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Prova origens até romantismo

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Prova origens até romantismo
Sobre o Humanismo podemos dizer que todas as afirmações abaixo estão corretas, exceto:
O Humanismo representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos trovadores e jograis;
Sobre as cantigas de amigo, assinale a alternativa incorreta.
As cantigas de amigo têm um caráter mais narrativo e descritivo, assumindo sempre a feição de um diálogo
Texto para as questões 3 e 4. 
  Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.                                       Fernando Pessoa   Sobre o poema de Fernando Pessoa podemos relacioná-lo com um episódio de Os Lusíadas.
 
Episódio do Velho do Restelo;  
 
Texto para as questões 3 e 4.   
Ó mar salgado, quanto do teu salSão lágrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mães choraram,Quantos filhos em vão rezaram!Quantas noivas ficaram por casarPara que fosses nosso, ó mar!Valeu a pena? Tudo vale a penaSe a alma não é pequena.Quem quer passar além do BojadorTem que passar além da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,Mas nele é que espelhou o céu.                                       Fernando Pessoa   O “Mar português” e o episódio “Velho do Rastelo” apontam semelhanças sobre os grandes empreendimentos portugueses no período do Classicismo. 
 O poema traz uma reflexão sobre a vida social dos navegadores perante grandes empreendimentos;
Texto para responder as questões 5 e 6.   
O AMOR E A RAZÃO Por Padre Antônio Vieira Pinta-se o amor sempre menino, porque ainda que passe dos sete anos [...], nunca chega à idade de uso da razão. Usar razão e amar são duas coisas que não se juntam. A alma de um menino que vem a ser? Uma vontade com afetos e um entendimento sem uso. Tal é o amor vulgar. Tudo conquista o amor, quando conquista uma alma; porém o primeiro rendido é o entendimento. Ninguém teve a vontade febricitante, que não tivesse o entendimento frenético. O amor deixará de variar, se for firme, mas não deixará de tresvariar, se é amor. Nunca o fogo abrasou a vontade, que o fumo não cegasse o entendimento. Nunca houve enfermidade no coração, que não houvesse fraqueza no juízo. “Sermão do Mandato”. In Sermões. Rio de Janeiro, Agir, 1957.    Quando o amor conquista uma alma, qual é o primeiro derrotado?
 o entendimento;
Texto para responder as questões 5 e 6.   
O AMOR E A RAZÃO Por Padre Antônio Vieira Pinta-se o amor sempre menino, porque ainda que passe dos sete anos [...], nunca chega à idade de uso da razão. Usar razão e amar são duas coisas que não se juntam. A alma de um menino que vem a ser? Uma vontade com afetos e um entendimento sem uso. Tal é o amor vulgar. Tudo conquista o amor, quando conquista uma alma; porém o primeiro rendido é o entendimento. Ninguém teve a vontade febricitante, que não tivesse o entendimento frenético. O amor deixará de variar, se for firme, mas não deixará de tresvariar, se é amor. Nunca o fogo abrasou a vontade, que o fumo não cegasse o entendimento. Nunca houve enfermidade no coração, que não houvesse fraqueza no juízo. “Sermão do Mandato”. In Sermões. Rio de Janeiro, Agir, 1957.    Sendo parte de um sermão, esse fragmento possui uma estrutura argumentativa: uma afirmação central e os argumentos com que o pregador procura convencer o ouvinte. Indique a afirmação que aponta esse argumento.
Tudo conquista o amor, quando conquista uma alma; porém o primeiro rendido é o entendimento. Ninguém teve a vontade febricitante, que não tivesse o entendimento frenético.
Entre as características apontas sobre o Romantismo, aponte a alternativa incorreta:
 visão da natureza como refúgio acolhedor, atração por ambiente noturnos;
Sobre o Arcadismo aponte a alternativa correta:   I- “O momento ideológico, na Literatura do Setecentos, traduz a crítica da burguesia culta, ilustrada, aos abusos da nobreza e do clero”; II- “O momento poético, na literatura do Setecentos, nasce de um encontro, embora ainda amaneirado, com a natureza e os afetos comuns do homem”; III- “Façamos, sim, façamos doce amada/Os nossos breves dias mais ditosos” – estes versos desenvolvem o tema carpe diem.
Todas as opções estão corretas.
Texto para as questões 9 e 10   
Sedia la fremosa seu sirgo torcendo (Estevão Coelho)   Sedia la fremosa seu sirgo trocendo, As voz manselinha fremoso dizendo Cantigas d´amigo.   Sedia la fremosa seu sirgo lavrando, Amor muy manselinha fremoso cantando Cantigas d´amigo.   _ Par Deus de Cruz, dona, sey que avedes Amor muy coytado que tan bem dizedes Cantigas d´amigo.   _ Avuytor momestes, que adevinhades. (Cantiga nº 321 – Cancioneiro da Vaticana)   Estava a formosa seu fio torcendo (Paráfrase de Cleonice Berardinelli)   Estava a formosa seu fio torcendo, Sua voz harmoniosa, suave dizendo Cantigas de amigo.   Estava a formosa sentada, bordando, Sua voz harmoniosa, suave cantando Cantigas de amigo.   _Por Jesus, senhora, vejo que sofreis De amor infeliz, pois tão bem cantais Cantigas de amigo.   _Abutre comestes, pois que adivinhais.   BERARDINELLI, Cleonice. Cantigas de Trovadores Medievais em Português Moderno. Rio de Janeiro: Organ. Simões, 1953, p. 58-59).   Após a leitura das cantigas trovadorescas pode-se afirmar que trata-se de:   I- Uma cantiga de amigo, pois é uma composição breve e singela na voz de uma mulher apaixonada; II- É uma cantiga de amor, nela o eu-lírico masculino dialoga com a moça nos dois dísticos finais. III- Caracteriza-se como uma cantiga de escárnio em que são destacados a ironia e o escárnio.   São verdadeiras as alternativas:
II é verdadeiras;
Texto para as questões 9 e 10   Sedia la fremosa seu sirgo torcendo (Estevão Coelho)   Sedia la fremosa seu sirgo trocendo, As voz manselinha fremoso dizendo Cantigas d´amigo.   Sedia la fremosa seu sirgo lavrando, Amor muy manselinha fremoso cantando Cantigas d´amigo.   _ Par Deus de Cruz, dona, sey que avedes Amor muy coytado que tan bem dizedes Cantigas d´amigo.   _ Avuytor momestes, que adevinhades. (Cantiga nº 321 – Cancioneiro da Vaticana)   Estava a formosa seu fio torcendo (Paráfrase de Cleonice Berardinelli)   Estava a formosa seu fio torcendo, Sua voz harmoniosa, suave dizendo Cantigas de amigo.   Estava a formosa sentada, bordando, Sua voz harmoniosa, suave cantando Cantigas de amigo.   _Por Jesus, senhora, vejo que sofreis De amor infeliz, pois tão bem cantais Cantigas de amigo.   _Abutre comestes, pois que adivinhais.   BERARDINELLI, Cleonice. Cantigas de Trovadores Medievais em Português Moderno. Rio de Janeiro: Organ. Simões, 1953, p. 58-59).    As cantigas trovadorescas revelam fatos do cotidiano medieval. Todas as afirmações abaixo sobre as características cotidianas medievais são verdadeiras, EXCETO:
Os primeiros versos revelam que a mulher é operária, por isso é idolatrada pelo eu-lírico. Já os últimos versos apontam que a musa possui forças espirituais para adivinhação, sendo comparada à Jesus Cristo.