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A aplicação da imunogenética em doenças clínicas

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A APLICAÇÃO DA IMUNOGENÉTICA EM DOENÇAS CLÍNICAS 
 
 
Jonatan de Andrade Alff*, Mateus Silvera de Lima, Lucia Bueno, Débora de Cesaro, 
Anderson Pereira Góes, Rodrigo Staggemeier. 
 
Universidade Feevale, Instituto de Ciências da Saúde, Curso de Biomedicina. 
 
*Autor correspondente: Jonatan de Andrade Alff, Rua: Ruy Barbosa, 266. Bairro: 
Centro, Estância Velha- RS, Brasil. CEP: 93600260. E-mails: jonatanalff@hotmail.com 
Telefone: (51) 999953894 
 
 
Resumo 
 
 O artigo apresenta estudos de imunoterapias aplicadas ao HIV, asma brônquica, 
tuberculose pulmonar, esclerose múltipla e anemia falciforme. Para o HIV há estudos 
sendo realizados com os anticorpos neutralizadores do HIV e tem se observado mudanças 
nas estruturas dos anticorpos, com isso está ocorrendo melhorias na diminuição da 
replicação desse vírus. Na tuberculose pulmonar foram feitos estudos sobre a relação dos 
genes de TNF- alfa na posição -308, porem os resultados não foram significativos, mas 
esse mesmo estudo só que com a população asiática obteve se resultados significativos. 
Asma brônquica é uma área que está sendo muito explorada pela imunogenética, está 
sendo usada para o tratamento da vacina anti- IgE. A anemia falciforme causa dores nas 
articulações e ossos devido a processos de vaso oclusão possuindo a interleucina 10 como 
potencial inibidor de processos inflamatórios que reduziriam a lesão tecidual ocasionadas 
pela própria vaso oclusão. Este trabalho foi uma revisão bibliográfica com base em 
diversas plataformas de pesquisa Scielo, Pubmed, Medline, Scholar Google, Scopus, 
Lilacs e Sciencedirect. 
 
Palavras-chaves: imunogenética, tratamento, HIV, asma brônquica, tuberculose 
pulmonar, anemia falciforme. 
 
 
ABSTRACT 
 
 The article presents studies of immunotherapies applied to HIV, bronchial asthma, 
pulmonary tuberculosis, multiple sclerosis and sickle cell anemia. For HIV there are 
studies being carried out with HIV neutralizing antibodies and changes in antibody 
structures have been observed, with improvements in the replication of this virus 
occurring. In pulmonary tuberculosis, studies were performed on the ratio of TNF-alpha 
genes at position -308, but the results were not significant, but this same study only 
showed significant results with the Asian population. Bronchial asthma is an area that is 
being extensively explored by the immunogen, being used for the treatment of the anti-
IgE vaccine. Sickle anemia causes joint and bone pain due to vaso occlusion processes 
with interleukin-10 as a potential inhibitor of inflammatory processes that would reduce 
tissue damage caused by the vaso-occlusion itself. This work was a bibliographic review 
based on several research platforms Scielo, Pubmed, Medline, Google Scholar, Scopus, 
Lilacs and Sciencedirect. 
 
mailto:jonatanalff@hotmail.com
Keywords: immunogenic, treatment, HIV, bronchial asthma, pulmonary tuberculosis, 
sickle cell anemia. 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
A imunogenética trata de estudar os aspectos genéticos dos anticorpos, antígenos e suas 
interações. Os estudos da imunogenética está sendo um grande avanço na medicina, 
principalmente para transplante de órgãos, assim como em outras doenças. O HIV é uma 
doença que ataca o sistema imunológico, atacando principalmente os linfócitos (CD4+ e 
CD8+), mas também pode infectar os macrófagos, células dendríticas (Dcs), monócitos e 
células NK (“Natural Killers”). Sua transmissão pode ser de diversas formas: relação 
sexual, agulhas contaminadas, durante a gravidez, transplante de sangue. Seu tratamento 
com antirretrovirais melhorou muito a qualidade de vida do portador, mas a um problema, 
essa droga pode ocasionar danos hepáticos. Desde 2009 vem sendo realizados estudos 
com os anticorpos neutralizadores do HIV e seus resultados está sendo satisfatórios, pois 
vem se observando mudanças na estrutura dos anticorpos ocorrendo melhorias na 
diminuição da replicação do vírus. 
 A tuberculose pulmonar é outra área que está sendo estudada, pois não se compreende 
muito sobre sua imunopatogenia. Sabe-se que a TB ocorre devido à inalação do bacilo 
pelas vias aéreas, que por sua vez atingem os alvéolos pulmonares, e muitas vezes são 
fagocitados por macrófagos. Sua transmissão pode ocorrer pelo ar, por meio de gotículas 
provenientes de tosse ou espirro de uma pessoa infectada. 
Asma brônquica é uma doença que está crescendo muito, com isso a várias pesquisas 
envolvendo esse assunto, com o objetivo de poder dar uma qualidade de vida melhor. A 
asma brônquica é um processo alérgico que desenvolve para inflamação crônica nos 
bronquíolos e infiltração celular, onde se tem muco excessivo, e em sequência edema e 
espasmo da musculatura lisa pulmonar. O tratamento é feito com corticoides e 
broncodilatadores, mas também a vacina anti-IgE e tratamentos específicos com 
imunoterapia com alérgenos. 
 Anemia falciforme é uma doença de caráter hereditário, manifestando-se apenas em 
indivíduos homozigotos por ser autossômica codominante monogênica. Essa doença faz 
com que as hemácias não se desenvolvam, elas ficam com formas de foice. Seu 
tratamento é feito a partir de fármacos, transfusão de sangue. A muitas intervenções 
terapêuticas sendo exploradas e aplicadas, dentre elas destaca-se a interleucina 10 que é 
uma estrutura constituída por polipepitidios, conhecida como fator inibidor de síntese de 
citocinas. O objetivo do presente estudo foi realizar um artigo de revisão sobre 
imunogenética aplicada a doenças clínicas. 
 
 
 
2. METODOLOGIA 
 
 Foi realizada uma extensa revisão bibliográfica sobre assuntos relacionados a 
imunogenética, terapia gênica e imunoterapia com base em livros e artigos encontrados 
em plataformas de pesquisa como Scielo, Pubmed, Medline, Scholar Google, Scopus, 
Lilacs e Sciencedirect. A pesquisa foi direcionada com o uso de palavras-chave 
relacionadas ao assunto, tais como: imunogenética, tratamento, HIV, asma brônquica, 
tuberculose pulmonar, anemia falciforme. Foram utilizados 10 livros 47 artigos 
científicos em inglês e português a partir de 1989 a 2016. 
 
 
3. REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
 
3.1 IMUNOGENÉTCA NA IMUNOLOGIA DO HIV 
 
O HIV (vírus da imunodeficiência humana) é um retrovírus que infecta os 
linfócitos (CD4+ e CD8+) que são considerados os principais alvos, mas também infecta 
macrófagos, células dendríticas (Dcs), monócitos e células NK (“Natural Killers”) 
(Garzino-Demo e Gallo, 2003). Essa infecção é atribuída à glicoproteína do envelope, a 
gp120, se ligando ao receptor CD4 destas com receptores de quimiocinas CCR-5 ou 
CXCR-4 que são co-receptores do vírus, mas conforme o seu tropismo (R5 na fase aguda 
e X4 na fase tardia da infecção) (Coakley et al., 2005). 
Os mecanismos patogênicos do HIV-1 têm sido atribuídos majoritariamente a 
efeitos diretos da depleção de linfócitos T-CD4, bem como por efeitos indiretos, ao afetar 
células infectadas e não infectadas por reações aberrantes do sistema imune (Stevenson, 
2003). Embora a progressão clínica da infecção, na ausência de tratamento, seja bem 
caracterizada (em fase aguda, fase crônica e síndrome da imunodeficiência adquirida 
(AIDS), diversos aspectos da interação entre fatores imunes e virais que compõem cada 
fase continuam indefinidos (Moir et al, 2011). 
A transmissão do HIV pode ser de diversas formas: troca de fluidos corporais, 
relação sexual, agulhas contaminadas, durante a gravidez, transplantes de órgãos, através 
da amamentação, durante o parto e transfusão sanguínea ﴾Abas et al., 2015). 
 O desenvolvimento de antirretrovirais melhorou a qualidade de vida do portador, 
contudo, o medicamento pode ocasionar danos hepáticos que refletem em exames 
laboratoriais dentre elas se destacam a elevação das enzimas alamina aminotransferase 
﴾ALT), e aspartato aminotrasferase (AST), (Araújo et al.,2015). 
As citocinas estão em evidencias como um novo marcador no acompanhamento 
do indivíduo HIV positivo.As citocinas chamadas moléculas de sinalização que 
participam da modulação da resposta imune são as IL2, IL4, IL6, IL10, IL17A, IFNy, 
TNFa, TLR9 e estão correlacionadas com a patogenia da doença. Portanto a literatura 
relata o importante entendimento sobre as citocinas frente ao vírus do HIV, pois sua 
resposta imune em ralação a progressão do vírus apresenta uma variação entre os genes, 
logo propostas como marcadores de sensibilidade e do avanço da infecção (Medeiros, 
2016). 
No tratamento do HIV-1 foi desenvolvido recentemente anticorpos contra a 
glicoproteína do envelope do HIV-1 (ENV), com extenso poder de neutralizar o vírus. 
Então surge a ideia que os anticorpos anti-ENV neutralizantes, tem a grande 
especificidade na atividade profilática contra o HIV. Os estudos com a finalidade de gerar 
anticorpos específicos centralizam-se basicamente na segmentação de células infectadas 
com o vírus HIV, através do uso anti-ENV combinadas com CD3 (Definição de 
desenvolvimento de moléculas antitumorais). Porém essa abordagem instiga a remoção 
das células infectadas elevando o recrutamento celular, principalmente das células T 
citotóxicas ao encontro das células infectadas causando a lise delas. Contudo esses 
estudos se encontram restritos, pois apesar de seus níveis de toxicidade serem baixos há 
preocupações na segurança com essa abordagem terapêutica em indivíduos 
imunossupressos (Boumazos et al.,2016). 
Desde o ano de 2009 estudos vem sendo realizados com os anticorpos 
neutralizadores do HIV e tem se observado mudanças na estrutura dos anticorpos 
ocorrendo melhorias na diminuição da replicação do vírus (Huang et al.,2016). Conforme 
relata Huang, et al, 2016, a busca de uma vacina eficaz contra o HIV-1 permanece 
evasiva, o surgimento de uma nova geração de anticorpos monoclonais neutralizantes de 
vírus (mAbs) reativou o campo da imunização passiva para a prevenção do HIV-1. 
 
3.2 INFLAMASSOMA NA INFECÇÃO PELO HIV-1 
 
O complexo protéico conhecido como inflamossoma foi há pouco tempo 
demostrado na resposta inata à infecção pelo HIV-1. Esse inflamassoma é um conjunto 
citoplasmático constituído principalmente por um receptor arquétipo molecular (NLRP-
1, NLRP-3, NLRC-4, IFI 16 ou AIM-2) e um grupo de proteases baseadas em cisteína 
(caspazes-1) responsável pela digestão que antecede citocinas pró-inflamatórias da 
família IL-1 (IL-1β, IL-18 e IL-33). A abundante ação e a capacidade das citocinas IL-1β 
e IL-18 na inflamação e ativação de células dendríticas e linfócitos expressa um papel 
central de inflamassoma no efeito regular da resposta imune. A atuação deste conjunto 
pode ter relevância de um ponto de vista particular na infecção pelo HIV-1 no qual a ação 
do sistema imune é determinante na progressão da doença. Proposito do trabalho foi 
determinar o papel do inflamassoma na infecção pelo HIV-1 através de uma 
representação celular baseado em células dendríticas de derivados de monócitos 
(MDDCs). O processo do cultivo alogênico do HIV-1 a partir do sangue periférico de 
portadores crônicos do HIV-1 e a especificação do protocolo de diferenciação IN VITRO 
em MDDCs foram estabelecidos inicialmente. Em seguida, processo da resposta foi 
dividida pelo inflamassoma e de produção IL-1β em MDDCs. No mesmo período, 
polimorfismo de base única (SNPs) nos principais genes do inflamassomo foram 
analisados. 
A imunidade inata humana é essencial na infecção pelo HIV-1, regulando as 
células dendríticas (DCs). O inflamassoma tem uma função antiviral (regulador da 
resposta inflamatória), mas também atua no reconhecimento de diversos patógenos e no 
desencadeamento da resposta imune inata. A capacidade de detecção e captura de 
patógenos se dá principalmente durante a fase imatura das DCs através da atuação de um 
grande repertório de componentes inatos conhecidos como receptores de reconhecimento 
de padrão (PRRs) (Mogensen, 2009). A ativação dos receptores ao reconhecer padrões 
moleculares associados a patógenos (PAMPs) é responsável pela transdução de sinais de 
fatores de transcrição (como NF-kB, IRF-1, e AP-1) em DCs para maturação e ativação 
de linfócitos. (Iwasaki e Medzhitov, 2010; Mogensen et al., 2010). 
O NRLP-inflamassoma e a IL-1B são essenciais na maturação e ativação de 
células dendríticas, podendo ajudar no princípio da infecção nos sítios de entrada de vírus, 
como as mucosas. Junto com a ativação pelo HIV-1 foi ineficiente em quadros de infecção 
crônica (Pontillo et al., 2012). 
O sistema imune inato utiliza como defesa as barreiras epiteliais, o sistema 
complemento e as células apresentadoras de antígenos (células dendríticas, granulócitos 
e macrófagos) (Kamada et al, 2011). As DCs capturam os antígenos, fazem a migração 
para os linfonodos e fazem a ativação das células T imaturas (Kamada et al 2011). 
Os PAMPs (padrões moleculares associados à patógenos) tem a capacidade de 
reconhecer estruturas conservadas em patógenos. Essas estruturas junto com os 
inflamassomas são capazes de produzir uma resposta inflamatória através da ativação das 
citocinas pró-inflamatórias (Kamada et al, 2011). 
As DCs são divididas em: DCs convencionais (CD11c+, com capacidade de 
secreção de IL-12) e DCs plasmacitóides (CD123+, com capacidade de secreção de IFN-
alfa) (Sabado et al., 2007). As DCs são produzidas na medula óssea e atuam como 
sentinelas nos sítios periféricos do organismo, como epitélios e mucosas genitais, que são 
as principais vias de entrada do HIV-1 (Buckwalter e Albert, 2009) e (Wu e 
KewalRamani, 2006). 
Segundo estudo de Kamada, et al., (2011) o gene AIM2 com NLRP3 e IL-1B 
associasse ao estímulo do HIV-1 indicando uma atividade regulatória de receptores do 
inflamassoma na resposta das células dendríticas no HIV-1 
O inflamassoma ativado com o receptor AIM 2 (relacionado as células 
dendríticas) atuam no reconhecimento dos DNA de diversos patógenos, como o dsDNA 
viral (Citomegalovírus e a vaccínia-vírus) (Iwasaki, 2012). Na amostra dos linfócitos 
abortivos pela infecção nos tecidos linfoides, ocorre uma ativação da caspase 1 com a 
ação de cDNAs cumulativos na etapa de retrotranscrição que foi averiguada pelo AIM2 
(Doitsh et al., 2010). O AIM2 pode ser fundamental na ativação do inflamassoma em 
células dendríticas (Kamada et al, 2011). 
As citocinas IL-1 ativadas pelo conjunto do inflamassoma podem exercer funções 
imunológicas entre a imunidade inata e a imunidade adaptativa (Kamada et al, 2011). 
Pontillo et al.(2012) revelaram em sua pesquisa uma resposta inflamatória diferencial em 
DCs através do NLR ativador do inflamassoma que é conhecido como NACHT, LRR e 
PYD-containing protein 3 (NALP 3) em portadores crônicos pelo HIV-1 como um exame 
promissor na resposta imune inata à infecção (Pontillo et al, 2012). 
 
3.3 IMUNOGENÉTICA E TUBERCULOSE PULMONAR 
 
 Outra área de aplicação da imunogenética é na investigação de pacientes com 
tuberculose pulmonar. A tuberculose pulmonar, também conhecida como (TB), é uma 
doença infecciosa causada por microbactérias (Mycobacterium tuberculosis), sendo 
responsável por um grande problema de saúde pública mundial. Sua forma pulmonar é 
encontrada em maior prevalência. Cerca de 10% dos casos acabam por evoluir para a 
tuberculose pulmonar ativa propriamente dita (Sadahiro Aya-UFAM, Oliveira Nafaely 
Gomes-CNPq, PIB-S/0057/20013). 
 Muitos estudos na área da imunogenética têm surgido com o intuito de maior 
compreensão da imunopatogenia da TB. Porem vários aspectos ainda precisão ser 
esclarecidos, principalmente aos genes ligados na resposta imunológica. Um deles é o 
gene TNF-alfa que é responsável por codificar a citocina Fator de Necrose Tumoral – alfa 
(TNF-alfa). É uma citocina pleiotrópica que tem um papel muito importante na resposta 
ao bacilo da TB, ajudando o organismo na regulação e resposta inflamatória, referente à 
formação e manutenção do granuloma (Ehlers,2003). Porém, em um estudo feito com 
pacientes portadores de TB e um grupo de controle na cidade brasileira de Manaus não 
foram encontrados valores que indicam uma associação desse gene na população em 
questão (Sadahiro Aya-UFAM, Oliveira Nafaely Gomes-CNPq, PIB-S/0057/20013). 
 A TB ocorre devido à inalação do bacilo pelas vias aéreas, que por sua vez 
atingem os alvéolos pulmonares, e muitas vezes são fagocitados por macrófagos. Após 
um período de duas a quatro semanas aproximadamente, há uma resposta imune mediada 
por células, resultando na hipersensibilidade do tipo tardio (HTD). (Raviglione; O’ Brien, 
2006). 
 Aqueles que foram expostos estima-se que 30% tornam-se infectados, e encima 
desse percentual aproximadamente 90% ficam em estado de latência, sem qualquer sinal 
ou sintoma da doença (Lin et al; 2007, Shaler et al, 2012). 
 Alguns estudos verificam a existência de SNP (polimorfismo de base única), no 
gene TNF-alfa nas seguintes posições: -1031(T/C), -863(C/A), -857(C/A), -376(G/A), -
308(G/A) -238(G/A) das regiões promotoras (Hajeer Hutchinson, 2001, Kaijzel et al., 
2001). 
 Pacientes com tuberculose pulmonar apresentam níveis de TNF-alfa elevados, 
quando comparados a grupos controles, sugerindo que na tuberculose estão envolvidos 
fatores imunogenéticos (Ates et al, 2007; Wang et al, 2012; Varahram et al, 2009). 
 Aparentemente estas mutações parecem estar relacionadas a algumas diferenças 
na expressão gênica e secreção da citocina TNF-alfa, porem existe descritos resultados 
controversos. Algumas variantes alélicas dos genes TNF-alfa que se encontram na 
posição -308 com perfil G/A ou A/A mostram expressar um fenótipo de bom produtor 
(Wilson et al ,1997; Morse et al, 1999). Porem há resultados controversos, conforme 
citados por Jong et al (2002). 
 Em meta-análises realizadas por Pacheco et al (2008) e Wang et al., (2012), sobre 
a relação dos genes de TNF-alfa na posição -308 da TB, não foram encontrados resultados 
significativos. Porém, no estudo de Wang et al., (2012), quando foram somente agrupadas 
as populações asiáticas, obteve-se resultados significativos para o alelo A, do gene TNF-
alfa na posição -308, que foi associado ao risco de TB. Com isso fatores genéticos podem 
desempenhar um papel importante na suscetibilidade à tuberculose ativa (Oliveira et al, 
2004). 
 
3.4 IMUNOTERAPIA E ASMA BRÔNQUICA 
 
 A imunoterapia apresenta um grande papel na imunogética para terapia da asma 
brônquica, com utilização da vacina anti-IgE em tratamento da Asma grave a moderada. 
Essa patologia tem sido alvo primário das pesquisas devido seu exponencial crescimento 
(Guedes et al., 2007). 
 Com o seqüenciamento do DNA humano e diversos avanços na manipulação 
gênica, tem crescido o número de pesquisas envolvendo esse assunto, com o objetivo de 
conquistar uma melhor qualidade de vida para o ser humano. A imunogenética 
envolvendo o genótipo e fenótipo, do sistema imune tem avançado muito com pesquisas 
relacionadas à Asma. Os que mais se destacam são genes relacionados ao fenótipo da 
Asma e também a utilização de vacina anti-IgE, além é claro de tratamentos específicos 
com imunoterapia com alérgenos (Akadis, 2005), (Edwards, 2005). 
 A asma brônquica é um processo alérgico em que se tem um desenvolvimento de 
inflamação crônica nos bronquíolos e infiltração celular, onde se tem muco excessivo, e 
em sequência edema e espasmo da musculatura lisa pulmonar. Com isso dificultando a 
troca gasosa, retenção O2 e CO2. Ela muitas vezes é desencadeada por alérgenos, 
apresentando uma sensibilidade anormal e respondendo de maneira exagerada a certas 
substâncias que em muitas vezes causam pouca ou nenhuma resposta alérgica em pessoas 
sem tal sensibilidade. As pessoas com asma apresentam pré disposição genética devido 
algum mecanismo que interfere na constituinte da cadeia pesada E (Kay,2002). 
 As imunoglobulinas como IgA, IgG, IgM, IgD e a IgE (que está relacionada a 
resposta alérgica), tem total importância na imunidade humoral, elas se diferenciam em 
especificidade e composição gênica. É de conhecimento a grande importância entre a 
especificidade do antígeno ao anticorpo, assim o organismo podendo reagir de maneira 
eficaz contra diversos tipos de patógenos invasores (Guedes et al., 2007). 
 Existem diversos genes envolvidos na fisiopatologia da asma. É de conhecimento 
que alguns genes estão relacionados com o nível sérico de IgE e hiperatividade da árvore 
brônquica. Em modulação dos níveis séricos de IgE, altamente elevados em asmáticos, 
está a participação das interleucinas IL-4 e IL-13, que são codificadas pelos cromossomos 
16p e 5q, segundo Howard et al (2002). E existe um risco maior em pacientes portadores 
de asma, que apresentam um polimorfismo do seguimento gênico que expressa a IL-4. 
Elas são produzidas pelos linfócitos TH2, desencadeadas após exposição ao alérgeno, 
segundo Isodoro-garcia et al (2005). 
 Existem além dos tratamentos farmacológicos tradicionais para asma, o que age 
de maneira preventiva como a imunoterapia, ou vacinação anti-alergica, com objetivo de 
reduzir a quantidade circulante de IgE no indivíduo com um processo de 
dessensibilização (Tonnel, 2005). Com o IgE diminuído há um aumento na concentração 
de IgG, que irá atuar como bloqueador de alérgenos, baseado em cima da teoria do 
“anticorpo bloqueador” que se refere a competição de IgG e IgE pelo receptor do 
alérgeno, bloqueando os mastócitos que são dependentes do IgE, diminuindo por 
consequência as reações exageradas e respostas anafiláticas agudas, diante de certos 
alérgenos. 
 Sabendo então que o IgE é o anticorpo envolvido nas reações alérgicas e em 
doenças relacionadas a alergia como já citada asma brônquica, uma resposta para o 
tratamento seria a utilização de uma vacina subcutânea de IgE. Estudos demonstraram 
eficácia na diminuição da resposta imunológica exagerada na asma brônquica. Essa 
vacina é a recombinação de uma molécula da IgG1 humana com a inserção de 
determinadas regiões estrutural de forma complementar de camundongos, em que foi 
utilizado menos de 5% da molécula total. (Fick, 2000). 
 
3.6 IL 10 E ANEMIA FALCIFORME 
 
 A anemia falciforme é resultante de uma mutação especifica do gene da beta-
globina, que por sua vez leva a produção de uma molécula de hemoglobina anormal 
(HbS). Quando submetida a baixa concentrações de oxigênio a HbS polimeriza, 
precipitando e causando deformações dos eritrócitos tornando rígida sua membrana 
plasmática. Essa mutação ocasiona diversos problemas, pois além da anemia severa, 
causa também isquemia/reperfusão, inflamação e vaso-oclusão (Elvira, 2009). 
 A anemia falciforme é uma doença de caráter hereditário, manifestando-se apenas 
em indivíduos homozigotos por ser autossômica codominante monogênica. As pessoas 
portadoras de apenas um alelo, ou seja, heterozigotos podem transmitir o gene mutado, 
mas não desenvolvem a doença em si (Hassan et al., 2003). 
 Uma substituição de um aminoácido valina por um ácido glutâmico na sexta 
porção da cadeia beta-globina resulta hemoglobina S (Gladwin et al.,2005; Hassan et 
al.,2003). Em outras palavras a substituição deste aminoácido tem como resultado uma 
mutação, onde há uma substituição de uma adenina (A) por uma timina (T), no sexto 
códon do gene da beta-globina (Inati et al.,2003; Ashley et al., 2000). 
 A anemia falciforme causa hipóxia tecidual decorrente de crises de vaso oclusão, 
que por sua vez desencadeiam fenômenos inflamatórios, que tem sua intensidade 
diretamente relacionada com a quantidade de tecidos necrosados pela falta de oxigenação. 
Citocinas inflamatórias no microambiente lesado que aumentam adesão e expressão de 
moléculas estimulando a quimiotaxia de leucócitos,com isso a lesão vascular se acentua 
causando a liberação H2O2 por estes fagócitos (Redding et al., 2006; Karel et al., 2000). 
 Com avanço da imunoterapia e um maior conhecimento da história natural da 
anemia falciforme muitas intervenções terapêuticas têm sido exploradas e aplicadas, 
dentre elas destaca-se a interleucina 10 que é uma estrutura constituída por polipepitidios, 
conhecida como fator inibidor de síntese de citocinas. É produzida em humanos por 
células de defesa tais como: monócitos, macrófagos ativados, linfócitos CD4 tanto nas 
células Th1 e Th2, linfócitos CD8 e células dendriticas (Fiorentino et al.,1989; Moore et 
al., 1990; Kang 2005). 
 A IL-10 produzida pelos linfócitos tem como principal característica a resposta 
imune do tipo Th2, possuindo notável ação antinflamatória, que incluem a inibição e 
proliferação de células T, produção do TNF e interleucinas IL-1, IL-6, IL-8, também 
conta com a diminuição da expressão de moléculas como MHCI e MHCII, tudo isso 
colaborando para uma redução substancial no processo inflamatório e assim reduzindo os 
efeitos da lesão vascular (Lalain et al., 1997). 
 
Conclusão 
 
 A partir dessa revisão bibliográfica observou-se a importância crescente da 
imunogenetica principalmente no campo da imunoterapia. Pode-se observar a influência 
da união entre a genética e a imunologia, em prol da melhora da qualidade de vida de 
pacientes portadores de enfermidades, dada muitas vezes como incuráveis e intratáveis. 
Acredita-se que a imunoterapia, área da imunogenética, será o futuro da medicina, 
alcançando o apogeu terapêutico, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e 
minimizando efeitos colaterais e reações adversas. O conhecimento adquirido da história 
patológica e novos métodos de diagnostico utilizando a imunogenética tem colaborado 
diretamente para esse avanço promissor. Com isso é inegável a importância dessas novas 
ferramentas terapêuticas para a saúde coletiva. 
 
 
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