Buscar

EDUCAÇÃO-CIBERESPAÇO-E-CIBERCULTURA-1 (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
EDUCAÇÃO, CIBERESPAÇO E CIBERCULTURA 
1 
 
 
SUMÁRIO 
1. NOSSA HISTÓRIA ........................................................................................................................ 2 
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3 
3. EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA ......................................................................................................... 4 
2.1 Abrangência da Tecnologia ....................................................................................................... 6 
4. CIBERCULTURA ..........................................................................................................................12 
3.1 Cultura Contemporânea ...................................................................................................13 
3.1. Ciberespaço ......................................................................................................................15 
1. 4. PRODUTOS MEDIÁTICOS NOS DIFERENTES ESPAÇOS DIGITAIS ..............................................18 
4.2 Espaços Digitais e Gêneros Textuais ..................................................................................22 
2. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................24 
 
 
2 
 
 
 
 
1. NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em 
atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com 
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível 
superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de 
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras 
normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e 
eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. 
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de 
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do 
serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
 
Conforme o homem foi evoluindo, surgiu a necessidade de adaptação do meio. 
Criou então a linguagem, números, roupas, cobertores, habitações, metalurgia, roda, 
arado, construíam obras públicas, fundaram cidades e desenvolveram várias formas 
de obtenção de energia, etapas que contribuíram para universalidade do 
desenvolvimento social e cultural dos povos. Com todo este progresso, talvez não 
percebesse o quão dependente nos tornamos das tecnologias e o quanto ela se tornou 
parte do processo social, configurando-se como ferramentas mediadoras das nossas 
ações. 
Ao longo da história, as tecnologias impulsionaram e foram impulsionadas 
pelas ambições humanas, mudaram a organização social e a maneira de se 
relacionar. Hoje, estamos vivendo uma nova revolução e em breve mudanças 
significativas impactarão em toda a sociedade, inclusive, na forma como o trabalho é 
realizado. 
 
 
4 
 
 
 
 
 
3. EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 
 
 
 
Na escola, durante décadas, os recursos disponíveis para ministrar uma aula 
limitavam-se basicamente aos livros e quadro de giz, mas, contemporaneamente, os 
recursos com computadores, com acesso à internet, têm contribuído para ampliar o 
ambiente educacional. Tais recursos dizem respeito à tecnologia que se constitui, 
segundo Leite (2014, p. 25), de “todos os instrumentos que servem para realizar um 
trabalho pedagógico de construção do conhecimento”, os quais abrangem uma 
diversidade de artefatos, instrumentos, e máquinas que se incorporam ao processo 
de ensino-aprendizagem. 
Trazendo para essa discussão a concepção de Bernstein (2001), segundo o 
qual compreender a tecnologia é assumi-la como fonte de um novo potencial 
intelectual. Este capaz de libertar aquele que o adquire de limitações sociais e 
intelectuais características dos velhos conhecimentos, questiona-se: Como a 
tecnologia, com sua diversidade de conhecimentos, pode ser aplicada nas instituições 
educativas atuais? Ao analisar a questão, percebe-se que ela envolve polêmicas e 
discussões, em nível educacional, quanto ao uso de tecnologia, porquanto os 
profissionais da área encontram dificuldades em estabelecer parâmetros para 
reconhecer as possibilidades dos recursos que podem ser adotados no contexto de 
suas atividades cotidianas. Um indicativo dessa problemática reside no fato de ser 
comum encontrar professores despreparados, desmotivados e sem interesse em 
5 
 
 
aprender sobre as tecnologias ou técnicas de aprendizagem para melhorar sua 
didática. 
No entanto, por outro lado, seus alunos, inseridos em uma sociedade 
globalizada, são diariamente bombardeados por informações que partem de diversos 
meios. Isso faz com que, sintam a necessidade de estabelecer relação entre o que é 
aprendido na escola e o mundo que lhes é apresentado por meio das Tecnologias da 
Informação e Comunicação (TIC). Pode-se dizer que na denominada Era do 
Conhecimento, o processo de ensino-aprendizagem vem, paulatinamente, sendo 
mediado pelas TIC. 
Conforme citado por Litto e Formiga (2009, p. 43), os novos modelos de 
aprendizagem utilizam intensamente as TIC e coincidem com a inovação em todos os 
níveis da vida humana. Dito de outra forma, o emprego da tecnologia associado a 
revisões dos métodos pedagógicos, da relação de ensino-aprendizagem, insere-se 
em um contexto ampliado, no qual, quem sabe mais, tem melhor formação, melhores 
oportunidades de vida. Por conseguinte, a inserção das tecnologias em sala de aula 
torna-se uma estratégia que aproxima o discente da realidade, uma vez que elas 
fazem parte do contexto social, cumprindo um movimento de socialização e 
compartilhamento da produção de conhecimentos. 
No entanto, no caso específico do trabalho docente, os estudos vêm 
apresentando lacunas, talvez por se considerar esta profissão como não sujeita ainda 
ao processo de utilização de tecnologias. No Brasil, observa-se que a implementação 
de tecnologias recentes na educação por meio de programas como o Programa 
Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), cujo objetivo é informatizar as escolas 
públicas e formar professores, a mera introdução de computadores não tem sido 
suficiente, uma vez que a prática pedagógica não é ressignificada no processo de 
formação contínua dos educadores, no tocante à estabelecer uma relação diferente 
com o conhecimento. 
Um exemplo dessa realidade está na pouca ênfase que é dada ao ensino 
híbrido, que se caracteriza como “uma abordagem pedagógica que combina 
atividades presenciais e atividades realizadas por meio de Tecnologias Digitais de 
Informação e Comunicação (TDIC)” (VALENTE, 2015, p. 15). De acordo com essa 
perspectiva, as TDIC são desenvolvidas a partir de equipamentos, programas e das 
6 
 
 
mídias, que associam, numa rede, diversos ambientes e indivíduos, facilitando a 
comunicação entre os integrantes, ampliando as ações e as possibilidades já 
garantidas pelos meios tecnológicos. 
Há de se destacar que a relação entre tecnologias digitais e cognição humana, 
em seus processos centrais de percepção, abstração, atenção, memória, construção 
de significado e raciocínio, incorporada nas práticas pedagógicas, na visão de Bannel 
et al. (2016) constitui-se um tema que mobiliza os debates atuais na área da 
educação, em torno dos quais são ressaltadasas novas concepções que servem para 
orientar os professores e a educação do século XXI. 
Portanto, no atual cenário da educação nacional, em que governo e sociedade 
civil procuram alternativas para melhorá-la em todos os seus níveis, as TIC podem 
atuar para auxiliar o docente em sua tarefa de ensinar, motivo pelo qual se faz 
necessária a compreensão do binômio educação e tecnologia no processo de 
apropriação do conhecimento em sala de aula. 
Assim sendo, mediante as proposições até aqui apresentadas, o presente 
estudo tem o objetivo de discorrer sobre as potencialidades inerentes às tecnologias, 
suas contribuições na aprendizagem e as mudanças que trazem ao ambiente escolar, 
de modo a permitir uma visão de mundo, de homem, de ciência e de educação. 
 
 
2.1 Abrangência da Tecnologia 
 
Segundo a concepção de Sancho (2006), o estado de impotência em que se 
encontrava o homem na natureza durante a pré-história, agravado pela necessidade 
7 
 
 
de desenvolver mecanismos de subsistência e proteção, contribuiu para que 
emergisse sua essência inteligente na transformação, por meio da técnica, de sua 
realidade natural em uma realidade artificial. 
Analisando as diversas tecnologias como algo presente no cotidiano da 
humanidade desde os primórdios da civilização, Litwin (2004, p. 25) menciona que 
tanto a palavra “técnica” como o termo “tecnologia” têm a mesma raiz: o verbo grego 
tictein, que significa criar, produzir, conceber, dar à luz. A autora revela que a técnica 
assumia um significado amplo, para os gregos, inserida num contexto social e ético 
no qual se indagava como e por que se produzia um valo de uso, avaliando desde a 
ideia que se originava na mente do produtor até que o produto ficasse pronto. 
Assim, na Grécia, “a combinação dos termos téchne - arte, destreza - e logos - 
palavra, fala - significava o fio condutor que abria o discurso sobre o sentido e a 
finalidade das artes” (SANCHO, 2006, p. 28). 
Discorrendo ainda sobre o assunto, Sancho (2006) menciona, citando 
Aristóteles, que a técnica se refere a um estado que se ocupa do fazer, implicando 
uma verdadeira linha de raciocínio que envolve não apenas as matérias-primas, as 
ferramentas, as máquinas e os produtos, como também o produtor, identificado como 
um sujeito altamente sofisticado do qual se origina todo o resto. 
Para o referido filósofo, a técnica é superior à experiência, mas inferior ao 
raciocínio no sentido de puro pensamento mesmo quando este requer regras, 
assinalando que a tecnologia não é um simples fazer, e sim um fazer com logos 
(raciocínio), correspondente a um conhecimento prático que visa a um fim concreto. 
Em Heródoto, outro filósofo, Sancho (2006) considera que se encontra a primeira 
abordagem do conceito de técnica, fazendo alusão à expressão como um saber fazer 
de forma eficaz, enquanto Platão lhe dá o sentido de realização material e concreta 
de algo. 
Todavia, independentemente das concepções filosóficas que envolvem o 
termo, tem-se, na literatura, que o processo de humanização começa a partir do 
momento em que o indivíduo se utiliza dos recursos disponíveis na natureza em 
benefício próprio, confirmando o entendimento da tecnologia como uma produção 
basicamente humana. Litwuin (2004) afirma que, desde o momento em que o homem 
inventou os primeiros instrumentos até as produções tecnológicas que antecedem a 
8 
 
 
Revolução Industrial, as tecnologias eram empíricas, pois surgiam da prática 
cotidiana, caracterizando-se como relativamente simples. 
Nesse cenário, a maioria das pessoas detinha o conhecimento que estava 
incorporado à tecnologia com base em experiência, habilidade e matéria-prima local, 
uma vez que o contato e a comunicação entre diferentes culturas existiam de forma 
precária. Mas a expansão das atividades de navegação e comércio a partir do século 
XV, acarretou uma mudança conceitual que tornou indissolúvel a fusão entre ciência 
e técnica, abrindo um novo espaço de conhecimento, o da “tecnologia como uma 
técnica que emprega conhecimentos científicos e que, por sua vez, fundamenta a 
ciência quando lhe dá uma aplicação prática” (SANCHO , 2006, p. 29). 
Lançando um olhar no tempo, Kenski (2007, p. 21) constata que “a evolução 
social do homem confunde-se com as tecnologias desenvolvidas e empregadas em 
cada época”, caracterizada por técnicas que lhe são próprias. Entendida como um 
elemento de construção social que se realiza e se amplia historicamente, a tecnologia 
se torna responsável por transformações nas estruturas econômicas, políticas e 
culturais percebidas no percurso evolutivo do próprio homem. 
Ainda, a tecnologia configura-se como um corpo de conhecimentos que utiliza 
o método científico para criar e transformar processos materiais, podendo ser 
classificada como: Organizadora, Simbólica e Física. 
Sancho (2006) evidencia que a Tecnologia Organizadora refere-se não 
somente àquela feita de produtos e equipamentos, mas dizendo respeito, também, às 
outras ferramentas e outros usos que permitem a adaptação necessária ao ambiente, 
destacando, neste grupo, como exemplos, a gestão e o controle da aprendizagem, a 
disciplina, a gestão da atividade produtiva, das relações humanas e das técnicas de 
mercado. 
No tocante à Tecnologia Simbólica, a autora explica que está relacionada com 
as linguagens oral e escrita, enquanto construções internalizadas nos espaços da 
memória das pessoas, criadas pelos homens para avançar no conhecimento e 
aprender mais. 
 Relativamente à Tecnologia Física, Sancho (2006) aponta os artefatos e as 
inovações de instrumentos físicos: a caneta esferográfica, o livro, o telefone, o 
9 
 
 
aparelho celular, os satélites, os computadores. Como se observa, mesmo assumindo 
diferentes configurações, a tecnologia traduz-se no uso do conhecimento científico 
para especificar modos de fazer as coisas de maneira reproduzível. Litwin (2004, p. 
29) menciona que, “na tecnologia produzimos instrumentos, proporcionamos meios 
para construir objetos segundo nossas especificações. Em resumo, a ciência tem a 
ver com o que é, a tecnologia com o que há de ser”. Tal conceito imprime à tecnologia 
um caráter mais geral que o de ser um conjunto de ferramentas empregadas num 
processo de produção, que separa o pensar do fazer, a explicação da aplicação, o 
racional do instrumental. Empregada para controlar, transformar, criar coisas ou 
processos naturais ou sociais, a tecnologia vem se constituindo como um novo tipo 
de sistema cultural. 
Nessa direção, Moran (2013) enfatiza que a escola tem um papel social 
fundamental, pois é um espaço de produção da cultura, concebendo que as 
tecnologias existem para promover o desenvolvimento das potencialidades físicas, 
cognitivas e afetivas dos alunos por meio da aprendizagem de saberes e modos de 
ação, para que eles se transformem em cidadãos participativos na sociedade em que 
vivem. 
Para Cuche (2012), o conceito de cultura congrega as possibilidades com que 
o homem transforma a própria vida, rearticulando sua existência no mundo. Dentro 
desse enfoque, os termos escola e cultura estão intrinsecamente interligados, sendo 
ambas mediadas pelo homem. Em se tratando de cultura escolar, no Brasil, esta foi 
alterada e assumiu novas formas ao final do século XIX, no âmbito do movimento da 
Escola Nova, movimento que “promoveu, nos anos 20, rupturas nos saberes e fazeres 
escolares” (VIDAL, 2000, p. 515) 
Destarte, o aluno, em situações de aprendizagem, tais como excursões, lições, 
estudo de desenhos ou gravuras, era solicitado a observar os fatos e os objetos com 
a intenção de conhecerlhes as características, de tal maneira que o conhecimento, 
em lugar de ser transmitido pelo professor “para memorização, emergia da relação 
concreta estabelecida entre o aluno e esses objetos ou fatos, devendo a escola 
responsabilizar-se por incorporar um amplo conjunto de materiais”(VIDAL, 2000, p. 
509). 
10 
 
 
Nesse ponto, cabe destacar que a Escola Nova, segundo Vidal (2000), produziu 
enunciados que modificaram o desenho do modelo escolar vigente à época, no que 
se refere à sua forma e cultura, ressignificando seus materiais e métodos. 
Consequentemente, o conhecimento passou a ser apropriado de diferentes formas, 
as relações entre educadores e alunos se transformaram, os espaços da sala de aula 
se modificaram. 
No aprofundamento dessa questão, Leite (2014) ressalta que, na verdade, a 
história da educação tem um forte componente de planejamento, de intervenção, de 
saber fazer, onde o conhecimento em ação provém de fontes muito diferentes e se 
reconstrói no contexto da instituição diante dos diversos problemas enfrentados pelos 
professores, a cada dia, na tarefa de ensinar determinados conteúdos a um grupo de 
estudantes. No âmbito desse universo, que difere de outras culturas anteriormente 
vividas, foram incorporadas e rejeitadas tecnologias que passaram da lousa ao 
caderno, dos desenhos e fotografias para imagens de televisão, vídeo e DVD, do 
quadro de giz ao quadro eletrônico, dos primeiros computadores (PC) aos 
computadores com conexão discada, banda larga, wireless ou conexão sem fios. 
Assim, “a produção cultural que ocorre na escola, ocorre sempre mediada” 
(MASETTO, 2009, p. 135), seja pelo professor em sala de aula, seja pelo livro em uma 
leitura pessoal e silenciosa, seja pelo microcomputador quando se está no laboratório 
fazendo uma pesquisa na internet. Sobre isso, Sancho (2001) destaca que os meios 
são associados aos recursos e material didático ou curricular, sendo os primeiros 
referentes aos instrumentos e aparelhos tecnológicos de qualquer tipo e natureza, 
enquanto o segundo se constitui pelo impresso, documental ou bibliográfico, e pelo 
audiovisual e informático. Os meios impressos de ensino, tais como livros-textos, 
enciclopédias, cadernos de leitura, fichas de atividades, histórias em quadrinhos, 
dicionários, contos, dentre outros, são os recursos mais usados no sistema escolar e, 
em muitos casos, predominantes, enquanto em outros, são complementares de meios 
audiovisuais ou informáticos. 
Prossegue Sancho (2006) afirmando que se torna possível dizer que a 
dimensão tecnológica da didática consiste em transformar pela ação, uma realidade 
concebida de uma forma determinada, mediante o planejamento e a colocação do 
ensino em prática, baseando suas propostas na utilização de instrumentos. 
Atualmente, a linguagem produzida entre imagens e sons, cuja comunicação resulta 
11 
 
 
do encontro entre palavras, gestos e movimentos, atrai e arrebata gerações, 
principalmente as mais jovens, tendo em vista distanciar-se do gênero do livro 
didático, da linearidade das atividades da sala de aula e da rotina escolar. Não é à 
toa, portanto, que o ensino híbrido surge para integrar os espaços físicos da escola 
com os ambientes virtuais, a sala de aula com as tecnologias digitais, como: 
 
[...] um programa de formação de educação formal no qual um aluno aprende, 
pelo menos em parte, por meio do ensino online, com algum elemento de 
controle do estudante sobre o tempo, o lugar, modo e/ou ritmo do estudo, e 
pelo menos em parte em uma localidade física supervisionada, fora de sua 
residência. (CHRISTENSEN; HORN; STAKER, 2013, apud MORAN, 2015b, 
p. 37). 
 
 Acrescenta Moran (2015b) que implementar o ensino híbrido ou blended 
permite às tecnologias em rede trazer, para o espaço físico da escola, não só o bairro 
e a cidade, mas também o mundo inteiro, em tempo real, com suas múltiplas ideias, 
pessoas e acontecimentos, numa troca intensa, rica e ininterrupta. Sobre esse ensino, 
cabe mencionar que pode ser implementado em todas as escolas, tanto as que 
possuem uma infraestrutura tecnológica sofisticada como as mais carentes, por todos 
os professores também. 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
4. CIBERCULTURA 
 
 
 
A Cibercultura é a cultura que surgiu a partir do uso da rede de computadores, 
e de outros suportes tecnológicos (como, por exemplo, o smartphone) através da 
comunicação virtual, a indústria do entretenimento e o comércio eletrônico .O prefixo 
ciber vem da palavra inglesa cybernetics. 
O termo Cibercultura tem vários sentidos, mas se pode entender como a forma 
sociocultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as 
novas tecnologias de base microeletrônicas surgidas na década de 1970, graças à 
convergência das telecomunicações com a informática. A cibercultura é um termo 
utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço 
eletrônico virtual. Estas comunidades estão ampliando e popularizando a utilização da 
Internet e outras tecnologias de comunicação, possibilitando assim maior aproximação 
entre as pessoas de todo o mundo, seja por meio da construção colaborativa, das 
multimodalidades e/ou da hipertextualidade. 
13 
 
 
 
 
3.1 Cultura Contemporânea 
 
Figura 2: Ciclo das culturas 
 
 
Fonte: https://www.google.com.br/ 
 
A cultura contemporânea é marcada pelas tecnologias digitais, resultado da 
evolução da cultura moderna. É também o estudo de vários fenômenos sociais 
associados à internet e outras novas formas de comunicação em rede, como as 
comunidades on-line, jogos de multiusuários, jogos sociais, mídias sociais, realidade 
aumentada, mensagens de texto, e inclui questões relacionadas à identidade, 
privacidade e formação de rede. 
As novidades que a tecnologia trouxe para a modernidade a partir das décadas 
de 60 e 70, tal qual a possibilidade de remixagem de textos, utilização de técnicas 
literárias como o cut-up (cópia-colagem), o advento da internet entre outros, geraram 
14 
 
 
diversos debates sobre questões sociais. Nesse contexto, durante a década de 80 
novos termos como cibercultura, proposto por Pierre Lévy e ciberespaço, surgiram. 
 
Figura 3 : Cibercultura 
 
Fonte: https://www.google.com.br/ 
 
Para entender melhor as características da cibercultura, usaremos o teórico 
Lévy (1999), que utiliza termos como ciberespaço e cibercultura, que surgem no 
cenário digital. De acordo com ele: 
 
[...] ciberespaço é o novo meio de comunicação que surge da interconexão 
mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infraestrutura 
material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de 
informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e 
alimentam esse universo. Quanto ao neologismo "cibercultura", especifica o 
conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de 
modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o 
crescimento do ciberespaço (LÉVY, 1999, p. 14). 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
Novas Tecnologias 
 
Fonte: https://www.google.com.br/ 
3.1. Ciberespaço 
 
Ciberespaço e Educação Contemporânea 
 
Fonte: https://www.google.com.br/ 
 
O ciberespaço ao funcionar como um novo lugar de sociabilidade, acaba por 
originar novas formas de relações sociais, com códigos, estruturas e especificidades 
16 
 
 
próprias. Entretanto, esses novos códigos não são completamente inéditos e sim uma 
reformulação das possibilidades já conhecidas de sociabilidade, tanto de 
espaço/tempo virtuais, quanto de seus agentes sociais, cuja capacidade de 
metamorfose é levada às últimas consequências. 
Figura4: Ciberespaço 
 
Fonte: https://www.google.com.br/ 
 
Ciberespaço e cibercultura estão interligados, sendo que cibercultura, nos termos 
de Lévy (1999), é a expressão usada por ele para se referir à cultura digital. O 
ciberespaço é um espaço de comunicação aberto, formado por um conjunto de 
sistemas de comunicação eletrônicos, que transmitem informações provenientes de 
fontes digitais. É um meio que associa todos os dispositivos de criação de informação, 
de gravação, de comunicação e de simulação. A informação nesse ambiente temcaráter virtual: 
 fluída, 
 tratável em tempo real, 
17 
 
 
 interativa, etc. 
 A cibercultura, que é a cultura que surge desse ambiente, expressa o desejo 
de construção de um laço social, segundo Lévy (1999). 
 O laço social é formado a partir das possibilidades de criação de comunidades 
virtuais com os mesmos interesses e de processos abertos de colaboração. O 
ambiente das tecnologias digitais pode ser propício para a criação de laços. Cerveró 
(2007) menciona a cibercultura a partir da reformulação do conceito de cultura que 
conhecemos, que ainda está relacionada à escrita, e nos remete à cultura clássica e 
humanista. 
 A cultura digital, de certa forma “desestabiliza” esta cultura clássica, pois 
representa um novo marco de uma sociodinâmica cultural. Resumindo, a cibercultura 
(ou cultura digital) tem sido amplamente associada à aparição de novas formas 
culturais vinculadas ao uso da internet. Não é só a cultura dos computadores — a 
cibercultura surge a partir da interação entre ciberespaço e cultura (GEERTZ, 2000). 
A cibercultura reúne formas de significar e de atuar/interagir no ciberespaço, formas 
que são diferentes das que existiam antes de sua chegada. (CERVERÓ, 2007) 
Figura 5: Considerações de Piere Lévy 
 
 
Fonte: https://www.google.com.br/ 
 
18 
 
 
 
 
 
1. 4. PRODUTOS MEDIÁTICOS NOS DIFERENTES ESPAÇOS DIGITAIS 
4.1 Espaços Digitais 
 
Esses espaços de comunicação surgidos com o advento da internet, cuja 
tecnologia e suporte permitem a múltiplas conexões e trocas entre usuários nos mais 
diversos pontos, criam novas formas de contato, eliminando distâncias físicas e 
geográficas. 
Da mesma forma, ampliam as fronteiras dos indivíduos, das cidades, das 
nações, que encontram nos espaços digitais da internet um elemento de ampliação e 
expansão. 
Os espaços digitais surgidos com a internet se apresentam e se constituem 
através de metáforas de lugares – ou “não lugares” como diria Auge (1994) – de 
19 
 
 
pontos “geográficos” promovidos pela tecnologia informática e digital, cujo contato 
insere os usuários em diferentes e diferenciados fluxos de informação. 
Nesses espaços, a sensação de deslocamento se apresenta através das 
diferentes interfaces construídas e se faz presente como uma topografia peculiar, uma 
“localização espacial” no espaço de interação, num mundo digital, cuja lógica desse 
deslocamento se constrói através de hipertextos2 e processos interativos 
informatizados. 
A máquina, o computador e seus elementos – tela-teclado-mouse-etc. – insere 
o usuário-cidadão num ambiente de contato e interação, onde o seu eu se projeta 
numa metamorfose digital interativa. Manifestando e dando roupagem às suas 
subjetividades, que se projetam e se manifestam em estratégias de uso e manipulação 
das tecnologias, o espaço digital transforma-se num ponto de encontro e convergência 
de várias operações e representações simbólicas dos diversos sujeitos envolvidos. 
Assim, os espaços digitais configuram-se como um espaço plural de 
deslocamento, contato e acesso, em que a lógica de cada ator integrado ao processo 
faz-se presente e constante, alterando, redirecionando e gerando novas 
configurações e novos fenômenos a cada instante. 
Vemos, agora, que os espaços digitais da internet não se configuram como 
uma esfera autônoma ou desconectada dos processos sociais em que se insere. Ao 
contrário, se conecta aos processos dos atores e campos, dando novas 
características e nova roupagem aos processos comunicacionais e interacionais, 
tornando-se, desse modo, fator de tensionamento e de aproximação das relações 
entre atores e campos sociais 
Em verdade, os espaços digitais se apresentam como um espaço de 
comunicação e mediação através de redes tecnológicas informatizadas, sendo que as 
subjetividades e os processos dos diversos atores e campos se projetam para 
construir processos e elementos comunicacionais. 
Os espaços digitais não existem como materialidade, mas se fazem presentes 
como pontos de encontro, “lugares” onde ocorrem processos de interação por via 
tecnológica, e as funções, as tarefas e os processos de cada ator e campo são 
20 
 
 
construídos conforme as estratégias, os desejos, as necessidades e as expectativas 
do outro que acessa e interage com o espaço. 
Exemplificando: um banco na internet simula um banco físico em suas funções 
e operações, ampliando as possibilidades de relação desse com seus clientes e 
quebrando algumas marcas temporais presentes nas agências e nos espaços físicos; 
uma sala de chat emula uma conversa presencial, que se projeta sobre um espaço, 
uma camada de tecnologia digital que amplia ou cria novas relações. 
Um exemplo final: uma sala de aula digital insere alunos e professores numa 
relação de troca e experimentação na busca do conhecimento, sendo que cada um, 
em seu espaço físico individual, conectado à rede, se projeta e interage com os 
demais, construindo e operando uma relação de ensino. É semelhante a uma sala de 
aula física: há leituras a fazer, há trabalhos a realizar, há debates dos quais participar, 
interferir e mediar, mas essas ações se fazem e se dão sobre uma camada tecnológica 
de comunicação. 
Vemos, nesse viés, que os espaços digitais se ajustam, são formados pelas 
culturas, operações e estratégias daqueles que nele adentram, formando seus 
caminhos, sua topografia. Torna-se, assim, mais um elemento para a formação de 
imagem, circulação, negociação e visibilidade dos processos de interação e com os 
diversos campos em sua relação com os demais atores e campos. 
Vários autores argumentam, veja-se Lévy, por exemplo, que a conexão aos 
sistemas da internet, o potencial para a livre emissão e a recepção somados à 
facilidade de acesso à maior variedade de fontes de informação, poderiam aprofundar 
o conhecimento dos fatos e fatores, qualificando as opiniões, a formação política dos 
cidadãos e a relação desses com as estruturas de regulação e poder da sociedade. 
Cândido (1999) chega a mencionar a possibilidade dd criação de uma Ágora Virtual, 
semelhante as Ágoras gregas, onde através dos sistemas digitais os cidadãos 
pudessem se reunir para resolver, debater e decidir as demandas sociais. Conexão – 
Comunicação e Cultura. 
Cabe referir, também, como nos diz Maia (2002), que a tecnologia não 
determina a interação nem garante a crítica ou a reflexão, ou seja, a simples promoção 
de espaços tecnológicos de interação não garante a necessária negociação entre os 
atores ou a reflexão por parte dos receptores. A autora Maia (2002, p. 56) cita uma 
21 
 
 
série de estudos empíricos que demonstram que as pessoas conectadas através do 
espaço digital expressam as próprias opiniões, buscam e disponibilizam informações 
sem que se vinculem a um debate propriamente dito. 
Tomando essa posição como eixo argumentativo, podemos considerar que, se 
não há debate ou negociação, mas difusão e busca de visibilidade, em que cada um 
insere seus processos e suas visões sobre um tema em pauta sem trocar com os 
demais há na verdade uma busca de influência sobre o processo que parte de uma 
individualidade, que se projeta sobre um todo podendo gerar maiores ou menos 
efeitos. 
Assim, deve-se levar em conta que, como já foi dito, os espaços digitais se 
inserem na sociedade, refletindo os seus processos culturais e trazendo reflexos e 
efeitos aos mesmos. 
Como já referimos, a internet não é uma mídia isolada, mas que existe, ganha 
sentido a partir dos usos sociais que dela são feitos. Logo, os processos dos usuários 
no espaço digital, tensionados e influenciados pelos diversos processos e pelas 
instâncias sociais, irão se projetar e se fazer presentes nesse espaço, refletindo a 
cultura e os fazeres desses usuários e campos. Ora, como vimos, a internet evoluiu 
de um meio para armazenamento, circulação e recuperação de dados e informações 
para suportardiferenciadas práticas simbólicas e discursivas pelas incidências de 
diferentes atores e campos. 
 
Figura 6 : Espaço Digital de Pesquisa 
 
22 
 
 
Fonte: https://www.google.com.br/ 
 
 
 
Ciberespaço e Cibercultura 
 
Fonte: https://www.google.com.br/ 
 
4.2 Espaços Digitais e Gêneros Textuais 
 
Os gêneros textuais passaram por transmutação ou reelaboração devido às 
novas mídias e hipertextual, novas forma de interação e reconfiguração do papel do 
leitor, que também passa a ser produtor – o que amplia as possibilidades de 
participação e interação com os multiletramentos. Observe abaixo a mudança do 
gênero digital que é originada de um gênero impresso: 
 
23 
 
 
 Vivenciar esses gêneros na escola torna-se fundamental para desenvolver uma 
compreensão ativa dos textos. A BNCC não contempla ferramenta digital, mas, 
é possível utilizá-las (inclusive do celular). Compartilho algumas sugestões que 
permitem gerar empatia, colaboração e interatividade para as aulas. 
 
Blogs: é um gênero textual digital veiculado na internet que serve como meio 
de comunicação virtual. O termo é uma abreviação da palavra inglesa “weblog” 
que surge da união dos vocábulos “web” (teia) e “log” (diário de bordo). Para 
trabalhar com este gênero é possível criar um especifico que contenham a 
multimodalidade, ao integrar foto, texto e vídeo. Entre os programas se 
destacam o Wordpress, Tumblr, Blogger, todos gratuitos. 
 Meme/charge digital: o gênero atrai muitos os jovens, pela forma irreverente. 
O termo é bastante conhecido e utilizado no "mundo da internet", referindo-se 
ao fenômeno de "viralização" de uma informação. Ou seja: qualquer vídeo, 
imagem, frase, ideia, música, que se espalhe entre vários usuários 
rapidamente, alcançando muita popularidade e pode ser criado a partir de 
ferramentas gratuitas e intuitivas como o Canvas e o meme mania. 
 Vídeo-minuto: os alunos se identificam muito com este gênero, pela 
possibilidade de internalizar e oralizar acontecimentos. Além dos programas 
disponíveis como aplicativo de celular, também é possível trabalhar no 
computador com o Windows movie maker, que é bem simples e intuitivo e 
possui ferramenta de edição. 
 Fanfic: é um gênero voltado para leitura e escrita de histórias. Para tornar mais 
prazeroso o trabalho com fanfics, é possível usar o playfic, que é um site com 
uma programação simples. Ele possibilita o desenvolvimento de habilidades de 
leitura e escrita, em que o usuário pode criar sua narrativa e possibilitar que os 
leitores escolham o final da história. Mobilizar práticas de cultura digital em 
diferentes linguagens, gêneros, mídias e ferramentas digitais é importante para 
expandir e produzir sentidos no processo de compreensão e produção dos 
alunos. Ao refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais, o aluno 
participa ativamente da construção do conhecimento. 
 
 
Comentado [r1]: 
24 
 
 
 
2. REFERÊNCIAS 
 
ATRATOR ESTRANHO Miniaturização das Tecnologias, São Paulo: ECA/USP, n° 10, 
mar.95 
 BABIN, Pierre e Kouloumdjian, Marie-France Os Novos Modos de Compreender - a 
geração do audiovisual e do computador, (título original: Les Nouveaux modes de 
comprendre, Paris: Éditions du Centurion, 1983) tradução Maria Cecília Oliveira 
Marques, São Paulo: Paulinas, 1989. 
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 2 ed. Tradução: Michel Lahud e Yara 
F. Vieira. São Paulo: HUCITEC, 1981. 
CARRAHER, David W. (1992). A aprendizagem de conceitos matemáticos com auxílio 
do computador. Em ALENCAR, E.S. (Org.) Novas contribuições da psicologia aos 
processos de ensino e aprendizagem. São Paulo. Cortez Editorial. 
CYSNEIROS, Paulo G. Pedagogia Logo. Mimeo, 1991. 
ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. Tradução Pérola Carvalho, São Paulo: 
Perspectiva, 1979. 
FADUL, Anamaria(org.) Novas Tecnologias de Comunicação - impactos políticos, 
culturais e sócio-econômicos, São Paulo: Summus e INTERCOM, 1986. 
FERRÉS, Joan. Vídeo e Educação, tradução, Juan Acunã Llorens, 2ª edição, Editora: 
Artes Médica, Porto Alegre, 1996; 
FUSARI, Maria Felisminda de R. e F. Meios de Comunicação na formação de 
Professores - Televisão e vídeo em questão, São Paulo: FEUSP, tese de 
doutoramento, 1990. 
GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin (org.). Educação Tecnológica: desafios e 
perspectivas. S. P., Cortez, 1999. 
GREENFIELD, Patrícia M. O Desenvolvimento do Raciocínio na Era da Eletrônica - 
os efeitos da TV, computadores e videogames, (título original: Mind and Media - The 
Effects of Television, Computers and Videogames, 1984), tradução Cecília Bonamine, 
São Paulo: Summus, 1988. 
GUTIEREZ, Francisco. Linguagem total - uma pedagogia dos meios de comunicação, 
tradução por Wladimir Soares. São Paulo : Summus, 1978. 
HAYDT, Regina C. C. Didática geral São Paulo: Ática, 1995. 
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência - O futuro do pensamento na era da 
informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1990. 
__________. As tecnologias da Inteligência- o futuro do pensamento na era da 
informática.Ed.34.Rio de Janeiro,1993. 
__________. A Árvore do Conhecimento São Paulo: Escuta, 1993. 
__________ O Quê É Virtual? Rio de Janeiro: Editora 34, 1996. 
__________ A Inteligência Coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: 
Edições Loyola. 1998.

Continue navegando