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EMPREENDEDORISMO COMO OPÇÃO DE CARREIRA Autor Ricardo Machado Reitor da UNIASSELVI Prof. Hermínio Kloch Pró-Reitora do EAD Prof.ª Francieli Stano Torres Edição Gráfica e Revisão UNIASSELVI EMPREENDEDORISMO COMO OPÇÃO DE CARREIRA 1 INTRODUÇÃO Durante muitas gerações, fomos educados, formados e orientados para seguirmos uma carreira dentro do mundo empresarial. Os votos de nossos familiares para nós sempre foram o de conseguir uma vaga em uma grande empresa – além de este ser o desejo de grande parte das pessoas. Afinal, a grande maioria dos cursos e formações tinham o objetivo de formar mão de obra para o mercado de trabalho. Passado muito tempo, conseguir um grande emprego continua a ser, ain- da hoje, um ótimo objetivo de vida. Ademais, quem possui este objetivo e tem êxito possui totais condições de se tornar uma pessoa feliz com a sua carreira. Então, o que mudou? Bem, o que temos de diferente nos tempos atu- ais é que, obrigatoriamente, o paradigma de que todos nós devemos ser funcionários de uma empresa para alcançar uma carreira de sucesso e para sermos pessoas realizadas na vida foi quebrado e ganhou uma outra ótima opção de escolha: a carreira empreendedora. Sim, temos a opção de construir uma carreira não sendo funcionário de uma outra empresa, mas, sim, sendo um empreendedor, sendo o dono do negócio. Provocados por uma combinação de diferentes cenários que, cada vez mais, criam uma alta competitividade para a conquista de uma boa oportu- nidade de emprego, impactados, por exemplo, pela robótica; a automação comercial; os programas de computadores cada vez mais modernos; os avanços da internet – chegando ao controle de equipamentos e máquinas sem a necessidade humana – e os demais avanços tecnológicos, ao final de tudo, acabam diminuindo (e muito) a necessidade de boa parte da mão de obra que antes era considerada imprescindível. Somados a esses aspectos, fato é que ainda temos o importante desejo de que cada indivíduo possa construir o seu próprio negócio. Esse desejo pode acontecer seja por uma aptidão, um talento para fazer ou produzir algo ou pelo fato de que muitos profissionais altamente criativos e inovadores não recebem a liberdade e a valorização como profissionais dentro das or- ganizações para criar e inovar em suas gestões, acabando por identificar-se nas ações empreendedoras uma ótima oportunidade de aplicar, na prática, as suas próprias ideias. Seja como for, a opção por uma carreira empreendedora tem ganhado muitos seguidores em um mundo cada vez mais tecnológico e com grande dificuldade de oferta de emprego. Entretanto, não basta apenas decidir ser empreendedor. Somente o de- sejo não é o suficiente para tornar-se um empreendedor de sucesso. Entender a visão que os empreendedores de sucesso possuem sobre o seu negócio, saber estruturar o manual do empreendedor que é o plano de negócios, ter a real noção dos objetivos do seu negócio, do que ele realmente entrega ao mercado e, por fim, identificar a real importância e o poder do cliente no mercado que se deseja atuar, sabendo investir a maior parte do seu tempo no que realmente é importante e agregar valor ao seu negócio, são fatores que precisam ser considerados em um projeto de criar uma carreira empre- endedora. Também é importante saber que ser empreendedor não quer dizer que rapidamente iremos comprar uma casa na praia ou no campo e viver tranquilamente os finais de semana. Os desafios são enormes. No entanto, quando nos planejamos e “fazemos o nosso dever de casa”, seguir uma car- reira empreendedora pode sim ser uma ótima opção de carreira. 2 PLANEJAR PARA EMPREENDER, O PRIMEIRO PASSO A vontade de empreender é grande. Já reunimos toda a coragem e tomamos uma decisão: é preciso empreender! É preciso criar um próprio negócio! E aí? “É só começar, então”, muitos poderiam dizer. Na prática, não é bem assim, pois não é somente uma questão de decisão. Mais que isso, muitos estudos indicam que bons negócios não obtiveram sucesso pela iniciativa de começar um empreendimento sem fazer um importante dever de casa: o planejamento. FIGURA 1 – PLANEJAMENTO FONTE: <https://thomazribas.com/wp-content/uploads/2020/06/kpi-para-startups.png>. Acesso em: 24 set. 2021. Construir um bom planejamento é fundamental para o sucesso de um negócio empreendedor. Fazer avaliações de mercado, concorrência e poten- ciais diferenciais competitivos do seu negócio em relação ao mercado que você pretende atuar são exemplos imprescindíveis para levantarmos todas as ações que precisam ser realizadas antes de começarmos um negócio empreendedor. Quando optamos por uma carreira empreendedora, a estratégia de construir um planejamento prévio pode tornar-se um fundamental diferen- cial. E qual é a grande vantagem de planejarmos antes de iniciar o nosso empreendimento? Vamos pensar juntos. Como tudo na vida, o que fazemos apenas com a emoção sem o uso da razão, temos muito menos controle sobre os resultados que podemos alcançar. Quando investimos em um pla- nejamento prévio, temos as chances de tentar minimizar os erros, corrigir o que temos de fraqueza e potencializar o que possuímos de melhor. Além disso, podemos fazer melhores julgamentos e avaliações. Planejar é tentar desenhar previamente todas as ações que precisam ser tomadas, identificando quais serão os maiores desafios, onde precisamos investir mais tempo e dinheiro. E tudo isso, sem riscos diretos, pois como é um planejamento, as chances de identificarmos antes de agirmos é enorme. Sabemos que é um grande desafio para muitas pessoas. A palavra “pla- nejamento” ainda é um tabu para muitas pessoas. Quantas vezes já ouvimos frases como: para que planejar tanto? O que adianta planejar, o que vale é a prática! Sim, não são poucas as correntes que são contra a ação de planejar para depois agir. Pois bem! Para tentar fazer essas pessoas refletirem, daremos o seguinte exemplo: pense que você é uma pessoa que tem medo de altura. Agora, ima- gine que por um motivo de força maior, seja lá qual for, você fosse obrigado a pular de paraquedas. Sim, pular lá de cima de um avião. Loucura não? En- tretanto, vamos em frente com esta história. Antes de subir no avião que vai te levar para o salto, o instrutor te dá uma instrução que faz toda a diferença. Você vai participar da preparação dos equipamentos para o salto, ou seja, vai ajudar a dobrar o paraquedas e ajustar os demais instrumentos que ficam pre- sos ao corpo. Depois de muito medo, você encara o desafio da ação. Depois de receber todas as dicas e instruções do profissional de salto, vocês chegam ao final e terminam de preparar o equipamento. Antes de começar a caminhar para o avião, o instrutor te faz uma pergunta que pode fazer toda a diferença: você acha bom fazermos mais uma checagem e ava- liação no equipamento antes de subir ao avião? Olha, eu penso que a grande maioria diria que sim! – nós, pelo menos, com total certeza. Vamos em frente. Deixe-me compartilhar um outro exemplo. Sabe aque- la cena clássica que vemos em filmes que possuem cenas de decolagem de um avião? Sabe, aquelas cenas que pilotos conversam com o copiloto ainda antes da decolagem, com coisas do tipo: freio? Ok! Combustível? Ok! e outras diversas checagens, que são consideradas? Você imagina alguém sair do solo, ou seja, decolar, sem checar essas coisas? Não imagina? Bem, quando vamos pelas estradas deste nosso país, não é difícil ver um motorista com um galão vazio de combustível na mão procurando o posto mais perto. Olha, nós já vimos muitos. Bem, com certeza, fora um problema especí- fico do equipamento, não cremos que este mesmo motorista, se tivesse que pilotar um avião, seria capaz de levantar voo sem checar se tem combustível primeiro. Não daria para procurar um posto lá em cima. Seja no primeiro exemplo do paraquedas ou do segundo do avião, fica claro que, provavelmente, usando totalmente a razão, todos nós faríamos todos os planejamentos e checagenspossíveis antes de agirmos. Não é verdade? E por que eu não faria a mesma coisa antes de começar uma carreira empreendedora? Afinal, a minha vida financeira e da minha família poderia estar totalmente comprometida caso o meu empreendimento não desse certo. E mesmo se der certo: quanto tempo “temos de voo” até que real- mente comece a entrar a receita esperada para o nosso empreendimento? São muitas as questões que precisam ser consideradas. E somente uma visão de razão e um planejamento bem feito pode entregar para o indivíduo que deseja ser empreendedor como forma de carreira. O grande problema é que infelizmente a maioria das pessoas que decide tornar-se empreendedora acabam agindo pela emoção e não pela razão. Mais que isso. Costumamos dizer que somos empreendedores por necessidade, e não por oportunidade. E isso é um grande erro que pode levar ao insucesso de um bom negócio, de uma grande ideia. Contudo, o que é este negócio de empreender por necessidade ou por oportunidade? O que isso quer dizer? Vamos imaginar juntos. Pense em um profissional que fica desempre- gado de uma hora para outra. Sem imaginar previamente esta oportunida- de, talvez ele não tenha feito uma reserva que pudesse lhe sustentar até a conquista de um novo emprego. Quando isso acontece, normalmente o que acontece é que a maior parte da importância recebida pela rescisão de contrato e fundo de garantia, vai para pagar dívidas ou as contas das rotinas mensais que todos nós temos. Depois de muito procurar, sem sucesso nas entrevistas de emprego, ele toma a decisão de ser empreendedor. E aí, o que pode acontecer? Com muita pressão por conta do dinheiro, que está acabando, a falta de uma nova fonte de renda, que não chega, as contas que não param de chegar, somadas a compras dos supermercados, escola, luz etc... nossa! Quem consegue tomar uma decisão usando apenas a razão diante de um cenário deste? As chances de acabar se precipitando ou deixando de fazer avaliações importantes são enormes. É dentro deste contexto que muitos se tornam empreendedores por necessidade. Já quando fazemos um planejamento antecipado, sem um excesso de pressão absurda relatada anteriormente, existem maiores chances de sucesso de um negócio. Neste segundo cenário, vamos imaginar, agora, um profis- sional que não está muito feliz no seu trabalho atual. Seja porque o que ele faz não tem mais sentido na sua vida, ou pela falta de valorização da empre- sa ou até mesmo, pela baixa remuneração que recebe sem perspectiva de melhora. Então, diante dessa questão, este profissional começa a construir uma visão de empreender. Seja para colocar em prática um dom ou talento que possui ou até mesmo para fazer a mesma coisa em que trabalha atual- mente. Pode, ainda, pesquisar e se preparar, estudando e fazendo cursos em algo que deseja atuar. A diferença é que ele ainda está trabalhando, ou seja, pode pensar, planejar e se preparar para empreender, ainda tendo alguma receita para as suas necessidades rotineiras. E isso, sem dúvidas, faz toda a diferença, pois suas decisões podem, de forma mais fácil, serem tomadas especificamente com base na razão. Nesse segundo caso, temos a opção de sermos empreendedores por oportunidade. E este é o nosso grande desafio, sermos empreendedores por oportunidade. Construirmos nossa carreira empreendedora dentro de uma visão de oportunidade. Não precisa ser necessariamente uma pessoa que esteja trabalhando, como no caso mencionado. Quando isso acontece, melhor ainda. Entretanto, quando, pelo menos, entendemos a importância de planejarmos previamente nossas ações sem ter uma postura de agir por razão e não por emoção, já é um grande passo para termos maiores sucessos em um empreendimento. Afinal, construiremos uma carreira empreendedora por oportunidade. Avaliar ser empreendedor por oportunidade e não por necessidade nas diversas ações para empreender, possui muitas vantagens. Vejamos no quadro a seguir: QUADRO 1 – PRINCIPAIS AÇÕES PARA EMPREENDER (COMPARAÇÃO EM EMPREENDER POR NECESSIDADE E POR OPORTUNIDADE) AÇÕES PARA EMPREENDER EMPREENDEDOR POR NECESSIDADE EMPREENDEDOR POR OPORTUNIDADE Identificar opor- tunidades para empreender. O fator urgência pode prejudicar a avaliação do empreendedor. Por não ter um fator que provoque uma decisão urgente, pode avaliar com mais calma se realmente é uma oportunidade. Planejar as ações necessárias para empreender. O fator tempo pode in- fluenciar o empreende- dor, fazendo ele avaliar com pressa ou descon- siderar algo impactante para o seu planejamento. É capaz de planejar de forma mais tran- quila, podendo investir mais tempo para pesquisar de forma mais profunda, algu- mas estratégias que pensa em usar. Avaliar os riscos do negócio. A necessidade de prover rendimento pode fazer com que o empreende- dor assuma correr riscos acima da razoabilidade. O empreendedor poderá tomar a sua decisão avaliando friamente a relação riscos X retorno, podendo de forma mais tranquila, não aceitar os riscos do negócio. Poderá também correr apenas riscos devidamente calculados. FONTE: O autor Como identificamos no quadro exposto, que apresenta a comparação entre os dois fatores motivadores para, são diversas as vantagens de construirmos a nossa carreira empreendedora com um planejamento que nos guie para um projeto de empreender por oportunidade. 3 O MODELO MENTAL DOS EMPREENDEDORES DE SUCESSO Existem muitos mitos ou visões distorcidas sobre como os grandes empreendedores obtiveram ótimos resultados em seus empreendimentos. Muitos depositam o sucesso destes empreendedores como um insight, que tiveram de uma hora para outra, como um sonho que possa ter vindo para indicar em quais negócios poderia investir com total sucesso. FIGURA 2 – MODELO MENTAL FONTE: < https://img.favpng.com/1/2/11/clip-art-psychology-psychologist-image-openclipart-png-favpng- upePEViHh694wNbPmxczE7q2s.jpg >. Acesso em: 24 set. 2021. Outros podem achar que os empreendedores que construíram bons empreendimento alcançaram o sucesso de um dia para outro, logo na pri- meira tentativa. É possível ter uma grande ideia, colocar em prática e ter sucesso logo na primeira tentativa? Sim, é! No entanto, é provável? Não, definitivamente, não é! Todo o sucesso empreendedor da maioria de quem alcançou o sucesso, provém de muito esforço de investimento de tempo e planejamento. Mais que isso, são incontáveis os exemplos de empreendedores que tentaram a primeira, a segunda e terceira vez, antes de alcançarem sucesso com os seus negócios. As competências técnicas para empreender, as chamadas hard skills, são fundamentais. Formação, capacitação em cursos de longa, média ou curta duração, são totalmente necessários para que o empreender possa planejar e administrar o seu negócio. Isso é inegociável para se estruturar um empreendimento de sucesso. Precisamos saber avaliar uma oportuni- dade, gerenciar algumas decisões e outras ações que fazem parte da rotina do empreendedor, que necessita de um conhecimento específico ou pelo menos uma visão básica para poder interagir com profissionais que dominam os diversos temas da gestão empreendedora. São as competências comportamentais, as soft skills, é que podem fazer a diferença entre um empreendedor de sucesso dos demais. Por meio delas, o empreendedor poderá superar obstáculos e desafios que nem sempre es- tão nos manuais da boa gestão, como as relações interpessoais, a liderança, o poder de comunicação e persuasão, a resiliência para se manter no seu foco e persistência para não desistir nos primeiros tropeços que o negócio empreendedor pode promover. Você é resiliente? Bem, olhando para uma definição técnica, segundo os conceitos de física, resiliência é a capacidade de alguns objetos que mes- mos expostos por grande força a modificar seu formato é capaz de voltar ao seu estado original. Tendo uma visão mais prática e voltada para o empreen- dedorismo, podemos afirmar que a resiliênciaé a capacidade do empreen- dedor se manter no mesmo foco, mesmo diante de grandes adversidades. Buscando ainda por uma visão ainda mais prática e direta, basta lembrar do ditado popular: “enverga, mas não quebra”. Isso relacionado à resiliên- cia para empreender, seria o mesmo que ser impactado pelas adversidades de construir uma carreira empreendedora, mas resistir e voltar ao seu foco principal. Resiliente é o indivíduo empreendedor que consegue manter-se focado apesar de muitos obstáculos pela frente que podem fazê-lo ter que se envergar de vez em quando. Estas competências podem suprir ou equilibrar outras que o empreen- dedor pode não possuir. Afinal, dificilmente poderemos ser bons em tudo. Colegas afirmavam que Bill Gates estava longe de ser o melhor programador de sua turma, mas teve talento para formar um time super capacitado. Um outro exemplo poderia ser Steve Jobs, que como vimos nos relatos de sua história, estava longe de ser um exemplo de liderança amigável, mas em se tratando de persistência e obstinação, por exemplo, poucos foram como ele. Desta forma, para empreender com sucesso, a carreira empreendedora necessita de muitas competências que vão além dos treinamentos, cursos e leituras. Passa pela mudança comportamental para alguns ou o desenvolvi- mento de algumas competências para outros. Então, podemos concluir que para construir uma carreira empreende- dora de sucesso, é necessário desenvolver competências técnicas e compor- tamentais que construam um modelo mental de sucesso que ajude na estru- turação e, principalmente, na manutenção de uma carreira empreendedora. 4 A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE NEGÓCIO Como vimos anteriormente, planejar é um passo fundamental para o su- cesso de um empreendimento. A famosa frase “deixe a vida me levar”, definitiva- mente não está alinhada com o objetivo de empreender. Todo negócio possui algum nível de risco. Não existe empreendimento que não possua um mínimo de risco. No entanto, podemos minimizar este risco com um bom planejamento. E, neste sentido – de planejar para ter sucesso no empreendimento –, temos a necessidade de registrar cada passo deste planejamento. O ato de escrever é fundamental. Por meio do registro escrito, podemos sinalizar todos os passos que vamos precisar dar em nosso empreendimento, nos possibilitan- do ter a chamada visão holística do nosso projeto, ou seja, a visão de todo o empreendimento. Assim, fica muito mais fácil a administração do futuro negó- cio como a percepção dos pontos mais delicados que vamos ter pela frente. FIGURA 3 – PLANO DE NEGÓCIOS FONTE: <https://uniasselvi.me/3oNMWB4>. Acesso em: 24 set. 2021. Neste contexto, o chamado plano de negócio funciona como um tu- torial de orientação em todo o processo de empreender. Ele atua como um manual ou uma receita ou pelo menos um orientador de como planejar, montar e gerenciar o nosso empreendimento. Com informações detalhadas sobre o projeto do empreendimento, o plano de negócios é o local onde o empreendedor deverá sinalizar infor- mações sobre as ações que vão sustentar as diversas estratégias de ação, como as de marketing, com os diferenciais de seus produtos ou serviços em relação aos demais competidores do mercado; e no plano de negócios, que são destacados as principais parcerias e os fornecedores. São inseridas no projeto as informações dos recursos humanos necessários para a implan- tação prática do empreendimento, como as funções que serão necessárias para sua atuação; destacando também as informações financeiras correla- cionadas, como os custos previstos de produção, as despesas mensais que vão impactar no fluxo de caixa, como o aluguel, energia elétrica, custos com mão de obra, entre tantos outros. Com base nas informações sinalizadas no plano de negócios, o empre- endedor poderá fazer um planejamento prévio de suas ações e ainda antever os principais desafios que o seu projeto vai precisar superar. De onde virão as suas principais receitas? Isso também deverá estar previsto em seu plano de negócios. Para estruturar um plano de negócio, os empreendedores possuem atu- almente uma vasta base de informações e ferramentas mais acessíveis. São muitos modelos que podem se adaptar à cada tipo de negócio e empresas. O empreendedor pode fazer uso de planilhas, gráficos e demais fontes visuais de dados para ajudar na sua gestão e processo de construção de tomada de decisão. Dentre os novos modelos de ferramentas disponíveis de construção de um plano de negócios, temos o Canvas. O Business Model Canvas, já consagrado na gestão empreendedora chamado apenas de Canvas, é um modelo de ferramenta de planejamento estratégico para empreender, que permite construir, desenvolver e estruturar modelos de negócios novos ou já atuantes no mercado. Nele, acondiciona- mos as principais informações, de uma forma visual que orientam de forma prática, rápida e de fácil entendimento por todos os envolvidos no projeto. Com a estratégia de comunicação visual, o modelo Canvas verdadei- ramente agrada e muito com a grande facilidade que a sua comunicação visual propicia. FIGURA 4 – BUSINESS MODEL CANVAS FONTE: < https://www.creativefabrica.com/wp-content/uploads/2020/06/12/Business-model-canvas-concept-with- paper-Graphics-4344712-1-1-580x348.jpg>. Acesso em: 24 set. 2021. De modo geral, um bom plano de negócio, ou seja, bem estruturado, não garante o sucesso de um novo negócio. Entretanto, com total certeza, deverá possibilitar maiores condições de gestão para o alcance dos resultados desejados para o empreendimento. Por isso tudo, estruturar um bom plano de negócio é fundamental para atuar na ação de empreender. 5 DE QUE TAMANHO VOCÊ QUER SER? Quais são os seus sonhos? Eu sei que é uma pergunta que abre muitos caminhos de resposta. Contudo, aonde você quer chegar? De que tamanho é o seu sonho? São perguntas que remetem diretamente ao tamanho do nosso desejo de empreender. Fique tranquilo com o tamanho do seu sonho, pois ele será do tamanho que você acha que lhe atende. E não há tamanho ideal. São muitas as possibilidades. Cada vida, cada planejamento tem o seu próprio tamanho. E se por acaso o seu sonho empreendedor é de uma estrutura pequena, aonde você pode trabalhar no projeto e ainda manter uma posição de empregado em outra empresa, por ser um perfil de carreira mais seguro para você, está ótimo! Não existe somente um caminho ou apenas uma única escolha. São muitas as possibilidades. E todas, são boas quando atendem aos nossos objetivos empreendedores. FIGURA 5 – O TAMANHO DOS SEUS SONHOS FONTE: Adaptada de <pixabay.com>. Acesso em: 24 set. 2021. O importante é que devemos entender que sonhos não possuem limites. Podemos sim sonhar alto, se este for o nosso desejo. Claro, dentro de algumas considerações de tempo e limitações, pelo menos iniciais, de investimentos. No entanto, tudo pode ser uma questão de tempo e esforço investido. Não podemos esquecer que uma ação empreendedora pode nos levar à patamares que nunca antes havíamos pensado, pois empreender é colocar em prática o nosso sonho. Então, qual é o tamanho que você quer ser? Seja qual for a sua resposta, com capacitação e desenvolvimento do perfil empreendedor, você pode alcançar todos os seus sonhos. 6 AS OPORTUNIDADES DAS PEQUENAS EMPRESAS Caro aluno, ao longo da nossas carreiras, podemos atuar em pequenas, médias e grandes empresas. Por isso, quem já vivenciou e aprendeu, pelo menos um pouco do que cada um destes tamanhos de negócios tem de vantage – ou desvantagem – em relação aos concorrentes e, com isso, em relação ao mercado. No que se refere às pequenas empresas, o que pode faltar? Capital de investimento, por exemplo, é algo que, sem dúvida, acaba por elevar o tamanho do desafio de adquirir tecnologia, por exemplo, que é compensado por outros importantes atributos. FIGURA 6 – PEQUENAS EMPRESAS FONTE: <https://ad962edbae8ba7b03b7f-d10007df79b5b7a4e475a291e50a08cf.ssl.cf3.rackcdn.com/2647/financial-forecast-restaurant.png>. Acesso em: 24 set. 2021. Um destes atributos, sem dúvida alguma, é a possibilidade de velocidade em seus processos de tomada de decisão. Isso mesmo! As pequenas corporações empreendedoras costumam ter uma velocidade de decidir e, assim, dar respostas rápidas aos seus clientes, são um grande diferencial positivo, ao contrário da maioria das grandes corporações que precisam de muitas decisões para atender ao cliente. Na pequena empresa, quase sempre o atendimento é feito pelo dono ou pelo menos por alguém que está muito próximo do empreendedor. Isso pode fazer total diferença na questão velocidade de atendimento. Podemos, ainda, destacar uma outra versati l idade das pequenas empresas, que é a sua capacidade de adaptação ao mercado, no que se refere à mudança de estratégias para se adaptar às mudanças proporcionadas pelo mercado. É importante destacar que isso somente ocorre quando o empreendedor tem uma visão holística do ambiente em que atua, ou seja, tenha uma visão do todo. 7 DEFININDO MISSÃO, VISÃO E VALORES Missão é o que eu entrego ao mercado. Visão é aonde desejo chegar. E valores são o que realmente meus produtos e serviços entregam de importância aos meus clientes. Mais que saber estas definições, precisamos entender de forma clara como estes fatores podem fazer a diferença em nosso empreendimento. FIGURA 7 – MISSÃO, VISÃO E VALORES FONTE: <https://uniasselvi.me/2WWPMIe>. Acesso em: 24 set. 2021. Saber exatamente o que eu faço no meu mercado de atuação é fundamental para que possamos planejar nossas ações empreendedoras. Saber onde pretendemos chegar é outra questão de suma importância. E identificar quais os valores que nossos clientes buscam em nossa empresa é questão inegociável para quem deseja gerenciar bem um empreendimento. Para decifrar todas estas questões, algumas perguntas precisam ser respondidas dentro de um planejamento para empreender. Com base nas respostas, será muito mais produtivo e orientador o conteúdo registrado no Plano de Negócios; são perguntas fundamentais. Quais seriam estas perguntas consideradas tão importantes? São questões como: • O que eu realmente entrego (vendo) ao mercado? • Onde eu pretendo chegar com o meu negócio (onde pretendo estar no futuro)? • O que realmente os meus clientes mais valorizam nos meus produtos ou serviços (qual valor eles desejam pagar realmente)? Eu imagino que alguém possa pensar: mas essas perguntas parecem tão óbvias! Todos vão saber o que vende, pretendem chegar ou que valores são valorizados por quem compra comigo! Acontece que não é bem assim. Então, vamos destacar: • PRIMEIRA PERGUNTA: o que eu realmente entrego (vendo) ao mercado? Um grande erro é achar que clientes compram nossos produtos ou serviços. Na verdade, eles compram as soluções que nossos produtos ou serviços entregam a eles. Então vejamos alguns exemplos. FIGURA 8 – O QUE VENDER NO MERCADO? FONTE: <https://cdn.lifehack.org/wp-content/uploads/2014/07/4-tricks-for-procrastinators-and-the-indecisive-for- making-quicker-decisions1-770x433.png>. Acesso em: 24 set. 2021. Exemplo 1: o que entrega ou vende um hotel? Muitos diriam de pronto: hospedagem, claro! Afinal, as pessoas precisam ter um local para descan- sar ou dormir em suas viagens. Errado! As pessoas realmente precisam ter onde dormir e descansar. Entretanto, então, por que ficam tão encantadas com o local? Porque, na verdade, elas compram (ou desejam comprar) uma experiência que as encantem ou que superem as suas expectativas. E tais experiências ficam na mente dos hóspedes (clientes) muito tempo depois de consumir os serviços (hospedagem). Exemplo 2: o que vende uma empresa de software? Já te adianto que não é programas para computador! Estas empresas vendem soluções! Estas soluções precisam estar “dentro” dos programas vendidos, do contrário, os programas de nada servem para os clientes, pois não resolvem ou não en- tregam as soluções que tanto necessitam. Exemplo 3: você se lembra dos aparelhos de FAX? (o pessoal mais novo que não conhece, vale uma pesquisa rápida). Bem, este aparelho é um meca- nismo que transmite a imagem de alguma coisa em uma folha de papel, de um aparelho para outro. Assim, orçamentos, documentos ou qualquer outra coisa impressa em papel, poderiam ser transmitidos de um determinado local com o uso de um aparelho de Fax para qualquer outro aparelho no mundo, precisando apenas de mais um aparelho de Fax e uma linha telefônica, unin- do a comunicação entre ambos. As pessoas mais novas vão achar que isso é mentira. Sim, acredite, era assim mesmo. Bem, então poderíamos pensar que todos compravam o aparelho de Fax? Claro que não! Comprávamos o serviço entregue pelo Fax. A transmissão do conteúdo de um papel de uma máquina para outra. Bastou que este mesmo serviço, de forma muito melhorada, fosse entregue por outros mecanismos, tecnologias e aparelhos, como scanner, internet etc., e o tal do Fax iniciou o seu caminho para a retirada de mercado. Então, o caminho é pensar e responder: o que eu realmente entrego (vendo) ao mercado? Ter esta resposta é fundamental para gerenciar o seu empreendimento. • SEGUNDA PERGUNTA: onde eu pretendo chegar com o meu negócio (onde pretendo estar no futuro)? Quando não sabemos para onde queremos ir, qualquer lugar está bom. A frase muito bem destacada no Livro “Alice no País das Maravilhas”, do autor Lewis Carroll, remete, dentre muitas análises, ao contexto de sabermos antecipadamente onde queremos chegar. FIGURA 9 – EM QUAL DESTINO PRETENDO CHEGAR? FONTE: Adaptada de <pixabay.com>. Acesso em: 24 set. 2021. No mundo empreendedor, o contexto é o mesmo. Devemos nos perguntar os destinos que almejamos chegar. Isso é fundamental, dentre muitas questões, como: definir e planejar o nosso negócio, análises que definem o grau de investimento, o posicionamento que desejamos alcançar no mercado etc. Queremos buscar ser líderes de mercado e investir o que for necessário para isso, ou apenas uma participação significativa que nos leva a estar entre as três principais empresa já é o suficiente? https://www.pensador.com/frase/MTkwMDc2NQ/ Definir nossos objet ivos impl ica questões fundamentais , como investimento, capital humano e compra de tecnologia. Tudo isso acaba por definir ou pelo menos direcionar as nossas ações e nossos objetivos no mercado. Então, não deixe de avaliar e responder: onde eu pretendo chegar com o meu negócio (onde pretendo estar no futuro)? • TERCEIRA PERGUNTA: o que realmente os meus clientes mais valorizam nos meus produtos ou serviços (qual valor eles desejam pagar realmente)? Você deve saber por que os seus clientes, atuais ou futuros, compram ou comprariam com você. E quem já comprou, o que os leva a comprar novamente? Saber exatamente essas respostas colabora para que o empreendedor saiba exatamente os valores que seus clientes buscam nos seus produtos ou serviços. FIGURA 10 – VALORIZAÇÃO DE PRODUTOS FONTE: Adaptada de <pixabay.com>. Acesso em: 24 set. 2021. Pode ser que seus clientes busquem os seus produtos ou serviços pela qualidade diferenciada que eles entregam. Ou poderá ser pelo investimento mais baixo. Talvez pela comodidade. Ou então para facilidade de crédito. Seja lá qual for o motivo, quando sabemos o que leva o mercado a adquirir os nossos produtos ou serviços, vamos poder investir mais no que temos de melhor e, assim, poder expandir ou manter a nossa fatia de mercado. Com esta visão em mente, não deixe de tentar responder: O que realmente os meus clientes mais valorizam nos meus produtos ou serviços (qual valor eles desejam pagar realmente)? 8 O CICLO DE VIDA DE UM EMPREENDIMENTO Nascemos, desenvolvemos e morremos. De uma forma clara e direta, esta é considerada uma das leis da vida. Assim, todo ser vivo sabe exatamente que sua passagem pela vida é algo com um tempo determinado. Nossas células vão envelhecendo, passam a ter uma série de deficiênciasem todo o nosso corpo, até que chegue o dia do final da vida. FIGURA 11 – CICLO DE VIDA DO PRODUTO FONTE: Adaptada de <https://uniasselvi.me/30gbo3P>. Acesso em: 24 set. 2021. Os empreendimentos são a mesma coisa. Podem continuar a entregar o que o mercado deseja e permanecer ou ser insuficiente e começar a “morrer” para os consumidores. No entanto, então, e os produtos ou serviços? Eles também tendem a desaparecer com o tempo? Bem, a vida dos produtos e serviços é determinada pelo mesmo motivo que os levam a “nascerem”. O que eles entregam ao mercado é útil? Faz a diferença? Enfim, interessa ao cliente? De uma forma natural, quando um empreendimento é introduzido no mercado de forma correta, ele tende a crescer, pois o consumidor vai reco- nhecer nele os valores que tanto busca. Com o passar do tempo, se o seu empreendimento entregar valor ao mercado, existe uma chance de serem criados empreendimento concorren- tes ao seu com a mesma qualidade. Isso poderá colaborar para que o seu empreendimento divida o mercado e, assim, entra em uma fase que chama- mos de maturidade, o que significa uma certa estabilidade do seu negócio, ou seja, não perde mercado, mas também não ganha. Por fim, quando nossos concorrentes começam a nos ultrapassar nas vendas ou então o que entregamos ao mercado já não é mais desejado por ele, haverá o que chamamos de declínio, ou seja, quando o nosso empre- endimento começa a entrar na fase de declínio. Enquanto o seu empreendimento continuar a entregar o que os clien- tes desejam, a vida do produto ou serviço vai continuar. Afinal, ainda existirá um mercado para o mesmo e pessoas querendo seus produtos e serviços. No entanto, a manutenção da vida de um produto ou serviço no mer- cado ainda é impactada por diversos outros fatores, como a cultura de uma região que pode destacar ou apagar um produto que não consiga mudar um comportamento cultural de um local. Exemplo: quanto tempo os cereais matinais, costume muito comum em outros países do mundo, demoraram para entrar na rotina de parte dos brasileiros amantes do pão na mantei- ga? Existem questões culturais que superam outros fatores técnicos para o sucesso ou não de um produto. Alguns produtos levam muito tempo para romper esta barreira. Outro exemplo de produtos que precisaram vencer barreiras culturais em nosso país são os seguros de auxílio funeral. Não adianta sabermos que um dia todos vamos partir desta vida. Por questões de estilo de vida, cultu- ral, religioso ou até mesmo descuido, as pessoas não acham esta compra algo importante que mereça uma atenção – ou, ao menos, a maioria delas. Compramos carro, casa, planejamos viagens etc., mas este tipo de compra? Eu, hein! Nem pensar! Bem, existem produtos que estão muito tempo no mercado e não dão nem sinal de começarem a declinar para sair de cena. São poucos em relação ao número de produtos lançados mensalmente no mercado. Estes produtos que permanecem, em sua maioria, conseguem se reinventar, buscar algum tipo de ajuste ou atualização e, assim, continuar a serem desejados pelas novas gerações de consumidores. Por isso, é fundamental que possamos olhar para o nosso empreendi- mento e avaliarmos se o que entregamos realmente ainda atende ao merca- do e se os motivos que levaram o mercado a comprar os mesmos produtos ainda permanecem. Todo empreendimento que entregar ao seu mercado consumidor o que ele deseja dele, vai permanecer vendendo produtos e serviços para atendi- mento de uma demanda, que enxerga no seu empreendimento a capacidade de lhes entregar o que o mercado deseja. Então, devemos ficar muito atentos ao que o mercado deseja em re- lação ao que o nosso empreendimento entrega a este. Isso é fundamental para gerenciarmos o ciclo de vida de nosso empreendimento. 9 OS CLIENTES ESTÃO NO CONTROLE O cliente tem sempre razão? Esta é uma das perguntas mais comuns em um treinamento de vendas. Quando sou perguntado sobre isso, costumo dizer que na minha opinião, nem sempre o cliente tem razão! Basta imaginar um cliente que age com grosserias ou reivindicando algo que não tem base legal ou moral. Muitas vezes, realmente não tem. E devemos tentar esclare- cer isso para ele. Agora, se perguntarmos quem manda no nosso negócio, não há dú- vidas: o cliente. Se você por acaso achar diferente, basta pensar como um empreendimento poderia sobreviver se ficasse, digamos, alguns meses sem a presença do cliente? Muito dificil, não? Então, este cliente, que nem sempre tem razão, mas que é de suma importância para a sobrevivência de nosso negócio, está cada vez mais em- poderado no processo de escolha de sua compra, ou seja, de qual empre- endimento ele vai decidir comprar os seus produtos ou serviços. Todo este cenário que coloca o cliente verdadeiramente no controle é potencializado por questões como: maior quantidade e qualidade de infor- mações, que ajudam na avaliação do que mais valorizam, como o preço, a qualidade, a variedades ou as garantias. Com o advento da internet e tudo que veio embarcado com ela, como aplicativos diversos que entregam uma variedade de informações refinadas, acabam por colaborar para fortalecer este maior poder de decisão, que posiciona o mercado consumidor no topo do processo decisório. Com muitos empreendimentos oferecendo os mesmos produtos ou serviços e com diversos canais de informações para a sua consulta, o mer- cado consumidor possui, hoje, um poder de barganha como nunca visto. Além destas questões fundamentais, todo empreendedor deve entender que o mercado em que atua é construído e determinado pelos clientes que criam demandas e solicitam soluções aos fornecedores. Com isso, devemos compre- ender que todo negócio precisa ter o seu mercado consumidor como centro de todas as atenções e base das estratégias criadas pelos empreendimentos. 10 ELIMINE O QUE NÃO GERA RESULTADO Por fim, para que a sua carreira empreendedora seja construida em uma base de maior possibilidade de sucesso, existe uma regra considerada básica, mas que infelizmente é muito negligenciada por uma boa parte de quem escolhe a carreira empreendedora, que é ter foco. A falta de foco em seus negócios empreendedores costuma ser um dos principais equívocos na gestão de negócios, atrapalhando todo o processo de gestão. FIGURA 12 – FOCO NO NEGÓCIO FONTE: Adaptada de <pixabay.com>. Acesso em: 24 set. 2021. Além de focar no que realmente é o negócio da empresa, é preciso investir nos principais esforços financeiros e de tempo para que o empreendedor possa fazer a diferença. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Vale muito a pena fazer um levantamento em tudo o que o negócio pretende entregar ao mercado, o que os clientes realmente valorizam, e no que realmente somos diferenciados no mercado. Este deve ser o nosso foco. É nisso que devemos focar, nos principais investimentos para a construção de uma participação significativa no mercado em que atuamos. Então, aluno, aqui fica uma dica final: foque no que realmente importa para o seu negócio e elimine tudo o que na prática não gera resultado para seus clientes, ou seja, para o seu negócio empreendedor. Conseguindo colocar em prática grande parte dessas dicas que destacamos ao longo de nosso conteúdo, a opção pela carreira empreendedora terá totais condições de sucesso. REFERÊNCIAS DOLABELA, F. O Segredo de Luíza. São Paulo: Editora de Cultura, 2006. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2014. HISRICH, R. D.; PETERS, M. P. Empreendedorismo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. PINCHOT, G. PELLMAN R. Intraempreendedorismo na prática: um guia de inovação nos negócios. Tradução de Márcia Nascentes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
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