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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA BEATRIZ FERRAZ SIQUEIRA TICS- SEMANA 15 “MANCHAS DE PISCINA” PORTO VELHO – RO 2022 BEATRIZ FERRAZ SIQUEIRA TICS- SEMANA 15 “MANCHAS DE PISCINA” Trabalho apresentado ao módulo de Sistemas Orgânicos Integrados III, como parte do requisito para a obtenção parcial de nota. Orientador: Prof. Dr. Neiandro Galvão PORTO VELHO-RO 2022 Caso clínico: Criança de oito anos com manchas claras coalescentes (máculas descamativas coalescentes hipopigmentadas) na pele da região posterior do tronco. Ao se estirar a pele entre dois dedos, visualizava-se descamação (Sinal Zileri). Qual a principal hipótese diagnóstica? Trata-se de uma doença contagiosa? Como propor um tratamento? A pigmentação retorna de imediato? A principal hipótese diagnóstica é a variante hipopigmentada da pitiríase versicolor, causada pelo fungo “Malassezia”, leveduras que estão presentes nos folículos pilosos, mas não causam nenhum tipo de alteração, porem quando fatores que alteram a nossa microbiota normal da pele surgem, ele pode causar uma infecção benigna do estrato córneo. É uma infecção leve e não contagiosa, pois provém de um fungo na própria pele humana que é capaz de produzir uma infecção ao interferir na produção de partículas e produzir inibição da tirosinase, (enzimas que desempenham um papel fundamental na cor da pele) resultando no aparecimento de manchas hipopigmentadas na pele, causando danos aos melanossomos. O tratamento é realizado com drogas tópicas, tais como clotrimazol, miconazol, terbinafina, amorolfina, cetoconazol e semelhantes. Além disso, o medicamento na forma de xampu pode ser usado. Se a condição for sistêmica, medicamentos como doses semanais de fluconazol e itraconazol são recomendados. Se ocorrer prurido grave, corticosteroides orais podem ser necessários. A pele pode não retornar à sua pigmentação normal por vários meses após a infecção ter desaparecido. O tempo de recuperação depende de cada condição, mas geralmente varia entre 90 e 120 dias, pois é o tempo que leva para que a descoloração ocorra novamente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 8ª ed. Guanabara Koogan, 2010. GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 2012.
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