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ADM e ALONGAMENTO Kisner, Carolyn. Therapeutic exercise : foundations and techniques — 5th ed. 2007. Capítulo 2 - Amplitude de movimento (2005, 4 ed.) Capítulo 5 – Alongamento (2005, 4 ed.) Profª Drª Angela Paula Simonelli AMPLITUDE DE MOVIMENTO É o movimento completo de uma articulação. �Movimento necessário para realizar atividades funcionais. �Músculos ou forças externas movendo ossos em diferentes amplitudes de movimentos. �Flexão; Extensão; Abdução; Adução e Rotação. PRINCIPAIS MOVIMENTOS ARTICULARES Flexão e Extensão Plano sagital em torno de um eixo frontal Eixo Frontal Plano sagital PRINCIPAIS MOVIMENTOS ARTICULARES Abdução e Adução Ocorrem no plano frontal em torno de um eixo sagital. Plano frontal PRINCIPAIS MOVIMENTOS ARTICULARES Rotação Ocorrem no plano horizontal em torno de um eixo longitudinal Plano horizontal PARA QUE USAR EXERCÍCIOS DE ADM? Para manter a mobilidade das articulações e dos tecidos moles de modo a minimizar perda de flexibilidade dos tecidos e a formação de contraturas * Como testes para avaliação da ADM Tipos de Exercícios de Amplitude de movimento: a) ADM passiva: produzido inteiramente por uma força externa, não há contração muscular voluntária. b) ADM ativa: produzido por uma contração ativa dos músculos que cruzam aquela articulação. c) ADM ativa-assistida: ADM ativa, com assistência realizada por uma força externa, manual ou mecânica. Alongamento Definição Qualquer manobra terapêutica para alongar (aumentar o comprimento) de tecidos moles que foram encurtados, com o objetivo de garantir sua mobilidade e consequente ADM. Hipomobilidade Movimento limitado; mobilidade diminuída, restrita ou limitada � A hipomobilidade pode gerar uma contratura. � Quando a perda de movimento é parcial chama-se ENCURTAMENTO � Quando é quase completa: CONTRATURA Causas � Imobilização � Posições sedentarias � Desalinhamento postural � Desequilibrio muscular � Fraqueza por disturbio musculoesquelético � Traumas � Inflamação e dor � Deformidades congenitas e adquiridas Indicações de Alongamento 1. Quando a ADM está limitada como resultado de aderências, contraturas, e formação de tecido cicatricial, causando limitações ou incapacidade funcionais 2. Quando as limitações podem levar a deformidades estruturais (esqueléticas) que podem ser evitadas 3. Quando as contraturas interferem nas AVDs e outras atividades funcionais Contra-indicações para o Alongamento � Sempre que houver evidência de um processo inflamatório ou infeccioso agudo (calor e edema) � Diante de dor aguda, cortante com o movimento articular ou o alongamento muscular � Quando as contraturas ou os tecidos moles encurtados são a base de habilidades funcionais melhoradas (ex. Pacientes com paralisias ou fraqueza muscular grave) Objetivos � Geral: Recuperar ou restabelecer a ADM ideal das articulações e a mobilidade dos tecidos moles que cercam uma articulação � Específico: � prevenir contraturas � Aumentar flexibilidade antes do fortalecimento � Evitar ou minimizar o risco de lesões musculotendíneas relacionadas a atividades físicas e esportes específicos Métodos Terapêuticos para alongar tecidos moles � Alongamento manual passivo: quando o paciente encontra-se o mais relaxado possivel e as manobras são realizadas manualmente pelo terapeuta � Auto-alongamento: Qualquer exercício de alongamento feito independente pelo paciente. � Ativo � Passivo Auto-Alongamento Passivo Auto-Alongamento Ativo Exemplos Alongamento com recursos do ambiente Exemplos Alongamentos associados a atividades funcionais Exemplos Exemplos Alongamento Passivo Manual Alongamento manual passivo A) Aplicação de força externa pelo terapeuta. b) Não deve confundir-se com exercícios passivos na ADM. O alongamento passivo leva as estruturas além da amplitude de movimento livre. c) O paciente deve estar o mais relaxado possível Avaliação do paciente antes do alongamento � Revisar cuidadosamente a história do paciente � Determinar ADM disponível nas articulações (testes) � Verificar se os tecidos moles são a causa do comprometimento (quais) � Verificar a relação da hipomobilidade com dor, lesão… Durante o alongamento � Mover o membro lentamente por meio de amplitude livre até o ponto de restrição tecidual � Aplicar força de alongamento de modo sustentado, lento e com baixa intensidade Durante o alongamento � Mantenha o paciente alongado pelo menos 30 a 60 segundos � A tensão nos tecidos deve ser lentamente diminuída � Quando diminuir a tensão, mova o membro um pouco mais além Frequência do Alongamento � Para pacientes com hipomobilidade e saudáveis: 2 vezes por semana � Para pacientes com patologias nos tecidos moles: frequência deve ser maior para ganho de ADM Após o alongamento � Aplique gelo aos tecidos moles que foram alongados, e permita que estas estruturas resfriem em posição alongada. Isso diminuirá a dor � Utilize em atividades a amplitude conquistada Auto - alongamento � O paciente realiza sozinho � Passivamente alonga suas próprias contraturas � Pode faze-lo utilizando seu peso corporal como força de alongamento � A orientação das técnicas para a realização correta do auto-alongamento é importante, visando a prevenção de novas lesões ou futuras disfunções Orientação, posicionamento adequado e supervisão no Auto-Alongamento Manutenção dos ganhos de ADM � Os ganhos na ADM induzidos pelo alongamento podem ser mantidos geralmente por uma semana após cessar a intervenção. � Uma melhora permanente na mobilidade pode ser conseguida apenas com o uso da ADM recém- conquistada em atividades funcionais ou com programa de auto-alongamento de manutenção. OSTEOCINEMÁTICA � GONIOMETRIA: É A APLICAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS A UMA ARTICULAÇÃO PARA MEDIR OS GRAUS DE MOVIMENTO EM CADA PLANO DESTA ARTICULAÇÃO. � GONIÔMETRO É O INSTRUMENTO PARA MEDIDA DA ADM. QUADRO DAS AMPLITUDES DE MOVIMENTAÇÃO ARTICULAR - MMSS Ombro Flexão 0º a 180º (150º a 180º) Extensão 0º Hiperextensão 0º a 45º (40º a 60º) Abdução 0º a 180º (150º a 180º) Rotação interna 0º a 90º (70º a 90º) Rotação externa 0º a 90º (80º a 90º) Cotovelo Flexão 0º a 145º (120º a 160º) Extensão 0º Antebraço Supinação a partir da posição intermediária 0º a 90º (80º a 90º) Pronação a partir da posição intermediária 0º a 80º (70º a 80º) Punho Neutro quando a linha intermediária entre flexão e extensão é 0º e quando o AB e o 3 MC estão em linha Flexão 0º a 90º (75º a 90º) Extensão 0º a 70º (65º a 70º) Abdução radial 0º a 20º (15º a 25º) Abdução ulnar 0º a 30º (25º a 40º) Dedos Flexão MCF 0º a 90º (85º a 100º) Hiperextensão MCF 0º a 20º (0º a 45º) Abdução MCF 0º a 20º Adução MCF 0º Flexão IFP 0º a 120º (90º a 120º) Flexão IFD 0º a 90º (80º a 90º) Extensão IF 0º Polegar Flexão MCF 0º a 45º (40º a 55º) Flexão IF 0º a 90º (80º a 90º) Abdução 0º a 50º Abdução palmar 0º a 70º QUADRO DAS AMPLITUDES DE MOVIMENTAÇÃO ARTICULAR - MMII Quadril Flexão 0º a 120º (110º a 125º) Hiperextenção 0º a 10º (0º a 30º) Abdução 0º a 45º (40º a 55º) Adução 0º (30º a 40º cruzando a linha mediana) Rotação interna 0º a 45º (40º a 50º) Rotação externar 0º a 35º (30º a 45º) Joelho Flexão 0º a 120º (120º a 160º) Extensão 0º Tornozelo Neutro com o pé em ângulo reto com O joelho fletido Flexão plantar 0º a 45º (40º a 50º) Dorsiflexão 0º a 15º (10º a 20º) Inversão 0º a 5º Eversão 0º a 5º Artelhos Flexão MTF0º a 40º (30º a 45º) Hiperextensão MTF 0º a 80º (50º a 90º) Abdução MTF presente Flexão IF 0º a 60º (50º a 80º) Extensão IF 0º FIM
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