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AULA 03 ANTIGUIDADE ORIENTAL A economia no Antigo Oriente Próximo

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AULA 3A economia no Antigo Oriente Próximo
Conversa Inicial
Olá!
Seja bem-vindo a nossa terceira aula de Antiguidade Oriental!
Apresentaremos um panorama a respeito da economia na antiga Mesopotâmia e no Egito, embasada em uma discussão conceitual envolvendo a apresentação das principais economias pré-capitalistas.
Boa aula!
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/
Contextualizando
O conceito de modo de produção asiático ainda é válido e pertinente para definir o contexto das economias do antigo oriente próximo?
Mario Liverani e Carlo Zaccagnini, embora criticados e ausentes dos debates por muito tempo, apresentaram novas perspectivas envolvendo o modo de produção asiático e levaram ao reavivamento das discussões sobre economia egípcia na década de 1970. Apoiados em fontes da história próximo-oriental, estes estudiosos compreenderam o modo de produção asiático como resultante da articulação de dois modos de produção, que chamaram de “aldeão” e de “palaciano”.
No Brasil, o reavivamento dessas discussões influenciou, decisivamente, o trabalho do historiador marxista Ciro Flamarion Cardoso, resumidas na obra Modo de produção asiático: nova visita a um velho conceito.
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A Egiptologia e a Assiriologia parecem bastante resistentes para perceber a importância de abordagens mais teóricas e se constituem, desde sempre, como campos de discussões essencialmente empíricas. Recentemente Juan Carlos Moreno García publicou um artigo acerca dos principais desafios envolvendo a Egiptologia.
Um dos pontos para o qual o autor chama mais atenção é, justamente, seu isolamento e atraso em relação as outras ciências sociais, no que diz respeito aos métodos e às teorias envolvendo discussões de temas complexos, como economia e sociedade.
Juan Carlos Moreno García é um Doutor em Egiptologia. Se quiser saber conhecer mais sobre seu trabalho acesse: https://cnrs.academia.edu/JuanCarlosMorenoGarcia
Moreno García aponta que essa situação pode ser percebida desde os primórdios do desenvolvimento da Egiptologia (o marco inicial da ciência egiptológica é a decifração dos hieróglifos da Pedra de Rosetta, por François Champollion, em 1822), quando a “caça ao tesouro” e a atenção seletiva para certos temas considerados “mais importantes” (a exemplo da arte, religião e construção monumental) contribuíram decisivamente para os rumos posteriores dos estudos sobre o Antigo Egito.
A mesma crítica pode ser atribuída aos estudos sobre a Mesopotâmia. Os métodos obsoletos usados pelos egiptólogos e assiriólogos, calcados na ideia de que a Filologia e a Arqueologia eram as únicas razões de ser da Egiptologia e da Assiriologia, levaram à necessidade de se abrir uma discussão com o intuito de renovar esse campo, inserindo novos temas de estudo e abordagens mais interdisciplinares.
Partindo dessas considerações reflita:
Qual a importância, tendo em vista o contexto apresentado, de estudar de forma mais detalhada aspectos econômicos das sociedades do Egito e da Mesopotâmia?
O artigo a seguir, de autoria de Fábio Frizzo, ajuda a resumir algumas das principais correntes envolvendo os estudos sobre economia antiga, com foco na sociedade egípcia.
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Aproveite o momento para fazer a leitura do capítulo referente à economia no Antigo Oriente Próximo!
http://ava.grupouninter.com.br/tead/hyperibook/IBPEX/707php/
Trocando Ideias
Heródoto, em sua História, disse que “o Egito é uma dádiva do Nilo”. Pensando a respeito do funcionamento da economia dessa sociedade, você concorda com essa afirmação? Em que medida o Nilo (no Egito), o Tigre e Eufrates (na Mesopotâmia), foram fundamentais para o desenvolvimento da economia dessas sociedades?
Entre no Fórum da disciplina, disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem, e poste sua opinião. Aproveite para interagir com seus colegas, opinando e trocando informações!
Do Oriente ao Ocidende, entre dois rios — Tigre e Eufrates. 
Para te ajudar a formar um posicionamento sobre esses questionamentos, assista ao documentário Do Oriente ao Ocidende, entre dois rios — Tigre e Eufrates.
https://www.youtube.com/watch?v=Gff8saFJuuI
Na Prática
O estudo de princípios econômicos, sobretudo aqueles referentes às sociedades antigas, é um pouco difícil de ser apreendido em uma primeira leitura. Por isso, alguns materiais de apoio são necessários para se aprofundar nesse aprendizado, como a leitura do artigo A economia e as concepções econômicas no Egito faraônico: síntese de alguns debates, do autor Ciro Cardoso.
https://www.hehe.org.br/index.php/rabphe
Assista a entrevista feita pelo professor Pedro Paulo Funari, da UNICAMP, que também te ajudará a elucidar alguns conceitos básicos de economia usados no estudo das sociedades antigas.
https://www.youtube.com/watch?v=JiPaH0NGk9w
Vamos testar seus conhecimentos, adquiridos durante essa aula, sobre economia na antiga Mesopotâmia e no Egito?
PRATICA
Teste seu conhecimento sobre esse assunto na atividade a seguir.
Leia as informações a seguir, sobre Modo de Produção Doméstica e Modo de Produção Palatino, e classifique corretamente a qual modo de produção cada característica corresponde.
Arraste o ícone do arquivo para sua respectiva pas
Na contramão dos tradicionais estudos da Assiriologia e da Egiptologia, que tratam a economia das sociedades como objetos de estudo de forma descritiva e sem atenção à reflexão histórica, a aula sobre as economias do antigo oriente próximo procurou ofertar um olhar mais crítico e detalhado sobre essa temática, a fim de proporcionar uma reflexão sobre o funcionamento das estruturas econômicas presentes no Egito e na Mesopotâmia. Portanto, nessa aula compreendemos alguns dos fundamentos que orientavam a prática econômica em ambas as sociedades, tanto em seus aspectos internos quanto em suas relações com outros reinos.
Fica a reflexão: como significar o conteúdo das sociedades do antigo oriente próximo no contexto escolar?
Fica a reflexão: como significar o conteúdo das sociedades do antigo oriente próximo no contexto escolar?
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Compartilhando
Uma das etapas mais emocionantes da aprendizagem é compartilhar o que foi assimilado com outras pessoas.
Por isso, procure transmitir os conhecimentos adquiridos nesta aula com amigos e familiares, pois com certeza será enriquecedor! Pesquise outros conteúdos sobre estruturas econômicas presentes no Antigo Oriente Próximo e compartilhe com os colegas de sua turma.

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