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A tecnologia aplicada às próteses auditivas pode ser dividida em 5 épocas: 1. Era acústica: cornetas acústicas e tubos de fala 2. Era do carbono → tecnologia do telefone adaptada à fabricação de próteses. 3. Era da válvula → surgiram aparelhos com maior amplificação, melhor resposta de frequências e menor ruído interno 4. Era do transistor → período da microeletrônica, marcado pela miniaturização dos componentes e pela aplicação da tecnologia digital 5. Era digital → final da década de 80 e início da década de 1990, revolução tecnológica. 1° prótese → Desenvolvida por Bell, próteses auditivas de carbono, compostos por microfone de carbono, além de receptor e fonte de energia elétrica. O ganho acústico era bastante limitado . 1925: Amplificador de carbono, possibilitando maior potência aos aparelhos. 1932: 1° prótese por via óssea. 1935: Salex-a-phone, aparelho da Radiolar Corporation, que apresentava 3 microfones, 4 amplificados, 1 receptor de via aérea e 3 de V.O. A utilização dos aparelhos de carbono deu-se de 1900 a 1940, durante este tempo muitas técnicas e conceitos foram desenvolvidos, permitindo novos avanços. 1930 - 1940 Utilização da válvula termiônica - Permitiram um ganho maior, uma faixa de frequência mais ampla e uma distorção menor em relação aos aparelhos anteriores. - Faixa de frequência estendia-se até 4000Hz - Saída máxima superior a 130dB - 1942 → Descrito o 1° molde ventilado, e a ventilação passou a ser utilizada quando necessária. 1947 → Advento do transistor, possibilitou o uso de microfones e pilhas cada vez menores, reduzindo o tamanho das próteses. 1950 → Próteses auditivas de óculos. Os componentes eram montados dentro de 2 hastes, sendo conectados em sua parte frontal, o receptor ficava na haste oposta à do microfone. Um tubo de plástico flexível conduzia o som ao molde. - Importante devido: - Posicionamento do aparelho ao nível do pavilhão auditivo - Utilização do Sistema CROS (Contralateral Routing of Signals). O microfone é colocado na orelha com deficiência, a fim de transmitir o som para orelha com audição normal. - Esse sistema permitiu a eliminação do efeito sombra da cabeça e excelentes resultados em P. A. Unilaterais. 1956 → Prótese retroauricular 1961 → Próteses intra-aurais 1970 → Prótese intracanal Posteriormente: Prótese microcanais, possibilitando menor distorção, melhora da localização sonora, facilidade ao telefone, possível usar fones e melhoria estética. Hoje, na era digital, convivem 3 tipos de Próteses: 1. Analógicas: eletrônica convencional para converter a onda sonora captada pelo microfone em um sinal elétrico equivalente ou análogo. Na prótese os ajustes nos controles são realizados com o auxílio de uma pequena chave de fenda. 2. Digitalmente programáveis: uma simples conexão com a unidade de programação permite o acesso a todos os ajustes do circuito. Sempre que necessário, o sistema pode ser ajustado. A remoção dos controles mecânicos tornou os aparelhos menores, com mais parâmetros eletroacústicos, que podem ser controlados, tornando a adaptação mais individual. 3. Digitais. Capítulo 1 - Livro: Prótese Auditiva por Rachel de Carvalho Pereira
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