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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Departamento de Farmácia Curso de Bacharelado em Farmácia Disciplina: Química Analítica Kailane Lourenço Araújo ERROS NAS ANÁLISES QUÍMICAS CAMPINA GRANDE – PB 2022 INTRODUÇÃO É impossível realizar uma análise química que seja totalmente livre de erros ou de incertezas. Destarte, frequentemente, os erros serão causados por padronizações, calibrações mal feitas, variações aleatórias e incertezas nos resultados, assim como a função do analista será conseguir que os resultados obtidos nas análises estejam o mais próximo possível dos valores verdadeiros ou aceitos, visto que tais investigações são empregues no diagnóstico de doenças, na avaliação de resíduos e poluentes, no controle de qualidade, por exemplo. Para isso, vão ser utilizadas técnicas as quais minimizem os erros que possam ser evitados, como as calibrações frequentes e à análise de amostras conhecidas podem ser usadas. Por conseguinte, como exemplo de como as análises invariavelmente envolvem erros e incertezas, tem se uma solução padrão de NaCl (cloreto de sódio) com uma concentração de 20,0 ppm e foram feitas seis réplicas de determinações de NaCl em amostras aquosas contendo essa solução padrão, obtendo-se os seguintes resultados, na primeira réplica o valor encontrado foi de 19,4 e nas subsequentes 19,5; 19,6; 19,8; 20,1 e 20,3, respectivamente, isso demonstra que os erros e as incertezas que são embutidos nessas medidas provocam essas dispersões de valores. Ademais, para uma maior compreensão acerca dos erros nas análises químicas, serão abordados neste trabalho as seguintes temáticas: Precisão e Exatidão de uma medida, Média, Mediana, Desvio padrão, Variância, coeficiente de variação, Erro absoluto, erro relativo, os tipos de erros, Tratamento estatístico de erros indeterminados, Verificação da exatidão de um método, Rejeição dos resultados e Maneiras para redução de erros. 1. PRECISÃO E EXATIDÃO DE UMA MEDIDA Em laboratórios e indústrias químicas, as medições são de suma importância e um pequeno erro pode acarretar eventos indesejáveis e sérios. Desse modo, é imprescindível que as medidas coletadas e os aparelhos utilizados sejam exatos e precisos. Isto posto, esses dois termos são muito confundidos e, em vezes, usados como sinônimo erroneamente. Outrossim, a precisão descreve a reprodutibilidade (ensaios múltiplos) das medidas, isto é, a proximidade dos resultados em relação aos demais que foram obtidos da mesma forma. Além disso, apresenta uma correspondência dos valores a um padrão de comportamento, como o linear e para sua determinação são usados o desvio padrão, a variância e o coeficiente de variação, voltando ao exemplo já supracitado (INTRODUÇÂO), os valores encontrados para as amostras de NaCl não ficaram muito próximos uns dos outros, o que aponta uma baixa precisão nas medidas. A exatidão indica a proximidade de um valor medido em relação a um valor verdadeiro ou aceito, voltando ao exemplo citado novamente, a média dos valores encontrados nas amostras de NaCl teria um valor de 19,8 ppm aproximadamente, esse seria o valor medido e o valor de verdadeiro seria o 20,0 ppm. A partir desse resultado é notório que o valor experimental ficou distante do valor aceito, indicando uma falta de exatidão nas medidas, assim como esse parâmetro mede a concordância entre o resultado e esse valor aceito, sendo expressa pelo erro absoluto ou pelo erro relativo. Ademais, a exatidão e a precisão podem ser representadas pela curva gaussiana, a qual busca representar como estão variando as medidas em relação ao valor verdadeiro, como pode ser visto na imagem abaixo. Fonte: http://www.novus.com.br/Imagens/Precisao%20x%20Exatidao.jpg No centro do eixo X se encontra o valor verdadeiro, no exemplo que está sendo utilizado esse valor equivale ao 20 ppm. Na primeira medição pode ser observado que o ápice da curva gaussiana se situa no centro e não há um grande distanciamento entre as medidas, uma vez que os dois lados da curva são simétricos e próximos entre si, o que indica exatidão e precisão. Já na última medição verifica-se o inverso, o ápice da curva está distante do centro, mostrando uma baixa exatidão, bem como a curva é muito achatada apontando que há uma distância maior entre os valores e consequentemente uma baixa precisão. 2. MÉDIA (�̅�) A média é obtida pela divisão da soma das réplicas de medidas pelo número de medidas do conjunto, ou seja, é medida através do somatório de todos os valores obtidos divididos pela quantidade de medidas realizadas, assim: �̅� = ∑ 𝑿𝒊𝑵𝒊=𝟏 𝑵 Para o exemplo aludido, cálculo se daria dessa forma: �̅� = 19,4 + 19,5 + 19,6 + 19,8 + 20,1 + 20,3 6 = 19, 78 ≅ 19,8 ppm de NaCl 2.1 MEDIANA A mediana corresponde ao resultado central quando se organiza todos os resultados obtidos em ordem crescente ou decrescente, quando o número das réplicas é um valor ímpar o dado central será o resultado, mas quando o conjunto de dados apresenta uma quantidade par é feita a soma dos dois valores centrais dividos por dois, ou seja é feita a média desses valores: Valores em ordem crescente: 19,4; 19,5; 19,6; 19,8; 20,1; 20,3 𝐌𝐞𝐝𝐢𝐚𝐧𝐚 = 19,6 + 19,8 2 = 19,7 ppm de NaCl A média e a mediana podem ser iguais em determinadaos casos, mas quando o conjunto de valores é pequeno, como o do exemplo mencionado, normalmente seus valores são diferentes de maneira semelhante ao mostrado acima. 2.3 DESVIO PADRÃO O desvio padrão pode ser representado pelo desvio padrão populacional quando os dados são obtidos de uma população, isto é, do todo e o desvio padrão da amostra, ou seja de uma parte da população representa que é aplicado a uma pequena parcela de dados, bem como esse é o mais empregue para a determinação da precisão nas medidas das análises químicas, visto que em Química analítica, geralmente, retira-se uma alíquota para ser investiagada. Dessa forma, pode ser calculado atrvés: Por mostrar o quão distantes as medidas estão em relação ao valor verdadeiro, assim quanto mais distantes os valores estiverem da média, maior será o desvio padrão e menos precisa é a medida. 2.4 VARIÂNICA A variância é determinada pelo quadrado do desvio padrão, a variância populacional é expressa por σ2 e a amostra s2, sendo expressa da seguinte forma: Esse parâmetro também pode ser utilizado para mensurar a precisão dos dados, todavia há quem prefira o desvio padrão para tal. 2.5 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO O coeficiente de variação é o resultado do desvio relativo multiplicado por 100%, esse desvio é calculado através da divisão do desvio padrão pelo valor de �̅� do conjunto de dados, assim: CV = s �̅� x 100% Além do mais, o coeficiente de variação pode ser empregue para avaliar a precisão do conjunto de dados. 3. ERRO ABSOLUTO (E) O erro absoluto é expresso pela diferença entre o valor medido (Xi) e o valor verdadeiro (Xv) ou aceito, voltando ao exemplo que vem sendo utilizado: E = Xi - Xv E = 19,8 – 20,0 = -2 ppm Dessarte, nota-se que o resultado experimental ficou abaixo do valor aceito, o que é corroborado com o sinal negativo no resultado. 3.1 ERRO RELATIVO (E) O erro relativo de uma medida é o erro absoluto dividido pelo valor aceito multiplicado por 100 ou por 1000 dependendo da relevância do resultado, sendo bem mais utilizado que o erro absoluto: Er = Xi−Xv Xv x 100% Er = 19,8−20,0 20,0 x 100% = −1% Dessarte, o erro relativo encontrado para o conjunto de dados do exemplo já aludido anteriormenteindica que houve uma exatidão razoável no método. 4. TIPOS DE ERROS • Erros sistemáticos (determinados) Os erros sistemáticos são erros identificáveis, afetam a exatidão dos resultados, podem ser evitados, possuem magnitude determinada, sendo da mesma ordem de grandeza para réplicas de medidas realizadas da mesma forma, tem valor definido e pelo menos, em princípio, podem ser medidos e computados no resultado final e serem constantes, o erro absoluto permanece constante em relação ao tamanho da amostra, mas o erro relativo varia, ou proporcionais, aumentam ou diminuem de acordo com o tamanho da amostra, assim como podem haver 3 tipos desses erros: Erros instrumentais e de reagentes, Erros de método e Erros pessoais. • Erros instrumentais e de reagentes: são causados devido a defeitos na construção de balanças, uso de pesos, vidrarias, como bureta, pipeta sem calibração ou mal calibradas, ou seja, são causados por um comportamento errôneo de um instrumento pelo uso de condições inadequadas. Além disso, o uso de instrumentos eletrônicos está sujeito a erros, como o de não estarem ligados a uma rede elétrica que possua uma voltagem constante, e sim a uma corrente alternada, o que pode levar a erros de medições no pH usando o pHmetro, as correntes de ar podem interferir no momento da pesagem na balança analítica, por exemplo. Para erros devido a reagentes, um reagente fora do prazo de validade pode interferir no resultado, reagentes impuros, por exemplo uma bureta de 50 mL não calibrada tem uma tolerância, de acordo com um determinado fabricante, de ± 0,05. Desse modo, se o volume transferido é de 33,47 mL, o volume real seria em torno de 33,42 e 33,52 mL. • Erros de Método: ocorre devido a um comportamento químico ou físico não ideal de reagentes (falta de especificidade) e de reações (lentidão dessas) nos quais uma análise se baseia, são muito difíceis de serem detectados. Como exemplo para esse tipo erro tem se a padronização errada de pHmetro, solubilização de precipitados ou volatilização por ignição na gravimetria, excesso de reagente durante uma titulação, o qual vai interferir no alcance do ponto de equivalência ou final, bem como na titulação de um ácido forte com uma base forte o produto formado na amostra seria um sal com caráter neutro, e caso fosse utilizado um indicador como a fenolftaleína que apresenta um ponto de viragem em torno de pH 8-10 e o final da titulação não será indicado corretamente. • Erros pessoais: são causados por fatores de responsabilidade do analista que não estão relacionados nem com o método e nem com o procedimento utilizado por ele, provêm da inaptidão de algumas pessoas em fazerem observações, por exemplo dificuldade em observar corretamente a mudança de cor dos indicadores durante uma titulação, pré-julgamento fazendo com que o resultado de determinações subsequentes da mesma amostra sejam forçadas a concordarem entre si, como realizar um resultado em duplicata com outros colegas e seu resultado ser influenciado a dar semelhante ao do primeiro que realizou a titulação. • Erros constantes e proporcionais Os erros constantes são independentes do tamanho da amostra que está sendo analisada, seu efeito tende a ser mais crítico a medida que a grandeza em processo de medição diminui, por exemplo alguma perda de solubilidade durante um processo gravimétrico. Já os erros proporcionais diminuem ou aumentam na mesma proporção do tamanho da amostra, sendo comuns devido a presença de interferentes, por exemplo durante a determinação do cobre se o ferro III estiver presente na amostra também libera iodo do iodeto de potássio, como faz o cobre II reagente principal. • Erros aleatórios (indeterminados) Os erros aleatórios, presentes em todas as medidas, se manifestam como pequenas variações nas medidas de uma amostra, realizadas em réplicas pelo mesmo analista e pelo mesmo método, afetando a precisão dos resultados. Ademais, não podem ser eliminados, uma vez que a sua identificação é muito complexa e são provocados por muitas variáveis incontroláveis, bem como o resultado cumulativo desses erros resulta em um espalhamento dos valores ao redor da média. No entanto, podem ser submetidos a um tratamento estatístico que permite saber qual o valor mais provável e também a precisão de uma série de medidas. • Erros grosseiros Os erros grosseiros ocorrem de forma ocasional sendo frequentemente grandes causando resultados grandes ou pequenos, são consequências dos erros humanos e levam a ocorrência de erros anômalos, por exemplo perder uma parte de um precipitado antes de ser feita a sua pesagem. 5. TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE ERROS INDETERMINADOS Para a avaliação dos erros indeterminados podem se usar tratamentos estatísticos, sendo utilizada uma curva gaussiana visto que segue-se a proposição de que tais erros nos resultados analíticos se dispõem em uma distribuição normal, assim se o experimento é repetido inúmeras vezes, como o ponto final de uma titulação, e os erros são apenas aleatórios eles irão tender a se agrupar de maneira simétrica em torno do valor médio no ápice da curva e quanto mais for repetido o experimento mais próximo os resultados vão ficar para formação da curva ideal, assim como os dados podem seguir outras distribuições como a binomial, a de Poisson para ensaios com radioatividade. Assim, por exemplo: Fonte: SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8º Edição norte-americana. Editora Thomson, São Paulo – SP, 2006. p. 104. Na figura pode ser vista duas curvas gaussianas A e B, como já mencionado no tópico (1. PRECISÃO E EXATIDÃO DE UMA MEDIDA), a curva A representa nitidamente como os valores obtidos em um ensaio hipotético repetido várias vezes ficariam em volta ao valor da média, já a curva B mostra que os valores ficaram dispersos uns dos outros, no qual esse espalhamento resulta do acúmulo de incertezas indeterminadas envolvidas no método. 6. VERIFICAÇÃO DA EXATIDÃO DE UM MÉTODO Uma das formas de verificar a exatidão de um método é por meio da Acurácia, na qual é a concordância entre uma medida e o valor verdadeiro, pode ser determinada de duas formas: • Método absoluto: para esse método utiliza-se padrões primários com um intervalo definido de concentrações diferentes. • Método comparativo: para esse método é utilizado uma solução padrão secundário do material de interesse. Outras maneiras são através do erro relativo, no qual os valores dos resultados menores que 5% indicam uma boa exatidão, Tendência/ Recuperação que avalia numericamente a exatidão através da fórmula: PEREZ, Mary. Validação de métodos analíticos: Como fazer? Por que ela é importante?. São Paulo v. 22. p.6. 2010. 7. REJEIÇÃO DOS RESULTADOS Para saber se um dado anômalo pode ser rejeitado dever ser utilizado métodos estatísticos criteriosos, assim como sempre haverá alguma pequena variação presente durante a execução de medições repetidas em uma amostra e um resultado pode diferir consideravelmente dos demais que foram realizados da mesma forma. O Teste Q (Teste de Dixon) é muito utilizado para tal avaliação, para saber se deve ou não descartar o resultado, é empregue quando o número de medidas é igual ou inferior a 10, então o analista tem uma amostra e ele só pode dividir tal amostra em 10 medidas, e rejeita valores críticos com um nível de confiança de 90% a 96%. À vista disso, para a análise, coloca-se as medidas obtidas em ordem crescente, determina-se a diferença entre o menor (primeiro valor) e o maior valor (último valor) da série de medidas (faixa), a diferença entre o menor valor questionável (Xq) da série e o valor mais próximo (Xp): Q = 𝑋𝑞−𝑋𝑝 𝑓 . Depois observa se Q > Qtabelado, e o menor valor é rejeitado. Diante disso, se o menor valor for rejeitado, determina-seuma nova faixa para os valores restantes e deve-se testar o maior valor da série, se o menor é aceito, consequentemente o maior e testado, o procedimento deve ser repetido até que tanto o maior quanto o menor valor sejam aceitos. Fonte: SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8º Edição norte-americana. Editora Thomson, São Paulo – SP, 2006. p.156. Como exemplo, tem-se uma amostra de CaO, com os teores de calcita (%) de 55,3; 57,8; 54,0; 70,1; 58,7, e é desejado saber se algum valor deve ser descartado no nível de confiança de 95%, assim: 1. Ordem crescente: 54,0; 55,8; 57,8; 58,7; 70,1 2. Aplica-se o teste ao primeiro valor: Q = 54,0−55,8 14,1 = 0,127, olhando a tabela Qcrit 95% = 0,710. Então, Q < Qtabelado e o valor não é rejeitado. 3. Aplica-se o teste ao último valor: Q = 70,1−58,71 14,1 = 0,808, olhando a tabela Qcrit 95% = 0,710. Então, Q > Qtabelado e o valor é rejeitado. 8. MANEIRAS PARA REDUÇÃO DE ERROS Os erros sistemáticos ou determinados são aqueles que podem ser evitados. Destarte, os erros do tipo instrumentais e pessoais podem ser minimizados, com a calibração dos equipamentos, como balanças, buretas, os quais podem sofrer desgastes, com técnicas para evitar ou reverter amostras quando contaminadas, cuidado, disciplina, saber escolher o método analítico mais propenso para a análise que será realizada, respectivamente. Já para redução dos erros de método deve-se utilizar soluções padronizadas, as quais já apresentam concentração exata conhecida, a aquisição de material de qualidade por órgãos competentes, como o Instituto de Padrões e Tecnologia, caso não se tenha as amostras padrões utilizar a análise independente que deve apresentar o máximo possível do componente que está em análise, deve-se fazer a determinação do branco, na qual através de seus resultados pode ser feita correções na amostra, como no caso de titulações que são feitas as provas em branco com o intuito de saber o momento correto para o desligamento da torneira, uma vez que essa prova vai servir de comparação ou para auxiliar nos cálculos de subtração do volume do titulante que foi usado em excesso, Outrossim, outras maneiras como as variações no tamanho da amostra, nas quais o aumento da grandeza de uma medida pode reduzir o efeito de um erro constante, determinações paralelas que indicam a precisão da análise devido a servirem de controle do resultado obtido em uma única determinação, os padrões internos muito utilizados em determinações cromatográficas, no qual ele será adicionada a várias amostras padrões, será feita uma divisão entre o valor observado do padrão interno com o das amostras com as concentrações conhecidas versus a concentração e um gráfico de uma reta é plotado, desse modo a projeção sobre o eixo das concentrações vai permitir a determinação desejada. Ainda, pode ser empregue métodos de amplificação quando se quer medir alíquotas muito pequenas do material que não irá conseguir ser medido por instrumentos, assim faz com que ele reaja com um reagente o qual favorece a produção de duas ou mais moléculas de um produto que se possa medir e o equipamento faz essa mensuração. Por fim, a diluição isotópica consiste em misturar uma alíquota do elemento de interesse com seu isótopo radioativo, depois o isola na forma pura e faz a pesagem, mede-se a radioatividade do material isolado comparando com o elemento isolado, isso permite o cálculo do peso do elemento na amostra. CONCLUSÃO Infere-se, portanto, que os Erros nas análises químicas são inerentes a qualquer cuidado, atenção, precisão e exatidão do analista e dos instrumentos, com exceção dos erros pessoais, sendo encontrados em todos os ensaios analíticos. Contudo, há maneiras de os reduzir e evitar, no caso dos erros sistemáticos, assim como para os erros indeterminados fazer o tratamento dos dados com a utilização da curva gaussiana. REFERÊNCIAS MENDHAM, J. Vogel et. al. Análise Química Quantitativa. 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC,2008. p.141-151. PEREZ, Mary. Validação de métodos analíticos: Como fazer? Por que ela é importante?. São Paulo v. 22. p. 1-9. 2010. SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8º Edição norte-americana. Editora Thomson, São Paulo – SP, 2006. p.83-147.
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