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EBOOK CPC ART POR ART

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EBOOK GRATUITO 
CPC: ARTIGO POR ARTIGO 
Prof. Mário Augusto Quinteiro Celegatto 
 
 
Acompanhe o curso gratuito em 
www.youtube.com/MárioCelegatto 
Toda semana uma videoaula nova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COORDENAÇÃO 
MÁRIO AUGUSTO QUINTEIRO CELEGATTO 
 
 
Curitiba, 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conteúdo 
Conteúdo ...................................................................................................................................... 4 
1. CPC – ARTIGO POR ARTIGO .............................................................................................. 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. CPC – ARTIGO POR ARTIGO 
Professor Mário Celegatto 
 
Em tópicos resumidos e esquematizados 
- Questões e Jurisprudência! 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 1.º O processo civil será ordenado, 
disciplinado e interpretado conforme os valores 
e as normas fundamentais estabelecidos na 
Constituição da República Federativa do 
Brasil, observando-se as disposições deste 
Código. 
Sem correspondente 
 
 - O NCPC estabelece “Normas Fundamentais” em seus artigos iniciais (1º ao 12) 
- A expressão NORMAS diz respeito a um gênero que comporta as Normas Regras e Normas 
Princípios. 
- Modelo Constitucional de Processo – Movimento de Constitucionalização do Processo 
 - O artigo 1º expressamente (pois tacitamente já era esta a interpretação mais razoável) consagra 
a adoção de um modelo constitucional de processo. 
Do ponto de vista Simbólico, tal noção (expressa constitucionalização) é algo razoável. 
Ainda, em termos didáticos, trata-se de algo interessante. 
Sob um viés normativo trata-se de algo de duvidosa utilidade, já que a noção de Força Normativa 
da Constituição já era difundida. 
- OBS: Em caso de violação do art. 1º qual recurso utilizar? 
Especial? – Por ser o NCPC norma infraconstitucional. 
Extraordinário? – Por Violação à Constituição 
DIDIER entende ser o caso de recurso extraordinário por, em última análise, tratar-se de violação 
à Constituição Federal (já que há a referência expressa à CF/88). 
 
 
 
 
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Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara 
Legislativa do Distrito Federal - Procurador Legislativo 
No que se refere às normas fundamentais do Processo Civil, 
A) todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo 
razoável, decisão de mérito justa e efetiva. 
B) é assegurado às partes tratamento diferenciado em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, inclusive quanto ao contraditório, a ser discricionariamente 
resguardado a elas pelo juiz. 
C) as partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do 
mérito, excluída a atividade satisfativa. 
D) o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito 
do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, salvo se tratar-se de 
matéria sobre a qual deva decidir de ofício. 
E) os juízes e tribunais atenderão obrigatoriamente à ordem cronológica de conclusão 
para proferir sentença ou acórdão. 
 
Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - TJ-MG - Juiz de 
Direito Substituto 
São princípios fundamentais do processo civil, EXCETO: 
A) Isonomia. 
B) Cooperação. 
C) Informalidade. 
D) Boa-fé objetiva. 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 2.º O processo começa por iniciativa da 
parte e se desenvolve por impulso oficial, 
salvo as exceções previstas em lei. 
Art. 262. O processo civil começa por iniciativa 
da parte, mas se desenvolve por impulso oficial. 
Art. 2.º Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional 
senão quando aparte ou o interessado a 
requerer, nos casos e forma legais. 
 
 
 
 
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Princípio da Inércia – Vedação de atuação de Ofício do magistrado, salvo previsões legais. 
Impulso Oficial e Acordos Processuais 
- Uma das exceções ao princípio do impulso oficial passa a ser a negociação das partes. 
- As partes podem modular o impulso oficial por meio de um acordo processual. 
- O exemplo clássico de que havia uma exceção ao princípio da inércia quando o juiz instaurava 
um inventário de ofício não pode ser mais tido como válido, pois isso não pode mais acontecer no 
NCPC. 
- Ainda é importante esclarecer que o impulso oficial não impede que as partes desistam da 
demanda (dês que respeitado o devido procedimento para tanto). 
 
Razões da Inércia: 
1. Conflito Jurídico X Conflito Social 
2. Sacrifício de meios alternativos de solução dos conflitos 
3. Imparcialidade do Juiz 
 
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-MA Prova: FCC - 2018 - DPE-MA - Defensor Público 
A MEDIAÇÃO 
A) não constitui técnica adequada para a solução de demandas contra a Fazenda Pública. 
B) constitui técnica de heterocomposição, uma vez que se caracteriza pela intervenção de um 
terceiro imparcial para auxiliar na resolução do conflito. 
C) é inaplicável diante de um conflito que verse sobre direito indisponível. 
D) da forma como é regulamentada pelo Código de Processo Civil não é a técnica adequada 
para a solução de um conflito entre pessoas que não mantinham vínculo anterior. 
E) extrajudicial não encontra regulamentação na legislação federal em vigor, uma vez que ela 
cuida apenas da mediação de demandas judicializadas. 
 
Art. 3º Pode ser objeto de mediação o conflito que verse sobre direitos disponíveis ou sobre 
direitos indisponíveis que admitam transação. (LEI DE MEDIAÇÃO) 
 
CPC, Art. 165. §2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não 
houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada 
 
 
 
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a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes 
conciliem. 
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior 
entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em 
conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por 
si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos. 
 
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-MA Prova: FCC - 2018 - DPE-MA - Defensor Público 
O conceito de Equilíbrio de Nash (NASH, John F. Theory of Games and Economic Behavior, 1944) 
na teoria dos jogos 
A) se trata de teoria de comportamento econômico, sem qualquer relevância para o estudo 
da mediação em demandas judiciais. 
B) tem como principal elemento a competição entre os envolvidos na disputa, de modo que 
deve prevalecer quem tem maior mérito. 
C) é absolutamente incompatível com os escopos e finalidades da mediação como 
instrumento de autocomposição. 
D) tem por finalidade assegurar a absoluta igualdade entre as partes envolvidas em um litígio 
judicial. 
E) é compatível com a cooperação, pois combinando estratégias entre os jogadores alcança-
se um melhor resultado, individual e coletivamente. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=bFDFWxVzoQw 
Uma Mente Brilhante e o Princípio da Cooperação. 
 
CPC 2015 CPC 73 
https://www.youtube.com/watch?v=bFDFWxVzoQwAcompanhe nossas redes sociais: 
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Art. 3.º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça 
ou lesão a direito. 
§ 1.º É permitida a arbitragem, na forma da lei. 
§ 2.º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução 
consensual dos conflitos. 
§ 3.º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução 
consensual de conflitos deverão ser estimulados por 
juízes, advogados, defensores públicos e membros do 
Ministério Público, inclusive no curso do processo 
judicial. 
Sem correspondente 
 
 
- O art. Cuida da consagração infralegal da Inafastabilidade da Apreciação 
Jurisdicional – Acesso à Justiça – Art. 5º - XXXV, CF/88. 
- Art. 3º §1º - Consagra textualmente a possibilidade de solução de conflitos via arbitragem. 
 
OBS: Arbitragem é Jurisdição? 
O entendimento de que a arbitragem seria efetivamente Jurisdição foi prestigiado em julgamento 
do Superior Tribunal de Justiça ao decidir pela possibilidade de existência de conflito de 
competência entre um órgão jurisdicional e uma câmara arbitral. - Informativo 522/STJ, 2ª 
Seção, CC 111.230-DF, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 08.05.2013. 
 
- Um dos nortes do NCPC é a solução consensual de conflitos. 
- alteração do procedimento comum, com a instituição de audiência inicial de conciliação ou 
mediação (art. 334), dentre outras inovações. 
 
- Art. 3º, §3º 
Todos os sujeitos/atores do processo são convidados a estimular a solução consensual do conflito. 
 
 
 
 
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- A busca pela solução consensual dos conflitos pode ocorrer a qualquer momento (ex: 
designação de audiências conciliatórias além das iniciais). 
 
- como regra não se precisa buscar, tampouco esgotar a via administrativa de solução de 
conflitos. 
 
-- JUSTIÇA DESPORTIVA 
CF, Art. 217. § 1º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições 
desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei. 
§ 2º A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do 
processo, para proferir decisão final. 
 
Benefícios Previdenciários – Tema 350 - Prévio requerimento administrativo como condição 
para o acesso ao Judiciário. 
Leading Case: RE 631240 
 
I - A concessão de benefícios previdenciários depende de requerimento do interessado, não 
se caracterizando ameaça ou lesão a direito antes de sua apreciação e indeferimento pelo 
INSS, ou se excedido o prazo legal para sua análise. É bem de ver, no entanto, que a exigência 
de prévio requerimento não se confunde com o exaurimento das vias administrativas; 
II – A exigência de prévio requerimento administrativo não deve prevalecer quando o 
entendimento da Administração for notória e reiteradamente contrário à postulação do 
segurado; 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 4.º As partes têm o direito deobter em 
prazo razoável asolução integraldo 
mérito,incluída a atividadesatisfativa. 
Art. 125. O juiz dirigirá o processo conforme 
asdisposições deste Código, competindo-lhe: 
II – velar pela rápida solução do litígio; 
 
 
 
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- Caberá ao magistrado sempre oportunizar a solução antes de Extinguir o processo sem 
resolução de mérito. 
- Art. 4º - DIREITO À SATISFAÇÃO – Execução / satisfação completa – “ganhar e levar”. 
 
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-MA Prova: FCC - 2018 - DPE-MA - Defensor Público 
São considerados subprincípios do acesso à justiça, dentre outros: 
A) a publicidade e a proporcionalidade 
B) a operosidade e a utilidade 
C) a operosidade e a publicidade. 
D) a acessibilidade e a razoabilidade. 
E) a proporcionalidade e a pacificação social. 
 
ACESSIBILIDADE, OPEROSIDADE, UTILIDADE E PROPORCIONALIDADE. 
a) acessibilidade, significa a existência de sujeitos de direito, capazes de estar em juízo, 
sem obstáculos de qualquer natureza. 
b) operosidade, significa que todos os envolvidos na atividade jurisdicional devem atuar de 
forma a obter o máximo de sua produção, para que se atinja o efetivo acesso à justiça 
 
Tais normas atendem ao princípio 
A) Contraditório. 
B) Inércia. 
C) Primazia do mérito. 
D) Motivação das decisões judiciais. 
E) Inafastabilidade da jurisdição. 
 
Ano: 2018 Banca: COMPERVE Órgão: TJ-RN Prova: COMPERVE - 2018 - TJ-RN - Juiz Leigo 
Imagine a seguinte situação: um juiz, numa demanda acerca de indenização por dano moral, ao 
chegar ao momento de produção de provas, indefere o pedido da parte autora para a devida 
 
 
 
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produção, determinando julgamento antecipado da lide. Posteriormente, acaba indeferindo o 
pleito sob o argumento de falta de provas. No novo sistema processual civil brasileiro, baseado 
na boa fé objetiva, essa situação caracteriza 
A) surpressio, renúncia tácita a um direito. 
B) exceptio doli, boa-fé utilizada como defesa nesse caso. 
C) venire contra factum proprium, também aplicável ao órgão jurisdicional. 
D) tu quoque, utilização de uma norma já violada pela parte. 
 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 5.º Aquele que de qualquer forma 
participa do processo devecomportar-se de 
acordo coma boa-fé. 
Art. 14. São deveres das partes e de todos 
aquelesque de qualquer forma participam do 
processo: 
II – proceder com lealdade e boa-fé; 
 
- Consagração Expressa do Princípio da Boa-fé 
- Boa-fé Subjetiva X Boa-fé Objetiva 
Subjetiva - diz respeito a questões psicológicas/internas do agente, que realiza algo sem o 
conhecimento do vício que a inquina. 
Objetiva – A boa-fé objetiva é uma Norma Princípio, um padrão ético de conduta. A boa-fé objetiva 
é a que representa o princípio da boa-fé processual. 
- Cuida-se de uma Cláusula Geral que exige Concretização na Prática 
Cláusulas Gerais são INDETERMINADAS EM UM DUPLO ASPECTO – 
Indeterminação quanto às... 
a) Hipóteses – não se sabe exatamente o que é. 
b) Consequências – não se sabe exatamente quais as consequências pelo descumprimento. 
 
- Algumas consequências da Boa-fé no processo: 
a) Deveres de Cooperação (Princípio da Cooperação). 
b) Orientação da interpretação do pedido e da Decisão. 
 
 
 
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Art. 322. O pedido deve ser certo. § 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto 
da postulação e observará o princípio da boa-fé. 
Art. 489. São elementos essenciais da sentença: § 3o A decisão judicial deve ser interpretada a 
partir da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o princípio da boa-
fé. 
 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 6.ºTodos os sujeitos do processo devem 
cooperar entre si para que se obtenha, em 
tempo razoável, decisão de mérito justa e 
efetiva. 
Sem correspondente 
 
- Cuida-se de um dos mais importantes artigos do NCPC, pois esclarece qual modelo de 
processo o legislador desejava. Há uma clara opção por aquilo que chamamos de modelo 
de processo cooperativo. 
1- MODELO PUBLICISTA – o juiz é o grande autor processual. Conduz ativa e isoladamente o 
processo e decide. 
2- PROCESSO LIBERAL CLÁSSICO/ADVERSARIAL – trata-se de modelo onde há 
a proeminência das partes. A condução dos processos fica ao alvedrio das partes e o juiz é um 
espectador que decide ao final. 
3- MODELO COOPERATIVO – trata-se de um modelo que exige que as partes dialoguem de uma 
forma simétrica e equilibrada. 
transformar o processo em um ambiente cooperativo. 
comunidade de trabalho em que vigore a lealdade e o equilíbrio entre os sujeitos do processo. 
 
• Cooperar não é ajudar/”amar” a parte adversa, mas sim agir em conformidade com os 
deveres de cooperação eda boa-fé. São deveres objetivos. 
• dever de “não atrapalhar”. Dever de não transformar o processo em um ambiente 
hostil. 
 
 
 
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- Deveres do Juiz frente ao Princípio da Cooperação 
- Dever de Consulta – dever inerente a um processo cooperativo (ambiente de diálogo 
equilibrado). 
• Dever de Prevenção – 
• apontar as falhas do processo 
• indicar como esse defeito processual deve ser corrigido. 
 
- Dever de Esclarecimento – se revela de duas formas: 
• Dever de dar Decisões Claras 
• Dever de Pedir Esclarecimento das Partes caso não Entenda a Postulação – não se 
pode, pois, indeferir um pedido/requerimento por não ter entendido a postulação. 
 
• Dever de Auxílio??? 
- Auxiliar as partes na remoção de obstáculos processuais (formais ou de mérito). Direito alemão e 
austríaco. 
• A parte já tem seu auxiliar técnico (advogado ou defensor público). 
• - Excepcionalmente em casos onde se permite a postulação sem advogado. 
 
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: VUNESP - 2018 - TJ-RJ - Juiz Leigo 
A regra segundo a qual o juiz, ao decidir a questão que lhe foi proposta, deve manter-se nos 
limites das questões trazidas, não podendo julgar acima, abaixo ou diferentemente do que 
lhe foi trazido (são as jurisdições ou julgamentos ultra, intra ou extra petita) corresponde ao 
princípio 
A) do contraditório. 
B) da ampla defesa. 
C) do impulso oficial. 
D) da congruência. 
E) da substanciação. 
 
 
 
 
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- congruência ou correlação entre o pedido e a sentença - dever de a sentença “guardar 
identidade com o pedido trazido na inicial, sendo, então, vedado ao magistrado pronunciar-se 
fora dos limites que lhe foram traçados quando da definição do objeto da ação”. 
 
Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer 
de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte. 
 
A violação ao princípio da congruência pode ocasionar sentença: 
- ultra petita: juiz vai além do pedido, concedendo mais do que foi pleiteado. 
- extra petita: juiz concede provimento estranho aos pedidos das partes. 
- infra petita: juiz não analisa certo pedido, ficando a decisão aquém da esperada. 
 
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Sorocaba - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura 
de Sorocaba - SP - Procurador do Município 
Durante o julgamento de uma causa, o juiz, de ofício e sem prévia manifestação das 
partes, decidiu pela prescrição da pretensão do autor. O fundamento da decisão limitou-se 
à reprodução de um dispositivo legal, bem como à invocação de um precedente, 
sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob 
julgamento se ajusta ao referido precedente. É correto afirmar que a sentença é 
A) válida e de acordo com o princípio da celeridade e eficiência processual. 
B) anulável, por ofensa aos princípios da imparcialidade e igualdade processual. 
C) nula, por ofensa ao princípio da não surpresa e fundamentação das decisões judiciais. 
D) anulável, por ofensa ao princípio da não surpresa e fundamentação das decisões judiciais. 
E) nula, de acordo com o princípio da razoável duração do processo e da adequada tutela 
jurisdicional. 
 
 
 
 
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CPC 2015 CPC 73 
Art. 7.º É assegurada às partes paridade 
de tratamento em relação ao exercício de 
direitos e faculdades processuais, aos meios de 
defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de 
sanções processuais, competindo ao juiz zelar 
pelo efetivo contraditório. 
Art. 125. O juiz dirigirá o processo conforme as 
disposições deste Código, competindo-lhe: 
I –assegurar às partes igualdade de tratamento; 
 
- O ARTIGO REPRESENTA A SOMA DA ISONOMIA COM O EFETIVO CONTRADITÓRIO 
- A IGUALDADE DE TRATAMENTO PODE SER APRESENTADA EM 4 ASPECTOS 
1º - Imparcialidade do Juiz 
2º - Igualdade no acesso à Justiça (vedação à discriminação) 
3º - Redução as dificuldades do acesso à Justiça. 
4º - Paridade de Informações – vedação a qualquer informação privilegiada. 
 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 8.º Ao aplicar o ORDENAMENTO 
JURÍDICO, o juiz atenderá aos fins 
sociais e às exigências do bem comum, 
resguardando e promovendo a dignidade da 
pessoa humana e observando a 
proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, 
a publicidade e a eficiência. 
Sem correspondente 
 
- O art. 8º pode ser dividido em 3 partes (conforme cores no próprio artigo). 
1ª parte – Quase uma reprodução da LINDB. – Diferencia-se somente pela 
expressão ordenamento jurídico. 
2ª parte – Dignidade da Pessoa Humana + Proporcionalidade + Razoabilidade 
3ª parte 
Legalidade, publicidade e eficiência 
 
 
 
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Art. 37, CF. – Princípios do direito administrativo. 
Princípios expressos na CF (art. 37, caput): Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade 
e Eficiência (o famoso “LIMPE”). 
Importante destacar que O CPC não menciona Impessoalidade e Moralidade. 
A impessoalidade no âmbito do processo é o juiz natural. 
Moralidade no NCPC se confunde com boa-fé objetiva. 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 9.º Não se proferirá decisão CONTRA uma 
das partes sem que ela seja previamente 
ouvida. 
Parágrafo único. O disposto no caput não se 
aplica: 
I – à tutela provisória de urgência; 
II –às hipóteses de tutela da evidência previstas 
no art. 311, incisos II e III; 
III – à decisão prevista no art. 701. 
Sem correspondente 
 
- Este é o artigo do CPC que, efetivamente, consagra o princípio do contraditório. 
- Temos, então, que uma decisão não pode ser proferida CONTRA alguém, sem que este 
alguém seja previamente ouvido. 
Se a decisão a ser proferida for a favor de uma das partes, é possível que a parte beneficiada não 
seja ouvida previamente. 
improcedência liminar do pedido - Julgamento de improcedência sem participação do Réu 
- Isso porque a decisão é a ele benéfica-. 
- Casos de dispensa de oitiva (exceções – decisão contrária sem oitiva) – Possibilidades de 
se proferir decisão contrária sem ouvir a parte afetada negativamente-: 
- Tutela Provisória (urgência e evidência) e Ação Monitória. 
- Não se trata de rol exaustivo. Em síntese, as exceções significam a dispensa de oitiva prévia em 
caso de se proferir DECISÃO PROVISÓRIA contrária a parte que não foi ouvida. 
 
 
 
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Podemos concluir, então, que somente decisões definitivas não podem ser tomadas sem ouvir 
a parte que será prejudicada. 
 
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP - Procurador do Estado 
Afirma-se, de modo pacífico na doutrina, que O magistrado está limitado, na sua decisão, aos 
fatos jurídicos alegados e ao pedido formulado. (DIDIER Jr., Fredie. Curso de Direito 
Processual Civil. Edit. Jus Podivm, 1 v., 17.ed., 2015, p. 553) 
Essa lição concerne ao princípio 
A) da inércia processual. 
B) da eventualidade 
C) do dispositivo ou da livre iniciativa da parte. 
D) da inafastabilidade da jurisdição. 
E) da adstrição ou congruência. 
 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum 
de jurisdição, com base em fundamento a 
respeito do qual não se tenha dado às partes 
oportunidade de se manifestar, ainda que se 
trate de matéria sobre a qual deva decidir de 
ofício. 
Sem correspondente 
 
- Trata-se de uma das maiores novidades em termos de simbologia (objetivos doutrinários) 
do NCPC. 
–Cuida-se de uma prévia submissão ao diálogo processual. Essa garantia evitadecisões 
surpresas. 
- Decorre do DEVER DE CONSULTA 
- A ideia é de fornecer às partes a real possibilidade de participar e influenciar na decisão 
judicial – contraditório efetivo. 
 
 
 
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- Assim, o dispositivo exterioriza dois outros valores do processo civil contemporâneo, quais 
sejam: Dever de Consulta e Proibição da Prolação de Decisão Surpresa. 
 
Ano: 2019 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto 
Assinale a alternativa correta a respeito da conciliação e da mediação judicial, nos termos do 
Código de Processo Civil de 2015: 
A) Como o Ministério Público tem a função de fiscal da ordem jurídica, a legislação não lhe impõe 
a busca pela conciliação nem pela mediação. 
B) O princípio da confidencialidade da conciliação e da mediação não se estende para a tomada 
de decisão do magistrado, caso a tentativa de composição resulte infrutífera. 
C) O conciliador atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior 
entre as partes e pode sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer 
tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. 
D) O Código de Processo restringe a atuação de um único conciliador ou mediador, por processo. 
E) A conciliação é indicada para casos em que houver vínculo anterior entre as partes. 
 
Ano: 2019 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto 
Assinale a alternativa correta acerca das normas fundamentais do processo civil, de acordo com o 
Código de Processo Civil de 2015: 
A) A atividade satisfativa da tutela jurisdicional deve ser prestada com duração razoável. 
B) A exigência de comportamento com boa-fé, do Código de Processo Civil, aplica-se somente às 
partes. 
C) Há regra geral do Código de Processo Civil que permite que decisões sejam proferidas sem 
a oitiva da parte afetada. 
D) A cooperação processual é princípio que atinge apenas as partes, no Código de Processo 
Civil. 
E) A solução consensual dos conflitos é incentivada somente em momentos pré-processuais. 
 
 
 
 
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CPC 2015 CPC 73 
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do 
Poder Judiciário serão públicos, e 
fundamentadas todas as decisões, sob pena 
de nulidade. 
Parágrafo único. Nos casos de segredo de 
justiça, pode ser autorizada a presença somente 
das partes, de seus advogados, de defensores 
públicos ou do Ministério Público. 
Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, 
atendendo aos fatos e circunstâncias 
constantes dos autos, ainda que não 
alegados pelas partes; mas deverá indicar, 
na sentença, os motivos que lhe formaram o 
convencimento. 
 Art. 165. As sentenças e acórdãos serão 
proferidos com observância do disposto no 
art.458; as demais decisões serão 
fundamentadas, ainda que de modo conciso 
 
- Os Princípios da Publicidade e da Fundamentação são, também, elencados ao status de 
normas gerais do Processo Civil Contemporâneo. 
 
Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - TJ-MG - Juiz de 
Direito Substituto 
Foi indeferida prova pericial requerida pelo autor. Acolhida a pretensão inicial, o autor apelou 
somente para alegar cerceamento de defesa porque entende ser absolutamente necessária a 
prova indeferida. Ao julgar a apelação, o Tribunal negará provimento aplicando o princípio 
A) da isonomia. 
B) da celeridade. 
C) da cooperação. 
D) da instrumentalidade das formas. 
 
Art. 12. Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir 
sentença ou acórdão. 
 
 
 
 
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Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, PREFERENCIALMENTE, à ordem cronológica de 
conclusão para proferir sentença ou acórdão. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) 
§ 1.º A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição 
para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores. 
§ 2.º Estão EXCLUÍDOS DA REGRA DO CAPUT: 
I – as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência 
liminar do pedido; 
II – o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de 
casos repetitivos; 
III – o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas 
IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932; 
V - o julgamento de embargos de declaração; 
VI - o julgamento de agravo interno; 
VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; 
VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal; 
IX - a CAUSA QUE EXIJA URGÊNCIA NO JULGAMENTO, ASSIM RECONHECIDA POR 
DECISÃO FUNDAMENTADA. 
§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as 
preferências legais. 
§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimento formulado pela parte 
não altera a ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução 
ou a conversão do julgamento em diligência. 
§ 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o processo retornará à mesma posição em que 
anteriormente se encontrava na lista. 
§ 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou, conforme o caso, no § 3o, o processo 
que: 
I - tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realização de 
diligência ou de complementação da instrução; 
 
 
 
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II - se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II. 
- Art. 12, caput – Seria uma das maiores inovações do NCPC, mas já no 
período de Vacatio Legis houve a alteração do dispositivo, no sentido de retirar o 
caráter obrigatório da ordem cronológica de julgamentos, passando-se a adotar 
a expressão preferencialmente, o que talvez retire grande parte da “intenção” do dispositivo. 
- Fundamenta-se no direito à razoável duração do processo, previsto no art. 4.º e, ainda, 
no princípio da isonomia, ao evitar que haja favorecimento na ordem de julgamento dos processos 
conclusos. 
 
EXCEÇÕES - Art. 12, §2º - Existem casos que são exceção à regra geral, ou seja, não se 
submetem a tal lista cronológica. 
Improcedência Liminar do Pedido – Rejeição (no mérito) de plano da petição inicial. 
Casos Repetitivos – um dos grandes propósitos do NCPC: fixar um precedente para casos 
repetitivos e tornar esse precedente, essa tese, obrigatório (a). Deste modo, para aplicar a tese 
firmada, não se precisa respeitar a ordem de conclusão. – julgamento em bloco. 
Recursos Repetitivos e Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas - A ideia é dar 
preferência às decisões em casos repetitivos. 
Decisões que extinguem sem exame do mérito (art. 485) 
Decisões monocráticas de relator (art. 932). 
Embargos de Declaração e Agravo Interno 
Preferências Legais e Metas do CNJ. 
Processos Criminais – casos de vara única por exemplo. Cumulação de competências. 
“a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada”. 
- Somente se aplica às sentenças e acórdãos (decisões finais), não se aplicando às decisões 
interlocutórias. 
 
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Campo Limpo Paulista - SP Prova: VUNESP - 2018 
- Câmara de Campo Limpo Paulista - SP - Procurador Jurídico 
Dr. Esculápio é juiz de direito de uma das varas cíveis da Comarca de Campo Limpo Paulista. Em 
uma ação que tramita pelo procedimento comum, após a citação, no momento do saneamento 
do processo, percebe que o direitoda parte autora está prescrito. Diante dessa situação, 
 
 
 
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levando em consideração os princípios que norteiam a nova estrutura do CPC/15, assinale a 
alternativa correta. 
A) Independentemente da oitiva das partes, por se tratar de matéria de ordem pública, poderá o 
juiz aplicar a prescrição e assim extinguir a ação sem resolução do mérito. 
B) Por ser vedada a decisão surpresa, deve o juiz, mesmo em se tratando de matéria de 
ordem pública, ouvir as partes antes de determinar a extinção do processo com resolução 
do mérito, aplicando-se a prescrição. 
C) Em que pese seja vedada a decisão surpresa, tal princípio é excepcionado pelas matérias 
de ordem pública e, dessa forma, o juiz pode extinguir a ação com resolução do 
mérito, independentemente da oitiva das partes. 
D) A prescrição somente será aplicada se o réu da causa alegá-la em sede de contestação, a 
fim de dar vazão ao princípio dispositivo. 
E) Por ser vedada a decisão surpresa, deve o juiz ouvir as partes antes de determinar a extinção 
do processo sem resolução do mérito, por inépcia da petição inicial, aplicando-se a prescrição. 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas 
processuais brasileiras, ressalvadas as 
disposições específicas previstas em tratados, 
convenções ou acordos internacionais de que o 
Brasil seja parte. 
Art. 1.211. Este Código regerá o processo civil 
em todo o território brasileiro. Ao entrarem vigor, 
suas disposições aplicar-se-ão desde logo aos 
processos pendentes. 
 
- O art. 13 cuida somente de aprimorar a regra constante da primeira parte do art. 1.211 do Código 
de Processo Civil de 1973. Dispõe que a jurisdição civil será regida por leis brasileiras, ressalvadas 
as disposições estabelecidas em normas internacionais de que o Brasil seja parte. 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 14. A norma processual não retroagirá e 
será aplicável imediatamente aos processos em 
curso, respeitados os atos processuais 
praticados e as situações jurídicas consolidadas 
sob a vigência da norma revogada. 
Art. 1.211. Este Código regerá o processo civil 
em todo o território brasileiro. Ao entrar em vigor, 
suas disposições aplicar-se-ão desde logo aos 
processos pendentes 
 
 
 
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- Consagra a incidência imediata das normas relativas ao processo, inclusive para os feitos 
em tramitação por ocasião de sua entrada em vigor. 
- Atos processuais já praticados e as situações consolidadas anteriormente serão preservados. 
- Trata-se, pois, da regra do ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS. 
 
Ano: 2018 Banca: MPE-BA Órgão: MPE-BA Prova: MPE-BA - 2018 - MPE-BA - Promotor de Justiça 
Substituto 
O Código de Processo Civil (CPC), cuja entrada em vigor se deu no dia 18 de março de 2016, 
portanto um ano após a sua publicação, trouxe à tona a problemática da aplicação da lei no tempo. 
Sendo o arcabouço jurídico do Código de Processo Civil destinado à regular a relação processual, 
é correto afirmar que 
A) a lei passou a ser aplicada apenas aos processos ajuizados depois da sua entrada em vigor, 
sem retroatividade, em atenção à unidade processual e à validade dos atos processuais 
já praticados, evitando, com isso, a utilização de duas normas no mesmo processo. 
B) os atos que estavam pendentes nos processos em curso no momento da sua entrada em 
vigor se sujeitaram à nova lei processual, mas foi preservada a eficácia dos atos processuais 
já praticados na égide da lei antiga, aplicando a teoria do isolamento dos atos processuais. 
C) as fases postulatória, probatória, rescisória e recursal, por serem independentes e compostas 
de atos inseparáveis, implicaram a incidência da nova lei, mas apenas aos atos do processo cuja 
fase não tenha sido iniciada. 
D) aplicou a teoria da unidade processual, segundo a qual a lei nova deve incidir sobre todos os 
atos processuais praticados e a praticar no processo em curso, refazendo-se aqueles realizados 
em desconformidade com a nova lei. 
E) o novo CPC aplicou a teoria da unidade processual, incidindo a sua aplicação sobre os atos 
já praticados e os por vir a ser, repetindo aqueles efetivados em desacordo com a nova regra 
processual. 
C) Com esse dispositivo, o legislador determina o respeito aos atos processuais praticados e a 
situações jurídicas consolidadas na vigência da norma revogada tão somente quando dessas 
não resultarem piora da situação processual de qualquer das partes. O que for em benefício 
da parte, sempre retroagirá. 
D) Desse dispositivo decorre a aplicação do sistema da unidade processual, de modo que, 
ocorrendo alteração da norma processual em meio à tramitação de um feito, ele não surtirá 
qualquer efeito, permanecendo a norma revogada em plena vigência. 
 
 
 
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E) A referência a “situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada” diz respeito 
apenas e tão somente a questões de direito material resolvidas sob a égide da norma anterior, não 
guardando qualquer relação com questões de direito formal. 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 15. Na ausência de normas que regulem 
processos eleitorais, trabalhistas ou 
administrativos, as disposições deste Código 
lhes serão aplicadas supletiva e 
subsidiariamente 
Sem correspondente 
 
Consagra uma espécie de subsidiariedade ampla do CPC em relação a todas as naturezas 
de processos não-penais 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes 
e pelos tribunais em todo o território nacional, 
conforme as disposições deste Código. 
Art. 1.º A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, 
é exercida pelos juízes, em todo o território 
nacional, conforme as disposições que este 
Código estabelece 
 
- O artigo basicamente repete a regra do Código de Processo Civil de 1973, mas não diferencia 
as “modalidades” de jurisdição (contenciosa ou voluntária). 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter 
INTERESSE E LEGITIMIDADE. 
Art. 3.º Para propor ou contestar ação é 
necessário ter interesse e legitimidade 
 
Consagra, de forma ampla, a obrigatoriedade de se ter interesse e legitimidade para postular 
em juízo e não mais em uma via estrita de propor ou contestar ação 
 
 
 
 
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- A “possibilidade jurídica do pedido” fica expressamente excluída desse rol, o que é 
confirmado pelo art. 485, VI. 
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
 
Ano: 2019 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto 
Sobre a jurisdição e a ação, assinale a alternativa correta, de acordo com o Código de Processo 
Civil: 
A) De acordo com o Código de Processo Civil, é necessário ter interesse, legitimidade 
e possibilidade jurídica do pedido para postular em juízo. 
B) A restrição para se pleitear direito alheio em nome próprio é absoluta e não possui exceções. 
C) É cabível ação declaratória do modo de ser da relação jurídica. 
D) A ação declaratória de autenticidade de documento não é admitida pelo ordenamento 
jurídico. 
E) Se houver afirmação de violação de um direito, não se admite a ação meramente declaratória. 
 
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência, da inexistência ou do 
modo de ser de uma relação jurídica; 
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. 
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo 
ordenamento jurídico. 
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-seà declaração: II - da autenticidade ou da falsidade de 
documento. 
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito. 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em 
nome próprio, salvo quando autorizado pelo 
ordenamento jurídico. 
Parágrafo único. Havendo substituição processual, 
o substituído poderá intervir como assistente 
litisconsorcial 
Art. 6.º Ninguém poderá pleitear, em nome 
próprio, direito alheio, salvo quando autorizado 
por lei. 
 
 
 
 
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Legitimidade Extraordinária – 
“salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico”. 
– Texto muito mais amplo do que o CPC/73. A legitimidade extraordinária tem que ser extraída do 
sistema e não somente de um artigo de lei. 
 
Convenção processual sobre legitimação? 
De acordo com a nova previsão legal, em uma primeira análise, poder-se-ia defender 
a legalidade da convenção processual sobre legitimação. 
P. único – intervenção do substituído como assistente litisconsorcial (novidade NCPC) 
 
Art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir 
na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. 
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir 
como assistente litisconsorcial 
 
Substituição Processual é Sinônimo de Legitimação Extraordinária e, em havendo o 
fenômeno, o substituído (titular do direito) pode intervir para ser assistente litisconsorcial do 
substituto (litisconsorte unitário). 
 
Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: PGE-SC Prova: FEPESE - 2018 - PGE-SC - Procurador do 
Estado 
Em uma ação de conhecimento pelo procedimento ordinário, é apontada como ré a “Secretaria 
de Saúde do Estado de Santa Catarina”. Nessa hipótese: 
A) Não há qualquer defeito processual a ser considerado. 
B) Falta legitimidade passiva, razão pela qual é cabível a extinção do feito sem julgamento do 
mérito. 
C) Falta capacidade postulatória e, por esse motivo, deve ser dado prazo para a solução do defeito 
processual. 
D) Falta capacidade de ser parte, razão pela qual está ausente pressuposto de constituição 
do processo. 
 
 
 
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E) É mera possibilidade de nulidade relativa do feito e, por esse motivo, não necessita de qualquer 
providência imediata. 
 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à 
declaração: 
I - da existência, da inexistência ou do modo de 
ser de uma relação jurídica; 
II – da autenticidade ou da falsidade de 
documento. 
Art. 4.º O interesse do autor pode limitar-se à 
declaração: 
 I – da existência ou da inexistência de relação 
jurídica; 
II – da autenticidade ou falsidade de documento. 
 
A mudança está no inciso I, que torna explícita a possibilidade de a ação declaratória 
versar sobre o modo de ser de uma relação jurídica, ou seja, sobre suas condições. 
STJ - Súmula n.º 181 “é admissível ação declaratória, visando a obter certeza quanto à exata 
interpretação de cláusula contratual”. 
 
CPC 2015 CPC 73 
Art. 20. É admissível a ação meramente 
declaratória, ainda que tenha ocorrido a 
violação do direito. 
Art. 4.º. Parágrafo único. É admissível a ação 
declaratória, ainda que tenha ocorrido a 
violação do direito. 
 
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SC Prova: FCC - 2018 - SEFAZ-SC - Auditor-Fiscal da 
Receita Estadual - Gestão Tributária (Prova 3) 
A ação meramente declaratória 
A) não é admissível, pela falta de conteúdo condenatório na sentença a ser proferida. 
B) é admissível, salvo se houver ocorrido a violação do direito. 
C) não é admissível, pela falta de conteúdo mandamental na sentença a ser proferida. 
D) é admissível, ainda que tenha ocorrido a violação do direito. 
 
 
 
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E) poderá ou não ser admissível, se a sentença a ser proferida não possuir efeitos patrimoniais 
nem definir a existência ou a inexistência de uma relação jurídica. 
 
Ano: 2018 Banca: UEM Órgão: UEM Prova: UEM - 2018 - UEM - Advogado 
São elementos da ação: 
A) possibilidade jurídica do pedido, legitimidade ad causam e interesse processual. 
B) legitimidade ad causam e interesse processual. 
C) partes, causa de pedir e pedido. 
D) partes, causa de pedir e interesse processual. 
E) partes, legitimidade ad causam e causa de pedir. 
 
- Institutos fundamentais do Direito Processual Civil: PROCESSO, JURISDIÇÃO E AÇÃO. 
- ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO – Exercício do Poder Estatal – 
Legitimidade = PROCEDIMENTOS QUE SE DESENVOLVAM EM CONTRADITÓRIO. 
 
QUAL CONTRADITÓRIO??? 
- CONTRADITÓRIO = GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO COM INFLUÊNCIA E DE NÃO 
SURPRESA (EFETIVO!!!) 
- O contraditório = FATOR DE LEGITIMAÇÃO DEMOCRÁTICA DOS ATOS DE PODER 
ESTATAIS 
- PROCESSO = PROCEDIMENTO EM CONTRADITÓRIO. 
- PROCESSO PARTICIPATIVO E POLICÊNTRICO 
- PROCEDIMENTO EM CONTRADITÓRIO DESTINADO À CONSTRUÇÃO DOS PROVIMENTOS 
ESTATAIS, EM QUE TODOS OS SUJEITOS INTERESSADOS PARTICIPAM, EM IGUALDADE 
DE CONDIÇÕES, NA PRODUÇÃO DO RESULTADO. = PROCESSO! 
 
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara 
Legislativa do Distrito Federal - Procurador Legislativo 
Em relação à função jurisdicional, é correto afirmar: 
 
 
 
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A) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, em nenhuma hipótese. 
B) A possibilidade jurídica da ação é uma das condições preliminares a serem observadas no atual 
CPC por ocasião da prestação jurisdicional, até mesmo de ofício. 
C) É admissível a ação meramente declaratória, salvo se houver ocorrido a violação do direito. 
D) A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que 
a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, 
ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em 
vigor no Brasil. 
E) Compete à autoridade judiciária brasileira, em qualquer hipótese, o processamento e o 
julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato 
internacional, por sua ineficácia. 
 
NCPC: 
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo 
ordenamento jurídico. 
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. 
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do 
direito. 
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a 
que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, 
ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em 
vigor no Brasil. Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não 
impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos 
no Brasil. 
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da 
ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato 
internacional, arguida pelo réu na contestação. 
 
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 
- A instauração e regular desenvolvimento do processo dependem do Preenchimento De Alguns 
Requisitos, Conhecidos Como Pressupostos Processuais. 
 
 
 
 
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- PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS: PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA E PRESSUPOSTOS 
DE VALIDADE. 
- DIVERGÊNCIAS DOUTRINÁRIAS (SIMPLIFICAÇÃO)!PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 
DE EXISTÊNCIA DE VALIDADE 
 
 
AUSÊNCIA / CONSEQUÊNCIA 
PRESSUPOSTO DE EXISTÊNCIA INEXISTÊNCIA DO PROCESSO 
 
- Não se estará diante de um verdadeiro processo. 
- Cancelamento da distribuição e de todos os registros referentes 
- Não se pode cogitar de uma sentença de extinção do processo (processo não há). –em uma 
análise absolutamente técnica. 
 
PRESENTES OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE EXISTÊNCIA > EXISTE PROCESSO. 
PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA >>>>> PRESSUPOSTOS DE VALIDADE 
 
 
 
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PRESSUPOSTOS DE VALIDADE /AUSÊNCIA extinção do processo sem resolução 
do mérito, nos termos do art. 485, IV 
 
OBS: LETRA DA LEI!! - Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: IV - verificar a ausência 
de pressupostos de CONSTITUIÇÃO e de DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR do 
processo; 
 
- EXISTÊNCIA E VALIDADE = EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO 
 
DOUTRINA 1 (ALEXANDRE FREITAS CÂMARA) 
 
EXISTÊNCIA VALIDADE 
Juízo Juízo Investido de Jurisdição 
Partes Capacidade Processual 
Demanda Regularidade Formal da Demanda 
 
 
DOUTRINA 2 (MISAEL MONTENEGRO FILHO) 
PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO PRESSUPOSTOS DE 
DESENVOLVIMENTOVÁLIDO E REGULAR 
Autoridade Jurisdicional Autoridade Jurisdicional Competente 
Citação Citação Válida 
Petição Inicial Petição Inicial Apta 
Capacidade Postulatória 
 
 
 
 
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Bauru - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura 
de Bauru - SP - Procurador Jurídico 
A relação jurídica processual possui requisitos próprios, denominados pressupostos 
processuais, que devem estar presentes a fim de que esse processo suporte resolução de mérito 
da relação jurídica material que está por detrás da lide. Sobre a capacidade processual, como 
pressuposto da relação jurídica processual, é correto afirmar que 
A) toda pessoa, que se encontre no exercício de seus direitos ou não, tem capacidade para 
estar em juízo. 
B) o juiz nomeará curador especial ao réu citado pelo correio, enquanto não for constituído 
advogado. 
C) o Município será representado em juízo, ativa e passivamente, por seu prefeito ou procurador. 
D) o cônjuge não necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito 
real imobiliário. 
E) verificada a incapacidade processual, o juiz, de plano, deve extinguir o processo, sem 
resolução de mérito. 
 
- O primeiro pressuposto processual de validade é um JUÍZO INVESTIDO DE JURISDIÇÃO. 
- “ÁREA DE ATUAÇÃO” DE CADA UM DOS ORGANISMOS 
JURISDICIONAIS CONSTITUCIONALMENTE PREVISTOS 
 
JUÍZO INVESTIDO DEJURISDIÇÃO
 
JUÍZO COMPETENTE
 
 
 
EXISTÊNCIA VALIDADE 
Juízo Juízo Investido de Jurisdição 
Partes Capacidade Processual 
Demanda Regularidade Formal da Demanda 
 
JUÍZO INVESTIDO DE JURISDIÇÃO
 
JUÍZO COMPETENTE
 
 
 
 
 
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EXPLICAÇÃO AFC “Investidura, e não competência, pois este é termo que deve ser reservado 
para designar a área de atuação de cada um dos órgãos jurisdicionais. Assim, por 
exemplo, deve-se falar em investidura da Justiça Estadual e em competência da Vara de 
Família (ou da Vara Empresarial, ou da Vara Cível), assim como se deve falar em investidura da 
Justiça Federal e em competência das Varas Previdenciárias. 
 
INVESTIDURA DE CADA UMA DAS JUSTIÇAS = 
PRESSUPOSTO PROCESSUAL DE VALIDADE = 
EXIGÊNCIA DE QUE O PROCESSO TRAMITE PERANTE O JUIZ NATURAL = 
JUÍZO COM “COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL” PRECONSTITUÍDA. 
 
- PROCESSO PERANTE JUÍZO SEM INVESTIDURA DE JURISDIÇÃO > VÍCIO SANÁVEL > 
Processo Encaminhado Ao Seu Juiz Natural. 
- Princípio da Primazia da Solução de Mérito (lembrar da extinção dos Juizados Especiais) 
 
EXISTÊNCIA VALIDADE 
Juízo Juízo Investido de Jurisdição 
Partes Capacidade Processual 
Demanda Regularidade Formal da Demanda 
 
- O segundo pressuposto processual é que o PROCESSO TENHA PARTES CAPAZES. 
A capacidade processual é uma TRÍPLICE CAPACIDADE 
 
CAPACIDADE PROCESSUAL CAPACIDADE DE SER PARTE 
CAPACIDADE PARA ESTAR EM JUÍZO 
CAPACIDADE POSTULATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
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CAPACIDADE PROCESSUAL 
= 
CAPACIDADE DE SER PARTE+ 
CAPACIDADE PARA ESTAR EM JUÍZO + 
CAPACIDADE POSTULATÓRIA+ 
 
- Têm capacidade de ser parte todas as pessoas naturais e jurídicas e, além delas, os 
chamados “entes formais”, assim entendidos os entes despersonalizados que recebem da 
lei capacidade de ser parte, como é o caso do espólio, da massa falida e do condomínio 
edilício, entre outros. 
 
- Processo que tenha como demandante ou demandado uma parte desprovida de tal capacidade 
> extinção sem resolução do mérito (desde que possibilitada a correção) 
 
CAPACIDADE PROCESSUAL 
= 
CAPACIDADE DE SER PARTE+ 
CAPACIDADE PARA ESTAR EMJUÍZO + 
CAPACIDADE POSTULATÓRIA+ 
 
- CAPACIDADE PARA ESTAR EM JUÍZO. 
CPC, Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para 
estar em juízo. 
CPC, Art. 71. O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na 
forma da lei. 
 
RELATIVAMENTE INCAPAZES ASSISTIDOS 
ABSOLUTAMENTE INCAPAZES REPRESENTADOS 
 
 
 
 
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PauliPrev - SP Prova: VUNESP - 2018 - PauliPrev - SP - 
Procurador Autárquico 
Assinale a hipótese correta em que magistrado não resolverá o mérito da demanda que lhe foi 
posta pelo exercício do direito de ação, de acordo com o Código de Processo Civil vigente. 
A) Quando o magistrado verificar a ocorrência da impossibilidade jurídica do pedido. 
B) Pelo abandono da causa pelo autor, por mais de 30 (trinta) dias, após intimado na pessoa de 
seu advogado para que no prazo de 5 (cinco) dias supra a falta da diligência. 
C) Quando o magistrado verificar a ocorrência de ausência de pressupostos subjetivos: a 
capacidade de ser parte, a capacidade postulatória e a capacidade de estar em juízo, ocasião 
em que deve ocorrer a prévia intimação da parte para regularizar o vício de capacidade. 
D) Quando o juiz de direito acolher a alegação de incompetência relativa arguida pela parte 
interessada. 
E) Quando o magistrado constatar a ocorrência da perempção, após provocação do réu. 
 
 
CAPACIDADE PROCESSUAL 
= 
CAPACIDADE DE SER PARTE+ 
CAPACIDADE PARA ESTAR EM JUÍZO + 
CAPACIDADE POSTULATÓRIA+ 
 
- Incapacidade para estar em juízo > suspenção do processo > designar prazo razoável para que 
seja sanado o vício. 
- Não sendo corrigido o defeito > estando o processo na instância originária > processo será extinto 
se faltar capacidade para estar em juízo ao demandante (art. 76, § 1o, I); 
 
 
 
 
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Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz 
suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício. § 1o Descumprida 
a determinação, caso o processo esteja na instância originária: I - O PROCESSO SERÁ EXTINTO, 
SE A PROVIDÊNCIA COUBER AO AUTOR; 
 
Se for o demandado a não ter corrigido o vício, será considerado revel (art. 76, § 1o, II), 
prosseguindo o processo em direção ao provimento de mérito. 
 
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz 
suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício. § 1o Descumprida 
a determinação, caso o processo estejana instância originária: II - o réu será considerado revel, se 
a providência lhe couber; 
- Em verdade, então, APENAS A CAPACIDADE PARA ESTAR EM JUÍZO DO DEMANDANTE É 
VERDADEIRAMENTE UM PRESSUPOSTO DE VALIDADE DO PROCESSO (pense na 
consequência..). 
 
CAPACIDADE PROCESSUAL 
= 
CAPACIDADE DE SER PARTE+ 
CAPACIDADE PARA ESTAR EM JUÍZO + 
CAPACIDADE POSTULATÓRIA+ 
 
- CAPACIDADE POSTULATÓRIA 
- Aptidão para dirigir petições ao órgão jurisdicional. 
 
 
 
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- Como regra geral exige-se que a parte se faça representar em juízo por advogado. 
- Excepcionalmente é possível postular em causa própria sem habilitação para a advocacia. 
Exemplos: Juizados Especiais Cíveis Estaduais se o valor da causa não ultrapassar o equivalente 
a vinte salários mínimos 
 
AUSÊNCIA DE CAPACIDADE POSTULATÓRIA > SUSPENSO O PROCESSO PARA SANAR-
SE O VÍCIO (ART. 76) > 
 
FALTA DE CAPACIDADE POSTULATÓRIA Demandante = Extinção 
Demandado = Revelia 
 
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 
EXISTÊNCIA VALIDADE 
Juízo Juízo Investido de Jurisdição 
Partes Capacidade Processual 
Demanda Regularidade Formal da Demanda 
 
 
 
 
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PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 
 
DEMANDA REGULARMENTE FORMULADA. 
POR DEMANDA DEVE-SE ENTENDER O ATO INICIAL DE EXERCÍCIO DA AÇÃO. 
 
EXISTÊNCIA VALIDADE 
Juízo Juízo Investido de Jurisdição 
Partes Capacidade Processual 
Demanda Regularidade Formal da Demanda 
 
 
 
 
 
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Outra abordagem doutrinária... 
 
PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO PRESSUPOSTOS DE 
DESENVOLVIMENTOVÁLIDO E REGULAR 
Autoridade Jurisdicional Autoridade Jurisdicional Competente 
Citação Citação Válida 
Petição Inicial Petição Inicial Apta 
Capacidade Postulatória 
 
DEMANDA REGULARMENTE FORMULADA. 
- A Jurisdição é Inerte, só poderá haver processo se ocorrer uma provocação (art. 2o). 
- Demanda é identificada por três elementos (os elementos identificadores ou constitutivos da 
demanda): PARTES, CAUSA DE PEDIR E PEDIDO. 
 
Ano: 2018 Banca: CS-UFG Órgão: SANEAGO - GO Prova: CS-UFG - 2018 - SANEAGO - GO - 
Advogado 
São elementos da “Ação” no Direito Processual Civil: 
A) possibilidade jurídica do pedido, legitimidade processual e interesse de agir. 
B) legitimidade processual, causa de pedir (remota e próxima) e pedidos. 
 
 
 
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C) partes, causa de pedir (remota e próxima) e pedidos. 
D) partes, causa de pedir (remota e próxima) e possibilidade jurídica do pedido. 
 
DEMANDA = PARTES + 
CAUSA DE PEDIR + 
PEDIDO + 
 
Partes... 
 
- Aquele que a propõe (demandante) e 
- Aquele em face de quem ela é proposta (demandado). 
 
- CAUSA DE PEDIR é o conjunto de fatos em que se funda a pretensão deduzida em juízo pelo 
demandante. 
- - Causa de pedir é formada exclusivamente por fatos (teoria da substanciação). 
 
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-SC Prova: FGV - 2018 - TJ-SC - Oficial da Infância e Juventude 
São elementos da ação: 
A) partes, juiz e demanda; 
B) juiz, processo e demanda; 
C) jurisdição, processo e pedido; 
D) partes, pedido e causa de pedir; 
E) jurisdição, causa de pedir e partes. 
 
 
 
 
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CAUSA DE PEDIR = CAUSA DE PEDIR REMOTA + 
CAUSA DE PEDIR PRÓXIMA + 
 
REMOTA - (o fato ou conjunto de fatos constitutivo do direito alegado pelo demandante) 
PRÓXIMA - (o fato ou conjunto de fatos de que resulta o interesse de agir). 
Ex: quando alguém vai a juízo cobrar uma dívida resultante de um contrato de mútuo, a causa de 
pedir remota é o contrato e a próxima o inadimplemento da obrigação. 
 
- PEDIDO é a manifestação processual de uma pretensão / intenção de submeter o interesse 
alheio ao próprio. 
 
PEDIDO IMEDIATO 
MEDIATO 
 
PEDIDO IMEDIATO: é o provimento jurisdicional postulado; 
PEDIDO MEDIATO: o bem da vida pretendido. 
Ex: condenação do demandado a pagar uma quantia em dinheiro, o pedido imediato é a 
sentença e pedido mediato o dinheiro que se pretende receber. 
 
 
 
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- DEMANDA É ATO QUE SE PRATICA ATRAVÉS DE UM INSTRUMENTO DENOMINADO 
PETIÇÃO INICIAL 
- A Petição inicial deve preencher uma série de requisitos indispensáveis (como se pode ver, por 
exemplo, no art. 319, que enumera os requisitos da petição inicial do procedimento comum do 
processo de conhecimento). 
 
DEMANDA REGULARMENTE FORMULADA 
 - FALTA DE REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL > IRREGULARIDADE FORMAL DA 
DEMANDA. = 
- Oportunidade para sanar o vício (emendando a petição inicial). 
- Não sendo sanado o defeito, porém, deve a petição inicial ser indeferida, extinguindo-se o 
processo sem resolução do mérito (art. 485, I). 
 
INSTITUTOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL 
JURISDIÇÃO 
 
Ano: 2018 Banca: TRF - 3ª REGIÃO Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: TRF - 3ª REGIÃO - 2018 - 
TRF - 3ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto 
Sobre a jurisdição é CORRETO afirmar que: 
A) Ela é invariavelmente uma atividade estatal a cargo do Poder Judiciário. 
B) Seu escopo social é a pacificação mediante a eliminação dos conflitos. 
C) Seu escopo jurídico abrange a descoberta da verdade e a formação da coisa julgada material. 
D) Ela é sempre uma atividade voltada à atuação do direito objetivo em concreto. 
 
ESCOPOS DA JURISDIÇÃO = objetivos perseguidos 
JURÍDICO 
SOCIAL 
EDUCACIONAL 
POLÍTICO. 
 
 
 
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JURÍDICO: aplicação concreta da vontade do direito, resolvendo a "lide jurídica" 
SOCIAL: resolver o conflito de interesses proporcionando às partes envolvidas a pacificação social 
– “lide social” – conciliação 
EDUCACIONAL: ensinar aos jurisdicionados, seus direitos e deveres – caráter pedagógico 
da jurisdição. 
POLÍTICO: presta a fortalecer o Estado, pois a jurisdição é o último recurso em termos de proteção 
às liberdades públicas e aos direitos fundamentais. 
 
Retomando... 
- JURISDIÇÃO É UMA DAS TRÊS FUNÇÕES CLASSICAMENTE ATRIBUÍDAS AO ESTADO, AO 
LADO DA FUNÇÃO LEGISLATIVA E DA ADMINISTRATIVA 
- Arbitragem é Jurisdição? 
 
- A jurisdição NÃO É UMA FUNÇÃO ESTATAL DE COMPOSIÇÃO DE LIDES. 
- NEM SEMPRE EXISTE UMA LIDE 
Lide = Conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida 
LIDE = ELEMENTO ACIDENTAL NO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO! 
Ex: Jurisdição Voluntária e Constitutivas Necessárias. 
 
- Jurisdição é a FUNÇÃO ESTATAL de SOLUCIONAR AS CAUSAS QUE SÃO SUBMETIDAS 
AO ESTADO, ATRAVÉS DO PROCESSO, APLICANDO A SOLUÇÃO JURIDICAMENTE 
CORRETA. 
- É possível que órgãos do Poder Executivo e Legislativo, em função atípica, exerçam jurisdição, 
a exemplo do processo de impeachment. 
 
 
 
 
 
 
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JURISDIÇÃO 
FUNÇÃO ESTATAL 
SOLUCIONAR CAUSAS 
ATRAVÉS DO PROCESSO 
SOLUÇÃO JUR. CORRETA 
 
 
 
JURISDIÇÃO 
FUNÇÃO ESTATAL 
SOLUCIONAR CAUSAS 
ATRAVÉS DO PROCESSO 
SOLUÇÃO JUR. CORRETA 
 
 
 
 
 
 
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INÉRCIA + 
SUBSTITUTIVIDADE + 
NATUREZA DECLARATÓRIA + 
 
INÉRCIA = exigência de que o Estado só exerça função jurisdicional mediante provocação 
(art. 2o). 
Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as 
exceções previstasem lei. 
 
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AP Prova: FCC - 2018 - DPE-AP - Defensor Público 
Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. 
Esse é o princípio da 
A) inclusão obrigatória, decorrente da dignidade humana e do mínimo existencial, tratando-se de 
princípio constitucional e, simultaneamente, infraconstitucional do processo civil. 
B) vedação a tribunais de exceção ou do juiz natural, tratando-se apenas de princípio constitucional 
do processo civil. 
C) legalidade ou obrigatoriedade da jurisdição, tratando-se apenas de princípio infraconstitucional 
do processo civil. 
D) reparação integral do prejuízo, tratando-se de princípio constitucional e também 
infraconstitucional do processo civil. 
E) inafastabilidade ou obrigatoriedade da jurisdição e é, a um só tempo, princípio 
constitucional e infraconstitucional do processo civil. 
 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TCE-PE Prova: CESPE - 2017 - TCE-PE - Analista de Gestão 
- Julgamento 
Com relação ao conceito, à natureza e às fontes do direito processual, julgue o item a seguir. 
A lide é o conflito de interesse qualificado pela existência de uma pretensão resistida, sendo sempre 
de competência do Poder Judiciário. 
Certo 
Errado 
 
JURISDIÇÃO = 
 
INÉRCIA + 
SUBSTITUTIVIDADE + 
NATUREZA DECLARATÓRIA + 
 
- A segunda característica é a SUBSTITUTIVIDADE. 
- Jurisdição é uma função estatal exercida em razão da vedação da autotutela. 
 
- Incumbe ao Estado exercer a jurisdição e praticar os atos necessários à satisfação do 
direito que por autotutela não se pode proteger. 
 
 - JURISDIÇÃO NÃO SE LIMITA A SUBSTITUIR A ATUAÇÃO DO QUE TEM RAZÃO E 
NÃO PODE AGIR DE MÃO PRÓPRIA. 
- Jurisdição, SUBSTITUI TAMBÉM AQUELE QUE NÃO TEM RAZÃO. 
 
 
 
 
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INÉRCIA + 
SUBSTITUTIVIDADE + 
NATUREZA DECLARATÓRIA + 
 
- Estado não cria direitos subjetivos, mas reconhece direitos preexistentes. 
- Ninguém vai ao Judiciário em busca de um direito que lhe seja ATRIBUÍDO pelo juiz. 
- Busca-se o reconhecimento e a atuação prática de um direito que já se tem, mas não foi 
reconhecido. 
 
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA 
VOLUNTÁRIA 
 
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA = ATIVIDADE DE NATUREZA JURISDICIONAL EXERCIDA EM 
PROCESSOS CUJO OBJETO SEJA UMA PRETENSÃO À INTEGRAÇÃO DE UM 
NEGÓCIO JURÍDICO. 
Existem negócios jurídicos cuja validade e eficácia dependem de um ato judicial que o 
complemente, aperfeiçoando-o. 
Ex: divórcio consensual de um casal que tenha filhos incapazes 
- JURISDIÇÃO CONTENCIOSA = “JURISDIÇÃO NÃO VOLUNTÁRIA”. 
Formulado qualquer pedido que não seja de mera integração de negócio jurídico, instaurar-
se-á um processo de jurisdição contenciosa. 
 
Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: DPE-AC Prova: CESPE - 2017 - DPE-AC - Defensor Público 
No que se refere à jurisdição civil nacional, assinale a opção correta. 
 
 
 
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A) Pode ser de caráter administrativo ou judicial. 
B) A desconstituição de uma sentença transitada em julgado por meio de ação rescisória é um 
exemplo de exercício dessa jurisdição. 
C) Em decorrência do princípio da inevitabilidade, essa jurisdição não alcança a todos os 
indivíduos. 
D) O exercício dessa jurisdição inclui a expedição de cartas rogatórias, responsáveis por determinar 
que os órgãos jurisdicionais brasileiros cumpram atos processuais. 
E) Trata-se de direito inerente e exclusivo dos cidadãos brasileiros. 
 
INSTITUTOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL 
AÇÃO 
 
- Jurisdição = Inerte 
- O que “move a jurisdição”? 
- AÇÃO! 
 
Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Prova: CESPE - 2017 - 
Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Procurador Municipal 
No que se refere a pressupostos processuais e condições da ação, assinale a opção correta. 
A) Na fase de cumprimento definitivo da sentença, o juiz poderá conhecer de ofício a falta de 
pressuposto de constituição ocorrido na fase cognitiva e declarar a nulidade da sentença 
exequenda. 
B) A falta de condição da ação, ainda que não tenha sido alegada em preliminar de 
contestação, poderá ser suscitada pelo réu nas razões ou em contrarrazões recursais. 
C) Constatada a carência do direito de ação, o juiz deverá determinar que o autor emende ou 
complemente a petição inicial e indique, com precisão, o objeto da correção ou da 
complementação. 
D) A inépcia da petição inicial por falta de pedido e a existência de litispendência são exemplos de 
defeitos processuais insanáveis que provocam o indeferimento in limine da petição inicial. 
 
 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: IBEG Órgão: IPREV Prova: IBEG - 2017 - IPREV - Procurador Previdenciário 
Sobre a Jurisdição e a Ação, assinale a alternativa incorreta. 
A) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e tribunais em todo o território nacional. 
B) Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. 
C) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo 
ordenamento jurídico. 
D) Não é admitida ação meramente declaratória nos casos em que tenha ocorrido a violação 
do direito. 
E) O interesse do autor pode limitar-se à declaração de autenticidade de um documento. 
 
AÇÃO 
 
- Direito 
- a todos assegurado, 
- de atuar em juízo, 
- exercendo posições ativas ao longo de todo o processo, 
- a fim de postular tutela jurisdicional. 
 
DIREITO 
A TODOS ASSEGURADO 
DE ATUAR EM JUÍZO 
EXERCENDO POSIÇÕES ATIVAS 
POSTULANDO TUTELA JURISDICIONAL 
 
- O direito de ação se exerce no processo (Processo, Jurisdição e Ação). 
- Direito de ação é o direito de PARTICIPAR, EM CONTRADITÓRIO, DO PROCESSO. 
 
 
 
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- “direito de ação não é somente o direito de dar início ao processo” 
- Ação não é apenas um direito do demandante. 
- Ex: a desistência da ação manifestada pelo demandante depois da contestação só acarreta a 
extinção do processo se com ela o demandado concordar (art. 485, § 4o). 
- Art. 485, § 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir 
da ação. 
- O direito de ação não se esgota no momento em que a parte pratica seu primeiro ato 
destinado a postular tutela jurisdicional 
- Art. 5º, XXXV, CF. 
- Não se pode excluir de quem quer que seja o acesso ao Judiciário em busca de tutela para 
posições jurídicas de vantagem – é, então, o direito de, participando do processo em 
contraditório, buscar obter um resultado jurisdicional favorável. 
 
Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de 
Serviços de Notas e de Registros - Remoção 
Com relação à função jurisdicional (jurisdição e ação), as assertivas abaixo estão corretas, 
EXCETO: 
A) A impossibilidade jurídica é uma das condições da ação. 
B) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e tribunais em todo o território nacional. 
C) Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. 
D) Ninguém poderá pleitear em nome próprio direito alheio, salvo quando autorizado pelo 
ordenamento jurídico. 
 
Direito de Ação = EXISTE MESMO QUE SEU TITULAR NÃO TENHA, EFETIVAMENTE, O 
DIREITO MATERIAL ALEGADO!!! 
= 
ABSTRAÇÃO DO DIREITO DE AÇÃO 
- Aquele que não tem razão também tem o direito, constitucionalmente assegurado, de 
participar do processo e influir na formação do seu resultado. 
O EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO SERÁ REGULAR SE PREENCHIDOS DOIS 
REQUISITOS, TRADICIONALMENTE CONHECIDOS COMO “CONDIÇÕES DAAÇÃO”: LEGITIMIDADE E INTERESSE (ART. 17). 
 
 
 
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O EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO SERÁ REGULAR SE PREENCHIDOS DOIS 
REQUISITOS, TRADICIONALMENTE CONHECIDOS COMO “CONDIÇÕES DA 
AÇÃO”: LEGITIMIDADE E INTERESSE (ART. 17). 
 
“Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.” 
 Condições da Ação X Pressupostos Processuais X Mérito 
 
- LEGITIMIDADE - é a APTIDÃO PARA OCUPAR, EM UM CERTO CASO CONCRETO, UMA 
POSIÇÃO PROCESSUAL ATIVA. 
Não se exige somente para demandar, (“legitimidade para agir”), mas para praticar qualquer ato 
de exercício do direito de ação. 
Legitimidade = Pertinência Subjetiva da Lide 
 
- Um ato processual só pode ser praticado validamente por quem esteja legitimado a fazê-
lo. 
Faltando legitimidade o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito, nos termos do 
art. 485, VI). 
- CPC, art. 485, VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
 
Ano: 2018 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-MS Prova: INAZ do Pará - 2018 - CORE-MS - 
Assistente Jurídico 
Ao longo do tempo, várias teorias surgiram a respeito da natureza jurídica da ação e da sua 
relação de dependência com o direito de ação. 
A teoria expressamente consagrada pelo Código de Processo Civil que defende que a 
existência do direito de ação não depende da existência do direito material, mas sim das 
condições da ação, é: 
A) Teoria eclética. 
B) Teoria abstrata do direito de ação. 
C) Teoria concreta da ação. 
D) Teoria imanentista. 
 
 
 
 
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TEORIAS DA AÇÃO 
TEORIA IMANENTISTA ou CIVILISTA 
- ação = direito material em movimento 
- processo é mero procedimento 
- nega a autonomia do direito de ação. 
 
TEORIA CONCRETA DA AÇÃO 
- Reconhece o direito de ação, contudo entende que o provimento deve ser favorável para que 
efetivamente se tenha exercido o direito de ação. 
- condicionado ao reconhecimento do direito material 
 
TEORIA ABSTRATA 
- O direito de ação é autônomo e abstrato. 
- direito a um pronunciamento do Estado (procedente ou não) 
- direito de ação existe ainda que sem o direito material 
- não há condição da ação ou sentença terminativa por carência da ação 
- interesse e legitimidade são assuntos de mérito 
 
TEORIA ECLÉTICA 
- O direito de ação é autônomo, abstrato e condicionado (deve preencher algumas condições - 
Legitimidade e interesse). 
- carência da ação forma apenas coisa julgada formal 
- condição da ação é matéria de ordem pública analisável a qualquer momento 
 
TEORIA DA ASSERÇÃO 
- distinção entre direito material e direito de ação 
- direito de ação condicionado à legitimidade e interesse 
- avaliação das condições da ação à vista das afirmações do demandante em cognição sumária, 
que pode levar à carência da ação (avaliação das condições da ação "in status assertionis". 
- avaliação do interesse e legitimidade (em cognição exauriente) como matéria de mérito que pode 
conduzir à rejeição do pedido. 
 
 
 
 
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... Continuando... 
 
- LEGITIMIDADE PARA A DEMANDA 
 
LEGITIMIDADE ATIVA 
LEGITIMIDADE PASSIVA 
 
 
LEGITIMIDADE ORDINÁRIA 
LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA 
 
• LEGITIMAÇÃO ORDINÁRIA 
- Aquele que afirma, na petição inicial, ser o titular do direito material que pretende fazer valer em 
juízo, é o legitimado ativo ordinário para a demanda. 
- Aquele que é indicado, na petição inicial, como sendo o sujeito passivo da relação posta em juízo 
será o legitimado passivo ordinário. 
 
- LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA, 
legitimidade atribuída pelo ordenamento jurídico a quem não é sujeito da relação jurídica 
deduzida no processo (art. 18). 
 
 
 
 
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- LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA, 
- (o ordenamento jurídico) – pode atribuir legitimidade a alguém que, não sendo (e nem 
afirmando ser) sujeito da relação jurídica deduzida no processo, fica autorizado a ocupar 
uma posição processual ativa ou passiva 
- O legitimado extraordinário ATUA EM NOME PRÓPRIO, MAS DEFENDE INTERESSE ALHEIO 
 
- legitimado extraordinário > fenômeno da substituição processual. 
- o substituído (isto é, aquele que é titular da posição jurídica que está a ser defendida no processo 
pelo substituto processual) poderá intervir no processo, na qualidade de assistente 
litisconsorcial, para ajudá-lo a obter resultado favorável. 
 
CONDIÇÕES DA AÇÃO 
LEGITIMIDADE 
INTERESSE 
POSSIBILIDADE JUR. DO PEDIDO 
 
INTERESSE 
“Utilidade da tutela jurisdicional postulada”. 
 
- Só se pode praticar um ato de exercício do direito de ação quando o resultado que com ele se 
busca é útil. 
- Só se pode praticar ato de exercício do direito de ação quando através dele busca-se 
uma melhoria de situação jurídica. 
 
 
 
 
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INTERESSE 
INTERESSE NECESSIDADE 
INTERESSE ADEQUAÇÃO 
 
Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - 
Técnico Judiciário - Área Administrativa 
A respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir. 
O interesse processual deverá estar presente tanto para propor quanto para contestar a ação. 
Certo 
Errado 
 
= 
NECESSIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL + 
ADEQUAÇÃO DA VIA PROCESSUAL 
 
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ - Técnico Judiciário - 
Administrativa 
Julgue o item a seguir, a respeito das ações no processo civil. 
O código de processo civil estabelece duas condições para se postular em juízo: o interesse de 
agir e a legitimidade da parte. 
Certo 
Errado 
 
 
 
 
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INTERESSE 
INTERESSE NECESSIDADE 
INTERESSE ADEQUAÇÃO 
 
- INTERESSE-NECESSIDADE: quando a realização do direito material afirmado pelo 
demandante não puder se dar independentemente do processo. 
Ex: cobrar dívida não vencida. 
 
INTERESSE INTERESSE NECESSIDADE 
INTERESSE ADEQUAÇÃO 
 
INTERESSE ADEQUAÇÃO 
- Impõe-se o uso de via processual adequada para a produção do resultado postulado. 
Ex: processo de execução sem título executivo. 
 
 
 
 
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CONDIÇÕES DA AÇÃO 
LEGITIMIDADE 
INTERESSE 
POSSIBILIDADE JUR. DO PEDIDO 
 
- AFERIÇÃO (TÉCNICA) DAS “CONDIÇÕES DA AÇÃO” = TEORIA DA ASSERÇÃO. 
 
- TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DAS “CONDIÇÕES DA AÇÃO”. 
- ASSERÇÃO = AFIRMAÇÃO 
 
- “Condições da ação” devem ser examinadas in statu assertionis - NO ESTADO DAS 
AFIRMAÇÕES FEITAS PELA PARTE EM SUA PETIÇÃO. 
- As “condições da ação” podem ser objeto de controle, de ofício ou por provocação das 
partes, em qualquer tempo e grau de jurisdição (art. 485, § 3o). 
- §3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo 
e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado. 
- O exame das “condições da ação” pode se realizar a qualquer tempo, inclusive após a 
produção de prova, e até mesmo em grau de recurso. 
- Caso se trate de uma decisão que se limitou ao exame, in statu assertionis, das alegações 
contidas na petição inicial, estar-se-á diante de um pronunciamento sobre as “condições da ação”. 
- Se tiver havido exame de material probatório, a fim de se verificar se as alegações contidas na 
petição inicial eram mesmo verdadeiras ou não, estar-se-á diante de um provimento de mérito 
(de PROCEDÊNCIA OU DE IMPROCEDÊNCIA

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