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Estudo de Caso Letras 1

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Aprender, em qualquer idade, tem seus desafios. Quando o desafio é aprender uma língua estrangeira ao longo de um curso de graduação de licenciatura, podemos considerar vários aspectos. Este texto analisará dois pontos de extrema importância: organização dos estudos e a postura crítica do estudante em relação ao que aprende.
Em relação à organização dos estudos, o texto “’Aprendendo a aprender’: 3 técnicas indicadas por cientistas para qualquer pessoa melhorar nos estudos”, de Paulo Adamo Idoeta (https://www.bbc.com/portuguese/geral-48821567, 2020), pode nos ajudar a achar soluções práticas. Como por exemplo, saber que, 
“Nosso cérebro, diz Oakley, trabalha de dois jeitos diferentes, que se complementam no aprendizado: o modo focado (quando estamos prestando atenção a um exercício, a um filme ou ao professor, por exemplo) e o modo difuso (quando o cérebro está relaxado).” (Idoeta, 2020).
Ou seja, nosso cérebro, “precisa alternar entre o modo difuso e o focado para aprender de forma efetiva” (Idoeta, 2020). Ou seja, uma rotina para aprendizado efetivo de uma língua estrangeira ou qualquer outro assunto, deve respeitar os modos do nosso cérebro. Há que se entender que, ‘dar um tempo’, pode ser de grande ajuda. Como é colocado no texto “Oakley diz que é preciso dar ao cérebro a chance de sair do modo focado e entrar no difuso, seja com uma pausa de cinco a dez minutos para fazer outra coisa, seja alternando entre exercícios.” (Idoeta, 2020).
Quanto à postura crítica do estudante em relação ao que aprende, o artigo ‘Estilos de aprendizagem – módulo 1: Andragogia.’ (ENAP, 2022) nos mostra as quatro correntes teóricas que fundamentam o ensino-aprendizagem de adultos. Estas são: aprendizagem auto direcionada, aprendizagem centrada no aluno, a pedagogia crítica e aprendizagem experiencial (ENAP, página 22).
Para a presente reflexão, utilizaremos a pedagogia crítica, criada por Paulo Freire. Segundo o autor (ENAP, página 22) “o ser humano é um sujeito concreto, situado no tempo e no espaço, num contexto socioeconômico-político-cultural definido; o homem só será um sujeito através da reflexão sobre o seu ambiente concreto.”
E ainda, para explicar, “Para Paulo Freire (...), a educação pode ser vista como um processo de descoberta, exploração e de observação, além de eterna construção do conhecimento. Considerando a conscientização um processo de inserção crítica na realidade para transformá-la, Freire (1997) destaca que novos valores e realidades podem ser compreendidos pelo diálogo libertador.”
Paulo Freire mostra, com sua visão de Andragogia, como devemos abrir o leque de oportunidades para que os adultos aprendam efetivamente. Se o homem só será sujeito através da reflexão sobre o ambiente concreto, o aprendizado deve partir daí, do concreto. Devemos, como educadores, ter conversas frequentes com nossos alunos, sabendo o que eles realmente precisam, e deixando claro, citando o autor, que esse é um processo de inserção crítica na realidade. 
Se os alunos sabem que sua postura crítica ajuda sua aprendizagem, eles se sentirão mais ativos, sabendo que podem participar ativamente de seu dia a dia de aulas. 
Neste trabalho, analisamos duas necessidades de extrema importância para aprender uma língua estrangeira ao longo de um curso de graduação de licenciatura: organização dos estudos e a postura crítica do estudante em relação ao que aprende. Vimos que o estudante deve respeitar os momentos de seu cérebro para ter uma aprendizagem efetiva. E que, como adulto, o processo de aprendizagem é sua inserção crítica na realidade. 
Aprender, em qualquer idade, tem seus desafios. Quando o desafio é aprender uma 
língua estrangeira ao longo de um curso de graduação de licenciatura, podemos 
considerar
 
vários aspectos. 
Este texto analisará dois pontos de extrema 
importância: 
organização dos estudos e 
a p
ostura crítica do estudante em relação 
ao que aprende
.
 
Em relação à organização dos estudos, o texto “’Aprendendo a aprender
’
: 
3 técnicas 
indicadas por cientistas para qualquer pessoa melhorar nos estudos”, de Paulo 
Adamo Idoeta (
https://www.bbc.com/portuguese/geral
-
48821567
, 2020)
, pode nos 
ajudar a achar soluções prát
icas. Como por exemplo
, saber que, 
 
“
Nosso cérebro, diz Oakley, trabalha de dois jeitos diferentes, que se 
complementam no aprendizado: o modo focado (quando estamos prestando 
atenção a um exercício, a um filme ou ao professor, por exemplo) e o modo difus
o 
(quando o cérebro está relaxado).”
 
(Idoeta, 2020)
.
 
Ou seja, nosso cérebro, “
precisa alternar entre o modo difuso e o focado para 
aprender de forma efetiva” (Idoeta, 2020)
. Ou seja, uma rotina para aprendizado 
efetivo de uma língua estrangeira ou 
qualquer outro assunto, deve respeitar os 
modos do nosso cérebro. Há que se entender que, ‘dar um tempo’, pode ser de 
grande ajuda. Como é colocado no texto “Oakley diz que é preciso dar ao cérebro 
a chance de sair do modo focado e entrar no difuso, seja c
om uma pausa de cinco 
a dez minutos para fazer outra coisa, seja alternando entre exercícios.” (Idoeta, 
2020).
 
Quanto à 
p
ostura crítica do estudante em relação ao que aprende
, 
o artigo 
‘
Estilos 
de aprendizagem 
–
 
módulo 1: Andragogia.
’
 
(ENAP, 2022)
 
nos mostra as quatro 
correntes teóricas que fundamentam o 
ensino
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apre
ndizagem de adultos. Estas são:
 
 
aprendizagem 
auto direcionada
, 
aprendizagem centrada no aluno
, a
 
pedagogia 
crítica
 
e 
aprendizagem experiencial
 
(E
NAP, página 22
).
 
Para a presente 
reflexão, 
utilizaremos
 
a pedagogia crítica
, criada po
r Paulo Freire. 
Segundo o 
autor
 
(ENAP, p
ágina 22) 
“
o ser humano é um sujeito concreto, situado 
no tempo e no espaço, num contexto socioeconômico
-
político
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cultural definido; o 
homem só será um sujeito através da reflexão sobre o seu ambiente concreto.
”
 
E ainda, para 
explicar, 
“
Para Paulo Freire
 
(
...)
, a educação pode ser vista como um 
processo de descoberta, exploração e de observação, além de eterna construção 
do conhecimento. Considerando a conscientização um processo de inserção crítica 
na realidade para transformá
-
la, Freire (1997)
 
destaca que novos valores e 
realidades podem ser compreendidos pelo diálogo libertador.
”
 
Paulo Freire 
mostra
, com sua
 
visão de Andragogia, como devemos 
abrir o leque de 
oportunidades para 
q
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am efetivamente. Se o ho
mem só será 
sujeito através da reflexão sobre o ambiente co
ncreto, o apre
ndizado deve partir 
daí, do concreto. 
D
evemos
, como educadores, 
ter 
conversa
s frequentes
 
com 
Aprender, em qualquer idade, tem seus desafios. Quando o desafio é aprender uma 
língua estrangeira ao longo de um curso de graduação de licenciatura, podemos 
considerar vários aspectos. Este texto analisará dois pontos de extrema 
importância: organização dos estudos e a postura crítica do estudante em relação 
ao que aprende. 
Em relação à organização dos estudos, o texto “’Aprendendo a aprender’: 3 técnicas 
indicadas por cientistas para qualquer pessoa melhorar nos estudos”, de Paulo 
Adamo Idoeta (https://www.bbc.com/portuguese/geral-48821567, 2020), pode nos 
ajudar a achar soluções práticas. Como por exemplo, saber que, 
“Nosso cérebro, diz Oakley, trabalha de dois jeitos diferentes, que se 
complementam no aprendizado: o modo focado (quando estamos prestando 
atenção a um exercício, a um filme ou ao professor, por exemplo) e o modo difuso 
(quando o cérebro está relaxado).” (Idoeta, 2020). 
Ou seja, nosso cérebro, “precisa alternar entre o modo difuso e o focado para 
aprender de forma efetiva” (Idoeta, 2020). Ou seja, uma rotina para aprendizado 
efetivo de uma língua estrangeira ou qualquer outro assunto, deve respeitar os 
modos do nosso cérebro. Há que se entender que, ‘dar um tempo’, pode ser de 
grande ajuda. Como é colocado no texto “Oakley diz que é preciso dar ao cérebro 
achance de sair do modo focado e entrar no difuso, seja com uma pausa de cinco 
a dez minutos para fazer outra coisa, seja alternando entre exercícios.” (Idoeta, 
2020). 
Quanto à postura crítica do estudante em relação ao que aprende, o artigo ‘Estilos 
de aprendizagem – módulo 1: Andragogia.’ (ENAP, 2022) nos mostra as quatro 
correntes teóricas que fundamentam o ensino-aprendizagem de adultos. Estas são: 
aprendizagem auto direcionada, aprendizagem centrada no aluno, a pedagogia 
crítica e aprendizagem experiencial (ENAP, página 22). 
Para a presente reflexão, utilizaremos a pedagogia crítica, criada por Paulo Freire. 
Segundo o autor (ENAP, página 22) “o ser humano é um sujeito concreto, situado 
no tempo e no espaço, num contexto socioeconômico-político-cultural definido; o 
homem só será um sujeito através da reflexão sobre o seu ambiente concreto.” 
E ainda, para explicar, “Para Paulo Freire (...), a educação pode ser vista como um 
processo de descoberta, exploração e de observação, além de eterna construção 
do conhecimento. Considerando a conscientização um processo de inserção crítica 
na realidade para transformá-la, Freire (1997) destaca que novos valores e 
realidades podem ser compreendidos pelo diálogo libertador.” 
Paulo Freire mostra, com sua visão de Andragogia, como devemos abrir o leque de 
oportunidades para que os adultos aprendam efetivamente. Se o homem só será 
sujeito através da reflexão sobre o ambiente concreto, o aprendizado deve partir 
daí, do concreto. Devemos, como educadores, ter conversas frequentes com

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