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1014 - INTÉRPRETE DE LIBRAS

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QUESTÃO 1 
Esforçar-se por conhecer diferentes gêneros, de esferas sociais 
diversificadas, é uma atitude do intérprete considerada 
 
 
a ) 
necessária, haja vista que capacita o profissional, pelo conhecimento de diversos gêneros, 
a respeitar o projeto discursivo idealizado pelo autor do discurso traduzido. 
 
 
b ) 
 desnecessária, pois os gêneros de que precisamos aprendemos na prática mesmo, todo 
dia. 
 
c ) 
necessária, pois é bom saber esse tipo de coisa para ajudar, no contexto educacional, os 
alunos surdos em suas produções textuais. 
 
 
d ) 
desnecessária, posto que intérpretes não trabalham com gêneros discursivos, seu objeto 
de trabalho é a fala do dia a dia. 
 
QUESTÃO 2 
Pode-se dizer que é papel do intérprete educacional 
 
 
a ) 
ser a autoridade respeitada em sala de aula, já que é ele, e não o professor, quem domina 
a língua utilizada pelo surdo. 
 
 
b ) 
explicar o conteúdo ao aluno surdo da forma que julgar melhor, já que o professor dispõe 
da figura do intérprete. 
 
 
c ) 
elaborar avaliações sobre a evolução do aluno surdo, uma vez que seu contato direto com 
esse aluno o capacita, mais que o professor, para isso. 
 
 
d ) 
 ser a ponte de comunicação entre professor e aluno, procurando auxiliá-los no processo 
de ensino aprendizagem sem perder de vista a sua condição de intermediador, para que 
não assuma responsabilidades que não lhe são próprias. 
QUESTÃO 3 
O gênero discursivo para dar forma a um discurso é escolhido com base 
 
 
a ) 
no objeto do discurso, as finalidades do mesmo, o público para o qual se dirige e a esfera 
social na qual a interação verbal é estabelecida. 
 
 
b ) 
apenas na esfera social, pois todos os outros fatores derivam daí. Assim, se o texto se 
destina a trabalhadores, formas linguísticas sem floreios serão usadas. 
 
 
c ) 
em escolha subjetiva, já que todo gênero discursivo deve refletir os propósitos de seu 
autor, ainda que eles sejam inconscientes. 
 
 
d ) 
em quão fácil sua compreensão será, afinal o objetivo é que o público entenda toda a 
mensagem da melhor maneira possível. 
 
QUESTÃO 4 
Às vezes usar sinônimos ou generalizações no lugar dos termos 
empregados por palestrantes pode ser uma estratégia útil durante a 
interpretação simultânea ou consecutiva. No entanto, como não existem 
sinônimos perfeitos, 
 
 
a ) 
é preciso consultar, sem falta, o dicionário, pois somente por meio dele se pode 
estabelecer quais substituições vocabulares são apropriadas. 
 
 
b ) 
o melhor é empregar essa estratégia somente quando não houver uma tradução 
equivalente. 
 
 
 
c ) 
há que se ter cuidado para não incorrer em inadequações conceituais que comprometam 
todo o conteúdo da interpretação. 
 
 
d ) 
o recomendado é que não se empregue essa estratégia, já que não é possível determinar 
quais substituições podem representar um problema. 
 
QUESTÃO 5 
Pode-se dizer que o fator fundamental considerado o estopim que 
cumpriu importante papel na evolução da profissão de intérprete e 
tradutor de língua de sinais no Brasil, culminando em políticas em prol de 
sua regulamentação, foi 
 
 
a ) 
a conquista da comunidade surda quanto ao reconhecimento de sua diferença linguística e 
sua inserção em espaços públicos-escolas, universidades, empresas etc-alavancando o 
desenvolvimento da profissão, uma vez que evidencia a necessidade do TILS, permitindo 
e fundamentando a busca da regulamentação 
 
 
b ) 
a inserção do TILS na educação especial, pois ela contempla políticas linguísticas que 
respeitam a diferença cultural do surdo, abrindo espaço para a discussão dos caminhos 
desse profissional. 
 
 
c ) 
a proposta do projeto de lei que regulamenta a profissão e encontra-se tramitando no 
Senado, pois, quando aprovado, determinará procedimentos para formação e atuação do 
TILS. 
 
 
d ) 
a adoção do código de ética, em 1992, para a atividade de tradução e interpretação da 
Libras, que foi adaptado do norte-americano. 
 
QUESTÃO 6 
A obra de Ahmadou Kourouma, Alá e as Crianças Soldados, citada como 
exemplo na aula, demonstra a dificuldade que há em 
 
 
a ) 
empreender uma tradução intralingual, já que nem sempre é possível reformular, mesmo 
que seja na mesma língua, o que foi dito por outra pessoa. 
 
 
b ) 
 escrever em francês tendo como língua materna um dialeto africano. 
 
c ) 
 equacionar o embate entre a cultura da língua na qual escreve-no caso do tradutor para a 
qual traduz-da sua lingua materna 
 
d ) 
 manusear dicionários. 
QUESTÃO 7 
No exercício da tradução e interpretação para a Libras, os textos 
considerados mais difíceis de se lidar são os literários. Isso é uma 
dificuldade 
 
 
a ) 
comum a todas as línguas, visuais ou orais, que se deve ao fato de que muitas palavras 
não mantêm na língua-alvo o mesmo sentido com que foram empregadas na língua de 
partida. 
 
 
b ) 
 específica nas traduções para a Libras, já que ela é desprovida de linguagem figurada. 
 
c ) 
específica nas traduções para a Libras, que por ser uma língua visual impossibilita manter 
no texto de chegada os efeitos de jogos de palavras, ritmo, rima e tom presentes no texto 
de partida. 
 
 
d ) 
comum a todas as línguas, visuais ou orais, posto que a tradução da literatura se faz no 
embate entre duas culturas, com o agravante de que a literatura prima por uma linguagem 
singular, de forma a construir individualidades. 
 
QUESTÃO 8 
Conforme o que foi estudado na aula sobre as áreas de atuação do ILS, 
a presença do intérprete nas mais diferentes áreas da sociedade 
representa um ganho para as comunidades surdas, pois 
 
 
a ) 
 possibilita que os surdos possam se inserir mais facilmente em instituições 
governamentais. 
 
b ) 
 possibilita que o surdo possa ir e vir livremente, comunicando-se com todos à sua volta. 
 
c ) 
 permite que os surdos tenham acesso a esses setores e interajam com eles em sua 
própria língua. 
 
d ) 
 permite que esses setores conheçam as necessidades das comunidades surdas relativas 
à surdez. 
QUESTÃO 9 
Na Libras, o sinal de SURD@ é realizado com a configuração de mão em 
D-dedo indicador-que toca a face duas vezes, na altura da orelha e 
depois na altura da boca. Para se dizer se o surdo é homem ou mulher, 
em seguida ao uso do sinal de SURD@, faz-se o uso do sinal de 
MULHER ou de HOMEM, o que literalmente 
poderia ser traduzido como "surdo mulher" e "surdo homem" Na língua 
japonesa de sinais, o sinal para SURD@ é bastante similar ao da Libras, 
com a diferença de que a marca de gênero-se mulher ou homem-já é 
inclusa no sinal. Se homem, o sinal é realizado com o polegar; se mulher, 
o sinal é feito com o 
dedo mindinho. A diferença entre os dedos empregados, marcando o 
gênero, também carrega o valor de que na cultura japonesa as mulheres 
são inferiores ao homem, daí o mindinho marcar o feminino e o polegar, 
o masculino. Esse exemplo é uma evidência de que 
 
 
a ) 
existe variação fonética entre sinais de línguas distintas. 
 
 
 
b ) 
 a marcação de gênero na Língua Brasileira de Sinais emprega o mesmo recurso da 
japonesa. 
 
c ) 
cada língua recorta a realidade realçando certos aspectos, sendo responsabilidade do 
tradutor julgar quando transportar ou não esses aspectos em sua tradução. 
 
 
d ) 
 o sinal para surdo é semelhante em todas as línguas visuais. 
QUESTÃO 10 
Sobre o papel do intérprete relé, assinale a alternativa correta 
 
 
a ) 
Não é a de propriamente interpretar, mas a de copiar a sinalização de outro intérprete, 
para que todos acompanhem a interpretação. 
 
 
b ) 
Passar a mensagem do orador fazendo uso do português sinalizado, encaixando o léxico 
da língua de sinais na estrutura da língua oral. 
 
 
c ) 
Ser o responsável por uma interpretação a partir da qual outro intérprete fará a 
interpretação na língua-alvo do cliente. 
 
 
d ) 
Ser intérprete de surdo-cegos, utilizando a língua de sinais tátil ou desenhandoas letras 
do alfabeto latino na mão do cliente.

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