TICS- MALÁRIA RECORRENTE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA
 CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
BEATRIZ FERRAZ SIQUEIRA 
TICS- SEMANA 13
 MALÁRIA RECORRENTE
PORTO VELHO – RO
2022
BEATRIZ FERRAZ SIQUEIRA 
TICS- SEMANA 13
 MALÁRIA RECORRENTE
Trabalho apresentado ao módulo de Sistemas Orgânicos Integrados III, como parte do requisito para a obtenção parcial de nota.
 Orientador: Prof. Dr. Neiandro Galvão
 PORTO VELHO-RO
2022
Um paciente pode apresentar malária recorrente?
Quais são os motivos e os tipos?
Sim, é possível que o paciente possa apresentar uma malária recorrente. Essa manifestação acontece quando um paciente já manifestou a doença uma vez e após o tratamento ainda há um índice recidivante de parasitemia assexuada.
 As causas recidivas da malária são: falha no tratamento, resistência do parasita aos medicamentos, tratamento ineficaz, reativação dos hipnozoítos e exposição à nova infecção por um mosquito vetor. Além disso, é possível encontrar outras manifestações frequentes da malária como: recrudescência, reinfecção ou recaída.
 A recrudescência é qual a terapia não foi eficaz, dado que as formas sanguíneas do parasita não foram erradicadas totalmente, geralmente acontece quando o parasita tem alto nível de resistência antimicrobiana (relacionado ao P.falciparum) e ocorre com maior frequência por P.falciparum e P.vivax. 
A reinfecção, ocorre quando o paciente realizou o tratamento corretamente, mas ele é infectado novamente essa reinfecção pode ocorrer a qualquer momento após a eliminação da droga do organismo. 
E a recaída, ocorre quando as hemácias são reinfectadas pelos merozoítos que são decorrentes dos hipnozoítos adormecidos no fígado, sua principal causa é a falha no tratamento, elas podem surgir após 21 a 140 dias do tratamento com a cepa tropical. Baseado apenas em observações clinicas é muito difícil distinguir recrudescência de recaída e recaída de reinfecção. Em algumas situações, o discernimento pode ser feito pela identificação do genótipo idêntico do parasito da recaída com a infecção primária. Contudo, a genotipagem dos parasitos da infecção inicial e da recaída não tem sido eficiente para distinção entre recaída e reinfecção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SIMÕES, L. R. et al. Factors associated with recurrent Plasmodium vivax malaria in Porto Velho, Rondônia State, Brazil, 2009. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, n. 7, p. 1403–1417, jul. 2014.
‌GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 2012.
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