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Técnicas de pesquisa de parasitas na amostra fecal Método de Willis ( flutuação espontânea) APLICAÇÃO: Helmintos com densidade baixa como ancilostomídeos. TÉCNICA: diluir as fezes em solução saturada de cloreto de sódio, suspender as fezes, colocar uma lâmina sobre a boca do frasco e completar o volume até a superfície. LIMITAÇÕES: Não é eficiente para cistos de protozoários porque a solução saturada do sal produz retração deles, tornando irreconhecíveis; pouco sensível. Método de Faust e colaboradores ( flutuação+ centrifugação) APLICAÇÃO: Cistos de protozoários e ovos leves e larvas de helmintos. TÉCNICA: Diluir as fezes em água destilada, homogeneizar, centrifugar, repetindo até que o líquido fique claro, ressuspender o sedimento com solução de sulfato de zinco, centrifugar, colher com alça a película superficial. LIMITAÇÕES: Ovos grandes não são concentrados ( áscaris, cestódeos), impropria para fezes com grande quantidade de gordura, em fezes preservadas com formaldeído, ajustar a densidade. Método de Hoffmann, Pons e Janer ou Lutz (sedimentação) APLICAÇÃO: Ovos pesados de helmintos. TÉCNICA: Diluir as fezes em água destilada, filtrar a suspenção com gaze para cálice de sedimentação, completar volume com água, repouso por 1hr, introduzir pipeta e coletar o sedimento. LIMITAÇÕES: Grande quantidade de detritos fecais no sedimento, dificultando o exame da lâmina. Método de MIFC ou RITCHIE ( centrifugo sedimentação) APLICAÇÃO: Cistos de protozoários e ovos de helmintos. TÉCNICA: Dissolver a amostra fecal em água, homogeneizar e filtrar com gaze. Centrifugar até que o sobrenadante esteja claro, adicionar formol e deixar descansando por 5min, acrescentar 3ml de éter e agitar vigorosamente (desengordurar), centrifugar (irá formar 4 camadas) sendo o sedimento do fundo o que pode conter os parasitas, desprezar o resto. LIMITAÇÕES: Manutenção das fezes no líquido conservador determina a morte de larvas de nematoides prejudicando a pesquisa deles; método caro e o éter é toxico e inflamável. Identificação de larvas em amostra fecal Técnica de Rugai, Mattos e Brisola APLICAÇÃO: Larvas de Strongyloides Stercoralis e de Ancilostomídeos. TÉCNICA: Formar uma trouxinha com as fezes em uma gaze, pendurar na borda de um cálice, adicionar água aquecida até encostar na gaze, deixar uma hora de repouso e coletar o sedimento do fundo do cálice. LIMITAÇÕES: Em fezes refrigeradas, as larvas morrem e aparecem deterioradas dificultando seu reconhecimento. Técnica de Baermann-moraes APLICAÇÃO: Larvas de Strongyloides Stercoralis e de Ancilostomídeos. TÉCNICA: Mesma que a de Rugai só que feita em um funil com pinça de Mohr. LIMITAÇÕES: Igual ao de Rugai. Quantificação de ovos em amostra fecal Método de KATO-KATZ APLICAÇÃO: Ovos de helmintos. TÉCNICA: (Tem um kit) pressionar as fezes contra a malha do kit (nessa malha passam ovos de helmintos e detritos menores), transferir essas fezes que passaram da malha para o cartão retangular, preenchendo-o, retirar o cartão, cobrir com papel celofane, aguardar 1h e observar no microscópio. LIMITAÇÕES: Desaconselhável em fezes diarreicas, não detecta cistos de protozoários e nem larvas de helmintos, obrigatório uso de amostras fecais frescas ou refrigeradas. Método de Stool-Hausheer APLICAÇÃO: Ovos de helmintos. TÉCNICA: (Utiliza vidraria própria), Frasco do tipo erlen, introduzir 10-20 perolas de vidro no frasco+ solução de NaOH e juntar as fezes, agitar, repouso por 12h, pipetar suspenção. Realizar o cálculo. LIMITAÇÕES: Amostras liquidas não são de muita confiança.
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