aproximadamente 2 horas. Pode acompanhar náuseas e/ou vômitos. Curvas ascendentes (Perda NS em graves) Com a progressão, evolução para curva em “U” invertido (Perda NS em graves e agudos, com limiares normais em 2KHz). Pode evoluir para perda NS profunda. Pode ocorrer perda condutiva associada (fixação da platina) V A N E S S A L U D W I G OTITE EXTERNA Inflamação e/ou infecção do pavilhão auricular e do meato acústico externo AGUDA LOCALIZADA AGUDA DIFUSA MICÓTICA/OTOMICOSE GRANULOSA CRÔNICA ECZEMATOSA Mais comum no verão, unilateral / S.aureus * Otoscopia: hiperemia, edema exacerbado – não enxerga o tímpano, otalgia intensa TTO: gota de ATB, CE (infecção + grave), azitromicina (+ sistêmico) Dermo-epidermite/ S.aureus* Prurido percursos da dor Otalgia leve a severa Hipoacusia/ edema/ otorreia TTO: antibiótico sistêmico Causada por fungos/ Niger, furmicatus, flavus, terrus, cândida, penicillium, * Prurido Otorreia leve, eczema de pele TTO: antifúngico (clotrimazol) /anti-histamínico (loratadina) durante 30 dias Inflamação aguda do MAE e MT Proteus sp, P. aeruginosa* Hipoacusia, descamação, prurido, dor aguda TTO: prurido intenso -> CE Dermo-epidermite com espessamento e descamação da pele Prurido intenso, hipoacusia, exsudação serosa Base alérgica TTO: anti-histamínico/ pomada: Trok-N (dermatite)/ 1 mês gota de CE MALIGNA CORPOS ESTRANHOS OTOHEMATOMA PERICONDRITETUMORES BENIGNOS / TUMORES MALIGNOS Idosos, DM, imunodeprimidos Pseudomonas aeruginosa* Otalgia severa Otorreia fétida Áreas com necrose da pele e/ou envolvimento ósseo TTO: Aspiração Lavagem otológica Quando maiores: cirúrgico Coleção hemática localizada entre o pericôndrio e a cartilagem do pavilhão articular Traumática *lutadores Não-traumática *discrasias sanguíneas Dor, parestesia TTO: drenagem, curativo local, ATB Inflamação da cartilagem do pavilhão articular Trauma Infecção prévia TTO: drenagem e debridamento, curativo local, ATB Benignos: osteotoma/exostose de MAE, pólipo inflamatório, adenoma, queratose Maligno: CEC, CBC, melanoma maligno, leucemia, linfoma OTITE MÉDIA Complicações das infecções otológicas: TIMPANOSCLEROSE PERFURAÇÃO TIMPÂNICA OTITE MÉDIA COM EFUSÃO Resultado de infecções pregressas causadas no interior do ouvido médio TTO: não se trata, não se faz nada Total/ Parcial *presença de ânulo fibroso = perfuração se cicatriza TTO: colocar membrana cirúrgica falsa/ não molhar Otalgia leve, perda auditiva, Presença de secreção serosa ou mucosa TTO: Desobstruir */ descongestionante, CE, dreno OTITE MÉDIA AGUDA MIRINGITE BOLHOSA OTITE MÉDIA CRÔNICA Inflamação aguda do epitélio Streptococcus pneumonie, influenza, moraxella, vírus* Otalgia, disacusia (certos sons produzem dor, mal-estar), febre, otorreia TTO: CE (prednisolona) , fluidificante (Acebrofilina), específico criança/ ATB durante 14 dias (amoxicilina + clavulanato) Vesículas ou bolhas na membrana timpânica Geralmente viral Otalgia, hipoacusia, zumbido, otorreia serosanguinolenta pode estar presente Inflamação com perfuração timpânica de qualquer etiologia, há mais de 2 meses 3 grupos: Simples (perfuração), supurativa (perfuração e molhou), colesteatomatosa (erosão) TTO: Se tímpano intacto: usa gota CE (prednisolona) , fluidificante (Acebrofilina), específico criança/ ATB durante 14 dias (amoxicilina + clavulanato) MASTOIDITE COM DESTRUIÇÃO ÓSSEA PETROSITE (APICITE) LABIRINTITE INFECCIOSA PARALISIA FACIAL INFECCIOSA FÍSTULA LABIRÍNTICA + comum em crianças Otite média, edema, eritema, dor retroauricular, protusão do pavilhão auricular Pega osso compacto • Maior incidência de complicações intracranianas Otalgia, dor occipital, retro orbitária Processo inflamatório no labirinto Hipoacusia progressiva, quadro vertiginoso, meningite associada é comum Por disseminação local (canal de falópio *nervo facial entre neste canal*) Hematogênica Devido comunicação do labirinto membranoso com as células da mastoide OMC colesteatomatosa (10%) Disacusia, vertigem, nistagmo, zumbido MENINGITE OTOGÊNICA ABSCESSO OTOSPONGIOSE/OTOSCLEROSE BAROTRAUMA HEMOTÍMPANO Sintomas de aumento de pressão liquórica Cefaleia, náusea, fotofobia, letargia Rigidez de nuca / Kerning, Brudzinski • Fazer punção Extradural Subdural Cerebral Rigidez da cadeia ossicular Tímpano mexe bem Hipoacusia auditiva, geralmente unilateral/ Mulheres/ HF+ Induzida por pressão não equalizada • Perfuração grande Lesão de orelha média -> reversível Acúmulo de material sanguinolento na cavidade timpânica Barotrauma/ trauma mecânico RINOSSINUSITES Inflamação da mucosa da cavidade nasal e dos seios paranasais Critérios diagnósticos: Sintomas (2 ou +): obstrução/congestão nasal, rinorreia purulenta, facialgia, sintomas associados: tosse, hiposmia, fadiga, febre, dor dentária, cefaleia. Sinais (1 ou +): pólipos, secreção muco-purulenta e/ou edema no meato médio BACTERIANA ou VIRAL? Duração > 10 dias ou piora significativa após 5° dia = BACTERIANA Duração < 10 dias e sintomas não pioram = VIRAL (RSA pós-viral) RINOSSINUSITE AGUDA RINOSSINUSITE CRÔNICA Duração: até 4 semanas ➔ Obstrução do complexo óstiomeatal (seios maxilares e meato médio -> estase – secreção estagnada) RSA viral, rinovírus e coronavírus (+ comum), VSR, influenza, adeno/enterovírus Duração: + 12 semanas ➔ Multifatorial (Imunológico) Sujeita a exacerbações, pode apresentar pólipo. Obstrução nasal é a queixa mais frequente Exame físico: Rinoscopia anterior: hiperemia, edema, secreção mucopurulenta, pólipos Oroscopia: gotejamento pós-nasal Otoscopia: sinais de disfunção tubária (abafamento da audição) Exame físico: Rinoscopia anterior: insuficiente Avaliação complementar: nasofibroscopia, TC (padrão ouro), RM Diagnóstico: Clínico + exame físico TC: sinais de complicação RM: quando TC apresenta complicação (avaliar órbita, crânio) Diagnóstico: TC padrão ouro Solicitada fora dos períodos de agudização, a não ser que se suspeite de complicações. Tratamento: Controle da infecção e redução da inflamação (diminuir sintomas, evitar cronificação, erradicar patógeno causador, reestabelecer normalidade da mucosa) RSA viral: tto sintomático *analgésico, irrigação salina, desvongestionante (sem efeito após 10 dias: CE tópico 7-14 dias) RSA moderada (pós-viral): CE tópico 14 dias -> referenciar -> reconsiderar diagnóstico, TC, endoscopia nasal, cultura -> CE nasal e ATB oral (amoxicilina) RSA grave (bacteriana): CE tópico + ATB (amoxicilina) -> efeito em 48 horas -> mantem até 14 dias/ sem efeito em 48h -> referenciar -> TC, endoscopia nasal, cultura, internação -> ATB E.V/ CE tópico / tto cirúrgico Sinais de agravamento: internação, TC, cultura -> ATB E.V e/ou cirurgia Tratamento: Corticosteroides: *RSC é um distúrbio muito mais inflamatório do que infeccioso Orais: prednisona, prednisolona, dexametasona Tópicos: indicados quando há necessidade maior de ação local Contra-indicação: HAS, DM.. Efeito-colateral: osteoporose, catarata.. Antibióticos: Terapia coadjuvante (influenza, moraxella, aureus, beta-hemolítico) Clindamicina ou amoxilina + clavulanato de potássio Cirúrgico: TC é mandatória ( quando não tem resposta ao tratamento conservador) RINITE Inflamação da mucosa nasal mediada por IgE FISIOPATOLOGIA: Hipersensibilidade tipo I -> macrófagos -> linfócito th2 + IL-4,5,6,13 -> linfócito B – plasmócitos – produtores de IgE + mastócitos -> sensibilização Fase PRECOCE (10-30min): novo contato com o alérgeno *Prurido nasal, rinorreia e espirros/ Fase TARDIA (2-4 horas): migração de células inflamatórias *congestão nasal Infecciosa: viral ou bacteriana Não infecciosa: alérgica ou não alérgica (hormonal, neurogênica, induzida por drogas, idiopática, ocupacional-gustativa) Intermitente < 4 dias ou < 4 semanas Persistente > 4 dias ou > 4 semanas Grau dos sintomas: interfere no dia a dia? Sim: moderada a grave/ Não: leve Quadro clínico: Rinorreia, espirro, prurido (nasal, ocular, palatal), obstrução nasal, tosse, hiposmia (edema da mucosa), cefaleia (pela obstrução nasal) Diagnóstico clínico: anamnese + AP + AF + exame físico Em caso de tto refratário: exames complementares (citologia -> quantidade de eosinófilo e mastócito *baixa sensibilidade) IgE total específico (acaro, pólen, barata, pelo ou epitélio de animal *vantagem por não expor o paciente ao alérgeno) Exame físico: olheiras (edema), coceira -> linhas de demie-morgan (dobras na pálpebra inferior), ‘’saudações do alérgico’’ (depressões sobre o dorso nasal), Rinoscopia (hipertrofia dos cornetos, mucosa pálida e secreção), Nasofibroscopia (diagnostico de exclusão: tumor ou pólipo que causa a obstrução nasal) não é mandatória Tratamento rinite ALÉRGICA: CE nasal e lavagem com soro fisiológico CE nasais (+ afetivo): inibem a infiltração de células e mediadores inflamatórios Melhora obstrução nasal e atua nos outros sintomas. Eficácia após 8-24 horas do início da medicação -> pico: 2 semanas. Usar diariamente durante 3 meses, cuidar: paciente com glaucoma e diabetes Ex: fluticasona (avamys), budesonida, mometasona,beclometasona Anti-histamínico oral: Melhora prurido e espirro 1° geração: criança: sonolência (evitar) ex: hidroxizina, prometazina) Nova geração: desloratadina, ebastina, levocetirizina, loratadina Descongestionantes orais: vasoconstritores *aumenta pressão arterial, glaucoma Anti-leucotrienos: paciente com asma, bronquite Imunoterapia: vacina -> aumenta os níveis de IgG (em casos que CE, anti- histamínico, lavagem, higiene do ambiente em que vive não deram resultado) Cirúrgico: paciente não tem melhora da obstrução nasal Principalmente corneto inferior (cauterização, turbinectomia, turbinoplastia) Rinite NÃO ALÉRGICA (diagnóstico de exclusão de rinite alérgica) Rinite eosinofílica não-alérgica: eosinofilia elevada (teste alérgico negativo); TTO: CE Rinite do idoso: mudanças na vasculatura e tecidos conectivos do nariz; TTO: brometo de ipratrópio Rinite induzida por medicamentos: vasodilatação/ captopril, AAS, tricíclios, anticoncepcionais, vasoconstritores nasais (descongestionantes -ciclo visioso) Rinite (hormonal e gestacional): estrógenos (congestão vascular do nariz) betaestradiol e progesterona (aumentam a expressão do H1 histamínico induzindo a migração de eosinófilos) Principal sintoma: congestão nasal crônica Epitélio destrói, pode haver perfuração septal EPISTAXE Alteração da hemostasia dentro da cavidade nasal Bimodal (<10 anos e 45-60 anos) Etiologia: Uso de vasoconstritores Spray nasal de uso incorreto Drogas – cocaína Fatores locais: trauma, inflamação, spray nasal, corpo estranho, cirurgia Fatores sistêmicos: alteração vascular, coagulopatias, HAS, drogas, infecções, álcool Classificação: conforme a artéria/local que está sangrando ANTERIOR (plexo de kiesselbach) *epistaxe leve (+ comum) Etmoidal posterior e anterior, esfenopalatina, palatina maior e labial superior SUPERIOR (carótida interna) *epistaxe grave Oftálmica -> etmoidais POSTERIOR (carótida externa) *epistaxe grave Maxilar (esfenopalatina, palatina, nasal, septal) e facial (labial superior) Topodiagnóstico: localizar o ponto de sangramento = nasofibroscopia Avaliação inicial: ABCDE trauma Aspiração de coágulos Algodão com solução vasoconstritora Compressão nasal EPISTAXE ANTERIOR (plexo kiesselbach) Sem sangramento ou sangramento leve (hemoglobina não se altera) Pequeno volume, autolimitada EPISTAXE SUPERIOR (etmoidais) Grande volume, intermitente ou ativo, pode chegar sem sangramento EPISTAXE POSTERIOR (esfenopalatinas) Grande volume, geralmente ativo, sangramento de difícil controle Tratamento: SEM sangramento: observação, hidratação nasal e cauterização química *ATB COM sangramento: tampão anterior (feito com gaze - 48h) e posterior (feito com sonda foley *uso de ATB/ internação hospitalar recomendada) e cirurgia (quando tampão posterior é ineficiente) – ligar esfenopalatina (Posterior) ou etmoidal (Superior), ou as duas quando não identifica ponto de sangramento *hidratação venosa, coagulograma, pomada: nebacetim P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A 1. SEIOS DA FACE (seio frontal e seio esfenoidal) 2. CONCHAS NASAIS (inferior, médio, superior) entre eles -> MEATOS (onde drenam os seios da face) * ducto nasolacrimal também é drenado nos meatos Tumores hipófise -> acessam pelo nariz -> seio esfenoidal ->hipófise (acesso transnasal pa- ra cirurgias de tumor de base de crânio) 3. ÓSTIO DA TUBA AUDITIVA (sai do ouvido médio) *otite de efusão (tumores de nasofa- ringe) *tampa o óstio da tuba auditiva e secreção não consegue sair/ Não ventila de for- ma correta 4. PREGA SALPINGOFARÍNGEA e ÓSTIO TUBÁRIO 5. ADENÓIDE (tonsila faríngea) (tonsila palatina = AMÍGDALA) ANEL DE WALDEYER (composto por: adenoide, tonsila faríngea, tonsila palatina, tonsilas linguais e estruturas em volta do óstio da tuba auditiva) 6. ÚVULA, PALATO MOLE, PALATO DURO, TONSILA PALATINA, EPIGLOTE, LARINGE, ESÔFA- GO (relação do esôfago com a laringe = refluxo gastroesofágico *disfonia, agride pregas vocais, paciente com sensação de bola/espinho na garganta V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A LARINGE (Três principais cartilagem: tubérculo cuneiforme, tubérculo corniculada, arite- nóidea) Cuneiforme -> corniculado -> aritenoide (sempre nessa posição) Ver a laringe: videolaringoscopia Epiglote, cordas vocais, região posterior da laringe (traqueia, falsas prega vocais/ banda- ventriculares—consegue manter a fonação normal) A vascularização/drenagem linfática da laringe: em forma de ampulheta (supra-glote/sub- glote são ricas em vascularização, glote é pobre em vascularização) Disfonia -> (+ 15 dias: EXAME (carcinoma?) Músculos adutores, abdutores, tensores (fonação e respiração) Membranas (cricotireoidea (ligam-se?) V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A OUVIDO (Nervo facial) * de suma importância Pavilhão auricular (estruturas) *anti-hélice, hélice, concha... Meato acústico externo O que separa o ouvido externo do médio: membrana timpânica (grudada através do anel fibrocartilaginoso) *anel + triângulo luminoso *otoscopia Ossículos: Martelo, Bigorna e estribo Otoscopia: martelo*** Bigorna liga-se no estribo -> estribo através da janela oval -> liga-se no vestíbulo Janela redonda -> liga-se na cóclea (eletrodo do paciente para implante coclear) 2 estruturas dentro do vestíbulo (bloco ósseo) dentro labirinto membranoso/: Utrículo e Sáculo Conectado pelos saco ductoendolinfático -> que chega até o saco endolinfático *toda drenagem é para o saco endolinfático O que conecta o Saco endolinfático, utrículo e sáculo? Ductoendolinfático V A N E S S A L U D W I G P R 1 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A CÓCLEA * Orgão de Corti Nervos que saem da cóclea: vestibulococlear (vestibular + coclear) e facial V A N E S S A L U D W I G *Prática* Otite externa Quando aguda: TTO: adulto: Otosporin/elotin 3 a 4 gotas até final do frasco Criança: predsim 1 gota por kg durante 3 dias Crônica Eczematosa (base alérgica) Tto: anti-histamínico/ CE: gota durante um mês/ antibiótico talvez Otite média Aguda Crônica com Efusão (perfuração) TTO: ATB (amoxicilina com clavulanato) + analgésicos, descongestionantes, CE Otomicose TTO: antifúngico (clotrimazol) + anti-histamínico (loratadina) 3 a 4 gotas até 4 vx ao dia Corpo estranho TTO: aspiração, lavagem otológica/ quando maiores: cirúrgico Perfuração timpânica perda auditiva de condução/ pode ocorrer excesso de efusão maior perfuração -> maior interferência na audição e condução TTO: NÃO molhar/ Presença de ânulo fibroso = perfuração se cicatriza RX de adenoide ANATOMIA (função) CONCHAS NASAIS e MEATOS Função: rotacionar o ar / Meato MÉDIO + importante = pode ter desvio (drenagem do seio frontal, etmoide anterior e maxilar) SUPERIOR (etmoide posterior, esfenóide) INFERIOR (ducto lacrimal) ÓSTIO DA TUBA AUDITIVA (nasofaringe) Função: TB: igualizar a pressão na OM – pressão atmosférica permitindo o movimento da membrana timpânica evitando sua ruptura. (ventilação, proteção, drenagem) Pode ser prejudicada pelo bloqueio do óstio (tumor, hipertrofia da adenoide, processos inflamatórios) -> bloqueia ventilação e não drena de forma correta -> otite de efusão recorrentes. SEIOS DA FACE Função: reduz peso, filtar o ar, ressonância da voz (especulação)/ obstrução: fatores ambientais, anomalias locais Complexo ostiomeatal ANEL DE WALDEYER Função:Papel imunológico (faríngea, tubária, palatina, lingual) LARINGE 3 principais cartilagem: Tubérculo cuneiforme, corniculada, aritenoidea (cricóide, epiglote, tireoide) Função: órgão da fonação (parte das vias aéreas) MÚSCULOS LARINGE Função: extrínsecos (movem a laringe como um todo)/ intrínsecos (move partes da laringe) PAVILHÃO AURICULAR Função: captar o som Órgão de corti/ espiral Função: auditiva/ Localização: rampa média / ducto coclear (cóclea) Nervos que saem da cóclea: Vestibulococlear + facial Função: facial (misto): contração dos músculos da face/ gustação / impulsos para palato, fossa nasal, pavilhão e meato acústico externo / Músculo estapédio (amortece o som/reduz vibração) *paralisia facial vestibulococlear (sensitivo): equilíbrio + audição *Teórica* Paciente com tontura/perda auditiva: OTOSCOPIA (causa? Cera de ouvido?) Otite externa - conduto externo, hiperemia e edema, dificuldade de chegar na membrana timpânica Caso de otite externa e média (como tratar) Otite externa - praia piscina verão (Tratar com antibiótico tópico (oxpurim) e analgésico, anti inflamatório, se for maior tratar com corticoide para tratar a dor mais rápido e o edema também, antibiótico que pegue estafilo (azitromicina) Média - tirar secreção do ouvido. Analgésicos, descongestionante e corticoide para tirar edema e dor. Antibiótico (clavulin por 14 dias), amoxicilina com clavulanato. Acompanhar por 2 3 4 dias. ) Complicações de otite média - meningite, abcesso cerebral. Evitar complicação com tratamento bem feito Como fazer otoscopia – membrana timpânica translúcida, inserção do cabo do martelo, cone de luz (triângulo luminoso) PROVA: ausência de abaulamento, de retração, de perfuração, de aumento da vascularização Descrever uma membrana timpânica normal (translúcida, brilhosa, triângulo luminoso presente, inserção do cabo do martelo, pele íntegra). *inserção no cabo do martelo 1- Martelo/ 2- triangulo luminoso/ 3- orifício da trompa auditiva/ 4- pars tensa Efusão – secreção serosa ou mucosa dentro do ouvido médio. Secreção grande faz drenagem e se deixar secreção por muito tempo contamina com bactérias gera abaulamento da membrana, hiperemiada no ouvido médio. Visto essas alterações na janela da membrana timpânica. Em caso extremo rompe tímpano Crianças tuba auditiva mais horizontalizada. Mais dor de ouvido (amamentação - otite) Não respira bem - pensar em adenoide, amígdala aumentada. Anel linfático de Walderyer (tonsila faríngea -Adenoide, tonsilas palatinas – amigdala, tubárias e lingual; Importante do anel é o papel imunológico. Adquire os anticorpos pela mãe quando é RN. Com o passar do tempo perde função do tecido linfoide e ele retrai Rouquidão mais de 30 dias, fumante - diagnóstico para exclusão é tumor em pregas vocais. Pedir exame - laringoscopia (direta com vídeo) Diagnóstico de hipertrofia de adenoide fazer raio x de Cavun (vê se ter adenoide grande obstruindo) Raio x normal é passagem de ar preservada, se tem massa obstruindo no raio x é a adenoide Saber para onde cada meato drena, quais seios drenam para meato superior e médio Plexo de Kisselbach – Região rica em vascularização localizada na região septal anterior Sangramento anterior (começo do nariz) (cessa fácil, pressão digital melhora sangramento, cauteriza a região com ácido ou eletricamente) Sangramento posterior (vasos calibrosos que vem da carótida, sangra muito, mais comum em hipertensivo, quem toma anticoagulante, pico hipertensivo, não cauteriza facilmente no consultório, fazer tampão) O que é órgão de Corti, sua importância- Órgão sensorial / rampa média (canal coclear), apoiado na membrana basilar preenchido por endolinfa/ AUDIÇÃO Vibração do som estimula as células sensoriais e converte a informação sonoras em sinais elétricos que são enviados para o nervo auditivo. Energia mecânica -> energia elétrica 3 partes da orelha interna : Cóclea, vestíbulo e canais semicirculares Papel do sáculo e do utrículo - Equilíbrio estático (Romberg *em pé, Barré *um pé na frente do outro) Equilíbrio dinâmico depende dos canais semicirculares • Teste de unterberger (marcha sem sair do lugar) *rotação para lado (afetado) – lesão no labirinto Otólitos saber o que são Formações de carbonato de cálcio, mergulhados numa camada gelatinosa que recobrem as máculas (células ciliadas sensoriais intercaladas por células de sustentação *crista ampular) Órgãos otoliticos: sáculo e utrículo. (Fornecem a noção da posição da cabeça e do corpo no espaço. Estes otólitos podem retardar ou reverter o movimento da cúpula, enviando ao cérebro mensagens confusas sobre a posição do corpo (vertigem) Crista ampular dentro dos ductos semicirculares História clínica otológica investigar dor otorreia, vertigem, perda auditiva Avaliação otoneurologicas – Equilibrio estático: Romberger (em pé); Barré (um pé na frente do outro) *frente e trás (central) lados (periférico) *sáculo e utrículo (vestíbulo) Equilibrio dinâmico: unterberger (marcha sem sair do lugar) *labirinto Avaliação audiológicas - Weber (perda de origem neural -reflete para orelha não afetada/ perda de origem condutiva – reflete para orelha afetada) Estudo da função cerebelar – Dismetria, discinergia, disdiadococinesia, tremor intencional • Nervos: olfatório, trigêmeo, facial, glossofaríngeo, vago, acessório, hipoglosso, vestibulococlear Estudo dos movimentos oculares – Nistagmo SURDEZ? Recém nascido: Teste da orelhinha, otoemissões (exame audiométrico) Criança maior - audiometria infantil condicionada Adulto - audiometria normal e impedanciometria Impedanciometria Curva A: normal Curva AB: rigidez, otosclerose Curva B: secreção faz pressão e não há movimentação Curva C: otite em tratamento/ disfunção tubária Curva AD: dilatado perfuração Causas de obstrução nasal na criança – adenoide, amígdala, rinite, desvio de septo, hipertrofia de concha nasal, PROVA DISCURSIVA Hipertrofia de adenoide pode causar - disfunção tubária de ouvido médio Nariz entupido, respira de boca aberta, ronca quando dorme - anamnese, exame físico (procurar amígdalas tamanho), fazer oroscopia (procurar obstrução de amígdala, secreção pós nasal), rinoscópico (palidez, cor da mucosa, concha nasal grande) Palpação da cadeia linfática - tireoide, nódulos Válvula Nasal - angulação que a parede lateral do nariz tem. Obstrução nasal pode ser fraqueza da parede e quando puxa o ar ela colaba. Nariz entope mais na válvula nasal DISFUNÇÃO NASAL Rinoscopia anterior – espéculo no nariz) Desvio de septo? Verificar concha nasal (secreção, pigmentação, ulceração, local dos vasos, propriedade mucosa) Rinoscopia posterior – adenoide, tuba auditiva, tumores, pólipos..) Normal: bordas finas (abre, fecha -> fala normal) quando esforço para falar -> paralisia de prega vocal Nódulo: em região anterior - de maior atrito (nódulo se retira/ cisto – precisa tirar cápsula) Pólipo Papiloma (pode voltar) Granuloma: pseudocisto espelhado atras da lâmina mucosa Carcinoma: sempre biopsiar + ant unilateral *laringoscopia O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Tuba auditiva da criança mais horizontalizada e curta * Tem relação com barotrauma (mastigar ajuda equalizar a pressão) Avaliação das vias aéreas superiores Estridor +... S LEEP P ROGRESSION E ATING (ppte engasgos) C YANOTIC S EVERTITY R RADIOLOGY Estridor bifásico ou expiratório Sindrômicos LARINGOMALÁCEA Estridor inspiratório logo após o nascimento ou nas primeiras semanas de vida Das malformações laríngeas é a mais comum, porém rara Caráter inspiratório Diminui com repouso e hiperextensão cervical Aumenta com agitação, choro, alimentação (amamentação) e decúbito dorsal Desenvolvimento da doença geralmente adequadoVoz normal na maioria dos casos ou choro fraco se alterada Prognóstico muito bom Resolução espontânea até 24 meses Piora do QC se sindrômicos / neurológicos * a parte posterior da epiglote da laringe que faz um epitélio redundante. Epiglote colaba (fecha) ou menos na expiração continua com uma estrutura em ômega. TTO: maioria é clínico (se resolve sozinha na maioria das vezes), indicado cirurgia somen- te se a criança não ganhar peso. V A N E S S A L U D W I G O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Classificação: Tipo I: prolapso de tecido redundante das estruturas supraglóticas, ppl da parede posterior Tipo II: encurtamento das pregas ariepiglóticas Tipo III: desabamento da epiglote sobre o ádito laríngeo Outro exemplo: hemangioma (mancha roxa na parte inferior da prega vocal) tto com be- tabloqueador (propranolol). LARINGITES INFECCIOSAS AGUDAS Viral Resfriado e disfonia Duração mais ou menos 8 dias Agentes: Rinovírus; Adenovírus (dispneia mais importante); Piconarvírus; Coronavírus Exame: Hiperemia e congestão TTO: Sintomáticos; diminuir agressores como álcool e tabaco; hidratação; Repouso vocal Laringite Catarral Uma das mais comum—após IVAS Agente mais comuns são bacterianos: Branhamella Catarrhalis e Haemophilus Influenzae Podem ser virais: Rinovírus, Coronariovírus ou Reovírus. Placas de secreção purulenta da laringe Predomina edema da glote e supraglote Costuma ter febre baixa, evolução rápida em até 48h TTO: Amoxicilina + Clavulanato, Cefalosporina de 3° g, quinolona + NBZ e corticoide Laringotraqueíte Aguda (CRUPE) 1-6 anos, masculino—maior causa de obstrução de vias aéreas em crianças entre 6 meses e 6 anos IVAS com sintomas nasal, febre baixa + disfonia com tosse de cachorro / latido + estridor + ausculta pulmonar normal = duração 3-7 dias Outono, inverno Edema da subglote Agentes: Parainfluenza 1 e 2; Influenza A RX: estreitamento da torre da igreja (edema subglótico) Ddx: corpo estranho, estenose traqueal, epiglotite TTO: Sintomáticos * dispneia -> adrenalina inalatória, CTC, IOT, TQT V A N E S S A L U D W I G O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Epiglotite (Supraglotite) Crianças, masculino Odinofagia e febre baixa + sialorreia + pescoço estendido—posição do tripé (dispneia e estridor inspiratório + disfonia e tosse não são comuns) Adultos—rápida instalação de acentuada odinofagia, disfagia com sialorreia + adenopatia cervical e otalgia -> dispneia e estridor—sintomas tardios Abscesso epiglótico -> complicação rara Haemofilos influenzae tipo B (principal mas não o único) - pode ocorrer por Staphylococ- cus Aureus Profilaxia: vacinação Hib Rx: sinal do polegal (aumento da supra estrutura da supraglote—falso negativo 50% dos casos) Sempre colher hemoculturas TTO: ceftriaxone (cobrir haemophilus) + ou—Tqt + drenagem Laringite Estridulosa (FALSO CRUPE ou crupe espasmódico) Dispneia súbita a noite com esforço, quadro de repetição, sem febre Acorda com estridor respiratório Dura alguns minutos com melhora com inalação/espontânea Etiologia incerta TTO: Nebulização e tranquilizar a família Difteria Corynebacterium diphjteriae (toxina) - Bacilo Gram +, anaeróbio Crianças > 6 anos IVAS (pouco sintomas nasal, mais tosse) + dor de garganta, febre baixa Exsudato e placa PSEUDOMEMBRANOSA, não removível—fundo sangrante/ friável característico de necrose tecidual Adenite cervical Toxinas—paralisia de PPVV, miocardite, e paralisia de pares cranianos DX—culturas TTO: ATB (penicilinas e ou eritromicina), soro antitoxina diftérica e manutenção de via aé- rea Coqueluche Bordetella pertussis Crianças < 6 meses e adultos Tosse paroxística clássica Febre e leucocitose (>20.000) TTO: Eritromicina (diminui período de transmissibilidade da doença) V A N E S S A L U D W I G O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A TONSILAS PALATINAS Amigdalite Aguda: febre, dor, disfagia, adenomegalia, hiperemia com ou sem exsudato Aguda recorrente: >= 7 no ano ou >= 5 em 02 anos ou >= 3 em 03 anos Crônica: dor crônica, halitose, caseum, edema, adenopatia persistente Hiperplasia amigdaliana: ronco, SAHO, voz anasalada Saber: Quantificar a amigdala (distancia entre o palato faríngeo até a úvula) Grau dessa amigdala: pedir para criança abrir a boca e deixar a língua para dentro, pois se a língua estiver para fora, diminui o espaço entre elas e pode ter hiper amigdalas Grau I: até 25% Grau II: até 50% Grau III: até 75% Grau IV: acima de 75%. cirúrgico Fenda palatina: Se for uma amigdala crônica assimétrica: grau II com assimetria maior a direita, por exemplo. Coloca a média com essa observação. Não pode quantificar diferentes. AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA: Via aérea / Malllampati Mallampati (avaliação pré operatória) Coloca-se a língua para fora e pede para fazer ‘’AAA’’ I: úvula inteira II: terço superior da úvula III: vê a inserção da úvula IV: não vê a úvula V A N E S S A L U D W I G O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Respirador oral: palato / céu da boca fica mais alto/encurvado dimi- nuindo o espaço do nariz. Quando lactente, é respirador nasal obrigatoriamente. O desenvolvi- mento dos seios da face, primeiro -> etmoidal -> maxilar -> esfe- noidal -> frontal (em torno de 7 anos) Complicações em crianças que respiram pela boca: Alteração da fala Dificuldade de aprendizado Alterações dos músculos e ossos da face Alterações na postura corporal Bochechas caídas Lábios secos e rachados Sono não reparador Alterações da oclusão dentária Lábios, língua e bochechas com pouca força Problemas respiratórios constantes AMIGDALITES VIRAIS Maioria virais (75%) < 2 anos e 60% - geral Adenovírus Febre baixa com ou sem exsudato + IVAS + tosse/rouquidão + sintomas TGI = sx Ddfk—Mononucleose (ADNM cadeia cervical posterior + edema de úvula e palato + exsu- dato tipo pseudomembranoso = HMG + sorologia e tratamento de suporte) Bacteriana específica (Streptococcus pyogenes grupo A) 5-30% dos casos -> inicio súbito + febre > 38,5° com ou sem exsudato + petéquias no palato + ADNM dolorosa Penicilina Benzatina (1° escolha) ou Amoxicilina + sintomáticos (36-48h suprime não transmite mais) Complicações supurativas (abscessos, choque tóxico, etc) e não supurativas (escarlatina, FR (crit. De Jones), GNPE, berger) ERITEMATOSAS/ ERITEMATO-PULTÁCEAS É a forma mais frequente 90% das vezes—viral (75%) ou bacteriana Crianças até 3 anos = autolimitado—suporte Ag virais: adenovírus (20%), rinovírus, coronavírus, HSV, influenza, coxsackie.. Ag bacterianos: Streptococcus beta-hemolítico do grupo A (15%), mycoplasma pneu- moniae, chlamydia trachomatis. Outras como Staphylo aureus, H.influenza, M. cata- tthalis V A N E S S A L U D W I G P R 2 O T O R R I N O L A R I N G O L O G I A Teste rápido para SGA é sensibilidade variável, boa especificidade e custo inferior a cultu- ra ASLO pode ser considerado quando há aumento 2x no título ou se valor isolado > 333 em cças MONONUCLEOSE INFECCIOSA (HHV 4) Eritematosa, eritemato-pultácea ou pseudomembranosa Ag: EEV, transmissão por perdigotos / fômites Sd mono-like, tem Ddx com outros ag com, CMV, HIV, rubéola, toxoplasmose Febre, angina, poliadenopatia (hepato espleno e rash), HMG + linfocitose (sex arrasta- dos—2 semanas, febre alta) Pseudomembranas não atinge os pilares normalmente,e o que diferencia da difteria Pode haver petéquias no palato em 25% dos pacientes Triagem - teste de Paul-Bunnel-Davidson (Ig que promovem aglutinação em hemacias de carneiro) Ac IgM e IgG anti-capsídeos viral (padrão ouro) Tto de suporte / risco de infecção 2ª PSEUDOMEMBRANOSAS Difteria (Corynebacterium diphteriae / G+ anaeróbio) Em declínio devido a vacinação (DPT) Suspeita requer notificação compulsória Dor de garganta, prostração, febre,
Compartilhar