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ADM_1355_2013.1_Aula_02_Rev_Contab_NDabul

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1 
ADM 1355 
Administração Financeira 
Prof. Nelson Dabul 
2013.01 
 
Aula 2 
2 
A Contabilidade e a Empresa 
• Contabilidade 
 Objetivos das Demonstrações Contábeis 
 Usuários das Demonstrações Contábeis 
 
• A Empresa 
 Conceitos 
 A Empresa 
 Tipos de Sociedade 
 Administração Financeira da empresa 
 Patrimônio, Bens, Direitos e Obrigações 
3 
A Contabilidade 
• “É o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a 
tomada de decisões dentro e fora da empresa” (Marion, JC, 2009) 
 
• “O processo de identificar, medir e comunicar informações 
econômicas para permitir julgamento e decisões pelos usuários das 
informações” (Associação Americana de Contabilidade). 
 
• Que tipo de informação: 
 Resultados da empresa – Lucro ou prejuízo 
 Desempenho dos negócios 
 Gestão 
 Custos 
 
• Informações para tomada de decisões sobre produção, marketing, 
investimentos, financiamentos, custos, ... 
 
4 
A Contabilidade 
• Sistema de Informações 
 Organiza, registra e disponibiliza dados da empresa 
 
• A partir de informações passadas e presentes, permitir inferir 
sobre o futuro da empresa 
 
• Importante sobre as informações contábeis: 
 Consistência 
 Utilidade 
 Confiabilidade 
 
5 
A Contabilidade 
• Contabilidade Financeira 
 Contabilidade Geral. Fornece informações básicas e fiscais da 
empresa. 
 
• Contabilidade de Custos 
 Cálculo e interpretação dos custos dos bens fabricados ou 
comercializados, ou dos serviços prestados pela empresa. 
 
• Contabilidade Gerencial 
 Elabora relatórios com informações voltadas para a tomada de 
decisões gerenciais. 
 
6 
A Contabilidade 
• Para que a informações contábil? 
 Tomada de decisão 
• Visão interna: 
 Realizar novos projetos 
 comprar ou alugar uma máquina 
 decidir sobre preço de produtos 
 contrair dívidas e ... 
• Visão externa: 
 Analisar se a empresa é rentável 
 Analisar a capacidade financeira da empresa 
7 
Usuários da Contabilidade – Stakeholders 
8 
Usuários da Contabilidade – Stakeholders 
• Investidores: 
 Conhecer a situação econômico-financeira da empresa 
 Conhecer o potencial de lucro da empresa 
 Decidir sobre as melhores opções de investimento 
 
• Fornecedores – bens e serviços (crédito): 
 Analisar a capacidade de pagamento da empresa 
 No caso dos bancos – análise do risco de crédito, decisões de crédito 
 
• Governo 
 Impostos (Receita Federal), dados estatísticos (IBGE), regulação 
(CVM, BCB, SUSEP, ...) 
9 
Usuários da Contabilidade 
• Funcionários, Colaboradores, Sindicatos 
 Conhecer a situação econômico-financeira da empresa 
 
• Clientes 
 Analisar a capacidade da empresa em atender seus compromissos 
com clientes 
 
• Concorrentes, .... 
10 
A Empresa – Conceitos 
• Pessoa Física 
 Todo ser humano 
 
• Pessoa Jurídica 
 É a união de um ou mais indivíduos que, através de contrato, formam 
uma nova pessoa, com personalidade distinta de seus membros. 
 É um ente abstrato 
 
• Entidade Contábil 
 Pessoa que mantém uma Contabilidade de suas operações. 
 Pessoa Jurídica com ou sem fins lucrativos, Pessoa Física 
11 
A Empresa 
• Objetivos 
 Determinam a direção em que irão colocar seus esforços 
 Maximizar retorno aos proprietários 
 Propiciar um ambiente de trabalho adequado 
 Função social - integrada com as políticas, responsabilidade social 
 
• Estratégias 
 Meios para atingir os objetivos 
 Empresa, unidade de negócio ou produto 
 Produtos  diferenciação ou menor preço 
12 
A Empresa – Classificação Administrativa 
• Estatais 
 Capital social é controlado pelo setor público 
 Ex. Correios, Caixa Econômica Federal 
 
• Mistas 
 Associação do setor público com o privado 
 O Setor público detém o controle do capital votante 
 Ex. Banco do Brasil, Petrobrás 
 
• Privadas 
 Capital e gestão totalmente da iniciativa privada 
 
 
13 
A Empresa – Classificação Jurídica 
• Empresa Individual 
 O Capital pertence a uma só pessoa 
 Ex. pequenas empresas, pequenos comércios, agricultores 
 
• Empresa Societária 
 Existem várias classificações, mas as mais comuns são: 
 Sociedade por cotas de responsabilidade limitada 
 Sociedade Anônima 
 
• Microempresa (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) 
 Recebem tratamento fiscal (Simples) e creditício diferenciado com objetivo 
de oferecer melhores condições para o seu crescimento 
 Registros contábeis podem ser mais simplificados 
 
 
 
14 
A Empresa – Classificação 
• Sociedade por cotas de responsabilidade limitada 
 Capital é representado por cotas e distribuído entre os sócios de acordo com 
o aporte financeiro de cada um 
 A responsabilidade de cada sócio irá até o valor de sua respectiva 
participação 
 
• Sociedades Anônima, Sociedade por Ações ou Companhia 
 O capital é divido em ações – valores mobiliários 
 Não existe preocupação em se identificar o acionista 
 O controle é do sócio com maior número de ações 
 Deve respeitar a Lei das Sociedades por Ações – Lei 6.404 / 1976. 
Alteração - Lei 11.638 / 2007 e Lei 11.941/09. 
 Capital Fechado 
 Capital Aberto 
 
 
15 
A Empresa – Conceitos 
• Sociedades por Ações de Capital Fechado 
 
 As ações não são negociadas no mercado de valores mobiliários 
 
 Capta recursos entre os próprios acionistas 
 
 Tem um número limitado de sócios 
 
 No Brasil, normalmente, são grandes empresas de origem familiar 
 
16 
A Empresa – Conceitos 
• Sociedades por Ações de Capital Aberto 
 
 As ações pertencem a qualquer pessoa 
 
 São negociadas em bolsa de valores 
 
 Capta recursos do público em geral e canaliza para atividades 
produtivas 
 
 Permite que os pequenos poupadores sejam sócios de grandes 
empreendimentos 
 
 Deve estar registrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM 
 
17 
A Empresa – Conceitos 
• Valores Mobiliários: Ações e Debêntures 
 Ações : menor parcela do capital social da companhia 
 Ações podem ser classificadas pelo seu direito em: 
 Ações Ordinárias 
 direito de voto nas deliberações e assembléia geral de acionista 
 
 Ações Preferenciais 
 Preferência no pagamento de dividendos 
 Dividendo mínimo obrigatório (pelo menos 10% maior que o da 
ordinária) 
 Preferência no reembolso do capital em caso de liquidação da 
sociedade 
 
18 
A Empresa – Benefícios do Investidor 
• Dividendos: 
 Parte do resultado da companhia 
 Determinada em cada exercício social 
 Distribuída em dinheiro 
• Bonificação 
 Emissão e distribuição gratuita aos acionistas de novas ações em função do 
aumento de capital 
• Valorização 
 Valor de mercado das ações. Depende do preço de compra e venda das 
ações 
• Direito de Subscrição 
 Direito de compra de ações em função de aumento de capital 
19 
A Empresa – Órgãos Representativos 
• Assembléia Geral 
 Órgão máximo representativo dos acionistas 
 Decide sobre os objetivos das companhias 
 Entre outras competências, deliberam sobre as demonstrações financeiras 
apresentadas pelos administradores e distribuição do lucro líquido 
• Diretoria 
 Responsável pela gestão da companhia. 
• Conselho de Administração 
 Auxilia à diretoria na elaboração das estratégias 
 Orienta e supervisiona os executivos na execução das estratégias 
• Conselho Fiscal 
 Órgão fiscalizador da companhia 
 Fiscaliza os atos do conselho e da diretoria 
20 
Administração Financeira 
• Decisões da Administração Financeira 
 
• Decisões de Investimento 
 Administração do Capital de Giro 
 
 Orçamento de Capital 
 
• Decisões de Financiamento 
 
 Estrutura de Capital 
 
 
21 
Função Contábil e Função Financeira 
• Estrutura típica da função finanças numa empresa 
 
 
 
 
 
 
 
 TESOURARIA CONTROLADORIA 
Finanças 
Gestão do Caixa 
Cobranças e 
Pagamentos 
Contabilidade 
Planejamento 
Financeiro 
Custos 
22 
Função Contábil e FunçãoFinanceira 
• Gestão do caixa: responsável por aplicar o dinheiro ou obter 
financiamento para as operações da empresa 
 
• Cobrança e Pagamentos: responsável pelo relacionamento 
financeiro com clientes e fornecedores 
 
• Contabilidade: responsável pelo registro, organização e elaboração 
das demonstrações contábeis 
 
• Custos: apura os custos de produção/serviços e propõe melhorias 
 
• Planejamento Financeiro: elabora orçamento financeiro, verifica o 
planejado x realizado 
 
 
 
23 
Administração do Capital de Giro 
• Capital de Giro são os recursos que a empresa mantém em 
caixa para suas despesas imediatas 
• Recursos de curto prazo da empresa 
 Exemplo: negociar com fornecedores melhores preços 
• Deve ter acompanhamento permanente 
• Objetivos do gestor: 
 Não deixar uma sobra muito alta de Caixa 
 $ parado, sem rendimento 
 Não deixar o Caixa muito baixo 
 Necessidade de financiamento 
 
 
24 
Estrutura de Capital 
• Combinação entre capital de terceiros de longo prazo e capital 
próprio que a empresa utiliza para financiar suas operações 
 
 
• Preocupação do gestor financeiro: 
 Qual o volume de capital de terceiros. Proporção ideal entre Capital 
próprio e Capital de Terceiros 
 Qual recurso mais barato disponível no mercado 
Financiamentos bancários, emissões próprias 
 
25 
A Empresa – Conceitos 
• Patrimônio 
 Conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa ou empresa 
 
PATRIMÔNIO 
Bens e Direitos 
(a receber) 
Deveres 
(a pagar) 
26 
A Empresa – Conceitos 
• Bens - exemplo 
 R$mil 
Cia. Amanhã 
Edifícios 180 
Móveis e utensílios 90 
Veículos 110 
Máquinas 400 
Terrenos 900 
Marcas e Patentes 150 
TOTAL 1.830 
27 
A Empresa – Conceitos 
• Bens - exemplo 
 R$mil 
Cia. Amanhã 
Edifícios 180 
Móveis e utensílios 90 
Veículos 110 
Máquinas 400 
Terrenos 900 
Marcas e Patentes 150 
TOTAL 1.830 
Bens Tangíveis Intangíveis Móveis Imóveis 
28 
A Empresa – Conceitos 
• Bens – exemplo 
 Cia. Amanhã 
 R$mil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bens Tangíveis Intangíveis Móveis Imóveis 
Edifícios 180 180 
Móveis e 
utensílios 
 90 90 
Veículos 110 110 
Máquinas 400 400 
Terrenos 900 900 
Marcas e 
Patentes 
 150 150 
TOTAL 1680 150 750 1.080 
29 
A Empresa – Conceitos 
• Bens 
 
 Com quais problemas podemos nos deparar na avaliação de bens? 
 Valor de mercado 
 Deterioração de bens (estoque) 
 Mensurar o intangível (marcas, como Coca-Cola...) 
 Benefícios presentes e futuros 
 
 
 
 
30 
A Empresa – Conceitos 
• Direitos 
 São os valores, títulos a receber 
 Dinheiro em bancos, duplicatas a receber 
 HOJE 
 
 
 
 
 
 FUTURO 
Empresa Cliente 
MERCADORIA 
DUPLICATAS 
Empresa 
$ Cliente 
31 
A Empresa – Conceitos 
• Obrigações 
 São as dívidas com outras pessoas – compromissos 
 Duplicatas a pagar 
 Empréstimos 
 Impostos... 
 
 
 
32 
A Empresa – Conceitos 
• Patrimônio Líquido 
 É a riqueza líquida de pessoas ou empresas 
 Em algumas situações os bens e direitos são muitos, mas as obrigações os 
superam  não há riqueza 
 
 
 
 
 
 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = BENS + DIREITOS - OBRIGAÇÕES 
33 
Contabilidade por Balanços Sucessivos 
• É uma metodologia simples 
 
• Mas, no dia a dia não seria simples fazer um balanço da empresa 
para cada operação 
 
• Então... 
 São realizados controles individuais para cada Rubrica contábil 
 Ao final do período, o saldos são transportados para o balanço 
 
34 
 
Balanço Patrimonial 
 ATIVO PASSIVO 
 CIRCULANTE CIRCULANTE 
 Caixa Contas a pagar (fornecedores) 
 Contas a receber (clientes) Títulos a pagar 
 Estoques NÃO CIRCULANTE 
 Dívidas de LP 
 NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 Máq. e equipamentos Capital Social 
 Marcas e patentes Lucros retidos 
 
• ATIVO = PASSIVO + PL 
• Classificação ocorre em ordem decrescente de liquidez. A liquidez mede a 
velocidade e facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro. 
37 
Débito e Crédito - Razonete 
• Após vários lançamentos contábeis a rubrica Bancos da empresa BomComeço 
fechou com o saldo de R$ 280.000. 
• Como são feitos os lançamentos? 
 
 D Bancos C Diminuição 
 
1. 1.000.000 600.000 
2. 120.000 
3. 280.000 
 
1- Investimento inicial de R$ 
1.000.000, através de depósito 
bancário 
 
2 - Adquire à vista um prédio no 
valor de R$600.000 
 
3 - Adquire Estoque de matéria 
prima no valor de R$240.000, 
sendo metade paga à vista 
38 
Débito e Crédito - Razonete 
• Após vários lançamentos contábeis, a rubrica Fornecedores da empresa 
BomComeço fechou com o saldo de R$ 250.000. 
• Como são feitos os lançamentos? 
 D Fornecedores C Aumenta 
 
1. 120.000 
2. 130.000 
3. 250.000 
 
1 - Adquire Estoque de matéria 
prima no valor de R$240.000, 
sendo metade paga em 60 dias. 
 
2 - Adquire novo lote de Estoque 
no valor de R$130.000, para 
pagamento em 90 dias. 
40 
• Para qualquer operação há um débito e um crédito de igual valor. 
 
 
 D Bancos C D Imóveis C 
 400.000 400.000 
 
 
 
 ATIVO ATIVO 
 
Método das Partidas Dobradas 
41 
Método das Partidas Dobradas 
• Outro exemplo: 
 
 
 D Automóveis C D Financiamento C 
 
 40.000 40.000 
 
 
 
 ATIVO PASSIVO 
 
42 
Regimes Contábeis 
 
• Regime de Competência 
 É o regime universalmente adotado, aceito e recomendado pela 
Teoria de Contabilidade e pelo Imposto de Renda 
 
 
• Regime de Caixa 
 Forma mais simplificada, adotado por microempresas, entidades sem 
fins lucrativos 
 
 
 
 
 
 
43 
Regime de Competência 
 
• A Receita é contabilizada no período em que for gerada, 
independente do seu recebimento 
 
• Exemplo: 
 Empresa vende a prazo em dezembro do Ano T1, para receber em 
T2 
 Considera-se que a Receita foi gerada em T1 
 A Receita compete a T1 
 
 
 
 
 
44 
Regime de Competência 
 
• A Despesa é contabilizada no período em que for incorrida, 
independente do seu pagamento 
 
• Exemplo: 
 Empresa paga seus funcionários em Janeiro de T2, o salário 
referente à dezembro de T1 
 Considera-se que a Despesa foi incorrida em T1 
 A Despesa compete a T1 
 
 
 
 
 
45 
Regime de Competência 
• Apuração do Lucro 
 O Lucro será apurado considerando um período – geralmente 1 ano 
 Toda Receita gerada nesse ano, mesmo que não tenha sido efetivamente 
recebida e toda Despesa gerada nesse ano, mesmo que não tenha sido 
paga será apurada no ano 
 
 
 
 
 
 
 
Apuração do 
resultado em A1 
Regime de Competência 
Toda Receita reconhecida em A1 
 
Toda Despesa incorrida em A1 
46 
Regime de Caixa 
• A Receita é contabilizada no momento de seu recebimento, 
quando entra dinheiro no Caixa 
 
• A Despesa é contabilizada no momento do pagamento, 
quando sai dinheiro do Caixa 
 
 
 
 
 
 
LUCRO = RECEITA RECEBIDA – DESPESA PAGA 
47 
Princípios Contábeis e o Regime de Competência 
 
• Princípio da Confrontação das Despesas 
 Pela definição, uma Despesa está associada a uma Receita, uma vez 
que esta é gerada visando a obtenção de uma Receita 
 
 Do confronto entre Receitas e Despesas se obtêm o Resultado do 
Exercício 
 
48 
Apuração do Resultado do Exercício 
• A cada exercício social, a empresa deve apurar o resultadodo 
exercício de seus negócios 
• O resultado da empresa apura se a mesma obteve LUCRO ou 
PREJUÍZO 
• Como obter o resultado? 
 RECEITAS - DESPESAS = RESULTADO 
 RECEITAS > DESPESAS  LUCRO 
 RECEITAS < DESPESAS  PREJUÍZO 
 
• Relatório Contábil que apresenta o resultado: 
 Demonstração do Resultado do Exercício 
 
 
 
 
49 
Apuração do Resultado do Exercício 
• Como obter o resultado? 
 RECEITAS - DESPESAS = RESULTADO 
 RECEITAS > DESPESAS  LUCRO 
 RECEITAS < DESPESAS  PREJUÍZO 
 
 
50 
Apuração do Resultado do Exercício 
 
Cuidado: 
 
 Não confundir o saldo de caixa, ou seja, o dinheiro que sobra ou falta dos 
seus pagamentos e recebimentos mensais, com o lucro/prejuízo de suas 
operações 
 
 O lucro não é uma medida financeira, mas uma medida de eficiência 
 
 É o resultado de todas receitas geradas pelo negócio em um período de 
tempo, sejam elas recebidas ou não, contra as despesas incorridas neste 
mesmo período, sejam eles pagas ou não no mesmo período 
51 
Lucro Operacional Bruto ou Lucro Bruto 
Lucro Bruto = Receita Bruta de Vendas 
 – Deduções e impostos sobre vendas 
 – Custo de Mercadorias Vendidas 
 
• Para empresa prestadora de serviços 
 
Lucro Bruto = Receita de Serviços Prestados 
 – Deduções e impostos sobre vendas 
 – Custo de Serviços Prestados 
 
 
 
52 
Deduções e Impostos 
• Deduções: 
 Vendas Canceladas – são devoluções do comprador 
 Abatimentos – abatimento oferecido ao cliente para evitar a devolução 
 Descontos – oferecidos aos clientes por grande quantidade vendida, 
promoção, política de empresa, fidelidade etc. 
 
• Impostos Incidentes sobre Vendas 
 Na Receita Bruta de Vendas (Nota Fiscal/ Fatura) estão incluídos os 
impostos (IPI, ICMS, ISS etc.), que não são uma receita da empresa 
 A empresa irá recolher ao governo 
 
53 
Receita Líq. de Vendas e Custo das Merc. Vendidas 
• Receita Líquida 
 
Receita Líquida = Receita Bruta – Deduções e impostos 
 
• Custo das Mercadorias Vendidas ou Custo das Vendas 
 São os custos incorridos na transformação de produtos e serviços 
 Em empresas atacadistas e varejistas é o montante pago a fornecedores 
pelas mercadorias – custo do estoque 
 
Lucro Bruto = Receita Líquida – Custos das Mercadorias Vendidas 
 
54 
DRE - Lucro Bruto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DRE 
RECEITA BRUTA (+) 3.000.000 
 Deduções ( -) 
 IPI, ICMS e outros (600.000) 
 Devoluções, Abatimentos (120.000) 
 
RECEITA LÍQUIDA 2.280.000 
Custos dos Produtos Vendidos (-) (820.000) 
 
LUCRO BRUTO 1.460.000 
55 
Lucro Operacional 
 
Lucro Operacional = Lucro Bruto – Despesas Operacionais 
 
sendo, 
Despesas Operacionais: 
 Despesas de Vendas 
 Despesas Administrativas 
 Despesas / Receitas Financeiras 
 Variações Monetárias 
 Outras Despesas / Receitas 
 
 
56 
Grupos de Despesas Operacionais 
• Despesas de Vendas – desde a promoção até a colocação ao 
consumidor. Pessoal, comissão sobre vendas, publicidade e promoção 
etc. 
 
• Despesas Administrativas – Despesas no escritório visando à gestão da 
empresa. Salários e encargos sociais do pessoal administrativo, 
aluguel do escritório, seguro 
 
• Despesas de Depreciação e Amortização – São provenientes do 
desgastes dos bens imobilizados (depreciação) e dos intangíveis 
(amortização) 
 
• Despesas Financeiras – Remuneração aos capitais de terceiros. Juros 
pagos, comissões bancárias etc. 
 
 
 
 
 
 
 
57 
Grupos de Despesas Operacionais 
• Despesas Financeiras 
 As Receitas Financeiras – derivadas de operações financeiras, deverão 
ser compensadas nas Despesas Financeiras. 
 
 No caso da Receita Financeira ser superior à Despesas Financeira, 
teremos um saldo positivo: 
 
 Despesa Financeira (400.000) 
Receita Financeira 600.000 
 ======== 
Despesa/Receita Financeira 200.000 
58 
Grupos de Despesas Operacionais 
• Variação Monetária – São as Variações Cambiais provenientes de um 
empréstimo em moeda estrangeira 
 Na apuração do resultado, deve ser ajustado o valor do câmbio na DRE. 
 Ex.: Dívida em dólares US$ 100.000 
 Na data do lançamento da operação: US$1=R$1,80 
 A dívida será R$ 180.000 = 100.000 x 1,80(cotação) 
 Na apuração do resultado do exercício: US$1=R$1,70 
 A dívida corresponde à  100.000 x 1,70 (cotação) 
 Variação cambial  R$10.000 (positiva)  Receita 
 OU 
 Na apuração do resultado do exercício: US$1=R$1,90 
 A dívida corresponde à  100.000 x 1,90 (cotação) 
 Variação cambial  R$10.000 (negativa)  Despesa 
 
 
 
 
 
59 
• Outras Despesas/Receitas 
 Despesas/Receitas operacionais não enquadradas nos itens anteriores. 
 
 Despesas eventuais, tributos como IPVA, IPTU, multas fiscais etc. 
 
 
 
 
 
Lucro Operacional 
60 
Receitas/Despesas Não Operacionais 
• Considera Receitas e Despesas não relacionadas diretamente com o 
objetivo do negócio 
• São Ganhos ou Perdas de Capital - lucros/prejuízos com a venda de um 
item do ativo 
 
 Lucros com a venda de um veículo (Imobilizado) 
 Comprou um caminhão por R$ 50.000. Vendeu por R$52.000 
 R$2.000  Receita não Operacional. 
 
 Prejuízos na venda de ações (Investimentos) 
 Comprou 1.000 ações da Cia. Vale Pouco por R$ 50.000. Vendeu por 
R$42.000 
 R$8.000  Despesa não Operacional. 
 
 
 
 
 
 
 
61 
DRE -Lucro Operacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECEITA BRUTA (+) 3.000.000 
 Deduções ( -) 
 IPI, ICMS e outros (600.000) 
 Devoluções, Abatimentos (120.000) 
 
RECEITA LÍQUIDA 2.280.000 
(-)Custos dos Produtos Vendidos (820.000) 
 
LUCRO BRUTO 1.460.000 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
 De Vendas (35.000) 
 Administrativas (60.000) 
 Financeiras (12.000) 
 Variações Monetárias (3.000) 
 (-) DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO (10.000) 
LUCRO OPERACIONAL 1.340.000 
62 
Lucro por ação 
• O Lucro líquido é a sobra líquida à disposição dos proprietários 
da empresa 
• Os proprietários decidem a parcela do lucro líquido que será 
distribuída aos acionistas (dividendos) e a parcela que ficará 
retida na empresa (Reservas de Lucros) 
 
• O lucro líquido por ação mostra o resultado final da empresa 
sobre cada ação 
 
Lucro Líquido por Ação = Lucro Líquido / Quantidade de ações 
 
 
 
 
63 
DRE 
• Receita Líquida 
 (-) Despesas operacionais (fixas e variáveis) 
 (-) Depreciação 
• LAJIR (Lucro antes de Juros e IR) 
 (-) Despesas financeiras 
• LAIR (Lucro antes do IR) 
 (-) IR 
• Lucro Líquido Lucro Líquido / Nº ações = LPA 
 (-) Dividendos 
• Acréscimo aos lucro retidos 
64 
Apuração do Resultado 
DRE
RECEITA BRUTA 120.000
RECEITA LÍQUIDA 120.000
(-)Custo do Produto Vendido -60.000
LUCRO BRUTO 60.000
(-) Despesas Administrativas -25.000
(-) Despesas Financeiras -25.000
LUCRO OPERACIONAL 10.000
LUCRO ANTES DO IR 10.000
(-) Imposto de Renda (15%) -1.500
LUCRO DEPOIS DO IR 8.500
(-) Participações Empregados -500
LUCRO LÍQUIDO 8.000
Dividendos (5%) 400
7.600
65 
Análise das Demonstrações Financeiras 
• Qual o interesse em examinar as Demonstrações Financeiras? 
 
 Interpretar a situação econômico-financeira da empresa. 
 Identificar pontos fortes e pontos fracos. 
 Medir a capacidade de gerar lucro. 
 Identificar a eficiência em gerenciar seus ativos. 
 Identificar formas de melhorar a rentabilidadeda empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
66 
Análise das DFs - Indicadores 
• Relaciona itens e grupos do BP e da DRE 
• Útil na análise de crédito e de tendências 
• Útil para verificar o desempenho da empresa 
• Permite comparação de empresas de um mesmo segmento de 
atuação 
• Deve ser analisado de maneira conjunta (não isolado) com 
outros indicadores 
• Analisar os índices em mais de um ano, para poder comparar 
a evolução 
 
 
 
 
 
 
67 
Indicadores de Liquidez 
• Liquidez Corrente (Circulante) 
 Liquidez Corrente = Ativo Circulante 
 Passivo Circulante 
• Indica a capacidade da empresa em quitar suas dívidas de 
curto prazo com o seu ativo circulante 
• Considerado favorável quando superior a 1 
• Cuidados na avaliação: 
 A capacidade de conversão em dinheiro é diferente entre os itens do Ativo 
Circulante (C&B, Estoque, Duplicatas a Receber e Despesas Antecipadas) 
 Descasamentos entre os vencimentos dos direitos e das obrigações 
 Índices menores podem indicar melhor gerenciamento dos estoques, por 
exemplo 
68 
• Liquidez Seca 
 
Liquidez Seca = Ativo Circulante - Estoques 
 Passivo Circulante 
 
• Elimina o risco associado à incerteza da venda dos 
estoques. 
• É mais conservador e realista quanto à situação de 
liquidez 
• Revela se a empresa depende dos seus estoques para ter 
uma liquidez equilibrada 
Indicadores de Liquidez 
69 
Indicadores de Liquidez 
• Liquidez Imediata 
 
 Liquidez Imediata = Disponível (Caixa e Bancos) 
 Passivo Circulante 
 
• Mostra se a empresa somente com as suas disponibilidades é 
capaz de honrar suas obrigações de curto prazo 
• Examina a liquidez da empresa com o máximo rigor 
• Cuidados: 
 Reduções neste índice podem indicar uma administração do caixa rígida e 
eficiente 
 Redução neste índice e atrasos nos pagamentos pode indicar dificuldades 
de liquidez 
70 
Indicadores de Liquidez 
• Liquidez Geral ou Financeira 
 
 Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo 
 Passivo Circulante + Passivo não Circulante 
 
• Reflete a situação financeira de forma global 
• Mostra a capacidade de pagamento à longo prazo da empresa 
• Cuidados: 
 Descasamentos de prazos entre passivo e ativo 
 Analisar em conjunto com liquidez corrente, pois os empréstimos de longo 
prazo melhoram a situação no curto prazo pela entrada de recursos no caixa 
 Uma falsa boa impressão da situação no CP 
 
71 
Liquidez Corrente = Ativo Circulante 
 Passivo Circulante 
Liquidez Seca = Ativo Circulante - Estoques 
 Passivo Circulante 
 Liquidez Imediata = Disponível (Caixa e Bancos) 
 Passivo Circulante 
Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo 
 Passivo Circulante + Passivo não Circulante 
Indicadores de Liquidez 
72 
Ebitda 
• EBITDA 
 Earnings Before Interests, Tax, Depreciation and Amortization 
 Lucro antes de Impostos, Taxas, Depreciação e Amortização 
 
• Para o cálculo do EBITDA, adicionam-se as despesas de juros, 
depreciação e amortização ao Lucro Operacional Líquido antes dos 
impostos 
• É um indicador de lucro que mostra o potencial de geração de caixa da 
empresa 
• Representa o quanto a empresa gera de recursos apenas em suas 
atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos 
financeiros e de impostos 
• Permite colocar diversas empresas de países diferentes num mesmo 
padrão comparativo 
 
 
 
 
73 
Ebitda 
 
Lucro Operacional 
 
(+) / (-) Despesas / Receitas Financeiras 
 
(+) Despesas de depreciação e amortização 
 
= Ebitda 
 
74 
Situação Financeira 
• Balanço Patrimonial 
 Evidencia a situação patrimonial da empresa – Bens, Direitos e 
Obrigações 
 
• Também é um indicador da situação financeira da empresa: 
 No curto Prazo 
 Ativo Circulante – Passivo Circulante (CCL) 
 Caixa, Bancos, Duplicata Receber e Estoques - Passivo Circulante 
 
 No Longo Prazo 
 Ativo – Passivo, compreendendo Circulante e não Circulante 
 
 
 
 
 
75 
Situação Econômica 
• Balanço Patrimonial 
 Também é um indicador da situação econômica da empresa através da 
análise da evolução do Patrimônio Líquido 
• Fortalecimento do Patrimônio Líquido se dá através dos lucros 
retidos na empresa 
 Todo lucro não distribuído aos acionistas é contabilizado no Patrimônio 
Líquido – RESERVAS DE LUCROS 
• Sucessivos resultados positivos (Lucros) contribuem para o 
fortalecimento da situação econômica 
 
• Por outro lado, sucessivos resultados negativos (Prejuízos) 
contribuem para o deterioração da situação econômica 
 
 
 
 
76 
Regime Econômico e Regime Financeiro 
• O resultado da empresa pode ser visto sob dois ângulos 
diferentes: econômico e financeiro 
 
• Fluxo Financeiro 
 A empresa pode ter Receitas/Despesas que são recebidas /pagas 
imediatamente 
 Afetam diretamente o Caixa, o resultado financeiro 
 
• Fluxo Econômico ou Contábil 
 A empresa pode ter Receitas / Despesas que não são recebidas /pagas 
imediatamente. 
 Não afetam diretamente o Caixa, mas afetam o resultado econômico 
 
 
 
 
 
77 
Fluxo Financeiro 
• Fluxo Financeiro – exemplo: 
 Em determinado mês, a empresa realiza um serviço (receita) e recebe à 
vista R$100.000. No mesmo mês, paga despesas com salários no valor de 
R$80.000 
 Como ficaria o seu fluxo de caixa? E a DRE? 
 
 
 
 
 
 
Fluxo de Caixa no mês 
 
Receita Recebida 100.000 
Despesa Paga (80.000) 
 
Lucro financeiro operacional 20.000 
 
DRE 
Receita de serviços 100.000 
Despesa de salário (80.000) 
 
Lucro operacional 20.000 
78 
Fluxo Econômico 
• Fluxo Econômico ou Contábil – exemplo: 
 Em determinado mês, a empresa realiza um serviço (receita) e recebe à 
prazo R$100.000. No mesmo mês, paga despesas com salários no valor de 
R$80.000. 
 Como ficaria o seu fluxo de caixa? E a DRE? 
 
 
 
 
 
Fluxo de Caixa no mês 
Receita Recebida - 
Despesa Paga (80.000) 
 
Prejuízo financeiro operacional (80.000) 
DRE 
Receita de serviços 100.000 
Despesa de salário (80.000) 
 
Lucro operacional 20.000 
79 
 
 
 
 
 
 
 
 
Despesa Receita 
Regime Financeiro Desembolso, saída 
de dinheiro 
Pagamentos 
recebidos 
Regime Econômico Sacrifício incorrido 
para obter Receita 
Ganho do período, 
mesmo que não 
tenha sido recebido 
Regime Econômico e Regime Financeiro 
80 
Regime Econômico e Regime Financeiro 
Análise dos Resultados 
• Sucessivos resultados financeiros ruins, mesmo que 
combinados com resultados econômicos bons, podem trazer 
problemas para a empresa no longo prazo 
 Pode levar a deterioração do Caixa 
 
• Por outro lado, resultados financeiros satisfatórios, atrelados 
com resultados econômicos ruins também são fonte de 
problemas para a empresa, pois esta não consegue repor seus 
potencial, seus bens 
 Pode haver um desembolso grande no futuro 
 
 
 
 
 
 
 
 
81 
Atividade 
A Empresa TransCia iniciou suas atividades e realizou as 
seguintes operações. Vamos registrá-las no BP 
1. Constituição da empresa com capital de R$800.000, com abertura de 
conta corrente 
2. Compra de Prédio para sede no valor de R$ 400.000, sendo R$100.000 
à vista e R$300.000, financiado a LP 
3. Compra de caminhão para sua atividade de transporte de cargas, no 
valor de R$100.000, para pagamento em 60 dias 
4. Efetua seu primeiro transporte de carga e recebe, à prazo, o valor de 
R$120.000 
5. Paga suaprimeira despesa de salários, no valor de R$50.000 
Utilize razonetes 
 
 
 
 
 
 
82 
 D Bancos C D Prédio C D Financiamento c 
800.000 100.000 
 400.000 300.000 
 700.000 50.000 
 650.000 
 
 D Caminhão C D Contas a Pagar C D Dupl. a Receber C 
 100.000 100.000 120.000 
 
 
 
 D Prest. Serviço C D Salários C D Capital C 
 120.000 50.000 800.000 
 
Empresa TransCia 
83 
• Apuração do Resultado ao final do período: 
DRE 
RECEITA 
 Prestação de Serviço a Prazo 120.000 
 
DESPESA 
 Salários (50.000) 
 
Resultado no Período (LUCRO) 70.000 
 
Empresa TransCia 
84 
• Balanço Patrimonial ao final do período: 
Balanço Patrimonial 
Ativo Passivo e PL 
Bancos 650.000 
Duplicatas a receber 120.000 
 
Imobilizado 
 Prédio 400.000 
 Caminhão 100.000 
Contas a Pagar 100.000 
 
 
Financiamento 300.000 
 
Patrimônio Líquido 
 Capital 800.000 
 Lucros 70.000 
TOTAL 1.270.000 TOTAL 1.270.000 
Empresa TransCia 
85 
Atividade 2 
• Organize as rubricas de Receitas e Despesas nos respectivos 
grupos e calcule o Lucros Bruto, o Lucro Operacional e o 
Ebitda da empresa 
 
Impostos sobre vendas 2.840 
Despesas Administrativas 7.500 
Custos das Mercadorias Vendidas 22.800 
Receita de Vendas (Vendas Brutas) 57.770 
Lucro Operacional 10.070 
Despesas de Vendas 12.750 
Despesas Financeiras 1.810 
Vendas Líquidas 54.930 
 
 
 
87 
Atividade 
DRE 
RECEITA BRUTA 57.770 
IMPOSTOS S/ VENDAS (2.840) 
VENDAS LÍQUIDAS 54.930 
CUSTO MERC. VENDIDAS 22.800 
LUCRO BRUTO 32.130 
DESPESA DE VENDAS (12.750) 
DESPESA ADMINISTRATIVAS (7.500) 
DESPESA FINANCEIRA (1.810) 
LUCRO OPERACIONAL 10.070 
 
EBTIDA 11.880 
88 
Fluxo de Caixa 
• É a diferença entre a quantidade de dinheiro que entrou e a 
quantidade de dinheiro que saiu 
• Esse dinheiro será usado para remunerar os fornecedores de 
capital da empresa, que são os credores e os acionistas 
• Assim, a seguinte identidade é válida: 
 
 
FLUXO DE CAIXA DOS ATIVOS = 
FLUXO DE CAIXA PARA OS CREDORES 
(+) FLUXO DE CAIXA PARA OS ACIONISTAS 
89 
• O CCL também é conhecido como CAPITAL DE GIRO (CG) 
• É a diferença entre o ATIVO CIRCULANTE (AC) e o PASSIVO 
CIRCULANTE (PC), ou seja, mede a sobra de caixa ou 
disponibilidade líquida de recursos 
 
 CCL (CG) = AC – PC 
 
• Em companhias saudáveis, o CCL normalmente é POSITIVO 
• É a medida mais importante de liquidez 
 
Capital Circulante Líquido (CCL) 
90 
Variação do Capital Circulante Líquido 
• VARIAÇÃO DO CCL 
 = CCL FINAL 
 (–) CCL INICIAL 
 
• É medida com a variação líquida do ativo circulante com 
relação à variação líquida do passivo circulante para o período 
que está sendo examinado e representa a quantidade gasta no 
capital circulante líquido 
91 
• FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) 
 = LAJIR 
 (+) DEPRECIAÇÃO 
 (–) IR 
 
• Refere-se ao fluxo de caixa resultante das atividades diárias 
de produção e vendas a empresa 
Fluxo de Caixa Operacional (FCO) 
92 
Despesas de Capital (CAPEX) 
• DESPESAS DE CAPITAL (CAPEX) 
 = ATIVO FIXO LÍQUIDO FINAL 
 (–) ATIVO FIXO LÍQUIDO INICIAL 
 (+) DEPRECIAÇÃO 
 
• As despesas de capital se referem às despesas líquidas com 
ativos fixos 
 
93 
Fluxo de Caixa dos Ativos (FCA) 
• FLUXO DE CAIXA DOS ATIVOS 
 = FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) 
 (-) DESPESAS DE CAPITAL (CAPEX) 
 (-) VARIAÇÃO DO CCL 
• O FCO refere-se às atividades diárias de produção e vendas. Dessa forma, não estão 
incluídas as despesas financeiras. A depreciação deve ser adicionada, pois não 
ocorre a saída de caixa 
• As despesas de capital são as despesas líquidas com ativo permanente, adicionando-
se a depreciação, que não representa investimento 
• Por fim, a variação do CCL é a diferença entre o CCL no ano seguinte e anterior, ou 
seja: Δ CCL = CCL final – CCL inicial . Representa o investimento em capital de giro 
94 
Fluxo de Caixa dos Ativos (FCA) 
• FCA = 
( = ) FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) 
 = LAJIR 
 (+) DEPRECIAÇÃO 
 (–) IR 
 
• ( - ) DESPESAS DE CAPITAL (CAPEX) 
 = ATIVO FIXO LÍQUIDO FINAL 
 (–) ATIVO FIXO LÍQUIDO INICIAL 
 (+) DEPRECIAÇÃO 
 
• (-) VARIAÇÃO DO CCL 
 = CCL FINAL 
 (–) CCL INICIAL 
95 
• FLUXO DE CAIXA PARA CREDORES 
 = JUROS PAGOS 
 (+) AMORTIZAÇÕES 
 (–) NOVOS EMPRÉSTIMOS 
 
• FLUXO DE CAIXA PARA OS ACIONISTAS 
 = DIVIDENDOS PAGOS 
 (+) RECOMPRA DE AÇÕES 
 (–) NOVAS AÇÕES EMITIDAS 
 
• RESUMO: 
Fluxo de Caixa dos Ativos = FCO - Despesas de Capital - Variação do CCL = Fluxo de 
Caixa Livre para Credores e Acionistas 
Fluxo de Caixa para Credores e Acionistas 
96 
ATIVO 2009 2010 PASSIVO 2009 2010 
CIRCULANTE CIRCULANTE 
Caixa 200 280 Contas a pagar (fornecedores) 400 470 
Contas a receber (clientes) 500 600 Títulos a pagar 250 360 
Estoques 300 330 NÃO CIRCULANTE 
 Dívidas de LP 270 340 
 NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUID 
Máq. e equipamentos 1.000 1.150 Ações ordinárias 600 675 
 DRE 2010 Lucros retidos 480 515 
Receita Líquida 1.530 
 (-) Despesas operacionais 1.250 
 (-) Depreciação 100 
LAJIR 180 
 (-) Despesas financeiras 80 
LAIR 100 
 (-) IR 30 
Lucro Líquido 70 
 (-) Dividendos 35 
Acréscimo aos lucro retidos 35 
 Calcule para 2010: 
 1) FCO 
 2) Despesas de Capital (CAPEX) 
 3) Variação do CCL 
 4) Fluxo de Caixa dos Ativos 
 5) Fluxo de Caixa para os Credores 
 6) Fluxo de Caixa para os Acionistas 
Exercício: Empresa XMX 
97 
Resolução 
1) FCO = 250 
2) Despesas de Capital = 250 
3) Variação do CCL = 30 
4) Fluxo de Caixa dos Ativos = 1 - 2 - 3 = -30 
5) Fluxo de Caixa para os Credores = 10 
6) Fluxo de Caixa para os Acionistas = -40 
 
Note que: 
Fluxo de Caixa dos Ativos 
 = FCO - Despesas de Capital - Variação do CCL = -30 
 = Fluxo de Caixa para os Credores + Fluxo de Caixa para os Acionistas = -30

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