Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “Foram bastante frequentes, no passado, as interpretações das estruturas econômico-sociais do Egito faraônico que apelavam para conceitos como os de escravismo, feudalismo ou mesmo capitalismo, todos anacrônicos ou inadequados às realidades específicas da vida às margens do Nilo [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 101. Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a economia no Antigo Egito, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A A economia do Antigo Egito respondia às leis da economia de mercado, como as de oferta e de demanda, típicas de economias de capitalismo primitivo. B Segundo alguns egiptólogos, a economia egípcia funcionava a partir de mecanismos de redistribuição e reciprocidade, distanciando-se da lógica das economias capitalistas. Você acertou! “[...] as leis de oferta e procura, típicas das sociedades capitalistas, não seriam aplicáveis ao Egito Antigo. O que regeria o ‘mercado’ nessa sociedade seriam os mecanismos de redistribuição e reciprocidade” (livro-base, p. 65). C O aspecto redistributivo da economia egípcia restringe-se às suas estruturas internas e não é válido para explicar o contexto econômico das relações internacionais. D O funcionamento da economia egípcia era pautado em critérios de impessoalidade, especialmente no contexto das relações comerciais com governantes de outros reinos. E Os debates acerca do funcionamento da economia do Antigo Egito reconhecem o aspecto altamente monetizado das trocas comerciais existentes nessa sociedade. Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “E´ corrente a afirmação de que os egípcios eram um povo ‘obcecado’ com a morte, dada a grande quantidade de monumentos funerários que sobreviveram até´ os dias de hoje e o grande empenho, por parte dos egípcios, na sina do po´s-morte”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Dos Textos das Pirâmides aos Textos dos Sarcófagos: a “democratização” da imortalidade como um processo sócio-político. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, 2008, p. 68. Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as concepções egípcias acerca da morte, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte deve ser ponderada, pois, embora os egípcios dessem grande atenção à questão da vida após a morte, esse não era o único aspecto de suas crenças religiosas. Você acertou! “Até pouco tempo era recorrente a afirmação de que os egípcios eram um povo obcecado com a morte, já que a maioria dos registros que chegaram até nós é proveniente de material funerário. Essa afirmação, contudo, é simplista demais, uma vez que despreza os esforços empreendidos pelos egípcios na vida como um todo. [...] há outros aspectos bem desenvolvidos da religião egípcia, e não apenas a crença na imortalidade” (livro-base, p. 80). B A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é correta, pois os egípcios possuíam interesse exacerbado nas questões relativas à morte – prova disso é a enorme quantidade de monumentos funerários legados por essa civilização. C A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é equivocada, pois sabemos muito pouco a respeito das concepções egípcias sobre a morte, visto que os registros funerários que chegaram aos dias de hoje são pouco abundantes. D É possível concluir que os egípcios possuíam uma relação obsessiva com a morte e, para evitar esse destino, construíam monumentos funerários. E A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte nos leva a compreender que o medo que os egípcios possuíam em relação à morte gerava uma relação obsessiva com essa condição, que obscurecia outros aspectos das práticas religiosas nessa sociedade. Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “[...] à semelhança da noção de sagrado, a nossa noção de religião está viciada por um quadro cultural de origem e revela-se como inadequada cada vez que enfrenta o inquérito a áreas não ocidentais ou não ocidentalizadas”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional, v. 12. p. 107. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o estudo da religião na Antiguidade Oriental, analise as seguintes asserções: I. O conceito de religião usado atualmente no mundo ocidental é insuficiente para explicar as manifestações religiosas dos egípcios e mesopotâmicos. PORQUE II. Nossa compreensão presente sobre o que é religião está fortemente associada à compreensão específica da realidade judaico-cristã. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. Você acertou! “Quando estudamos religiões antigas como a grega, a egípcia, a mesopotâmica ou a romana, é frequente nos depararmos com um sentimento de estranheza frente a concepções religiosas tão diferentes e tão distantes das nossas. Isso acontece porque tomamos o nosso modo de pensar ocidental como a referência para o estudo das demais religiões, o qual é, por sua vez, muito influenciado pelo pensamento judaico-cristão, especialmente em uma país como o Brasil, de maioria católica” (livro-base, p. 76, 77). B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E As asserções I e II são proposições falsas. Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “O estudioso de História Antiga de hoje tem de aceitar o fato de que seu arsenal inclui tipos qualitativamente diferentes de testemunhos, que amiúde parecem mutuamente contraditórios ou, no mínimo, não inter-relacionados”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FINLEY, Moses. História Antiga. Testemunhos e modelos. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 9. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as fontes históricas e a História Antiga, assinale a única alternativa correta: Nota: 10.0 A Ao historiador do mundo antigo, cabe reconstruir a História objetivamente, ou seja, exatamente como aconteceu, sem a influência de suas convicções pessoais. B Ao analisar a realidade do mundo antigo, o historiador se debruça sobre as fontes históricas, privilegiando o estudo dos registros escritos por serem os mais confiáveis. C Em virtude do distanciamento temporal, as fontes sobre as sociedades antigas são escassas, impedindo o historiador de realizar um estudo confiável sobre esse passado. D O historiador do mundo antigo tem à sua disposição uma variedade de testemunhos históricos, que incluem documentos escritos, material arqueológico e fontes visuais. Você acertou! “Nós, historiadores, não devemos nos ater unicamente aos documentos escritos, mas perceber que há múltiplos testemunhos do passado com os quais devemos trabalhar” (livro-base, p. 106). E O trabalho do historiador do mundo antigo possui limites, pois as fontes disponíveis, como os textos religiosos, mostram apenas elemento da imaginação desses povos. Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental Atente para a seguinte citação: “Depois que a realezadesceu dos céus, ela se estabeleceu em Eridug. Em Eridug, Alulim se tornou rei; ele governou por 28.800 anos” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PINSKY, Jaime. 100 Textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2003. p. 43. Tendo em vista a citação, retirada de um antigo documento sumério, e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a história política na Antiga Mesopotâmia, analise as seguintes asserções, assinalando V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas: ( ) O texto sumério se refere ao processo de unificação da Mesopotâmia em torno de um reino unificado comandado por Alulim, primeiro rei mesopotâmico. ( ) O modelo de cidade-Estado existente na Mesopotâmia era muito semelhante ao modelo clássico existente na Grécia Antiga. ( ) A fonte nos ajuda a compreender a percepção que os antigos sumérios possuíam sobre a realeza: para eles, um presente divino. ( ) Durante a época suméria, não havia um Estado unificado na região da Mesopotâmia e, sim, o modelo de cidades-Estado. Agora, marque a sequência correta: Nota: 10.0 A V – V – V – V B V – V – V – F C F – V – V – F D F – F – V – V Você acertou! A afirmativa I é falsa e a IV, verdadeira: “Diferentemente do Egito, que desde cedo se caracterizou pela existência de um reino unificado, na Mesopotâmia a história foi outra. Uma das principais características da política mesopotâmica é que nela se deu a formação de cidades-Estado independentes” (livro-base, p. 32). A afirmação II é falsa: “Devemos, contudo, perceber que o modelo de cidade-Estado existente na Mesopotâmia difere do modelo clássico existente na Grécia Antiga” (p. 32). A afirmativa III é verdadeira: “Para os mesopotâmicos, a realeza era vista como uma forma natural de governo, e isso pode ser confirmado se pegarmos um documento conhecido como Lista Real Suméria, no qual se diz que ‘a realeza desceu dos céus’” (p. 33). E F – V – V – F Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “[...] os estudos econômico-sociais estão muito mal distribuídos no tempo e no espaço: conhecemos muito melhor, por exemplo, as estruturas econômico-sociais mesopotâmicas e egípcias do que as da Síria ou do reino hitita; e, se tomarmos o caso da Baixa Mesopotâmia, conhecemos melhor o período da terceira dinastia de Ur e a época paleobabilônica [...] do que o período cassita” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sete olhares sobre a Antiguidade. Brasília: Editora da UnB, 1994. p. 43. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a economia mesopotâmica, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A Os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica têm forte influência da teoria “templo-estado”, desenvolvida no início do século XX e que, até hoje, possui grande aceitação no meio acadêmico. B Um ponto comum a todos os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica existentes no século XX é o reconhecimento do caráter centralizador desse tipo de economia. C É possível resumir os debates sobre a economia na antiga Mesopotâmia em duas correntes, substantivistas e formalistas, que divergem quanto à possibilidade de aplicação das lógicas existentes nas economias modernas às realidades antigas. Você acertou! “Por muito tempo também se discutiu sobre a própria natureza da economia da Mesopotâmia, na esteira do debate entre formalistas e substantivistas. Há aqueles que entendem as economias antigas, como a mesopotâmica, da mesma forma que compreendem as economias modernas, ou seja: o funcionamento das economias antigas seria regido pelas mesmas regras de funcionamento de uma economia capitalista, sujeito às leis de oferta e procura. Outros autores postulam a especificidade histórica das economias da Antiguidade, dizendo que as leis que regem o mercado capitalista são estranhas a elas, pois têm funcionamento diverso das economias modernas” (livro-base, p. 56). D Os representantes da Escola de Leningrado defendiam que a economia da antiga Mesopotâmia era controlada por grandes instituições, como os templos e palácios, os quais eram responsáveis pelo monopólio da terra. E O marxismo exerceu grande influência nos estudos sobre o funcionamento da economia na Mesopotâmia, especialmente por introduzir a noção de oferta e demanda como essencial à compreensão dessa realidade. Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental Observe a imagem a seguir: Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: <http://www.gettyimages.pt/fotos/túmulo-de-sennedjem?excludenudity=true&sort=mostpopular&mediatype=photography&phrase=túmulo%20de%20sennedjem>. Acesso em 11 set. 2017. A imagem reproduz uma cena de uma famosa tumba egípcia, pertencente a Sennedjem. A partir da leitura do livro Tópicos de História Antiga Oriental e da interpretação da imagem, é possível afirmar, sobre a economia no Antigo Egito, que: Nota: 10.0 A Os animais sofriam maus-tratos constantes, como se observa pelo chicote na mão do homem. B Os camponeses viviam em péssimas condições de vida, pois não poderiam adquirir nem mesmo roupas que cobrissem o corpo todo C Havia uma integração entre agricultura e pecuária, pois animais eram usados para puxar o arado. Você acertou! “Na cena mostrada, vemos como o boi era utilizado no trabalho dos campos, no caso, puxando o arado. Entre as criações de animais mais importantes do Antigo Egito estavam o gado bovino e, em maior escala, ovelhas, cabras, porcos e asnos” (livro-base, p. 63, 64). D O uso de animais era prejudicial à agricultura, pois eles pisavam nas áreas de cultivo, destruindo as plantações. E Só homens trabalhavam no campo e as mulheres estava excluídas do trabalho agrícola. Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo o que toca pode e deve informar sobre ele”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, Marc. Apologia da Histo´ria. Ou o oficio do historiador. Traduc¸a~o Andre´ Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 79. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a História Antiga e suas fontes, relacione cada tipo de fonte à sua característica correspondente: 1. Fontes arqueológicas 2. Fontes escritas 3. Fontes visuais ( ) Referem-se a artefatos mas, também, aos biofatos e aos ecofatos, que são vestígios da apropriação da natureza pelos seres humanos. ( ) Podem ser enquadradas na denominação de cultura material, ou seja, o segmento do meio físico apropriado pelos seres humanos. ( ) Seu estudo leva em consideração o chamado “potencial cognitivo” da fonte, averiguando sua significação histórica, social e antropológica, entre outros aspectos. ( ) Devem ser analisadas tendo em vista a chamada crítica “interna” e “externa” do documento. ( ) Durante muito tempo, foram tidas como as únicas fontes confiáveis para estudo. Agora, marque a sequência correta: Nota: 10.0 A 1 – 3 – 3 – 2 – 2 B 1 – 1 – 3 – 2 – 2 Você acertou! 1. Fontes arqueológicas: “[...] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio ambiente – e os biofatos – vestígios de animais, desde que, contudo, estejam associados aos seres humanos ou, como diz Funari [...], ‘à apropriação da natureza pelo homem’. Em linhas gerais, podemos definir a arqueologia como o estudo da cultura material, sendo esta entendida como o segmento do meio físico apropriado pelo homem” (livro-base, p. 108). 2. Fontes escritas: “Da mesma maneira que acontece com os registros arqueológicos, as fontes visuais tenderam, por muitotempo, a serem vistas como inferiores aos documentos escritos [...]” (p. 112) e “Para avaliar o potencial de um documento escrito, os historiadores fazem o que é conhecido por crítica da fonte. Essa crítica consiste em duas etapas: externa e interna” (p. 116). 3. Fontes visuais: “Devemos perceber, igualmente, que a imagem demanda um modo próprio de análise – ou seja – não podemos analisar a fonte visual da mesma maneira com que analisamos a fonte documental. Nesse sentido, é necessário [...] começar por avaliar o chamado potencial cognitivo da imagem” (p. 115). C 3 – 3 – 2 – 2 – 1 D 2 – 3 – 3 – 2 – 1 E 1 – 1 – 3 – 2 – 1 Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “A ‘igualdade’ jurídica e a exigência de garantias jurídicas contra a arbitrariedade requerem a ‘objetividade’ racional formal da administração, em oposição ao livre-arbítrio e a` graça da antiga dominação patrimonial”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WEBER, Max. Economia e Sociedade. Fundamentos da Sociologia Compreensiva. v.2. Brasília: Editora da UnB, 1999. p. 216. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o conceito de burocracia nas sociedades antigas, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A O atual conceito de burocracia, embora pensado para formações estatais da época moderna e contemporânea, também dá conta de explicar diversas características da administração dos Estados da época antiga. B Um importante conceito usado para explicar o funcionamento das sociedades antigas é o de burocracia patrimonial, de Max Weber, por meio do qual se afirmava que a racionalidade era o princípio estruturante da administração no mundo antigo. C O funcionamento da administração nas sociedades do Antigo Oriente Próximo estruturava-se, em grande medida, nos laços pessoais e sua dependência deles, o que não exclui, contudo, a existência de elementos de racionalidade administrativa. Você acertou! “J. David Schloen [...], inspirado em Weber, atribui o funcionamento das sociedades do Antigo Oriente Próximo ao patrimonial household model (PHM). Segundo esse modelo, ‘toda a ordem social é vista como uma extensão da unidade doméstica do governante – e, em última instância, da unidade doméstica do deus’ [...] cuja administração segue o padrão da relação pessoal. Esse autor diz que a burocracia do Antigo Oriente Próximo não é racionalizada. O que valia nessas sociedades eram os laços pessoais de patronato e a sua dependência deles, e não da existência de uma burocracia dita impessoal. É preciso ponderar essa afirmação, pois, se as sociedades próximo-orientais eram realmente dependentes de relações como a do patronato, isso não exclui a existência de uma burocracia organizada nessa sociedade” (livro-base, p. 19). D Para Max Weber e os defensores do modelo patrimonial de administração no mundo antigo, os elementos de racionalidade presentes nas burocracias do Antigo Oriente Próximo aproximam essa realidade daquela existente nos Estados contemporâneos. E No mundo antigo, havia uma nítida separação entre público e privado, o que conferia um caráter de impessoalidade à administração existente nessa época, diferentemente do mundo atual, no qual os interesses privados se mesclam aos interesses públicos. Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “A circulação de bens se dá no interior de uma rede de relações sociais ou políticas e o universo do econômico não é provido de uma autonomia, nem prática nem conceitual. A economia seria, assim, incrustada no social, ao contrário do que ocorre sob o regime capitalista, em que ela imporia sua lógica às demais dimensões da vida”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Família e Patrimônio na Antiga Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. p. 27. A partir da citação e do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, assinale a única alternativa correta a respeito do estudo das economias antigas: Nota: 10.0 A Devemos compreender as economias antigas da mesma maneira como compreendemos os sistemas capitalistas, dadas as suas semelhanças. B A economia é uma instância autônoma, ou seja, autodeterminada, sem relação com o social. C A economia não existe sozinha, mas somente articulada de forma inseparável a outros elementos, próprios da sociedade a que pertence. Você acertou! “[...] Não podemos entender as economias antigas, no caso, a da Mesopotâmia, como uma instância autônoma, regida por leis próprias e sem relação com o social” (livro-base, p. 57). D De acordo com os substantivistas, o funcionamento das economias antigas é regido por leis de oferta e procura, à semelhança das economias modernas. E O universo do econômico, em sociedades antigas, é inacessível a nós em virtude das grandes diferenças em relação ao modelo capitalista
Compartilhar