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NOÇÕES DE QUÍMICA

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SISTEMA DE ENSINO
QUÍMICA
Soluções e Volumetria
Livro Eletrônico
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Soluções e Volumetria
QUÍMICA
Manoel Machado
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................3
Soluções e Volumetria ..................................................................................................................................................4
1. Soluções ............................................................................................................................................................................4
2. Tipos de Concentração ......................................................................................................................................... 10
2.1. Concentração Comum e Densidade ............................................................................................................ 10
2.2. Molaridade e Molalidade ...................................................................................................................................11
2.3. Título, Percentual e Fração Molar ...............................................................................................................13
3. Diluições e Misturas de soluções....................................................................................................................15
3.1. Cálculo de diluição ................................................................................................................................................15
3.2. Misturas de Soluções do mesmo Soluto .................................................................................................15
4. Volumetria .....................................................................................................................................................................16
4.1. Aspectos Práticos da Volumetria ...............................................................................................................20
4.2. Cálculos Volumétricos ......................................................................................................................................25
4.3. Tipos de Volumetria ........................................................................................................................................... 29
Resumo ...............................................................................................................................................................................40
Questões de Concurso ...............................................................................................................................................44
Gabarito ...............................................................................................................................................................................61
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................62
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Soluções e Volumetria
QUÍMICA
Manoel Machado
ApresentAção
Como está a preparação? Vai me dizer que esse não era o concurso dos seus sonhos? 
Mas você chegou até aqui e independente de sua resposta, se seu objetivo for a preparação 
de qualidade, te garanto que está lendo a apresentação de um curso que irá mudar sua visão 
sobre a Química. E é sobre essa área que quero conversar com você. Em primeiro lugar, é bem 
verdade que alguns assuntos foram vistos em um nível de profundidade e abordagem bastante 
diferente do que é visto em provas de concursos. Em segundo lugar, você provavelmente pode 
estar se queixando de que não se lembra da maioria dos assuntos já vistos, sobretudo se for 
para resolver questões. Bom, esse é o ponto chave para o estudo de concursos. As questões! 
Com a correta seleção de questões você conseguirá amplificar seu desempenho de uma forma 
muito rápida, aumentando seus acertos e entendendo seus erros. Não quero te convencer a 
estudar por qualquer método de estudo em específico. Sobre isso, você deve descobrir o que 
funciona para você! Meu objetivo guerreiro (a), é que você tenha um poderoso material em 
mãos. Os meus PDF’s do Gran Cursos Online trabalham com uma seleção de tópicos de as-
suntos direcionados ao perfil das questões utilizadas pelas maiores bancas da área no país. A 
parte teórica do assunto é discorrida de forma a te conduzir a aprender o suficiente para cada 
tópico. Em alguns casos, para evitar um texto demasiado extenso, um tópico ou outro sobre o 
conteúdo pode ser tratado diretamente nos comentários de questões. E olha elas novamente? 
Aqui, você encontrará uma seleção de questões cuidadosamente escolhidas e todas comen-
tadas de acordo com o perfil das bancas. Não é uma seleção aleatória de questões sobre o 
assunto! Não mesmo! É uma escolha sistematizada e com método! O que eu estou falando 
aqui é da oportunidade de ter um estudo dirigido e com apoio de teoria. Esse é o meu trabalho: 
DISSECAR um conjunto de questões selecionadas com método, produzir um perfil do tipo de 
cobrança dos tópicos daquele conjunto de questões, estruturar e escrever uma aula autossu-
ficiente com teoria e questões comentadas! Como se não bastasse, estou praticamente todo o 
tempo disponível no fórum de dúvidas. Te convido a experimentar esse método de preparação.
Professor Manoel Machado
@prof.manoelmachado
Um minuto de sua atenção aqui por favor. Esse material PDF foi preparado com um foco no apren-
dizado completo dos tópicos para não ser surpreendido na prova. Devido a dificuldade em encon-
trar variedade de questões sobre os tópicos da banca VUNESP, eu realizei uma primorosa seleção 
de questões de outras bancas para atender seu objetivo: conseguir resolver o que cair na prova! 
Apesar de ser importante resolver questões da banca, na falta de variedade dessas, é imperioso 
entender como o assunto é cobrado dentro do nível esperado para seu cargo e isso foi realizado!
Qualquer dúvida, não deixe de me procurar no Fórum de Dúvidas!
Bons estudos é o que te desejo!
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Soluções e Volumetria
QUÍMICA
Manoel Machado
SOLUÇÕES E VOLUMETRIA
1. soluções
Uma solução é uma mistura homogênea de substâncias puras (átomos, moléculas ou 
íons) na qual não há precipitação. Relembrando os conceitos de substância pura e mistura:
Substância pura: substância com composição característica e definida, com um conjun-
to definido de propriedades, exemplos: água, ferro (Fe), sal (NaCl), açúcar comestível, oxi-
gênio (O2).
Mistura: são duas ou mais substâncias diferentes juntas em um mesmo sistema. As mis-
turas podem ser classificadas em homogêneas (soluções) e heterogêneas.
Uma solução sempre será composta por dois componentes: o solvente e o soluto. Fre-
quentemente consideramos o solvente como o componente em maior quantidade e o soluto 
o componente em menor quantidade.
De uma maneira mais técnica, as soluções são englobadas dentro de uma definição maior 
para as chamadas dispersões. As dispersões podem ser conceituadas como sistemas em 
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QUÍMICA
Manoel Machado
que um soluto sólido está espalhado de maneira uniforme por toda a mistura. Por exemplo, 
se misturarmos açúcar na água, obtemos uma dispersão em que o soluto é o açúcar e o sol-
vente é a água.
No nosso cotidiano estamos rodeados de dispersões com aspectos diferentes; assim, 
para facilitar o estudo das dispersões, elas foram classificadas em três tipos diferentes, que 
são: soluções, dispersões coloidais (coloides) e suspensões.
As dispersões do tipo soluções podem ser classificadas quanto ao estado físico dos com-
ponentes envolvidos, soluções gasosas, líquidas ou sólidas. Atenção para o quadro abaixo e 
perceba que o estado físico do solvente é que determina o tipo de solução.
Tipos de solução Exemplos
Soluções gasosas
Gás dissolvido em gás Oxigênio dissolvido em nitrogênio
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Tipos de solução Exemplos
Líquido dissolvido em gás Clorofórmio dissolvido em nitrogênio (vaporizado)
Sólido dissolvido em gás Gelo seco dissolvido em nitrogênio (sublimado)
Soluções líquidas
Gás dissolvido em líquido Dióxido de carbono dissolvido em água
Líquido dissolvido em 
líquido Etanol (álcool de cereais) dissolvido em água
Sólido dissolvido em líquido Açúcar dissolvido em água
Soluções sólido
Gás dissolvido em sólido hidrogênio dissolvido em paládio
Líquido dissolvido em 
sólido mercúrio dissolvido em ouro
Sólido dissolvido em sólido cobre dissolvido em níquel
As dispersões podem ainda ser classificadas em coloides e suspensão.
Nas dispersões coloidais ou coloides, as partículas dispersas possuem o tamanho médio 
entre 1 e 1000 nm. Suas partículas também não se sedimentam, mas são capazes de causar 
a dispersão da luz ao atravessarem sobre elas, causando Efeito Tyndall.
Dependendo do tipo de partícula coloidal e do meio dispergente, os coloides podem ser 
classificados de várias maneiras:
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• Aerossol: nevoeiro, fumaça, spray;
• Emulsão: leite, maionese, queijo, manteiga;
• Espuma: maria-mole, pedra-pomes, chantilly;
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• Sol: plasma sanguíneo, rubis, pérolas;
• Gel: gelatina, água de sílica.
Tenha cuidado pois em algumas situações os coloides são confundidos com as solu-
ções, pois a olho nu eles são de aspecto homogêneo. No entanto, em nível microscópico eles 
apresentam propriedades distintas. Além disso, diferentemente das soluções, as dispersões 
coloidais podem ser separadas por centrífugas e por membranas semipermeáveis; só por fil-
tração que não. Também se podem ver os componentes da mistura com microscópios.
Um exemplo é o sangue, que parece ser uma solução; mas olhe abaixo como fica seu as-
pecto ao passar por uma ultracentrífuga:
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As suspensões são misturas heterogêneas em que as partículas dispersas apresentam o 
tamanho médio maior que 1000 nm e, portanto, são perceptíveis a olho nu. Elas sedimentam 
rapidamente e são separadas por filtração.
Um exemplo é o café em pó que fica suspenso na água, mesmo depois de aquecida. Por 
isso é necessário filtrar essa suspensão.
Resumidamente, temos que o tamanho das partículas do soluto é o que basicamente de-
fine os diferentes tipos de dispersões.
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2. tipos de ConCentrAção
Para trabalharmos com as soluções diversas formas de expressão quanto de soluto exis-
te em uma dada quantidade de solvente é utilizada, vejamos cada uma delas pois todas são 
cobradas em provas.
2.1. ConCentrAção Comum e densidAde
É a relação entre a massa do soluto em gramas e o volume da solução em litros.
Onde:
C = concentração comum (g/L)
m1 = massa do soluto(g)
V – = volume da solução (L)
Exemplo:
Qual a concentração comum em g/L de uma solução de 3L com 60g de NaCl?
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Muita atenção aqui pois muitos candidatos confundem e erram questões por conta dis-
so. Concentração comum é diferente de densidade, apesar da fórmula ser parecida. Veja a 
diferença.
A densidade é sempre da solução, então:
Essas notações m1, m2 e m, para as massas do soluto, solvente e solução respectivamen-
te, são importantes para seguirmos um padrão na explicação.
Na concentração comum, calcula-se apenas a msoluto, ou seja, m1.
2.2. molAridAde e molAlidAde
Também chamada de concentração molar, a molaridade vai expressar a concentração 
de uma solução em quantidade de matéria. É a forma mais comum de se realizar cálculo de 
concentrações em provas. Lembre-se:
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• Solução é o soluto dissolvido em solvente.
• Soluto: está presente em menor quantidade.
• A água como solvente = soluções aquosas.
• Altera-se a concentração utilizando-se diferentes quantidades desoluto e solvente.
A concentração em quantidade de matéria é dada como mols de soluto por litro de solu-
ção. Se soubermos a concentração em quantidade de matéria e o volume de solução, pode-
mos calcular a quantidade de matéria (e a massa) do soluto.
Onde:
Cm = concentração molar (mol/L)
n1 = número de molsdo soluto(mol)
V = volume da solução (L)
Já a Molalidade é a relação entre a quantidade de matéria de soluto e a massa do solvente, 
em Kg. Não é muito usual, mas algumas provas, principalmente quando a vaga é para a área 
de engenharia química, pode cobrar.
A Molalidade é dada pela quantidade de matéria do soluto pela massa do solvente
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2.3. título, perCentuAl e FrAção molAr
O título não possui unidade. É adimensional. Ele varia entre 0 e 1. O percentual varia 
de 0 a 100.
Para encontrar o valor percentual através do título:
Uma relação muito importante é entre concentração comum, densidade e título:
E entre outras grandezas, especialmente importante para calcular molaridade de subs-
tâncias comerciais concentradas:
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Outra forma de expressar a relação entre soluto e solvente de uma solução é como 
uma porcentagem que pode ser massa-massa (m/m), massa-volume (m/V) ou volume-vo-
lume (V/V).
Massa-massa
Massa-volume
Volume-volume
Por fim, pode se expressar a quantidade de mols de um soluto ou de um solvente em so-
lução pela utilização da fração molar, sendo elas:
Fração em mols do soluto
Fração em mols de solvente
De uma forma geral:
Onde:
• x é a fração molar da solução
• x1 é a fração molar do soluto
• x2 é a fração molar do solvente
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• n1 é o número de mol do soluto
• n2 é o número de mol do solvente
• n é o número de mol da solução
Para todo os casos:
3. diluições e misturAs de soluções
3.1. CálCulo de diluição
Consiste em adicionar mais solvente puro a uma determinada solução. A massa de uma 
solução após ser diluída permanece a mesma, não é alterada, porém a sua concentração e o 
volume se alteram. Enquanto o volume aumenta, a concentração diminui. Veja a fórmula:
Aqui, os índices 1 e 2 dizem respeito aos estados concentrados e diluídos respectivamente.
Onde:
• C1 = molaridade da solução 1 (concentrada)
• C2 = molaridade da solução 2 (diluída)
• V1 = volume da solução 1 (concentrada)
• V2 = volume da solução 2 (diluída)
3.2. misturAs de soluções do mesmo soluto
Na mistura de soluções de mesmo soluto não há reação química entre estas soluções. 
Neste caso, o valor do volume final é a soma das soluções.
Solução 1 + Solução 2 = Solução Final
Ou seja
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Onde:
• C = concentração comum (g/L) ou molar (mol/L)
• V = volume (L)
4. VolumetriA
Nosso estudo agora se concentrará na análise volumétrica, que para fins de provas de 
concursos, ela também é conhecida por volumetria, titulometria ou ainda titrimetria. Em todos 
os casos, essa análise tem por objetivo descobrir a concentração de uma determinada solu-
ção. Para tal, utiliza-se um conjunto de métodos que já foram testados por vários analistas e 
que oferecem resultados rápidos, seletivos e específicos.
A titulação envolve determinar a concentração em mol/L de uma solução por meio da sua 
reação de neutralização (reação ácido-base) com outra solução que possui concentração 
conhecida.
Para cada finalidade usa-se um tipo específico de método indicado oficialmente pela co-
munidade científica como o mais adequado. Em indústrias químicas de médio e pequeno 
porte e em laboratórios, a técnica de análise volumétrica mais utilizada é a conhecida por 
titulação. No entanto, em grandes indústrias e em grandes centros de pesquisa, essa técnica 
não é utilizada porque já existem aparelhos de última geração que fazem as análises das es-
pecificidades dos produtos automaticamente. Essas técnicas serão estudadas mais a frente 
nas análises instrumentais.
A Análise Volumétrica tem como princípio a relação entre uma solução padrão e uma so-
lução problema, sendo possível dosar a segunda solução através da concentração conhecida 
da primeira. Solução padrão é aquela de concentração conhecida e solução problema é a que 
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possui concentração desconhecida, e a qual precisamos descobrir, ou seja, é a parte que con-
tém o analito de interesse retirado e tratado da amostra. Ela permite determinar a concentra-
ção de uma solução, a partir de um processo se baseia na medida dos volumes das soluções 
reagentes. Veja um esquema geral para determinar a concentração de uma solução problema:
A solução problema dentro da volumetria é chamada de titulado e via de regra vai no Er-
lenmeyer. A solução padrão é chamada de titulante e ela é adicionada à bureta. Após a correta 
aferição da bureta, inicia-se um processo onde o titulante vai sendo adicionado gota a gota 
ao titulado. Adiantarei para você que no Erlenmeyer acontecerá uma reação entre o titulante 
e o titulado formando um produto. Quando toda a espécie titulada tiver sido consumida pelo 
titulante adicionado o procedimento chega ao fim.
Tudo bem, professor. Até aqui está quase tudo bem claro. Pois como eu saberei que o 
procedimento chegou ao fim?
Se você me fez essa pergunta, muito bem! Você está caminhando rápido e com atenção. 
Se você não me fez essa pergunta, não se preocupe porque você apenas não me fez ela ainda! 
Apresento-lhe a resposta:
Em uma titulação, o final do processo é sempre indicado por uma substância chamada 
de... Indicador! Sim, isso mesmo! É uma coisa de nome indicador quem indica que o processo 
de titulação chegou ao fim! Interessante, não é? Essa substância vai ser adicionada ao titula-
do (porção que contém a amostra com analito de interesse), e quando toda a reação entre o 
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titulante e o titulado terminar, o primeiro excesso adicionado, reagirá então com esse indica-
dor, que produzirá com a reação uma mudança de coloração no meio, característico do final 
da titulação.
Vou destacaralgo para você aqui. Eu disse que o indicador reage com um excesso de titulante 
certo? Isso quer dizer que identificaremos um ponto logo após do real ponto final. Quando o 
titulante adicionado reage com todo o analito presente no titulado, dizemos que ocorreu aí a 
equivalência estequiométrica entre as quantidades de matéria adicionadas da solução pa-
drão (titulante) e da amostra ou solução problema (titulado). Dessa forma esse ponto recebe 
o nome de ponto de equivalência e não pode ser determinado experimentalmente. Ao nos re-
ferirmos ao ponto final da titulação estamos falando do ponto em que o indicador reage com 
o excesso do titulado. É esse ponto que será utilizado para os cálculos volumétricos.
Sobre os indicadores, eu indico (sem trocadilho aqui, rs) que você sempre se atente aos 
indicadores utilizados nos principais tipo de titulação. Eu farei sempre um destaque ao lon-
go do texto dos principais indicadores. Pra adiantar um pouco desse tópico de indicado-
res, apresento na tabela abaixo alguns deles com suas principais aplicações e mudanças de 
coloração.
NOME COMUM FAIXA DE TRANSIÇÃO DE PH MUDANÇA DE COR
Azul de timol 1,2 - 2,88,0 - 9,6
Vermelho - Amarelo
Amarelo - Azul
Amarelo de metila 2,9 - 4,0 Vermelho - Amarelo
Alaranjado de metila 3,1 - 4,4 Vermelho - Laranja
Verde de bromocresol 3,8 - 5,4 Amarelo - Azul
Vermelho de metila 4,2 - 6,3 Vermelho - Amarelo
Purpura de bromocresol 5,2 - 6,8 Amarelo - Purpura
Azul de bromotimol 6,2 - 7,6 Amarelo - Azul
Vermelho de fenol 6,8 - 8,4 Amarelo - Vermelho
Purpura de cresol 7,6 - 9,2 Amarelo - Purpura
Fenolftaleina 8,3 - 10,0 Incolor - Vermelho
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NOME COMUM FAIXA DE TRANSIÇÃO DE PH MUDANÇA DE COR
Timolftaleina 9,3 - 10,5 Incolor - Azul
Amarelo de alizarina GG 10 - 12 Incolor - Amarelo
Fonte: Skoog et al. (2010)
Fonte: Skoog et al (2010)
A reação entre o titulante e o titulado precisa obedecer a alguns critérios mínimos para 
que possa ser usada como uma reação nos métodos titulométricos. Vou falar de alguns deles:
• Deve ocorrer uma reação simples, que possa ser expressa por uma equação química. A 
substância a ser determinada deverá reagir completamente com o reagente adicionado 
em proporções estequiométricas.
• Deve ser praticamente instantânea ou proceder com grande velocidade. Equilíbrio seja 
imediatamente estabelecido a cada adição do titulante.
• Deve haver a alteração de alguma propriedade física ou química (pH, temperatura, con-
dutividade) da solução no ponto de equivalência.
• Deve haver um indicador que provoque mudanças de propriedades físicas (cor ou for-
mação de precipitado). Defina nitidamente o ponto final da titulação.
As soluções envolvidas no processo de titulação para serem utilizadas como titulantes 
precisam ser preparadas de uma forma bastante cuidadosa e seguindo procedimentos pa-
drões e de boas práticas laboratoriais. Uma solução cuja a concentração é conhecida com 
exatidão e que estará sendo usada para comparação das concentrações deve ser suficiente-
mente estável de modo a ser necessário apenas determinar sua concentração uma única vez. 
Além disso deve reagir rapidamente com o analito de modo a minimizar o tempo requerido 
entre as adições de reagente. E reagir completamente com o analito de modo a ter um ponto 
final satisfatório. A exatidão da solução padrão limita a exatidão do método analítico.
Uma solução padrão pode ser obtida de duas maneiras: (i) pelo uso de um padrão primá-
rio como soluto; (ii) Pela padronização de uma solução de concentração aproximadamente 
conhecida (padrão secundário). Os padrões primários são reagentes que preenchem todos 
os requisitos dos reagentes analíticos. Além de conter uma quantidade conhecida, aproxi-
madamente 100%, da substância principal, são frequentemente preparados e purificados por 
métodos especiais. Um bom padrão primário deve preencher as seguintes condições:
i. Ser puro;
ii. Não ser higroscópico, não perder água de hidratação, não absorver oxigênio, nem gás 
carbônico;
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iii. Ser estável às temperaturas de secagem (exceto quando o padrão é um hidrato);
iv. Ter boa solubilidade no meio da titulação;
v. Ter massa molar elevada, de modo que o erro relativo associado à pesagem seja 
minimizado.
As soluções de padrões primários devem ser preparadas pela dissolução de uma massa 
exatamente pesada (balança analítica) do soluto em um volume definido (balão volumétri-
co). Concentração exatamente calculada! Alguns exemplos são oxalato de sódio (99,95 %), 
biftalato de potássio (99,99 %), dicromato de potássio (99,98 %). O número de padrões primá-
rios é muito restrito e, frequentemente, tem que se recorrer aos padrões secundários. A con-
centração exata dessas soluções é determinada por comparação com soluções de padrões 
primários via titulação em um procedimento chamado de padronização. Essas soluções são 
também utilizadas como referências em análises volumétricas. Como exemplos típicos des-
ses padrões podemos citar: NaOH, EDTA, AgNO3.
001. (IFF/IFFAR RS/2013) Os métodos clássicos de análise, especificamente a volumetria, 
utilizam soluções padrões para a realização das análises.
O que é uma solução padrão?
a) É uma solução com concentração exatamente conhecida.
b) É uma solução com concentração desconhecida.
c) É uma solução a base de álcool e com densidade conhecida.
d) É uma solução a base de álcool ⁄ éter e com densidade desconhecida.
e) É uma solução a base de ácido acético com concentração desconhecida e densidade 
conhecida.
Uma solução padrão é aquela feita a partir de um composto classificado como padrão. Tam-
bém temos soluções que são preparadas e depois passam por um procedimento de padroni-
zação. O objetivo em ambos os casos é se conhecer exatamente a concentração da solução.
Letra a.
4.1. AspeCtos prátiCos dA VolumetriA
Como já dito a vocês em algumas passagens dessa aula, a volumetria tem como princí-
pios a medida de volume para se quantificar um analito em uma dada amostra. Para tanto, 
utilizamos soluções durante esse procedimento (soluções padrão e problema). Dessa forma, 
o preparo correto de solução é um fator determinante para o sucesso da análise. Conve-
nhamos que se você utilizar uma solução padrão com uma concentração errada, todo o seu 
procedimento estará perdido pois todos os cálculos são realizados em função da solução 
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padrão. Vou te relembrar rapidamente alguns conceitos básico para o preparo e o cálculo 
de soluções.
Duas perguntas sempre devem ser feitas antes de se preparar uma solução.
• Qual a concentração eu desejo que minha solução tenha?
• Qual o volume que eu desejo preparar desta solução?
Em soluções preparadas a partir de sólidos, a massa do soluto deve ser calculada, cuida-
dosamente pesada em uma balança analítica para em seguida ser solubilizadae transferida 
quantitativamente para um balão volumétrico que será completado com o solvente adequado 
até a marca de aferição.
Utilizaremos sempre essa fórmula junto com as respostas às perguntas 1 e 2 acima para 
se determinar a massa do soluto que se deseja:
onde:
• m é massa em gramas
• C é a concentração em mol/L – resposta da pergunta 1
• MM é a massa molecular em g/mol – encontrada com auxílio da tabela periódica
• V – é o volume que se deseja preparar em litros – resposta da pergunta 2
Exemplo
Preparar 200 mL de uma solução 0,1 mol/L de NaOH.
Resolução
Aplicando a fórmula
Assim, 0,8 gramas de NaOH deve ser cuidadosamente pesado em balança analítica, dissolvi-
do com um pouco de água destilada. Transferido quantitativamente para um balão de 200 mL, 
que deverá ser completado com água destilada até a marca de aferição. O balão é tampado e 
homogeneizado.
Quando a solução tiver que ser preparada a partir de uma solução comercial, utilizamos 
os seguintes a seguinte sequência:
• Passo 1: determinar a concentração da solução comercial.
• Passo 2: calcular pela fórmula de diluição a alíquota de volume que será retirada da 
solução comercial para se preparar a solução desejada.
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As seguintes fórmulas são utilizadas nesses casos também junto às respostas das per-
guntas 1 e 2 acima:
Para o passo 1:
onde:
− C é a concentração da solução comercial em mol/L a ser descoberta
− d é a densidade da solução comercial em g/cm3 (o mesmo que g/mL) – informação 
presente nos rótulos
− τ é o título da solução comercial em porcentagem em massa– informação presente 
nos rótulos
− MM é a massa molecular da substância presente na solução comercial em g/mol - 
informação presente nos rótulos ou determinada pela tabela periódica.
Em seguida vamos para o passo 2, onde a concentração da solução comercial obtida no 
passo 1 será a C1 e o V1 é a alíquota de volume a ser retirado dela.
onde:
− C1 é a concentração da solução comercial
− V1 é a alíquota de volume a ser retirado da solução comercial
− C2 é a concentração a ser preparada – resposta da pergunta 1
− V2 é a alíquota de volume a ser retirado da solução comercial - resposta da pergun-
ta 2
Exemplo
Preparar 100 mL de uma solução de HCl 0,1 mol/L a partir de uma solução comercial com 
densidade de 1,19 g/mL, título em massa de 37%.
Comentário
Utilizando a fórmula para descobrir a concentração da solução comercial:
Agora, da fórmula de diluição, pois estaremos retirando um volume da solução comercial 
(concentrada) para preparar uma solução diluída.
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Assim, 0,85 mL do HCl comercial deve ser pipetado e adicionado a um balão volumétrico de 
100 mL com um pouco de água destilada previamente adicionada. Após adicionar o ácido, 
completar o volume com água destilada até a marca de aferição, tampar o balão e homoge-
neizar a solução.
DE OLHO NO LABORATÓRIO
Na manipulação de uma solução ácida concentrada, nunca devemos adicionar água dire-
tamente sobre ela. Em algumas situações a reação pode ser muito violenta lançando ácido 
para fora do recipiente o que pode causar graves lesões. Sempre um pouco de água deve ser 
adicionado primeiro ao recipiente que receberá o ácido concentrado com a finalidade de se 
abrandar essa interação.
Durante os procedimentos de volumetria existem duas vidrarias que são essenciais para 
o desenvolvimento de qualquer titulação e que fazem parte de um conjunto de titulação. São 
elas a bureta e o Erlenmeyer.
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A bureta é uma vidraria volumétrica com alta precisão para medidas de volume. No con-
junto de titulação o titulante, (a solução padrão) é adicionada na bureta e a mesma é aferida 
na marca do zero antes de se iniciar a titulação.
O erlenmeyer é um recipiente de vidro, que não tem precisão volumétrica, mas possui uma 
conformação necessária para o procedimento de titulação, onde a reação deve ser mantida 
sob agitação branda. O titulado, a amostra tratada contendo analito e indicador, é adicionado 
nessa vidraria antes de se iniciar a titulação.
A titulação e iniciada quando uma das mãos abre a torneira da bureta na posição de go-
tejamento enquanto o erlenmeyer vai sendo agitado com a outra mão. O procedimento segue 
até que uma gota de titulante promova uma mudança de coloração permanente na solução 
contida no erlenmeyer, que agora contém o produto da reação do titulante com o titulado e o 
indicador. Nesse momento a titulação é encerrada e o volume gasto é anotado para que se 
proceda os cálculos necessários.
002. (IFSPA/IFPR PR/2016) A vidraria de um laboratório de química pode ser classificada 
como vidraria volumétrica e vidraria não volumétrica. Os vidros volumétricos podem ser divi-
didos entre os que medem volumes exatos, projetados para medir o volume de líquidos com 
alto grau de exatidão, e aqueles que permitem a realização de medidas não rigorosas.
A vidraria utilizada em aulas práticas para aquecer líquidos e realizar titulações é o(a)
a) pipeta.
b) proveta.
c) erlenmeyer.
d) tubo de ensaio.
e) balão volumétrico.
As vidrarias elencadas na questão podem ser classificadas em volumétricas, que não podem 
ser aquecidas, sendo elas: pipeta, proveta e balão volumétrico, e as não volumétricas como o 
erlenmeyer e tubo de ensaio. No entanto, em titulações não utilizamos o tubo de ensaio.
Letra a.
003. (FUNDAÇÃO UNIVERSA/IFAP AP/2016) A vidraria de um laboratório de química pode 
ser classificada como vidraria volumétrica e vidraria não volumétrica. Os vidros volumétricos 
podem ser divididos entre os que medem volumes exatos, projetados para medir o volume 
de líquidos com alto grau de exatidão, e aqueles que permitem a realização de medidas não 
rigorosas.
São vidros volumétricos utilizados para medir volumes exatos:
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a) pipetas; buretas; balões volumétricos.
b) pipetas; béqueres graduados; buretas.
c) buretas; pipetas; béqueres graduados.
d) provetas; balões volumétricos; copos graduados.
e) copos graduados; provetas; béqueres graduados.
Nos laboratórios nos deparamos com diferentes situações de medida de volume. Basicamen-
te, para a medida de volume temos as vidrarias com escala graduada ou não graduada. As 
vidrarias não graduadas são chamadas também de vidrarias volumétricas por causa de sua 
utilização para medidas exatas de volume. Dentre elas destacamos: pipetas volumétricas, 
buretas, provetas e balões volumétricos. Entre as vidrarias graduadastemos as pipetas gra-
duadas, béqueres e copos graduados.
Letra a.
4.2. CálCulos VolumétriCos
Ok. Chegamos até aqui com uma boa quantidade de informações acumuladas. Nesse 
ponto, nosso interesse é realizar um cálculo, para enfim determinar a quantidade do analito 
determinado pelo procedimento titulométrico. Bom, é importante saber que independente-
mente do tipo de volumetria utilizada (neutralização, precipitação, complexação ou óxido-re-
dução), o esquema abaixo será sempre o mesmo. Raras particularidades que surjam serão 
discutidas ao longo das questões comentadas.
Abaixo eu apresento um fluxograma geral para se realizar cálculos volumétricos. Meu in-
teresse é ajudar você a desenvolver uma lógica racional sobre os cálculos amparados por um 
caminho “pré-pronto”. Como em qualquer matéria que exija cálculos, a prática e persistência 
são os ingredientes para o sucesso. Após praticas inúmeras questões auxiliadas pelo es-
quema abaixo, seu raciocínio estará desenvolvido e seguro para aplicá-lo nas mais diversas 
situações envolvendo cálculos titulométricos. Vamos dar uma conferida e em seguida fazer 
três tipos de questões comentadas passo a passo.
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004. (FADESP/COSANPA/QUÍMICO/2017) A dureza total de uma amostra de 50,0 mL de água 
foi determinada por titulação com EDTA de concentração 0,010 mol L-1. O volume de EDTA 
gasto foi de 8,00 mL. A dureza total dessa amostra de água, expressa em mg CaCO3 por litro 
(mg L-1 CaCO3), é de:
Dado: massa molar CaCO3 = 100 g mol
-1.
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a) 50
b) 80
c) 160
d) 200
Utilizando nosso esquema para cálculos de titulação:
1) Determinar quem é o titulante e quem é titulado.
Titulante: EDTA
Titulado: CaCO3
2) A reação balanceada da equação:
No momento não se preocupe com os detalhes do balanceamento dessa equação. Apenas 
considere que ela é um para um.
EDTA + CaCO3 ⇌ Ca-EDTA + CO32-
3) Correção estequiométrica: Relação 1:1
4) Fórmula Geral:
5) Correção de unidades: para mg/L
Como no caso do parâmetro pedido na questão, a concentração deve ser expressa em massa 
de CaCO3, ele será o nosso “analito” na fórmula.
Letra c.
PEGADINHA DA BANCA
Não se deixe confundir! Durante o experimento foi determinada a quantidade de Mg2+ e Ca2+ 
por suas complexações por EDTA. O CaCO3 é apenas uma conversão utilizada pela área de 
análise química de águas para expressar um parâmetro, dureza total da água”.
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005. (IADES/PCDF/PERITO CRIMINAL/QUÍMICA/2016) A massa de biftalato de potássio 
(204,22 g mol-1), necessária para titular 15,17 mL de uma solução de NaOH 0,1543 M, é 
a seguinte:
a) 9,50x10-1 g.
b) 4,77x10-3 g.
c) 4,77x10-1 g.
d) 2,34x10-3 g.
e) 1,19x10-1 g.
Perceba que o enunciado dessa questão faz menção ao procedimento de padronização, onde 
um padrão primário tem uma quantidade de massa pesada para ser titulada com a solução 
titulante a ser padronizada. Lembre-se que a solução titulante, que nesse caso é o NaOH, fica 
na bureta, enquanto a massa do padrão, o titulado, que nesse caso é o biftalato de sódio vai 
no erlenmeyer junto com um indicador.
Seguindo o esquema para cálculos de titulação
1) Determinar quem é o titulante e quem é o titulado
Titulante: NaOH
Titulado: bifitalato
2) A equação dessa reação será melhor trabalhada no item “Volumetria de neutralização”, 
apenas saiba que ela ocorre na proporção de um para um.
NaOH + H-biftalato ⇌ Na-biftalato + H2O
3) Correção estequiométrica: Relação 1:1
4) Fórmula Geral:
Como a questão pede a massa e não a concentração do titulado, não faz sentido encontrar o 
número de mol do titulado em relação a concentração e sim em relação a massa:
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Nesse caso é necessário converter o volume de mL para litros.
Regrinha: da grandeza menor (mL) para a maior (L), se divide. Como 1 litro tem 1000 mL, se 
divide por 1000. Se for o contrário, da maior para a menor, se multiplica. Grave isso!
Letra c.
4.3. tipos de VolumetriA
4.3.1. Neutralização
A volumetria de neutralização envolve a titulação de espécies químicas ácidas com uma 
solução padrão alcalina (alcalimetria) ou a titulação de espécies químicas básicas com uma 
solução padrão ácida (acidimetria). O ponto de final é determinado por um indicador químico, 
indicador ácido-base, ou um método instrumental. Aqui eu já começo destacando para você 
que nesses procedimentos a solução padrão sempre será um ácido forte ou uma base forte.
A maneira como o pH varia nas imediações do ponto de equivalência (PE) é importante 
para a escolha do indicador adequado, pois cada indicador possui um intervalo de valores de 
pH que ocorre variação da coloração zona de transição.
Na volumetria de neutralização a concentração crítica variável no decorrer da titulação é a 
espécie H+. A curva de titulação representa a variação logarítmica da concentração de H+ em 
função do volume da solução padrão adicionada. Essa curva de titulação apresentará carac-
terísticas um pouco diferente para cada um dos três tipos possíveis de titulação de neutrali-
zação: (i) ácido forte X base forte; (ii) ácido forte X base fraca; e (iii) ácido fraco X base forte. 
A importância dessas curvas é para verificarmos o comportamento do sistema e determinar 
o pH nas proximidades do ponto de equivalência para escolher o indicador adequado.
• Curva de Titulação Ácido Forte X Base Forte
Para melhor exemplificar utilizarei uma titulação de um ácido clorídrico 0,1 M (titulado) 
por uma base NaOH 0,1 (titulante). Foi colocado 25,00 mL do ácido no erlenmeyer. A curva de 
titulação pode ser dividida em 3 regiões (antes do PE, no PE e após o PE).
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Características importantes para a curva de titulação do Ácido forte X base forte:
• pH inicial sempre muito baixo
• pH final sempre muito alto
• Ponto de equivalência ocorre em pH = 7,0
006. 6. (CPSI/UFPel RS/2009) O gráfico abaixo apresenta uma curva de titulação obtida por 
adições sucessivas de uma solução 0,1 mol/L de “x” (ácido ou base) sobre 50 mL de uma so-
lução 0,1 mol/L de “y” (ácidoou base).
Analisando a curva, é correto concluir que:
a) “x” é uma monobase forte, e “y”, um monoácido forte.
b) “x” e “y” são, respectivamente, base e ácido fracos.
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c) “x” é um monoácido forte, e “y”, uma monobase forte.
d) “x” é uma dibase fraca, e “y”, um monoácido forte.
e) “x” é um diácido fraco, e “y”, uma monobase forte.
Examinando o gráfico percebemos que se no início da titulação o pH do meio (solução “y”) é 
13 evidenciando a existência de uma substância básica forte no meio. Com adição de titu-
lante (solução “x”) o pH vai diminuindo, característico da diminuição da basicidade do meio 
por adição de um ácido. Após o ponto de equivalência a solução apresenta um pH igual a 2, 
evidenciando que o titulante era um ácido forte! Pelo perfil da curva, com um único ponto de 
viragem brusca, as espécies titulantes e tituladas tem uma equivalência estequiométrica de 
monoácido e monobase.
Letra c.
• Curva de Titulação Ácido Fraco X Base Forte (Ácido Forte x Base Fraca)
Para melhor exemplificar utilizarei uma titulação de um ácido acético 0,1 M (titulado) por 
uma base NaOH 0,1 (titulante). Foi colocado 25,00 mL do ácido no erlenmeyer.
Características importantes para a curva de titulação do Ácido fraco X base forte:
− pH inicial não inicia tão baixo, geralmente pH≥2
− logo após o início da titulação se observa um ponto de inflexão com mudança rápida 
e repentina no pH
− Ponto de equivalência ocorre em pH>7,0
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• Curva de Titulação Ácido Forte X Base Fraca
Para melhor exemplificar utilizarei uma titulação da base hidróxido de amônio, NH4OH, 
0,1 M (titulado) pelo ácido clorídrico 0,1 M (titulante). Foi colocado 25,00 mL do hidróxido de 
amônio no erlenmeyer.
Características importantes para a curva de titulação do Ácido fraco X base forte:
− pH inicial não é tão alto
− logo após o início da titulação se observa um ponto de inflexão com mudança rápida 
e repentina no pH
− Ponto de equivalência ocorre em pH<7,0
007. (UNIVASF/UNIVASF BA/2008) Para que uma titulação seja realizada com sucesso, além 
de dominar a técnica experimental, o operador deve conhecer a teoria sobre ácidos e bases 
e escolher adequadamente o indicador para cada caso. Considere as seguintes informações.
ÁCIDOS:
HCl é um ácido forte.
CH3COOH (Ka = 1,8 x 10
-5)
BASES:
NaOH é uma base forte.
NH34 (Kb = 1,8 x 10
-5)
SAIS:
CH3COONa (Kh = 5,6 x 10
-¹0)
NH4Cl (Kh = 5,6 x 10
-¹0)
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Ka = constante de dissociação do ácido.
Kb = constante de dissociação da base.
Kh = constante de hidrólise.
INDICADORES (pH da faixa de viragem)
Vermelho de metila (4,2 - 6,3)
Vermelho de cresol (7,2 - 8,8)
Fenolftaleína (8,3 - 10)
A partir dos dados apresentados, assinale a opção INCORRETA:
a) No ponto de equivalência da titulação de 50 mL de HCl 0,1 M com NaOH 0,1 M, o pH da 
solução é 7,0.
b) No ponto de equivalência de uma titulação de 50 mL de NH3 0,1 M com HCl 0,1 M, a con-
centração de cloreto de amônio é 0,05 M.
c) O acetato de sódio, presente no ponto de equivalência da titulação de 50 mL de CH3COOH 
0,1 M com NaOH 0,1 M, sofre hidrólise formando H3O⁺.
d) Na titulação de 50 mL de NH3 0,1 M com HCl 0,1 M, o indicador que deve ser usado é o ver-
melho de metila.
e) Na titulação de 50 mL de HCl 0,1 M com NaOH 0,1 M, qualquer um dos três indicadores 
pode ser usado, devido à grande variação de pH que ocorre próximo ao ponto de equivalência.
a) Certa. em uma reação de ácido forte com base forte ocorre neutralização total com conse-
quente pH igual a 7.
b) Certa. na titulação de ácido forte (HCl) com base fraca (NH3), o ácido estará completamente 
dissociado no meio e no ponto de equivalência a quantidade de NH4Cl formada será igual a 
concentração dos íons Cl-, 0,1M.
c) Errada. o acetato de sódio não forma H3O
+ por hidrólise nessas condições. A base forte 
NaOH estará totalmente dissociada.
d/e) Certa. Devido as grandes variações de pH que ocorre nos pontos de equivalência, qual-
quer um dos três indicadores pode ser usado nessas titulações.
Letra c.
4.3.2. Precipitação
A volumetria de precipitação baseia-se em reações com formação de compostos pouco 
solúveis. Esse tipo de reação foi muito discutido até aqui. Primeiro porque a formação de 
compostos insolúveis é a base da separação e identificação de cátions nos métodos qua-
litativos. E segundo porque na gravimetria, a formação de compostos insolúveis também é 
direcionadora para a separação de analitos da amostra. Sim! Estamos novamente diante de 
reações de precipitação. Legal, não é? E sabe o que é mais legal ainda? É que as bancas ado-
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ram trabalhar esse assunto em questões devido a sua versatilidade. Pois bem, aqui falaremos 
de medidas de volume relacionadas as reações de precipitação. A volumetria de precipitação 
tem sua principal aplicação na determinação de haletos e alguns íons metálicos.
A reação de precipitação deve ser quantitativa no ponto de equivalência, completar-se em 
tempo relativamente curto e oferecer condições para uma conveniente sinalização do ponto 
final. Todos esses requisitos tornam algumas reações de precipitação muito útil para análises 
volumétricas.
As titulações de precipitação estão entre os métodos analíticos mais antigos. Apesar dis-
so, alguns pontos de dificuldade devem ser destacados como um número limitado de reações, 
algumas reações de precipitação não obedecem a requerimentos básicos para o sucesso de 
uma titulação e a estequiometria e/ou velocidade da reação e visualização do ponto final não 
são adequados. Ainda assim. alguns métodos empregam indicadores mais ou menos espe-
cíficos, apropriados para uma dada reação de precipitação.
As curvas de titulação argentimétricas são construídas em função da variação da con-
centração de Ag+, ou seja, pAg+, após a adição de cada incremento de titulante. A forma geral 
dessas curvas é mostrada abaixo, mas não se preocupe, pois, a cobrança de sua construção 
não é vista em provas de concurso. Se atenha aqui apenas ao formato e aos principais pontos 
destacados no quadro abaixo dela. Para essa descrição vou utilizar a titulação de 50,0 mL de 
uma solução de NaCl com solução padrão de AgNO3 0,01 M.
PONTOS CARACTERÍSTICA
Início: Apenas NaCl do Erlenmeyer Tem-se apenas NaCl sendo a [Ag+] = 0.
Antes do PE: 35 mL de AgNO3 adicionado ao 
Erlenmeyer
Aqui a [Ag+] é baixa e o pAg+ é alto, 
representado pela porção superior da curva 
em suave descendência.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para NICOLAS MONTEIRO DE ARAUJO - 11228649499, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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PONTOS CARACTERÍSTICA
No PE: 50 mL de AgNO3 adicionado ao 
Erlenmeyer
Aqui [Ag+] e o pAg+ é alterado bruscamente 
reduzindo seu valor. O volume deste 
ponto indica teoricamente o ponto final da 
titulação.
Após o PE: 75 mL de AgNO3 adicionado ao 
Erlenmeyer
Aqui o pAg+ é baixo e determinado pela 
porção em excesso de [Ag+]. Na curva esse 
ponto é representado pela porção inferior 
da curva, após a inflexão do PE e em suave 
descendência.
008. (CPSI/UFPEL RS/2009) Na volumetria de precipitação (argentimetria), método de Mohr, 
o indicador do ponto final é uma solução de
a) amido (a 10% em massa-volume).
b) cloreto férrico diluída.
c) fluresceína sólida.
d) cromato de potássio (a 5% em massa-volume).
e) permanganato de potássio diluída.
Indicadores de titulação são substâncias capazes de reagir com a adição do excesso do titu-
lante ao meio titulado produzindo uma mudança de coloração, indicando assim, o ponto final 
de uma titulação. Inúmeras substâncias são utilizadas para indicar o ponto final das mais di-
versas titulações. A questão trata de uma titulação (volumetria) de precipitação pelo método 
de Mohr, onde para se indicar o ponto final é utilizada uma solução de cromato de potássio 5% 
(m/v) que complexa íons Ag+ em excesso, formando um precipitado marrom-avermelhado.
Letra d.
4.3.3. Complexação
A titulometria de complexação ou titulações por complexação são titulações que envol-
vem reações de formação de complexos. Um íon metálico reage com ligante formando um 
complexo suficientemente estável.
O Ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) é o quelante mais usado em química analítica. 
Praticamente todos os elementos da tabela periódica podem ser analisados com EDTA, seja 
por titulação direta ou sequência de reações indiretas. O EDTA é um ácido fraco hexaprótico 
(H6Y
2+) que em soluções aquosas dissocia-se produzindo espécies aniônicas.
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Nos complexos com EDTA, ele sempre se combina com íons metálicos na proporção de 
1:1 não importando a carga do cátion, formando quelatos suficientemente estáveis para se-
rem aplicados em titulações.
009. (FADESP/COSANPA/QUÍMICO/2017) A dureza total de uma amostra de 50,0 mL de água 
foi determinada por titulação com EDTA de concentração 0,010 mol L-1. O volume de EDTA 
gasto foi de 8,00 mL. A dureza total dessa amostra de água, expressa em mg CaCO3 por litro 
(mg L-1 CaCO3), é de
Dado: massa molar CaCO3 = 100 g mol
-1.
a) 50
b) 80
c) 160
d) 200
1) Determinar quem é o titulante e quem é titulado.
Titulante: EDTA
Titulado: CaCO3
2) A reação balanceada da equação:
No momento não se preocupe com os detalhes do balanceamento dessa equação. Apenas 
considere que ela é um para um.
EDTA + CaCO3 ⇌ Ca-EDTA + CO32-
3) Correção estequiométrica: Relação 1:1
4) Fórmula Geral:
5) Correção de unidades: para mg/L
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Como no caso do parâmetro pedido na questão, a concentração deve ser expressa em massa 
de CaCO3, ele será o nosso “analito” na fórmula.
Não se deixe confundir! Durante o experimento foi determinada a quantidade de Mg2+ e Ca2+ 
por suas complexações por EDTA. O CaCO3 é apenas uma conversão utilizada pela área de 
análise química de águas para expressar um parâmetro, dureza total da água”.
Letra c.
4.3.4. Oxirredução
O último tipo de volumetria que estudaremos são aquelas realizadas nas titulações por 
oxirredução, baseadas em reações de oxidação e redução, ou seja, reações de transferência 
de elétrons. Nestas reações existem espécies oxidantes (aquelas que removem elétrons) e 
espécies redutoras (aquelas que doam elétrons).
No contexto das volumetrias é muito importante que você tenha conhecimento e domínio 
das formas de balanceamentos de equação, pois como já te expliquei na aula anterior, em 
química, nós precisamos das relações estequiométricas para podermos realizar operações 
de cálculo. Certamente você também já percebeu o quanto é importante e eu diria até deter-
minante, saber realizar os cálculos titulométricos após o procedimento experimental.
Exemplo:
Na reação do íon permanganato, MnO4- com o íon Fe2+, ocorre transferência de elétrons carac-
terística de reações de oxirredução. Vejamos:
MnO4
- + Fe2+ ⇌ Mn2+ + Fe3+
Perceba que apenas essa reação reduzida é suficiente para realizarmos o balanceamento. 
O íon permanganato possui um Mn7+ em sua estrutura (basta verificar o nox), dessa forma 
podemos escrever a seguinte relação:
Agente oxidante: Mn7+ + 5e- → Mn2+
Agente redutor: Fe2+ → Fe3+ + 1e-
Ora, o Mn7+ precisa de 5 elétrons para poder ser reduzido e esses elétrons só poderão vir do 
Fe2+. Então, cada íon de Mn7+ precisara de 5 íons de Fe2+, concorda comigo?
Mn7+ + 5e- → Mn2+
5 Fe2+ → 5 Fe3+ + 5e- (multiplicada por 5)
Assim, os elétrons estão balanceados e a estequiometria da reação será de um íon perman-
ganato para cada cinco íons de ferro (II), 1:5. Apenas essa relação nos será suficiente para 
relacionar a reação com nosso esquema de cálculos titulométricos.
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010. (IBFC/SEAP-DF/PROF. QUÍMICA/2013) Para tratamento de anemia, médicos em geral, 
recomendam a ingestão de uma solução aquosa de sulfato ferroso. Desta forma, soluções 
contendo íons Fe2+ podem ser determinadas em meio ácido por meio de uma titulação com 
solução de permanganato, de acordo com a reação NÃO BALANCEADA:
MnO4-+Fe2++H+ → Mn2++Fe3++H2O
Quantos mililitros de uma solução 0,0240 mol L-1 são necessários para titular 20,00 mL de 
uma solução 0,112 mol L-1 em Fe2+.
a) 18,7 mL
b) 11,7 mL
c) 93,3 mL
d) 46,7 mL
Todo cálculo químico necessita de uma equação balanceada para acontecer. As relações 
estequiométricas só podem ser corretamente realizadas mediante os coeficientes estequio-
métricos que vêm de uma equação balanceada. SEMPRE VERIFIQUE O BALANCEAMENTO DA 
REAÇÃO. Verifiquemos então:
Começamos por perceber que se trata de uma equação de óxido-redução, sendo assim, nos-
sa atenção se volta apenas para as espécies que sofrem oxidação e redução. Analisemos os 
nox da reação:
MnO4
- + Fe2+ + H+ → Mn2+ + Fe3+ + H2O
• O Mn sai do nox +7 nos reagentes para o nox +2 nos produtos. Reduziu recebendo 5 
elétrons.
• O Fe sai do nox +2 nos reagentes para o nox +3 nos produtos. Oxidou doando 1 elétron.
Como essas duas espécies reagem entre si em uma única reação de óxido-redução, os 5 elé-
trons recebidos pelo Mn+7, só podem vir do Fe2+, ou seja, precisamos de cinco íons Fe2+ para 
cada íon Mn7+, ficouclaro? Em relações estequiométricas:
1 mol de Mn7+ está para 5 mols de Fe2+
Utilizando agora o esquema para cálculos de titulação:
1) Determinar quem é o titulante e quem é o titulado.
Titulante: Mn7+
Titulado: Fe2+
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2)Correção estequiométrica: Relação 1:5
3) Fórmula Geral:
Letra a.
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RESUMO
Uma solução é uma mistura homogênea de substâncias puras (átomos, moléculas ou 
íons) na qual não há precipitação. Relembrando os conceitos de substância pura e mistura:
Substância pura: substância com composição característica e definida, com um conjun-
to definido de propriedades, exemplos: água, ferro (Fe), sal (NaCl), açúcar comestível, oxi-
gênio (O2).
Mistura: são duas ou mais substâncias diferentes juntas em um mesmo sistema. As mis-
turas podem ser classificadas em homogêneas (soluções) e heterogêneas
As dispersões do tipo soluções podem ser classificadas quanto ao estado físico dos com-
ponentes envolvidos, soluções gasosas, líquidas ou sólidas. Atenção para o quadro abaixo e 
perceba que o estado físico do solvente é que determina o tipo de solução.
Tipos de solução Exemplos
Soluções gasosas
Gás dissolvido em gás Oxigênio dissolvido em nitrogênio
Líquido dissolvido em gás Clorofórmio dissolvido em nitrogênio (vaporizado)
Sólido dissolvido em gás Gelo seco dissolvido em nitrogênio (sublimado)
Soluções líquidas
Gás dissolvido em líquido Dióxido de carbono dissolvido em água
Líquido dissolvido em 
líquido Etanol (álcool de cereais) dissolvido em água
Sólido dissolvido em líquido Açúcar dissolvido em água
Soluções sólido
Gás dissolvido em sólido hidrogênio dissolvido em paládio
Líquido dissolvido em 
sólido mercúrio dissolvido em ouro
Sólido dissolvido em sólido cobre dissolvido em níquel
As dispersões podem ainda ser classificadas em coloides e suspensão.
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Volumetria
A análise volumétrica faz parte das análises quantitativas utilizando o procedimento de 
titulação para determinar a quantidade de um analito em uma amostra. A técnica da titulação 
se baseia no princípio de que a reação entre uma substância de concentração conhecida e 
outra substância de concentração conhecida, ocorrendo de forma completa e com uma rela-
ção estequiométrica bem definida, pode ser usada para se determinar a concentração desco-
nhecida por medidas de volumes gastos.
As reações que ocorrem nas titulações apresentam um ponto de equivalência onde a 
quantidade de matéria da substância de concentração conhecida (titulante) se iguala ao da 
substância de concentração desconhecida. Esse ponto não se pode detectar facilmente, mas 
com a ajuda de substâncias indicadoras, um ponto pode ser determinado, dentro de um erro 
experimental, com ligeira diferença do ponto de equivalência, denominado ponto final.
A natureza dos indicadores vai depender da natureza do equilíbrio das reações que ocor-
rem na titulação. Elas podem ser de neutralização, de precipitação, de complexação ou de 
oxirredução. Para cada conjunto de tipos de reações diferentes, temos tipos de indicadores 
diferentes. Indicadores ácido-base, para os equilíbrios de neutralização, como a fenolftaleína, 
indicadores de precipitação como o cromato de potássio, indicadores complexação como o 
Calcon indicadores de oxirredução como o amido.
O preparo de soluções com concentrações conhecidas para a titulação ocorre com a utili-
zação de substâncias com elevado grau de pureza (acima de 99%), conhecidas como padrões 
primários. Substâncias que podem ser preparadas e suas concentrações dosadas com um 
padrão primário, são conhecidas como padrões secundários e também pode ser utilizada em 
procedimentos de padronização.
Após qualquer procedimento titulométrico, um cálculo precisa ser realizado para se de-
terminar a concentração desconhecida a partir de dados da concentração e do volume gasto 
da substância de concentração conhecida. Além disso, em questões de concursos diversos 
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outros cálculos relacionados aos procedimentos de titulação podem ser cobrados e um resu-
mo esquematizado de como realizá-los é apresentado no fluxograma abaixo:
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IFMT/IFMT/2019) Nos laboratórios, algumas substâncias precisam ser estocadas em 
alíquotas para prevenir a decomposição da solução estoque por repetidos congelamentos e 
descongelamentos e evitar possíveis contaminações por múltiplos usuários.
Em um laboratório de Biologia Molecular, um pesquisador fez alíquotas estoque do antibi-
ótico ampicilina na concentração de 150 μg/ml. Sabendo que a concentração de trabalho 
para selecionar bactérias resistentes à ampicilina é de 15 μg/ml, assinale a alternativa que 
corresponda ao volume da solução estoque que o pesquisador utilizará para preparar 500 μl 
de solução de trabalho.
a) 5 ml.
b) 0.05 μl.
c) 50 ml.
d) 5 μl.
e) 0.05 ml.
002. (AOCP/UFPB/2019) Qual é a fração molar de sacarose (C12H22O11) em solução, se 37,9 g 
de sacarose forem dissolvidas em 192,8 g de água?
(MMsacarose: 342,3 g·mol-1, MMágua: 18,02 g·mol-1)
a) 4,05x10-²
b) 1,02x10-²
c) 3,91x10-³
d) 7,71x10-²
e) 3,69x10-³
003. (AOCP/UFPB/2019) A salina é uma solução utilizada na rotina laboratorial, na qual o so-
luto é o cloreto de sódio (NaCl) e o solvente é a água destilada. Um técnico em laboratório de 
análises clínicas pesou 4,0 g de NaCl e diluiu em 250 mL de água destilada. Qual é a concen-
tração da solução salina preparada que ele obteve em porcentagem peso/volume?
a) 4%.
b) 10%.
c) 1%.
d) 2,5%.
e) 1,6%.
004. (COPERVE - UFSC/UFSC/2019) Para preparar uma solução de KCl a 3M que será utili-zada para a conservação do eletrodo do pHmetro do laboratório, o técnico deve considerar 
as massas atômicas de potássio (K = 39) e cloro (Cl = 35,5) e proceder da seguinte maneira:
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a) Pesar 74,5 g de KCl e adicionar quantidade suficiente de água (q.s.p.) para um volume final 
de 1.000 ml.
b) Pesar 74,5 g de KCl e adicionar quantidade suficiente de água (q.s.p.) para um volume final 
de 100 ml.
c) Pesar 223,5 g de KCl e adicionar quantidade suficiente de água (q.s.p.) para um volume final 
de 100 ml.
d) Pesar 223,5 g de KCl e adicionar quantidade suficiente de água (q.s.p.) para um volume final 
de 1.000 ml.
e) Pesar 300 g de KCl e adicionar quantidade suficiente de água (q.s.p.) para um volume final 
de 100 ml.
005. (UFES/UFES/2019) Considerando-se uma solução estoque de MgCl2 10 mM, o volume 
da solução estoque que devemos utilizar para se obter 10 mL de solução a uma concentra-
ção de 2mM é:
a) 0,002 mL
b) 0,02 mL
c) 0,2 mL
d) 2,0 mL
e) 20 mL
006. (UTFPR/UTFPR/2018) A respeito do preparo de soluções em laboratório, assinale a al-
ternativa correta.
a) Para preparar uma solução de ácido sulfúrico a 1M, deve-se adicionar a água ao ácido até 
se atingir o volume final da solução.
b) Um técnico de laboratório pesou 0,057 g de carbonato de sódio em uma balança analítica; 
isso é o mesmo que 57 mg do sal.
c) Para preparar 250 mL de uma solução de CuSO4 a 5% (m/v), usando CuSO4·5H2O, deve-se 
pesar 12,5 g do sal.
d) Ao misturar 100 mL de uma solução de sulfato de magnésio com concentração de 
75 mg·L-¹ com 100 mL de água destilada, obtém-se uma solução com concentração final de 
750 mg·L-¹ de sulfato de magnésio.
e) 35 g de sacarose foram dissolvidos em 500 mL de tampão fosfato; a concentração em g 
L-¹ desta solução é 35 g·L-¹.
007. (CEPS UFPA/UFPA/2018) No preparo de uma diluição, 1 mL de soro foi adicionado a 9 mL 
de solução fisiológica. Desta solução, foram retirados 2 mL e adicionados a 2 mL de solução 
fisiológica. A diluição final obtida é de
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a) 1:2.
b) 1:10.
c) 1:20.
d) 1:100.
e) 1:200.
008. (CEPS UFPA/UNIFESSPA/2018) Os valores correspondentes a 1000 mililitros, 10 decili-
tros, 500 microlitros, 50 miligramas e 1 grama são, respectivamente,
a) 1 L, 1000 ml, 0,5 ml, 0,05 g e 1000 mg.
b) 1 ml, 10 ml, 0,05 ml, 0,5 g e 100 mg.
c) 1L, 10 ml, 0,5 ml, 0,5 e, 1000 mg.
d) 0,1 L, 100 ml, 0,5 L, 0,5 g e 100 mg.
e) 0,001 L, 100 ml, 0,5 ml, 0,5 g e 1000 mg.
009. (CEPS UFPA/UNIFESSPA/2018) Um assistente de laboratório, ao ser incumbido de pre-
parar uma solução de uso de rotina para uma aula prática, foi alertado para que observasse o 
fator de diluição na obtenção do resultado desejado. Dessa forma, para o preparo da solução 
solicitada, o profissional, ao utilizar 200 ml da substância e 800 ml de água, utilizou o fator 
de diluição
a) 1:10.
b) 1:4.
c) 1:5.
d) 1:8.
e) 1:2.
010. (CEPS UFPA/UNIFESSPA/2018) Considerando que a solubilidade do acetato de sódio 
é igual a 123,5g/100g de água a 20 °C, no que se refere à dissolução do soluto, é correto 
afirmar que
a) uma solução insaturada deste composto contém 180 g desse sal dissolvidos em 100 g de 
água a 20 °C.
b) uma solução saturada sempre irá apresentar corpo de fundo (excesso de soluto precipitado).
c) uma solução saturada deste composto contém 123,5 g de acetato de sódio em 100 g de 
água a 20 °C.
d) uma solução supersaturada contém, à temperatura de 20 °C, uma quantidade de soluto 
perfeitamente dissolvido maior que a sua solubilidade nesta temperatura.
e) uma solução supersaturada pode ser obtida por aquecimento de uma solução insaturada 
com corpo de fundo, seguido por resfriamento lento para evitar a precipitação do excesso 
de soluto.
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011. (VUNESP/UNIFAI – SP/2018) Um funcionário de um laboratório armazenou o rejeito ge-
rado em uma aula experimental de química para posterior tratamento. A figura apresenta as 
imagens do rejeito antes e após a sua armazenagem no decorrer de algumas horas.
A classificação do tipo de mistura de rejeito e a técnica de separação adequada para separar 
os componentes da mistura são, correta e respectivamente,
a) Mistura heterogênea e cristalização.
b) Mistura heterogênea e filtração.
c) Mistura homogênea e filtração.
d) Mistura homogênea e evaporação.
e) Mistura homogênea e cristalização.
012. (AOCP/UNIR – RO/2018) Para a realização de experimentos laboratoriais, é necessário 
utilizar instrumentos e equipamentos de laboratórios, além de conhecimentos de matemática 
e química básicas, para realização de cálculos laboratoriais. Sobre instrumentos, equipamen-
tos e cálculos laboratoriais, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
Para transformar uma solução de 300 mL de ácido clorídrico (HCl) a 1,5 mol/L em uma solu-
ção de ácido clorídrico (HCl) a 0,3 mol/L, deve-se adicionar 1200 mL de água à solução inicial.
013. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2017) Qual a diferença, em gramas de glicose, entre 500 ml 
de soro glicosado a 10% e 500 ml de soro glicosado a 5%?
a) 50
b) 25
c) 15
d) 10
e) 5
014. (FCC/SEMA – MA/2016) Uma amostra de 50 mL de gasolina e etanol em mistura é adi-
cionada à 50 mL de água em uma proveta de 100 mL. Em seguida, a proveta é tampada, agita-
da por alguns minutos e deixada em repouso. Após alguns minutos observam-se duas fases 
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onde verifica-se que o volume de gasolina é de 40 mL e da solução aquosa 60 mL. O teor, em 
porcentagem, de etanol na mistura inicial com a gasolina é:
a) 20.
b) 25.
c) 32.
d) 34.
e) 22.
015. (CESPE CEBRASPE/PC – PE/2016) Em química, uma solução apresenta, como caracte-
rística importante, a
a) Presença de soluto e de solvente na mesma concentração em quantidade de matéria.
b) Propriedade de dispersar a luz.
c) Ocorrência de separação de fases.
d) Distribuição homogênea do soluto ao longo dela.
e) Formação de agregados entre partículas do soluto.
016. A determinação de oxigênio dissolvido em um determinado sistema aquático pode ser 
realizada por titulação (Método Winkler), que necessita do preparo de uma solução de tios-
sulfato de sódio conforme descrito a seguir. Em um béquer de 250 mL foi colocada uma de-
terminada massa de tiossulfato de sódio (Na2S2O3) previamente pesada. O sal em questão foi 
dissolvido em 150 mL de água destilada.
Essa solução foi cuidadosamente transferida para um balão volumétrico de 250,00 mL. O 
volume da solução foi completado com água destilada até a marca da aferição do

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