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RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA FELIPE MOURA Responsabilidade contratual: o dano encontra-se previsto no contrato; Responsabilidade extracontratual: o dano não se encontra previsto no contrato, apuração dos fatos dos danos ocorridos; Responsabilidade subjetiva: o agente responderá de acordo com a sua vontade ou não. A culpa é o meio da responsabilidade, porém, há situações que o agente responde independentemente de culpa; Para haver responsabilidade, tem de haver ato ilícito (art. 186, cc), devendo verificar se não houve excludentes de ilicitude (legitima defesa, estrito cumprimento do dever legal); Art. 186 c/c art. 927, ambos do CC Conduta: comportamento humano voluntário que se exterioriza através de uma ação ou omissão, produzindo conseqüências jurídicas. “Sérgio Cavalieri”; Conduta comissiva: aquele que pratica uma ação (conduta positiva). Toda conduta comissiva que cause dano gera o dever de reparação; Conduta omissiva: aquele que pratica uma omissão (conduta negativa). Toda conduta omissiva que gera dano somente irá acarretar o dever de indenizar se aquele que se omitiu tinha o dever de agir ou se colocou na posição de garantidor; A vontade é um elemento psicológico, enquanto na ação e omissão é um aspecto físico, objetivo, da conduta; Imputação: possibilidade de indicar uma responsabilidade a alguém. Não basta que a conduta tenha causado dano. A conduta deve ser culpável, reprovável ou censurável. Sendo assim, a capacidade civil do agente é fundamental para a imputação de responsabilidade. Imputar é atribuir responsabilidade a alguém por alguma coisa; Imputabilidade: conjunto de condições pessoais que dão ao agente capacidade para poder responder pelas conseqüências contrárias ao dever; Elementos: maturidade e sanidade mental; Art. 116, ECA: quando se trata de ato infracional com reflexo patrimonial. Adolescente (entre 12 e 18 anos, art. 2º, ECA); Enunciado 40, jornada de D. Civil; Responsabilidade civil do incapaz – art. 928, CC: se os responsáveis pelo incapaz não dispuserem de meios para pagar a indenização, o incapaz responde. Responsabilidade subsidiária, ou seja, a obrigação é dos pais/responsáveis de indenizar, mas, estes não possuindo meios (dinheiro, bens etc), a obrigação repassa p/ o filho; Culpa lato sensu: noção de culpa em sentido amplo (tencional – culpa e intencional – dolo), ou seja, englobam ambos os sentidos; Culpa stricto sensu: noção de culpa em sentido restrito, somente em sentido tencional (negligência, imprudência ou imperícia); A culpa reside em uma conduta tencional que em sua essência não se mostra revestida de ilicitude, porém, a mesma se demonstra lesiva na medida em que acaba por se desvirtuar no correr da relação. RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA FELIPE MOURA O ponto de partida da culpa está na violação de uma norma pela falta de cuidado geral; Elementar: conduta voluntária com resultado involuntário, previsão ou previsibilidade e falta de cuidado, cautela, diligência ou atenção; A falta de cautela é a essência da culpa. Culpa levíssima: ato que pode ser praticado por qualquer pessoa ainda que de forma precavida, pois, trata-se de um descuido (falta de atenção); Culpa leve: aquela que se encontra revestida da certeza de que nada acontecerá (que pode ser evitada); Culpa grave: conduta não esperada por parte do agente de prudência mediana (homem médio); Culpa contratual: advinda de um vínculo preexistente; Culpa extracontratual: decorre da violação da lei ou de preceito geral do direito; Culpa in eligendo: má eleição do preposto por parte do causador do dano; Culpa in vigilando: falta do dever de vigilância em relação a terceiro sob o qual o agente causador do dano, possuía responsabilidade direta em relação aos seus atos (tutor, curador, agentes garantidores que respondem em relação aos seus incapazes que estão sob sua guarda); Culpa in custodiando: falta do dever de custódia em relação à terceiro, coisa ou animal; Culpa presumida: determinadas situações dentro da teoria subjetiva em que parte-se de uma premissa in re ipsa – raiz da responsabilidade objetiva, que está contida na coisa; Culpa contra a legalidade: violação de norma prevista em lei; Culpa concorrente: aquela em que ambos os agentes contribuíram p/ o dano (falha mútua); Súmulas 403 e 145, STJ;
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