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GESTÃO-DA-DEMANDA-E-DO-ESTOQUE

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1 
 
 
GESTÃO DA DEMANDA E DO ESTOQUE 
1 
 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................. 2 
INTRODUÇÃO ......................................................................... 3 
Demanda ................................................................................. 4 
Papel da Gestão da Demanda na Cadeia de Suprimentos ..... 5 
Gestão da Demanda e Nível de Serviço aos Clientes ............. 6 
Previsão de demanda .............................................................. 7 
Qual importância da previsão de demanda para a gestão de 
estoque? ........................................................................................... 11 
Métodos de previsão de demanda ......................................... 12 
Técnicas de Gestão da Demanda.......................................... 14 
Gestão e Gerenciamento de Estoque .................................... 16 
Sistemas Integrados de Gestão Aplicados aos Estoques ...... 19 
Tipos de Estoque e Controle ................................................. 23 
Objetivo do Controle de Estoque ........................................... 26 
CONCLUSÃO ........................................................................ 29 
REFERENCIAS ..................................................................... 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo 
de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para 
cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa 
instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível 
superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes 
áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores 
profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade 
brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a 
divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do 
ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e 
cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha 
oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, 
conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na 
oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Para que as organizações sejam mais competitivas diante dos seus 
concorrentes é muito importante que exista uma integração das técnicas de 
previsão de demanda e controle de estoques, pois com a integração dos 
métodos mostra-se para a empresa qual o momento que se deve investir 
novamente no produto trazendo benefícios a ela. Visto que a previsão de 
demanda é o estudo onde se prevê qual a quantidade que será demandada 
futuramente, e o controle dos estoques são os métodos que irão auxiliar a 
empresa a manter o estoque mais adequado, sem excessos por saberem a hora 
certa de repor, e que atendam a demanda prevista sem ocorrer faltas. 
As empresas encontram-se em um cenário de concorrência cada vez 
maior e, consequentemente, o grau de exigência dos clientes aumenta em 
função da oferta de produtos iguais ou semelhantes que existem no mercado. 
Devido a isso, as organizações mantêm elevado número de produtos e um 
grande estoque para atender o mix de produto demandado. 
Ballou (2009) explica que as demandas sofreram um grande aumento, 
consumidores requisitam mais variedades de produtos, desta forma as 
empresas aumentam os níveis de estoques e como consequência crescem os 
custos. 
Costa et al. (2012) complementam que os estoques são mantidos pelos 
seguintes motivos: para suprir os erros de previsão, o nível de serviço que a 
empresa terá com seu consumidor, o atraso com fornecedores e as incertezas 
que o mercado apresenta. Deste modo, estoques auxiliam para que não ocorram 
faltas e com isso a empresa consiga atender a sua demanda. 
Organizações que trabalham com um sistema empurrado necessitam de 
investimento antecipado (TAYLOR, 2005), pois produtos são adquiridos antes 
que a venda seja concretizada e com isso precisam estar em constantes 
mudanças internas e externas, para reduzir custos e manter um produto de 
qualidade com alto nível de serviço, a fim de se tornarem mais competitivas. 
Neste contexto, para que os estoques tragam benefícios para a empresa, 
a previsão de demanda e o controle de estoques são fundamentais, pois a 
4 
 
 
previsão irá gerar valores que serão utilizados como input no controle dos 
estoques. Já o controle auxiliará a determinar qual a quantidade que deve ser 
mantida em estoque e o momento que deve ser realizada uma nova compra, 
para não comprometer valores desnecessários em estoques. 
É importante que toda empresa tenha por objetivo reduzir os custos de 
manter estoques a um nível de serviço desejável. Para isso, a integração de 
técnicas de previsão de demanda com o controle dos estoques é fundamental 
para que o objetivo seja atingido. 
 
Demanda 
 
A demanda de um determinado bem é dada pela quantidade de bem que 
os compradores desejam adquirir num determinado período de tempo. A 
demanda não é uma variável sob controle direto do fornecedor e tem um impacto 
significativo na cadeia de suprimento. Ela é influenciada por fatores tais como 
preços praticados pelas concorrentes, publicidade, nível de atividade econômica, 
necessidades momentâneas do cliente, acessibilidade do serviço, etc. 
 
A Gestão da Demanda está relacionada com a habilidade de prever a 
demanda, com o canal de comunicação com o mercado, no poder de influência 
sobre a demanda, na habilidade de cumprir prazos, e de priorizar e alocar os 
recursos disponíveis. 
A Gestão da Demanda deveria ser de responsabilidade das áreas 
comercial (marketing e vendas) e planejamento, em conjunto. Se a gestão fica 
por conta somente da área comercial, em alguns casos, existe a manipulação de 
previsão de superestimar para induzir uma grande produção e garantir a 
disponibilidade de produtos finais para venda ou de subestimar para que as 
vendas reais ultrapassem as previsões. Se a gestão fica por conta somente da 
área de planejamento, as previsões são feitas apenas com dados históricos de 
pedidos. 
 
5 
 
 
Papel da Gestão da Demanda na Cadeia de 
Suprimentos 
 
Uma série de fatores de natureza social, política, econômica, climática, 
etc. exercem influência sobre a demanda. Descobrir os elementos que 
condicionam a demanda e entender seus efeitos sobre a cadeia de Suprimentos 
requer coleta de dados, que auxiliam o fornecedor a determinar que mecanismos 
podem ser mais efetivos para influenciar a demanda, a verificar se sua 
capacidade deve permanecer no nível que está e a antever os impactos em sua 
cadeia de suprimentos. 
A estratégia de acompanhamento da demanda tem limitações 
relacionadas à cadeia de suprimentos. Não é economicamente viável estar 
continuamente investindo e desinvestindo em instalações, equipamentos, 
pessoal, estoques, etc. Assim, a estratégia de nível de serviço é a mais 
recomendada, consistindo o problema em decidir que percentual da demanda 
máxima esperada a empresa quer atender e o comprometimento desejado do 
nível de serviço, do resultado da empresa (custo de capital) e do custo de 
oportunidade (maior venda ou premium de preço). 
Os erros de previsões de demanda tem significativos impactos na cadeia 
de suprimentos e podemos citar: 
 Maior trabalho de comunicação – interna e externa da empresa, de 
modo a minimizar o impacto dos erros de previsão. 
 Como os estoques são um importante mecanismo de 
amortecimento da discrepância e flutuação da demanda, dependendo do 
volume, estes podem vir a representar de um adois terços dos custos logísticos, 
levando a empresa a despender recursos não previstos, visando se desfazer 
(efetuar descontos) ou recompor (por exemplo trabalhar em horas extras) os 
estoques, quando de uma flutuação imprevista da demanda. 
 A sistematização dos erros de previsão de demanda desvincula a 
administração dos estoques e o ritmo de trabalho da real demanda dos produtos 
acabados, gerando aumento do estoque de produtos acabados e baixa 
flexibilidade de resposta da cadeia. 
6 
 
 
 Pela variação brusca do estoque, pode ocorrer uma redução do 
estoque de segurança, contra escassez de matérias-primas, atrasos de pedidos, 
paralisação da linha de produção, problemas com fornecedores, problemas de 
qualidade na matéria-prima ou produto, ocorrências na fase de transporte, 
causando um desbalanceamento da cadeia de suprimentos e 
consequentemente redução da flexibilidade, atrasos de entrega, aumento do 
estoque (como redução do risco demanda) e perda de vendas. 
 Como as previsões de demanda determinam a escala de produção, 
as estratégias de compras e as aquisições e decisões de inventário da fábrica, 
o custo de atingir níveis elevados de produção, para atender aos picos de 
demanda, tornam-se bastante elevados, no tocante à horas extras, manutenção 
dos equipamentos, custo de compras e de almoxarifado. 
 
Gestão da Demanda e Nível de Serviço aos Clientes 
 
Dado todo o avanço tecnológico, o mercado cada vez mais competitivo e 
exigente, os desafios para as organizações passam a ser a sua restruturação 
para tornar-se uma entidade que tenha capacidade de responder com rapidez e 
flexibilidade às exigências dos clientes e ainda manter-se num nível de 
rentabilidade satisfatório. 
Para que a empresa alcance este objetivo a gestão da demanda 
desempenha um papel estratégico e importante, já que boa parte do 
planejamento de uma empresa deverá estar voltado principalmente para as 
expectativas de venda futura, que é a base para a empresa decidir se deve 
investir (ou não) no que e quando. 
Em uma situação ideal em que não houvesse variabilidade e incertezas 
de demanda, seria um processo relativamente simples, produzir somente o que 
o mercado irá consumir; Porém como isso não ocorre no mercado real, é preciso 
se planejar para quantidade que se irá produzir dentro de uma previsão de 
demanda na qual se inclui estas incertezas; Para isso os gestores podem optar 
pelo acompanhamento da Demanda pela produção, o que pode não ser 
economicamente viável, e de fácil aplicação, já que este é um processo que 
exigirá a ativação ou desativação de recursos na mesma velocidade que a 
7 
 
 
demanda aumenta ou diminui. Já a estratégia de nível de serviço consiste em 
decidir que percentual da capacidade máxima esperada a empresa quer atender. 
Se a decisão é Ter capacidade para atender o pico da demanda, isto significa 
assumir os custos de ociosidade nos períodos de demanda normal. Esta opção 
pode ser justificada quando as margens de lucro obtidas por ocasião da 
demanda máxima, cobrirão o custo da baixa utilização nos períodos normais. 
Tanto a ociosidade quanto a insatisfação dos clientes não atendidos, são 
situações indesejáveis quando se trabalha com a fixação de um percentual de 
nível de serviço; o ideal é encontrar o equilíbrio entre capacidade e demanda 
naqueles períodos em que a oferta supera a demanda ou naqueles em que a 
demanda é maior que a capacidade. 
Porém mais importante do que atender a toda a demanda, ou parte dela, 
é ter a preocupação de fazê-lo na melhor qualidade possível, pois esta é a única 
forma de que a empresa dispõe de não perder sua fatia de mercado. 
 
 
 
 
 
Previsão de demanda 
 
A previsão de demanda é um dos primeiros processos para uma gestão 
de estoques ter êxito, pois o planejamento empresarial depende da quantidade 
de produto que será demandada (BALLOU, 2009). 
Dias (2010) complementa que a previsão de consumo é o início para 
determinar quais os itens que serão demandados pelo consumidor, sabendo que 
o objetivo dessa previsão não é para estipular metas de vendas, mas, sim 
estabelecer quantidades que serão adquiridas de acordo com a capacidade 
empresarial. 
Prever a demanda é importante para qualquer empresa, pois é através da 
antecipação de situações, que acontecerá todo o planejamento estratégico 
visando o melhor produto e quantidades que possa atrair e atender o consumidor 
(RUSCHEL; WERNER; LEMOS, 2007). 
8 
 
 
Ritzman (2004) afirma que prever a demanda é um desafio para qualquer 
empresa e se torna uma árdua tarefa, pois bens e serviços têm uma rápida 
variação em seus modelos. Ballou (2001) complementa que projeções de 
demandas são fundamentais para toda a empresa, pois afetam diretamente a 
estrutura geral dos negócios como capacidade e necessidades financeiras. 
Gonçalves (2013a) também explica que previsões não são totalmente corretas, 
por esse motivo quanto maior for o período mais fácil ainda de estarem 
incorretas. 
Vitorino (2012) explica que não é fácil projetar estoques com as oscilações 
que as demandas sofrem, dessa forma é quase impossível acertar a previsão da 
demanda exata sem que ocorram erros com sobra ou falta de produtos. 
Entretanto Gonçalves (2013a) complementa que se os produtos forem 
classificados por grupos e possuírem períodos menores, essa previsão 
conseguirá chegar o mais perto da real demanda. 
De acordo com Ballou (2006), é através das previsões de demanda que 
se estima volumes de produtos e serviços. Já Grant (2012) explica que os 
espaços físicos que armazenam os produtos também são influenciados através 
da previsão de demanda, pois quanto maior a previsão, maior a quantidade de 
material que precisará ser estocado. 
No Quadro abaixo são mostrados os tipos de demandas. Conforme Ballou 
(2001), é muito importante identificar em que tipo de demanda cada item do 
estoque se enquadra, para assim ser adquirido ou produzido de acordo com a 
necessidade. 
 
Demanda 
permanente 
Necessita de ressuprimento de 
estoque contínuo e periódico. Cada item 
do estoque tem uma previsão de quando 
comprar e quanto cada lote deve ter. 
 
Demanda 
Sazonal 
O ressuprimento é feito em 
apenas uma vez. São produtos com 
ciclos muito curtos (da moda), ou ciclo 
anual de demanda. 
 Produtos com comportamento 
instável e projeções de venda muito 
9 
 
 
Demanda 
irregular 
difícil. Quando os tempos de 
ressuprimento são pouco flexíveis e 
muito longos necessita-se de uma 
previsão precisa. 
 
Demanda em 
declínio 
Planejar quando e quanto deve 
ser estocado as peças de reposição. 
Prever a demanda das reposições até o 
final das vendas. 
 
Demanda 
derivada 
Prever quanto e quando produzir 
através das previsões dos produtos 
acabados. As quantidades de 
ressuprimento são calculadas e 
programadas através da quantidade 
prevista de produtos acabados. 
 
Ainda de acordo com Gonçalves (2013a), a previsão de demanda, além 
de projetar a demanda futura com os estoques mais adequados, também auxilia 
na escolha do menor estoque de segurança sem que o nível de serviço seja 
afetado. É através das previsões que ocorrem todas as programações de uma 
empresa, por conta disso precisa-se ter bem definido qual o modelo que será 
utilizado, já que na previsão são os dados passados que determinam as futuras 
vendas, e as predições nada mais são que a antevisão do que o mercado irá 
comprar. 
Segundo Consul e Werner (2010), por mais que as previsões não sejam 
totalmente corretas por conta de toda a sazonalidade e complexidade que 
envolve o mercado, é através delas que gestores tomam decisões referentes ao 
preparo do ambiente para o período desejado. Deste modo a organização 
compreende uma visão de como o mercado pode vir a se comportar, prevendo 
acontecimentos e planejando como lidar com eles. 
Para Gonçalves (2013b), previsões não são perfeitas, como o mesmo 
nome jádiz é uma “previsão” do que poderá acontecer com as vendas futuras. 
Vitorino (2012) complementa afirmando que o jeito é planejar através das 
técnicas de previsão, no caso de produtos antigos através de históricos de 
10 
 
 
venda, e, produtos novos, possuir uma boa pesquisa de mercado, visto que, sem 
previsão, não tem como saber qual será o comportamento do mercado. 
Prever demanda é uma função indispensável mesmo sendo complexa 
diante dos cenários de sazonalidades e modas que englobam os mercados hoje 
em dia. Conseguir ter o melhor estudo de demanda projeta a empresa diante da 
competitividade, pois permitirá atender o cliente no momento em que ele 
precisar, resultando um alto nível de serviço (BONOTTO; FOGLIATTO, 2015). 
Para Slack et al. (1996), a demanda pode ser descrita de duas formas 
diferentes. A primeira é a demanda dependente que contenha dados sólidos para 
prever a direção da demanda futura como demostra a Figura. 
 
 
O segundo modo de demanda, é a demanda independente que não 
possui informações concretas, apenas dados passados, mas que sofrem 
mudança entre uma previsão e outra, palpites de clientes e concorrente ou ainda 
uma previsão incerta por parte da gestão de como o mercado irá se comportar 
como mostra a Figura. 
11 
 
 
 
 
De acordo com Moura (2004), a demanda independente apenas depende 
das circunstâncias do mercado, e não da demanda de outro item. E a demanda 
dependente que são itens que serão usados na produção de um produto para 
posterior comercialização, esse tipo de demanda depende da expectativa da 
empresa. 
 
Qual importância da previsão de demanda para a 
gestão de estoque? 
 
A previsão de demanda é uma variável muito importante para a gestão de 
estoque. E essa gestão é a principal preocupação ao se realizar a análise 
mercadológica de preferência por um ou outro produto. 
Em muitos casos, as empresas fazem seus pedidos sem conhecerem 
totalmente a demanda. Por isso, a previsão ajuda na tomada de decisão para 
que não sobrem nem faltem produtos. 
Além disso, existem vários outros impactos positivos ao se prever uma 
demanda. Utilização mais inteligente do espaço físico, redução de custos 
operacionais, e planejamento orçamentário mais preciso são os mais relevantes. 
Além disso, a comunicação entre as áreas da empresa passa a ser melhor 
orientada, os processos otimizados e, com isso, a empresa ganha 
competitividade no mercado. 
12 
 
 
 
Métodos de previsão de demanda 
 
Grant (2012) explica que vários são os modelos de previsão de demanda, 
sendo basicamente os métodos quantitativos e qualitativos as duas formas mais 
utilizadas para se classificar os métodos de previsão de demanda. Para método 
quantitativo são usados dados reais de vendas passadas, que podem ser 
avaliados e conferidos, para assim conseguir estabelecer as demandas futuras. 
A previsão quantitativa baseia-se totalmente em dados das demandas 
anteriores, com o auxílio de fundamentos matemáticos que pesquisam séries 
temporais e modelos casuais, para assim projetar a demandada futura 
(RUSCHEL; WERNER; LEMOS, 2007). 
O método quantitativo prevê a demanda através de dois princípios: (i) 
princípios casuais onde a demanda é movida por conta de previsões de outras 
empresas com metas de produção estabelecida, no qual se oferece um produto 
ou serviço fixo. Ou ainda (ii) princípios não-casuais que são os dados passados 
relevantes que ajudam a determinar a demanda futura (CONSUL; WERNER, 
2010). 
Dias (2010) complementa que para ter uma previsão de consumo através 
dos métodos quantitativos, serão necessários todos os históricos passados das 
vendas diretas em princípios não casuais. Já para métodos casuais será 
necessário possuir fatores (população, renda e PIB), e também ter o 
conhecimento da influência da “moda” sobre as vendas. 
Gonçalves (2013a) complementa explicando que os métodos 
quantitativos possuem sua previsão analisada através das informações já 
existentes. Mas esse método tem que ser bem analisado com modelos 
matemáticos, pois o consumo futuro nunca terá o mesmo comportamento ao que 
passou. 
O método qualitativo enfatiza uma opinião da percepção de especialistas 
que trabalham e entendem do mercado foco (CONSUL; WERNER, 2010). 
Conforme Grant (2012), o método qualitativo tem como principal modo de 
pesquisar critérios, técnicas comparativas e intuição, para obter uma estimativa 
sobre as futuras demandas. 
13 
 
 
Dias (2010) também complementa que opiniões de gerentes, vendedores 
e compradores são analisadas juntamente com pesquisas de mercado, para 
então formar qual a quantidade prevista que será demandada. 
A previsão pelo método qualitativo é abstrata, por não se possuir dados 
concretos e significativos, conta-se apenas com uma perspectiva do que o 
mercado irá consumir e não o conhecimento efetivo do ambiente. Um dos 
métodos mais aplicados entre os vários existentes é o de utilizar dados históricos 
de demandas passadas, de produtos semelhantes (RUSCHEL; WERNER; 
LEMOS, 2007). 
Para Gonçalves (2013a) os métodos qualitativos são aplicados quando 
há ausência de conhecimento, ou em projeções de novos produtos. Essa 
metodologia apoia-se na opinião de que possuem o conhecimento ou a intuição 
de como o mercado irá se comportar. 
Ainda de acordo com Ruschel, Werner e Lemos (2007), cada vez mais as 
organizações querem que suas previsões consigam chegar o mais perto da real 
demanda, e para que isso aconteça os dois métodos quantitativos e qualitativos 
se integram na busca do melhor resultado. Assim, as vantagens de cada método 
se complementam, para que a visão do futuro e a rigorosidade de dados 
cheguem aos resultados mais adequados para a empresa. 
Realiza-se a união dos métodos quantitativos e qualitativos para alcançar 
o melhor resultado possível da previsão final, pois a junção do entendimento com 
os modelos matemáticos pode trazer bons resultados à empresa, em questão de 
economias, nível de serviço com o cliente e competitividade, já que a previsão 
se tornou primordial para que uma empresa seja eficiente e eficaz nos seus 
negócios (BONOTTO; FOGLIATTO, 2015). 
14 
 
 
 
 
 
Técnicas de Gestão da Demanda 
 
O planejamento da demanda deve ser iniciado com o plano de previsão 
de vendas, que é elaborado com base em dados históricos de venda, 
informações do pessoal que tem o contato com os clientes e informações de 
imprensa e mercado. Após análise, verifica-se a estimativa de consumo no 
futuro. Esta estimativa poderá ser influenciada negociando por meio de 
propaganda, promoção e prazo de entrega. 
Nota-se que, nem toda a quantidade prevista de consumo no futuro, pode 
vir a ser a quantidade prevista de produção da empresa. Assim, cabe a empresa 
decidir a qual cliente vender. 
O processo de previsão de vendas é muito importante na gestão da 
demanda. Dificilmente, uma empresa faz uma previsão 100% correta. 
A incerteza da previsão de vendas se dá pelo mercado que é bastante 
instável e pela qualidade do sistema de previsão de vendas da empresa, que é 
um conjunto informações de dados históricos de venda, comportamentos 
atípicos e variáveis de vendas passadas, situação atual e previsão de variáveis 
que afetariam as vendas do futuro, economia atual e no futuro, informação de 
clientes para verificar comportamento de compra futura, informações sobre 
decisões área comercial que afetariam o comportamento das vendas. 
Procedimentos da previsão de vendas a serem adotados pelas empresas: 
Ao horizonte de previsão (curto, médio ou longo prazo): 
15 
 
 
1) Curto prazo: utiliza-se a hipótese de que o futuro seja uma 
continuação do passado; ou seja, as mesmas tendências de crescimento ou 
declínio observadas no passado, devem permanecer no futuro. 
2) Médio prazo: estabelece-se as relações entre as vendas do 
passado e outras variáveis que expliquem seucomportamento. 
3) Longo prazo: leva-se em consideração mudanças tecnológicas, de 
design e introdução de produtos substitutos. 
 Tipo de produto (classe A, B ou C, novo ou já existente); 
 Tipo de decisão a ser tomada (o departamento que vai usar a 
previsão). 
As técnicas para previsão de vendas são: 
 Dados históricos de vendas, período a período; 
 Informações relevantes que expliquem comportamentos atípicos 
das vendas passadas; 
 Dados de variáveis correlacionadas as vendas que ajudem a 
explicar o comportamento das vendas passadas; 
 Situação atual de variáveis que podem afetar o comportamento das 
vendas no futuro; 
 Previsão da situação futura de variáveis que podem afetar o 
comportamento das vendas no futuro; 
 Conhecimento sobre a conjuntura econômica atual e previsão da 
conjuntura econômica no futuro; 
 Informações de clientes que possam indicar seu comportamento de 
compra futura; 
 Informações sobre decisões da área comercial que podem 
influenciar o comportamento das vendas. 
16 
 
 
 
Gestão e Gerenciamento de Estoque 
 
Toda empresa possui um depósito utilizado para armazenar seus 
materiais utilizados nas atividades desenvolvidas no seu cotidiano, seja uma 
indústria ou empresas de serviços, todas de alguma forma possuem estoques. 
O estoque deve funcionar como elemento regulador do fluxo de materiais 
da empresa, isto é, como a velocidade com que chega à empresa é diferente da 
que sai, há necessidade de certa quantidade de materiais, que hora aumenta 
hora diminui amortecendo as variações (PROVIN; SELLITTO, 2011). 
De acordo com Ballou (2006), estoques são pilhas de matérias-primas, 
insumos, componentes, produtos em processo e produtos acabados que 
aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de produção 
da empresa. Já Martins e Campos Alt(2009), afirmam que estoque é o acúmulo 
armazenado de recursos materiais em um sistema de produção e/ou operações. 
Estoque são quaisquer quantidades de bens físicos que sejam 
conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem 
estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho quanto 
matérias-primas e componentes que aguardam utilização na produção 
(MOREIRA, 1996 apud BORGESet al,2010). 
Assim, o estoque não é apenas os produtos que estão armazenados nos 
depósitos, mas também deve-se levar em consideração os produtos que estão 
expostos nas prateleiras em exposição para o consumidor. O gerenciamento de 
17 
 
 
estoque surge com a necessidade de controlar tudo que entra através da compra 
de produtos de diversos segmentos, visto que o mesmo sairá através de venda 
direta para o consumidor, portanto, neste período esses materiais que ficam nos 
depósitos ou no ambiente produtivo são considerados como estoque. 
O ato de controlar a quantidade de produto armazenado, decidir quando 
fazer uma nova compra, a organização e distribuição por lotes ou datas, 
identificação, classificação e outros, pode-se denominar de gerenciamento de 
estoque ou de gestão de estoque. Gerenciamento de estoque é o processo 
integrado pelo qual são obedecidas às políticas da empresa e da cadeia de valor 
com relação aos estoques. A abordagem reativa ou provocada usa a demanda 
dos clientes para deslocar os produtos por meio dos canais de distribuição 
(BALLOU, 2006). 
Estoque é definido como armazenamento de recursos materiais em um 
sistema de transformação, todos os tipos de operação mantêm um estoque 
qualquer tipo de operação produtiva tem diversos tipos de materiais 
armazenados e/ou estocados. 
A gestão de estoques visa elevar o controle de custos e melhorar a qualidade dos 
produtos guardados na empresa. As teorias sobre o tema normalmente ressaltam a seguinte 
premissa: é possível definir uma quantidade ótima de estoque de cada componente e dos 
produtos da empresa, entretanto, só é possível defini-la a partir da previsão da demanda de 
consumo do produto (DIAS, 2010). 
É de conhecimento geral de que todas as organizações devem ter um 
almoxarifado, um controle de seus pertences, seus estoques, para poder 
administrar bem tudo que entra e saí na organização. Por isso o gerenciamento 
de estoque é significativo para as organizações. 
O gerenciamento de estoque surgiu para suprir a necessidade das 
empresas em controlar todo o fluxo de materiais como o período de cada um 
dentro dos armazéns e/ou estoques, a quantidade mantida em cada 
compartimento, a periodicidade de reposição, entre outros. 
No Brasil os estudos modernos de gerenciamento de estoque só 
começaram na década de 50 e até hoje os resultados são muito satisfatórios. 
Neste contexto, Viana (2000) afirma que “em qualquer empresa, os estoques 
representam componentes extremamente significativos, seja sob aspectos 
econômicos financeiros ou operacionais críticos”. 
18 
 
 
Bowersoxet al (2006), dizem que o gerenciamento de estoque é o 
processo integrado pelo qual são obedecidas às políticas da empresa com 
relação aos estoques. A abordagem usa a demanda dos clientes para deslocar 
os produtos para a distribuição. 
Entende-se por política de estoque o conjunto de atos diretivos que 
estabelecem, de forma global e específica, princípios, diretrizes e normas 
relacionadas ao gerenciamento (SLACK et al, 2009). Em qualquer empresa, a 
preocupação da gestão de estoques está em manter o equilíbrio entre as 
diversas variáveis componentes do sistema, tais como: custos de aquisição, de 
estocagem e de distribuição; nível de atendimento das necessidades dos 
usuários consumidores etc. 
Gerenciamento de estoque nada mais é do que fazer um total 
planejamento de como controlar os materiais dentro da organização, trabalhando 
exatamente com base no que a empresa necessita para as determinadas áreas 
de estocagem, objetivando manter o equilíbrio entre estoque e consumo. Este 
controle pode ser mais bem aplicado por meio de sistemas integrados de gestão. 
Na maioria dos casos o custo decorrido da permanência de estoques 
pode ser tão relevante como o custo envolvido em sua falta, por esta razão, faz-
se necessário um efetivo processo de gestão (LOPES; LIMA, 2008). 
Para Bremer e Lenza (2000) apud Lopes e Lima (2008), o gerenciamento 
de materiais estabelece uma política de estoque para os itens envolvidos no 
processo de produção, além de mensurar a necessidade líquida desses itens em 
certo momento. 
A fim de minimizar os custos da manutenção dos materiais no 
almoxarifado faz-se necessário a análise criteriosa de quanto pedir, a data em 
que o pedido deverá ser realizado e a forma com que esses estoques serão 
controlados (LOPES; LIMA, 2008). 
 
19 
 
 
 
 
Sistemas Integrados de Gestão Aplicados aos 
Estoques 
 
 
O desafio do gestor de estoques é saber quando e quanto ressuprir de 
cada material e quanto se deve manter em estoque de segurança (KUNIGAMI; 
OSÓRIO, 2009). 
A gestão de estoques é considerada como elemento fundamental para a 
redução e o controle dos custos totais e melhoria do nível de serviço prestado 
pelas empresas (WANKE, 2003apudKUNIGAMI; OSÓRIO, 2009). 
Desde que o homem começou a manusear instrumentos e a desenvolver 
as máquinas para a produção de bens de consumo, com a chegada da 
implantação da produção em série, bem como a difusão de computadores, as 
indústrias passaram a estabelecer e dar grande importância aos sistemas de 
20 
 
 
controle de gestão de estoque, como o plano mestre de produção, MRP I, MPR 
II e o ERP. 
Segundo Provin e Sellitto (2011), a gestão de estoques tem importância 
no papel operacional e financeiro das empresas e merecem um grande cuidado 
na sua gestão. 
O Plano Mestre de Produção (PMP) ou Programa Mestre de Produção é 
um documento que mostra quais itens serão produzidos e em que quantidades, 
durante certo período de tempo. O Plano Mestre de Produção (PMP) é 
constituído de registros com escala de tempoque contém, para cada produto 
final, as informações de demanda e estoque disponível atual (SLACK et al, 
2009). Usando esta informação, o estoque disponível é projetado à frente no 
tempo. Quando não há estoque suficiente para satisfazer à demanda futura, 
quantidades de pedido são inseridas na linha do PMP. 
Segundo Martins e Campos Alt (2009), MRP I é uma técnica que permite 
determinar as necessidades de compras dos materiais que serão utilizados na 
fabricação de um certo produto. 
Ainda, de acordo com Slacket al (2009), o Plano Mestre de Produção 
(PMP) tem como atividade a gestão de pedidos, que através da uma verificação 
da capacidade durante o processo de entrada de pedido e da disponibilidade de 
materiais, possibilita saber se a empresa é capaz ou não de cumprir o prazo 
estipulado pelo cliente, visando garantir o atendimento do pedido desde o 
processo de vendas. 
Posteriormente, o sistema que atendeu grande parte das exigências de 
gestão de estoque, foi o MRP I (Planejamento das necessidades de materiais). 
Slacket al (2009), afirmam que o MRP I (Planejamento de Recursos 
Materiais) consiste em minimizar o investimento em inventário, obtendo o 
material certo e na quantidade certa e no momento certo. A implantação do MRP 
I tem por principal objetivo: 
 Diminuir custos de estoque; 
 Controle de produtos perecíveis; 
 Diminuição da improdutividade, ou seja, a produtividade ser 
afetada por falta de materiais, tempo de preparação, quebra de máquina, hora 
extra, etc; 
 Diminuição do custo de materiais e transporte; 
21 
 
 
 Diminuição do custo de obtenção. 
O mesmo autor completa que, com a implantação do sistema MRP I pode-
se ter alguns benefícios, a saber: 
 Ajudar a produzir e comprar apenas o necessário e apenas no 
momento necessário (no último momento possível), visando eliminar estoques, 
gerando uma série de “encontros marcados” entre componentes de um mesmo 
nível, para operações de fabricação ou montagem; 
 Gerar ordens de produção e solicitações de compras baseado em 
uma previsão de vendas. Ou seja, o que o MRP faz é uma projeção do saldo em 
estoque, calculando as previsões de saída e as necessidades de acordo com os 
dados disponíveis. 
Para alcançarem seus objetivos, todas as empresas necessitam de 
grande interação entre todos os seus departamentos ou processos, se, de fato, 
assim estar organizada. Essa interação deve dar-se da forma mais eficiente 
possível, para que os esforços se somem. 
Segundo Corrêa etal (2007) “o MRPII diferencia-se do MRP pelo tipo de 
decisão de planejamento que orienta; enquanto o MRP orienta as decisões de o 
que, quanto e quando produzir e comprar, o MRP II engloba também as decisões 
referentes à como produzir, ou seja, com que recursos”. 
Conforme relata Stevenson (2001), os gerentes precisam estar 
familiarizados com os principais detalhes dos inputs, dos outputs e do 
processamento do MRP II. 
Já Corrêa etal (2007), comenta que o MRP II (Planejamento dos Recursos 
de Manufatura) consiste em um conjunto de atividades que envolvem o 
planejamento e controle de operações de produção. A implantação do MRP II 
tem as funções que incluem: 
 Planejamento de produção; 
 Planejamento das necessidades; 
 Calendário geral de produção; 
 Planejamento das necessidades dos materiais (MRP I); 
 Compras. 
O mesmo autor completa que com a implantação do sistema MRP II as 
vantagens obtidas tornam-se mais eficientes em termos de redução de estoques, 
22 
 
 
maior rotação de estoques, maior consistência nos tempos de entrega ao cliente 
e redução nos tempos de mão de obra. 
Portanto, o sistema MRP II pode fornece aos gestores da empresa os 
dados e as ferramentas necessárias para a tomada de decisão, escolhas diárias 
e implementação dos objetivos de curto, médio e longo prazo. 
Outro sistema integrado e muito importante para a gestão de estoques é 
o ERP (Planejamento de Recursos Empresariais) onde este sistema facilita o 
fluxo de informações entre todas as atividades da empresa, desde a fábrica, 
logística até os principais setores como o financeiro e o administrativo. Trata-se 
de um banco de dados que opera em uma plataforma comum que interage com 
um conjunto integrado de aplicações, consolidando todas as operações do 
negócio em um simples ambiente computacional (SLACK et al, 2009). 
A grande vantagem deste sistema é a habilidade e rapidez que o sistema 
possui quando alimentado de informações lançadas nele até o momento da 
chegada aos setores envolvidos na solicitação do serviço, tudo em tempo real, 
interagindo com todos os aplicativos e eliminando-se a redigitação de dados, o 
que assegura a integridade das informações obtidas. 
Administração de Sistemas é a aplicação dos conhecimentos 
administrativos ao projeto e a criação de um sistema ou software. Tendo como 
premissas a definição de metas, a geração criativa de soluções alternativas e a 
coordenação e o controle das diversas tarefas necessárias para criar-se um 
software que atenda a necessidade da organização. 
Seguindo este pensamento, Martins e Campos Alt(2009) dispõem que: 
O controle de estoque pode ser totalmente informatizado: quando as mercadorias 
chegam, o leitor ótico registra no sistema. Quando elas são vendidas, o leitor também manda 
esse dado para o controle de mercadorias vendidas e de estoque, analisando as vendas do mês, 
comparando-as com outros setores e períodos, e fazendo novos pedidos quando estoque atinge 
o nível mínimo estipulado. 
Uma organização deve montar um bom planejamento de recursos 
empresariais (ERP) que provê a informação básica necessária para gerenciar o 
dia-a-dia. Incorporam com mais facilidades, novos conhecimentos e mais 
velocidades nas operações, ganhando um espaço cada vez maior dentro de uma 
organização, além de controlar melhor seu estoque de produtos. Onde esse 
sistema é composto por um hardware e um software. 
23 
 
 
Para se obter um bom resultado com esse sistema a empresa deve definir 
um conjunto abrangente de indicadores de desempenho juntamente com as 
políticas e objetivos que correspondem a esses indicadores ou necessidades 
organizacionais e sempre que possível mudar os processos antes da tecnologia. 
O gerenciamento da mudança eficaz e o treinamento dos usuários são 
essenciais para adaptar as pessoas aos novos papéis, responsabilidades e 
sistemas de mensuração de dados. 
Nos dias atuais, as empresas têm se preocupado bastante em 
aprofundar-se melhor nas questões teóricas daquilo que muitas vezes elas 
constantemente fazem no dia a dia sem possuir um controle apropriado dentro 
dos seus processos e em especial nos tipos de estoque que ela possui. 
Segundo Pizzocaro (2003) apud Rodrigues e Oliveira (2008), a atividade 
de gestão de estoques é realizada devido à necessidade de controlar os 
produtos e seus desperdícios, ou seja, a empresa deve decidir quais os níveis 
de estoques que são economicamente viáveis manterem. Este tipo de atividade 
justifica-se em função das vantagens e desvantagens inerentes à existência e 
níveis de estoques. 
Esta ação induz características positivas, de permitir a regulação e 
decomposição do processo de produção, fornecimento de várias opções ao 
cliente, descontos de aquisição em função da quantidade e proteção contra altas 
de preços (HEIZER; RENDER, 2001, apud RODRIGUES; OLIVEIRA, 2008). No 
entanto, por outro lado introduz também componentes considerados negativos. 
A Gestão de Estoques tem reflexos diretos e significativos na eficiência 
operacional (desempenho) e nas finanças da empresa (RODRIGUES; 
OLIVEIRA, 2008). Portanto, sua gestão deve estar alinhada aos objetivos 
organizacionais e, para tanto, necessita-se conhecer os tipos de estoque e 
controles. 
 
Tipos de Estoque e Controle 
 
24 
 
 
 
 
Atualmente possuem-se vários métodos de controle de estoque, métodos 
esses, se utilizados perfeitamente tem um grandeimpacto no caixa da empresa 
e em seus custos operacionais. Seja qual for o método que uma empresa use 
as metas para a gestão de estoque são verdadeiras, independentemente da 
indústria ou do produto. 
Para Slack et al (2009) “as várias razões para desequilíbrio entre a taxa 
de fornecimento e de demanda em diferentes pontos de qualquer operação leva 
a diferentes tipos de estoque”. 
Arnold (1999) observa que “existem muitas maneiras de classificar 
estoques. Uma classificação frequentemente utilizada se relaciona ao fluxo de 
materiais que entra em uma organização, passa por ela e dela sai”. Os principais 
tipos de estoques dentro de uma empresa são: 
a) Matéria - prima: são itens comprados e recebidos que ainda não 
entram no processo de produção; 
b) Produtos em processo: matérias – primas que já entraram no 
processo de produção e estão em operação; 
c) Produtos acabados: são os produtos que saíram do processo de 
produção e aguardam para serem vendidos como itens completos. 
As empresas devem atribuir uma importância muito variada aos tipos de 
estoques. Sendo eles essenciais para o funcionamento de qualquer empresa. 
Eles buscam minimizar os investimentos dentro dos estoques, observando as 
25 
 
 
suas necessidades onde ele possibilita que sejam atendidos de forma 
satisfatória os processos por ele realizados. 
O controle de estoque surgiu para suprir uma necessidade das 
organizações de controlar melhor seu material. Antigamente era controlado 
manualmente através de fichas de prateleiras ou por fichas de controle, inclusive 
até hoje ainda existem empresas que trabalham com um desses sistemas, assim 
com o desenvolver das informações e tecnologias a era da informática aprimorou 
o controle de estoque substituindo os antigos, por informatizado (VIANA, 2002). 
De acordo com Moreira (2008), há dois pontos principais segundo os 
quais a gestão de estoques adquire grande importância e merece cuidados 
especiais: o operacional e o financeiro. 
Percebe-se então que a gestão de estoques surgiu como uma atividade 
de gerenciamento necessária para reduzir o desnivelamento entre o 
fornecimento e a demanda de forma economicamente viável. 
Segundo Viana (2000): 
Qualquer que seja o método é fundamental a plena observância das rotinas em prática 
a fim de se evitar problemas de controle, com consequências no inventário, que redundam em 
prejuízos para a empresa. Controle de estoque é o procedimento adotado para registrar, 
fiscalizar e gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos seja numa indústria ou no comércio. 
O controle de estoque deve ser utilizado tanto para matéria prima, 
mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas. 
O primeiro passo para conseguir um bom controle de estoque é ter um 
bom e confiável sistema que lhe auxilie na administração de todo o material de 
forma que ele consiga ainda realizar suas outras funções. 
Conseguir proporcionar o produto certo, no tempo exato para o 
consumidor, sem que a empresa necessite da manutenção do mesmo nos 
estoques é praticamente impossível para o ramo de comércio. Manter certo nível 
mínimo de estoques torna-se necessário para a empresa (BALLOU, 2006). 
Contudo, a manutenção dos estoques tem a incidência de custo de 
armazenagem ou manutenção física e custo financeiro do investimento do 
capital de giro. Por isso é necessário um processo de gestão eficiente dos 
mesmos. 
O gestor financeiro deverá manter o controle do estoque por tipo de 
mercadorias/produtos existentes na empresa, da seguinte forma: registrar no 
26 
 
 
controle de estoque as quantidades, custo unitário e custo total das 
mercadorias/produtos adquiridos e produtos vendidos; calcular no controle de 
estoque o saldo em quantidades, custo unitário e custo total das 
mercadorias/produtos que ficaram em estoque; periodicamente, confirmar se o 
saldo apurado no controle de estoque bate com o estoque físico existente na 
empresa (DIAS, 1995). 
Palomino e Carli (2008) assinalam que a alta competitividade do mercado 
atual induz as empresas a buscar todas as vantagens competitivas possíveis em 
relação aos seus concorrentes. 
Assim, os estoques, por representarem um significativo investimento de 
capital, devem ser vistos como um fator potencial de geração de negócios, lucros 
ou mesmo agregação de valor por meio de um gerenciamento eficiente, a partir 
das funções e controles de estoques. 
De acordo com Dias (1995): 
Inicialmente devem-se descrever suas funções principais que são: determinar o que 
deve permanecer em estoque; quando se devem reabastecer os estoques período; quanto de 
estoque será necessário para um período predeterminado; acionar o departamento de compras 
para executar aquisição de estoque; receber, armazenar e atender os materiais estocados de 
acordo com as necessidades; controlar os estoques em termos de quantidades e valor e fornecer 
informações sobre a posição do estoque; manter inventários periódicos para avaliações das 
quantidades e estocados; e identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados. 
Diante dos autores, pode-se considerar que os principais tipos de estoque 
encontrados em uma empresa industrial são: matérias-primas, produtos em 
processo, produtos acabados e peças de manutenção. As principais vantagens 
decorrentes do sistema de controle de estoque. São: maior disponibilidade de 
capital para outras aplicações; redução dos custos de armazenagem; redução 
dos custos de paradas de máquina por falta de material; redução dos custos dos 
estoques que envolvem diminuição do número de itens em estoque; redução dos 
riscos de perdas por deterioração; redução dos custos de posse de estoque. 
 
Objetivo do Controle de Estoque 
 
O objetivo do controle de estoque é também financeiro, pois a 
manutenção de estoques é cara e o gerenciamento do estoque deve permitir que 
27 
 
 
o capital investido seja minimizado. Ao mesmo tempo, não é possível para uma 
empresa trabalhar sem estoque. 
Segundo Ballou (1993, p. 204), os estoques possuem uma série de 
objetivos, como: 
 Melhorar o nível de serviço; 
 Incentivam economias na produção; 
 Permitem economia de escala nas compras e no transporte; 
 Agem como proteção contra aumentos de preços; - Protegem a 
empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; 
 Servem como segurança contra contingências. 
Portanto, um bom controle de estoque passa primeiramente pelo 
planejamento desse estoque. Quais produtos ou matérias-primas oferecem 
vantagens ao serem estocadas? Para saber a resposta é preciso levar em conta 
a data de entrega do fornecedor, perecibilidade, demanda, entre outros fatores. 
Esse levantamento irá determinar o que e quanto deverá permanecer em 
estoque, a periodicidade da reposição e o grau de prioridade de cada item. 
Também irá determinar as necessidades físicas para a estocagem dos produtos. 
Para Martins e Campos Alt. (2009) “O gerenciamento de estoques, devido 
ao impacto financeiro do estoque e à sua importância para garantir o 
abastecimento do cliente, tem técnicas específicas para o seu 
dimensionamento”. 
A gestão de estoques é fator de grande importância para as empresas, 
uma boa gestão de estoque faz com que a empresa possa se tornar mais 
competitiva no mercado em que atua. 
Já Martins e Laugeni (2009) dizem “o bom estoque dever ser muito bem 
planejado, para não alterar as características dos produtos e materiais e, 
também, para manter uma visualização e identificação clara dos itens 
estocados”. 
Muitas empresas ainda mantêm vários itens em estoque por medo de que 
os mesmos faltem na sua linha de produção ou no estoque do centro de 
distribuição, comprometendo assim a entrega do produto ao cliente. Para manter 
um controle melhor do estoque e reduzir seu custo, sem comprometer o nível de 
28 
 
 
atendimento, é importante classificar os itens de acordo com a sua importância 
relativa no estoque.Para atingir os objetivos da gestão de estoque, devem-se utilizar 
ferramentas que atendam às necessidades produtivas das organizações, de 
forma a melhor controlar seus estoques. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
A gestão de estoque tem uma importância substancial, visto que esta 
gestão trata de uma parcela do ativo da empresa. Se essa gestão falhar, a 
empresa poderá deixar de gerar lucros e agregação de valor a este processo. 
Outro ponto fundamental dentro de uma empresa é a forma como os materiais 
são armazenados e movimentados. Pois se não for de uma forma adequada 
acarretará danos aos materiais, em consequência, custo para a empresa. 
Estoques elevados e mal administrados encarecem o preço final dos 
produtos, bem como uma aplicação indevida do capital de giro. Também se 
observou que uma empresa pode apresentar maior rentabilidade e melhor 
serviço junto a seus clientes com o uso de um método adequado de controle de 
estoque e um processo de armazenagem satisfatório. Hoje, por meio da 
informatização, o gestor pode contar com os vários sistemas e ferramentas de 
gestão de estoque apresentados no decorrer do artigo, auxiliando-o nas rotinas 
administrativas da empresa, trazendo benefícios e total controle e organização 
para as melhorias futuras. 
Neste sentido, verificou-se que o MRP II juntamente com a ERP, podem 
ser ferramentas essenciais para o controle dos materiais alinhados a 
necessidade da empresa como um todo, por meio de informações 
compartilhadas e sincronizadas pelos diversos departamentos da organização. 
Também foi possível elencar diversas ferramentas de gestão e controle 
de estoque, como o plano mestre de produção, MRPI, MPR II e o ERP que 
proporcionam benefícios relevantes a empresa sob a ótica custo/benefício, 
respeitando o nível de serviço ao consumidor sem aumentar a quantidade de 
estoque ou elevados custos de manutenção. 
As informações quanto mais atualizadas forem, sobre o quanto e quando 
é necessário o suprimento de recursos materiais, bem como o conhecimento dos 
custos de aquisição e manutenção dos estoques para atender as necessidades 
de consumo do fluxo produtivo, são vistos como principais resultados do estudo 
que permitem maior agregação de valor para os negócios da organização. 
30 
 
 
Considera-se que tal benefício também pode ser visto como facilitador de 
uma possível sistematização e padronização da gestão de estoques na 
empresa. Além de possibilitar o controle e acompanhamento dos resultados, 
contribui na identificação de possíveis pontos fracos no processo e, desse modo, 
consegue-se alinhar esforços para a melhoria contínua em todos os aspectos da 
organização. 
Sem a previsão de demanda, de nada adianta uma excelente logística, 
pois o que vai fazer tudo funcionar é a qualidade das informações. Logo, esta é 
uma visão que precisa ser desenvolvida pelo gestor e sua equipe. Em muitos 
casos, os problemas que uma logística enfrenta no atraso da entrega provêm de 
falhas em etapas do processo, na colocação de pedidos etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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