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Material Cemig- Redes Distribuição EnergiaElétrica - Noções

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01000-RH/FA-500/2011 
Companhia Energética de Minas Gerais 
Superintendência de Recursos Humanos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA 
ELÉTRICA – NOÇÕES BÁSICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gerência dos Centros de Formação e Aperfeiçoamento Profissional 
Sete Lagoas – abril de 2011 
 
 
 
01000-RH/FA-500/2011 
Companhia Energética de Minas Gerais 
Superintendência de Recursos Humanos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA 
ELÉTRICA – NOÇÕES BÁSICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gerência dos Centros de Formação e Aperfeiçoamento Profissional 
Sete Lagoas – abril de 2011 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 05 
2. NORMAS DE DISTRIBUIÇÃO........................................................................... 06 
3. DEFINIÇÕES.................................................................................................... 07 
4. NÍVEIS DE TENSÃO......................................................................................... 09 
4.1 Tensões utilizadas pela CEMIG nas redes de distribuição de energia 
elétrica........................................................................................................ 
 
09 
5. TIPOS DE REDES............................................................................................. 10 
5.1 Condutores da rede de distribuição convencional.................................... 10 
5.2 Condutores da rede de distribuição compacta (protegida)....................... 10 
5.3 Rede de distribuição isolada...................................................................... 11 
6. POSTES........................................................................................................... 13 
7. ENGASTAMENTO............................................................................................ 14 
8. CRUZETAS....................................................................................................... 15 
9. ESTRUTURAS (média tensão).......................................................................... 16 
9.1 Estrutura da rede convencional................................................................. 16 
9.2 Estrutura da rede compacta (protegida).................................................... 18 
9.3 Estrutura da rede isolada........................................................................... 19 
10. TRANSFORMADORES..................................................................................... 21 
11. ESTAI................................................................................................................ 22 
12. ATERRAMENTO................................................................................................. 23 
13. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA............................................................................. 24 
14. DESENERGIZAÇÃO DO CIRCUITO.................................................................. 25 
15. CROQUI............................................................................................................ 26 
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
Lista de figuras 
 
Figura 1 – Cabo de alumínio................................................................................... 10 
Figura 2 – Cabo de alumínio coberto................................................................... 11 
Figura 3 – Cabo de alumínio isolado de média tensão........................................ 11 
Figura 4 – Cabo de alumínio multiplexado............................................................ 11 
Figura 5 – Poda de árvores................................................................................... 12 
Figura 6 – Exemplo de engastamento simples.................................................... 14 
Figura 7 – Estruturas da rede convencional........................................................ 17 
Figura 8 – Fixação das cruzetas ao poste........................................................... 17 
Figura 9 – Ganho de afastamento em estruturas de rede convencional............ 18 
Figura 10 – Estrutura CE1.................................................................................... 18 
Figura 11 – Estrutura CE2.................................................................................... 18 
Figura 12 – Estrutura CE3.................................................................................... 18 
Figura 13 – Estrutura CE4.................................................................................... 18 
Figura 14 – Estrutura CEJ1................................................................................... 18 
Figura 15 – Estrutura CEJ2................................................................................... 18 
Figura 16 – Afastamentos mínimos RDP e RSI.................................................... 19 
Figura 17 – Estrutura I1........................................................................................ 19 
Figura 18 – Estrutura I3.......................................................................................... 19 
Figura 19 – Estrutura I4........................................................................................ 19 
Figura 20 – Afastamentos mínimos RDI e RSI..................................................... 20 
Figura 21 – Estai de poste a poste....................................................................... 22 
Figura 22 – Aterramento definitivo....................................................................... 23 
Figura 23 – Posicionamento da rede em áreas novas......................................... 26 
Figura 24 – Simbologia de rede, adaptada da ND-3.1, 2005,14-6 a 14-13............ 27 
Figura 25 – Simbologia de rede, adaptada da ND-3.1, 2005,14-6 a 14-13............ 28 
Figura 26 – Simbologia de rede, adaptada da ND-3.1, 2005,14-6 a 14-13............ 29 
Figura 27 – Simbologia de rede, adaptada da ND-3.1, 2005,14-6 a 14-13............ 30 
Figura 28 – Simbologia de rede, adaptada da ND-3.1, 2005,14-6 a 14-13............ 31 
Figura 29 – Exemplo de croqui............................................................................ 32 
 
 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As redes de distribuição de energia elétrica estão diretamente associadas ao progresso 
e ao bem-estar das pessoas. Por serem forçadamente inseridas no meio ambiente, 
porém, elas constantemente entram em conflito com os diversos componentes da 
paisagem, provocando efeitos variados, muitas vezes danosos, quando não 
controlados. 
Este trabalho visa proporcionar subsídios àqueles que, por atribuição de seus cargos, 
terão que indiretamente intervir nos circuitos das redes de distribuição, sem que 
necessariamente tenham conhecimentos aprofundados sobre o tema. 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
6 
 
2. NORMAS DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 ND-2.1 – Instalações básicas de rede de distribuição aéreas urbanas – 13,8 kV 
 ND-2.2 – Instalações básicas de rede de distribuição rural – 13,8 kV 
 ND-2.3 – Instalações básicas de rede de distribuição subterrânea 
 ND-2.4 – Instalações básicas de rede de distribuição aéreas urbanas – 23,1 kV 
 ND-2.5 – Instalações básicas de rede de distribuição rural – 23,1 kV 
 ND-2.6 – Padrões e especificações de materiais e equipamentos 
 ND-2.7 – Instalações básicas de rede de distribuição aérea isolada 
 ND-2.9 – Instalações básicas de rede de distribuição aérea protegida ND-3.1 – Projetos de redes de distribuição aéreas urbanas 
 ND-4.6 – Manutenção de redes de distribuição aéreas rurais 
 ND-4.50 – Equipamentos e ferramentas de trabalho e instrução de uso 
 ND-4.51 – Sinalização de segurança para serviços da distribuição 
 ND-5.1 – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária. Rede de 
distribuição aérea – edificações individuais 
 ND-5.2 – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária. Rede de 
distribuição aérea – edificações coletivas 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
7 
 
3. DEFINIÇÕES 
 
Redes: sistemas usados para o transporte de energia elétrica. São constituídas de: 
 estruturas; 
 condutores; 
 aterramentos; 
 estaiamentos; 
 equipamentos; 
 iluminação. 
 
Estruturas: suportes para a rede aérea de média tensão (MT) e baixa tensão (BT). 
São constituídas de: 
 postes; 
 cruzetas; 
 isoladores; 
 ferragens. 
 
Sistema elétrico de distribuição: é o processo de transferência de energia elétrica 
para os consumidores, abrangendo estruturas, equipamentos e condutores, a partir dos 
pontos onde termina a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia, 
inclusive. 
 
Redes de distribuição primárias (MT): parte do sistema elétrico de distribuição que 
deriva da subestação e se destina ao suprimento da rede secundária e dos 
consumidores atendidos em tensão primária. 
 
Redes de distribuição secundárias (BT): parte do sistema elétrico de distribuição que 
deriva dos transformadores ligados às redes primárias (MT) e se destina ao suprimento 
dos consumidores atendidos em tensão secundária e da iluminação pública. 
 
Subestação de distribuição: estação abaixadora atendida por linhas de transmissão 
ou distribuição de AT, destinada ao suprimento do sistema de distribuição em MT. 
 
Alimentador primário: parte de uma rede de distribuição primária que alimenta, 
diretamente ou por intermédio de seus ramais, os primários dos transformadores de 
distribuição do concessionário e/ou consumidores. Constitui-se de tronco e ramais. 
 
Tronco de alimentador primário: parte principal de um alimentador primário, que 
deriva diretamente da subestação até o primeiro equipamento de proteção. 
Caracteriza-se pela maior seção de condutores. Atende à maior parcela ou ao total da 
carga do alimentador. Possui interligações com troncos de alimentadores vizinhos, 
conforme a configuração da rede. 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
8 
 
Ramal de alimentador primário: parte de um alimentador primário que deriva do 
tronco. Na maioria das vezes, caracteriza-se por condutores de seções inferiores. 
Atende a parcelas de carga, conforme sua distribuição em relação ao tronco. É 
equipado com dispositivos para proteção contra sobrecorrentes. 
 
Derivação de distribuição: ligação feita em qualquer ponto de uma rede de 
distribuição para ramal de alimentador, transformador ou ponto de entrega. 
 
Alimentador expresso: alimentador de distribuição sem derivações ao longo de seu 
percurso. 
 
Alimentador exclusivo: alimentador expresso que atende somente a um ponto de 
entrega. 
 
Circuito secundário: circuito alimentado por um transformador de distribuição, de 
onde derivam os ramais de ligação para os consumidores de BT e para o suprimento 
da iluminação pública. Constitui-se de tronco e ramais. 
 
Tronco de circuito secundário: parte principal de um circuito secundário, que deriva 
diretamente do barramento do transformador e se caracteriza, na maioria das vezes, 
por maior seção de condutores. Atende à maior parcela da carga do circuito. 
 
Ramal de circuito secundário: parte de um circuito secundário, que deriva do tronco. 
Caracteriza-se, normalmente, por condutores de seção inferior, atendimento a parcelas 
de carga, conforme sua distribuição em relação ao tronco e fechamentos em anel, de 
acordo com a configuração da rede. 
 
Cruzamento aéreo: passagem de uma rede sobre a outra ao longo do vão, podendo 
ser com ou sem conexão. No caso de haver conexão, as redes devem ser da mesma 
modalidade. 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
9 
 
4. NÍVEIS DE TENSÃO 
 
 EBT < 50 V 
 BT 50 V a 1.000 V 
 MT > 1.000 V a 69.000 V 
 AT > 69.000 V a 230.000 V 
 EAT > 230.000 V a 500.000 V 
 UAT > 500.000 V 
 
 
4.1 Tensões utilizadas pela CEMIG nas redes de distribuição de energia 
elétrica 
 
Redes primárias (MT) 
 Fase/fase =>13,8 kV; 23,1 kV e 34,5 kV 
 Fase/neutro => 7,967 kV; 13,34 kV e 19,92 kV 
 
Redes secundárias de transformadores monofásicos (BT) 
 Fase/fase => 240 V; 254 V 
 Fase/neutro => 120 V; 127 V 
 
Redes secundárias de transformadores trifásicos (BT) 
 Fase/fase => 220 V 
 Fase/neutro => 127 V 
 
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5. TIPOS DE REDES 
 
 
 
 
5.1 Condutores da rede de distribuição convencional 
 
Condutores de BT e MT: cabos de alumínio nu (CA – alumínio simples, ou CAA – 
alumínio com alma de aço), nas seguintes bitolas: 
 4AWG – 21 mm2; 
 2AWG – 34 mm2; 
 1/0AWG – 53 mm2; 
 4/0AWG – 107 mm2; 
 336,4MCM – 170 mm2. 
 
 
Fig. 1: Cabo de alumínio 
 
 
5.2 Condutores da rede de distribuição compacta (protegida) 
 
Condutores de MT: cabos de alumínio cobertos com uma camada de polietileno 
reticulado (XLPE), visando à redução da corrente de fuga, em caso de contato 
acidental com objetos aterrados, e do espaçamento entre condutores. Cabe destacar 
que esses cabos, por serem apenas “encapados”, não podem ser classificados como 
“isolados eletricamente”. 
Seção: 150 mm2 e 50 mm2. Configuração: 3#50+9,5 e 3#150+9,5. 
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11 
 
 
Fig. 2: Cabo de alumínio coberto 
 
Condutores de BT: os mesmos da rede de distribuição isolada. 
 
 
5.3 Rede de distribuição isolada 
 
Condutores MT: cabos de alumínio isolados, dotados de camada isolante, blindagens 
semicondutoras, blindagem metálica e capa. 
As bitolas padronizadas para redes isoladas de 15 kV são: 
 3 x 1 x 50 mm2 + 3/8’; 
 3 x 1 x 120 mm2 +3/8’; 
 3 x 1 x 185 mm2 + 3/8’. 
Fig. 3: Cabo de alumínio isolado de média tensão 
 
Condutores de BT: cabos de alumínio isolados, com uma camada de polietileno 
reticulado (XLPE) 0,6/1 kV. 
 
Fig. 4: Cabo de alumínio multiplexado 
 
Configurações: 
 monofásicas => 2x1x35+70, 2x1x70+70; 
 trifásicas => 3x1x35+70, 3x1x70+70 e 3x1x120+70. 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
12 
 
 
Fig. 5: Poda de árvores 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
13 
 
6. POSTES 
 
Para identificação dos postes instalados, eles possuem uma placa de característica 
com informações sobre comprimento, fabricante, data de fabricação, tipo de 
preservativo utilizado (madeira) e resistência nominal. Essa identificação fica a 4.000 
mm da base do poste; portanto, sua altura em relação ao solo vai variar de acordo com 
a altura do poste, ficando entre 1,60 m e 2,40 m do solo. 
 
Concreto – seção circular: 
 comprimento: 10 m, 11 m, 12 m e 13 m; 
 resistência nominal: 150 daN, 300 daN, 600 daN e 1.000 daN. 
 
Concreto – duplo T: 
 comprimento: 9 m, 10 m, 11 m, 12 m, 13 m, 15 m e 18 m; 
 resistência nominal: 150 daN, 300 daN, 450 daN e 600 daN. Nos postes DT, a 
resistência nominal é dada da seguinte forma: no lado liso, a RN = 100%; no lado 
dos cochos, a resistência equivale a 50% da RN; antes de 1985, o lado dos cochos 
equivalia a 1/3 da RN. 
 
Madeira: 
 comprimento: 9 m, 10 m, 11 m, 12 m, 13 m, 15 m e 18 m. 
 resistência nominal: 150 daN (L = leve), 300 daN (M = médio) e 600 daN (P ou XP = 
pesado). 
 
Observação: 
Os contrapostes podem ser de concretoduplo T ou madeira, sendo sempre de 7 m de 
comprimento e 300 daN de resistência nominal. 
 
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14 
 
7. ENGASTAMENTO 
 
É o sistema utilizado para fixação dos postes. 
 
Tipos de engastamentos: 
 simples; 
 com escora de subsolo; 
 com concretagem de base – seção circular; 
 com concretagem de base – seção retangular; 
 em rocha; 
 em terreno pantanoso; 
 com profundidade aumentada; 
 com profundidade aumentada e base reforçada; 
 em rocha (bloco ancorado). 
 
 
Fig. 6: Exemplo de engastamento simples 
 
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15 
 
8. CRUZETAS 
 
Características das cruzetas 
As cruzetas utilizadas têm as seguintes dimensões: 2.400 mm, 2.800 mm, 5.000 mm e 
6.000 mm. 
As cruzetas atualmente padronizadas quanto ao material podem ser: 
 roliça de madeira – eucalipto tratado; 
 metálica – aço galvanizado ou aço patinado; 
 fibra; 
 plástico. 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
16 
 
9. ESTRUTURAS (média tensão) 
 
9.1 Estruturas da rede convencional 
 
Tipos: 
 U – unitária => o pino para isolador é instalado diretamente ao poste; 
 N – normal => a cruzeta é fixada ao poste, tomando-se como base o seu centro, ou 
seja, a 1.200mm da sua extremidade; 
 M – meio beco => a cruzeta é fixada a 600 mm da extremidade; 
 B – beco => a cruzeta é fixada a 150mm da extremidade; 
 BE – beco especial => a cruzeta é fixada a 150 mm da extremidade, e o 
espaçamento entre condutores é de 40 cm; 
 BS – beco especial => cruzeta de 2.800 mm, fixada a 150 mm da extremidade, com 
espaçamento entre condutores de 40 cm; 
 T – triangular => a cruzeta é fixada ao poste, tomando-se como base o seu centro, 
a 300 mm do topo. O isolador central é fixado no topo e diretamente ao poste (34,5 
kV); 
 TE – triangular especial => a cruzeta é fixada ao poste, tomando-se como base o 
seu centro, a 1.200 mm do topo. O isolador central é fixado no topo e diretamente 
ao poste; 
 HT – o nome dessa estrutura está relacionado à sua forma; 
 HTE – o nome dessa estrutura está relacionado à sua forma; 
 HTT – o nome dessa estrutura está relacionado à sua forma. 
 
Índices: 
 1 – um isolador de pino por fase; 
 2 – dois isoladores de pino por fase; 
 3 – um conjunto de isoladores de disco ou um isolador de ancoragem polimérico por 
fase; 
 4 – dois conjuntos de isoladores de disco ou dois isoladores de ancoragem 
poliméricos por fase. 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
17 
 
 
Fig. 7: Estruturas da rede convencional 
 
 
Fig. 8: Fixação das cruzetas ao poste 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
18 
 
 
Fig. 9: Ganho de afastamento em estruturas de rede convencional 
 
 
9.2 Estruturas da rede compacta (protegida) 
 
A nomenclatura das estruturas básicas CE deriva da designação “compactas em 
espaçadores”, seguindo, de forma análoga, os índices das estruturas das redes 
convencionais. 
 
 
Fig. 10: Estrutura CE1 
 
Fig. 11: Estrutura CE2 
 
Fig. 12: Estrutura CE3 
 
Fig. 13: Estrutura CE4 
 
Fig. 14: Estrutura CEJ1 
 
Fig. 15: Estrutura CEJ2 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
19 
 
Obs.: quando se tratar de estruturas com características da rede convencional, porém 
utilizadas para a rede compacta, adota-se a designação CE antes do nome da 
estrutura. 
Ex.: CEM4, CEM3, CEN4 etc. 
 
Fig. 16: Afastamentos mínimos RDP e RSI 
 
 
9.3 Estruturas da rede isolada 
 
 
Fig. 17: Estrutura I1 
 
Fig. 18: Estrutura I3 
 
Fig. 19: Estrutura I4 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
20 
 
 
Fig. 20: Afastamentos mínimos RDI e RSI 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
21 
 
10. TRANSFORMADORES 
 
Transformadores – convencionais e autoprotegidos – são equipamentos destinados a 
baixar ou elevar tensões a níveis desejados. Os transformadores instalados na RDU da 
CEMIG podem ser trifásicos ou monofásicos. 
 
Potências: 
 trifásicos: 15 kVA, 30 kVA, 45 kVA, 75 kVA, 112,5 kVA, 150 kVA, 225 kVA e 300 
kVA; 
 monofásicos: 5 kVA, 10 kVA, 15 kVA, 25 kVA e 37,5 kVA. 
 
Para a identificação dos transformadores instalados na rede, são utilizados números, 
conforme exemplo abaixo: 
 1234 = número de CIA; 
 3 = número de fases; 
 45 = potência em kVA. 
 
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22 
 
11. ESTAI 
 
Sistema utilizado para anular, transferir ou reduzir esforços causados pela rede sobre 
as estruturas. 
Tipos: 
 estai de poste a poste; 
 estai de poste a contraposte; 
 estai de cruzeta a poste; 
 estai de cruzeta a cruzeta. 
 
 
Fig. 21: Estai de poste a poste 
 
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23 
 
12. ATERRAMENTO 
 
Aterramento para RDU: é um circuito elétrico ligado à terra através de um ou mais 
eletrodos. 
 
Finalidades: 
 manter o condutor neutro e os equipamentos a ele conectados no mesmo potencial 
da terra; 
 dar escoamento às descargas atmosféricas. 
 
Tipos: 
 temporário: é usado para a proteção dos eletricistas, no momento de execução de 
uma tarefa; 
 definitivo: é usado para a proteção do circuito. 
 
 
Fig. 22: Aterramento definitivo 
 
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24 
 
13. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA 
 
Distância de segurança MT: é a distância considerada segura em relação a uma rede 
de média tensão energizada, para que pessoas autorizadas trabalhem. Deve ser 
considerada a distância de ferramentas ou objetos que estejam tocando ou possam vir 
a tocar partes desprotegidas de nosso corpo em relação à rede. 
Distância de segurança é diferente de afastamento mínimo, o qual se refere à distância 
necessária da rede em relação às fachadas, janelas e sacadas. 
 
Exemplos de distâncias de segurança: 
 13,8 kV => 50 cm; 
 23,1 kV => 60 cm; 
 34,5 kV => 75 cm. 
 
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25 
 
14. DESENERGIZAÇÃO DO CIRCUITO 
 
Como metodologia de segurança e seguindo orientações da NR-10, os empregados 
autorizados a intervir no SEP só devem considerar uma rede em condição de se 
trabalhar sem procedimentos e equipamentos isolantes após ela ter sido 
desenergizada. 
O processo de desenergização de uma rede depende do cumprimento das seguintes 
etapas: 
ABRIR, SINALIZAR, TESTAR e ATERRAR, ou seja, após a execução do ASTA. 
 
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26 
 
15. CROQUI 
 
É a representação gráfica de elementos de um ambiente, através de simbologias. 
Um croqui não exige grande precisão ou refinamento gráfico; ao contrário, costuma 
caracterizar-se por um desenho rápido, como esboço ou rascunho. 
Para a representação de dados relativos a redes de distribuição de energia da CEMIG, 
seguem alguns símbolos e seus respectivos significados. 
 
 
Fig. 23: Posicionamento da rede em áreas novas 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
27 
 
 
Fig. 24: Simbologia de rede, adaptada da ND-3.1, 2005,14-6 a 14-13 
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28 
 
 
Fig. 25: Simbologia de rede, adaptada da ND-3.1, 2005,14-6 a 14-13 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
29 
 
 
Fig. 26: Simbologia de rede, adaptada da ND-3.1, 2005,14-6 a 14-13UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
30 
 
 
Fig. 27: Simbologia de rede, adaptada da ND-3.1, 2005,14-6 a 14-13 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
31 
 
 
Fig. 28: Simbologia de rede, adaptada da ND-3.1, 2005,14-6 a 14-13 
 
 
 
UniverCemig – Escola de Tecnologia da Energia 
 
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Fig. 29: Exemplo de croqui 
 
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16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-2.1 – Instalações 
básicas de rede de distribuição aéreas urbanas. Belo Horizonte: CEMIG, 2002. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-2.2 – Instalações 
básicas de rede de distribuição aéreas protegidas. Belo Horizonte: CEMIG, 1997. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-2.3 – Instalações 
básicas de rede de distribuição subterrânea. Belo Horizonte: CEMIG, 2006. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-2.4 – Instalações 
básicas de rede de distribuição aéreas urbanas – 23,1 kV. Belo Horizonte: CEMIG, 
2002. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-2.5 – Instalações 
básicas de rede de distribuição rural – 23,1 kV. Belo Horizonte: CEMIG, 1998. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-2.6 – Padrões e 
especificações de materiais e equipamentos. Belo Horizonte: CEMIG, 1991. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-2.7 – Instalações 
básicas de rede de distribuição aéreas isoladas. Belo Horizonte: CEMIG, 2000. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-2.9 – Instalações 
básicas de rede de distribuição aéreas protegidas. Belo Horizonte: CEMIG, 2006. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-3.1 – Projetos de 
redes de distribuição aéreas urbanas. Belo Horizonte: CEMIG, 2005. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-4.6 – Manutenção de 
redes de distribuição aéreas rurais. Belo Horizonte: CEMIG, 1998. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-4.50 – Equipamentos 
e ferramentas de trabalho e instrução de uso. Belo Horizonte: CEMIG, 1991. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-4.51 – Sinalização de 
segurança para serviços da distribuição. Belo Horizonte: CEMIG, 1986. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-5.1 – Fornecimento de 
energia elétrica em tensão secundária. Rede de distribuição aérea. Edificações 
individuais. Belo Horizonte: CEMIG, 2009. 
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG. ND-5.2 – Fornecimento de 
energia elétrica em tensão secundária. Rede de distribuição aérea. Edificações 
coletivas. Belo Horizonte: CEMIG, 2009.

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