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Nervos periféricos e suas funções na cinesiologia

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Nervos periféricos e suas funções na cinesiologia 1
🧠
Nervos periféricos e suas 
funções na cinesiologia
Property JOÃO SANTOS
Morfologia
O sistema nervoso é dividido e: 
Sistema Nervoso Central - SNC
Sistema Nervoso Periférico - SNP
 
O sistema nervoso periférico é formado por todo o tecido nervoso fora do SNC. Os 
componentes do SNP incluem os nervos, os gânglios, os plexos entéricos e os 
receptores sensitivos.
O SNP ainda é subdividido em: 
Sistema Nervoso Somático - SNS
Nervos periféricos e suas funções na cinesiologia 2
Sistema Nervoso Autônomo - SNA
Sistema Nervoso Entérico - SNE 
💡 O SNS é responsável por controlar a ações voluntárias como também 
por fornecer informações ao SNC sobre os sentidos especiais da visão, 
audição, gustação e olfato. 
💡 O SNA é responsável por desencadear as ações dos músculos liso, o 
músculo cardíaco e das glândulas. 
💡 O SNE controla as funções do sistema digestório.
Aspectos Morfofisiológicos
Cada nervo consiste em um feixe de muitas fibras nervosas (axônios) e seus 
revestimentos de tecido conjuntivo, podendo ser comparados aos tratos (feixes) do 
SNC.
Os neurônios periféricos que transportam informações para o SNC são chamados de 
neurônios aferentes ou sensitivos, enquanto os que transmitem informações do SNC 
para a periferia são conhecidos como neurônios eferentes ou motores.
Neurônios aferentes transmitem uma variedade de impulsos provenientes de 
receptores sensitivos (sensoriais) e dos órgãos sensoriais.
Por outro lado, os neurônios eferentes levam informações gerais do sistema 
nervoso para os órgãos efetores. Eles são responsáveis por iniciar a contração 
muscular voluntária e involuntária, além de estarem envolvidos em outras outras 
funções motoras, como na secreção glandular.
Nervos periféricos e suas funções na cinesiologia 3
O primeiro conjunto de nervos periféricos são os doze nervos 
cranianos:
Olfatório (NC I) 
Óptico (NC II) 
Oculomotor (NC III) 
Troclear (NC IV) 
Trigêmeo (NC V1, NC V2, NC V3) 
Abducente (NC VI) 
Facial (NC VII) 
Vestibulococlear (NC VIII) 
Glossofaríngeo (NC IX) 
Vago (NC X) 
Acessório (NC XI)
Hipoglosso (NC XII)
Os nervos cranianos são divididos em três grupos de acordo com o tipo de 
informação transportada pelas suas fibras:
Sensitivos
Motores
Mistos
O segundo conjunto de nervos periféricos são os nervos espinais, 
dos quais existem 31 pares no total:
Oito cervicais
Doze torácicos
Cinco lombares
Nervos periféricos e suas funções na cinesiologia 4
Cinco sacrais
Um coccígeo
💡 Sua numeração correlaciona-se com a numeração dos níveis da coluna 
vertebral: os nervos espinais cervicais são numerados de acordo com a 
vértebra localizada imediatamente abaixo, enquanto todos os demais de 
acordo com a vértebra situada acima.
A raiz anterior transporta fibras motoras de neurônios cujos corpos celulares estão 
localizados no corno anterior da medula espinal. 
A raiz posterior transporta fibras sensitivas de neurônios cujos corpos celulares se 
encontram no gânglio da raiz dorsal.
A raíz anterior se junta à raíz posterior subsequentemente para formar o nervo 
espinal posteriormente dito, que transporta fibras mistas (sensoriais, motoras e 
autonômicas).
Plexo braquial 
Aspectos morfofisiológicos e cinesiológicos
O plexo braquial é um conjunto de nervos que comunica os membros superiores ao 
SNC, sendo constituído pelos ramos anteriores dos nervos espinais de C5 a T1. 
Organização 
As cinco raízes dos ramos anteriores dos nervos espinais se reúnem e formam três 
troncos. o tronco superior proveniente de C5 e C6, o tronco médio proveniente de C7 
e o trinco inferior proveniente de C8 e T1; Cada tronco vai se ramificar em uma divisão 
anterior (3) e uma divisão posterior (3); Em seguida estão os fascículos. A partir das 
ramificações dos fascículos originam-se os cinco nervos terminais.
Nervos periféricos e suas funções na cinesiologia 5
Este arranjo em níveis proporciona aos músculos uma inervação a partir de mais de um 
segmento medular. Assim, se ocorrer um traumatismo ou uma doença, nem todos os 
níveis da inervação estarão comprometidos. Dessa maneira, um músculo pode perder 
parte de sua força, mas não torna-se completamente paralisado.
Nervos terminais do plexo braquial 
Nervo axilar
Nervo musculocutâneo
Nervo radial
Nervo mediano
Nervo ulnar
Plexo lombosssacro
Aspectos morfofisiológicos e cinesiológicos
Do ponto de vista periférico, relacionado a movimento e correlação clínica, este plexo é 
tido como o maior plexo de todos. O plexo lombossacral se estende da raiz nervosa de 
L2 - S4, agregando quase todas as raízes nervosas da região lombar e sacral. Com 
relação às fibras nervosas que emergem desse plexo (lombar), ele se emergem 
anteriormente a coxa, enquanto os sacrais, posteriormente, tendo apenas duas de suas 
fibras se inserindo na coxa, sendo um destes denominado nervo ciático/isquiático, os 
demais estão relacionado ao músculos profundos do quadril ou assoalho pélvico 
períneo.
Nervos terminais do lombossacro
Nervo femoral
Nervo obturatório
Nervos periféricos e suas funções na cinesiologia 6
Nervo isquiático
Nervo tibial
Nervo fibular
Lesões dos nervos periféricos 
Neuropraxia
A neuropraxia é considerada lesão de primeiro grau e é decorrente de um bloqueio 
da transmissão do impulso nervoso no local lesado, geralmente causado por um 
processo de compressão intrínseca ou extrínseca, de curta duração e que provoca 
uma anóxia local nos neurônios, por compressão dos vasos sanguíneos.
Axonotmese
A axonotmese é considerada uma lesão de segundo grau e é caracterizada pela 
degeneração walleriana distalmente ao local da lesão, Geralmente ela acontece 
por uma compressão mais intensa ou mais prolongada, das arteríolas e da 
drenagem venosa neural
Neurotmese
A neurotmese compreende as lesões de terceiro a quinto graus
Lesão de terceiro grau
A lesão de terceiro grau acontece dentro do fascículo nervoso, onde o tubo do 
endoneuro também é seccionado.
Lesão de quarto grau
A lesão de quarto grau ocorre quando o fascículo é gravemente comprometido ou 
seccionado, com ruptura do perineuro.
Lesão de quinto grau
Apresenta ruptura completa do tronco nervoso, incluindo o epineuro.

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