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Materiais Dentários II - Polímeros acrílicos na prótese dentária

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Odontologia UFPE
Materiais dentários II | Polímeros na Odontologia �2021.2�
Polímeros acrílicos na
prótese dentária
O uso de polímeros é bastante recorrente na
aplicação de:
● Moldeiras individuais;
● Base de prótese totais e parciais removíveis;
● Dentes artificiais pré-fabricados;
● Materiais para reparo de próteses;
● Restaurações provisórias indiretas;
● Reparo de defeitos do esqueleto
cranio-maxilo-facial;
● Componentes dos reembasamentos
protéticos resilientes
Os polímeros são macromoléculas formadas a
partir de moléculas menores — os monômeros. O
processo de transformação desses monômeros,
formando o polímero, é chamado de polimerização.
As resinas sintéticas são compostas por várias
moléculas de polímero.
A resina acrílica é um composto químico que
forma o monômero da maioria das resinas acrilicas
odontologicas é o metacrilato de metila, derivado do
ácido metacrílico, que, unido a outros monômeros
forma o poli (metacrilato) de metila.
As resinas sintéticas são frequentemente
chamadas de plásticos.
Apresentação comercial
● Pó:
Poli-metacrilato de metila — o polímero
pré-polimerizado em formas de pequenas
pérolas contém o iniciador: peróxido de
benzoíla ou di-isobutil-isonitrila.
● Líquido:
Monômero— metacrilato de metila não
polimerizado. Tende a polimerizar na
presença de luz, calor e oxigênio. São
acondicionados em vidro âmbar. Inibidores
para garantir o prazo de validade
(hidroquinona concentração de 0,1% 0,003�
Proporção
● Em volume: (medidor do fabricante)
● 03 partes de pó (21g)
● Para 01 de líquido (7g)
As resinas acrílicas são encontradas para uso
odontológicos sendo as termicamente ativada, na
qual o calor controlado irá desativar a hidroquinona
permitindo a reação entre os metacrilatos de metila,
e quimicamente ativada, na qual existe uma reação
química através do líquido, permitindo que o
peróxido de benzoíla desative a hidroquinona e a
reação química aconteça.
Independente de a resina ser química ou
termicamente ativada, ela passa por fases durante a
polimerização:
● Fase arenosa:
O líquido hidrata o pó, não existe reação
química. As pérolas do polímero mantêm-se
inalteradas, e a consistência da mistura pode
ser descrita como “áspera” ou “granulada”.
● Fase fibrilar:
Durante este estágio, o monômero ataca
individualmente a superfície das pérolas do
polímero. Algumas cadeiras de polímeros são
dispersas no monômero líquido. Essas
cadeias desenrolam-se, portanto, aumentam
a viscosidade da mistura.
● Fase plástica:
Algumas cadeiras de polímeros são
dispersas no monômero líquido. Essas
cadeias desenrolam-se, portanto, aumentam
a viscosidade da mistura.
● Fase borrachóide:
O monômero é dissipado por
evaporação e, nesta fase, a massa
recupera-se quando comprimida ou estirada.
Como a massa não escoa livremente, ela não
pode ser moldada ou modelada. Caso não
esteja contida, libera tensões de
manipulação
● Fase densa/rígida:
Concluída a fase borrachóide, a mistura
se torna rígida. Isso se dá pela finalização da
reação química e evaporação do monômero
livre.
Resina ativada termicamente
Esses materiais são indicados para confecção
de base para prótese total e parcial removível, para
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Materiais dentários II | Polímeros na Odontologia �2021.2�
placas miorelaxantes e protetores bucais, bem como
próteses maxilo-faciais (olho, nariz, orelha…).
Resina quimicamente ativada
Quando se utiliza um acelerador químico para
promover a decomposição da hidroquinona (inibidor)
e permitir a polimerização do monômero a
temperatura ambiente.
O acelerador adicionado ao pó (polímero) são
aminas terciárias e a reação química libera calor
(exotérmica) devido a conversão das ligações C�C
para �C�C� �80Kg/mol).
A conversão não é tão eficiente, deixando em
torno de 5% de monômero residual na massa.
Indicação
- Moldeira individual para prótese total;
- Bases provisórias de prótese;
- Confecção de próteses provisórias (fixas e
removíveis), guias cirúrgicos;
- Correção de perda ósseas da estrutura
craniofacial;
- É uma moldeira construída sobre o modelo
de estudo, específica para um determinado
paciente e que tem como finalidade, na
prótese total, obter a moldagem funcional,
de trabalho ou secundária.
Prática Laboratorial
1° Passo
Demarcar os limites da moldeira.
Limites da maxila:
Anterior, laterais e posteriores.
Anterior
- Freio labial superior;
- Flanco ou sulco gengivo-labial.
Lateral
- Brida ou Inserção superior do bucinador;
- Sulco gengivo-geniano.
Posterior
- Contorna a tuberosidade;
- Sulco hamular ou pterigomaxilar;
- Selado posterior (linha vibrátil palatal)
Técnicas para a confecção da
moldeira individual
1. Aldrovandi ou do amassamento;
2. É utilizada uma resina acrílica ativada
quimicamente;
3. Alívio com cera fundida das áreas
consideradas retentivas;
4. Isolamento do modelo com isolante derivado
de algas marinhas (baixa tensão superficial)
para impedir que a resina acrílica adira ao
gesso.
5. Resina acrílica ativada quimicamente incolor
na proporção 3/1 (pó/líquido)
6. A resina é comprimida por duas placas de
vidro cobertas por vaselina sólida e
separadas por dois espaçadores feitos de
cera (+/� 2 mm).
Fases da resina acrílica de
polimerização da resina acrílica
➤ Arenosa
➤ Fibrilar
➤ Plástica
➤ Borrachóide
➤ Rígida
Sequência técnica para confecção
da moldeira superior
1. Colocar primeiro o líquido, em seguida o pó;
2. Manipular a resina no pote para resina com
tampa e esperar atingir a fase plástica;
3. Retirar do pote e homogeneizar;
4. Manipular até dar um formato esférico à
resina.
5. Adaptar a placa de resina no centro do
modelo;
6. Adaptar nas bordas
7. Recortar com o l’ecron molhado no
monômero
Dentes artificiais
pré-fabricados (dentes de estoque)
Os dentes pré-fabricados tem a finalidade de
substituir um ou mais dentes naturais ausentes. Eles
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são utilizados nas modalidades de prótese parcial
removível, prótese total e na prótese sobre
implantes.
Em relação aos dentes de porcelana, os dentes
de resina acrílica apresentavam algumas vantagens:
● Facilidade de montagem de caracterização;
● Ausência de ruídos durante a mastigação;
● União química entre dente e base protética;
● Absorção de cargas oclusais.
No entanto, ele apresenta algumas
desvantagens:
● Instabilidade de cor;
● Baixa resistência a desgastes funcionais
(abrasão).
Visando solucionar essas desvantagens, em
1950, os dentes em resina acrílica passaram a ter
cadeias poliméricas com ligações cruzadas, o que
permitiu que houvesse um aumento da resistência
mecânica dos dentes artificiais. Eles apresentam
dupla prensagem; excelente aderência às resinas de
base de próteses.
Atualmente, os dentes artificiais podem ser
classificados como:
Dentes convencionais: apresentam polímeros com
ligações ramificadas através do crosslinked.
Dentes de alta resistência: apresentam ligações
interpenetradas.
Reembasamento de próteses
São confeccionados em bases denominadas
bases macias ou softliner, utilizadas como
condicionadores teciduais.
Indicações
● Melhorar a adaptação e retenção de
próteses totais e parciais removíveis em
pacientes com rebordos residuais
reabsorvidos, absorvendo e distribuindo as
cargas oclusais;
● Condicionadores de tecidos de pacientes
com diagnóstico de estomatite protética,
etc.
Contra-indicações
● Eles não possuem longevidade satisfatória
Softliners
Condicionadores: materiais temporários �30 a 40
dias)
Permanentes: bases resilientes �6 meses a um ano)
Bases resilientes
As bases se caracterizam por terem
elasticidade, então as resinas acrílicas são
apresentadas em forma de pó, ou de líquido:
- Po: Pérolas de polimetacrilato de etila ou
polimetacrilato de butílico.
- Líquido: metacrilato de etila ou butílico e um
plasticizador que oferece a resiliência
(ftalato dibutílico). Com o tempo sofre
processo de lixiviação.
Já as bases derivadasde silicone são
apresentadas na forma de pasta (base e
catalisador). São polímeros de dimetilsiloxano
(borracha) e necessitam de adesivo para aderir à
base de resina acrílica protética.
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