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prova literatura portuguesa - origens até romantismo

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Prova literatura portuguesa – origens até romantismo
Sobre o Humanismo podemos dizer que todas as afirmações abaixo estão corretas, exceto:
	
	
	No Humanismo tem-se a associação à noção de antropocentrismo e representou a base filosófica e cultural do Renascimento; 
	
	
	O período humanismo teve como centro propagador de suas ideias a Itália e como precursores Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca;
	
	
	O Humanismo representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos trovadores e jograis;
	
	
	O Humanismo, também, é conhecido como Pré - Renascimento ou Quatrocentismo e corresponde ao século XV;
	
	
	O Humanismo faz uma retomada dos clássicos da antiguidade greco-latina como modelo de Verdade, Beleza e Perfeição.
Sobre as cantigas de amigo, assinale a alternativa incorreta.
	
	
	Nas cantigas de amigo o apelo amoroso cobria-se de formalidades e convenções e de uma aura de espiritualidade, com a qual se ocultava o impulso erótico situado na raiz das súplicas, em obediência às convenções literárias do fin amors provençal e às regras de convivência da corte;
	
	
	 As cantigas de amigo foram originadas nas tradições populares, oral, anterior ao domínio da escrita. Não existiam na lírica provençal;
	
	
	As cantigas de amigo possuem um vocabulário mais escasso e arcaizante. Com refrãos e paralelismos são formas insistentes de repetição de versos, ou de parte deles, evidenciando a submissão ao canto e ao acompanhamento musical;
	
	
	As cantigas de amigo refletem o cotidiano da vida medieval. As protagonistas são moças simplórias ou marotas, submissas ou atrevidas, sensatas ou levianas, numa concepção mais realista da mulher;
	
	
	As cantigas de amigo têm um caráter mais narrativo e descritivo, assumindo sempre a feição de um diálogo
Texto para as questões 3 e 4.
 
Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!  Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.
                                      Fernando Pessoa
 
Sobre o poema de Fernando Pessoa podemos relacioná-lo com um episódio de Os Lusíadas.
	
	
	Episódio de Inês de Castro;
	
	
	Episódio do Velho do Restelo;  
	
	
	Episódio do Gigante Adamastor; 
	
	
	Episódio do Gigante Adamastor e o Velho do Rastelo;
	
	
	Episódio de Inês de Castro e Velho do Rastelo.
Texto para as questões 3 e 4.
 
Ó mar salgado, quanto do teu salSão lágrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mães choraram,Quantos filhos em vão rezaram!Quantas noivas ficaram por casarPara que fosses nosso, ó mar!Valeu a pena? Tudo vale a penaSe a alma não é pequena.Quem quer passar além do BojadorTem que passar além da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,Mas nele é que espelhou o céu.
                                      Fernando Pessoa
 
O “Mar português” e o episódio “Velho do Rastelo” apontam semelhanças sobre os grandes empreendimentos portugueses no período do Classicismo. 
	
	
	O poeta considera o quanto o homem deve confiar, adorar e ser submisso à Deus;
	
	
	Camões classifica o homem como um ser divino, sendo capaz de enfrentar, assim como os deuses grandes dificuldades;   
	
	
	Em ambos reconhece-se os sofrimentos pelos quais passaram os portugueses em consequência dos grandes empreendimentos a que se propuseram;
	
	
	O poema traz uma reflexão sobre a vida social dos navegadores perante grandes empreendimentos;
	
	
	O poeta considera que o homem deve confiar na natureza humana.
Texto para responder as questões 5 e 6.
 
O AMOR E A RAZÃO Por Padre Antônio Vieira  Pinta-se o amor sempre menino, porque ainda que passe dos sete anos [...], nunca chega à idade de uso da razão. Usar razão e amar são duas coisas que não se juntam. A alma de um menino que vem a ser? Uma vontade com afetos e um entendimento sem uso. Tal é o amor vulgar. Tudo conquista o amor, quando conquista uma alma; porém o primeiro rendido é o entendimento. Ninguém teve a vontade febricitante, que não tivesse o entendimento frenético. O amor deixará de variar, se for firme, mas não deixará de tresvariar, se é amor. Nunca o fogo abrasou a vontade, que o fumo não cegasse o entendimento. Nunca houve enfermidade no coração, que não houvesse fraqueza no juízo.
“Sermão do Mandato”. In Sermões. Rio de Janeiro, Agir, 1957. 
 
Quando o amor conquista uma alma, qual é o primeiro derrotado?
	
	
	a razão;
	
	
	o afeto;
	
	
	o entendimento;
	
	
	o delírio;
	
	
	a loucura.
Texto para responder as questões 5 e 6.
 
O AMOR E A RAZÃO Por Padre Antônio Vieira  Pinta-se o amor sempre menino, porque ainda que passe dos sete anos [...], nunca chega à idade de uso da razão. Usar razão e amar são duas coisas que não se juntam. A alma de um menino que vem a ser? Uma vontade com afetos e um entendimento sem uso. Tal é o amor vulgar. Tudo conquista o amor, quando conquista uma alma; porém o primeiro rendido é o entendimento. Ninguém teve a vontade febricitante, que não tivesse o entendimento frenético. O amor deixará de variar, se for firme, mas não deixará de tresvariar, se é amor. Nunca o fogo abrasou a vontade, que o fumo não cegasse o entendimento. Nunca houve enfermidade no coração, que não houvesse fraqueza no juízo.
“Sermão do Mandato”. In Sermões. Rio de Janeiro, Agir, 1957. 
 
Sendo parte de um sermão, esse fragmento possui uma estrutura argumentativa: uma afirmação central e os argumentos com que o pregador procura convencer o ouvinte. Indique a afirmação que aponta esse argumento.
	
	
	Pinta-se o amor sempre menino, porque ainda que passe dos sete anos;
	
	
	Nunca chega à idade de uso da razão;  
	
	
	Uma vontade com afetos e um entendimento sem uso;
	
	
	Tudo conquista o amor, quando conquista uma alma; porém o primeiro rendido é o entendimento. Ninguém teve a vontade febricitante, que não tivesse o entendimento frenético.
	
	
	Pinta-se o amor sempre menino, nunca chega aos adolescentes.
Entre as características apontas sobre o Romantismo, aponte a alternativa incorreta:
	
	
	idealização da mulher, morte encarada como libertação;
	
	
	visão da natureza como refúgio acolhedor, atração por ambiente noturnos;
	
	
	nacionalismo, liberdade, desejo de reformas sociais;
	
	
	projeção na natureza do estado de espírito do poeta, religiosidade cristã
Sobre o Arcadismo aponte a alternativa correta:
 
I- “O momento ideológico, na Literatura do Setecentos, traduz a crítica da burguesia culta, ilustrada, aos abusos da nobreza e do clero”;
II- “O momento poético, na literatura do Setecentos, nasce de um encontro, embora ainda amaneirado, com a natureza e os afetos comuns do homem”;
III- “Façamos, sim, façamos doce amada/Os nossos breves dias mais ditosos” – estes versos desenvolvem o tema carpe diem.
	
	
	Apenas a opção I está correta;
	
	
	Apenas a opção II está correta;
	
	
	Apenas a opção III está correta;
	
	
	São corretas as opções I e II;
	
	
	Todas as opções estão corretas.
Texto para as questões 9 e 10
 
Sedia la fremosa seu sirgo torcendo
(Estevão Coelho)
 
Sedia la fremosa seu sirgo trocendo,
As voz manselinha fremoso dizendo
Cantigas d´amigo.
 
Sedia la fremosa seu sirgo lavrando,
Amor muy manselinha fremoso cantando
Cantigas d´amigo.
 
_ Par Deus de Cruz, dona, sey que avedes
Amor muy coytado que tan bem dizedes
Cantigas d´amigo.
 
_ Avuytor momestes, que adevinhades.
(Cantiga nº 321 – Cancioneiro da Vaticana)
 
Estava a formosa seu fio torcendo
(Paráfrase de Cleonice Berardinelli)
 
Estava a formosa seu fio torcendo,
Sua voz harmoniosa, suave dizendo
Cantigas de amigo.
 
Estava a formosa sentada, bordando,
Sua voz harmoniosa, suave cantando
Cantigas de amigo.
 
_Por Jesus, senhora, vejo que sofreis
De amor infeliz, pois tão bem cantais
Cantigas de amigo.
 
_Abutre comestes, pois que adivinhais.
 
BERARDINELLI, Cleonice. Cantigasde Trovadores Medievais em Português Moderno. Rio de Janeiro: Organ. Simões, 1953, p. 58-59).
 
Após a leitura das cantigas trovadorescas pode-se afirmar que trata-se de:
 
I- Uma cantiga de amigo, pois é uma composição breve e singela na voz de uma mulher apaixonada;
II- É uma cantiga de amor, nela o eu-lírico masculino dialoga com a moça nos dois dísticos finais.
III- Caracteriza-se como uma cantiga de escárnio em que são destacados a ironia e o escárnio.
 
São verdadeiras as alternativas:
	
	
	I é verdadeira;
	
	
	I e II são verdadeiras;
	
	
	III é verdadeira;
	
	
	II é verdadeiras;
	
	
	todas as opções são verdadeiras.
Texto para as questões 9 e 10
 
Sedia la fremosa seu sirgo torcendo
(Estevão Coelho)
 
Sedia la fremosa seu sirgo trocendo,
As voz manselinha fremoso dizendo
Cantigas d´amigo.
 
Sedia la fremosa seu sirgo lavrando,
Amor muy manselinha fremoso cantando
Cantigas d´amigo.
 
_ Par Deus de Cruz, dona, sey que avedes
Amor muy coytado que tan bem dizedes
Cantigas d´amigo.
 
_ Avuytor momestes, que adevinhades.
(Cantiga nº 321 – Cancioneiro da Vaticana)
 
Estava a formosa seu fio torcendo
(Paráfrase de Cleonice Berardinelli)
 
Estava a formosa seu fio torcendo,
Sua voz harmoniosa, suave dizendo
Cantigas de amigo.
 
Estava a formosa sentada, bordando,
Sua voz harmoniosa, suave cantando
Cantigas de amigo.
 
_Por Jesus, senhora, vejo que sofreis
De amor infeliz, pois tão bem cantais
Cantigas de amigo.
 
_Abutre comestes, pois que adivinhais.
 
BERARDINELLI, Cleonice. Cantigas de Trovadores Medievais em Português Moderno. Rio de Janeiro: Organ. Simões, 1953, p. 58-59).
 
 As cantigas trovadorescas revelam fatos do cotidiano medieval. Todas as afirmações abaixo sobre as características cotidianas medievais são verdadeiras, EXCETO:
	
	
	A protagonista configura uma imagem convencional da mulher da idade média, perpetuada pela iconografia da época;
	
	
	As duas invocações a Jesus Cristo configuram a religiosidade – o teocentrismo medieval- incorporada à linguagem coloquial;
	
	
	A finda traduz a índole supersticiosa do homem medieval, a crendice de que quem comesse abutre teria poderes adivinhatórios;
	
	
	A frase feita pela protagonista no verso final permite entrever a condenação oficial às superstições populares, ao associar a adivinhação a um ato repugnante “comer abutres” – ave que se nutre de carniça;
	
	
	Os primeiros versos revelam que a mulher é operária, por isso é idolatrada pelo eu-lírico. Já os últimos versos apontam que a musa possui forças espirituais para adivinhação, sendo comparada à Jesus Cristo.

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