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lupus eritematoso sistemico

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Lúpus
Morfofuncional I
Feira de Santana- Ba
2015.1
Docente : Priscylla Marques
Discentes: Graciele S. Sousa
 Juliana Arcanjo
 Vivian Xavier
Morfofuncional I
Feira de Santana- Ba
2015.1
 Todos os seres humanos apresentam um sistema imunológico ativo, fazendo com que o corpo monte uma resposta eficaz contra qualquer antígeno, eliminando elementos estranhos, mas, no entanto, o sistema imune falha em reconhecer o próprio
organismo provocando as chamadas doenças auto- imunes.
Introdução
O que é LÚPUS?
 Lúpus Eritematoso Sistêmico, ou apenas Lúpus, é uma doença inflamatória que pode afetar virtualmente qualquer órgão ou tecido do corpo, mais frequentemente a pele, as articulações, os rins, pulmões e o sistema nervoso. 
 As doenças autoimunes sistêmicas têm causa desconhecida e são caracterizadas por envolvimento de vários órgãos e por uma resposta imune específica alterada. Nesses pacientes o sistema imune agride o próprio organismo, levando a disfunção de órgãos ou sistemas. É importante ressaltar que essas doenças não são contagiosas.
 
O lúpus se classifica em três tipos:
Discoide:
Sistêmico: 
 Está relacionado e limitado a inflamações cutâneas na
pele face, nuca e no couro cabeludo, e pessoas diagnosticadas com o lúpus discoide podem evoluir para o Lúpus sistêmico.
 De etiologia mais grave que o anterior, podendo afetar todos os órgãos ou sistemas de forma geral; tem predominância em lesões na pele e articulações, afetando rins, pulmões e sangue; é um fenômeno fisiológico, em que há reações de anticorpos com auto- antígenos em indivíduo sadio.
Induzido:
 Consequentemente o uso ou manipulação de alguns produtos químicos, medicamentos ou
condições ambientais pode ser um precipitador da doença. Estudo demonstra que o próprio
medicamento para tratamento do lúpus pode levar ao estado do lúpus induzido, por isso é
preciso ter a certeza do diagnóstico antes de iniciar o tratamento.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 As manifestações clínica que o paciente pode apresentar são variáveis, ou seja, vai depender do tipo de anticorpo presente nos órgãos e células atingidas, também da capacidade do organismo corrigir estes defeitos, sendo as mais frequentes as lesões na pele, articulares, inflamações das membranas, dos rins, pulmonares, alterações neuro- psiquiátricas. No sangue, vascular, nos linfonodos, sistema digestório e ocular.
Lesões cutâneas:
 Ocorrem em cerca de 80% dos casos, no decorrer da evolução da doença, sendo as manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do nariz
conhecida popularmente como lesão em asa de borboleta.
 Os vários tipos de manifestações as cutâneas são as mais comuns, dividem-se em específicas e inespecíficas conforme sua característica clínica.
Aguda:
 Surgem na atividade sistêmica da doença, é observada uma associação de lesões, sendo a mais comum o eritema muscular.
Subaguda:
 Apresenta descamação, sendo elas lesões de placas eritematosas descamativas.
Crônica:
 Apresenta como quadro, lesões discóides principalmente na face, couro cabeludo, orelhas e mãos sendo a mais conhecida a lesão de asa de borboleta.
http://www.mundoeducacao.com/doencas/lupus.htm
Lúpus eritematoso cutâneo, tipo de lesão no rosto conhecido 
como asa de borboleta.
Articulares:
 Manifestação da dor, podendo apresentar inchaço em articulações, principalmente as das mãos, joelhos e pés.
www.tuasaude.com
Alterações neuro - psiquiátricas:
 São menos frequentes podendo causar convulsões, psicose, alterações de humor ou comportamento, depressão e alterações dos nervos periféricos e da medula espinhal.
Hematológicas:
 As alterações nas células do sangue são devidas aos
anticorpos agirem contra estas células, causando sua destruição e provocando sintomas variáveis anemia, plaquetopenia , palidez da pele e mucosa, cansaço, aumento do sangramento menstrual.
Vasculares:
 Vasculite é relatada em 20% a 40% dos casos e ocorre na fase ativa da doença, geralmente compromete artérias de pequeno calibre, principalmente mucosa nasal, oral, mãos e pés.
Digestivas:
 Podem ocorrer náusea, vômito, diarreia e dor abdominal.
Oculares:
 Vasculite retinal, neurite óptica são manifestações graves, podendo ocorrer cegueira em questão de dias ou semanas ( cegueira temporária).
Linfonodos:
 O aumento dos linfonodos podem ser observados em
cerca de 40% dos pacientes, geralmente o aumento é discreto, indolor e não aderente, ocorrendo em região cervical e axilar.
Inflamações renais:
 Uma das mais comuns que exige tratamento de urgência.
Pode apresentar alterações em exame de sangue e urina, Na forma mais grave apresenta hipertensão arterial, urina espumosa e diminuição da quantidade de urina, se não tratada rapidamente o rim perde a sua função (insuficiência renal) e o paciente pode necessitar de diálise ou transplante renal.
Pulmonares :
 Ocorre inflamações nas membranas que recobrem os pulmões (pleurite) com ou sem derrame pleural.
Cardíacas:
 O exame radiológico do tórax mostra a área cardíaca aumentada e o ecocardiograma mostra o espessamento pericárdio, derrame pericárdico.
SINTOMAS
 Os sinais e sintomas são muito variados, podendo ocorrer em qualquer fase da doença, tais como: dores em articulações, febre alta, tendinite, artrite, fadiga extrema ou prolongada, mal estar, falta de apetite, emagrecimento, inflamações cutâneas, anemia, dor no tórax ao inspirar profundamente, causada pela pleurite, erupções no nariz, e no malar, queda de cabelos, convulsões, irritabilidade, enxaqueca, depressão, choro facial, psicose, miosite, ulcerações no nariz, eritema e ceratose na mucosa bucal, sendo este sintoma o mais importante para o diagnóstico definitivo do lúpus.
DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico do lúpus eritematoso sistêmico é muito complexo, uma vez que, sinais e sintomas clínicos são extremamente variados e podem imitar outros tipos de doenças, como artrite reumatoide ou outros distúrbios autoimunes sistêmicos.
 O diagnóstico definitivo de lúpus eritematoso
sistêmico está baseado no exame clínico, histopatológico e sorológico.
 Precisando o paciente apresentar pelo menos quatro deles para ser doente lúpico.
1. Eritema malar:
Exames
 Lesão eritematosa fixa em região malar, plana ou em relevo.
2. Lúpus discoide:
Lesões eritematosas.
3. Fotossensibilidade:
Eritema cutâneo, como resultado de uma exposição solar.
4.Úlceras orais:
Ulceração oral, indolor, observada pelo médico durante seu exame físico.
5. Artrite:
Artrite não erosiva, envolvendo duas ou mais articulações.
6. Serosite:
Pleurite ou pericardite documentada por exames radiológicos.
7. Comprometimento renal:
Proteinúria maior que 0,5g/24 h, presente em três amostras.
8. Distúrbio neurológico:
Convulsões e psicose.
9. Alterações hematológicas:
Anemia hemolítica.
10. Alterações imunológicas:
Presença de anticorpos contra DNA nativo, ou de anticorpos contra antígeno nuclear.
11. Fator anti-nuclear:
títulos anormais de anticorpo anti-nuclear, por imunofluorescência.
 Antes de iniciar o tratamento; o quadro clínico, exames laboratoriais e radiológicos devem ser minuciosamente avaliados devido à complexidade da doença o paciente deve receber cuidados individualizados, o comprometimento de muitos sistemas leva a uma maior gravidade da doença.
Tratamento 
 Um outro fator, muito importante no tratamento, é a mudança dos hábitos de vida, transmitir ao paciente otimismo e motivação para o tratamento, o repouso nos períodos de atividade sistêmica da doença, o uso de guarda-sol e protetor solar contra a luz solar e evitar o tabagismo, são orientações que fundamental relevância no tratamento da doença. Com os progressos no tratamento tem ocorrido redução das lesões e aumentando consideravelmente a sobrevida do paciente.
CONCLUSÃO
 O lúpus eritematoso é uma doença que, até o momento ,não apresenta cura, sabe-se que a maior prevalência da doença ocorre entre mulheres em idade reprodutiva
( de 15 a 45 anos ), no entanto, pode-se verificar que nenhuma faixa etária está isenta da doença. Devido a diversas manifestações clínicas, a realização do diagnóstico é mais complicada. É de fundamental importância que, durante o tratamento desta doença, o cuidador entenda, não somente a clinica, ou seja, os sintomas que a doença pode manifestar, mas sim entenda o doente em toda a sua complexidade. Podemos enfatizar que o conhecimento sobre a doença e sua evolução, e o apoio psicológico repercute no esforço terapêutico e, portanto, na evolução da doença.
Referências 
http://www.mundoeducacao.com/doencas/lupus.htm
www.lupus.org
www.passeidireto.com
www.tuasaude.com (foto da mão)
www.fisioweb.com.br
www.dermis.net 
O lúpus não é contagioso!

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