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QUESTÃO 1 Esforçar-se por conhecer diferentes gêneros, de esferas sociais diversificadas, é uma atitude do intérprete considerada a ) necessária, haja vista que capacita o profissional, pelo conhecimento de diversos gêneros, a respeitar o projeto discursivo idealizado pelo autor do discurso traduzido. b ) desnecessária, pois os gêneros de que precisamos aprendemos na prática mesmo, todo dia. c ) necessária, pois é bom saber esse tipo de coisa para ajudar, no contexto educacional, os alunos surdos em suas produções textuais. d ) desnecessária, posto que intérpretes não trabalham com gêneros discursivos, seu objeto de trabalho é a fala do dia a dia. QUESTÃO 2 Pode-se dizer que é papel do intérprete educacional a ) ser a autoridade respeitada em sala de aula, já que é ele, e não o professor, quem domina a língua utilizada pelo surdo. b ) explicar o conteúdo ao aluno surdo da forma que julgar melhor, já que o professor dispõe da figura do intérprete. c ) elaborar avaliações sobre a evolução do aluno surdo, uma vez que seu contato direto com esse aluno o capacita, mais que o professor, para isso. d ) ser a ponte de comunicação entre professor e aluno, procurando auxiliá-los no processo de ensino aprendizagem sem perder de vista a sua condição de intermediador, para que não assuma responsabilidades que não lhe são próprias. QUESTÃO 3 O gênero discursivo para dar forma a um discurso é escolhido com base a ) no objeto do discurso, as finalidades do mesmo, o público para o qual se dirige e a esfera social na qual a interação verbal é estabelecida. b ) apenas na esfera social, pois todos os outros fatores derivam daí. Assim, se o texto se destina a trabalhadores, formas linguísticas sem floreios serão usadas. c ) em escolha subjetiva, já que todo gênero discursivo deve refletir os propósitos de seu autor, ainda que eles sejam inconscientes. d ) em quão fácil sua compreensão será, afinal o objetivo é que o público entenda toda a mensagem da melhor maneira possível. QUESTÃO 4 Às vezes usar sinônimos ou generalizações no lugar dos termos empregados por palestrantes pode ser uma estratégia útil durante a interpretação simultânea ou consecutiva. No entanto, como não existem sinônimos perfeitos, a ) é preciso consultar, sem falta, o dicionário, pois somente por meio dele se pode estabelecer quais substituições vocabulares são apropriadas. b ) o melhor é empregar essa estratégia somente quando não houver uma tradução equivalente. c ) há que se ter cuidado para não incorrer em inadequações conceituais que comprometam todo o conteúdo da interpretação. d ) o recomendado é que não se empregue essa estratégia, já que não é possível determinar quais substituições podem representar um problema. QUESTÃO 5 Pode-se dizer que o fator fundamental considerado o estopim que cumpriu importante papel na evolução da profissão de intérprete e tradutor de língua de sinais no Brasil, culminando em políticas em prol de sua regulamentação, foi a ) a conquista da comunidade surda quanto ao reconhecimento de sua diferença linguística e sua inserção em espaços públicos-escolas, universidades, empresas etc-alavancando o desenvolvimento da profissão, uma vez que evidencia a necessidade do TILS, permitindo e fundamentando a busca da regulamentação b ) a inserção do TILS na educação especial, pois ela contempla políticas linguísticas que respeitam a diferença cultural do surdo, abrindo espaço para a discussão dos caminhos desse profissional. c ) a proposta do projeto de lei que regulamenta a profissão e encontra-se tramitando no Senado, pois, quando aprovado, determinará procedimentos para formação e atuação do TILS. d ) a adoção do código de ética, em 1992, para a atividade de tradução e interpretação da Libras, que foi adaptado do norte-americano. QUESTÃO 6 A obra de Ahmadou Kourouma, Alá e as Crianças Soldados, citada como exemplo na aula, demonstra a dificuldade que há em a ) empreender uma tradução intralingual, já que nem sempre é possível reformular, mesmo que seja na mesma língua, o que foi dito por outra pessoa. b ) escrever em francês tendo como língua materna um dialeto africano. c ) equacionar o embate entre a cultura da língua na qual escreve-no caso do tradutor para a qual traduz-da sua lingua materna d ) manusear dicionários. QUESTÃO 7 No exercício da tradução e interpretação para a Libras, os textos considerados mais difíceis de se lidar são os literários. Isso é uma dificuldade a ) comum a todas as línguas, visuais ou orais, que se deve ao fato de que muitas palavras não mantêm na língua-alvo o mesmo sentido com que foram empregadas na língua de partida. b ) específica nas traduções para a Libras, já que ela é desprovida de linguagem figurada. c ) específica nas traduções para a Libras, que por ser uma língua visual impossibilita manter no texto de chegada os efeitos de jogos de palavras, ritmo, rima e tom presentes no texto de partida. d ) comum a todas as línguas, visuais ou orais, posto que a tradução da literatura se faz no embate entre duas culturas, com o agravante de que a literatura prima por uma linguagem singular, de forma a construir individualidades. QUESTÃO 8 Conforme o que foi estudado na aula sobre as áreas de atuação do ILS, a presença do intérprete nas mais diferentes áreas da sociedade representa um ganho para as comunidades surdas, pois a ) possibilita que os surdos possam se inserir mais facilmente em instituições governamentais. b ) possibilita que o surdo possa ir e vir livremente, comunicando-se com todos à sua volta. c ) permite que os surdos tenham acesso a esses setores e interajam com eles em sua própria língua. d ) permite que esses setores conheçam as necessidades das comunidades surdas relativas à surdez. QUESTÃO 9 Na Libras, o sinal de SURD@ é realizado com a configuração de mão em D-dedo indicador-que toca a face duas vezes, na altura da orelha e depois na altura da boca. Para se dizer se o surdo é homem ou mulher, em seguida ao uso do sinal de SURD@, faz-se o uso do sinal de MULHER ou de HOMEM, o que literalmente poderia ser traduzido como "surdo mulher" e "surdo homem" Na língua japonesa de sinais, o sinal para SURD@ é bastante similar ao da Libras, com a diferença de que a marca de gênero-se mulher ou homem-já é inclusa no sinal. Se homem, o sinal é realizado com o polegar; se mulher, o sinal é feito com o dedo mindinho. A diferença entre os dedos empregados, marcando o gênero, também carrega o valor de que na cultura japonesa as mulheres são inferiores ao homem, daí o mindinho marcar o feminino e o polegar, o masculino. Esse exemplo é uma evidência de que a ) existe variação fonética entre sinais de línguas distintas. b ) a marcação de gênero na Língua Brasileira de Sinais emprega o mesmo recurso da japonesa. c ) cada língua recorta a realidade realçando certos aspectos, sendo responsabilidade do tradutor julgar quando transportar ou não esses aspectos em sua tradução. d ) o sinal para surdo é semelhante em todas as línguas visuais. QUESTÃO 10 Sobre o papel do intérprete relé, assinale a alternativa correta a ) Não é a de propriamente interpretar, mas a de copiar a sinalização de outro intérprete, para que todos acompanhem a interpretação. b ) Passar a mensagem do orador fazendo uso do português sinalizado, encaixando o léxico da língua de sinais na estrutura da língua oral. c ) Ser o responsável por uma interpretação a partir da qual outro intérprete fará a interpretação na língua-alvo do cliente. d ) Ser intérprete de surdo-cegos, utilizando a língua de sinais tátil ou desenhandoas letras do alfabeto latino na mão do cliente.
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