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Variações Anatômicas e Anomalias da Coluna

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Monique Araujo 
 Variações Anatômicas e Anomalias da 
Coluna 
O número de vértebras está sujeito a variação. As vértebras de transição 
podem adquirir todas as características das vértebras adjacentes. Esse fenômeno 
é chamado de sacralização da vertebra lombar e pode ser observado entre o sacro 
e a região lombar, com frequência a L5 pode estar fusionada ao sacro. 
Já o processo inverso é denominado de lombarização sacral, o que modifica o 
número de vértebras de uma determinada região. Isso também pode ser 
observado na região cervical, onde o Atlas se funde ao osso occipital 
(occipitalização do atlas). 
Uma anomalia com importância clínica é a espinha bífida, caracterizada como a 
não fusão do arco vertebral de alguma vértebra, o que cria defeitos no fechamento 
do tubo neural. A espinha bífida é assintomática na maioria dos casos, sendo 
encontrada por acidente em exames de imagem. Em casos graves, ocorre a 
presença de exteriorização do saco de meninges. Quando há presença doe líquido 
cerebrospinal, chama-se miolomeningocele. A espinha bífida é comumente 
associada à deficiência de ácido fólico materna. 
A coluna também pode ser afeta por osteoftose, manifestação da degeneração do 
disco intervertebral caracterizada por uma expansão óssea do corpo vertebral, 
em forma de “bico de papagaio”. 
Outra doença que pode afetar as vértebras é denominada de espondilolistese, que 
é um distúrbio onde há luxação de uma vértebra (o encaixe não é perfeito). Esse 
deslocamento ocorre no plano anteroposterior, visto que a vértebra luxada tende 
a deslizar anteriormente sobre a vértebra abaixo.

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